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wee a — " i , BOLETIM DO MOVIMENTO ANARCO PUNK N° 9 NOVEMBRO / 2010 |ex. Postal: 1677 CEP: 01032-970 $P/$P E-MAIL! MARSPOANARCOPUNK.ORG| ww ESS SOM WW ANARCOPUNICORS | WWW .MAPSP.WORDPRESS.COM NARCOPUNK.ORG CAMPANHA PRO SEDE DO M.A.P/SP JOl4 companheiros ¢ companheiras, quem hes escreve € 0 Movimento Anarco Punk de Sio Paulo, uma lorganizagéo que existe ha mais 20 anos, tendo surgido em assembléia no dia 1 de Maio de 1990, e que até hoje }mantém como base a coeréncia aos principios hibertarios. O MAP/SP é uma federagao Punk Anarquista, composta por individuos ¢ coletivos que organizam ¢ desenvolvem atividades e projetos diversos, tais como 0 Coletivo. Popyati, Comuna Atack ¢ Resistencia, Imprensa Marginal, Distro Resistencia Punk di Favela, Cooperativa} \Artilharia Negra, Grito de Revolta das Mutheres Libertirias, as bandas Atack e Resistencia, Revolta Popular, Ruido Subversivo, Atack Urbano, Regicidas os zines Ser y Sentir, Sin Fronteiras, A Arte do Front, O regicidi lesta por vir, Estilhagos Poezine, Aco Direta em Quadrinhos, Flechas Cruzadas, Eutandsia, Popyata, comissdes e| icolaboradoria’s Desde nossos primeiros passos estivemos unidos a0 movimento anarquista de todo o Brasil, assim como ao| "movimento Punk ¢ as lutas populares, indigenas, das raizes negras e imigrantes, Nosso compromisso social é com| |o povo, tanto com os‘as trabalhadores/as, desempregados/as e excluidos/as em geral, que sobrevivem nas grandes Imetrépoles, quanto com nossos irmaos ¢ irmas dos Quilombos e povos indigenas. Povo do qual samos parte e que, Isepor um lado é muito rico culturalmente, é, por outro, financeiramente muito pobre. ‘Assim, nossa primeira luta é pela propria sobrevivéncia. E ante a esta realidade, nos deparamos muitas vezes coma impossibilidade financeira de realizarmos nossos projetos. A proposta de uma sede para 0 Movimento Anarco| Punk ja tem sido discutida ha alguns anos: um espago que nos possibilite a realizagao de indmeros projetos e' latividades, e que abrigue nossas propostas e aspiragdes, com autonomia, respeito e liberdade. Visto que nossa realidade estd totalmente ligada aos bairros pobres da periferia, massacrados pela imensa desigualdade social deste pais, temos a intengdo de montar a sede em um bairro pobre, abrindo ainda mais esta luta que de todo 0 povo| loprimido, ¢ que nesta terra tem suas raizes nos povos nativas, com uma enorme tradigdo de luta e de liberdade. |Apesar de ha anos tentarmos realizar este projeto com nossos proprios esforgos, a condicao econdmica dos/as militantes no se faz suficiente, Resolvemos assim buscar na solidariedade local ¢ internacional o apoio para que lconsigamos finalmente nossa propria sede. [Estamos entrando em contato com todos/as voces para que juntos conquistemos mais este espago anarquista para o mundo. Junto a essa carta segue nossa carta de principios, nosso manifesto e o boletim, para que conhegam melhor| |nossas idéias e futas, Aguardamos desde ia vosso contato para que possamos melhor nos comunicar! | | Saude, Anarquia e Resisténcia | | Movimento Anarco Punk de Sao Paulo - MAP/SP. Um guerreiro/a nao é derrotado quando morre em luta, mas quando desiste di (Kaka Werd Jecupé - do povo Txucarramae) ACOMPETICAD CAPITALISTA NAD RECONHECE FRONTEIRAS, A SOLIDARIEDADE ANARQUISTA TAMPOUCO! ditorial SAUDAgGES REVOLUGIONARIAS A Top@s! ESTA EM SUAS MAS 0 BOLETIM DD MOVIMENTO ANARCO PUNK DE SP OF NUMERO 09. A CHAMA DA REVOLTA AINDA TA AGESSAL COMO SEMPRE, ESTA REGHEADD DE INFORMAGGES, QUESTIGNAMENTOS & PROPGSTAS GUE AGREDITAMGS SER DE MUITA IMPORTANGIA PARA REFLEXES, ESTUDOS E DEBATES, TANTO PARA 0 DESENVOLVIMENTO © COMPLEMENTO INTELECTUAL D@s INDIVioU@s, QUANTO COMO INSTRUMENTO O& POTENGIALIZAGAD E INTERVENGAG EDUCACIONAL, POLITICO E SOCIAL DE CONTRA PROPOSTA A ESSA SOCIEDADE CAPITALISTA & OPRESSORA NA QUAL VIVEMaS. SABEMOS GUE UMA GRANDE PARCELA DA JUVENTUDE, PESSDAS © ORGANIZAGSES ESTA ATOLAD@S NUM MARASMO E APATIA GOLETIVA, SEM PERSPECTIVAS NEM VONTADE DE LUTAR, POR GAUSA DO SISTEMA INDIVIDUALISTA E EGOISTA QUE IMPERA NO MUNDO & EM NOSSO COTIDIANG. MAS NOS DO MAP/SP, INSISTIMOS EM PERMANECERMOS NA LUTA LIBERTARIA © REVOLUCIDNARIA, SEM ABANDGNAR NOSSOS PRINCIFIOS ANARQUISTAS E SEMPRE RESGATANDG NOSSAS RAIZES LIVRES © GUERREIRAS DUS PavoS Da TERRA. AGREDITAMDS QUE AS VERDADEIRAS E REAIS MUDANGAS ACONTECERAG DE Baixo PARA GIMA, REVOLUCIONANDG 0 COTIDIAND E COTIDIANIZANDD & REVOLUGAD! SOMOS MUITO MAIS QUE PALAVRAS. ABRINDO ESPAGOES PARA A CRIATIVIDADE, A VONTADE & A NECESSIDADE DE LUTAR POR UMA VIDA MAIS DIGNA E MENGS DOLORDSA. ESCREVAM. ENVIEM TEXTOS, INFORMES, DESENHOS, FOTOS £ SUGESTOES. SEUA MAIS Um@ COLASGRACOR@ DO MAP/SP! JUNTE-SE A NOS! ASSOCIE-SE Ag MAP. CONTRIBUA COM NOSSAS CAMPANHAS © AGdES! ANARCOPUNK, MUITO ALEM DO BARULHO!!! Notas: Aconteceu nos dias. 3. 4 ¢ 5 de Setembro 21° Encontro AnarcoPuk de S40 Paulo e regiao. Nosso encontro regional, onde passamos os dias junt@s, conspirando em prot da tiberdade, debatendo, organizando e aprendendo junt@s nao somente coisas acerca de nosso movimento, mas também outros assuntos, cufturas e lutas que fazem parte do nosso dia a dia. Questoes socials, econémicas, politicas e culturats que abrangem infinitas avaliagées e praticas diante do mundo ea diversidade 4 nossa volta. J4 fazem quase 12 anos desde o primeiro encontro e que permanece vivo e sempre chegando Hovas pessoas ¢ velh@s conhecid@s também!!! Ea futa segue. Organizacéo Punk por uta libertéria! - 7 de Setembro; Rolou 14 em Carapicuiba o “Grito Punk Antimilitarista” organizado pel@s noss@'s mands e aliad(@s de 14! Apesar do tempo ruim e da chuva. 0 pessoal marcou presenca e podemos fazer nosso protesto ¢ confraternizagao em conjunto com tod@s que ali passavam. Além da banquinha de materiats em prof da campanha da sede do MAP, havia também materiais da Imprensa Marginal e tocaram as bandas Atack Urbano e Revolta Popular. No final rolou até um beat box e uma disputa de free style com 08 manos Piti e Dingo, mandando ver nas rimas ¢ protestos. PELA VIDA E PELA PAZ MILITARES NUNCA MAIS!!! - Palestra sobre © Punk e 0 Anarquismo no CCS/SP: Estivemos por 14 e também pudemos dar algumas opinides e direcionamentos no debate e nossa visao real sobre o AnarcoPunk e nossa historia. Pois o patestrante parte de uma visao de estudos e feituras (que muitas vezes nada tem haver conosco) e pouco conhecimento da causa, pessoas, grupos e vivéncias feitas por Punks Anarquistas ou AnarcoPunks (que é 0 objeto de estudos dele). Sua pesquisa também fala de um grupo de Punks que ocuparam e moravam numa estacao abandonada de trem na cidade de Campinas (interior de SP). conhecida como Estacao Mogiana. (parte de sua tese), © que mais nos chamou a atengao, foi que o palestrante compara @s Punks com @s lutador(@s operari@s e revoluctonari@s anarquistas dos séculos passados ¢ também defende o Movimento Punk como um movimento social, dizendo estar travando a maior “batatha" com a academia pois eles ndo reconhecem o Punk como movimento, afirma ele. WAO RECONHECEMOS NEM OBEDECEMOS 0 ESTANO E SUAS ARTMANHAS. SAREMOS CUEM SOMOS! O Principio Anarquista Tan seve comeges. a ananguia apresentou-se come uma simples negagio. Negagio do Estado © da scumulagio pessoas do capital. Newigdo de toda a especie de autoridade. Nezagdo ainda das formas ‘stabelecidas Ua sociedade, embasadas na injustga. no cBoismo absurdo na opressio. hem come da moral current. derivada do Codigo Romano, adotado- saniicado pela igre crist& Fo nessa uta, ‘ngajada contra atoridade. nascia no priprio sei da Internacional. ‘que 0 partido anarquista constituiu-se como partie revoluvionirio isin E evidente que espirtos t8o profundos quando Godwin. PProudhon ¢ Bakunin, no podiam limitarse a ma simples negagdo. A aliamagdo ~ a concepgao de uma sociedade livre. sem awtoridade. “vanigando para conquistado bem-estar materia. intelectual e moral — ‘Segui de perio a negagBo, cla ra a sua contrapamtida, Nos esritos de Takunin, tanto quamo nagueles de Proudhon. e também de Stine fencontrumos profundas consideragBes relatives os fi histricos da ideia ant-aunoriiria, a parle que eta dese Istria, e aquela que deverd Jesempenar no desenvolvimento Futuro ahumanidade. “Nala de Estado” ou “nada de autoridade”. malgrado sus forma nati, inka viv profi sentido afrmativo em sts boca Frau principio filosdliew epritic. significando ao mesmo tempo que toda @ conjunto da vida das socicdades. undo ~ desde as relagdes cotiianas ene individu alé as grandes relagBes das ragas para am dos oceanos —podiae devia se relormado.¢ 0 seria seriamente, eed fu tarde, segundo as principio da ananquia: a Uberdade plena © fompleta do individve, os agrupaentos naturais € temporirios, a solidariedade, pasada a estado de hibito soci is porque a ideia anarquists ypareceu de repente grande inradiane. capa de arebatare inilamar os melhoresespiriins da epoca, Pronunciemos apalavra claera losses, je, fem da flosofia Entretato, nao riam ao tempo do Docionirio Filositicn, de Vollzie. que. colvcando a filosofia ao leance de todose convidand todsaadguirrnogdesweras de todas ‘coisas. fain uma obra revoluciondria, da qual encontramos 0s ‘estisiosna sublevagao do campo, nas grandes eidades de 1973 € n0 Cntustusm antente dos voluntrios da Revolugdo. Naquela época. os esformeadres emia a ilove, ‘Mas os curas ¢ 0s homens de nesticios.ajudados pelos ftosofos universitirios alemaes. servindosse de jargio ine nprcensivel, conseguiram a perfeigao torar a flosotia ini, se fo ridicula, Os euras seus adeptes tanto disseram que 3 losofia & beste, qe os aus aeabaram por crer niss. Fos especuladares, ‘hureuesos os oportnists hrancos, aise vermethos— tani riram do fildsofa, que oshomens singers evra ma esparrea, Qual especulador ‘da Hols. qual Thiers, qual Napoledo. qual Cjaimbett ne repetin isso pant faclitar seus negocios? Assim, a filosofla & ruzoavelmente Adesprezaa hoje. Poisbem oque quer que digam os curas.oshomensde negocio e nqucles que epetem o que aprendcran, a anarquia foi compreendida pr seus luindadores como umn grande ida Hilosoriea, Fl. mais do ‘hue uma simples causa de tal ot! qual ado, Fh € m importante Prinepio filosifico. Puma visto de caajunto que resulta da autenica fsompreensio dos Tatos sciais. do passalo histirico da humanidade ‘das verdadeiras causss do progresso antigo moderow. Lima concep {que no se pose aesitar sem sentir muslificareniese foxlas as nOsSIs preciagis. grandes ou pequenss dos zrandes fenbmienos soca, bem ‘somo das poquenas relagdes entre nisem nossa vida ctidian, Fli-€ um principio de fata de todos os dias. Fe & um pr Tia, € por que resimie as aspiragdes profindas das Principio. falseado pola eigneia esiaistae pisaicado pelos opressores mas sempre vive cava, seme ciand o progresso. malgrado e contra laddsosopressores Trea exprime uma iia que, em todas as tempos desde que exstem sociedades. buscou modiicar as relagdes mamas. € um dia as Transformara, desde aguclas que se esibelecem ene homens ‘encerrades na mesma habilagdo. ate aguelas que pensam estabelecer Sceanagrtpamentosinteracionais ‘im principi.enfim. que esigeu econstrugio de toda cigncia Fisica natural cia. Esse lado positive © reconstrutor da anarguia no cessou de Udgsenvolverse, E, hoje a anarquia tom de earrezar sobre seus ambos tu fardo bem maior do que aqucle de seus comeyos. J4 mo é uma, Kropotikin simples tuts contra eamaradas de ofcina que se urogaram una futoridode qualquer nn sgrupamento operiia. Noo mas uns Simplestutacontain pal. um juiz ovum pola * TEtodo ts, som din pois sem a uta de fads os dias. para que ehamar-se de rev olucioniru? A idea © a apo do iseparavcis sea {dais em ascendéncia sobre oIndividuo:e sem ag. 2 prea ida auptiae ard bem mais do que fs fa ene dois erandesprinciios duc. em tou os lempos.enconta-i em oposigao na sciedale: © frinepiodeliberdad ¢aqucle de cry. Dols principio qu. ne nomen, inchwive. v20\de novo engaar uma Tula Suprema. para ‘hezar ncessariamentea um novotrnfo do principio Hbertrio. ‘Obsereaiavossa vila Oquerestou detodovos partidos qu oorase anuneiaram como paridoseminentemente evolicionérios?~ So dos Parts esti en oposigdo: © part a coergdo e 0 partido da Merde sara, contra eles todos os outros partidos qualquer que sj suetiqut que. cor tos esas partidos. anargustas soos nics defender por nciroo principio da bende. Todos os outos se gubam ds omar $humaniade fei mando oy sua iar a forma do apote. Se els Brita “abaisoa cons de cnn da fora". ¢ para sista pelo fondo de sed apticady mo dao. Sern agoite scr cory de om svt sem 0 age Uo so ada fame. sem atl juiz al sein acl da pun sob ua fora outa les prem conceder a socedade, So ns ousams amar ie pie. Pole ui salvo «fe anes Fram jamais sero. um elemento te progres’ e hi progres sob um rei que Teconece exes inarumentos de coerg, ewe progreso & congtisado contra eses insrumcntoscmtoprcles Ta em qu nos eneajamos, F qa over cara hnesto m0 era gm sila de qu cl amb poe vi fom parte nes ht © fehindiear contra as iinorin de opresores a mais bela parte do homer, agusla que Ker lodos oF progresos quc nos cream © que. ‘alga ss. por. po sa mesmo fo sempre pote! “Masnicado! Dende eu divisio entre o patio da Hherdade e o par da coiga tormourse cada ver mats promunciad, exe ulin aparece cada So? Anais nas formas x ibunds Jo pasado Sale Uae desu prio podeos, capa de dar um fry imesistvel a revolugdo, sum da for bes compreendi peas masss fel taba para apnderarse de eal ma ds eorretes qe fora juntas grandcomeneroluelndra, Povamaosubnen pensaeia emunalisin qu se aricia na Fran ea ingltere, Busca poder Seda revolts periia contra o paonaio que se pro no mundo inci fem er de enconiar asians nos sacs mens av.anyados Ws erconiramoe ele. nessts dus vegbes UM adverstio sl, Snotandrse sabre oda fogs dos preconcitas adguiis. que hr ‘Esviaro setae par ius oblique que nears por appar ae 0 scald steals do mosimeno oper, se cs tnbalhadores nh penehoren ses tsi formadres de opin ‘Sanat vse sch nga trata sem deseanso sem pea detempucm alas tog. Deve tiver sobre parte grande, ositea, dv principio da unangia Deve aplca 3 ene pols por eso. cle aja a lar os abu cle cmbsternas ment de hisia da economia Social Ja Tihs. «dara agueles gue ja 0 favem. amine incomciemment. por anwe a verdad clemillea 9 impor a marca Amargsta a pense deus Deve apoiar fa ea aitagdo de todos os ibs con opresions proconeios, manier esprit de evollacm fa parte onde o Ramer Sente-soprimidvepinsuracoragem derevolarse Deve Tozer coos sexperts Magulnagdes dk todos os partidos. cutrora lide. oe hosts, qe bah ara far es ai Sas suloriieae ox movimentos paid cro rela Coney presto do capil ot sia, enim, an tos xn igs. cle deve enone avin els pip prtica da vida. ax nos forma que os rasta, scam do tea, ur de riuvaise bah, pak aera setedade Trem ira de autoide do gon cmos dos cxf. ‘A preva tart a set waliada no €4 melhor inspira pur 0 Heme gue Sela frga de tar? Nao. tar. melor mio para apreirevkf panado que se prod na cnet da gran aac Skvemocststente? Afropunk ‘Assumirse afropunk dianfe do conflilo social que se extende por mais de 500 anos, & assumir suas caracteriskicas élnicas como instrumenta de combale sécio-econémico, dianle das injusticas © extremo contraste social, frabalhando os conceilas liberfarios resqalands a ancestralidade que 6 0 recanhecimonk de gue as estralézias fomadas pelos nossas anfepassades esto fende efeilo © esta sendo sokidificada alravez de novas armas contra 6 racisms que 6 excludente ¢ genocida,sob um prisma contra culhural ¢ forlalecer a inferculfuralidade diminuinds a distancia entre @s punk's © sua realidade proletriada, explorada ¢ discriminada .ser neqr® nao é voluntario, mas ser punk sim. 0 gtk como moviments urbana, cantestador ¢ revallo, unido a idenkidade de um povo safrida querreiro que chegou aqui sendo sequestrado de sua Ferra, gera essa proposta de resistencia gue 6 @ afropunk, que de cerla farma se comunica culturalmente com ‘outras realidades d@s prel@s, como os quilombolas, as tradicdes milenares nao auloritarias, © alé mesmo a {é dessas pessoas. Nao se Fimitando de forma simplista a expressies culhurais como: samba, capocirg fe francas, mas foriands a africanidade afraver da cralidade © da meméria, © indo adianle buscando informagao no sentido do sabermas quem somos, da onde viemos Bo que ees gerar posifivamente para uma lula sem fronfeiras ao lado de um pove que Jambem anseia por Rberdade muils anfes do quo a existencia do punk. Basicamonte afropunk consiste om dar visihilidade a esta conscioncia que fern um nome {negra}, donh do ambilo politico cullural, exercitando formas de lola desses goves africanos que vieram para ca - durante a diaspora africanace também manfer a radicalidade do punk como sujeifs alive © aufonomo dentro de uma concepgae de idoais golificas e revelucionarias, de Hberlacao que cada um@ Irax como tala de lula, Afropunk, busca uma lula especifica nesta realidade ferceiro-mundista,com uma aco dircla focada num discursa radical fomentands essas discusées nos meiss Rberférios. Uma forma de insubmissao ao curocontrisma ¢ foda forma de imperialism © contralismo opressor ¢ imposto. ° MOVIMENTO PASSE LIVRE © prefeite Gilherto Kassab annnciou que em dezemaro o prego da passagem de énibas passard a custar R$2,90. Esse aumento aparece com menos de umn ano de intervalo aps o anterior, quando a tariga que custava 2.30 passou ueustar 2,70 [As desculpas sio sempre as mesmas: "esse aumento de tart corresponde ao aumento de intlagdo.”, “o custo da gasolins esta alto"; “ultimaménte temas investinds no transporte uin dinheiro que falta para as outras dress. ¢ hora de equilibrar'. No entanto, a verdade ¢ que a inflagdo ndo justifica o aumento de tarifis que vent ocorrenda lt 15 anos, E além disso, assin’ como no houve aumento de salino para aqueles que utilizam o transporte diastamiente, nao ha explicagao para 0 aumento do preso da tarifa. Se comiparassemos 0 nvestimento que & gasto em abras como pontes € tinels por exeimplo que bene! amos a conclusdo que 0 investimentos para o transporte individual s3o mais importantes para os nossos governantes que coletivo, Bnfim, a prefeitura esti tentand aliviar seu gasto em transporte coletivo através do aument> da tarifa de Gnibss: como se nbs, 08 usuiirios, 8 no pagéssemos impostos © bustante. Com mais um aumento, o Tacro dos empresitios das empresas de Oribus festara garantido & com iss0, prefeituta e empresarios ero seus problemas politicos ¢ financeiros resalvidos, sendo nos, aqueles que precisam do transporte coletive diariamente para acessar a direitos fundamentais come educagio, sade ¢ txbaho, 08 Ginicos prejudicados, Voce jd se perguntou por qué ‘fo existe tart para entrar na escola pBblica, ou nO Rospital publica, ou até mesino arta colets de lix6? pois nés afirmamos que a tarita no transporte, como em todo o servigo que Sela chamado pablico, nBo deveria existir! MOVIMENTO PASSE LIVRI Manifestagio de solidariedade a Mumia Abu-Jamal em Sao Paulo jam apenas » ¢a1t0, che (Um grupo de tivists liberirios ¢ anareo-punks esteve na man toombas ou chogas”, Apestr deste ambiente hastil a manifesta desta sexte-feira, 10, realizando um protese-cuncentragho em fre ‘gener sem incites ‘Cota a dias as Sin Pa ian Dante protesto «esa eral dos Flas Unidos de So Paulos mais vigiudaseconiroadas da cidad recusot a feveher una cari in portugues Rede nf Fles estribuiram cemteras de folhots para "mnt de pessoas Noidariedaae ca jneso itive aerenmericanta Nftnia shen nderesada ao presidente Barack Ohama. que soleiana que ele se ‘que estasam na ila do wos paca tra visto de entrada nayule promurcissse por um nov julgamentoa Mania Abu-Ismal eens fs trmiseuntes dayuela tevido. Os manifestantes puis © Finpeovisanam uma hatweala e estentavam fabs © eartaes com as Excetvlo dele ede tes 8 omens mulheres eeriangas conden Fotos de Moria tasesde protesto marten mind” 1 ato enntow também om grande oimero de szeates paliciaiy De negatiso. a ansGncia de malts pessoas. sobretudo do movimento farcdas epaisona com vue motaeicletas, maria armada & eno eanarquista Mas com disse mail. “ops qc Mun serait. Um polcil Fie eli deser qu Fizemes sso per ag eer Shee agéncia de noticias anarquistassana ‘svelando os maifestantes em pergantas ef qe vas abrisserm suas mocha PENAS DE PRISAO: UM TEXTO DE MUMIA ABU JAMAL, ‘Retirado da: winw.ainfos.ea Penas de Prisdo, um texto de Mumia Abu-Jamal, fala sobre o livro Doing Time: 25 Years of Prison Writing aplicado aos Estados Unidos, 0 velho addgio de Dostoievsky segundo 0 qual as prisées dio a medida de uma civilizagdio levar-nos-ia condenar este pats pela verstio que criou de um arquipélago de Gulag. Uma selectio de escritos de presos apresentados ao concurso literdrio do PEN Clube nos ultimos 25 anos mergulha-nos nos subterréneos sinistros do sonho americano, Homens e mulheres encerrados em prisdes estatais e federais escrevem com brilho sobre a sua luta para permanecer humanos em lugares feitos para desumanizar. Como um mapa do tempo, os textos tracam o percurso desde o ativismo e a rebelido social de meados dos anos 70 até ao espirito mais individualista e menos politizado dos ‘anos 90, neste microcosmos social que sdo as prisdes. E tornam claro que as cadeias server objectivos politicos, a frente dos quais vem a contengdo dos Negros, como comprovam os niimeros em ascensdo desde os anos 70 até 4 actualidade. Na verdade, falar de uma “cultura prisional" equivale a falar da subcultura negra que marca os ambientes, atitudes e caldes prisionais, Nao é decerto por coincidéncia que uma das maiores e mais repressivas cadeias americanas fica numa regitio das antigas plantacdes de trahaiho escravo e temo nome de Angola. Aquilo que a sociedade esconde ou obscurece surge a nu na pristo: a estimulagdio do racismo para manter os presos divididos, e a crueldade do poder, garantido pela violéncia estatal. As prisdes servem um outro objectivo: inculcar o terror no espirito do proletariado, como instrumento da disciplina racial e social. Por isso, por elas tém passado (ou nelas permanecem) os mais destacados rebeldes e activistas da histéria deste pais: Marcus Garvey, Eugene Debs, William Lloyd Garrison, Malcolm X, Eldridge Cleaver, Huey Newton, Ramona Africa, Assata Shakur, Geronimo Ji-Jaga, Dhoruba bin-Wahad, Leonard Peltier, Sundiata Acoli, Mutulu Shakur, Alan Berkman e tantos outros. As prisdes servem para reprimir e dizimar os movimentos que se opéem ao status quo, e tém-no feito com éxito. Um dos caminhos para derrotar esta estratégia consiste em destruir a capa de invisibilidade que envolve os cdrceres USA Esta obra consegue-o; é um instrumento que deve ser utilizado, néio como um fim mas como um comeco, uma porta aberta 4 consciéncia que, como as marés, tem os seus fluxos e refluxos. E 0 que reflete boa parte da obra: 0 actual perfodo de refluxo nas prisées, de conflitos, de negécios obscures, agora que a época da resisténcia é uma recordacéc diluida. MUMIA LIVRE JA!!! FECHEM OS TRIQUNAIS E DERRUBEM AS PRISOES. ATO CONTRA A TENTATIVA NEONAZISTA DE HOMENAGEAR HUDOLF HESS Tivemos conhecimento que no dias 14 de agosto. individuos neonazistas orgenizariam uma marcha em homenagem a Rudolf Hess, braco direito de Adoif Hitler durante toda sua trajetéria até 0 governo alemao, Diante desta informagdo, nés do MAP-SP, comegamos a denunciar para a populagio. movimentos sociais ¢ politicos ¢ a discutit uma aco contriria esta marcha em homenagem ao lider nazista, Foi organizado um dossié contendo informagdes sobre como 0s neonazistas pretendiam proceder nesta “marcha”, comprovando sua veracidade. Também convocamos uma manifestagio piiblica em repkidio @ march neonazista, prevista para acontecer no mesmo dia. A denuncia apresentada através do dossi. é. acabou chegando ao Ministério Pablico, pelas maos de uma jornalista que recebera nosso material. nés do MAP-SP nao tinhamos nenhuma intengo em recorter para orgios governamentais por saber que de nada adiantaria, O MP acabou proibindo w marcha em homenagem a Hudolf Hess, ndo por preocupar-se com a propagagao do nazismo, ‘mas sim por temer a possibilidade de ocorrer controntagao fisica “Mesmo apis a notificagio do MP de proibigio da marcha neonazista encaminhads aos érgios de seguranga piiblica, nos ‘mantivemios a proposta. Concordamos que agora é deveriamos mesmo sair em manifestagdo, para demonstrar a populagao e aos proprios neonazistas, que nao toleraremos nenhum tipo de tentativa de propagagdo desta nefasta ideologia assim como de idéias totaitaristas e ou discriminatorias, Fomos a nua no dia 14 de agosto, como previsto. Nos concentramos na praca Roosevelt. na regido central de SP, seguindo até a Praga Oswaldo Cruz.(no mesmo local onde terminaria a marcha neonazista), através da Av. 13 de Maio. A. ‘manifestagdo em geral ocorreu bem ¢ sem a intervengdo da policia € sem 0 menor sinal individuos neonazistas. Estavam presentes mais ou menos 100 pessoas. Apesar de termos divulgado para diversos movimentos, niicleos ¢ coletivos, poucos compareceram na reunido preparatoria e na prépria manifestagdo, Compareceram apenas 0s grupos ¢ individuos realmente dispostos e comprometidos no combate a0 nazifacismo, (© niamero de pessoas talvez nao tenha sido tio grande quanto o esperado, mas a dedicagio e ago dos presentes proporcionou a qualidade ¢ representatividade suficiente para o ato alem de confirmar sua seriedade, Devemos sempre estar atentos e organizados para no sermos surpreendidos por tentativas ousadas destes movimentos de extrema direita, A unido, seriedade e combatividade sao essenciais para a conquista de novas condigdes de vida e desenvolvimento entre a humanidade ¢ a natureza de forma igualitari, livre ¢ responsivel. Esta luta é de todos nds! Contra o totalitarismo, a discriminacao ¢ desigualdade. NAO PASSARAO! azifascismo nunca mais! MAIS UMA ATROCIDADE DO ESTADO: NEGADA A LIBEROADE CONDICIONAL A LEONARD PELTIER Violando a lei, ética @ as normas de direitos: humanos, e de acardo com 0 genocidio dos Povos Indigenas das Américas. © Conselho de liberdade dos EUA novamente negou ao preso politico indigena Leonard Peltier seu direito de passar os ultimos anos de sua vida em liberdade. A verzonhosa decisao foi anunciada pelo procurador Drew Wringley no dia 21 de ‘Agosto de (2009), Nao havera outra revisio de sew easo até 0 ano de 2024, quando 6 compariheiro ja estiver contando 79 ‘anos, O integrante de Movimento Indigena Americano (AIM) foi injustamente condenado a 2 sentengas de prisio perpétua pelas mortes de 2 agentes do FBI na reserva Pine Ridge na nagio Lakota (estado de Dakota do Sul) em 26 de Junho de 1975. Seu sequestro pelo Estado j dura 33 anos e meio, alegando varias mentiras para justificar sua priso. O Comité de Defesa de Leonard Peltier, esta fazendo de tudo para contestar a decisdo ¢ encontrar mais apoios para a advogar 0 caso. ‘Agradecem tambem as mithares de pessoas que deram apoio & ajudaram na divulgayao do caso, A Anistia Intemacionst ‘expressou sua decepeio diante da decisio do consetho e clamou pela liberdace imediata de Leonard. “Ele é amplamente reconhecido reconhecido camo um guerTeito espiritual que luta por seu povo” NOS DO MOVIMENTO ANARCO PUNK DE SAO PAULO ACUSAMOS 0 ESTADOS UNIDOS DA AMERICA E SUAS CORTES DE PERSEGUICAO AOS POVOS NATIVOS, GENOCIDIO, ETNOCIDIO E MASSACRES CAUSADOS AOS POVOS DO MUNDO, QUE PROCURAM VIVER EM LIBERDADE. ABAIXO AO CAPITALISMO E O_IMPERIALISMO YANKEE!!! Nota de falecimento: (.uis Felipe conhecido por nds como “Mudinho” *1990 - 2010. Fez parte do Movimento Anarco Punk de Sao Paulo da Unidio do Movimento Punk entre outros projetos que desenvol ia, Deixa saudades aos seus familiares ¢ amigos... E que a luta continue, Por um mundo melhor que_lutamos! Argentina: Lancamento de video-panfleto “Por que anarquistas?” Fstepanfeto audiovisual realizado plo Grupo Anaequista Roxio, em 2010, oferece uma ahordagem breve. mas ecw. acer dos fundamenton ceniruissobee 0 que se tm formado de erties « prupestas do movimento anarauists, Remavcar uma visio de mundo oposta& burgucsia dominant Sinica desir os piles gue o ststenta: «4 capitalism e eligi, enfatizand a necessidade de eomprcemer sas inferelyes Como posas em umn tay iivsivel. Hoje como onicm. ccs tal a exisnels de ferramenas com eta peu. que eatrma s denna ineansavel do {asa de que um born capitalism € posivel. la po rs das diferengas deoldgicas dos vios governs esetorespoitcas por tris da sala religisa dos meios de omunicagao.. Por conszuinc s-video reve as posigdeserlicns hisias setenadas pelos anarquistas ¢ demonsira tefsto qu eles em na stualidade €continoaré mantcnds- enquanto esta situagio no for revertida, uma See para sempre, A morte da Consciéncia. ‘Umi individu@ nao deixa de viver quando para de respirar, mas sim quando more a Consciéneia. Quando ndo vive mais em seus principios. Consciéncia nao deixa de existir de um dia para o outro, de uma ve7.s6 ou derrepente Ela vai morrendo aos poucos. Quando @ individu@ comega a se desviar de seus principios ¢ objetivos passando por cima de ‘qualquer coisa para se chegar ou conquistar o que se quer. ‘Consciéncia ndo se gana de presente ou se acha na lojinhanem se toma numa drogaria ou boteco na esquina, Ela vem ganhando forma na medida em que @ individu@ passa a viver e experienciar situagdes diversas ao tempo ¢ a realidadeasua volta. Ni se pode ter consciéncia daquilo que nio se conhece ou que nao tenhaa vontade de conhecer Masa voniade necessariamente nao tem haver com experiéneta A experiéncia vern com a vivencia, E sem a experiencia das coisas ndo existe experigncia nem conhecimento real sobre os fatos, ‘Quando existe vivéneia deixa de ser experiéncia para se tomar Consciéncia, ‘Quando nao se viveu a pritica, néo existira o aciimulo e desenvolvimento do conhecimento e automaticamente a Conseiencia ido se expandira de forma pratica. ‘Quando deixamos de exercitara prética da Conseiéneia que adquirimos com o passar dos anos ¢ a0 longo da eaminhada que se experiencia, ai ento, deixamos ela morrer aos pouces para que nos mesnia’s nao sintamos de uma vez soa dor que pesa diante da situagdo morbida e falsa que criamos para mantermos os prazeres da ilusdo ¢ da falsidade criadas para e pelo proprio desejo indiviekiaista e mesquinho d@ individu Embora essas qualidades mio dependa da consciéneia para existirem, a Consciencia depende do entendimento da experigneiago para parmanecer viva, Caso contrario estaremos desde ji Ihe dando com algo que no tem vida, pois cla comega a existir quando se poe em pritica ¢ ‘io quando comegaa saber que existe. AConsciéneia anda junto como Saber. Quando no sabemos, nio praticamos. ‘Quando niio praticamos nao adquirimos experiéneia. E quando no temos experigneia nao adquirimos Consciéncia, Quando temos experiéneio feitas junto com o Saber e no a exteriorizamos na pritica diria, ndo desenvolvemos a Consciéneia, e€ai, que ela comecaa it deixando de existir, €a0s poucos, vai sendo colocada de lado até chegar ao encontro da morte programada pel@ propri@ individu que escothe essa situagao. Mas ndo quer dizer que ela acaha por ai, pois continia vivo o Suber da experiéncia e das situages, que sem a Consciéneia no quer dizet nada, pois @: individw@: comega a agir de forma contritria ao dissemnimento € as atitudes que do origem a

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