Sensação, Percepção e

Atenção I
Processos Psicológicos Básicos
Prof. Rodolfo Santos Flaborea
Definições

Sensação: como os
órgãos do sentidos
respondem aos estímulos Percepção: processamento,
externos e transmitem as organização e interpretação
respostas ao cérebro dos sinais sensoriais; forma-se
uma representação interna do
estímulo
Estudo da Sensação e da Percepção: História
Estudar ambos os temas
Como sabemos o que
surgiu da necessidade
sabemos sobre os vários
filosófica de entender a
estímulos do nosso
natureza do
ambiente?
conhecimento humano

Nós nascemos com

conhecimento do
mundo ou aprendemos Empirismo X Nativismo
o que sabemos através
da experiência?
 Estudo da Sensação e da Percepção: História

Empiristas: do grego empeiria, “experiência”

Todo o conhecimento humano é adquirido através dos sentidos

John Locke: a mente seria uma “tábula rasa”, isto é, um quadro em

branco no qual o conhecimento é escrito pela experiência com o mundo
Estudo da Sensação e da Percepção: História

Nativistas: certa parte do conhecimento humano é inata

Platão e Descartes: a mente humana teria ideias e princípios desde o começo da

vida, colocadas por um deus ou algum processo específico

Immanuel Kant: as experiências fornecem um input sensorial que é filtrado por

categorias mentais inatas preexistentes, como espaço e tempo. Essas categorias
organizam as informações
Do ambiente para o cérebro

Como a informação do mundo passa

para o cérebro? Como ela é traduzida?
Codificação sensorial: diferentes
Transdução: processo através do qual
aspectos do ambiente são codificados
os receptores sensoriais produzem
por diferentes órgãos sensoriais (ex: a
impulsos neurais quando recebem
cor é codificada pelas células da
estimulação física ou química
retina)
Do ambiente para o cérebro
Depois da transdução nos
receptores, a informação passa
para os neurônios conectores,
que conduzem os impulsos para
o cérebro
A maioria das informações
No córtex, os impulsos neurais
sensoriais passa primeiro pelo
são processados, organizados e
tálamo. Os neurônios conectores
interpretados, formando, por
do tálamo levam, então,
fim, a percepção
informação para o córtex
 Do ambiente para o cérebro
As sensações são compostas por pedaços de informação codificada a partir da
Sensação transdução

Codificação quantitativa: intensidade, brilho e altura; geralmente indicada pela

frequência dos disparos neuronais  quanto maior a frequência, mais brilhante ou
alto é o estímulo; pode também ser indicada pela quantidade de neurônios acionados
pelo estímulo  estímulos mais intensos recrutam mais neurônios

Codificação qualitativa: características como cor ou sabor; diferentes receptores

sensoriais respondem a diferentes qualidades de um estímulo; por exemplo, os
diferentes tipos de cones; na maioria dos sistemas sensoriais, as diversas qualidades
dos estímulos são codificadas por apenas alguns poucos receptores, cada um deles
respondendo a uma ampla gama de estímulos (codificação grosseira)
Psicofísica
Gustav Theodor Fechner
Relação entre estímulos
(1801 – 1887): limiar
físicos e as respostas
absoluto, limiar da
dos sistemas
diferença e Lei de
perceptivos
Fechner

Ernst Heinrich Weber Stanley Smith Stevens

(1795 – 1878): Lei de (1906 – 1973): Lei da
Weber potência de Stevens
Psicofísica

Limiar sensorial: medida física de quanta

estimulação os órgãos precisam para que tal
estimulação seja detectável

Limiar da diferença: a quantidade

Limiar absoluto: a intensidade mínima
mínima de mudança necessária para
de estimulação que precisa ocorrer
se detectar uma diferença entre
para que se possa experienciar uma
intensidades de estímulos; diferença
sensação
apenas perceptível (DAP)
Psicofísico

Sentido Estímulo Mínimo

Visão A chama de uma vela vista a 48 Km em uma noite escura e sem
nuvens
Audição O tique-taque de um relógio a 6 metros, em condições de silêncio

Paladar Uma colher de chá de açúcar em dois galões de água

Olfato Uma gota de perfume difundida no volume total de seis salas

Tato A asa de uma mosca caindo na bochecha de uma distância de 1 cm

Psicofísica
Lei de Weber
• Para se detectar a diferença entre dois estímulos,
o mais importante é a diferença em porcentagem
entre a intensidade de ambos
• Ex: é mais fácil detectar a diferença entre dois
pesos leves (100g e 102g) do que entre pesos
pesados (1000g e 1020g)
Lei de Fechner
• Quando a intensidade de um estímulo é alta,
grandes aumentos na intensidade física deste
estímulo são registrados como mudanças muito
menores nas sensações experienciadas
• Magnitude de uma sensação é resultado de uma
função logarítmica da intensidade física do
estímulo
 Constante de
Dimensão do Estímulo
Weber

Frequência de som 0,003

Intensidade de som 0,15

∆𝐼 = 𝐼. 𝑘
Intensidade de luz 0,01 ∆𝐼  DAP para o estímulo

Concentração de odor 0,07

𝐼  intensidade do estímulo
padrão, medido com um
instrumento preciso
Concentração de sabor 0,2
𝑘 Constante de Weber
Intensidade de pressão 0,14
 S  magnitude da experiência sensorial

S = 𝑘. 𝑙𝑜𝑔I k  constante; depende da dimensão de estímulo

I  intensidade do estímulo padrão, medido com um

instrumento preciso
A constante k muda o formato
do gráfico da função
logarítmica, indicando como a
magnitude da percepção de
um estímulo muda não só de
acordo com sua intensidade,
mas também com a
modalidade de estímulo (por
ex., choque elétrico, sensação
de peso, intensidade do som e
brilho de uma fonte luminosa)
 Psicofísica
Fechner acreditava que sua lei
não poderia ser testada
diretamente, sendo apenas um
constructo teórico
Ele duvidava que as pessoas
pudessem relatar confiavelmente
as mudanças na magnitude de
suas sensações
Na década de 1950, S. Stevens
resolveu este problema
metodológico, pedindo para os
sujeitos atribuírem números às
sensações de diferentes
magnitudes

Ele, então, propôs uma nova

equação para descrever a relação
entre magnitude de estímulo e
S. Stevens descobriu que a lei de
magnitude de sensação. A lei da
Fechner nem sempre era válida
potência de Stevens é a equação
atualmente aceita para descrever
tal relação
Psicofísica

Teoria da Quais são as variáveis que determinam a exatidão com a

Detecção qual um estímulo pode ser detectado?
de Sinal Sinal, Resposta, Ruído e Viés de resposta

Ruído: contexto sensorial mutável com o qual os

estímulos a serem detectados estão sempre competindo
Viés de resposta: quantas evidências são necessárias
para que o observador emita sua resposta; depende das
circunstâncias e do observador
Psicofísica

Adaptação Sensorial
A sensibilidade do observador a um estímulo diminui com o passar do tempo ou
conforme este estímulo seja repetidamente apresentado

Os sistemas sensoriais estão sintonizados para detectar mudanças no ambiente  é

importante detectar um ambiente mutável ao invés de continuar respondendo a um
estímulo que não muda
Sensação: Visão

O olho funciona como uma câmara escura, captando uma imagem e projetando-a na retina

Cristalino e córnea trabalham juntos para coletar e focalizar os raios de luz refletidos
pelos objetos, formando, na retina, uma imagem invertida desses objetos

Acomodação: Através da atividade de seus músculos, o cristalino muda sua forma, afinando-
se para focalizar objetos distantes ou se engrossando para focar objetos próximos
Sensação: Visão
Sensação: Visão
Sensação: Visão

A retina tem dois tipos de células receptoras: Cones e

Bastonetes

Bastonetes: respondem em níveis extremamente baixos

de luminosidade; visão noturna (escotópica)

Cones: são mais sensíveis a condições de alta iluminação;

cores e detalhes que aparecem na visão diurna (fotópica)
Sensação: Visão

Dentro de cones e bastonetes existem substâncias químicas sensíveis

à luz  Fotopigmentos

São os fotopigmentos que iniciam a transdução das ondas de luz em

impulsos neurais

120 milhões de bastonetes e 6 milhões de cones. Os cones ficam

densamente comprimidos na região central da retina, chamada fóvea
Sensação: Visão
 Sensação: Visão
Após a transdução, outras células da
retina realizam cálculos complicados
sobre o estímulo
Os axônios dessas células se reúnem
em um feixe chamado de nervo
A produção destas células
óptico, que existe, em cada olho, na
convergem para 1 milhão de células
parte posterior da retina. A parte da
ganglionares da retina
retina na qual o nervo sai do olho é
chamada de ponto cego
Sensação: Visão
Sensação: Visão

Antes de entrar no cérebro, o nervo óptico se divide em

duas partes que se cruzam no quiasma óptico, fazendo
com que toda a informação do campo visual esquerdo
seja processada pelo hemisfério direito e vice-versa

Uma vez no cérebro, a informação viaja para

uma região do tálamo chamada núcleo
geniculado lateral (NGL), que, por sua vez,
retransmite essa informação para o córtex visual
Sensação: Visão

A luz visível consiste em ondas eletromagnéticas que variam de 400 a 700

nanômetros (nm) de comprimento

A cor da luz é determinada pelo comprimento de onda que incide no olho 

cada comprimento de onda corresponde a uma cor diferente

A sensação de cor, no entanto, envolve mais aspectos do que somente o

comprimento de onda. Ela envolve também as diferentes respostas que o
sistema visual pode ter diante de tais ondas
Sensação: Visão
 Sensação: Visão
Os milhões de tons de cores que um ser humano
pode distinguir possuem três dimensões

Matiz: características de uma cor que a situam num dado

lugar do espectro; depende do comprimento de onda
Saturação: pureza de uma cor; varia de acordo
Luminosidade: intensidade ou com a mistura de comprimentos de onda; cores
puras têm apenas um comprimento de onda;
luminescência percebida de uma cor cores pastel têm uma mistura de comprimentos
de onda
 Sensação: Visão  Luminosidade X Claridade

Os quadrados A e B são
exatamente iguais. Eles têm
o mesmo nível de
luminosidade.

A ilusão é causada por

diferenças na claridade. O
quadrado B possui uma
maior claridade pois sua área
circundante é mais escura do
que em A.
Sensação: Visão
A cor de um objeto é
determinada não só pelo
comprimento de onda, mas
também pela mistura de
comprimentos de onda
(padrão espectral) do estímulo
Mistura subtrativa de cor
• Forma de produção de padrão
espectral em que a mistura ocorre
dentro do próprio estímulo; é, na
verdade, um processo físico, não
psicológico
• Mistura de tintas  mistura de
pigmentos que absorvem e refletem
certos comprimentos de onda
Mistura aditiva de cores
• Forma de produção de padrão
espectral em que diferentes
comprimentos de onda são
misturados
• O percepto final é determinado pela
interação entre os diferentes
comprimentos de onda com os
fotorreceptores do olho (processo
psicológico)
• Lei das três cores primárias
Sensação: Visão O pigmento azul é percebido
como azul pois ele absorve
somente comprimentos de
onda longos (amarelo e
vermelho) e reflete as ondas
mais curtas

O pigmento amarelo é
percebido como amarelo pois
ele absorve somente
comprimentos de onda mais
curtos (azul) e mais longos
(vermelho) e reflete as ondas da
região central
Sensação: Visão
Lei das três cores primárias: qualquer cor pode ser produzida
Visão misturando-se luz de apenas três comprimentos de onda (vermelho,
verde e azul)

de Três tipos de cones: cones para vermelho (cones L – “longo”); cones

para verde (cones M – “médio”) e cones para azul (cones C – “curto”)

cores  Uma dada cor será resultante da somatória de ativação de cada um

desses receptores (ex: amarelo é resultante de uma ativação igualitária
de cones L e M e estimulação praticamente nula de cones C)
O amarelo, então, pode vir tanto de uma onda pura (570 – 590 nm)
quanto de uma mistura aditiva de ondas vermelhas e verdes
Sensação: Visão

Oposição de cores
O fenômeno de oposição de
cores não pode ser explicado
Algumas cores parecem ser
através das atividades dos
“opostas entre si” –
receptores, mas sim por meio
vermelho/verde e azul/amarelo
da atividade das células
ganglionares
Sensação: Visão
Sensação: Visão
Sensação: Visão

Algumas células ganglionares

Existem células ganglionares
recebem inputs excitatórios
sensíveis a cor de um
de cones L, mas são inibidas
estímulo (recebem inputs de
por cones M (oposição
cones)
vermelho e verde)

Algumas células ganglionares

Esses padrões de excitação e
recebem inputs excitatórios
inibição são repetidos em
de cones C, mas são inibidas
células do tálamo e do córtex
por cones L e cones M
visual
(oposição azul e amarelo)
 Sensação: Visão

Inibição Lateral
Se uma célula é estimulada, ela envia
informações para o cérebro. Ao mesmo O efeito dessa inibição é enfatizar mudanças
tempo, ela inibe a atividade das células nos estímulos visuais
vizinhas

Ilusão da grade de Hermann  campos receptivos fora

da fóvea são maiores, ocorrendo facilitando a inibição
Tal ênfase facilita a detecção de bordas e limites nos
lateral. Quando focalizamos a intersecção, entretanto,
objetos
usamos os pequenos campos receptivos da fóvea, com
uma menor chance de ocorrer inibição lateral
Sensação: Visão Neurônio inibido por
seus vizinhos em dois
lados

Neurônio inibido por seus vizinhos

em quatro lados
Sensação: Visão
Sensação: Audição

O ouvido é um detector de ondas sonoras

Uma onda sonora nada mais é do que um padrão de mudanças

na pressão do ar ao longo do tempo, deslocando moléculas de ar

Amplitude: determina a altura de um som; frequência (Hz):

determina o tom
Sensação: Audição
Seres humanos
conseguem ouvir
frequências de 20 a
20.000 Hz

A maioria dos sons é mais

complexa, sendo
compostos por diversas
ondas de pressão
presentes ao mesmo
tempo
Sensação: Audição
Sensação: Audição
Sensação: Audição
As ondas sonoras chegam primeiramente ao ouvido externo, viajando pelo
canal auditivo até o tímpano (estrutura que marca o início do ouvido médio),
fazendo-o vibrar

As vibrações do tímpano são transferidas para três estruturas ósseas

também do ouvido médio: o martelo, a bigorna e o estribo. Estes ossículos
amplificam e transferem as vibrações do tímpano para uma membrana da
cóclea (já no ouvido interno) chamada janela oval

As vibrações da janela oval criam ondas de pressão no fluido do ouvido

interno, entrando pelos dutos externos da cóclea e estimulando as células
ciliadas da membrana basilar. A transdução acontece quando, a partir da
vibração dos cílios, as células ciliadas produzem potenciais de ação
Sensação: Audição
Como a frequência do som é codificada pelo
ouvido interno, formando a sensação de tom?
Codificação temporal: usada para codificar frequências baixas; o ritmo de descargas de PA’s
corresponde à frequência da onda sonora captada (ex: 1000 Hz correspondem ao disparo de
1000 PA/s); frequências mais altas são codificadas em disparos de PA em saraivadas

Codificação de lugar: diferentes frequências são codificadas por células ciliadas em locais
diferentes da membrana basilar; a membrana basilar é mais rígida na base e mais flexível nas
suas extremidades. Logo, frequências mais altas ressoam melhor na sua base e frequências
mais baixas ressoam melhor nas suas extremidades (em outras palavras, células da base da
cóclea são ativadas por sons de alta frequência enquanto que células da extremidade são
ativadas por sons de baixa frequência
Sensação: Audição
Sensação: Audição

Assim como na visão, a

A maioria dos sons que percepção sonora desses
escutamos são compostos vários estímulos vai
por uma ampla variedade de depender a atividade
frequências somada de alguns poucos
tipos de receptores
 Sensação: Audição

Como se localiza a origem do som?

Os receptores não codificam informações espaciais essenciais

Processamento concorrente: utiliza-se a diferença de timing entre a chegada da onda em

cada ouvido e a diferença de intensidade nos ouvidos  núcleo coclear detecta tais
informações para determinar o azimute e a elevação do estímulo
Sensação: Audição
Sensação: Tato

No tato, os estímulos
Sentido do tato, ou
são codificados para
sentido cutâneo ou
dor, temperatura e
sentido háptico
pressão

Receptores do tato são

Diferentes receptores e
neurônios que
sistemas cerebrais
terminam na epiderme,
responsáveis por esses
a camada mais externa
diferentes parâmetros
da pele
Sensação: Tato
Sensação: Tato

Alguns receptores, como os de toque e os de pressão leve são fibras nervosas que ficam
na base do folículo capilar, respondendo a movimentos do cabelo

Outros receptores são cápsulas que ficam na pele e respondem à vibração

continuada, movimentos súbitos e pressão regular

Neurônios para dor não terminam em estruturas especializadas na pele; eles são apenas
terminações nervosas livres encontradas em tecidos corporais que sentem dor
Sensação: Tato
Fibras nervosas A-delta (dor aguda): neurônios mielinizados; Fibras

Dor nervosas C (dor constante ou crônica): neurônios não-mielinizados; cada

tipo de fibra envia informações para regiões corticais diferentes

Fibras A-delta respondem a forte pressão física ou a temperaturas

extremas; Fibras C respondem a mudanças químicas no tecido quando a
pele é danificada

Teoria do controle do portão: a percepção de dor pode ser modulada pelo

cérebro; a experiência de dor depende da transmissão da informação dos
receptores de dor para o córtex através do portão neural da medula
espinhal
Sensação: Tato

Teoria do • O portão de acesso da medula pode ser

fechado, impedindo que os sinais de dor
cheguem ao cérebro

controle • Tal fechamento é executado por comandos

do cérebro; é por isso que estados mentais
podem modular a experiência de dor

do • Substância cinzenta periaquedutal:

conjunto de neurônios capazes de impedir
a chegada de impulsos dolorosos

portão • Morfina e endorfinas estimulam o PAG,

bloqueando a dor
Sensação: Olfato

O epitélio olfatório, uma camada interior do nariz, contém os receptores

olfatórios

As partículas se dissolvem na solução que cerca o epitélio, provocando

uma reação química nos receptores que aciona a transdução

Os impulsos nervosos são transmitidos diretamente ao bulbo olfatório,

que é o centro cerebral do olfato. Não há passagem pelo tálamo
Sensação: Olfato
Sensação: Olfato

Sabe-se que existem diferentes tipos de Cada receptor olfativo é sensível a um

receptores olfativos no epitélio do nariz grupo químico diferente

Codificação Olfativa

Ainda não se sabe se existem ...ou se a sensação de diferentes

receptores diferentes para cada tipo de cheiros é codificada a partir do padrão
cheiro... de ativação de vários receptores
Sensação: Olfato

Ferormônios
Não eliciam “cheiros”, mas são
Substâncias químicas liberadas por animais, incluindo
processadas de maneira
possivelmente humanos, que causam reações fisiológicas e
semelhante a outros estímulos
comportamentais
olfatórios

Receptores especializados na Podem ter um papel na

cavidade nasal, chamados de Papel importante na sinalização sincronização do ciclo
órgãos vomeronasais, sexual menstrual em mulheres que
respondem aos ferormônios moram juntas
Sensação: Paladar

O paladar tem duas Manter venenos fora

funções básicas do sistema digestivo

É extremamente
Proporcionar a
dependente do sentido
ingestão de bons
do olfato (perda do
alimentos
paladar na gripe)
Sensação: Paladar
Sensação: Paladar

Essas substâncias Quando estimuladas, elas

dissolvidas entram em enviam sinais elétricos à
Os estímulos do paladar
contato com as medula que, por sua vez,
são as substâncias que se
microvilosidades dos passa as informações
dissolvem na saliva
botões do paladar, na para o tálamo e, por fim,
língua para o córtex
Sensação: Paladar

Há vários tipos de botões do paladar, que codificam, cada um, uma das quatro sensações
“primárias” de sabor: doce, ácido, salgado e amargo

Cada experiência sensorial com o paladar é uma combinação dessas quatro qualidades
primárias, de maneira semelhante ao que ocorre com as cores

Os diferentes tipos dos botões de paladar se concentram em diferentes regiões. Por exemplo,
somos mais sensíveis ao salgado e ao doce na parte frontal da língua, ao ácido nas partes laterais
dela e ao amargo no céu da boca