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ADSORÇÃO POR

TROCA IÔNICA
Matheus
Souza
Carla Lima
Gabriel
O que é Adsorção Este processo ocorre
por Troca Ionica? através de interações
eletrostáticas entre os
íons da solução e as
A adsorção por troca iônica é um cargas da superfície do
processo no qual os íons de uma material de adsorção.
solução são removidos e
substituídos por outros íons de
carga oposta presentes em uma
resina ou outro material poroso.
PRINCÍPIO DA
ADSORÇÃO
O princípio da adsorção é a
capacidade de um material de
superfície porosa atrair e reter
moléculas ou íons de uma
substância em sua superfície.

As forças atuantes podem ser atrações


dipolo-dipolo, atrações iônicas ou ligações
de hidrogênio, dependendo da natureza
química das moléculas ou íons que estão
sendo adsorvidos.

FATORES DE INFLUÊNCIA
Temperatura;
Pressão;
Ph;
Concentração da substância que está
sendo adsorvida
ETAPAS DA ADSORÇÃO
1. Transporte de massa: A substância a ser adsorvida é transportada
por difusão da solução para a superfície do material poroso.

2. Transferência de moléculas ou íons: A substância a ser adsorvida


entra em contato com a superfície do material poroso e as
moléculas ou íons são adsorvidos na superfície.

3. Adsorção: As moléculas ou íons adsorvidos interagem com o


material poroso por meio de forças intermoleculares, como a
atração dipolo-dipolo, atrações iônicas ou ligações de hidrogênio, e
são retidos na superfície.
4. Equilíbrio de adsorção: Quando a quantidade de substância
adsorvida atinge um estado de equilíbrio, a quantidade de
moléculas ou íons adsorvidos na superfície do material poroso
permanece constante.

5. Desorção: A substância adsorvida pode ser removida da


superfície do material poroso por meio de um processo
chamado desorção, que envolve a ruptura das interações
intermoleculares entre as moléculas ou íons adsorvidos e o
material poroso.
TROCA IÔNICA

Troca iônica é um processo


em que íons de uma
substância são substituídos
por íons de outra substância
com cargas semelhantes em
uma solução.
EQUILÍBRIO NA
TROCA IÔNICA
Em um processo de troca iônica, a resina de troca iônica tem grupos funcionais
que podem ser protonados ou desprotonados, dependendo do pH da solução.

exemplo, em um processo de remoção de cálcio da água dura, uma resina de


troca iônica contendo grupos ácidos sulfônicos pode adsorver íons de cálcio
(Ca2+) da água, enquanto libera íons hidrogênio (H+). A equação química para esta
reação é:

R-SO3 H + Ca 2 R-SO3Ca + 2H
Regeneração

Para regenerar a resina, uma solução de ácido clorídrico pode ser usada,
que protona a resina, liberando o cálcio adsorvido. A equação química
para esta reação é:

R-SO3Ca + 2H R-SO3 H + Ca

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APLICAÇÕES
TECNOLÓGICAS DA 3. Indústria farmacêutica: A troca
iônica é amplamente utilizada na
TROCA IÔNICA produção de medicamentos, tanto
1. Purificação de água: A troca iônica é para purificação de ingredientes
amplamente utilizada para remover ativos quanto para separação e
contaminantes da água, como íons purificação de diferentes
metálicos, sais, nitratos e outros componentes.
poluentes.
4. Indústria alimentícia: A troca iônica
2. Tratamento de efluentes: A troca é usada na produção de alimentos e
iônica pode ser utilizada para remover bebidas para remover íons
íons específicos de efluentes específicos, melhorar a qualidade e
industriais, reduzindo a carga prolongar a vida útil dos produtos.
poluente lançada no meio ambiente.
TIPOS DE TROCADORES

Existem basicamente dois tipos de trocadores de íons: os


trocadores de cátions e os trocadores de ânions. Os trocadores
de cátions removem cátions da solução, substituindo-os por
outros cátions, enquanto os trocadores de ânions removem
ânions da solução, substituindo-os por outros ânions.

Podem ser considerados de dois tipos: "forte" e '''fraco''


ZEOLITAS
As zeólitas são minerais
microporosos que
possuem uma estrutura
cristalina única, com
canais e cavidades
interconectados. Essas
propriedades tornam as
zeólitas excelentes
materiais de adsorção e
troca iônica
APLICAÇÃO DE
ZEOLITAS 3. Separação de isótopos: As zeólitas
1. Purificação de gases: As zeólitas podem ser utilizadas para separar
podem ser utilizadas para remover isótopos de elementos químicos, como
gases tóxicos ou indesejáveis, como urânio, tornando-se um material
dióxido de carbono, dióxido de enxofre importante para a produção de
e óxidos de nitrogênio, tornando-os combustível nuclear.
úteis para a purificação de gases de
4. Adsorção de odor: As zeólitas são
combustão.
capazes de adsorver moléculas
2. Catálise: As zeólitas são amplamente odoríferas, tornando-as úteis para a
utilizadas como catalisadores em produção de produtos com baixo odor,
processos químicos, como a produção como desodorantes e purificadores de
de gasolina e diesel, bem como na ar.
indústria petroquímica.
CARACTERISTICAS
Alta superfície específica
Alta capacidade de adsorção e
troca iônica
Estabilidade térmica e química
Seletividade para diferentes íons
ou moléculas
RESINAS MODERNAS

São um tipo de trocador de íons sintético


que possuem alta seletividade e
capacidade de troca iônica, além de
oferecerem diversas vantagens em
relação aos trocadores naturais, como as
zeólitas. As resinas modernas são
sintetizadas a partir de polímeros, como o
estireno-divinilbenzeno, e apresentam uma
estrutura porosa que permite a interação
seletiva com íons e moléculas específicos.
EXEMPOS
A cinética da troca iônica também
CINÉTICA DE pode ser influenciada pelo tipo de
resina utilizado. Por exemplo, as
TROCA IÔNICA resinas de zeólitas possuem

poros microporosos que limitam a
difusão dos íons, o que pode levar
A cinética da troca iônica envolve a velocidade
a uma cinética mais lenta.
com que os íons são trocados entre as resinas
e o meio.

A troca iônica pode ser descrita por uma


equação cinética, como a equação de pseudo-
primeira ordem, que descreve a velocidade de
reação de acordo com a concentração dos
íons no meio e na resina
PROCESSOS DE
CONTROLE
1 - A difusão em camada ocorre na 2 - A difusão intrapartícula ocorre
interface entre a solução e a resina, dentro da resina, onde a difusão dos
onde a difusão dos íons é limitada íons é limitada pela porosidade da
pela camada de difusão. Essa resina e pela interação entre os íons
camada é formada pelos íons que e a matriz da resina. Esse processo
estão em contato direto com a é mais lento do que a difusão em
resina e não foram trocados ainda, camada e pode limitar a eficiência
além dos íons em solução que estão da troca iônica em resinas com
se aproximando da resina. A poros pequenos.
espessura da camada de difusão
depende de vários fatores, como a
velocidade do fluxo da solução e a
geometria da resina
DIFUSÃO
O cálculo da difusão na troca iônica pode ser
realizado através da equação de difusão de Fick,
que descreve a taxa de difusão de um soluto em
um meio. Essa equação pode ser aplicada tanto
para a difusão em camada quanto para a difusão
intrapartícula.

Sendo D o coeficiente de difusão da espécie de


concentração c. No caso particular do calor, a lei
de Fick se conhece como lei de Fourier e se
escreve como

ISOTERMAS DE LANGMUIR E FREUNDLICH


As isotermas de Langmuir e Freundlich são modelos matemáticos utilizados para descrever a


adsorção em sistemas sólido-líquido. Esses modelos permitem estimar a quantidade de soluto
adsorvido pela resina em função da concentração do soluto na solução, fornecendo informações
importantes sobre o equilíbrio da troca iônica.

A isoterma de Langmuir

É baseada na hipótese de que a adsorção ocorre em uma superfície plana e homogênea, na qual
cada sítio de adsorção pode acomodar apenas uma molécula do soluto. A isoterma é expressa pela
equação:

q = (qmax * K * C) / (1 + K * C)

Onde q é a quantidade de soluto adsorvido pela resina, qmax é a capacidade máxima de adsorção da
resina, K é a constante de equilíbrio de Langmuir, que representa a afinidade entre o soluto e a resina,
e C é a concentração do soluto na solução.

ISOTERMAS DE LANGMUIR E FREUNDLICH


A isoterma de Freundlich

É uma equação empírica que descreve a adsorção em superfícies heterogêneas e não homogêneas.
A isoterma é expressa pela equação:

q = Kf * C^(1/n)

Onde q é a quantidade de soluto adsorvido pela resina, Kf é a constante de Freundlich, que


representa a capacidade de adsorção da resina, C é a concentração do soluto na solução e n é o
expoente de Freundlich, que representa a heterogeneidade da superfície de adsorção.

FIM

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