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opin © xo tin Mecigo—2035 tne oo Bs | Pit a “Todo dtodd EDITONA FLY. A repro nanan ea pub ovo oucin prt cnt vpn do conan 86078, sconces mi ee ee era openssl dcr ‘ORDENADOR DA COLEEAO: Marita de Mare Fe esta Franco ‘aaPAtagao DF ONIRAS EREVISAD Do she DlaGRAnAGRO, WeaIETO GRAMCD ECAP. dulegn Fiche atopic bored pelatiblois Mare Henrigee Somen/FO¥ tra dances. mie cpenl, sce XV 6 XV (Rol Ra {hop (too Fe det Sec) se vit Racy ai Vag Mle See as Sri Qn Danas 37 2281010 | Rede ae | Ben “Tek eno. | 2798447 stereofpt | petoedionsiqe br sermon. Introdug3o_ Capitulo 1 ‘Acconquista, da Espanha a América As dificuldades de governar a Monarquia (Ogoverno dos consethos (O governo do Ultamar capitulo 2 As Leis Novas e as rebelides na América Conquistanda os espanhéis Rebelides do Peru ‘nda as encomlendas Capitulo 3 Occontrole da Monarquia sobre os municipios Os poderes locals Honvas evalias do cabildo Venda de cargos e composicio docabilde Confltos de juriscicso ‘Sumario 15 19 er 45 0 n n 85 39 4 Capitulo 2 As Leis Novas e as rebelides na América [Nos tiltimos anos, os historiadores t@m enfatizado a disse minagio de poderes na época moderna, embora também fosse contempordneo o lento processo de centralizagio a partir de uma capital, de um centro politico. Neste sentido, para ate~ nuar sua fragilidade e a autonomia dos reinos, os governos do Duque de Alba e do Conde Duque de Olivares planejavam reduzit todos ao estilo e as leis de Castela. Fsses planos, con- tudo, nifo se efetivaram no Seiscentos, nao se tornou possi- vel entio a “espanholizagio” da Monarquia. Aliés, 0s planos de hegemonia castelhana se originaram do poder econdmico, dos recursos provenientes da agricultura ¢ da prata ameri~ cana, Tal vantagem no somente possibilitou aos nobres de Castela 0 monopélio dos principais cargos da administracdo, ‘mas também reforcou a oposicdo, a revolta dos reinos vitimas, dda sua tirania, ou seja, retardou a esperada agregacao. 0s panos de centralizagio ja se evidenciaram quando Felipe iestabeleceu Madri como sua capital. A presenga, a circula- ra Fev deBolso 40 do rei e de sua corte pelos reinos da Peninsula nio eram mais frequentes. Contemporineo a escolha da capital, o pro- Jeto de Monarquia do humanista Valenciano Furié Cerio, in fluenciado pela tradigio aragonesa, propunha a conservagao das consttulgBes, das leis da liberdade de cada reino. Em seus planos, o império estava baseado em uma soluso federa- lista, Na mesma conjuntura, em 1566, explodiu a revolta dos Paises Baixos, ingrediente fundamental para os planos e as reformas da Monarquia. As disputas locais também atingiam a propria Castela, fracionada entre aistocracias rivais, como nas cidades de Toledo e Sevilha, © Conselho de Casela foi pal- co de enfrentamentos, particularmente entre os anos de 1560 ©1570, Asrivalidades familiares se multiplicaram na busca de privilégios distribuidos pelo monarca, Enfim, a fragmentaco politica encontrava-se nfo somente nos reinos agregados, mas {também na elites radicadas no coracio da Espanha, ‘A aristocracia castelhana estava fendida entre duas propos- tas. Para conter as rebelides alcangar a total obediéncia, 0 Duque de Alba defendia a solucio castelhana e a destruigao das liberdades provinciais. A construsdo mondrquicafruti cava pela imposicio das les e aumento da intervengio régi A forca militar era o principal aiado desse projeto abragado por Felipe It na conjuntura critica de seu reinado. Em con trapartida, o Principe de Eboliabragava a solusto federalista aragonesa, como delineara Furié Ceriol, A conciliasio fora posta de lado quando Alba recebeu ordens do monarca para enfrentar os revoltosos de Flandres com os exércitos, De- pois de seis anos de intervencio, tornou-se dbvio 0 fracasso da missio do Duque. Aquela altura, tampouco a solugao do Principe de Eboli podia acalmar os animos nos Paises Baixos. Segundo Elliott, por volta de 1570 as dificuldades financei- Afra das Conguistas © {as eram evidentes ¢ ndo permitiam o pagamento das tropas, ‘ainda assim somente os exércitos sustentavam a paz. Para glém da forca, nenhuma proposta era suficiente para promo- ‘yer a harmonia entre as facgoes. ‘Na América 0s confitos nfo tiveram a mesma proporcio de Flandres, mesmo depois de decretadas.as Leyes Nuevas, em 1542. ‘Teria 0 poder monarquico mais autoridade sobre os moradores do além-mar? Recentemente John Eliott definiu a administracdo ‘colonial da América hispénica como “moderna”, de fato mais tpoderna que o proprio governo da Espanha e das demais mo- parquias da Europa quinhentista. A comparasio tinha como pa- metros as estruturasinstitucionalse sua capacidade de trans- tnitirordens de uma autoridade central alocalidades distantes. ‘Aconquista espanhola, em geral, nos explicaoeficiente controle dda Monarquia sobre os stiditos americanos. Em terras conquistadas, o governo sentia menos as interfe- réncias do legado feudal, dos senhorios, das jurisdicdes milti- plas, enfim do forte poder local, ainda determinante na Espa- nha, Esses entraves inviabilizavam o cumprimento de leis, a centralizagdo politica e o bom funcionamento das instituigdes centrais. Em principio, na América colonial, os impedimen- tos contrérios a0 bom cumprimento das ordens régias cram atenuados, pois os poderes locais nativos foram dizimados has guerra, nas epidemias e nas negociagdes empreendidas entre monarcas, conquistadores ¢ chefes indigenas. Intimeros testemunhos comprovam que no Novo Mundo, por certo, a disputa por privilégios, encomiendas, postos militares eadimi- nistrativos reforcava 0s lagos de lealdade ao rei. Conclui-se fentdo que as mercés arrefeciam 0s contflitos e desarmavam as revolias contra a Monarquia. Mas essa estratégia nio era pra- ticamente a mesma empregada contra 0s Comuneros? o Fev deBolso Imprudente, portanto, seria subestimar a5 resistencias mic Iitarese poiticas contritias a0 governo das indias. Colombo, Cortés © Pizarro, em diferentes conjunturas, contrariaram a determinagdes do centro, Do mesmo modo, nao se pode ignorar a capacidade dos governadores c dos vice-teis de promover aliangas, negociagdes responsiveis por anestesiar

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