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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR

CURSO DE FARMÁCIA

EDUARDO TOSON

RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM


ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

Passo Fundo
2022
EDUARDO TOSON

RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM


ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

Relatório do Estágio Supervisionado em Assistência


Farmacêutica apresentado como requisito obrigatório
para a obtenção da pontuação necessária na disciplina
de Estágio Supervisionado em Assistência
Farmacêutica.

Orientador: Prof. Ms. Flávia Soares Lassie

Passo Fundo
2022
SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO...................................................................................................3
2. INTRODUÇÃO.........................................................................................................4
3. ATIVIDADES DO ESTAGIARIO..............................................................................5
4. ESTUDO DE CASO.................................................................................................7
4.1 ESTUDO DE CASO 1............................................................................................7
4.2 ESTUDO DE CASO 2..........................................................................................10
5. TERMO DE VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO..........................................................13
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................14
7. REFERÊNCIAS......................................................................................................14
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1 APRESENTAÇÃO

Estágio supervisionado em assistência farmacêutica realizado no Centro de


Atendimento Integrado a Saúde (CAIS Vila Luiza) Doutor Antônio Marinho
Albuquerque situado na Rua Coronel Gervásio Annes número 303 Vila Luiza, Passo
Fundo RS de, e apresenta suma importância no fato de unir a teoria apresentada
durante os períodos iniciais da Faculdade de farmácia com a prática.
No período de 03/08/2022 até 04/09/2022, com carga horária de 78 horas
foram desenvolvidas atividades como dispensação de medicamentos ofertados pelo
município de Passo Fundo, RS, assim como conhecimento do funcionamento,
gestão de estoque, atendimento ao público, analise de prescrição, armazenamento e
controle de estoque, acompanhamento da Assistência Farmacêutica.
Com o objetivo de conhecer o funcionamento da Farmácia do CAIS,
verificando a aplicabilidade farmacêutica na pratica dos serviços da saúde,
acompanhando as fases da assistência farmacêutica: seleção, programação,
aquisição, armazenamento, distribuição, prescrição e dispensação de
medicamentos. Acompanhando o farmacêutico na dispensação, e na execução das
atividades relacionadas ao componente básico da assistência Farmacêutica.
Este trabalho foi desenvolvido para cumprir com o objetivo básico previsto
na lei, e assegurar o aprendizado de forma concreta.
Em seu Art. 1º § 2º, a Lei nº 11.788/2008, define o objetivo geral do estágio,
em qualquer modalidade de ensino:
“O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da
atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o
desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho”.
E no Art. 2º § 1º:
“Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do
curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de

diploma.” (LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008.BRASIL,


2008).
Fazendo-se possível, o aprendizado estar em concordância com a prática.
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2. INTRODUÇÃO

A assistência farmacêutica é essencial para a orientação dos pacientes


sobre como deve ser feito o uso correto dos medicamentos, para aumentar sua
aderência ao tratamento prescrito e prevenir efeitos colaterais e interações
medicamentosas. Assim, pode-se garantir a qualidade e eficácia do tratamento. A
responsabilidade do farmacêutico é orientar o uso racional de medicamentos e com
o estágio tem-se uma visão mais ampla de como realmente é a profissão do
farmacêutico, mostrando assim o que será exigido no mercado de trabalho. No
campo de atuação (CAIS) a assistência farmacêutica se desenvolve de forma a
orientar os pacientes sobre a posologia, conservação, formas de administração e
onde encontrar os medicamentos que não são fornecidas pela rede pública
municipal. Outra forma de assistência farmacêutica desenvolvida é a assistência
domiciliar realizada pelas assistentes sociais do município. A unidade de
atendimento da Vila Luiza atende por mês cerca de 1200 pacientes em sua farmácia
retirando medicações decorrentes das consultas realizadas pelos médicos do local.
“É notório que, no SUS, a estruturação da assistência farmacêutica começou
de forma tardia e com descompasso entre os seus componentes técnico (seleção,
prescrição, dispensação e uso) e logístico (programação, aquisição, armazenamento
e distribuição). Se, de um lado, os programas para oferta de medicamentos
começaram a se organizar efetivamente após 10 anos da criação do SUS, por outro,
os esforços para reorientação da assistência farmacêutica são ainda mais recentes.”
(VIEIRA FS. Qualificação dos serviços farmacêuticos no Brasil: aspectos inconclusos
da agenda do Sistema Único de Saúde. Rev Panam Salud Publica. 2008:24(2):91-
100). São muitos os serviços que podem ser prestados pelo farmacêutico para que
as necessidades de saúde dos pacientes e da população sejam atendidas.
Além dos serviços relacionados aos medicamentos como aplicação de
injetáveis, conciliação de medicamentos, monitorização terapêutica de
medicamentos, revisão da farmacoterapia, acompanhamento farmacoterapêutico e
prescrição farmacêutica – essenciais para o uso racional de medicamentos – o
profissional também pode prover outros serviços de atenção farmacêutica, tais como
a educação em saúde, o rastreamento em saúde e a verificação de parâmetros
clínicos.
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3. ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO

Ao atender um paciente devemos identificar as condições para o uso do


medicamento devendo sempre investigar a forma como o paciente percebe o
tratamento. A monitorização terapêutica de medicamentos é um serviço que
compreende a mensuração e a interpretação dos níveis séricos de fármacos. Este
serviço possibilita a individualização das doses dos medicamentos além da
identificação de problemas relacionados à adesão ao tratamento. No dia a dia, as
pessoas promovem uma série de ações para controlar ou reduzir o impacto de
condições de saúde, sendo uma delas o uso de medicamentos. O manejo de
problema de saúde autolimitado é um serviço no qual o farmacêutico aplica
conhecimentos e habilidades clínicas para selecionar e documentar terapias
farmacológicas e não farmacológicas que não exigem prescrição médica, e outras
intervenções relativas ao cuidado à saúde do paciente.
Hoje em dia em todo o mundo muitas pessoas sofrem com o diabetes, na
unidade de atendimento do CAIS atendemos por dia cerca de 10 a 15 pessoas
retirando insulina e insumos para o tratamento e controle do diabetes. Há também
muitas retiradas de medicamentos para controle da pressão arterial, que é uma das
grandes crises de saúde no mundo todo. Devido a quantidade de fármacos
administrados diariamente para cada paciente, é necessária uma grande ação da
assistência farmacêutica para que o tratamento seja eficaz e bem administrado
evitando assim problemas como superdosagem, armazenamentos incorretos,
assiduidade com os horários da medicação e frequência de retirada. A grande
quantidade de medicações controladas exige uma atenção redobrada na
dispensação tendo sempre cuidado ao receber uma receita sujeita a controle
especial. Receituário médico branco simples. No atendimento o cuidado sempre é
necessário na hora de dispensar as quantidades corretas e respeitando o prazo do
tratamento, principalmente controlados e antibióticos. A contagem dos estoques da
unidade é necessária para ter-se a confiabilidade do estoque físico, aprimorando
assim o pedido de abastecimento que é efetuado semanalmente. Durante o estágio
foram desenvolvidas várias atividades visando o conhecimento e a prática,
desenvolvendo assim a capacidade e habilidades para formação profissional.
Foi possível vivenciar a prática em uma farmácia publica onde os
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medicamentos são distribuídos gratuitamente para manutenção da saúde de


pessoas que possuem baixo poder aquisitivo, vivenciar as técnicas que permitem a
manutenção desse setor da saúde pública.
Na farmácia do CAIS da Vila Luiza do Município de Passo Fundo, podemos
verificar quais são os quesitos necessários para que possam ser distribuídos os
medicamentos solicitados nas prescrições médicas, quais os prazos exigidos e
cumpridos para que as receitas prescritas sejam atendidas.
Durante o período de estágio foram realizadas atividades distintas como:
• Procura do usuário no sistema MVSIGSS, que é realizada pela data de
nascimento, nome completo do usuário que está previamente cadastrado no SUS,
analise da prescrição médica para ser dispensada a quantidade de medicamento
solicitada, e dispensada conforme a validade, data da receita (se continuo 1 ano, ou
6 meses quando indicado na receita), os antibióticos tem a validade de 10 dias a
partir da data da consulta, medicamentos de uso controlado o usuário assina atrás
da 1ª via da receita, com telefone, que fica na farmácia em um arquivo durante 4
meses, seguindo depois para incineração.
•Separação dos medicamentos solicitados, que ficam dispostos por ordem
alfabética, previamente fraccionados (a maioria dos medicamentos, apresentam-se
em embalagens de uso hospitalar) a sua disposição é realizada em ordem
alfabética, pelo nome do princípio ativo do medicamento.
• O estoque da farmácia do CAIS é para ter duração de 7 dias, o
farmacêutico responsável faz o controle da temperatura da geladeira onde é
armazenadas as insulinas, e a temperatura é descrita em uma planilha diariamente e
deve estar com a temperatura entre 2º C e 12 ºC
• Foi observado a Assistência Farmacêutica, na interação realizada entre
farmacêutico x paciente, onde o profissional fornece informações sobre o modo de
uso, quantidade de medicamento que deve ser ingerida (e dispensada), a busca do
uso racional dos mesmos assim como as informações sobre polifarmácia, quando
devem ser administrados (antes, depois das refeições), restrições de uso com
bebidas alcoólicas, efeitos colaterais, efeitos adversos etc...
• A interação farmacêutica x médico também foi observada, uma vez que a
farmácia localiza-se dentro do CAIS. O paciente faz a consulta e sai como
tratamento medicamentoso de um só local.
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4. ESTUDOS DE CASO

4.1 Estudo de Caso 1 - Ciclo de Assistência Farmacêutica

Suponha que você é o farmacêutico responsável pela gestão do ciclo básico


da assistência farmacêutica do seu munícipio e dessa forma se torna corresponsável
pela qualidade de vida do paciente. Baseado nisto, trace as estratégias que utilizaria
na gestão da assistência farmacêutica do seu município por meio dos seguintes
passos:
a) Ao se definir a política de Assistência Farmacêutica e os medicamentos a
serem disponibilizados nos diferentes programas de saúde, em qualquer uma das
instâncias gestoras do SUS, deverão ser assegurados os recursos financeiros que
viabilizem as ações e a sua continuidade. O que você precisaria saber sobre o
financiamento da Assistência Farmacêutica para garantir os recursos necessários
para viabilizar os insumos e medicamentos disponíveis nos programas de saúde?
b) No Sistema Único de Saúde – SUS, a Assistência Farmacêutica é
responsável por garantir à população o acesso a medicamentos eficazes, seguros e
de qualidade considerados essenciais, e promover o seu uso racional. Explique a
composição do bloco de financiamento da Assistência Farmacêutica.
c) Defina um grupo específico de atuação da sua área, com base na
prevalência de doenças do seu município, bairro ou região (Por exemplo: idosos,
hipertensos, tabagistas, diabéticos, entre outros) e analise criticamente a Relação
Municipal de Medicamentos (Remune) e relacione se esta relação garante o acesso
universal desse grupo de risco aos medicamentos necessários para garantir a sua
saúde e bem-estar.
d) Levante as possibilidades mais comuns de polifarmácia para o grupo
populacional escolhido.

a) Sobre o financiamento da Assistência Farmacêutica:

O componente básico da Assistência Farmacêutica (CBAF) é financiado de


forma tripartite, gerenciado pela esfera municipal com base em valores per capita.
O mecanismo respeita a aplicação mínima de valores monetários/habitante/ano
(Portaria nº 1.555/2013, alterada pela Portaria 2001/2017) do Ministério da Saúde.
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A relação encontra-se na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais


(RENAME), os fundos são repassados mensalmente pelo Fundo Nacional de Saúde
para os Estados e municípios com base na população (IBGE).
 Governo Federal R$5,10 por habitante/ano/município
 Governo Estadual R$2,36 por habitante/ano/município
 Governo Municipal R$2,36 por habitante/ano/município.
Fonte: Farmácia Cidadã Assistência Básica. O financiamento é repassado pelo MS,
aprovado por três meses.

b) Composição do bloco de financiamento da assistência farmacêutica.

O bloco da assistência farmacêutica é composto por três esferas: Básico,


Estratégico e Especializado. Custeado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No
Componente Básico da Assistência Farmacêutica (CBAF), as medicações são
voltadas para agravos prevalentes e prioritários, o financiamento é responsabilidade
do MS, dos Estados e Munícipios. Aos Estados e aos Municípios competem a
seleção, a programação, a aquisição, o armazenamento, o controle de estoque, os
prazos de validade, a distribuição, a dispensação dos demais medicamentos e
insumos conforme pactuação nas comissões Inter gestoras Bipartite...
(BRASIL,2016)
O componente Estratégico de Assistência Farmacêutica
O CESAF disponibiliza medicamentos para pessoas acometidas por
tuberculose, hanseníase, malária, leishmaniose, doença de chagas, cólera,
esquistossomose, leishmaniose, filariose, meningite, tracoma, micoses sistêmicas e
outras doenças decorrentes e perpetuadoras da pobreza. São garantidos, ainda,
medicamentos para influenza, doenças hematológicas, tabagismo e deficiências
nutricionais, além de vacinas, soros e imunoglobulinas. (BRASIL,2017)
Segundo o Ministério da Saúde, 2017. As atribuições em relação a Assistência
Farmacêutica ficam definidos entre:
• Ministério da saúde fica responsável pelos protocolos de tratamento e
planejamentos, programações, financiamento e as aquisições centralizadas e
distribuições aos estados.
• Secretárias estaduais ficam responsáveis pelo armazenamento, distribuição
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para as regionais ou municípios e pela programação.


• Secretárias municipais de saúde ficam responsável pelo armazenamento,
distribuição às unidades de saúde, programação e dispensação
O componente especializado da Assistência Farmacêutica deve ser iniciado
na Atenção Básica, para que haja interação entre as esferas. É neste componente
que o SUS oferta, medicamentos de alto custo, que geram um impacto importante
no orçamento da Assistência Farmacêutica, são medicamentos com tecnologias
especializadas, do ponto de vista da inovação. Os componentes estão divididos em
três grupos:
O Grupo 1 é aquele cujo financiamento está sob a responsabilidade exclusiva
da União. É constituído por medicamentos que representam elevado impacto
financeiro para o Componente, por aqueles indicados para as doenças com
tratamento mais complexo, para os casos de refratariedade ou intolerância a
primeira e/ou a segunda linha de tratamento, e por aqueles que se incluem em
ações de desenvolvimento produtivo no complexo industrial da saúde. Os
medicamentos do Grupo 1 se dividem em:
Grupo 1A – medicamentos com aquisição centralizada pelo Ministério da
Saúde e responsabilidade pelo armazenamento, distribuição e dispensação das
Secretarias de Saúde dos estados e do Distrito Federal.
Grupo 1B – medicamentos adquiridos pelos Estados com transferência de
recursos financeiros pelo Ministério da Saúde a título de ressarcimento, na
modalidade Fundo a Fundo, e responsabilidade pelo armazenamento, distribuição e
dispensação das Secretarias de Saúde dos estados e do Distrito Federal.
O Grupo 2 é constituído por medicamentos sob responsabilidade das
Secretarias de Saúde dos Estados e do Distrito Federal pelo financiamento,
aquisição, programação, armazenamento, distribuição e dispensação.
O Grupo 3 é constituído por medicamentos sob responsabilidade das Secretarias de
Saúde do Distrito Federal e dos Municípios para aquisição, programação,
armazenamento, distribuição e dispensação e que está estabelecida em ato
normativo específico que regulamenta o Componente Básico da Assistência
Farmacêutica. (BRASIL, 2017)

c) Grupo de Hipertensos e o acesso aos medicamentos


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Segundo a Associação Brasileira de Cardiologia em 1988 (último estudo


realizado) a prevalência da Hipertensão Arterial Sistêmica em Passo Fundo, é de
21,9% da população; dos 45% indivíduos hipertensos, 53,3% tomavam medicações
anti-hipertensiva regularmente, sendo que 20 % estavam com a PA controlada...
(ABC Cardiol, 1998)
A REMUME, possui 17 medicamentos hipertensivos, logo, ela atende os
principais grupos de medicamentos utilizados, segundo as Diretrizes Brasileiras de
Hipertensão Arterial – 2020
• Bloqueadores dos canais de cálcio:
Anlodipino 5 mg cp, Nifedipino 10 mg cp, Nifedipino 20 mg cp
• Bloqueadores Adrenérgicos
Atenolol 50 mg cp, Atenolol 100 mg cp, Propranolol 40 mg cp
• Inibidores da Enzima Conversora da Angiotensina:
Captopril 25 mg cp, Captopril 50 mg cp, Enalapril (maleato) 10 mg cp, Enalapril,
(maleato) 20 mg cp, Losartana potássica 50 mg cp
• Diuréticos
Espironolactona 25 mg cp, Furosemida 40 mg cp, Hidroclorotiazida 25 mg cp
• Alfa-Agonista de Ação Central
Metildopa 250 mg cp, Metildopa 500 mg cp

d) Possibilidades mais comuns de polifarmácia para hipertensos

Encontramos diversas polifarmácias usadas no grupo de hipertensos,


principalmente para idosos, podemos citar a prescrição de:
Losartana 50 mg, benzilato de anlodipino 5mg, espirolactona 25 mg, furosemida 40
mg, Aas 100mg. A polifarmácia deve ter constante acompanhamento de um médico.
Além dos medicamentos prescritos, o paciente faz uso de remédios como chá de
folha de chuchu, água de alho, suco de mirtilo, chá de cavalinha etc...

4.2 Estudo de Caso 2 – Dispensação, Uso Racional de Medicamentos e


Polifarmácia

O processo de dispensação de medicamentos, parte importantíssima do


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ciclo da assistência farmacêutica, permite dentre seus vários pontos um melhor


controle do uso de medicamentos, um maior acesso da população a medicamentos
adequados, com base nos critérios clínicos e epidemiológicos, e o devido
acompanhamento profissional de acordo com as necessidades clínicas do paciente.
Sabemos que é parte do processo, trabalharmos com o uso racional de
medicamentos, com vistas a garantir à população a ciência dos riscos causados
pelos medicamentos, evitando assim problemas e agravos comuns quanto ao uso
inadequado, como as intoxicações e as reações adversas. Uma das formas de
atuação nesse cenário se dá por meio de programas de educação em
saúde/orientações para sociedade, esclarecendo por exemplo os riscos de danos
causados pelo uso inadequado de medicamentos e de polifarmácia. Essas
orientações perpassam por cenários como a conscientização da população,
problemas da automedicação, armazenamento e descartes corretos dos
medicamentos, além é claro de permear maior adesão e eficiência dos tratamentos
propostos.
Essas formas de atuação baseadas na orientação devem atingir não
somente os usuários do Sistema Único de Saúde, mas também os prescritores
desses medicamentos. Assim como, devem contemplar os medicamentos,
fitoterápicos, homeopáticos, e plantas medicinais.
Você como profissional responsável pela atenção farmacêutica, com base nos
dados epidemiológicos da sua Regional de Saúde/Unidade de Saúde, elabore um
(a):
a) Proposta de monitoramento de medicamento pós-medicação;
b) Protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas para o componente especializado da
Assistência Farmacêutica;

a) Proposta de monitoramento de medicamento pós-medicação

Proposta: O monitoramento iniciará com uma anamnese farmacêutica, para


coleta de dados:
• Características biométricas, hábitos sociais, adição a medicamentos,
• Dados bioquímicos em relação a função hepática, renal, proteínas
plasmáticas, eletrólitos, etc...
• Histórico e situação clínica do paciente,
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• Tratamento farmacoterapêutico (atual e nas últimas 24 a 72 horas, incluindo


dose, intervalo posológico, horário, via de administração, data de início e horário da
última dose)
A segunda etapa é o momento da coleta, volume e conservação das
amostras. “A condição do paciente no estado estacionário do fármaco a ser
monitorado, os horários e a via de administração do medicamento são elementos
importantes para a determinação do momento adequado para a coleta (CFF.
Org.com).”

b) Protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas para o componente


especializado em Assistência Farmacêutica:

Para realizar o protocolo devemos:


1- Escolher a condição da patologia, definindo uma equipe multiprofissional,
2- Definição da equipe multiprofissional
3- Analise situacional da patologia
4- Busca das evidencias na literatura
5- Formalização do documento
6- Estruturação do protocolo
7- Recomendações clinicas
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5. TERMO DE VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO


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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio na farmácia do Cais da Vila Luiza, foi muito gratificante e de


suma importância, pois permitiu um contato direto com a vida profissional de um
farmacêutico. Também se desenvolveu a habilidade de conversar com os clientes
fazendo com que haja interação entre ambos, facilitando o entendimento de forma
que seja acessível a compreensão, assim ouvindo seus problemas e procurando
soluciona-los na medida do possível.
Questionando o paciente estabelecemos um vínculo onde é possível
informa-los, usar uma linguagem que faça o melhor entendimento de como o
medicamento deve ser administrado, tornando mais eficaz o tratamento.
Durante o tempo que estivemos na farmácia do Cais Vila Luiza podemos
colocar em prática a distribuição de medicamentos que fazem parte da lista da
REMUME, ver quais as deficiências no sistema como as faltas, causadas pelo
atraso na entrega.
Os estudos de caso ajudaram para que houvesse uma atitude mais
interventiva que possibilitou uma visão mais ampla e discursiva a respeito dos casos
apresentados, fazendo com que fosse necessário aprofundamento sobre cada
patologia apresentadas como devem ser tratadas eticamente cada caso em
particular.
Enfim foi uma experiência bastante produtiva, pois houve um
comprometimento diário, assim como uma interação com a equipe que compõe a
farmácia do CAIS Vila Luiza e sua clientela.

7. REFERÊNCIAS

BANCO DE DADOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - DATASUS.


Informações de Saúde, Sistema de Informações sobre Mortalidade. Disponível em
<http://www.datasus.gov.br/catalogo/sim.htm >Acesso em 07/10/2021

BRASIL, Lei Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008. Brasília, 25 de


setembro de 2008 Disponível em
15

<http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/lei11788_25_09_08.pdf>
Acesso em 14/09/2021

BRASIL. Ministério da Saúde. Biblioteca virtual em saúde Disponível


em:<https://bvsms.saude.gov.br/>Acesso em 08/09/2021

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos


Estratégicos. Formulário Terapêutico Nacional 2010: Rename 2010. 2a. edição.
Brasília: Ministério da Saúde, 2010. Disponível em:<http:// bvsms.saude.gov.br/ bvs /
publicações / cd03_15.pdf>. Acesso em 06/10/2021

BRASIL. Ministério da Saúde Secretaria de Políticas de Saúde. Assistência


farmacêutica na atenção básica instruções técnicas para a sua organização.
Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd03_15.pdf> Acesso
em 06/10/2021.

BRASIL. Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Políticas de Saúde.


Departamento de Atenção Básica. Gerência Técnica de Assistência Farmacêutica.
Assistência Farmacêutica na atenção básica [internet]. 2 ed. Brasília: Ministério da
Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde,2001. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicações/cd03_15.pdf. Acesso em 04/09/2021.

BRASIL. Ministério da Saúde. Assuntos sobre Assistência Farmacêutica


https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/assistencia-farmaceutica-no-sus/sobre-a-
assistencia-farmaceutica-1 8 de março de 2021 Acesso 17 /10/ 2021
BRASIL. Ministério da Saúde Secretaria de Políticas de Saúde. Assistência
farmacêutica na atenção básica instruções técnicas para a sua organização.
Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd03_15.pdf> Acesso
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Acesso em 06/05/2021

SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. Departamento de Vigilância


Epidemiológica. Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan. Brasília:
Editora do Ministério da Saúde, 2007. Disponível em
:<http://portalsinan.saude.gov.br/dados-epidemiologicos-sinan> Acesso em
07/07/2021

SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE. Departamento de Vigilância


Epidemiológica. Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan. Brasília:
Editora do Ministério da Saúde, 2007. Disponível em:
<http://portalsinan.saude.gov.br/funcionamentos> Acesso em 07/07/2021.

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