EQ-CONDCAES-I

HISTÓRIA DA CINOFILIA
 História da Cinofilia

• O emprego de cães em combate remonta a antiguidade, tendo sido utilizado por

egípcios, gregos, persas, eslavos, britânicos e romanos. Quando se tornou sistemática sua
criação, seu adestramento para executar tarefas especializadas passou a ser uma meta a
ser atingida. Assim, os cães recebiam treinamento para atuarem como escudeiros,
sentinelas, compondo patrulhas e como rastreadores, sendo sua utilização uma realidade
na vida militar moderna.
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• Nos séculos XVIII e XIX, os cães foram utilizados pela polícia americana para vigiar
detentos nos campos de trabalhos forçados e também para rastrear fugitivos. Durante a
Primeira Grande Guerra Mundial (1914-1918), os cães foram utilizados como sentinelas,
batedores, nas equipes de resgate, entregando mensagens aos escalões avançados, dando
alerta sobre ataques químicos, transportando pequenas quantidades de suprimentos por
meio do tracionamento de pequenas carroças, e diversas outras funções.
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• Na Segunda Guerra Mundial (1939-1944), a ex-União Soviética empregou cães, com

explosivos amarrados a seus corpos, para fazer face a investidas de blindados alemães.
• Durante a campanha do Pacífico, os Norte-Americanos empregaram, amplamente, cães
da raça Pinscher Doberman, tornando-se o cão de uso oficial dos seus Fuzileiros Navais
Americanos (United States Marine Corps).
• Na invasão da ilha da Sicília pela Sétima Divisão Aerotransportada do Exército Americano
(United States Army), foram utilizados cães nas ações para a conquista das ilhas defendidas
pelas Forças italianas. Diversos levantamentos históricos evidenciam que as tropas
italianas, ao se defrontarem com esses animais, especialmente com aqueles adestrados
para orientarem-se durante a noite, mesmo sob intensa neblina, eram acometidas de
intenso pavor e retiravam-se, abandonando suas posições de defesa, cuja conquista, sem o
emprego de cães, teria custado muitas vidas americanas.
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• Em outubro de 1943, os Comandos Ingleses realizaram diversas incursões noturnas contra as forças
alemãs estabelecidas na costa francesa do Canal da Mancha. O sucesso de tais incursões dependia do
fator surpresa, onde a eliminação rápida e silenciosa das sentinelas germânicas era fator decisivo para o
sucesso da operação, o que foi realizado com pleno êxito com o emprego de cães altamente adestrados,
resultando em elevado número de baixas de soldados alemães com ferimentos na garganta e braços,
provocados por animais de presa.
• Em março de 1945, o governo alemão realizou um derradeiro esforço no sentido de preencher os
grandes claros em seus efetivos mobilizando toda a população masculina entre quinze e sessenta e cinco
anos, enquanto lançava mão dos últimos vinte e cinco mil cães pastores alemães, com regular grau de
adestramento, para auxiliar no serviço de policiamento e guarda de fronteiras.
• Durante a Guerra do Vietnã (1966-1973) as tropas norte-americanas empregaram também, em larga
escala, aproximadamente cinco mil cães, nas mais diversas atividades, entre guarda de instalações,
busca de prisioneiros fugitivos, detecção de artefatos explosivos e policiamento ostensivo.
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• Recentemente, na Operação Neptune Spear (2011), foi empregado um Pastor Belga de

Mallinois na Equipe Tática de Operações Especiais do Navy SEALs responsável pela
eliminação de Osama Bin Laden.
• No Brasil, o emprego de cães em atividades policiais teve início no começo deste século.
O emprego sistematizado nas atividades militares só veio a acontecer na década de
cinquenta. Atualmente, devido aos eventos de grande importância e vulto internacional, as
Forças Armadas, Auxiliares e as Guardas Municipais estão sendo dotadas de canis, com
distintos plantéis de cães, com a finalidade de atender as especificidades destas
organizações no cumprimento de suas atribuições.
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DICK e SD-PM José Muniz Canil da Brigada Militar em registro de 1981

CÃES!