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Extintor

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Exemplo de extintor

Extintor de incêndio é um equipamento de segurança que possui a finalidade de


extinguir ou controlar incêndios em casos de emergência. Em geral é um cilindro que
pode ser carregado até o local do incêndio, contendo um agente extintor sob pressão.

História
O médico alemão M. Fuchs inventou em 1734 bolas de vidro cheias de um solução
salina destinadas a ser atiradas no fogo. O moderno extintor de incêndio automático foi
inventado por um militar inglês, o Capitão George William Manby, depois de ter
presenciado um incêndio em 1813 em Edimburgo que começou no quinto andar de um
edifício no qual as mangueiras não alcançavam devido a altura da edificação. Nada pode
fazer para evitar que o fogo se espalhasse e tomasse o quarteirão.

Vendo tal fato o Capitão George, declarou que convicto que a aplicação de água num
momento crítico, mesmo em pequena quantidade, exerce efeito. Porém utilizando uma
quantidade muito superior num momento posterior não surtiria efeito pois na velocidade
em que as chamas se propagam a destruição é certa.

Em 1816 ele inventou um aparelho cilíndrico de cobre, com sessenta centímetros de


altura e capacidade de quinze litros. Era envasado com até três quartos de de um líquido
que Manby descrevia como fluido anti-chamas como uma solução de potassa cáustica.
O espaço restante era cheio de ar comprimido.
Manutenção
Os extintores precisam ter sua carga renovada regularmente, em intervalos estabelecidos
pelo fabricante. Em geral estes variam de um a três anos.

Em intervalos maiores o cilindro do extintor precisa passar por um teste hidrostático


para determinar se ele possui vazamentos ou algum outro dano estrutural que prejudique
o seu funcionamento. Há novos extintores que tanto o cilindro quanto sua carga valem
cinco anos, e após o uso não tem mais utilização do cilindro como os antigos.

Agentes extintores

Extintor a base de CO2

Os extintores são carregados com agentes extintores que ajudam a combater um


incêndio. Diferentes agentes combatem incêndios usando suas diferentes propriedades,
podendo ser mais ou menos eficazes dependendo do material que está em combustão.

 Água pressurizada, que extingue o fogo por resfriamento. Utilizada em materiais


sólidos como madeira, papel, tecidos e borracha.
 Bicarbonato de sódio, também chamado de Pó Químico.
 Dióxido de Carbono, também chamado de Gás Carbônico, que extingue o fogo
por retirar o oxigênio. Utilizado em líquidos e gases (como a gasolina, o álcool e
o GLP) e materiais condutores que estejam potencialmente conduzindo corrente
elétrica.
 Halon, utilizado em equipamentos elétricos por apagar incêndios sem deixar
resíduos. Foi banido pelo Protocolo de Montreal por ser nocivo a camada de
ozônio.
 NAF, indicado para extinção em áreas ocupadas ou que possuam equipamentos
eletrônicos. É considerado um Agente Limpo, pois não é residual, possui baixa
toxicidade e não prejudica a camada de ozônio. Também não conduz
eletricidade e é eficaz, substituindo o uso do Halon.

Classes de incêndios
O agente extintor mais apropriado para cada tipo de incêndio depende do material que
está em combustão. Em alguns casos, alguns agentes extintores não devem ser
utilizados pois colocam em risco a vida do operador do equipamento. Os extintores
trazem em seu corpo as classes de incêndio para as quais é mais eficiente, ou as classes
para as quais não devem ser utilizados:
 Classe A: Incêndio em materiais sólidos cuja queima deixa resíduos ocorrendo
em superfície e em profundidade, como madeira, papel, tecidos, borracha. Para
esta classe é recomendado o uso de extintores contendo água ou espuma.
 Classe B: Incêndio em líquidos e gases cuja a queima não deixa resíduos e
ocorre apenas na superfície, como a gasolina, o álcool, o GLP (gás liquefeito de
petróleo). Para esta classe é recomendado o uso de extintores contendo espuma,
dióxido de carbono e pó químico.
 Classe C: Incêndio que envolva materiais condutores que estejam
potencialmente conduzindo corrente elétrica. Neste caso o agente extintor não
pode ser um condutor para não eletrocutar o operador. Para esta classe devem
ser utilizados apenas os extintores contendo dióxido de carbono e pó químico.
 Classe D: Incêndio que envolva metais pirofóricos como por exemplo potássio,
alumínio, zinco ou titânio. Requerem extintores com agentes especiais que
extinguem o fogo por abafamento, como os de cloreto de sódio.

Instalação

No Brasil, o círculo amarelo dentro de um vermelho indica o lugar em que o extintor


deve estar.

A distância máxima a ser percorrida por uma pessoa do incêndio até o extintor varia
com o risco de incêndio ao qual a construção está exposta. Em locais de risco alto não
pode passar de 15 metros, e em locais de risco baixo pode chegar até a 25 metros. Isto
orienta os engenheiros a como posicionar os extintores e quantos deles serão
necessários.

Em locais de riscos isolados devem ser instalados extintores de incêndio, independente


da proteção geral da edificação ou risco, tais como: Casa de caldeira; Casa de bombas;
Casa de força elétrica; Casa de máquinas; Galeria de transmissão; Incinerador; Elevador
(casa de máquinas); Ponte rolante; Escada rolante (casa de máquinas); Quadro de
redução para baixa tensão; Transformadores; Contêineres de telefonia; Central de Gás;
Gerador; Outros que necessitam de proteção adequada.

O extintor deve estar afixado na parede ou no chão, desde que esteja apoiado em um
suporte apropriado. O local onde o extintor está instalado precisa ser sinalizado
adequadamente com uma placa. Caso o piso seja rústico, deve haver uma marcação
também no piso.
Automóveis também são obrigados a possuírem extintores portáteis adequados para
conter um princípio de incêndio em caso de problemas de natureza elétrica ou mecânica.

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