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Luisa Lurdes Evaris MIC
Luisa Lurdes Evaris MIC
LICENCIATURA EM NUTRIÇÃO
Estudo do estado nutricional das crianças dos 0 aos 2 anos do distrito de Larde-Naholoco
LICENCIATURA EM NUTRIÇÃO
Estudo do estado nutricional das crianças dos 0 aos 2 anos do distrito de Larde-Naholoco
O Estudante O Tutor
capitulo I: Introdução.................................................................................................................6
1.1. Contextualização.........................................................................................................6
1.2 Problematização..........................................................................................................6
1.3 Justificativa..................................................................................................................7
1.4 Objectivos....................................................................................................................7
2.1.1 Desnutrição..........................................................................................................8
4.1 Cronograma...............................................................................................................12
4.2 Orçamento.................................................................................................................12
Referencias Bibliográficas.......................................................................................................13
CAPITULO I: INTRODUÇÃO
1.1. Contextualização
Nos dias actuais a busca e a conquista do conhecimento têm sido uma grande ferramenta para
o desenvolvimento económico e científico duma nação.
O presente trabalho tem por tema a ser estudado: Estudo do estado nutricional das crianças
dos 0 aos 2 anos do distrito de Larde-Naholoco.
Naholoco é uma localidade em via de desenvolvimento, temos que quase metade da sua
população vive abaixo do limiar da pobreza, comprometendo as suas práticas alimentares e o
seu estado de nutrição.
1.2 Problematização
O estado de nutrição assume-se como sendo um dos melhores indicadores de saúde, tanto a
nível individual como da comunidade, com destaque para a criança, uma vez que o seu
crescimento e desenvolvimento estão dependentes de uma adequada alimentação e nutrição.
Desde a concepção até a morte, os seres vivos estão dependentes de vários factores para a
manutenção do bem-estar. Os factores biológicos, a constituição genética, as condições do
meio intra-uterino, a nutrição da mãe durante a concepção, factores ambientais e o nível
socioeconómico condicionam o bom crescimento e desenvolvimento da criança
Com isso, emerge o seguinte questionamento: Qual e a taxa de desnutrição das crianças que
vivem em Larde-Naholoco?
1.3 Justificativa
Esta pesquisa foi motivada por: primeiro porque o cenário actual das crianças em estado
desnutrido tem se alastrado, principalmente em zonas suburbanas.
Sabido que a desnutrição é uma doença de natureza clínico-social multifactorial cujas raízes
se encontram na pobreza., e em casos graves acomete todos os órgãos da criança, tornando-se
crónica e levando a óbito, caso não seja tratada adequadamente. Um adequado tempo e
duração do aleitamento materno, bem como uma correta diversificação alimentar são
fundamentais no combate à desnutrição infantil.
Sendo Moçambique um dos países mais pobres do Mundo, oque afecta directamente as
pessoas em zonas suburbanas. Quase metade da sua população vive abaixo do limiar da
pobreza, comprometendo as suas práticas alimentares e o seu estado de nutrição.
1.4 Objectivos
1.4.1 Objectivo Geral:
Por outro lado, a falta de conhecimentos necessários para tomar decisões corretas sobre o
consumo alimentar dos filhos, em adição às infecções frequentes, particularmente, diarreias e
parasitoses, contribuem para as carências específicas da desnutrição (Shetty, 2003; Black RE,
2008).
A desnutrição pode ser classificada como leve, ligeira, moderada, grave ou severa,
independentemente de ser aguda ou crónica. Segundo o programa mundial de alimentação
(PMA) de 2013, 35% de crianças com menos 5 anos apresentavam desnutrição crónica,
sendo que os países africanos apresentavam os valores mais elevados.
Para (Gómez F, 1956) classifica a desnutrição em três graus, tendo em conta o peso para
idade (P/I), enquanto Waterlow et al adoptaram a classificação com base no peso-altura (P/A)
e altura para idade (A/I), classificando assim a desnutrição em aguda a crónica (Waterlow JC,
1977).
Embora se saiba que as recomendações nutricionais durante a gravidez não diferem muito das
da população, pouco se sabe sobre o impacto da alimentação antes e durante a gravidez no
crescimento e desenvolvimento fetal, uma vez que as dificuldades na realização de trabalhos
de investigação são consideráveis (Kind K, 2006).
Define-se alimento misto, se além do leite materno o lactente receber uma fórmula infantil e
define-se como parcial se o aleitamento materno for acompanhado de alimentação
complementar (Guerra A, 2012).
O leite materno contém componentes bioactivos resistentes ao processo digestivo que ajudam
na maturação do sistema imunológico da criança. É um alimento bem tolerado pela criança
que contém imunoglobulina secretora IgA, e IgG, tem propriedades antinflamatórias e ajuda
no combate as infecções em crianças com um sistema imunológico imaturo (Garofalo RP,
1999).
2.2.2 DIVERSIFICAÇÃO ALIMENTAR E NECESSIDADES
NUTRICIONAIS DA CRIANÇA
A OMS define a diversificação alimentar como o tempo em que todas as crianças devem
começar a receber alimentos para complementar a amamentação, e deve ser iniciada aos 6
meses, para que se possa manter um desenvolvimento adequado (WHO/UNICEF, 1998).
De acordo com diferentes aspectos culturais onde possam estar inseridas, as crianças nos
primeiros meses de vida podem alimentar-se de leite materno, chás e sumos, segundo a classe
social, e região do país. Por outro lado, a criança de família de baixo poder económico, cuja
mãe não consegue amamentá-lo, acaba muito cedo por receber alimentos que são
considerados desadequados para a idade (Woortmann, 1978).
De acordo com Gil (1999, p.42), a pesquisa consiste num “processo formal e sistemático de
desenvolvimento do método científico. O objectivo fundamental da pesquisa é descobrir
respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos científicos”.
De acordo com Martins (2008), a metodologia é a etapa que dará inicio à pesquisa, pois ela
responde a algumas questões que darão acesso aos dados. Segundo Dmitruk (2004), neste
momento da pesquisa devem ser apresentados a natureza ou tipo de pesquisa, indicadas as
fontes seleccionadas, o universo de pesquisa e os recursos técnicos para a colecta e análise
dos dados colectados
O método indutivo tem como ponto de partida a observação para, daí, elaborar uma teoria. De
acordo com o indutivista, a ciência começa com a observação. A observação, por sua vez,
fornece uma base segura sobre a qual o conhecimento científico pode ser construído, e o
conhecimento científico é obtido a partir de proposições de observação por indução.
Afirmações a respeito da construção do conhecimento rigorosas como esta sofrem de
dificuldades quanto a sua validade, como demonstra o problema da indução.
Far-se-á a medição do peso e altura das mães de acordo com os padrões da OMS, tendo
posteriormente ter que calcular o IMC.
4.2 ORÇAMENTO
Anderson J, M. K. (2009). Is 6 months still the best for exclusive breastfeeding and
introduction of solids? A literature review with consideration to the risk of the
development of allergies. Breastfeed Rev.
Black RE, A. L. (2008). Maternal andchild undernutrition: global and regional exposures
and health consequences. Lancet.
Blair NJ, T. J. (2007). Risk factors for obesity in 7-year-old European children: the Auckland
Birthweight Collaborative Study. Archives of disease in childhood.
Gómez F, G. R. (1956). Mortality in second and third degree malnutrition. J Trop Pediatr.
Kind K, M. V. (2006). Diet around conception and during pregnancy – effects on fetal and
neonatal outcomes. Reprod Biomed Online .
MS, K. (1987). Determinants of low birth weight, methodological assessment and meta-
analysis. Bull World Health Organ.
Thomas D, S. J. (1990). Child survivall, height for age and household characteristics in
Brazil. J Dev Econ.
Waterlow JC, B. R. (1977). The presentation and use of height and weight data for
comparing the nutritional status of groups of children under the age of 10 years. Bull
World Health Organ.