Código de Posturas de Santana de Parnaíba - SP

18/05/2023, 10:06 Código de Posturas de Santana de Parnaíba - SP
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Versão consolidada, com alterações até o dia 21/02/2002
LEI Nº 1649/91, DE 2 DE OUTUBRO DE 1991.
DISPÕE SOBRE O CÓDIGO DE POSTURA MUNICIPAL.
LUIZ IWANAGA, Prefeito do Município de Santana de Parnaiba, Estado de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas
por Lei, FAZ SABER, que a Câmara Municipal de Santana de Parnaiba aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte Lei:
CÓDIGO DE POSTURAS MUNICIPAIS DO MUNICÍPIO DE SANTANA DE PARNAIBA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º A utilização do Município e o bem-estar público são regidos pela presente Lei, observadas as normas Federais e Estaduais
relativas à matéria.
CAPÍTULO II
DA UTILIZAÇÃO DO ESPAÇO DO MUNICÍPIO
Seção I
Das Vias e Logradouros Públicos
Art. 2º O serviço de limpeza das ruas, praças e logradouros públicos será executado direta ou indiretamente pela Prefeitura, bem
como o serviço de coleta domiciliar.
Art. 3º Os moradores são responsáveis pela limpeza do passeio fronteiriço à sua residência.
Parágrafo Único - É proibido varrer lixo, detritos sólidos de qualquer natureza, para ralos e logradouros públicos.
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bem como despejar ou atirar papéis, anúncios, reclames ou quaisquer detritos sobre esses logradouros.
Art. 5º Aceitardas
É proibido impedir ou dificultar o livre escoamento todos
águas pelos canos, valas, sarjetas ou estradas vicinais, danificando
ou obstruindo tais servidões.
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Art. 6º Para preservar de maneira geral a higiene pública fica proibido:

Rejeitar
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I - consentir o escoamento de águas servidas das residências para a rua;
II - conduzir, sem as precauções devidas, quaisquer materiais que possam comprometer o asseio das vias públicas;
III - obstruir as vias e passeios públicos com lixo, materiais velhos ou quaisquer detritos.
Parágrafo Único - O entulho jogado na calçada deverá ter permissão prévia da Prefeitura e o solicitante deverá recolher, aos
cofres públicos, taxa específica para o serviço de retirada, taxa esta, em volume por metro cúbico, do material a ser retirado.
Art. 7º O lixo das habitações será recolhido em sacos plásticos ou similares, para ser removido pelo serviço de limpeza pública.
Art. 8º É proibido embaraçar ou impedir, por qualquer meio, o livre trânsito de pedestres ou veículos nas ruas, praças, passeios,
estradas e caminhos públicos, exceto para efeito de obras públicas ou quando exigências policiais ou administrativas o
determinarem.
Parágrafo Único - A Prefeitura fornecerá, em casos especiais, autorização para a colocação de tapumes em construção e/ou
reformas de obras particulares, que estejam fronteiriças à calçada.
Art. 9º Nos casos de descarga de materiais que não possa ser feita diretamente no interior dos prédios, será tolerada a descarga e
permanência na via pública, com o mínimo prejuízo ao trânsito, por tempo não superior a (06) seis horas.
Parágrafo Único - Nos casos previstos no "caput" deste artigo, os responsáveis pelos materiais depositados deverão advertir os
veículos, com bandeirolas, cones, equipamentos luminosos etc., à distância conveniente, dos prejuízos causados ao livre trânsito.
Art. 10 - É expressamente proibido danificar ou retirar sinais de trânsito colocados nas vias, estradas ou caminhos públicos.
Parágrafo Único - Os infratores deste artigo deverão recolher aos cofres públicos o equivalente ao valor dos danos causados,
acrescido de taxa de administração de (05) cinco M.V.R. (Maior Valor de Referência).
Art. 11 - A Prefeitura poderá impedir o trânsito de qualquer veículo ou meio de transporte que possa ocasionar danos à via
pública.
Art. 12 - É proibido embaraçar o trânsito ou molestar os pedestres por tais meios como:
I - conduzir, pelos passeios, volumes de grande porte;
II - dirigir ou conduzir, pelos passeios, veículos de qualquer natureza;
III - conduzir ou conservar animais sobre os passeios ou jardins;
Parágrafo Único - Excetuam-se ao disposto no ítem II, deste artigo, carrinhos de criança ou de paralíticos e, em ruas de
pequeno movimento, triciclos e bicicletas de uso infantil.
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provisórios nos logradouros públicos, desde que seja solicitada à Prefeitura a aprovação de sua localização.
§ 1º - Na localização de coretos ou palanques deverão ser observados obrigatoriamente os seguintes requisitos:
a) não prejudicarem o calçamento nem o escoamento das águas pluviais, correndo por conta dos responsáveis pelas
festividades os estragos porventura verificados;
b) serem removidos no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, a contar do encerramento dos festejos.
Art. 14 - Nas obras de construção e/ou demolição, não será permitido além do alinhamento do tapume, a ocupação de qualquer
parte do passeio com materiais de construção.
Seção II
Da Higiene Das Edificações
Art. 15 - Não é permitido conservar a água estagnada nos quintais ou pátios dos prédios situados na zona urbana.
Parágrafo Único - As firmas tipo borracharia deverão manter seus pneus devidamente protegidos das interpéries, a fim de que
os mesmos não fiquem com depósito de água em suas carcaças.
Art. 16 - As chaminés, de qualquer espécie, de fogões de casa particulares, de restaurantes, pensões, hotéis e estabelecimentos
comerciais e industriais de qualquer natureza terão altura suficiente para que a fumaça, a fuligem e outros resíduos que possam
expelir não incomodem os vizinhos.
Parágrafo Único - As chaminés de todas as indústrias deverão obedecer aos critérios estabelecidos pela CETESB, Sanitária e
demais entidades que versem sobre o assunto.
Art. 17 - É proibido fumar em estabelecimento públicos fechados, onde for obrigatório o trânsito ou a permanência de pessoas,
assim considerados os seguintes locais: elevadores, transportes coletivos municipais, auditórios, museus, estabelecimentos
comerciais, hospitais e escolas de 1º e 2º graus, em conformidade com a Lei nº 1.047/85, de 19.07.85.
§ 1º - Nos locais descritos no "caput" deste artigo deverão ser afixados avisos da proibição, em locais de ampla visibilidade do
público.
§ 2º - Serão considerados infratores deste artigo os fumantes e os responsáveis pelos estabelecimentos onde ocorrer a
infração.
Seção III
Da Preservação do Meio Ambiente
Art. 18 - No interesse do controle da destruição parcial e da poluição do ar, água e vegetação, a Prefeitura exigirá a apresentação
de Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) ou Formulação para Caracterização do Empreendimento (F.C.E.), por parte do
interessado, sempre que lhe for solicitada licença de funcionamento para estabelecimentos industriais, de empreendimentos de
atividades de mineração ou quaisquer outras atividades que se enquadrem como potenciais ou eventuais poluidoras/predadoras
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Parágrafo Único - Para análise de tais documentos e a fiscalização técnica a nível do Município, será implantada equipe
orgânica junto ao Departamento de Saúde da Prefeitura, a qual será responsável também pelos contatos com orgãos estaduais e
federais afins (CETESB, CODEMA, DNPM, CONDEPHAAT, SNM, EMPLASA etc).
Art. 19 - No interesse da preservação de áreas de matas naturais, em área do Município, a Prefeitura acata, "in totum", a área de
proteção ambiental do Morro do Voturuna, fixando também que qualquer empreendimento nos seus limites de verá respeitar as
normas atuais existentes sobre o meio ambiente no Estado de São Paulo, as quais a Prefeitura fiscalizará de modo preventivo e
corretivo.
§ 1º - Para os empreendimentos já implantados nas áreas limítrofes da área de proteção ambiental da Serra do Voturuna, a
Prefeitura exigirá, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, o enquadramento de cada empreendimento na legislação em vigor.
§ 2º - Para os empreendimentos em fase de estudos e trabalhos para implantação, a Prefeitura exigirá dos interessados a
apresentação de documentos do empreendimento para análise, bem como vistos de licenças e aprovação por parte dos órgãos
estaduais e federais afins ao empreendimento.
Art. 20 - Para a administração fiscalizar e gerir a questão ambiental, a nível do Município, será constituído o Conselho de
Desenvolvimento de Meio Ambiente (CODEMA), em conformidade com a Lei Municipal nº 1.361/88, de 02 de Junho de 1988.
Art. 21 - É proibido podar, cortar, danificar, derrubar, remover ou sacrificar árvores da arborização pública, sendo estes serviços de
atribuição exclusiva da Prefeitura, obedecidas as disposições do Código Florestal Brasileiro.
§ 1º - Quando se tornar absolutamente imprescindível e obedecido o "caput" deste artigo, o orgão competente da Prefeitura
poderá fazer a remoção ou sacrifício de árvores a pedido de particulares, mediante indenização arbitrada pelo referido órgão.
§ 2º - Para que não seja desfigurada a arborização do logradouro, cada remoção de árvore importara no imediato plantio da
mesma ou nova árvore em ponto cujo afastamento seja o menor possível da antiga posição.
§ 3º - Não será permitido, em praças, parques e logradouros públicos que estejam gramados, que as pessoas transitem por
cima da grama.
Art. 22 - Não será permitida a utilização de árvores da arborização pública para colocação de cartazes e anúncios ou fixações de
cabos e fios, nem para suporte ou apoio de objetos e instalações de qualquer natureza.
Art. 23 - Para evitar a propagação de incêndios, observar-se-ão, nas queimadas, as medidas preventivas necessárias, de acordo
com o Código Florestal Brasileiro.
Parágrafo Único - As propriedades rurais deverão ter com as propriedades vizinhas um aceiro de 02 (dois) metros.
Art. 24 - A ninguém é permitido atear fogo em roçados, palhados ou matos que limitem com terras de outrem, sem tomar as
seguintes precauções:
I - preparar os aceiros de, no mínimo 07 (sete) metros de largura;
II - mandar aviso aos confinantes, com antecedência mínima de 12 (doze) horas, marcando dia, hora e lugar para lançamento
do fogo.
Art. 25 - A derrubada da mata dependerá de licença do IBDF, observadas as restrições do Código Florestal Brasileiro e posterior
licença da Prefeitura.
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Parágrafo Único - Se o poder público autorizar alguma concessionária a explorar os serviços de água do Município, esta será
responsável direta pela proteção, manutenção e cercamento dos mananciais, que por ela forem utilizados.
Art. 27 - É expressamente proibido perturbar o sossego público com ruídos ou sons excessivos.
§ 1º - Para o sistema de som empregado nos comércios, clubes, bares noturnos, romarias, propagandas comerciais, deverão
os interessados solicitar e apresentar à Prefeitura plano detalhado de funcionamento, que será deferido ou não pelo Prefeito.
Art. 28 - Os proprietários de terrenos urbanos são obrigados a cercá-los e limpá-los dentro dos prazos fixados pela Prefeitura, em
conformidade com a Lei nº 1.170/86, de 26 de Setembro de 1986.
Parágrafo Único - - Terrenos que derem frente para a rua com calçamento ou asfalto, os proprietários, além de construírem
muro de fecho, deverão também construir o passeio, com material composto de areia bruta e cimento em uma proporção nunca
superior a 5:1.
CAPÍTULO III
DO BEM ESTAR PÚBLICO
Seção I
Do Comércio e da Indústria
Subseção I
Do Licenciamento
Art. 29 - Nenhum estabelecimento comercial ou industrial poderá funcionar no Município sem prévia licença da Prefeitura,
concedida a requerimento dos interessados, e mediante o pagamento dos tributos devidos.
Parágrafo Único - Em loteamentos residenciais, com lotes de ate 300m², fica expressamente proibida a construção de galpão
industrial ou similares, oficiais e afins, mesmo em lotes resultantes de unificação.
Art. 30 - A licença para o funcionamento de açougues, padarias, confeitarias, leiterias, cafés, bares, restaurantes, hotéis, pensões e
outros estabelecimentos congêneres, será sempre precedida de exame no local e de aprovação da autoridade sanitária
competente.
Art. 31 - Para efeito de fiscalização, o licenciado colocará o alvará de localização em lugar visível e o exibirá à autoridade
competente sempre que esta exigir.
Art. 32 - Para mudança de local de estabelecimento comercial ou industrial, deverá ser solicitada a necessária permissão à
Prefeitura, que verificará se o novo local satisfaz às condições exigidas.
Art. 33 - O exercício do comércio ambulante dependerá sempre de licença especial, que será concedida após autorização dos
Departamentos de Saúde, Obras, Cultura e Turismo, e recolhimento das respectivas taxas, sendo regulamentado através de
Decreto.
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Subseção II
Do Funcionamento
Art. 35 - A abertura e o fechamento dos estabelecimentos industriais e comerciais no Município obedecerão ao seguinte horário,
observados os preceitos da Legislação Federal que regula o contrato de duração e as condições do trabalho:
a) Abertura e fechamento entre 06,00 e 22,00 horas durante todos os dias da semana.
§ 1º - Será permitido o trabalho em horários especiais, inclusive aos domingos, feriados nacionais ou locais, excluindo o
expediente de escritório, nos estabelecimentos que se dediquem as atividades seguintes: impressão de jornais, lacticínios, frio
industrial, purificação e distribuição de água, produção e distribuição de energia elétrica, serviço telefônico, produção e
distribuição de gás, serviço de esgotos, serviço de transporte coletivo ou a outras atividades que a juízo da autoridade municipal
competente, seja estendida tal prerrogativa.
§ 2º - A Prefeitura poderá ainda permitir o funcionamento, em horário especial, de estabelecimentos que não causem
incômodo a vizinhança.
Art. 36 - As farmácias deverão, em caso de urgência, atender ao público a qualquer hora do dia ou da noite.
Parágrafo Único - O horário de funcionamento da farmácia será regulamentado pelo Executivo Municipal.
Seção II
Dos Divertimentos Públicos
Art. 37 - Para realização de divertimentos e festejos públicos ou em recintos fechados de livre acesso ao público, será obrigatória a
licença previa da Prefeitura.
Art. 38 - Em todas as casas de diversões públicas serão observadas as seguintes disposições, além das estabelecidas pelo Código
de Obras.
I - tanto as salas de entrada como as de espetáculo serão mantidas higienicamente limpas;
II - as portas e os corredores para o exterior conservar-se-ão sempre livres de móveis ou quaisquer objetos que possam
dificultar a retirada rápida do público em caso de emergência;
III - todas as portas de saída serão encimadas pela inscrição "SAÍDA", legível à distância e luminosa, de forma suave, quando se
apagarem as luzes da sala;
IV - os aparelhos destinados a renovação do ar deverão ser conservados e mantidos em perfeito estado de funcionamento;
V - poderão possuir bebedouro de água filtrada em perfeito estado de funcionamento;

VI - durante os espetáculos deverão as portas conservar-se abertas, vedadas apenas por cortinas;
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39 - Fica proibido o funcionamento de casas de diversões eletrônicas ou similares, na distância de l00 (cem) metros dos
estabelecimentos de ensino.
Art. 39 Fica proibido o funcionamento de casas ou estabelecimentos comerciais de diversões eletrônicas e similares, inclusive
vídeo games, bingos, locação de equipamentos para pesquisa na rede mundial de computadores e locação de equipamentos para
jogos em rede, na distância de 800 (oitocentos) metros de qualquer estabelecimento de ensino, seja ele público ou privado.
Parágrafo Único - O início ou continuidade das atividades dos estabelecimentos enquadrados ou mencionados no "caput"
deverá ser precedido pela apresentação, na Prefeitura, das autorizações e registros pertinentes nas esferas estadual e federal,
inclusive perante o Juizado de Menores, sem prejuízo do cumprimento das demais regras municipais inerentes àquelas atividades.
(Redação dada pela Lei nº 2327/2002)
Art. 40 - Nas casas de espetáculos de sessões consecutivas, que não tiverem exaustores suficientes, deve decorrer lapso de tempo
entre saída e entrada dos espectadores para efeito de renovação do ar.
Art. 41 - Os programas anunciados serão executados integralmente, não podendo os espetáculos iniciar-se em hora diversa da
marcada.
§ 1º - Em caso de modificação do programa ou de horários, o empresário devolverá aos espectadores o preço integral da
entrada, no prazo máximo de 24 horas.
§ 2º - As disposições deste artigo aplicam-se inclusive às competições esportivas para as quais se exija o pagamento de
entradas.
Art. 42 - Os bilhetes de entrada não poderão ser vendidos por preço superior ao anunciado e em número excedente à locação do
teatro, cinema, circo, sala de espetáculos, campo de futebol, ginásio de esportes.
Art. 43 - A armação de circos de pano ou parques de diversões só será permitida em locais previamente estabelecidos pela
Prefeitura.
§ 1º - A autorização de funcionamento dos estabelecimentos de que trata este artigo não poderá ser por prazo superior a 90
(noventa) dias.
§ 2º - Os circos e parques de diversões, embora autorizados, só poderão ser franqueados ao público depois de vistoriados em
todas as suas instalações pelas autoridades de Saúde, Cultura, Turismo e Obras da Prefeitura.
Seção III
Da Propaganda em Geral
Art. 44 - A exploração dos meios de publicidade nas vias e logradouros públicos depende de licença da Prefeitura e do pagamento
do tributo.
Parágrafo Único - - Incluem-se ainda na obrigatoriedade desse artigo os anúncios que, embora apostos em propriedade
particular, sejam visíveis de lugares públicos.
Art. 45 - Não será permitida a colocação de anúncios ou cartazes quando:

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históricos e tradicionais.
Art. 46 - A propaganda falada em lugares públicos, por meio de ampliadores de som, alto falantes e propagandistas, está
igualmente sujeita à prévia licença e ao pagamento de tributo.
Seção IV
Das Medidas Referentes Aos Animais
Art. 47 - É proibido o trânsito e a permanência de animais nas vias públicas sem o acompanhamento do proprietário.
Art. 48 - É expressamente proibida a qualquer pessoa maltratar os animais ou praticar ato de crueldade contra os mesmos.
Seção V
Do Uso do Solo e Sub-solo
Art. 49 - Para a presente adotou-se os termos "solo" e "sub-solo", assim definidos:
a) SOLO - representa a parte superficial de qualquer terreno ou terra, com aproximadamente 10 (dez) centímetros de
espessura;
b) SUB-SOLO - representa a camada de terreno e/ou terra, situado abaixo do solo, com espessura infinita.
Parágrafo Único - Toda e qualquer exploração do uso do solo e sub-solo obedecerá o código de Mineração Brasileiro, Código
de Minas e os aspectos técnicos legais do Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM.
Art. 50 - Minérios sob regime de licenciamento são considerados para o Departamento Nacional de Produção Mineral - "DNPM",
os minerais de classe II e classe VII, adiante descriminados: cascalhos, areias, argilas e material para brita (granito, basalto e
outros).
§ 1º - A exportação desses minerais, através de pedreiras, cascalheiras, depósitos de areia e saibro, olarias e outros,
dependem exclusivamente de licença da Prefeitura, precedida de manifestação dos órgãos públicos federais e estaduais
competentes.
§ 2º - As licenças de exploração de recursos minerais sob o regime de licenciamento terão prazos determinados e fixos para
sua exploração.
§ 3º - Ao início de cada administração, as licenças autorizadas deverão ser revistas em função das novas prioridades do
Município, tendo os interessados o prazo de 30 (trinta) dias para sua atualização de informação a Prefeitura, sob pena de cassação
de seus direitos de exploração.
Art. 51 - A extração de areia e cascalho em todos os cursos de água do Município fica condicionada à consulta prévia e respectiva
autorização da Capitania dos Portos e do Departamento Nacional de Proteção Mineral (DNPM) sendo, entretanto, proibida sua
exploração a nível municipal nos seguintes casos:
I - a jusante do local em que recebem contribuições de esgotos;
II - quando modifiquem o leito ou as margens dos mesmos;
III - quando possibilitem a formação de locais que causem, por qualquer forma, estagnação das águas;
IV - quando de algum modo possam oferecer perigo a ponte muralha ou qualquer obra construída nas margens ou sobre os
leitos dos rios.
Art. 52 - Minerais sob regime de pesquisa mineral, são considerados todos os minérios existentes, excluindo-se os da classe II e VII.
§ 1º - Para a exploração de tais minerais, compete ao Departamento Nacional de Produção Mineral-DNPM, do Ministério de
Minas e Energia, a expedição dos documentos legais autorizando seu estudo ou exploração.
§ 2º - Compete a Prefeitura se pronunciar, junto ao DNPM, sobre a interferência da atividade de mineração e do Plano Diretor
do Município.
CAPÍTULO IV
DAS INFRAÇÕES E DAS PENAS
Art. 53 - A infração a qualquer dispositivo da presente Lei ensejara, sem prejuízo das medidas de natureza civil e criminal cabíveis,
notificação do infrator, para regularização da situação no prazo que lhe for determinado.
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 54 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, devendo ser regulamentada pelo Executivo Municipal no prazo
máximo de ate 90 (noventa) dias.
Art. 55 - Revogam-se as disposições em contrário.
Santana de Parnaiba, 02 de Outubro de 1991.
LUIZ TWANAGA
Prefeito Municipal
Nota: Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial.
Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 14/01/2016


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LEI Nº 1649/91, DE 2 DE OUTUBRO DE 1991.

DISPÕE SOBRE O CÓDIGO DE POSTURA MUNICIPAL.

CÓDIGO DE POSTURAS MUNICIPAIS DO MUNICÍPIO DE SANTANA DE PARNAIBA

Art. 6º Para preservar de maneira geral a higiene pública fica proibido:

I - consentir o escoamento de águas servidas das residências para a rua;

I - conduzir, pelos passeios, volumes de grande porte;

II - dirigir ou conduzir, pelos passeios, veículos de qualquer natureza;

III - conduzir ou conservar animais sobre os passeios ou jardins;

§ 1º - Na localização de coretos ou palanques deverão ser observados obrigatoriamente os seguintes requisitos:

I - preparar os aceiros de, no mínimo 07 (sete) metros de largura;

I - tanto as salas de entrada como as de espetáculo serão mantidas higienicamente limpas;

V - poderão possuir bebedouro de água filtrada em perfeito estado de funcionamento;

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Art. 45 - Não será permitida a colocação de anúncios ou cartazes quando:

Art. 49 - Para a presente adotou-se os termos "solo" e "sub-solo", assim definidos:

II - quando modifiquem o leito ou as margens dos mesmos;

leitos dos rios.

Art. 55 - Revogam-se as disposições em contrário.

Santana de Parnaiba, 02 de Outubro de 1991.

Nota: Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial.

Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 14/01/2016

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