Atua de forma edificações e áreas de risco; preventiva e - Planeja e supervisiona, junto às emergencial concessionárias dos serviços de água, a instalação e manutenção de hidrantes públicos; NBR 15575-1/2013 • Os requisitos relativos à segurança contra incêndio são: — proteger a vida dos ocupantes das edificações, em caso de incêndio; - Proteção — dificultar a propagação do incêndio, reduzindo danos ao meio contra descargas ambiente e ao patrimônio; atmosféricas; — proporcionar meios de controle e extinção do incêndio; - Proteção — dar condições de acesso para as operações do Corpo de contra risco de Bombeiros. ignição nas Os objetivos principais de garantir a resistência ao fogo dos instalações elementos estruturais são: elétricas; — possibilitar a saída dos ocupantes em condições de segurança; - Proteção — garantir condições para o emprego de socorro público, com acesso contra risco de operacional de viaturas, equipamentos e seus recursos humanos em vazamentos nas tempo hábil para exercer as atividades de salvamento e combate a instalações de gás. incêndio; — evitar ou minimizar danos à própria edificação, às outras adjacentes, à infraestrutura pública e ao meio ambiente. NBR 9077/2001 - Terminologias • Altura da edificação: Medida em metros entre o nível de descarga (saída) e o ponto mais alto do piso do último pavimento, NÃO considerando pavimentos superiores destinados exclusivamente a casas de máquinas, caixas d’água, e outros. • Antecâmara: Recinto que antecede a caixa da escada, com ventilação natural garantida. • Área de pavimento: Medida em m², em qualquer pavimento de uma edificação, do espaço compreendido pelo perímetro interno das paredes externas e excluindo a área de antecâmaras, e dos recintos fachados de escadas e rampas. • Área do maior pavimento: Área do maior pavimento da edificação, excluindo o da descarga. NBR 9077/2001 - Terminologias • Carga de Incêndio: soma das energias caloríficas possíveis de serem liberadas pela combustão completa de todos os materiais combustíveis contidos em um espaço, inclusive o revestimento das paredes, divisórias, pisos e tetos; • Descarga: Parte da saída de emergência de uma edificação que fica entre a escada e o logradouro público ou área externa com acesso a este; • Entrepiso: Conjunto de elementos de construção, com ou sem espaços vazios, compreendido entre a parte inferior do forro de um pavimento e a parte superior do piso do pavimento imediatamente superior. NBR 9077/2001 - Terminologias • Área de refúgio: parte de um pavimento separadas deste por paredes e portas corta-fogo, destinada a proporcionar, em determinadas edificações, uma área devidamente protegida em cada pavimento para descanso da população necessitada, antes de prosseguir com a fuga. • Classificação das edificações a) quanto à ocupação; b) quanto à altura, dimensões em planta e características construtivas. Tipo A Residencial Privativa Unifamiliar; Tipo B Residencial Privativa Multifamiliar; Tipo C Residencial Coletiva; Tipo D Residencial Transitória; Tipo E Comercial; M P E Tipo F Escritório; CB Tipo G Mista; Tipo H Reunião de Público; Tipo I Hospitalar; Tipo J Pública; Tipo K Escolar; Tipo L Industrial; Tipo M Garagem; Tipo N Galpão ou Depósito; Tipo O Produção, manipulação, armazenamento e distribuição de derivados de petróleo e/ou álcool e/ou produtos perigosos; Tipo P Templos Religiosos; Tipo Q Especiais; CARACTERÍSTICAS DA EDIFICAÇÃO E ÁREA DE RISCO
Outros parâmetros são
I – área total construída e/ou coberta; considerados para definição II – área construída por pavimento; do sistema de segurança III – número de pavimentos; contra incêndio: IV – número total de unidades habitáveis na edificação e/ou em agrupamentos; V – número total de unidades habitáveis por pavimento edificado; VI – distâncias a serem percorridas pela população no caminhamento em circulações ou acessos, partindo-se do local mais afastado até as saídas de emergência, em cada pavimento considerado; VII – natureza das circulações e/ou acessos (abertas ou fechadas); Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico para o Estado de Pernambuco – COSCIP. Abrange todas as edificações, exceto as residências unifamiliares, salvo os casos de agrupamentos (vilas), que exigirá a instalação de hidrantes públicos: I – entre 100 e 1.000 unidades = 1 hidrante público; II – para cada grupo excedente de 1.000 unidades habitacionais ou fração, deverá ser instalado, no mínimo, 1 hidrante público; • a distância entre hidrantes públicos não poderá ser superior a 1.000m; • quando da existência de reservatórios elevados que abasteçam esses agrupamentos, deverá ser instalado um hidrante público, independentemente dos anteriormente exigidos. COMPONENTES DA SAÍDA DE EMERGÊNCIA
a) acessos ou rotas de saídas horizontais;
b) escadas ou rampas; c) descarga. NBR 9077/2001 - Terminologias • ESCADAS DE EMERGÊNCIA: permitem que a população atinja os pavimentos inferiores, e consequentemente as áreas de descarga de uma edificação, de forma a preservar sua integridade física.
CBMPE
Escada comum Escada protegida: aquela devidamente ventilada,
cuja caixa é envolvida com paredes resistentes ao fogo, possuindo acesso e descarga dotados de paredes e portas resistentes ao fogo. NBR 9077/2001 - Terminologias • ESCADAS DE EMERGÊNCIA: permitem que a população atinja os pavimentos inferiores, e consequentemente as áreas de descarga de uma edificação, de forma a preservar sua integridade física. Escada enclausurada: aquele Escada a prova de fumaça: CBMPE cuja caixa é envolvida por escada enclausurada precedida de paredes corta-fogo (140ºC) e antecâmara, de modo a evitar, dotada de portas corta-fogo. em caso de incêndio, a penetração de fogo e fumaça. ESCADAS DE EMERGÊNCIA - CBMPE • As escadas de emergência devem: I – ser construídas em concreto armado ou material de equivalente resistência ao fogo; II – ter pisos dos degraus e patamares revestidos com materiais incombustíveis; III – pisos antiderrapantes; IV – atender a todos os pavimentos, inclusive subsolo; V – ser dotadas de corrimão em ambos os lados; VI – ter suas larguras: a) proporcionais ao número de pessoas que por ela transitarem; b) dimensionadas em função do pavimento com maior população; c) determinadas em função da natureza de ocupação da edificação; ESCADAS DE EMERGÊNCIA - CBMPE não poderá existir não poderá ser usada aberturas para tubulação como depósito ou guarda de lixo de equipamenos
• É VEDADA a utilização de escadas em espiral
ou helicoidal para efeito de saídas de emergência; • Lance com altura maior que 3m, deve ser dotado de patamares intermediários. • Os corrimões das escadas de emergência deverão: I – deve ter duas alturas entre 0,75 e 0,85m; II – ter a largura máxima de 0,06 m; III – estar afastados no mínimo, 0,04m da face das paredes. ESCADAS DE EMERGÊNCIA - CBMPE • Em função da altura da edificação, número de pavimentos, área construída e classe de ocupação, será exigido o respectivo tipo e número de escadas, conforme tabela ao lado.
• Nos casos em que forem exigidas
mais de uma escada para uma mesma edificação, a distância entre elas não poderá ser inferior a 10m. DESCARGA • Podem ser constituídas por áreas em pilotis ou por corredor ou átrio enclausurado. • A área em pilotis que servir como descarga deve: – ser mantida livre e desimpedida, não podendo ser utilizada como depósito; – não ser utilizável como estacionamento, EXCETO se garantida à população um caminhamento seguro até as áreas externas ou a via pública. • As portas de área de descarga terão vão livre mínimo de 0,90m. DIMENSIONAMENTO DAS SAÍDAS DE EMERGÊNCIA • As saídas de emergência são dimensionadas em função do número de pessoas (considera-se o pavimento de maior população); • Unidade de passagem: Largura mínima para a passagem de uma fila de pessoas, fixada em 0,60 m. CBMPE - Edficações Hospitalares terão no mínimo 4 unidades de passagem; - Demais edificações terão no mínimo 2 unidades de passagem. • Para efeito de cálculo e dimensionamento das portas: I – 0,80m valendo para uma unidade de passagem; II – 1,20m valendo para duas unidades de passagem; III – 1,70m valendo para três unidades de passagem; IV – 2,20m valendo para quatro unidades de passagem. UNIDADE DE PASSAGEM
Exemplo: Calcule o número de
unidades de passagem de um hospital com 80 leitos por andar. ACESSOS • Os acessos devem satisfazer às seguintes condições:
a) permitir o escoamento fácil de todos os ocupantes do prédio;
b) permanecer desobstruídos em todos os pavimentos; c) ter pé-direito mínimo de 2,50m, com exceção de obstáculos representados por vigas, vergas de portas, e outros, cuja altura mínima livre deve ser de 2m; d) ser sinalizados e iluminados com indicação clara do sentido da saída. DISTÂNCIAS MÁXIMAS A SEREM PERCORRIDAS • Para garantir a segurança dos ocupantes as distâncias máximas a serem percorridas para atingir um local seguro (espaço livre exterior, área de refúgio, escada protegida ou à prova de fumaça), devem considerar: • a) o ACRÉSCIMO DE RISCO quando a fuga é possível em apenas um sentido; • b) o ACRÉSCIMO DE RISCO em função das características construtivas da edificação; • c) a REDUÇÃO DE RISCO em caso de proteção por chuveiros automáticos; • d) a REDUÇÃO DE RISCO pela facilidade de saídas em edificações térreas. DISTÂNCIAS MÁXIMAS A SEREM CBMPE PERCORRIDAS • As distâncias máximas a serem percorridas, medidas dentro do perímetro do pavimento, a partirdo ponto mais afastados do mesmo, serão determinadas em função dos seguintes critérios; I – quando os pavimentos forem isolados entre si, a distância máxima = 25m; II – quando não houver isolamento entre pavimentos, distância máxima = 15m; III – quando houver, além do isolamento entre pavimentos, isolamento entre unidades autônomas, a distância = 35m; No caso da edificação considerada dispuser de sistema de chuveiros automáticos, as distâncias poderão ser aumentadas em até 15m. PORTAS • As portas que abrem no sentido do trânsito de saída, em ângulo de 90° e devem ficar em recessos de paredes, de forma a não reduzir a largura efetiva;
• As portas das saídas de emergência e as portas das salas
e compartimentos com capacidade acima de 50 pessoas, e em comunicação com os acessos, devem abrir no sentido de trânsito de saída;
• Em salas com capacidade acima de 200 pessoas, a
porta de comunicação com o acesso deverá ser dotada de ferragens ou dispositivo do tipo anti-pânico.
• Quando os vãos livres tiverem mais de 1,20m, as
respectivas portas deverão possuir mais de uma folha. RAMPAS Sempre que existirem rampas como saída de emergência, deve-se observar: I – construídas em material incombustíveis ou resistente ao fogo; II – terem o piso antiderrapante; III – não terem sua largura diminuída, quando da colocação de portões; IV – serem devidamente iluminadas e sinalizadas; V – serem dotadas de corrimãos. Nas edificações hospitalares e escolares deverão possuir largura mínima de 1,50m e declividade máxima de 10%. Nas demais edificações, deverão possuir largura mínima de 1,50m e declividade máxima de 12%. RAMPAS (exercício) Uma rampa, para vencer uma altura de 54 cm, foi projetada com um comprimento de 7,20 m. A inclinação adotada pelo projetista foi de: A) 5,00%; B) 6,25%; i é a inclinação em C) 7,50%; porcentagem; h é a altura do desnível; D) 8,00%; c é o comprimento da E) 8,50%. projeção horizontal. OBRIGATÓRIO: sempre que a altura a vencer for RAMPAS inferior a 0,48 m, já que são vedados lanços de escadas com menos de 3 degraus;
O dimensionamento das rampas deve
obedecer: 1. As rampas não podem terminar em degraus ou soleiras, devendo ser precedidas e sucedidas sempre por patamares planos; 2. As rampas podem suceder um lanço de escada, no sentido descendente de saída, mas não podem precedê-lo; 3. Não é permitida a colocação de portas em rampas. ESCADAS • Os degraus devem: • No projeto de escadas, o • a) ter altura h compreendida entre dimensionamento dos degraus pode 16cm e 18cm, com tolerância de ser feito através de diferentes 0,05cm; fórmulas e uma das mais utilizadas • b) ter largura b dimensionada pela é a fórmula de Blondel. Sabendo fórmula de Blondel: que os degraus de uma escada têm espelho de 18cm, de acordo com 63 cm ≤ (2h + b) ≤ 64 cm essa fórmula, um valor possível para o piso desses degraus é: A) 25cm B) 28cm C) 30cm D) 32cm ANTECÂMARAS • As antecâmaras devem: I – ser dotadas de portas corta-fogo na entrada e na saída; II – ter ventilação efetiva, permitindo perfeita exaustão dos gases e fumaça; III – não ter comunicação com lixo, dutos, portas de elevadores, salvo quando for elevador de emergência; IV – ter área mínima de 2,40m². • não será admitida a utilização de antecâmara como depósito, ou para localização de equipamentos. • não será admitido comunicação direta entre a economia habitável e a antecâmara. ELEVADORES DE EMERGÊNCIA CBMPE
• A instalação de elevadores de emergência deve obedecer as seguintes
especificações: I – ter a caixa envolvida por paredes resistentes ao fogo por 4 horas; II – ter as portas metálicas abrindo para a antecâmara; III – ter circuito de alimentação de energia elétrica própria e possibilitar ser alimentado por um gerador externo, na falta de energia elétrica na rede pública; IV – ter capacidade de carga mínima de 420 kg (06 passageiros); No caso de hospitais e similares, o elevador de emergência será dotado de cabine com dimensões que possibilite o transporte de macas; Será exigida a instalação de elevadores de emergência para todas as edificações com mais de 20 pavimentos. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA • A iluminação de emergência é obrigatória nos acessos e descargas: a) sempre que houver exigência de escadas enclausuradas; A alimentação do sistema deverá ser efetivada por bateria de acumuladores, devendo entrar em funcionamento automaticamente. As fontes de alimentação do sistema de iluminação de emergência devem garantir uma autonomia mínima de 1 hora de funcionamento, sem que seja diminuído o nível de iluminamento. SISTEMAS PORTÁTEIS E TRANSPORTÁVEIS
• São constituídos por extintores de
incêndio, manuais e sobre rodas. Entende-se por extintor de incêndio manual aquele destinado a combater princípios de incêndios, (tem menor tamanho em relação ao de rodas); Entende-se por extintor de incêndio sobre rodas aquele que, provido de mangueira com, no mínimo, 5m de comprimento. EXTINTORES • Será exigido o mínimo de 2 Unidades Extintoras por pavimento, EXCETO se a área for igual ou menor que 50m, caso que pode ser instalado apenas 1 unidade; I – os extintores não devem ter a sua parte superior acima de 1,60 m do piso; II – os extintores não devem ser instalados nas escadas e nas antecâmaras das escadas a prova de fumaça; III – os extintores devem ser instalados em locais onde: a) haja menor probabilidade do fogo bloquear seu acesso; b) sejam visíveis; c) conservem-se protegidos contra golpes e intempéries; EXTINTORES • agente extintor: substância eficaz para a extinção do fogo; Água ou Espuma Gás Carbônico Pó Químico classes de incêndio: - Classe A: materiais que possam deixar resíduos. ex: plástico, papel, tecido, etc. - Classe B: líquidos e gases inflamáveis. ex: gasolina. - Classe C: instalações eletricas energizadas. - Classe D: materiais piroforicos. ex: magnésio, potássio. - Classe K: gorduras e óleos. RESERVATÓRIOS • A água reservada para incêndio deve estar localizada nos reservatórios elevados; • Quando o abastecimento for por reservatório subterrâneo ou de superfície, os sistemas deverão ser dotados de bombas, desde que tenha suprimento permanente de água; • A reserva de incêndio deverá ser calculada para que sua capacidade garanta suprimento de água por no mínimo 30 minutos, para alimentação de duas saídas d’água trabalhando simultaneamente. • Piscinas, lagos, rios, riachos, espelhos d’água e outros tipos de armazenamento de água somente serão aceitos, para efeito de reserva de incêndio se, comprovadamente, assegurarem uma reserva mínima eficaz e constante.