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Jardins egípcios

TEORIA E HISTÓRIA DO PAISAGISMO| PROFESSORA DANIELA BOBSIN


ARQUITETURA E URBANISMO| FEPI|01/2023

ANA CLARA CARDOZO DE SOUZA 021474


MIRELLA DOS SANTOS CUNHA ARAÚJO 021356
Surgimento
dos jardins
no egito
•Começaram com simples pomares e
hortas se tornando um lugar de lazer e
recanto espiritual
•No período que o Rio Nilo se enchia, a
população estendia suas plantações
•A unificação do Reino Alto e do Reino
Baixo deu origem ao Império Egípcio
•Com isso, começaram a desenvolver
a agricultura e se organizar
politicamente
Características

Apareceram há Eram orientados Possuíam linhas


mais de 4000 com base nos retas e formas
anos pontos cardeais geométricas
simétricas

Influenciados Tumbas tinham Jardins funcionais


pela astrologia jardins para os e jardins de lazer
proprietários com elementos
e crença em simbólicos e
apreciarem em
deuses estéticos
sua vida pós-
morte
Características

Elemento água Eram funcionais,


foi bastante fornecendo
explorado, matérias primas
servindo como para buquês,
viveiro de guirlandas,
peixes, cosméticos,
reservatório e remédios e
materiais para
climatizando a
cozinhar, oferecer
área em rituais e
funerais.
tecnologias
desenvolvidas
Rede de canais
que permitiu Sistema de
navegar, pescar alavancas e
e regar rampas para
artificialmente erguer grandes
monumentos
líquidos a base
de pigmentos,
tudo isso
tintas. foram
contribuiu para o
usadas para
desenvolvimento
escrita e
do paisagismo
decoração
JARDINS EGÍPCIOS
tipos de jardins
As casas mais
simples teriam, nos palácios
pelo menos, teriam enormes
alguns vasos de jardins com
plantas grandes lagos e
vasos com
as casas mais
flores recém
abundantes
teriam pátios
descobertas
com flores, nos templos
frutas e existiam jardins
vegetais extensos e hortas
acácias
espécies mais
salgueiros
usadas:
figueiras
romã
oliveiras
mandrágoras
margaridas
papoulas
lótus
papilho
pêssegos
palmeiras

figueira sicômoco
JARDINS MESOPOTÂMICOS (ASSÍRIOS E BABILÔNICOS)
Jardins mesopotâmicos

Jardim Assírio e Babilônico:

• A princípio, a jardinagem realizada com fins alimentícios e medicinais.


• Os registros mais antigos relacionados aos jardins foram produzidos
pelos babilônios por volta de 3.000 a.C.
• A história dos jardins suspensos está envolta numa densa neblina por falta
de evidências fiáveis sobre o seu real aspecto e a sua localização exata.
• Os jardins mesopotâmicos se localizavam em elevados artificiais, os
zigurates, nos arredores dos palácios e dos templos.
• Possuíam função utilitária e religiosa.
• o clima seco e árido exigiu a elaboração e construção de um sistema
eficaz de irrigação para a manutenção das áreas plantadas.
Características

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Sistema de Funcionalidade e Espécies mais


Irrigação Regiliosidade usadas
Sistema de irrigação

•Os novos sistemas de irrigação permitiram não só enfrentar o clima


seco e árido da região como também o cultivo de espécies não
autóctones que de outra forma nunca conseguiriam sobreviver.

•Os Assírios tiraram partido dos evoluídos sistemas de rega para


manter hortas e pomares que lhes permitia alimentar a população.

• os jardins babilónicos apostavam mais na vertente da


ornamentação de espaços exteriores, tornando-os locais de convívio
de eleição. O exemplo mais icónico dos jardins da Antiguidade são
os Jardins Suspensos da Babilónia.
Funcionalidade e Religiosidade

• Os jardins da Mesopotâmia rodeavam


palácios e templos, aliando
funcionalidade e religiosidade. De
facto, eram palco de banquetes e
celebrações, além de serem locais de
encontro do poder político e religioso
da época.

• Nestes jardins cultivavam-se legumes


e frutos que serviam de oferendas aos
deuses venerados pelo povo.
Espécies mais usadas

SALGUEIRO CEDRO CIPRESTE


Espécies mais usadas

ÉBANO CARVALHO ROMÃNZEIRA


Espécies mais usadas

ROSEIRA LÍRIO TULIPA


Jardins persas

Os jardins da Antiga Pérsia eram influenciados pelos mesopotâmicos, gregos e egícios, uma
vez que os Persas absorviam aspetos culturais e científicos dos territórios que ocupavam.
Perfumes

• Um dos traços mais característicos


deste tipo de jardins da Antiguidade
advém do fascínio que os Persas
sentiam por perfumes

• É com este povo que a plantação de


plantas passa a ter um cunho muito
mais decorativo do que funcional, já as
plantas passaram a ser plantadas pela
sua beleza, cores e perfumes.
Paraíso na terra

• A representação do paraíso através da relação dos reinos vegetal e


animal é o grande objetivo subjacente aos jardins persas, era comum
incluírem bosques onde os animais passeavam livremente e podiam ser
caçados.

• O equilíbrio era também atingido através da plantação linear das


diferentes árvores e toda esta paz era protegida por muros que
delimitavam os jardins.

• Por norma, os jardins persas eram divididos em quatro através de dois


cursos de água que se cruzavam, formando uma cruz. Cada uma destas
quatro partes representava um dos elemento do universo, ou seja, terra,
fogo, ar e água.
Espécies mais usadas

LARANJEIRA AMENDOEIRA PLÁTANO


Espécies mais usadas

CIPRESTE PALMEIRA AÇUCENA


Espécies mais usadas

ROSEIRA TULIPA JASMIN


Jardins representados em tapeçarias

• Na Pérsia, o imperador era visto como


um deus que tornava fértil o solo que
pisava. Por isso, durante o inverno eram
tecidos tapetes com imagens de jardins
que eram pisados pelo imperador, para
garantir que os jardins iriam florescer na
primavera.

• Os dois jardins persas mais


emblemáticos são o Paraíso de Cyrus, e o
jardim do Taj Mahal.
. O Taj Mahal é um mausoléu de mármore branco marfim na margem sul do
rio Yamuna, na cidade indiana de Agra, Uttar Pradesh.
Obrigado!

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