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Apostcursosind
Apostcursosind
CURSO DE
ESPECIALIZAÇÃO EM
ENGENHARIA DE
REFRIGERAÇÃO
Rio de Janeiro - RJ
Setembro-2001
Rua Campos Sales, 86 (Tijuca) – Rio de Janeiro- Brasil- CEP 20270- Tel.:
2204-0098
FAX: (021) 2204-0098
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE REFRIGERAÇÃO
ÍNDICE GERAL
PARTE
IV - CARGA TÉRMICA
VI - MANUTENÇÃO
(PARTE I)
ÍNDICE:
1.0 - HISTÓRIA E OBJETIVO DA INDÚSTRIA
2.0 - CLASSIFICAÇÃO DE APLICAÇÕES
3.0 - REFRIGERAÇÃO DOMÉSTICA
4.0 - REFRIGERAÇÃO COMERCIAL
5.0 -REFRIGERAÇÃO INDUSTRIAL
6.0 - REFRIGERAÇÃO MARÍTIMA E DE TRANSPORTE
7.0 - CONDICIONAMENTO DE AR
8.0 - CONSERVAÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS
9.0 - DETERIORAÇÃO E APODRECIMENTO
10.0 -ENZIMAS
11.0 - MICROORGANISMOS
12.0 - BACTÉRIAS
13.0 –FERMENTOS
14.0 –FUNGOS
15.0 -CONTROLE DE AGENTES DE PUTREFAÇÃO
16.0 -CONSERVAÇÃO POR REFRIGERAÇÃO
17.0 - ARMAZENAGEM REFRIGERADA
18.0 -AS CONDIÇÕES DE ARMAZENAGEM
19.0 -TEMPERATURA DE ARMAZENAGEM
20.0 - UMIDADE E MOVIMENTO DO AR
21.0 -ARMAZENAGENS MISTAS
22.0 -CONDIÇÕES DO PRODUTO QUANDO DA ARMAZENAGEM
23.0 -RESFRIAMENTO OU PRÉ-RESFRIAMENTO DO PRODUTO
24.0 -UMIDADE RELATIVA E VELOCIDADE DO AR NAS CÂMARAS DE
RESFRIAMENTO
25.0 - CÂMARAS FRIGORÍFICAS
1. 0 - HISTÓRIA E OBJETIVO DA INDÚSTRIA
Nos primórdios da refrigeração mecânica, o equipamento utilizado era
volumoso, dispendioso e não muito eficiente. Este equipamento era também de
uma natureza tal, que requeria que um mecânico ou um engenheiro de
operação estivesse a postos durante todo o tempo. Isto limitava o uso da
refrigeração mecânica a pequenas aplicações, tais como fábricas de gelo,
fábricas de empacotamento de carne, e grandes depósitos de armazenamento.
No espaço de apenas algumas décadas, a refrigeração tornou-se a
indústria gigantesca e de rápida expansão que é atualmente. Este progresso
explosivo aconteceu como resultado de diversos fatores. Primeiro, com o
desenvolvimento de métodos de fabricação de precisão, tornou-se possível
produzir a curto prazo, equipamento mais eficiente. Isto, junto com o
desenvolvimento de refrigerantes "seguros" e a invenção do motor elétrico de
cavalos-força fracionário, tornou possível a pequena unidade de refrigeração
que é tão usada atualmente em aplicações, tais como refrigeradores e
congeladores domésticos, pequenos aparelhos de ar condicionado e
instalações comerciais. Atualmente, há poucas casas ou estabelecimentos
comerciais que não possuam um ou mais conjuntos de refrigeração mecânica
de qualquer gênero.
Poucas pessoas, excluindo as diretamente ligadas com a indústria,
conhecem a parte importante que a refrigeração representou no
desenvolvimento da sociedade altamente técnica nem fazem uma idéia de até
que ponto a sociedade depende da refrigeração mecânica para sua perfeita
existência. Não seria possível, por exemplo, preservar gêneros alimentícios em
quantidades suficientes para sustentar a população urbana crescente, sem a
refrigeração mecânica. Do mesmo modo, muitas das grandes construções nas
quais estão instaladas na maioria a indústria e o comércio da nação, poderiam
tornar-se insustentáveis nos meses de Verão, por causa do calor, se não
tivessem condicionamento de ar com equipamento de refrigeração mecânica.
Em adição, as aplicações de refrigeração mais conhecidas tais como o
condicionamento de ar de conforto e o beneficiamento, congelamento,
armazenamento, transporte e exposição de alimentos perecíveis, a refrigeração
mecânica é usada na fabricação da maioria dos artigos ou objetos de utilidade
do mercado atual. A lista de processos ou produtos que se tornaram possíveis
ou aperfeiçoados através do uso da refrigeração mecânica é interminável. Por
exemplo, a refrigeração possibilitou a construção de enormes barragens que
são vitais para saneamentos em grande escala e para projetos hidroelétricos.
Possibilitou a construção de estradas e túneis e o estaqueamento de alicerces
e poços de mineração através e sobre terrenos de solo instável. Possibilitou a
produção de plásticos, borracha sintética e muitos outros materiais e produtos
úteis e novos. Por causa da refrigeração mecânica, os padeiros podem obter
mais pão de um barril de farinha, os fabricantes têxteis e de papel podem
acelerar suas máquinas e obter produção maior, e são possíveis melhores
métodos de têmpera de aços para máquinas-ferramenta. Isto representa
somente um pouco das centenas de maneiras nas quais a refrigeração
mecânica está sendo usada agora e muitas utilidades novas estão sendo
descobertas todos os anos. De fato, a única coisa que atrasa o crescimento da
indústria de refrigeração atualmente, é a falta de um fornecimento adequado de
mão-de-obra especializada.
Em resumo:
A refrigeração é a ciência de produzir e manter temperaturas abaixo da
atmosfera circundante, é processo de remoção de calor.
Encontramos refrigeração Doméstica (congeladores e refrigeradores
domésticos), Comercial (câmaras, balcões, mostruários...), Industrial (fábrica
de gelo, cervejarias, empacotamento de alimentos...), de Transporte (vagão
de transporte, carrocerias...) e Marítima (embarcações de pesca, de
transporte, plataformas...).
A Refrigeração Comercial é um dos campos mais amplos da
refrigeração, aplicada em mercadorias, açougues, padarias, restaurantes,
hotéis, supermercados, sorveterias, frigoríficos..., processamento, exibições e
expedições de produtos perecíveis.
2. Classificação de Aplicações
Para conveniênc-ia de estudos, as aplicações de refrigeração podem ser
reunidas dentro de seis categorias gerais: (1) refrigeração doméstica, (2)
refrigeração comercial, (3) refrigeração industrial, (4) refrigeração marítima e de
transporte, (5) condicionamento de ar de conforto, e (6) condicionamento de ar
industrial. Será evidente na discussão seguinte, que os limites exatos destas
áreas não são definidos precisamente e que há uma interligação considerável
entre as diversas áreas.
3. Refrigeração Doméstica
A refrigeração doméstica é de uma extensão um tanto limitada,
abrangendo principalmente a fabricação de refrigeradores de uso doméstico e
congeladores caseiros. Contudo, como o número de unidades em serviço é
muito grande, a refrigeração doméstica representa uma parte importante da
indústria de refrigeração.
As unidades domésticas são geralmente pequenas em tamanho, tendo
potências nominais entre 1/20 e 1/2 CV, e são do tipo fechado hermeticamente.
Uma vez que estas aplicações são conhecidas de todos, não serão explicadas
aqui. Porém, os problemas encontrados no projeto e manutenção destas
unidades são expostos em textos apropriados nos capítulos que seguem.
4. Refrigeração Comercial
A refrigeração comercial abrange projeto, instalação e manutenção de
instalações refrigeradas do tipo usado pelas lojas de varejo, restaurantes,
hotéis e locais de armazenamento, exposição, beneficiamento e distribuição de
mercadorias perecíveis de todos os tipos. As instalações de refrigeração
comercial são explicadas com maiores detalhes, mais adiante, neste capítulo.
5. Refrigeração Industrial
A refrigeração industrial é muitas vezes confundida com a refrigeração
comercial, porque a divisão entre estas duas áreas não é definida claramente.
Como uma regra geral, as aplicações industriais são maiores que as
comerciais em tamanho e têm a característica marcante que requererem um
operador de serviço, geralmente um engenheiro de operação diplomado. As
aplicações típicas industriais são fábricas de gelo, grandes instalações de
empacotamento de gêneros alimentícios (carne, peixe, aves, alimentos
congelados, etc.), cervejarias, fábricas de laticínios e instalações industriais,
como refinarias de óleos, fábricas de produtos químicos, fábricas de borrachas,
etc. A refrigeração industrial inclui também aquelas aplicações concernentes
com a indústria de construção descritas na Secçâo 1.
6. Refrigeração Marítima e de Transporte
As aplicações que fazem parte desta categoria podem ser enumeradas
em parte sob refrigeração comercial e em parte sob refrigeração industrial.
Porém, ambas estas áreas de especialização se desenvolveram o suficiente
para justificar uma menção especial.
A refrigeração marítima, naturalmente, refere-se à refrigeração a bordo
de embarcações marítimas e inclui, por exemplo, refrigeração para barcos de
pesca e para embarcações de transporte de carga perecível, assim como para
os navios de armazenamento ou embarcações de todos os tipos.
A refrigeração de transporte relaciona-se com equipamentos de
refrigeração quando é aplicada a caminhões, tanto para transportes a longa
distância como para entregas locais, e a vagões ferroviários refrigerados.
7. Condicionamento de Ar
Como o nome indica, o condicionamento de ar diz respeito à condição
do ar em algum espaço ou área designada. Isto geralmente envolve controle
não somente da temperatura do espaço, mas também da umidade do espaço e
do movimento do ar ao longo de sua filtragem e purificação.
As aplicações de condicionamento de ar são de dois tipos, tanto para o
conforto como industrial, de acordo com seu objetivo. Qualquer
condicionamento de ar que tenha como sua principal função o condicionamento
de ar para o conforto humano, é chamado condicionamento de ar de conforto.
As instalações típicas de condicionamento de ar de conforto encontram-
se em casas, escolas, escritórios, igrejas, hotéis, lojas de varejo, edifícios
públicos, fábricas, automóveis, ônibus, trens, aviões, navios, etc.
Por outro lado, qualquer condicionamento de ar que não tenha como seu
objetivo principal o condicionamento de ar para o conforto humano, é chamado
condicionamento de ar industrial. Isto não quer dizer, necessariamente, que o
sistema de condicionamento de ar industrial não sirva também para o conforto,
coincidentemente com sua primeira função. Muitas vezes isto acontece, porém,
nem sempre.
As aplicações de condicionamento de ar industrial quase não têm limite
tanto em número como em variedade. Falando de um modo geral, as funções
do sistema de condicionamento de ar industrial são (1) controlar o teor de
umidade de materiais higroscópios; (2) controlar a taxa de reações químicas e
bioquímicas; (3) limitar as variações de tamanho dos artigos de precisão
manufaturados, por causa da contração e expansão térmicas; e (4) garantir
pureza, ar filtrado que muitas vezes é essencial para um funcionamento sem
enguiços e para a produção de produtos de qualidade.
9. Deterioração e Apodrecimento
Dado que a conservação do alimento é simplesmente uma questão de
parar ou retardar a deterioração e apodrecimento, independentemente do
método usado, um pré-requisito para o estudo dos métodos de conservação é
um bom conhecimento das causas de deterioração e putrefação.
Deve ser reconhecido em princípio, que há graus de qualidade e que
todos os alimentos perecíveis passam por vários estágios de deterioração
antes de se tornarem impróprios para o consumo. Na maior parte dos casos, o
objetivo da conservação dos alimentos não é somente conservar os gêneros de
primeira necessidade numa condição comestível, mas também conservá-los o
mais possível no ponto exato de suas qualidades com respeito à aparência,
odor, sabor e teor vitamínico. Exceto para alguns alimentos em conserva, isto
geralmente significa manter os gêneros de primeira necessidade o mais
semelhantes possível de seu estado fresco original.
Qualquer deterioração suficiente para causar uma mudança determinada
na aparência, odor ou sabor de alimentos frescos diminui imediatamente o
valor comercial do produto e, deste modo, representa uma perda econômica.
Consideremos por exemplo, vegetais murchos e frutas muito maduras. Embora
sua comestibilidade seja pouco prejudicada, acontece uma mudança
indesejável em sua aparência, que geralmente requer que eles sejam vendidos
a um preço reduzido. Também, uma vez que estão no caminho para o
apodrecimento eventual, suas qualidades de conservação são muito reduzidas
e eles devem ser consumidos ou conservados imediatamente ou tornar-se-ão
uma perda total.
Por razões óbvias, a manutenção do teor em vitaminas ao nível mais
elevado possível é sempre um fator importante na produção e/ou conservação
de todos os produtos alimentícios. De fato, muitas fábricas de alimentos tais
como panificadoras e laticínios, estão agora adicionando vitaminas aos seus
produtos, para repor o que foi perdido durante o processamento. Vegetais
frescos, frutas e sucos de frutas são alguns dos produtos alimentícios que
sofrem perdas consideráveis no teor vitamínico se não forem manejados e
protegidos apropriadamente. Embora a perda no teor vitamínico não seja
aparente por si mesma, em muitos alimentos frescos, é geralmente
acompanhada por mudanças reconhecíveis na aparência, odor ou gosto, assim
como, por exemplo, vegetais verdes com folhas murchas.
Na maior parte das vezes, a deterioração e eventual apodrecimento de
alimentos perecíveis, são provocados por uma série de mudanças químicas
complexas que acontecem nos gêneros de primeira necessidade depois da
colheita ou matança. Estas mudanças químicas são efetuadas tanto por
agentes internos como externos. Os primeiros são as enzimas naturais que são
inerentes a todas as matérias orgânicas, enquanto que os últimos são
microorganismos que se desenvolvem dentro e sobre a superfície dos gêneros
de primeira necessidade. Embora qualquer dos agentes sozinho seja capaz de
executar a destruição total de um produto alimentício, ambos os agentes estão
envolvidos na maioria dos casos de apodrecimento de alimentos. Em qualquer
circunstância, a atividade destes dois agentes de putrefação deve ser elimi-
nada ou controlada efetivamente se quiser conservar adequadamente os
gêneros de primeira necessidade.
10. Enzimas
Enzimas são substâncias químicas complexas, semelhantes as
proteínas. Não conhecidas inteiramente, elas são provavelmente melhor
explicadas como agentes químicos catalíticos, capazes de efetuar mudanças
químicas em substâncias orgânicas. Há diferentes qualidades de enzimas e
cada uma é especializada porque produz somente uma reação química
diferente específica. Em geral, as enzimas são identificadas ou pela substância
sobre a qual elas agem, ou pelo resultado de sua ação. Por exemplo, a enzima
lactase é conhecida por esse nome porque ela transforma a lactose (açúcar de
leite) em ácido láctico. Este processo singular é chamado fermentação do ácido
láctico e é o principal responsável por "azedar" o leite. As enzimas associadas
aos vários tipos de fermentação, são algumas vezes chamadas fermentos.
Essenciais na química de todos os processos vivos, normalmente as
enzimas estão presentes em todas as substâncias orgânicas (o tecido celular
de todas as plantas e animais, tanto vivos como mortos). Elas são fabricadas
por todas as células vivas para ajudar a sustentar as várias atividades vivas da
célula, tais como respiração, digestão, crescimento e reprodução, e elas
desempenham um papel importante em coisas como a germinação das
sementes, o crescimento das plantas e animais, a maturação da fruta, e os
processos digestivos dos animais, incluindo o homem. Contudo, as enzimas
são tanto catabólicas como anabógicas. Isto é, elas agem tanto para destruir o
tecido morto da célula como para manter o tecido vivo da célula. De fato, as
enzimas são os principais agentes responsáveis pela desintegração e
decomposição das substâncias orgânicas, como, por exemplo, a putrefação de
carne e peixes e o apodrecimento de frutas e vegetais.
Mesmo que sua ação seja catabólica ou anabólica, as enzimas são
quase destrutivas para alimentos perecíveis. Portanto, exceto em alguns casos
especiais onde a fermentação e a putrefação são uma parte do processo, a
ação enzimática deve ser ou eliminada inteiramente ou severamente
impossibilitada se o produto precisa ser conservado em boa condição.
Felizmente, as enzimas são sensíveis às condições do meio ambiente,
principalmente com relação à temperatura e ao grau de acidez e alcalinidade, o
que constitui um meio prático de controle da atividade enzimática.
As enzimas são completamente destruídas por temperaturas elevadas
que alteram a composição da substância orgânica na qual elas existem. Dado
que a maior parte das enzimas é eliminada a temperaturas acima de 160 °F,
cozinhar uma substância alimentar destrói as enzimas nela contidas. Por outro
lado, as enzimas são muito resistentes a temperaturas baixas e sua atividade
pode continuar em uma taxa lenta mesmo a temperaturas abaixo de 0 °F.
Contudo, é um fato bem conhecido que a taxa de reação química diminui
quando a temperatura diminui. Por isso, mesmo que não sejam destruídas, sua
atividade é muito reduzida a temperaturas baixas, principalmente temperaturas
abaixo do ponto de congelamento da água.
A ação enzimática é maior na presença de oxigênio livre (como no ar) e
é reduzida quando o abastecimento de oxigênio diminui.
Com referência ao grau de acidez e alcalinidade, algumas enzimas
requerem ambientes ácidos, enquanto que outras preferem ambientes neutros
ou alcalinos. Aquelas que requerem acidez são destruídas pela alcalinidade e
as que requerem alcalinidade são igualmente destruídas pela acidez.
Embora uma substância orgânica possa ser completamente destruída e
decomposta unicamente pela ação de suas próprias enzimas naturais, um
processo conhecido como autolisis (destruição própria), isto raramente ocorre.
Muito freqüentemente, as enzimas naturais são auxiliadas em sua ação
destrutivas por enzimas segregadas por microorganismos.
11. Microorganismos
0 termo "microorganismo" é usado para abranger um grupo de plantas e
animais minúsculos de um tamanho microscópico e submicroscópico, dos
quais somente os três seguintes são de particular interesse no estudo da
conservação de alimentos: (1) bactérias, (2) fermento, e (3) fungos. Estes
pequenos organismos são encontrados em grande número por toda a parte -
no ar, na terra, na água, dentro e sobre os corpos de plantas e animais, e em
qualquer outro lugar onde as condições sejam tais que os organismos vivos
possam sobreviver.
Por causa das enzimas segregadas que atacam as substancias orgânicas
em que se desenvolvem, os microorganismos são agentes de fermentação,
putrefação e degeneração. Deste modo, eles são tanto benéficos como
prejudiciais para os seres humanos. Seu crescimento dentro e sobre a
superfície de alimentos perecíveis causa uma mudança química complexa na
substância alimentar o que geralmente resulta em alterações indesejáveis no
sabor, odor e aparência do alimento e que, se continuar por um espaço de
tempo, tornará este impróprio para o consumo. Alguns microorganismos
segregam também, as substâncias venenosas (toxinas) que são extremamente
perigosas à saúde, causando envenenamento, doenças, e muitas vezes a
morte.
Por outro lado, os microorganismos têm muitas funções úteis e necessárias.
De fato, se não fosse pela ação dos microorganismos, não seria possível
qualquer tipo de vida. Dado que a degeneração e decomposição de todo tecido
animal morto é essencial para produzir espaço aproveitável para nova vida e
crescimento, a ação degenerante dos microorganismos é indispensável para o
ciclo de vida.
De todos os seres vivos, somente as plantas verdes (as que contém
clorofila)podem usar substâncias orgânicas como alimento para fabricar seu
tecido celular. Através de um processo chamado fotossíntese, as plantas
verdes são capazes de utilizar a energia irradiante do Sol para combinar
dióxido de carbono do ar com água e sais minerais do solo e, deste modo,
fabricar de substâncias inorgânicas, as composições orgânicas que compõem
seu tecido celular.
Contrariamente, todos os animais e plantas sem clorofila (fungos), requerem
substâncias orgânicas (aquelas que contêm carbono) como alimento para
continuarem suas atividades vivas. Em conseqüência, eles têm necessidade de
se alimentar com o tecido celular de outras plantas e animais (tanto vivas como
mortas) e dependem, portanto, tanto direta como indiretamente, de plantas
verdes como uma fonte das substâncias orgânicas que eles necessitam para a
vida e crescimento. É evidente então, que se o suprimento de substâncias
inorgânicas do solo, que servem como alimento para as plantas verdes alguma
vez se esgotasse, toda a vida logo desapareceria da terra. Não é provável que
isto aconteça, contudo, uma vez que os microorganismos, como uma parte de
seu processo de vida própria, estão continuamente provendo o abastecimento
de substâncias inorgânicas ao solo.
Com a exceção de poucos tipos de bactérias que se desenvolvem no solo,
todos os microorganismos precisam substâncias orgânicas como alimento para
sustentar os processos vivos. Na maioria dos casos, eles obtêm este materiais
pela decomposição de restos animais e do tecido de animais e plantas mortas.
No processo de decomposição, os componentes orgânicos complexos que
formam o tecido de animais e plantas são utilizados passo a passo e
eventualmente são reduzidos a simples substâncias inorgânicas que
retornaram para o solo para serem usados como alimento pelas plantas
verdes.
Em adição ao importante papel que eles representam na "cadeia de
alimentos" ajudando a manter as substâncias essenciais em circulação, os
microorganismos são necessários na fabricação de certos alimentos
fermentados e outros gêneros de primeira necessidade. Por exemplo, as
bactérias são responsáveis pela fermentação do ácido láctico requerido na
fabricação de picles, azeitonas, cacau, café, chucrute, ensilagem e certa classe
de produtos de leite, tais como, manteiga, queijo, manteiga de leite e iogurte, e
para a fermentação do ácido acético necessário na produção de vinagre de
álcoois variados. A ação bacteriana é útil também na fabricação de outros
gêneros de primeira necessidade como couro, linho, cânhamo e tabaco, e no
tratamento de resíduos industriais de composição orgânica.
O fermento, devido à sua capacidade em produzir fermentação alcoólica
é de grande valor para as indústrias de cerveja e de vinho e para a produção
de todo o tipo de álcoois. Todos sabem também, da importância do fermento
na indústria panificadora.
O principal uso comercial de fungos é na fabricação de certos tipos de
queijo e, mais importante, na produção de antibióticos tais como penicilina e
aureomicina.
Apesar de suas variadas funções úteis e necessárias, o fato é que os
microorganismos são destrutivos para os alimentos perecíveis. Por isso, sua
atividade, como a das enzimas naturais, deve ser bem controlada se se
pretender evitar a deterioração e putrefação das substâncias alimentares.
Dado que cada tipo de microorganismo difere um pouco tanto em
natureza como em comportamento, é necessário examinar cada tipo
separadamente.
12. Bactérias
As bactérias são uma forma muito simples de cultura, sendo formadas
de uma célula viva simples. A reprodução é efetuada por divisão celular.
Quando atingem a maturidade, as bactérias se dividem em duas células
separadas e iguais, cada uma das quais por sua vez se desenvolve até atingir
a maturidade e se divide em duas células. As bactérias crescem e se
reproduzem numa proporção muito grande. Sob condições ideais, uma bactéria
pode se desenvolver até atingir a maturidade e reproduzirse num espaço de
tempo de 20 a 30 min. Nesta proporção, uma bactéria simples é capaz de
produzir um tanto de 34 trilhões de descendentes num período de 24 horas.
Felizmente, contudo, o ciclo de vida das bactérias é relativamente curto, sendo
uma questão de minutos ou horas, por isso, mesmo sob condições ideais, elas
não podem se multiplicar nesta proporção.
A proporção à qual as bactérias e outros microorganismos crescem e se
reproduzem, depende de certas condições que os cercam, tais como
temperatura, luz e o grau de acidez e alcalinidade, da existência ou não de
oxigênio, umidade, e de um suprimento adequado de alimento solúvel.
Contudo, há muitas espécies de bactérias e elas diferem grandemente tanto
em sua escolha de ambiente, quanto no efeito que elas têm sobre seu
ambiente. Como as formas mais elevadas de cultura, todas as espécies de
bactérias não são igualmente fortes para sobreviver em condições de ambiente
adversas, nem se comportam igualmente sob as mesmas condições de
ambiente. Algumas espécies preferem condições que são totalmente fatais
para as outras. Igualmente, há algumas bactérias que formam germes. O
germe é formado dentro de suas células e protegido por uma forte cobertura ou
parede. Na fase de germe que é realmente uma fase de repouso ou inércia do
organismo, as bactérias são extremamente resistentes às condições
desfavoráveis do ambiente e podem sobreviver neste estado quase que
indefinidamente. 0 germe geralmente germinará todas as vezes que as
condições se tornarem favoráveis para que o organismo sustente sua
atividades de vida.
As bactérias, na maioria, são Saprófitas- Isto é, elas têm "vida livre" e se
alimentam somente de estrume e de tecidos mortos de animais e plantas.
Algumas, contudo, são parasitas e necessitam uma "vida de hóspede". A
maioria das bactérias patogênicas (aquelas que causam infecção e doença)
são do tipo parasítico. Na ausência de um hospedeiro ativo, algumas bactérias
parasíticas podem viver como Saprófitas. Do mesmo modo, algumas Saprófitas
podem viver como parasitas quando há necessidade.
Dado que as bactérias não podem digerir substâncias alimentares
insolúveis, elas necessitam alimentos em forma solúvel. Por esta razão, a
maioria das bactérias segrega enzimas capazes de transformar compostos
insolúveis ao estado solúvel, e deste modo tornando estes materiais
aproveitáveis como alimento para as mesmas. A deterioração dos alimentos
perecíveis pelo desenvolvimento de bactérias é um resultado direto da ação
destas enzimas bacterianas.
As bactérias, como todas as outras substâncias vivas, necessitam
umidade, assim como alimento para sustentar suas atividades vivas. Como as
outras substâncias vivas, as bactérias variam consideravelmente em sua
capacidade de resistência à sede. Embora muitas espécies sejam prontamente
destruídas pela secura e sucumbam em poucas horas, as espécies mais fortes
têm capacidade para resistir à sede por diversos dias. Os germes das bactérias
podem resistir à sede quase indefinidamente, mas permanecerão inertes na
ausência de umidade.
Na sua necessidade de oxigênio, as bactérias dividem-se em dois
grupos: (1) aquelas que tem necessidade de oxigênio livre (ar) e (2) aquelas
que podem existir sem oxigênio livre. Algumas espécies, embora tendo uma
preferência por uma condição ou outra, podem viver tanto com oxigênio livre
como sem ele. Este tipo de bactérias obtém o oxigênio necessário através de
reações químicas que reduzem um componente enquanto oxidam outro. A
decomposição que ocorre na presença do oxigênio livre é conhecida como
decadência, enquanto que a decomposição que acontece na ausência de
oxigênio livre é chamada putrefação. Um dos produtos de putrefação é o ácido
sulfídrico, um gás de cheiro repugnante que se sente freqüentemente
emanando das carcaças de animais em decomposição.
As bactérias são muito sensíveis à acidez e alcalinidade e não podem
sobrevivem nem em ambientes muito ácidos nem muito alcalinos. A maioria
das bactérias necessita ambientes tanto neutros como ligeiramente alcalinos,
ainda que algumas espécies prefiram condições ligeiramente ácidas. Como as
bactérias preferem ambiente neutros ou ligeiramente alcalinos, os vegetais não
ácidos são especialmente sujeitos ao seu ataque.
A luz, principalmente a luz direta do sol, é prejudicial para todas as
bactérias Enquanto que a luz visível somente dificulta seu desenvolvimento, a
luz ultravioleta é realmente fatal para as bactérias. Dado que os raios de luz,
ultravioleta ou qualquer outro, não têm poder de penetração, eles são eficazes
somente no controle das bactérias superficiais. Contudo, a irradiação
ultravioleta (usualmente da luz direta do sol), quando combinada com a
secagem, é um meio excelente de controle do desenvolvimento das bactérias.
Para cada tipo de bactérias há uma temperatura ótima, na qual elas se
desenvolverão numa taxa mais elevada. Também, para cada tipo, há uma
temperatura máxima e mínima que permite o desenvolvimento. A temperaturas
acima da máxima, as bactérias são destruídas. A temperaturas abaixo da
mínima, as bactérias mostram-se inativas ou inertes. A melhor temperatura
para a maioria das Saprófitas geralmente é 75 °F e 85 °F, enquanto que para
as parasitas a melhor temperatura é cerca de 99 °F ou 100 °F. Algumas
espécies desenvolvem-se melhor a temperaturas próximas do ponto de
ebulição da água, enquanto que uns outros poucos tipos se desenvolvem
melhor a temperaturas próximas ao ponto de congelamento. Contudo, a maio-
ria das espécies morre ou não consegue suportar estas temperaturas. O efeito
da temperatura na taxa de desenvolvimento das bactérias é ilustrado pela
tabela na fig. abaixo, que mostra a taxa de desenvolvimento das bactérias no
leite a temperaturas variadas. Geralmente, a taxa de desenvolvimento das
bactérias é reduzida consideravelmente com a diminuição da temperatura.
13. Fermentos
Os fermentos são simples plantas monocelulares, da família dos
cogumelos. De tamanho microscópico, as células dos fermentos são um tanto
maiores e mais complexas que as células das bactérias. Embora alguns dos
fermentos se reproduzam por fissão ou por processo sexual, a reprodução é
usualmente por germinação. Começando como uma pequena protrusão na
célula madura, o germe aumenta e finalmente separa-se da célula-mãe. Sob
condições ideais, a germinação é freqüentemente tão rápida que são formados
novos brotos antes que ocorra a separação, de modo que são formados
cachos de fermento.
Como as bactérias, os fermentos são agentes de fermentação e
decomposição. Eles segregam enzimas que provocam mudanças químicas nos
alimentos, sobre os quais se desenvolvem. Os fermentos são conhecidos por
sua capacidade em transformar açúcar em álcool e dióxido de carbono.
Embora sendo destrutivos para alimentos frescos, principalmente frutas e
bagos e seus sucos, a fermentação alcoólica produzida pelos fermentos é
essencial para as indústrias panificadoras, cervejeiras e de fabricação de
vinhos.
Os fermentos são formadores de germes, com oito germes sendo
formados dentro de uma única célula de fermento. Os fermentos estão
largamente espalhados na natureza e os germes de fermento são encontrados
invariavelmente no ar e na polpa de frutas e bagos, com os quais eles tem uma
afinidade particular. Usualmente, eles passam o inverno no solo e são
carregados para as frutas novas, na primavera, por insetos ou pelo vento.
Como as bactérias, os fermentos necessitam de ar, alimento e umidade
para se desenvolverem, e são sensíveis à temperatura e ao grau de acidez e
alcalinidade do ambiente. Os fermentos, na sua maioria, preferem
temperaturas moderadas, e ligeira acidez. Em geral, os fermentos não são tão
resistentes a condições desfavoráveis como as bactérias, embora possam se
desenvolver em ambientes ácidos que matam a maior parte das bactérias. Os
germes de fermento, do mesmo modo que os das bactérias, são muito
resistentes e podem sobreviver por longos períodos sob condições adversas.
14. Fungos
Os fungos, como os fermentos, são plantas simples da família dos
cogumelos. Contudo, estruturalmente, são muito mais complexos que as
bactérias e os fermentos. Enquanto que as bactérias individuais ou as plantas
de fermento são compostas por uma célula simples, uma planta individual de
fungo é formada de um número de células que estão dispostas extremidade
com extremidade para formar fibras longas ramificadas e em forma enroscada,
chamadas hifa. A rede que é formada por uma massa destas fibras enroscadas
é chamada micélio e é facilmente visível a olho nu. As hifas da planta fungo
são de dois tipos gerais. Algumas são fibras vegetais que crescem sob a
superfície e atuam como raízes para recolher alimento para a planta, enquanto
que outras, chamadas hifas aéreas, crescem sobre a superfície e produzem as
substâncias frutíferas.
Os fungos reproduzem-se por formação de germe. Os germes
desenvolvem-se de três modos diferentes, dependendo do tipo do fungo: (1)
como cachos arredondados dentro da rede fibrosa das hifas, (2) como uma
massa fechada num saco e presa à extremidade das hifas aéreas, e (3) como
uma penca de cachos na extremidade das hifas aéreas. Em qualquer caso,
uma única planta de fungo pode produzir milhares de germes que partem livres
da planta-mãe e se movem com os mais leves movimentos do ar.
Os germes de fungo são na realidade sementes, e sob condições
apropriadas, irão germinar e provocar o desenvolvimento de fungos sobre
qualquer substância alimentar com a qual tenham contato. Dado que são
transportados ao redor por correntes de ar, os germes de fungo são
encontrados quase que em toda a parte e são particularmente abundantes no
ar.
Embora os fungos sejam menos resistentes a temperaturas elevadas, do
que as bactérias, eles são mais tolerantes a baixas temperaturas,
desenvolvendo-se livremente a temperaturas próximas ao ponto de
congelamento da água. O desenvolvimento dos fungos é impossibilitado a
temperaturas abaixo de 32 °F, mais pela falta de umidade livre do que pelo
efeito da temperatura baixa. Todo o desenvolvimento dos fungos cessa a
temperaturas de 10 °F e inferiores.
Os fungos crescem no escuro, em ambientes úmidos, particularmente no
ar parado. Para o desenvolvimento dos fungos, é essencial um grande
suprimento de oxigênio, embora algumas espécies possam crescer com a
ausência deste. As condições interiores de câmaras de depósito frias são
muitas vezes ideais para o desenvolvimento dos fungos, especialmente no
inverno. Este problema pode ser um pouco superado mantendo-se boa
circulação de ar na câmara de depósito, pelo uso de pinturas germicidas e
irradiação ultravioleta, e por purificação freqüente.
De modo diferente das bactérias, os fungos podem se alimentar de
substância que contenham quantidades relativamente grandes de açúcar e
ácidos. Muitas vezes se desenvolvem em frutas ácidas e na superfície de
vasilhas de picles, e são a causa mais comum da deterioração de maçãs e
frutas cítricas.
(PARTE II)
REVISÃO DA TERMODINÂMICA
REVISÃO DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR
REVISÃO DE PSICROMETRIA
2.0 REVISÃO DA TERMODINÂMICA,TRANSFERÊNCIA DE
CALOR E PSICRTOMETRIA
2.1- INTRODUÇÃO
Abordagem Estatística
Abordagem de Contínuo
PV nRT
n N/A A 6,02 10 26 moléculas/kgmol (númerode Avogadro)
PV 1,033 10 4 10 6
n n 4,09 10 -8 moléculas
RT 847,7 298
N nA 2,46 1019 moléculas
Para determinar :
x x1 , x 2 , x 3
v v1 , v 2 , v 3
Cerca de 10 20 variáveis
Macroscópico Microscópico
nenhuma suposição; suposição sobre a
poucas quantidades a estrutura da matéria;
especificar e quantidades muitas quantidades a
mensuráveis sugeridas especificar e quantidades
pelos sentidos; não mensuráveis não
requer base experimental. sugeridas pelos sentidos.
Energia
Transferência de Calor.
Transferência de Trabalho.
Energia em Trânsito
Calor e Trabalho
Energia em Armazenada
Substância de Trabalho:
Fase:
Estado:
Mudança de Estado:
CICLO TERMODINÂMICO
dz 0
Calor e trabalho não são propriedades logo, não são diferenciais exatas.
Dependem da trajetória, então
δQ 0 δW 0
2 2
δ Q 1 Q2 δ W 1W2
1 1
1 Q2A 1 Q2B
A B
para trajetórias A e B distintas.
1W2 1 W2
2.2. - ENERGIA
Que é energia ? Numa concepção cientifica podemos dizer que energia
é a capacidade de realizar trabalho. Assim podemos dizer que tudo o que pode
realizar trabalho é energia, e que o trabalho é realizado com as transformações
de energia de uma forma para outra ou de um lugar para outro .
E quais são as formas de Energia que conhecemos? Vejamos:
ELÉTRICA Aquecedores
Energia q
QUIMICA Combustão
Compressão
MECÂNICA Fricção
Percussão
2.3 - TEMPERATURA
Temperatura será concebida como uma medida do estado de agitação das
partículas que constituem, o corpo, ou seja, a medida da intensidade da
energia. Quanto maior a agitação das partículas, maior será a energia térmica
e consequentemente a temperatura.
Agora se por exemplo, colocarmos dois corpos (A e B) de temperaturas
diferentes em contato, o corpo de maior temperatura (A) transferirá a sua
energia térmica para o corpo de temperatura mais baixa (B), até ser atingido o
equilíbrio.
Em conseqüência podemos então chamar a energia térmica que passa de A
para B enquanto ocorre o movimento, de Calor.
Não vamos ainda falar de calor, nos deteremos ainda na temperatura que
também pode ser definida como:
0 32 273
-273 -460 0
2.5- CALOR
0 calor não pode ser medido ou observado diretamente, mas sim pelos seus
efeitos.
QUANTIDADE DE
CALOR -É a que deve ser cedida ou absorvida por uma massa
de um corpo, para chegarmos a uma determinada
variação de temperatura é a seguinte:
Q= m.c.(t2 -t1 )
TONELADA DE REFRI-
GERAÇÃO : É a quantidade de calor removida pela fusão de
uma tonelada de gelo à temperatura de 0ºC em
24 horas.
1 TR= 12000 Btu/h = 3024 Kcal/h
2.6 PROCESSOS DE TRANSMISSÃO DE CALOR.
0 calor vai sempre do corpo mais quente para o mais frio. Podemos
comparar com a água que corre a encosta abaixo.
A B A
h
B
a) Condução
É a transferência de calor de uma região de um corpo para outra do
mesmo ou de diversos corpos em intimo contato. Se faz de partícula para
partícula do corpo, mas sem que as partículas se movimentem. Normalmente
encontrada nos sólidos, embora também pode existir nos líquidos e gases.
Como exemplo, vemos uma barra de ferro. 0 calor é transportado da ponta
quente para ponta fria por
condução.
b) Convecção
É a transferência de calor de uma zona para outra de um fluido por efeito do
movimento relativo das partículas do mesmo , ou melhor é a transferência de
calor por um meio que se move. É a mais importante como mecanismo de
troca de energia entre uma superfície sólida e um fluído (liquido ou gás).
c) Radiação:
É a transferência de calor que ocorre de uma fonte radiante para um
objeto, sem que se aqueça o meio entre eles. A energia transmitida desta
maneira é chamada de "calor radiante", porque pode converter-se em calor por
absorção do meio aonde ela incide. Quando a radiação se choca sobre um
corpo ela é parte absorvida, transmitida e refletida.
2.7-TRABALHO
2.8.- PRESSÃO
A pressão é definida como a força por unidade de área que ela atua.
III - O CICLOS DE REFRIGERAÇÃO- CONCEITOS E PRINCIPAIS
COMPONENTES
(PARTE III)
ÍNDICE:
3.1- O CICLO DE REFRIGERAÇÃO.
3.2-REFRIGERANTES
3.3- PRINCIPAIS COMPONENTES DE UM CIRCUITO DE REFRIGERAÇÃO.
3.4-EFEITO REFRIGERANTE
3.5- REGIME DE TRABALHO
3.1- O CICLO DE REFRIGERAÇÃO.
Nesta seção e na posterior será apresentado a teoria da
refrigeração, apresentando o seu diagrama frigorigeno e seus principais
componente tais como: compressores alternativos (ou de
êmbolo),evaporadores ,condensadores , válvulas expansoras e outros
componentes de um ciclo de refrigeração. Apresentaremos os fundamentos
básicos da refrigeração, rápida análise dos refrigerantes, discutiremos
compressores alternativos à frente e outros componentes do ciclo de
refrigeração. Relacionaremos também acessórios importantes no ciclo de
refrigeração e explicará algumas das causas mais comuns de anomalias no
ciclo.
Para eliminar perigos de vida, uma garrafa de amônia pode ser ligada a
uma serpentina como na Figura A, e a amônia vaporizada dirigida por tubos
para o exterior. Uma instalação como esta, fora os incômodos provocados pela
amônia fornecerá uma refrigeração satisfatória. Contudo, o custo da
substituição da amônia perdida apesar de ela ser um dos refrigerantes mais
baratos, será proibitivo.
Por este motivo, a amônia ou qualquer outro refrigerante, é usado
continuamente. Para este fim, é necessário mais equipamento do que o que se
mostra na Figura A. O refrigerante deve ser fornecido a um evaporador ou
serpentina de resfriamento, no estado líquido porque só por vaporização pode
absorver calor. Uma vez que o refrigerante deixa a serpentina de resfriamento
na forma de vapor, deverá ser reduzido a líquido antes de poder ser utilizado
do novo. O meio mais simples para se realizar isto é condensar o refrigerante
vaporizado à medida que ele deixa a serpentina de resfriamento. Para
condensar o vapor de refrigerante, deve-se transferir para qualquer outro meio
ou valor latente fornecido pelo vapor durante a condensação. Para este fim
usa-se normalmente água ou ar. A água ou o ar devem estar a uma
temperatura inferior à temperatura de condensação do refrigerante. Para uma
pressão determinada as temperaturas de condensação e de vaporização são
as mesmas. Se um refrigerante que se vaporize a 5 0 C deve ser condensado à
mesma temperatura, é necessária água a uma temperatura inferior para esse
fim. Como é obvio, se houver água a essa temperatura inferior, não há
necessidade de refrigeração mecânica.
Diagrama P-H
Deve-se notar que as divisões dos eixos do diagrama p-h são tais que
não se podem localizar valores exatos. Assim, o mérito do diagrama p-h é a
assistência que dá ao leitor na visualização do ciclo de refrigeração. Além disso
fornece dados aproximados que tem uma precisão suficiente para muitos
propósitos. Quando são necessários valores exatos devem-se usar os dados
das tabelas de refrigerantes.
3.4-EFEITO REFRIGERANTE
Q = m x ER (1)
Onde:
= 20 kg/s
Achou-se conveniente em cálculos de projeto exprimir o peso do refrigerante a
ser circulado em termos de quilogramas de refrigerante por kW. Isto constitui
um método cômodo para comparar instalações de refrigeração.
kW
m=
ER
Coeficiente de Desempenho
O coeficiente de desempenho, abreviado COD ou COP( coeficiente de
Performance) é o quociente entre o efeito refrigerante e o trabalho fornecido,
com o efeito refrigerante e o trabalho expressos nas mesmas unidades
térmicas. Para um ciclo, o coeficiente de desempenho é computado do
seguinte modo:
ER
COD (2)
Trabalho
RESOLUÇÃO
SUPERFÍCIE EXTERNA TOTAL (A) VOLUME INTERNO (V)
(L) ............x (W)......................x2 = ................ V = (L') x (W') x (H') =
....x...x...x = .........m3
(L) ............x (H) ......................x2 = ................ para as dimensões L' , W' e
H' use
(W) ...........x (H) ......................x2 = ................ as dimensões externas L, W
e H subtraídas de 2x a espessura total dasParedes.
ÁREA (A) = ................................................m2
CARGAS
I ) PAREDES II ) RENOVAÇÃO DE AR
a) Superfície externa (A) ...............................m2 a) Volume (V) ................m3
b) Tabela (1) Ganho unit.Kcal/m224h b) Volume renovado
(Tab2) ....m2/24h
c) Carga I: (a) x (b) ................Kcal/24h. c) Dif. Calor (Tab.3)
3
...........Kal/m
d) Carga II: (b) x (c)
............Kcal/24h
Carga 1 + II
..........................Kcal/24h
III ) CARGA DE PRODUTO
1 - Resfriamento:
a) Carregamento (Kg) de produto cada 24h.
.............................................................Kg/24h.
b) Redução de temperatura
................................................................................................. C
c) Calor específico antes do cong. (Tab. 4)
........................................................Kcal/Kg C
d) Carga (a) x (b) x (c) =
.......................................................................................Kcal/24h.
2 – Congelamento:
a) Peso do produto a congelar
................................................................................Kcal/24h.
b) Calor latente de congelamento (Tab. 4)
.............................................................K/cal g
c) Carga (a) x (b)
....................................................................................................Kcal/24h.
=......................x..............................x..............=............Kcal/24h.
c) Potência elétrica (Kw) x 860 x tempo em horas de funcionamento =
...............................
d) Carga de metabolismo do produto (Tab. 6)
.......................................................................
PAREDE
Figura
Figura
PISO
Figura
Figura
DESENHO DE ISOLAÇÃO CONVENCIONAL
01 – Alvenaria
02 – Primer asfaltico
03 – Asfalto 0,84
05 – Asfalto: 0,84
09 – Tela estuque
13 – Laje do piso
ISOLAÇÃO DE TUBULAÇÕES
04 – Asfalto 0,84
06 – Cinta de fixação
INSTALAÇÃO FRIGORÍFICA
(PARTE V)
ÍNDICE:
1.0 - CONSIDERAÇÕES DO PROJETO
2.0 - COMPRESSOR
3.0 - CONDENSADOR
4.0 - VÁLVULA DE EXPANSÃO
5.0 - EVAPORADOR
6.0 - FORÇADOR
7.0 - BALCÃO
8.0 - TUBOS FLEXÍVEIS
9.0 - SEPARADOR DE ÓLEO
10.0 - VÁLVULA RETENÇÃO
11.0 - TANQUE DE LÍQUIDO
12.0 - VÁLVULA DE SEGURANÇA
13.0 - PLUG FUSÍVEL
14.0 - FILTRO SECADOR
15.0 - VISOR INDICADOR DE UMIDADE
16.0 - VÁLVULA SOLENÓIDE
17.0 - ACUMULADOR DE SUCÇÃO
18.0 - VÁLVULA DE PRRESSÃO CONSTANTE
19.0 - CORTINA DE AR
20.0 - TUBULAÇÃO DE REFRIGERANTE
1.0 - CONSIDERAÇÃO DE PROJETO
É importante Ter uma visão ampla do sistema para buscar a melhor opção na
inclusão de acessórios em função das necessidades reais. Assim como um
perfeito dimensionamento das tubulações de refrigerante prevendo o retorno de
óleo sempre presente nas linhas.
Cada caso tem que ser analisado com cuidado e sem exageros, alguns
componentes são mais aplicados em sistemas de baixa temperatura e outros
são mais aplicados em média e alta temperaturas de evaporação.
Devemos atentar para o fato que uma boa análise técnica não sendo feita
durante o período em que o equipamento está sendo selecionado, suas
características operativas estarão comprometidas acarretando sérios
transtornos atingindo valores desvantajosos.
1) Acessórios
Visam a automatização, segurança, melhoria de rendimento no ciclo, facilidade
na manutenção, atenuação de ruídos e vibrações e redução de custos
operacionais.
2) Pump-Down
Visa minimizar golpes de líquido ou de óleo evitando a rápida queda de
pressão no carter durante a partida do equipamento.
Este sistema somado ao aquecimento do óleo são medidas efetivas que
contribuem substancialmente para a não migração de óleo a sistema durante
as partidas e evitam quebra de palhetas.
3) Separador de Óleo
Visam minimizar problemas de retorno de óleo ao compressor. A baixa
missibilidade do R22 somada a dificuldade de retorno de óleo em baixas
temperaturas devido sua viscosidade alta em baixa evaporação e admitindo em
algumas instalações linhas de sucção longas, justificam o seu uso. Em
aplicações com evaporação altas não é recomendado o escoamento do óleo se
efetua em condições mais satisfatórias.
Devemos considerar que eventualmente, devido as suas limitações é
estanqueidade, o uso de separador de óleo, como também solenóides (líquido
e aliviador de partida) completam com o bom funcionamento do sistema de
pum-down (recolhimento). Acarretando especificamente em várias ou
constantes partidas desgastando as partes móveis do compressor.
4) Separador de líquido
Para baixas temperaturas de evaporação, principalmente em câmaras de
congelados, geralmente ocorre uma migração natural de gases saturados em
direção ao evaporador, durante a parada do compressor, lá se condensando.
Este líquido poderá fluir sem que se evapore totalmente e atinja ao compressor
acarretando quebra de palheta e engripamento do eixo ao lavar os mancais do
compressor.
É sabido que após de gelos ou qualquer parada do sistema geralmente as
válvulas de expansão termostáticas estão totalmente abertas, por efeito das
temperaturas maiores que sensibilizam seus bulbos e injetam mais líquido.
Neste caso específico o projetista deve prever um separador de líquido com
capacidade suficiente de reter toda esta massa de refrigerante líquido.
2.0 - COMPRESSOR:
3.0 - CONDENSADOR
02 02 UNIÃO
03 03 PLUG
04
06 01 VÁLVULA GLOBO OU
MACHO
07 02 VÁVULA GAVETA
09 01 FLOW-SWUITCH
10 01 TERMÔMETRO
11 02 MANÔMETRO
12 TUBO
6.0 - EVAPORADOR:
7.0 - FORÇADOR:
8.0 - BALCÃO:
Verduras -5 3
2.700
Carnes - 10 3
2.250
Laticínio - 10 3
3.000
Congelados - 30 3
2.400
Serviço
Frios/Carnes - 10 3
1.500
9.0 - TUBOS FLEXÍVEIS:
APLICAÇÃO:
Os separadores de óleo são usados para assegurar que o óleo levado do
compressor junto com o refrigerante, seja separado e volte ao compressor.
Eles são montados na linha de descarga do compressor, a fim de evitar perda
de capacidade frigorífica e assegurar lubrificação eficiente, através do rápido
retorno do óleo ao carter do compressor. A separação do óleo antes da
entrada do gás refrigerante no condensador melhora a transferência do calor
por sensível redução da película de óleo nas paredes internas dos tubos do
condensador e do evaporador.
FUNCIONAMENTO:
O separador de óleo incorpora três funções, desempenhando-as
automaticamente:
- separação do óleo do refrigerante.
- evaporação do refrigerante misturado com óleo, anterior ao retorno do óleo
ao compressor.
- retorno automático do óleo ao compressor, por meio de uma válvula bóia.
APLICAÇÃO:
São utilizadas em instalações onde se deseja o movimento do fluído, num só
sentido.
FUNCIONAMENTO:
O funcionamento da válvula é controlado apenas pela perda de pressão na
válvula sendo completamente independente da posição de montagem. Assim
a pressão maior na saída deslocará o pistão da válvula contra a sede,
impedindo o retorno do fluído.
FUNCIONAMENTO:
O refrigerante em estado líquido que sai do condensador penetra no tanque
onde é captado pelo pescador de líquido.
Isto garante que da entrada do pescador até a válvula todo o espaço do tubo
estará ocupado com líquido.
APLICAÇÃO:
São utilizadas em qualquer vaso de pressão, onde o limite pré-fixado de
pressão não deve ser excedido pois poderiam ocorrer sérios danos ao sistema
como por exemplo uma explosão. Nos circuitos frigoríficos, a válvula de
segurança deverá ser instalada no reservatório de líquido ou no condensador a
água.
FUNCIONAMENTO:
Nesta válvula constituída basicamente de um corpo, onde estão alojados um
pistão com assento de neoprene, mola e parafuso de regulagem, atuam de um
lado a pressão do recipiente onde ela está instalada e do outro as pressões
atmosféricas e de uma mola, cuja tensão é calibrada através do parafuso de
regulagem, para o valor desejado. Quando a pressão ultrapassar o limite pré-
fixado no recipiente, a válvula abrirá deixando fluir o conteúdo até a
normalização, quando então voltará a fechar, sendo esta, a sua grande
vantagem sobre os plugs fusíveis e as válvulas de segurança tipo diagrama,
que uma vez abertas deixam fluir o conteúdo do recipiente e deverão ser
substituídas.
FUNCIONAMENTO:
Em um recipiente instalado com plug fusível (70-77 C) ou (93-98 C), quando a
temperatura ultrapassar a pré-fixada, o núcleo do plug fundirá deixando fluir
todo o seu conteúdo, evitando assim danos à instalação.
FUNCIONAMENTO:
O líquido refrigerante proveniente do tanque penetra em uma das extremidades
do filtro, passando pelo material higroscópico, que filtra o refrigerante e retem o
vapor de água (se houver) e elas malhas que impedem a passagem de
partículas em suspensão.
APLICAÇÃO:
São utilizados em qualquer lugar da linha de líquido, preferivelmente logo após
o filtro secador e antes da válvula de expansão, para a observação contínua do
fluxo do refrigerante, assim como para indicar a presença de umidade,
facilitando a rápida análise de um problema na instalação.
FUNCIONAMENTO:
Quando o visor indicador de umidade (instalado entre o filtro secador e a
válvula de expansão) apresenta bolhas, isto indicará deficiência de refrigerante
ou restrição na linha de líquido, como por exemplo, o entupimento do filtro
secador. O visor é fornecido com o indicador de umidade na cor amarela
aplicado numa instalação “SECA” o indicador mudará para a cor verde. Em
algumas instalações o elemento indicador poderá mudar rapidamente,
enquanto em outras levará um tempo mais longo.
É recomendável que a instalação opere por aproximadamente 18 horas para
que entre em equilíbrio, antes de decidir que o filtro secador deverá ser
trocado, devido ao excesso de umidade. Caso o visor indique cuidado (verde
claro) ou úmido (amarelo), o filtro secador deverá ser substituído.
APLICAÇÃO:
O acumulador de sucção evita que o compressor aspire refrigerante líquido em
quantidades prejudiciais que provocam “golpes de líquido” e podem danificar o
compressor. Instalado na linha de sucção ele separa e acumula o líquido,
permitindo sua entrada na aspiração, junto com o refrigerante evaporado,
apenas em quantidades mínimas, bem dosadas e inofensivas ao compressor.
FUNCIONAMENTO:
O vapor proveniente do evaporador penetra no acumulador pelo tubo de
entrada.
Se houver óleo misturado ao vapor retornando ao compressor ou líquido
proveniente do evaporador (em condições anormais) ficam retidos por
diferenças de densidade na parte inferior da carcaça, ao atingir o nível do
orifício de regeneração o óleo é aspirado pelo compressor e o líquido aspirado
em pequenas quantidades inofensivas as placas de válvulas. Na parte superior
só contem vapor que é aspirado pelo compressor.
19.0 - VÁLVULA DE PRESSÃO CONSTANTE
CORTINA DE AR:
Gera uma poderosa parede de ar e impede que o fluxo de ar quente ou frio,
passe de um ambiente para outro.
O ar frio de uma câmara frigorífica não se mistura com o ar quente dos outros
ambientes mesmo estando com a porta aberta. A cortina de ar fornece ar puro,
livre de impureza como poeira e fumaça. Insetos e outros voadores não
passam pela cortina, proporcionando um ambiente agradável e uma melhor
conservação dos produtos estocados. A cortina de ar evita o consumo
desnecessário de energia.
INCLINAÇÃO:
Considerar sempre inclinação no sentido do fluxo de refrigerante para
arrastamento do óleo. Adotar inclinação de 1,5 cm / 3,5m de tubulação.
TUBO DUPLO:
Usar tubo duplo quando o sistema modular até 25% de capacidade.
SIFÃO:
Usar sifão em tubulações ascendentes e a cada 7 metros de tubulação
ascendente no máximo.
(PARTE VI)
ÍNDICE:
Para determinar qual o tipo de sistema mais em conta a ser utilizado devemos
levar em consideração o estudo do custo total envolvido (custo inicial,
operacional, manutenção preditiva, preventiva, corretiva...).
a) Exemplo:
Figura
b) Regimes de trabalho
Figura
4.0 - FAIXAS DE REGULAGENS
CARNE
NÃO EMPACOTADA, em balcão expositor aberto 2 3
Dentro do refrigerador ou câmara 1 3
EMPACOTADA, em balcão expositor aberto -2 2
Dentro do refrigerador ou câmara -2 2
VEGETAIS
Em balcão aberto 2 7
Em câmaras 2 7
LATICÍNIOS
EXEMPLO:
GRAUS .........................................................................................42
DENSIDADE 20/4 C ................................................................... 0,8952
P. FULGOR (VA) C .................................................................... 184
P. FLUIDEZ C ........................................................................... – 42
VIS. A 37,8 C SSV ...................................................................... 158
VIS. A 98,9 C SSU ...................................................................... 42
INDICE DE VISCOSIDADE ...................................................... 48
PODER DIELÉTRICO KV ......................................................... 30
CORROSÃO 1C., 3 h 100 C ...................................................... 1b
APARÊNCIA ..............................................................................
COMPILAÇÃO DE DADOS:
a) PRESSÕES (PSIG)
ALTA .......................................
BAIXA .......................................
b) TEMPERATURAS ( C)
EVAPORAÇÃO .................................
CONDENSAÇÃO .................................
AR SAÍDA COND. ..................................
ÁGUA SÁIDA COND. ..................................
ÁGUA ENTR. COND. ..................................
SUCÇÃO ..................................
DESCARGA ..................................
CARTER ..................................
AMBIENTE ..................................
CÂMARA (BU, BS) ..................................
c) AMPERAGENS (A)
COMPRESSOR ............... ............... ...............
CONDNSADOR ............... ............... ...............
FORÇADOR ............... ................ ..............
e) ÓLEO
NÍVEL ...........................................................
APARÊNCIA ...........................................................
f) VISOR ...........................................................
g) OBSERVAÇÕES GERAIS
CORREIAS ..............................................................
PRESSOSTATO ALTA / BAIXA ................................
PRESSOSTATO ÓLEO ................................................
TERMOSTATO ............................................................
SOLENOIDES ..............................................................
DIÁRIA:
Inspecionar o nível de óleo dos compressores, aferir corrente do compressor e
voltagem.
SEMANAL:
Ajustar gaxeta de bombas de circulação, inspecionar o sistema para averiguar
se ocorrem irregularidades.
MENSAL:
Reapertar contatos elétricos, limpeza dos drenos, verificar o esticamento das
correias, medir corrente absorvida pelos motores da instalação.
SEMESTRAL:
Inspecionar alinhamento dos acoplamentos, inspecionar rolamentos dos
motores e ventiladores, inspecionar elementos de controles, inspecionar rugas
de gás, efetuar limpeza dos contatos elétricos, efetuar limpeza dos
condensadores, aferir correntes dos motores, verificar operação dos
comandos, medir as pressões de sucção e descarga, medir as temperaturas
importantes.
ANUAL:
Inspecionar elementos filtrantes, efetuar tratamento de água de circulação,
inspecionar estado das correias, verificar o isolamento dos motores.
CADA 2 ANOS:
Testes de funcionamento das unidades condensadoras, substituir rolamentos
dos motores, substituir rolamentos dos ventiladores, substituir chaves
magnéticas e contatos elétricos, analisar o óleo dos compressores, se
necessário substituir o óleo.
(PARTE VII)
ÍNDICE:
CENTRÍFUGOS
ROTATIVOS
ALTERNATIVOS
Q = m. (H2 - H3)
H2 = entalpia do vapor na sucção
H3 = entalpia do líquido no condensador
Figura
9.0 - PONTO DE OPERAÇÃO
(PARTE VIII)
ÍNDICE:
4.0 - PSICROMETRO
CÂMARA TBS ( C) %
CARNE -1a2 85 a 90
LATICÍNIOS 2a4 75 a 85
FRUTAS 1a4 90 a 95
VERDURAS 1a4 90 a 95
CONGELADOS - 18 a - 20 85 a 95
LIXO 2a4
PEIXE FRESCO C/ GELO -1a2 85 a 95
BANANA 12 a 15 90 a 95
LIMÃO 5 a 10 86 a 88
ANTE-CÂMARA 4 a 10 70 a 90
ANTE CÂMARA
(NÃO REFRIGERADA) 15
te = ti – dt
95 a 91% 5a6 C 7a
8 C
90 a 86% 6a7 C 8a
9 C
85 a 81% 7a8 C 9a
10 C
80 a 76% 8a9 C 10 a
11 C
75 a 70% 9 a 10 C 11 a
12 C
(PARTE IX)
a) de boi: 59,84 m²
b) Desossa: 42,24 m²
c) Congelados: 59,84 m²
d) Salgados: 33,44m²
e) Preparo: 42,24 m²
f) Laticínios: 59,84 m²
g) Doces: 19,30 m²
h) Preparo: 27,39 m²