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Geologia Estrutural - Rectificado
Geologia Estrutural - Rectificado
Felismina Artur
Universidade Rovuma
Nampula
2022
Angelina Abudo Dumar
Felismina Artur
Universidade Rovuma
Nampula
2022
Índice Geral
Índice de Figuras.......................................................................................................................IV
Índice de Tabelas......................................................................................................................IV
1.1. Introdução........................................................................................................................5
3. Referencial Teórico.............................................................................................................7
3.1.1. Dobras..........................................................................................................................7
4. Resultados e Discussões................................................................................................10
5.1. Conclusão.......................................................................................................................16
Referências Bibliográficas........................................................................................................17
ANEXOS..................................................................................................................................18
IV
Índice de Figuras
Índice de Tabelas
1.1. Introdução
O presente trabalho aborda sobre o Mapeamento Estrutural das Dobras da região da Cidade de
Nampula, concretamente no Posto Administrativo de Namicopo, bairro de Mutava-Rex.
Para o mapeamento das dobras, foi selecionado um Afloramento que assim designou-se por
Mutava-Rex.
As dobras são deformações dúcteis que afectam os corpos rochosos da crosta terrestre.
Acham-se associadas as cadeias de montanhas de diferentes idades e possuem expressão na
paisagem.
Também podemos dizer que Dobras são ondulações tanto convexas quanto côncavas
existentes em corpos originalmente planos, podendo ocorrer em rochas sedimentares, ígneas
ou metamórficas.
Para a realização do presente trabalho, foi desenvolvido na base de dois métodos (estudo de
campo), onde foram feitas as medições das atitudes das estruturas no campo e também base
do (método de pesquisa bibliográfica) que consistiu na consulta de artigos, teses e obras
literárias que abordam sobre o tema em alusão, e também
No que tange a organização, o trabalho em alusão está constituído por 5 capítulos. O primeiro
capítulo (introdução, objectivos e metodologia), o segundo capítulo (localização geográfica da
área de Estudo/Região e Afloramento), terceiro capítulo (referencial teórico e
desenvolvimento da pesquisa), quarto capítulo (resultados e discussões) e por fim o último
capítulo (conclusões e referências bibliográficas).
6
O afloramento em estudo é o Mutava-Rex, situado no bairro com o mesmo nome, e este dista
aproximadamente 50 m da Estrada principal que liga a cidade de Nampula ao distrito de
Nacala e outros distritos da Província. O afloramento acima citado enquadra-se nas seguintes
coordenadas de Localização Geográfica:
3. Referencial Teórico
3.1. Conceitos
3.1.1. Dobras
Ou seja, são ondulações tanto convexas quanto côncavas existentes em corpos originalmente
planos, podendo ocorrer em rochas sedimentares, ígneas ou metamórficas.
Em geral, as dobras são uma manifestação de deformação dúctil das rochas. As dobras
formam-se sob condições variadas de stress, pressão hidrostática e temperatura.
O estilo de uma dobra é caracterizada por geometria específica dos vários elementos que a
descrevem. As mudanças possíveis na geometria podem mudar no seu estilo. Estes elementos
são descritos abaixo:
Ponto de crista: ponto mais alto da dobra em relação a uma superfície horizontal
(linha de crista: união dos diversos pontos de crista).
Ponto de calha: ponto mais baixo da dobra em relação a uma superfície horizontal.
Eixo: linha geratriz da dobra, quando movimentada paralelamente à linha de
charneira, no espaço de si mesma.
Plano ou Superfície Axial: a superfície que une os pontos de charneira das dobras.
Ponto de Inflexão: separa as duas charneiras de sentidos opostos, isto é, onde o ponto
de curvatura é mínimo numa dobra. Os pontos de inflexões são os limites das dobras
individuais.
Superfície Envoltória: plano que oscila entre duas superfícies limítrofes.
Superfície mediana: superfície que une as sucessivas linhas de inflexão.
Zona de Charneira: parte da dobra próxima à charneira (não é definida de forma
rigorosa).
Flancos (ou limbos): correspondem às partes que se situam entre duas charneiras
adjacentes e que contém os pontos de inflexão.
Ângulo Inter-Flancos: ângulo formado por linhas contínuas tangentes imaginárias a
partir dos flancos da dobra, que se cruzam acima da zona de charneira.
De acordo com (Salamuni, 2015), existem vários critérios para classificar as dobras, portanto,
as dobras podem ser classificadas:
I. Ângulo inter-flancos
Dobras suaves: ângulo entre 120º e 180º;
Dobra abertas: ângulo entre 70º e 120º;
Dobra fechadas: ângulo entre 30º e 70º;
Dobra cerradas: ângulo entre 0º e 30º;
Dobra isoclinal: ângulo de 0º;
Dobra elástica: ângulos negativos.
Dobras de arrasto e/ou parasitas: São pequenas dobras que se desenvolvem nos
flancos de uma dobra maior. Correspondem à orientação da dobra maior e são
denominadas de dobras parasitas na forma de Z, M ou S, ou seja, possuem similar
orientação dos eixos e dos planos axiais das dobras maiores.
a. Sinclinal: dobra com convexidade para baixo, quando conhecidas suas relações
estratigráficas, ou seja, rochas mais novas encontram-se no seu núcleo.
b. Anticlinal: dobra com convexidade para cima, quando conhecidas suas relações
estratigráficas, ou seja, rochas mais antigas encontram-se no seu núcleo.
c) De acordo com as relações estratigráficas
Este critério toma em conta quando as relações estratigráficas de suas rochas são
desconhecidas entre si, ou seja, quando não se conhece onde se localização as rochas mais
jovens e as mais antigas. Desta feita, podem ser designadas por:
Nota:
a. Anticlinório
b. Sinclinório
4. Resultados e Discussões
4.1. Descrição das estruturas
As atitudes obtidas no campo foram fruto das medições foram feitas com telefones celulares
contendo a aplicação da Bússola, para a obtenção da orientação das estruturas.
Embora fora difícil a inferência do mergulho das estruturas, uma vez que o telefone não
possui inclinómetro para medição a inclinação das estruturas, obteve-se as seguintes
medições:
5.1. Conclusão
Uma dobra é uma estrutura produzida quando superfícies originalmente planares se tornam
curvas como resultado da deformação. Ou seja, quando se ultrapassa o limite de elasticidade
dos materiais rochosos, estes deformam-se permanentemente resultando no encurvamento de
superfícies originalmente planas.
Os elementos geométricos que caracterizam as dobras são: flanco, charneira, núcleo, plano
axial, eixo, crista, ponto de inflexão, ângulo inter-flancos, entre outros.
Existem vários critérios para classificar as dobras, dente eles: critérios geométricos,
estratigráficos, extensão, disposição básica, estilo, entre outos.
17
Park, RG (1997). Fundamentos de geologia estrutural (3ª ed.). Routledge. p. 109. ISBN 0-
7487-5802-X.
18
ANEXOS