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Sore Edson Moisés Felisberto

TEMA: ELABORAÇÃO DE FICHA DE TRABALHO.

UNIVERSIDADE ZAMBEZE

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

CURSO: ENGENHARIA CIVIL

BEIRA

2023
Abílio Zacarias Cumbe

Estefânio Horácio Raimundo

Esmael Júnior

Sore Edson Moisés Felisberto

Wandersson Maurício Pene

TEMA: GRANDEZAS FÍSICAS

Trabalho a ser entregue no Departamento de


Engenharia Civil, Extensão da Beira para avaliação de
cadeira de Métodos de Estudo.
Docente:

UNIVERSIDADE ZAMBEZE

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS

BEIRA

2023

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ÍNDICE
Introdução............................................................................................................................................................4

Ficha de trabalho conceito...................................................................................................................................5

Ficha Bibliográfica................................................................................................................................................5

Ficha de Leitura....................................................................................................................................................5

Recensão Crítica...................................................................................................................................................7

Conclusão...........................................................................................................................................................10

Referencia Bibliografia.......................................................................................................................................11

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Introdução

Na física, para descrever os fenômenos, muitas vezes uma explicação basta. Há alguns casos
envolvendo quantidades que devem ser medidas, comparadas. As grandezas físicas são responsáveis por
esta descrição quantitativa dos fenômenos, Este número com a unidade de medida (5 km, por exemplo) é
a chamada Grandeza Física.

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Grandezas físicas

Grandeza física é definida como tudo que pode ser medido. O amor de um pai para com um filho
pode ser medido? Não! Logo não é uma grandeza física. A quantidade de refrigerante que será
necessária para uma festa pode ser medida? Sim, em litros! Logo é uma grandeza física.

Potências de dez, notação científica e ordens de grandeza

Na natureza, algumas grandezas são muito maiores que a unidade empregada. Por exemplo, o
diâmetro da terra é de aproximadamente 10.000.000 metros. Por outro lado, outras grandezas são muito
menores que a unidade, como por exemplo o raio de uma bactéria comum, que é de aproximadamente
0,000001 metros. Nestes casos, escrever algarismos com muitos algarismos zero são inconveniente,
podendo inclusive levar a erros. Emprega-se então a notação com potências de dez, também conhecida
como notação científica. A vantagem do uso desta notação é substituir o número de zeros da grandeza
por 10 elevado ao um expoente igual ao número de zeros. Por exemplo:

 Diâmetro da terra: 10.000.000 m = 107 m

 Diâmetro da bactéria: 0,000001 m = 10-6 m

No primeiro exemplo, o expoente 7 é igual ao número de zeros que aparece no número que define
o valor do diâmetro da terra. No segundo exemplo o expoente 6 também é o número de zeros que define
o valor da grandeza “diâmetro da bactéria”, porém o expoente é negativo, o que significa que é menor
que a unidade.

As grandezas físicas podem ser classificadas em diretas (fundamentais) ou indiretas (derivadas), e


ainda como escalares ou vetoriais. Veja a seguir as definições de cada uma delas:

Diretas (ou fundamentais): são aquelas que apenas com uma medida já se obtém o resultado, não
precisando envolver outra grandeza física na medição. Um exemplo seria ao medir a altura de uma
mesa, basta usar uma trena e já se obtém a medida. Ou medir o tempo para ir ao mercado, bastando
apenas usar um relógio e já se tem a medida desejada.

Indiretas (ou derivas): são aquelas que envolvem mais de uma grandeza a ser medida e, por
possuir duas grandezas físicas ou mais, são chamadas também de derivadas, pois serão compostas de
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grandezas diretas (ou fundamentais). A velocidade é um exemplo. Definida como a distância dividida
pelo tempo, precisa-se calcular duas grandezas físicas, espaço e tempo, para depois dividi-las, obtendo
um novo resultado, uma nova grandeza física, derivada de duas grandezas fundamentais.

Escalares: são aquelas em que basta o número e a unidade de medida para defini-la. Exemplos
podem ser a medida de uma febre de 40ºC, o tempo de caminhada de 30 minutos, 3 litros de água, 5 kg
de arroz, entre outros.

Vetoriais: são aquelas em que só o número e a unidade de medida não são suficientes, é
necessário saber também a direção (horizontal, vertical, diagonal, etc.) e o sentido (direita, esquerda,
para cima, para baixo, a noroeste, horário, anti-horário, etc.). Nas grandezas físicas vetoriais a direção e
o sentido faz toda a diferença, e, por isso, sempre haverá uma pergunta para fazer além da medida a ser
feita, por exemplo: Júnior caminhou 6 m, mas para onde? Será necessário responder a pergunta.

No caso, suponha-se que Junior caminhou 6m da porta da casa até a beira do mar. Contudo se é
dito que João tem 60 kg, já está claro, não há perguntas a se fazer, por isso que massa é uma grandeza
escalar e não vetorial.

Como já dito anteriormente, uma grandeza física terá uma quantidade (número) e uma unidade de
medida (metros, segundos, horas, por exemplo).

Para as unidades de medidas foi criado um padrão, não só para facilitar a comparação em
diferentes regiões de um país ou entre países, mas também para facilitar as relações comerciais, pois 5
kg (quilogramas) de batatas em Brasília tem que ter a mesma quantidade de massa que 5 kg de batatas
em São Paulo, ou seja, 1 kg é a mesma quantidade de massa nos dois lugares, não importando por qual
número é multiplicado. Para um certo comprimento de uma barra, foi denominado 1 metro. Desta forma
não importa por qual valor é multiplicado, o valor unitário do metro é o mesmo em qualquer lugar.

Por ser padronizado um valor unitário (apenas 1 unidade) de medida para cada grandeza, este
padrão estabelecido chama-se unidade de medida.

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No Sistema Internacional distinguem-se duas classes de unidades:

 Unidades de Base das Grandezas de Base;

 Unidades Derivadas das Grandezas Derivadas.

Sob o aspecto científico, a divisão das unidades do Sistema Internacional nessas duas
classes é arbitrária porque não é uma imposição da física. Entretanto, levando em consideração as
vantagens de se adotar um sistema prático único para ser utilizado mundialmente nas relações
internacionais, no ensino, no trabalho, na ciência e nas relações comerciais, decidiu basear o Sistema
Internacional em sete unidades perfeitamente definidas, consideradas como independente

es sob o ponto de vista dimensional: o metro, o quilograma, o segundo, o Ampére, o kelvin, o mol
e a candela. Baseando-se nas Grandezas de Base e em suas unidades é possível construir as Grandezas
Derivadas e suas respectivas unidades.

A segunda classe de unidades Sistema Internacional abrange as Unidades Derivadas das


Grandezas Derivadas, isto é, as unidades que podem ser formadas combinando-se unidades de base
segundo relações algébricas que interligam as grandezas correspondentes.

Diversas destas expressões algébricas, em razão de unidades de base, podem ser substituídas por nomes
e símbolos especiais, o que permite sua utilização na formação de outras unidades derivadas.

As Grandezas Derivadas e suas unidades estão ligadas às Grandezas de Base por relações
matemáticas de divisão e multiplicação, ambas sem qualquer fator numérico diferente de 1. A Tabela 1
mostra as Grandezas Derivadas, o Nome, o Símbolo e as expressões em outras unidades e em unidades
de base do Sistema Internacional para unidades de energia e outras grandezas correlatas.

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Tabela 1. Grandezas Derivadas, o Nome, o Símbolo e as expressões em outras unidades e em unidades
de base do Sistema Internacional param unidades de energia e outras grandezas correlatas.

Deve-se salientar que todas essas unidades mencionadas na Tabela 2 têm, cada uma, sua definição. Seguem-se
as definições de cada uma das unidades:

 O farad é o valor que deixará passar uma corrente de 1 ampère quando a tensão estiver variando na
razão de 1 volt por segundo;

 O siemens é o inverso do ohm, ou seja, o inverso da Resistência elétrica;

 O volt é igual à diferença de potencial existente entre duas seções transversais de um condutor
percorrido por uma corrente elétrica variável de 1 Ampère, quando a potência dissipada entre as duas
seções é igual a um watt.

 O joule é o trabalho necessário para exercer a força de um newton pela distância de um metro;

 O weber equivale ao fluxo que, ao atravessar uma espira, produz nela uma força eletro motriz igual a 1
volt, se reduzido uniformemente a zero em 1 segundo;

 O hertz é a unidade para freqüência e é definida como o número de oscilações por segundo;

 O tesla é a unidade de Indução magnética;

 O henry é quando a taxa de variação da corrente elétrica no circuito é um ampère por segundo e a
força eltro motriz resultante for de 1 volt;
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 O watt equivale a 1 joule por segundo;

 O coulomb é a quantidade de carga elétrica carregada pela corrente de 1 ampère durante 1 segundo;

 O ohm corresponde à resistência de um condutor quando percorrido por uma corrente de 1 ampère
sob uma tensão de 1 v.

Sistema Internacional de Unidades (si)

Conforme já mencionado, toda grandeza física pode ser medida e para se fazer um medição é
necessário que se estabeleça uma unidade. Por exemplo, a unidade de comprimento oficial no Brasil é o
metro, cujo símbolo é “m”. Existem outras unidades de medida de comprimento, como a polegada, a
milha, a jarda, etc. que são utilizadas principalmente nos E. U. A. Devido à grande influência econômica
dos E.U.A. sobre os demais países, a polegada acaba sendo também utilizada em países como o Brasil.
No entanto, o sistema de unidades oficial do Brasil e da grande maioria dos demais países do mundo é o
Sistema Internacional de Unidades – SI. A Tab. 1 mostra as sete unidades fundamentais do SI, além da
grandeza e o símbolo correspondentes. Observe a maneira correta de escrever o nome da unidade e o
símbolo. Por exemplo, o símbolo correto de metro é “m” e não “M”, “mts”, etc. como comumente
encontramos no cotidiano.

A partir destas sete unidades fundamentais, várias outras unidades podem ser derivadas. A Tab. 2
apresenta as unidades derivadas mais comuns e que serão utilizadas no curso e na vida profissional
técnica. A última coluna mostra como a grandeza é definida a partir das grandezas fundamentais. Como
pode-se perceber na coluna “Forma analítica”, todas as unidades derivadas podem ser escritas a partir

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das unidades fundamentais. Novamente, observe nesta tabela a grafia correta de cada unidade e seus
respectivos símbolos.

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Conclusão

Em conclusão pode-se dizer que, as grandezas escalares são unidimensionais; têm somente
magnitude e não podem representar outras grandezas que tenham uma direção associada a elas. Outras
grandezas, denominadas vetoriais, requerem mais atributos para a sua completa especificação e devem
ser descritas por vetores. Uma grandeza vetorial é tal que sua caracterização completa requer um
conjunto de três atributos: o módulo, a direção e o sentido. Os vetores são geralmente representados por
uma letra em negrito (A) ou por uma letra com uma flecha sobre ela A &. Se dois vetores têm a mesma
direção e o mesmo sentido eles são paralelos, com sentido contrário eles são antiparalelos. Um vetor é
dito igual a outro caso possua mesmo módulo, direção e sentido, não importando o lugar no espaço onde
esteja. Para representarmos adequadamente as grandezas vetoriais utilizando o sistema de eixos
cartesianos, fazemos uso de um conjunto de vetores de módulo igual a 1. Eles são chamados de versores
por terem módulo unitário. Sempre designamos os versores mediante um acento circunflexo. São
especialmente úteis os versores que coincidem com os eixos x, y e z de um sistema de coordenadas
retangulares. Sempre podemos descrever um vetor através de suas componentes cartesianas. No espaço
tridimensional, o vetor pode ser escrito como. Conhecendo o módulo e a direção de um vetor, podemos
calcular suas componentes. E vice-versa, se conhecemos as componentes de um vetor podemos calcular
o seu módulo, direção e sentido.

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Referencia Bibliografia
1. CORRADI, Wagner [et al.]. Fundamentos de Física I – Belo Horizonte : Editora UFMG, 2010

2. ALONSO, M. S.; Finn, E. J., Física. Edgard Blücher Editora, São Paulo, 1999. GIBILISCO, S.
Physics Demystified, Mcgraw-Hill, New York, 2002 <http://pt.wikipedia.org/> Consultado em
15/05/2023.

3. Portal de ensino de Física da USP. Disponível em <http:// efisica.if.usp.br/> Consultado em


15/05/2023.

4. SEARS, F. W.; Zemansky, M. W., Física I - Mecânica 10 ed., Addison Wesley, 2003 TIPLER,
P.A. Física Ia. 2 ed., Guanabara, 1982

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