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Belucha Vasconcelos Nhatsodo

Relatório das Actividades de Prática Pedagógica do Português

Licenciatura em Português

Chongoene
Universidade Save –sede
2022
Belucha Vasconcelos Nhatsodo

Relatório das Actividades de Prática Pedagógica do Português

Relatório a ser apresentado no


Departamento de Letras e Ciências Sociais,
para efeitos de avaliação.

O Docente,

MA. Alberto Cuambe

Chongoene
Universidade Save – Sede
2022
Introdução
O presente relatório, emerge no contexto da unidade curricular da cadeira de Prática Pedagógica
do Português que visa relatar de forma detalhada os conhecimentos depreendidos durante a
ministração das aulas da cadeira supra citada e ainda objectiva de forma geral demonstrar as
actividades decorridas na cadeira; de forma especifica descrever as actividades que decorreram
desde o inicio das aulas até o final do semestre e reflectir em torno das aulas observadas.
Metodologia
Para a materialização deste relatório, recorreu –se ao resumo e notas feitas durante as aulas que
decorreram durante o semestre. Também recorreu-se à pesquisa bibliográfica, onde foram
consultadas diversas obras que serviram de alicerces para a realização da mesma.
Estruturalmente, o trabalho está dividido em três partes, nomeadamente: Introdução, que nos dá
uma visão geral do trabalho; o desenvolvimento, que apresenta a descrição das actividades e a
respectiva reflexão em torno destas, e por fim a conclusão, que traz as considerações finais em
relação a observação feita nesta cadeira. Contudo, apresentamos como elementos Pós-textuais as
referências bibliográficas e apêndices.
Referencial Teórico
Esta fase, denominada Revisão da Literatura, reservamos para a apresentação dos conceitos que
consideramos chave para a produção do nosso relatório e traremos o cruzamento de alguns
teorizadores, que irão servir de suporte para as matérias estudadas.

Práticas Pedagógicas (PP)


Da Silva (2021), é a união de teoria e prática no exercício de ensinar e apreender conhecimentos,
na acção pedagógica. Essa prática envolve tomar consciência de todo o processo educativo e as
ferramentas utilizadas pelos professores para que o PEA aconteça.
Aula
Pimenta e Lima, 2004:159 apud Dias et al., (2008, pag:81), é uma célula que representa o todo
da escola; é o projecto político - pedagógico; o currículo; é o projecto da área e a planificação da
disciplina.
Aprendizagem
De acordo com Piletti (2007:31); aprendizagem é um fenómeno, um processo bastante
complexo. Descreve-se a aprendizagem como um processo de aquisição e assimilação, mais ou
manos consciente, de novos padrões e novas formas de perceber, ser, pensar e agir.
Xavier (2010: 26), define a aprendizagem é um conjunto de acções em que se articulam as
actividades de transmissão e de aquisição de informação e de conhecimento. A sua eficácia é
medida pela quantidade dos conhecimentos transmitidos e adquiridos.
Conteúdos de ensino
Libâneo, (1994:222), São o conjunto de conhecimentos, habilidades, hábitos, modos valorativos
e atitudes de actuação social, organizados pedagógica e didacticamente, tendo em conta a
assimilação activa e aplicação pelos alunos na sua vida quotidiana.

As aulas de PPP, decorreram a partir do dia 02 de Agosto até o dia 29 de Novembro do corrente
ano, no horário das 12h30 -16h10 minutos, semanalmente, na sala 08 do edifício chigovia na
Universidade Save e eram ministradas pelo docente MA. Alberto Cuambe.
Aula Introdutora
A primeira aula tivemos no dia 02 de Agosto do ano corrente, ás 12h30, na sala 08, no edifício
chigovia, sem a presença do docente, mas deu orientações que em grupo de 5 estudantes
devíamos resolver as questões que foram enviadas na plataforma whatsapp, horas antes da aula
iniciar. As questões consistiam em desenvolver os seguintes conceitos que depois foram
entregues para o processo de avaliação.
1.O professor e a prática pedagógica da actualidadde.
R: O professor detém os meios colectivos de expressão. As relações que se exercem na sala de
aula são feitas longretudinalmente, em função do mestre e de seu comando. A maior parte dos
exercícios de controlo e dos exames orientam –se para a reiteração dos dados e informações
anteriormente fornecidos pelos manuais ou pelos apontamentos dos curso.
O papel do professor está internamente ligado a transmissão de certo conteúdo que è pré definido
e que constitui o próprio fim da existência escolar, pede –se ao aluno a repetição automática dos
dados que a escola forneceu ou a exploração racional dos mesmos.
Aqui, o professor exerce o papel de mediador entre cada aluno e os modelos culturais, a relação
predominante è professor –aluno (individual), consistindo a classe, nessa perspectiva apenas
justaposição destas relações duais, sendo essas relações na maioria de vezes paralelas inexistindo
a constituição de grupos onde há interação entre os alunos.
2. A escola cenário de desenvolvimento da prática pedagógica.
R: os estudos da pratica educativa a partir de posições remaliticas destacaram numerosas
variáveis e enfocaram aspectos muito concretos. De modo que, sob uma perspectiva positiva
buscaram –se explicações para cada uma destas variáveis, parcelando a realidade em aspectos
que por si mesmo e sem relação com os demais, deixam de ter significado ao perder o sentido
unitário do processo de ensino –aprendizagem.
Entender a intervenção pedagógica, exige situar –se num modelo em que as aulas se configura
como um micro –significado definido por determinados espaços, uma organização de certas
relações interativas, uma forma de distribuir tempo, um determinado uso de recursos didáticos.
Onde os sucessos educativos se explicam como elementos estreitos e integrados neste sistema.
Assim, pois, o que acontece na aula, só pode ser examinada na própria interação de todos os
elementos, mas desde uma perspectiva dinâmica e desde o ponto de vista dos professores, está
prática deve ser entendida de forma reflexiva, não pode se reduzir ao momento sistematizam os
processos educacionais na aula.
A intervenção pedagógica tem um antes e um depois que constituem peças substanciais em toda
prática. Alguns teóricos da educação, a partir da constatação da complexidade das variáveis que
intervém nos processos, tanto em numero como em grau de interelações que estabelecem entre
elas, afirmam a dificuldade de construir a prática de uma forma consciente. Na sala de aulas
acontecem muitas coisas ao mesmo tempo rapidamente e assim, durante muito tempo alguns
teorizadores fizeram tentativas de encontrar modelos para racionalizar a pratica educativa.
Neste sentido, Elliot (1993), distingue duas práticas diferentes de desenvolver esta pratica:
 O professor que empreende uma pesquisa sobre o problema prático, mudando sobre esta
base algum aspecto da sua prática docente, neste caso, o desenvolvimento da
compreensão de mudanças e estratégias docente.
 O professor que modifica algum aspecto da sua prática docente.

3. A função da escola: conservadora e reprodutiva.


R: Segundo Émile Charlie Alain (1978), a escola è o lugar conservador excelência onde se
realiza a educação, também è o lugar conservador excelência onde raciocina e financeira como
uma agência sistematizadora de uma cultura complexa.
Para este tipo de abordagem, caberia a escola oferecer as gerações submetidas ao processo dos
elementos dominantes num determinado momento sócio –cultural de forma que fosse garantida a
continuidade das ideias em rupturas e sem crises.
No dia 16 de Agosto do ano corrente, no horário da 12h30, sala 08 em chigovia, tivemos mais
uma aula e desta vez o docente estava presente para mediar a aula. No primeiro momento da aula
deu breves considerações acerca da cadeira, onde fez menção de alguns aspectos que precederam
o momento da própria execução do conteúdo e do plano previsto para esta cadeira, assim como
os objectivos da cadeira. De seguida distribuiu fichas e orientou que na ficha retirássemos várias
definições das práticas pedagógicas. Na actividade tivemos os seguintes possíveis composições
de PP, que com toda turma fizemos análise e foram tidas como válidas.
1. Positivismo a PP è a aplicação de conhecimentos teóricos na resolução de problemas.
2. Interpretativa a PP è o resultado no processo que tem inicio na prática.
3. Perspectiva a PP è histórica –critica ou dialectica, prática social determinada por um jogo
de forcas e o grau de consciência dos seus actos.
4. PP como praxis –reflexo sobre a relação motivação, teórico –prático.
Reflectimos também na seguinte questão: o que è PP para nós? E em jeito de resposta dissemos
que a PP, è o espaço de síntese de conhecimento; de ensaio e è um espaço de investigação. De
forma resumida, a PP è a fase avançada da formação do professor em que o candidato faz a
síntese do teórico –prático das varias áreas de formação do curso do ensino de Português, por
outra a PP, è o momento de síntese do apreendido, integração do conhecimentos teóricos com a
prática de ensino do terreno.
Depois deste debate acerca dos conceitos das PP, já estava na hora da saída e o docente deixou
como trabalho de casa definir quem è o professor? Identidade do professor! Qual è a missão do
professor? Quais são os deveres, tarefas e direitos do professor?.
No dia 23 de agosto ás 12h30, na sala 08, em chigovia, tivemos mais uma aula de continuação da
aula anterior, desta demos a definição do professor de vários autores.
Segundo Paulo Freire como educador transformador.
Professor provém do latim professus radical de professures, sapino do verbo profiteri, refere –
se a pessoa que declara publicamente e perante um magistrado composto por pro –á frente e
Faleri –reconhecer.
Libaneo (2013) define professor como incentivador, orientador e controlador da aprendizagem,
organizando o ensino em função das reais capacidades dos alunos e do desenvolvimento dos seus
hábitos de estudo e reflexão.
O professor è parceiro do estado na eliminação da pobreza absoluta, pois ao participar da luta
contra o analfabetismo colabora no desenvolvimento da nação.
È bom professor aquele que:
• Planifica a sua lição;
• Investiga o que vai ensinar;
• Doseia a matéria que vai mediar;
• Comunicativo, conhece e domina as técnicas de linguagem ajustada aos interlocutores e
ao contexto;
• È criativo no uso das técnicas e estratégias pedagógicas;
• O seu papel não è apenas ensinar, mas também è educar;
• È pessoa e por isso, transmite afecto sem violar a integridade humana.
• È comprometido com os valores patrióticos, com o estado.
Na perspectiva da Maria do Céu apud Vasconcelos (2009,pag.52), o professor è medico e
engenheiro, porque ensina não apenas porque sabe, mas porque sabe ensinar, isto è,
especialista do complexo poder de mediar e transformar o saber em prática.
Na óptica de Oliveira (2005, pag.22), cada um possui sistema PAC, cujas características são:
Ego Pai –o mundo ensinado: valores, regras, normas, proibições, criticas, conselhos entre
outras.
Ego adulto –identificação e resolução de problemas è o objectivo, logico e racional.
Ego criança –expressão de afectos intuições, sentimentos e emoções.
A escola è um sistema de educação formal que è constituída por vários órgãos, normas e
princípios. A escola è um espaço real e concreto que acontece na sala de aula.

Dia 30 de Agosto do ano corrente, tivemos mais uma aula na sala 08, no edifício chigovia, e
desta vez tínhamos como tema a função da escola que na mesma senda foi definida com base
nas teorias de vários autores em que cada um tenta apresentar suas criticas vantagens e
desvantagens da escola.

Segundo Forquin (1993. Pag.67 ), cultura escolar é o conjunto dos conteúdos cognitivos e
simbólicos que selecionados organizados, normalizados, rotinizados sob efeito dos imperativos
de didactização constituem habitualmente o objecto de uma transmissão deliberada no contexto
das escolas.

Gonzalez e Fenterseifer( 2009), afirmam que a escola é local para defender e constituir formas
de olhar o mundo e nesse sentido sujeitos, capazes de produzir a democratização da sociedade.

Na perspectiva de Seviani (2008), existem três tipos de teorias pedagógicas.

 Teorias não críticas.


 Teorias críticas reprodutoras
 Teoria critica.

Função reprodutora pude perceber que esta teoria e um sistema de ensino, sistema social,
desenvolvida por autores como Althusser e Bourdieu.

Função transformadora é aquela que prepara os educandos para a mudança de valores pré-
estabelecidos. Também muda os valores e o estado da sociedade. ‘A escola não muda a
sociedade, mas a sociedade não muda sem a escola’, Freire.

Teorias não criticas


1. Pedagogia tradicional/ conservadora
 Objectivos – visam preparar intelectualmente e moralmente os alunos para a vida social.
 Conteúdos - saberes e valores sociais transmitidas como verdades absolutas.
 Metodologia- exposição e demonstração verbal da matéria.
 Relações humanas- o professor auditório exige atitude receptiva do aluno.
 Estilo aprendizagem – receptiva e mecânica.
1.2.Pedagogia da escola nova
 Objectivos- adequar o indivíduo ao meio social e formar atitudes.
 Conteúdos- busca dos próprios alunos.
 Metodologias – experiências e pesquisas.
 Relações humanas -o aluno é o centro do processo o professor visto como facilitador.
1.3.Pedagogia tecnicista
 Objectivo- modelar o comportamento humano através de técnicas especificas.
 Conteúdos – informações ordenadas numa sequência lógica e psicológica.
 Metodologia- procedimentos e técnicas para a transmissão e recepção de informações.
 Relações humanas- o professor, instrutor transmite informações e o aluno deve fixá-los.
 Aprendizagem- a base é o desempenho.
2. Teorias criticas reprodutivas
A escola como aparelho ideológico de estado Althusser (1998).
Aparelho repressivo do estado- garantir pelo monopólio do uso da força as condições politicas
da reprodução das relações de produção que são em ultima instância relações de exploração.
O aparelho de estado- contribui para a própria reprodução e assegura pela repressão.
O grande instrumento do estado e o direito- pois estabelece leis que regulam as relações
sociais em benefício da classe dominante. Pelo direito, o estado estabelece como legal, legitimo
regulador, isto é, estado de direito. Aqui, pude perceber que o estado cria as leis e se camufla por
detrás delas , ou seja essas leis são criadas para o benefício próprio.
Exigências da PP
O professor acontece quando cruza a teoria /ciência, conhecimento, criatividade, prática/ arte.
Como proceder em PP
Pesquisa acção que se caracteriza por pesquisa enquanto se age (pesquisa de campo e
etnográfica).
A última aula dada pelo docente foi no dia 06 de Setembro do ano corrente as 12h30 , na sala
08 no edifício chigovia tivemos como tema momentos da PP, esta aula tinha como objectivo
depreender como um bom professor pode orientar –se antes, durante e depois de entrar na sala de
aulas para proceder com o processo de ensino e aprendizagem. Deste modo os momentos da PP
são:
 Fundamentos de pedagogia;
 Prática pedagógica;
 Estágio pedagógico.
1. Pré observação nas PP
 Meios, materiais e outros recursos (caderno diário, grelha de observações ou maquina
fotográfica, mas usar sem que o observado saiba ou perceba);
 Atitudes do observador;
 Estratégias e procedimentos na observação.

Um bom professor deve:


 conhecer os programas manuais;
 conhecer os métodos de ensino;
 elaborar grelha de observação;
 planificar a licção (elementos e momentos, funções didáticas, um plano de aula);
 produção de material didático.
2. Observação
 Análise de programas e manuais (sobre as quais irá incidir a prática);
 Uso da grelha de observação elaborada;
 Uso dos 05 órgãos do sentido para observar;
 O processo de planificação;
 O processo de lecionação;
 Fidelidade aos objectivos ou competências;
 Apresentação do docente (indumentária e expressão facial);
 Mediação dos conteúdos;
 Comunicação e cientificidade da linguagem usada;
 Adequação dos métodos escolhidos;
 Gestão do tempo e das emoções.
3. Pós observação

Análise e interpretação dos processos alvos nos significados da experiência baseada no método
etnográfico.
1. Observados (atitude do observado);

2. Observador (atitude do observador);

3. Relatório (síntese e redação do texto final).

Apresentação dos seminários em grupo


No dia 13 de Setembro de 2022, pelas 12h30 na sala 08, turma do terceiro ano de Português,
procedeu-se com as apresentações dos seminários, começando com o primeiro grupo que tinha
como tema “A sala de aula como espaço de práticas pedagógicas”. O grupo tinha como oponente
o segundo grupo que também desenvolveu o mesmo tema para arguição. O primeiro momento
foi marcado pela exposição do tema, trazendo de forma clara os objectivos do trabalho,
referencial teórico.
O segundo momento foi marcado pela colocação de questões e contribuições acerca do assunto
teórico exposto pelo grupo. E de seguida o grupo pediu um tempo de modo a reflectir sobre as
questões colocadas pela turma, entretanto, o chefe sugeriu 10minutos de intervalo.

O terceiro momento foi marcado por um pequeno debate que resultou no esclarecimento das
dúvidas e por fim apresentação do plano, tendo este sofrido algumas alterações com o
envolvimento de todos, e assim encerrou-se a apresentação.

Percepções acerca do tema –neste tema pude perceber que sala de aulas è definida como um
lugar onde desenvolvem –se as propriedades mentais, è também um espaço de construção do
conhecimento para o aluno e professor. O mundo è sala de aula porque è onde aprendemos todas
as experiências e são materializadas no mundo, as salas surgem num ambiente académico
convencional. As características do professor na sala de aula são:
 Mediar os conteúdos ao aluno;
 Promover constate interação social com as pessoas diferentes e com emoções diferentes;
 Deve ter generosidade; empatia, humanidade, segurança;
 O professor deve escutar os seus alunos para ganhar confiança;
 O professor auxilia o aluno e torna –se o mentor para o seu aluno.

Plenário –designa –se plenário quando o professor orienta fazer leituras e na sala o assunto è
discutido e depois o professor sintetiza os conteúdos.

Plano educacional –muda de sociedade em sociedade porque os propósitos são diferentes o que
condiciona a mudança do currículo escolar. Há aqueles que educam para saber fazer e há aqueles
que educam para serem lembrados.
O dia 27 de Setembro de 2022, foi marcado pela exposição do segundo grupo, que foi dividido
pelo meio e este tinha como tema, “ Métodos de ensino; Tipos e Classificação”, de forma densa
o grupo deixou bem claro que métodos de ensino são acções, processos que o professor usa para
estimular o aluno em função dos objectivos do plano de aula doptado. Existem dois tipos de
métodos que são métodos gerais e métodos específicos, e ainda existem métodos tradicionais que
exigem um comportamento passivo para os aluno, o mesmo è visto como receptor da informação
e o professor è domado ou doptado de todo conhecimento, a função do aluno è reproduzir tudo o
que o professor diz sem questionar.

Métodos novos/modernos –o aluno è centro de todas as atenções, este, está para aprender e tem
espaço para expor suas ideias e conhecimentos resultantes das sua pesquisas. O segundo grupo
disse que um não existe método principal dentro de uma aula porque os métodos são alternados
em função dos momentos da aula.
De seguida abriu-se a secção para dúvidas e questões que foram esclarecidas no momento, com
ajuda da docente. Ainda na intervenção docente deixou ficar que há teorias que discutiam em
torno da utilização dos métodos nas escolas, principalmente em classes iniciais. As teorias são:
Conductivismo –a aprendizagem modifica a conduta por estimo –resposta e esforço. Essa teoria
era desenvolvida por Watson, Pavlov e Skinner.
Cognitivismo –aprendizagem è a partir de processos mentais e do contexto, interagem no
processo a atenção, percepção, memória e inteligência, teoria desenvolvida por Piaget e Kahier.
Construtivismo –redes e comunidades de aprendizagem colaborativa em tempo real, através do
uso de tecnologias de informação. O que sabemos está em função das nossas capacidades de
compreensão, isto è, construção social.
Conectivismo –a aprendizagem è uma construção permanente do conhecimento em que o novo
se relaciona com o prévio e o aluno tem um papel activo na sua construção. No processo
interactuam a estrutura cognitiva, conhecimento prévio e motivação. Teoria desenvolvida por
Vygosky, Brunner e Ausebel.
O dia 11 de Outubro de 2022, foi marcado pela apresentação do segundo grupo, que foi dividida
pelo meio, este falava em torno da “Material didáctico, um suporte para o alcance do sucesso no
processo de ensino - aprendizagem’’ tendo dito o grupo que material didáctico designa –se todo
e qualquer acessório usado pelo professor para realizar a aprendizagem, e estes materiais o
professor pode criar para o auxilio na aula. De salientar que este tema trouxe um grande debate,
tendo terminado com a intervenção da docente, pois deixou bem claro que material didáctico
pode transformar –se em meio de ensino quando o professor usa o quadro ou um livro pra
exemplificar o formato de um quadrado, se estiver numa aula de matemática por exemplo, è
considerado meio de ensino quando serve para mediar um conceito e motivar o aluno na aula.

O dia 18 de Outubro foi marcado pela apresentação do trabalho do terceiro grupo, em eu fazia
parte e tínhamos como tema “ Oficinas Pedagógicas”, que definimos como OP é um ambiente
onde ocorre uma construção colectiva de saberes, através de trocas de experiências e de debates.
Ou ainda, um lugar onde se verificam grandes transformações, ocorridas com o próprio sujeito
(aluno – professor) envolvido nas oficinas, portanto, a oficina é um espaço que leva em
consideração os objectivos do ensino, a partir de sentimentos, pensamentos e acções, e promove
o aprendizado por meio da reflexão. É uma forma de ensinar e aprender, pois sua realização é
sempre interactiva com professores e alunos já que “as oficinas propiciam espaço para aprender
com dinamismo. Existe uma cumplicidade entre os alunos, o professor e o recurso instrutivo,
permitindo a construção do conhecimento, o grupo analisou o programa do livro da 12ª classe ao
nível conteudístico, demonstrando a sintonia entre o conteúdos que constam no livro e os que
tem no programa. De seguida, o segundo momento foi marcado pelo debate entre a turma e o
grupo mediado pelo docente.
O dia 25 de Outubro, foi marcado pela apresentação do trabalho do 4º, 5º e 6º grupos, os grupos
tinham o mesmo tema que foi Planificação do PEA, e tinham demonstrar um plano de aulas por
eles elaborado. No entanto, os planos não estavam devidamente elaborados, pois, não continham
bibliogafia, os métodos eram colocados na parte dos preliminares e os objectivos não eram
claros.
Comentário:
Após a apresentação dos três grupos o docente lamentou o facto de todos os grupos não terem
alcançado os objectivos pretendidos. De seguida deu uma proposta da organização de um bom
plano de aula.
Preliminares:
Nome da Escola … Plano de licção …
Disciplina…. Tempo….
Unidade Temática… Nível……
Tipologia Textual… Nome do professor…
Conteúdo/Tema…
Objectivo Especifico …(extraído do programa)
Objectivo Comportamental….(devem ser verbos de acção e colocados no infinitivo)
Material Didáctico …..

Função Didáctica/Tempo Actividade/Estratégia/Instrução Métodos


Introdução e Motivação
Mediação e Assimilação
Domínio e Consolidação
Controlo e Avaliação
Terminando assim a apresentação dos seminários, de salientar que as apresentações foram
equilibradas com a cooperação de todos. Apesar da indignação da docente devido ao atraso de
alguns grupos.
Simulação de aula (micro –aula)
Vale realçar que as simulações orientavam –se no programa a partir do programa da 11ª classe, e
as unidades temáticas estavam divididos em ordem de acordo com o número de grupo, isto è, o
primeiro grupo ficou com primeira unidade, assim sucessivamente.
No dia 01 de Novembro foi marcado pela primeira simulação do primeiro grupo relativa as 05
áreas de domínio da língua portuguesa(leitura, vocabulário, gramática, escrita e oralidade). Este
grupo era constituído por Rodrigues, Emércia Iracema, Jéssica e Adelina. Docente não gostou
das apresentações e não considerou como avaliação dando mais uma chance do grupo e a turma
em geral preparar –se melhor. E para melhor organização dos conteúdos e para evitar v repetição
dos mesmos, docente orientou ao colega Raímo que organizasse a turma em grupos e fazer a
distribuição dos conteúdos em função do programa da 11ª classe, essa tarefa sob recaiu ao Raímo
porque o chefe da turma estava ausente.
No dia 08 de Novembro, isto è, na semana seguinte, a turma estava mais preparada e desta vez o
primeiro grupo a simular foi o de constituído por Elias, Almirante, Dinércia, Leroy e Vasco.
No domínio da leitura tivemos como professora a colega Dinércia que no inicio, no momento de
introdução e motivação marcou presenças, puxou os alunos a realidade do tema perguntando o
conceito de família, pois o tema era a lei de família. Por outro lado a colega não explora a sala,
isto è, não circulava entre as carteiras, não indicou a pagina do livro em que constava o texto que
os alunos deveriam ler, não orientou o levantamento do vocabulário incompreensível para os
alunos, não tinha o controlo da turma fazendo com que sua aula seja menos prazerosa.
Almirante: vocabulário (13h55)
O professor Almirante não escreveu tema no quadro, nem apagou o que tinha, estava com bata
desabotoada. Não tinha domínio dos vocábulos que a turma deu como vocabulário passivo ao ter
dito que mutuamente significava muito ao passo que mutuamente significa reciprocidade, não
felicita a turma ou aos alunos que acertavam as perguntas por ele lançadas, um aluno chegou
atrasado e o professor na advertiu, também não circulava entre as carteiras.
Leroy: gramática (14h15)
Estava com bata desabotoada, este, contrariamente dos membros anteriores era dinâmico
circulava entre as carteiras, fez a correção do T5PC. O tema tratado era (processos de formação
de palavras), fez a explanação do tema, retirou um aluno por provocar barulho, mas infelizmente
não deixou TPC, nem fez sumario da aula, logo não terminou a aula por conta do tempo.
Elias: escrita (14h38)
O professor Elias não abotoou a bata, fez a chamada, de seguida anunciou o tema (produção
escrita). Orientou a turma em grupos e que fizessem uma leitura oral do texto em estudo, mas
não especificou o exercício que os alunos deviam fazer, e depois deu uma actividade que exigia
que cada aluno fizesse uma redação incluindo as palavras retidas no texto (assistência,
reciprocidade e cuidar dos nossos pais), mas deu muito tempo para a elaboração da mesma. No
final da sua aula deu TPC.
Vasco: oralidade (14h58)
O professor vasco não advertiu a turma por não apagado o quadro e durante toda aula o mesmo
continuou com matéria doutra aula, fez o resumo da aula anterior, explorou o espaço, fazia
elogios aos alunos bem sucedidos. Anunciou o tema (produção oral), distribuiu os temas em
grupos para prosseguir com os exercícios, fez a sistematização da resolução dos exercícios
dados, depois orientou uma leitura silenciosa seguida de uma leitura oral entre os alunos depois
orientou exercícios de compreensão do texto.
Avaliação do docente
Docente mas uma vez não gostou das apresentações. A actuação da Dinércia foi fria, não estava
segura nem firme não foi objectiva.
O docente explicou ainda que numa aula da gramática e oralidade o professor deve procurar
estimular ou os alunos devem trazer conhecimentos que levem aos mesmos a construção de
pequenas frases com base em palavras extraídas do texto cuja a sua formação è complexa. Na
oralidade o professor deve ter em conta os géneros da oralidade que são: reconto; debate;
palestra; mesa –redonda; seminários; actos de fala e formas de tratamento, cada um desses
géneros da oralidade enquadra –se em um dos géneros textuais que são exposição/explicação;
dissertação/argumentação; injunção/instrução; narrativa e descrição. O docente sublinhou que
muitos professores não exploram a oralidade na totalidade, mas optam em escolher um tema
transversal que relaciona –se com o tema em estudo.
Grupo II dia 15 de Novembro. Rodrigues –Leitura (16h27)
O professor, marcou a presença, fez a motivação (demasiada), de seguida fez o anuncio do
tema. È muito espontâneo, agita a turma e não consegue controlar o barulho, exalta a voz. Notou
–se a preferência na escolha de um aluno a leitura do texto, algo que não deveria acontecer,
numa aula de LP, privilegia –se a leitura e deve dar mais enfoque aos alunos que tenham
dificuldades de leitura. Marcou TPC, mas não fez o sumário da aula.
Adelina: vocabulário (16h45)
A professora também marcou presença, estava estática, isto è, não circulava entre as carteiras,
confusionou –se quanto o vocabulário activo/ passivo, colocou dois temas no quadro, orientou
duas vezes a leitura silenciosa e depois mandou uma chuva de questões á turma, a sala esta num
silêncio enfadonho o que condicionou uma aula fria e cansativa aos alunos. Não marcou TPC e
nem sumarizou a aula.
Iracema: gramática (17h00)
A professora, marcou presença, efeituou a motivação, mas não respondia as duvidas dos alunos,
enquanto que os assuntos eram relacionados com o tema, deixou como TPC, fazia elogios a
turma, não controlou a voz parecia nervosa quando sentia o silencio da turma ameaçava retirar –
se da sala, não sumariou a aula, deixou TPC.
Jéssica: oralidade (17h16)
A professora, fez a motivação, mas não apagou o quadro e colocou outro tema contendo um
anterior, não explorou a sala, orientou um bom debate, empolgou se na conversa que ate
esqueceu –se de marcar presença, não deu sumario da aula.
Emércia: escrita (17h35)
Marcou presença, não apagou, quase juntava a sua matéria com o que já tinha no quadro,
também não deu sumario da aula.
Fim da apresentação do segundo grupo que também coincidiu com o término da aula o docente
deu breve considerações ao grupo, ficou um pouco satisfeito com a apresentação de alguns
elementos do grupo, pois haviam melhorado depois de ter tido a primeira exposição que foi
anulada.
Grupo III, dia 22 de Novembro, Néusia: Leitura(12h50)
Saudou a turma, marcou a presença, distribuiu o texto antes de anunciar o tema, orientou a
leitura do texto definindo o tempo, mas não orientou o levantamento do vocabulário passivo,
falta de critérios da leitura. A turma ficou em silencio no momento em que ela fazia questões e
não soube levantar o austral e quando uma questão ficava sem resposta a professora deixava
como TPC, chamava alunos que não tinham texto e ficava constrangida( devia criar soluções), a
professora em uma boa voz e esteve bem quanto á presença na sala, deu TPC, mas não
sumarizou a aula.
Nilza: Vocabulário (13h09)
A professora, estava com bata desabotoada, marcou a presença, fez a correção do TPC
convidando os alunos para escrever no quadro. Orientou que fizessem o levantamento de
palavras desconhecidas no texto e que formassem frases, teve tendência de trabalhar com os
mesmos alunos, durante a aula, o telefone de um aluno provocou barulho mas a professora não
fez nada. Deixou TPC, mas com instrução não clara, não sumarizou a aula.
O docente advertiu que não deveria usar exemplos com nomes dos colegas ou da professora para
evitar constrangimentos.
Aquilino: Gramática (13h43)
O professor entrou saudando a turma, mas fez a marcação da presença preocupou –se em saber
dos alunos que estavam ausentes, perguntou aos alunos se havia deixado trabalho de casa ao que
negaram alegando que não tiveram, mas com a insistência do professor acabaram aceitando por
seguinte fizeram a correção registando no quadro, não explorou os conteúdos que esteve a
explicar, deu TPC e sumarizou a aula.
Amadeu: Escrita (14h10)
Marcou presenças, escolheu duas meninas e um rapaz para fazerem a correção do TPC no
quadro, de seguida anunciou o tema e escrevendo no quadro, explorou a sala, adoptou a
estratégia de formação de grupos para trabalharem juntos na resolução de exercícios.
Docente, parabenizou –o pela estratégia de formação de grupos e pela caligrafia.
IV Grupo
Dioclência: Leitura (15h07)
Saudou a turma, marcou presença, no momento de domínio e consolidação a professora não
sistematizou as ideias que eram sugeridas pelos os alunos.
Docente não gostou da apresentação da professora.
Luísa: Vocabulário (15h20)
A professora marcou a presença, fez a motivação, mas não registou o tema no quadro. Tem dois
lados moralista e cientifico, fez leitura selectiva (o que è recomendado na aula deste género), è
muita atenta aos seus alunos promove debate entre eles, mandou embora dois alunos por
promoverem barulho.
Docente: não pode expulsar os alunos da aula em todos os momentos porque pode chegar uma
fase de sabotagem.
Lourenço: Gramática (16h26)
Marcou a presença, fez a correção do TPC, no momento de mediação e assimilação houve um
desequilíbrio dos conteúdos que estava a lecionar, deu exercícios que não tinham concordância
com a matéria dada. Estava com bata totalmente desorganizada, não terminou a apresentação
(tempo), por consequência não deu TPC nem sumário.
Damião: Oralidade (17h00)
O professor marcou a presença, fez a motivação è solidário para com os alunos e promoveu um
bom debate entre eles.
Leonel: Escrita (17h30)
O professor marcou a presença, fez a motivação, mas parecia nervoso, não controlava a voz.
Docente não gostou da apresentação do grupo, pois cometeu mesmos erros que os grupos
anteriores cometeram e não tentaram melhorar.
Depois destas apresentações seguiu semana de exames, então o docente sugeriu que as
apresentações dos restantes grupos passaria depois dos exames.
Dia 29 de Novembro, o dia marcado para o término das apresentações, foi então a vez do meu
grupo e eu fui a primeira abordando a leitura, as 12h40 começava a exposição.
Docente: primeiro marcou a chamada, fez muito bem a aproximação ao texto e anunciou bem o
tema, advertiu que não são palavras de difícil compreensão e não devia ter perguntado o género
textual no inicio da aula, mas sim è pelo conteúdo que se aproxima ao texto, a leitura silenciosa è
seguida do questionário para poder perceber se os alunos fizeram bem a instrução ou não.
Procurou acompanhar a atenção dos alunos, a apresentação não superou as espectativas do
docente, pois esperava mais de mim.
Osvaldo: Vocabulário
Começa a aula reclamando como foi tratado por um dos alunos, marcou chamada, notou –se uma
leitura selectiva, escolheu muitas palavras para o uso do vocabulário activo, mas fez o contrario
trabalhou com vocabulário passivo enquanto que devia ter focado no vocabulário activo. Geriu
muito bem a questão dos telefones mostrando aos alunos qual è o momento apropriado para o
seu uso. Marcou TPC e sumarizou a aula.
Raimo: Gramática
Marcou presença, procurou saber dos alunos ausentes, o professor fala muito teve mais tempo
para si do que para os alunos.
Antonieta: Oralidade
Marcou a presença, tem uma voz forte e tímida, è uma professora que intimida os alunos.
Orientou que os alunos fizessem reconto do texto, mas na 11ª classe não è apropriado e
aconselha –se um debate baseado num tema relacionado ao texto.
Cátia: Escrita
Docente: não percebeu o que è uma aula de escrita, não observou nenhuma regra de ministrar
uma aula de escrita.
VI Grupo
Flávia: Leitura (15h45)
Marcou presença, convocou conhecimentos recorrendo a relações afectivas dos alunos no
momento da motivação, orientou bem a leitura silenciosa controlando o tempo sabe aproveitar o
pensamento dos alunos e chamou atenção quando os alunos dirigem mal aos outros, não marcou
TPC nem sumarizou.
Alcídio: Vocabulário
Marcou presença, explorou muito bem o quadro e os alunos, mas não terminou a aula por conta
do tempo, consequência não marcou TPC nem sumarizou.
Hélder: gramatica
Teve uma apresentação minimamente boa, pois os conteúdos que trazia(figuras de linguagem ),
foram bem abordados.
Abnercia: Oralidade
Fala muito, fez correções didáticas, gerou barulho e não controlou, chamava atenção aos alunos
mal educados, respeitou a vez.
Critica: a oralidade não tem nada a ver com a temática, mas sim com o uso da linguagem, o
manuseio da língua, actos de fala e formas de tratamento.
Antes da ultima simulação do membro do grupo os colegas do período pós laboral, entraram na
sala como forma de pressionar docente pelo tempo, assim a ultima apresentação do grupo foi
feita na presença da turma do 3º ano pós laboral.
Chaida: Escrita
Marcou presença, geriu bem o tempo, mas estava estática não explorou a turma e nem o quadro,
orientou que fizesse um texto literário, mas quando se trata dessa tipologia não è aconselhado,
pois è um texto que visa expressão de sentimentos e è muito subjectivo. Observou os passos da
escrita(conteúdo –forma), foi a única aula de escrita que o docente gostou e parabenizou –a pelo
esforço.
Critica: orientou que fizesse a revisão e publicação em casa.
Após esta apresentação o docente deu por encerrada as simulações de aulas, mas ainda faltavam
dois grupos para apresentar que por conta do tempo não foi possível.
Conclusão

Ao chegar a este ponto do relatório, agradecemos pela atenção que o docente prestou –nos desde
o inicio das aulas até ao final do semestre. Por parte da turma houve respeito mútuo e alguns
equívocos ou aspectos à melhorar, para o desenvolvimentos do nosso aprendizado. No que tange
ás tarefas que eram recomendadas, proporcionaram a organização e estruturação do processo de
ensino – aprendizagem, possibilitando á turma a tomada de consciência da necessária adequação
dos processos mesmos e pudemos entender que o estudo da prática pedagógica è importante
porque torna-se determinante no processo de evolução e formação de qualquer aluno, marcando
a passagem do estatuto de aluno ao de professor, mais do que isso, confere a possibilidade de nos
tornarmos verdadeiramente profissionais na nossa área de actuação.
Referências Bibliográficas
 BERGMANN, J. & SAMS, A. Sala de Aula Invertida: Uma metodologia activa de
aprendizagem. 1ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2020.
 CARBONELL, J. A. Aventura de inovar: a mudança na escola. São Paulo: Artes
Medicas, 2002.
 DAROS, Fausto Camargo. A sala de aula inovadora. Penso editorial Ltda., 2018
 FREIRE, P.. Pedagogia da Autonomia (25a ed.). São Paulo: Paz e Terra. 2002
 LOPES, José & SILVA, Helena Santos. A aprendizagem cooperativa na sala de aula.
Lisboa-Porto, 2009.
 TARDIF, M. Saberes Docentes e Formação Profissional. Petrópolis, RJ: Vozes. 2002
 Bandeira, D. (2009), Materiais Didácticos. IESDE Brasil S.A, Curitiba.
 PILETTI, Claudino, (2007), Didáctica Geral; de 23a edição; editora ática, São Paulo
 Libâneo, J. C. (1990), didáctica. São paulo
 Dilaila Botas & Darlinda Moreira (2013), A utilização dos materiais didáticos nas aulas
de Matemática – Um estudo no 1º Cicl : Revista Portuguesa de Educação, 2013, 26(1),
pp. 253-286, Universidade Aberta, Portugal
 Da Silva. P. A. (2021). Prática Pedagógica dos Docentes. Revista Científica
Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. 2ª Ed. Br.
 De Jesus, P. G. e Ribeiro, C. M. (2021). Oficina pedagógica: um produto educacional
como oportunidade de conhecimento das acções afirmativas. Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia Goiano. Urutaí.
 De Souza, V. A. (2016). Oficinas Pedagógicas Como Estratégia De Ensino: Uma Visão
dos Futuros Professores de Ciências Naturais. Universidade de Brasília. Planaltina,
DF.
 Dias, H. N. et all. (2010). Manual de Práticas e Estágio Pedagógico. 2ª Ed. Educar
Editora. Maputo.
 Fonseca, D. J. e Mendes, R. R. L. (2012). Oficinas pedagógicas: analisando sua
contribuição para a formação inicial de professores de Ciências e Biologia. Ciência em
Tela. Vol. 5.
 MINED – Moçambique . Português, Programa da 10ª Classe. 2010
 MUHATE, S. e MACIE, F. Língua Portuguesa, 10ª Classe. 1ª Edição, Maputo, longman
APÊNDICE
Escola: Secundária de Chongoene
Disciplina: Língua Portuguesa Tipo de aula: Nova
Unidade Temática 5: Textos Literários
Tipologia textual: Texto Narrativo Data: 08 de Novembro de 2022
Tema: -leitura e interpretação do texto pág.61 -62 Duração: 90min Licção nº 24
Objectivo Especifico: interpretar a mensagem de um texto Narrativo.
Objectivo Comportamental:
 Lê, oralmente o texto;
 Reconta oralmente o texto “Exorcismo”;
 Responde o questionário por escrito.
Material Didáctico: livro do aluno (Longman, 11ª classe), caderno, esferográfica, quadro,
apagador, giz, etc.
Nome do professor: Belucha Vasconcelos Nhatsodo

Função Actividades/Estratégias/Instrução Métodos


Didáctica/Tempo
Introdução e 1. Controlo das presenças: Trabalhos
Motivação/ 20 Instrução: responda à chamada. em grupo
minutos Aproximação do aluno ao tema/ anúncio do tema:
Exorcismo
Instrução: dialogue com seu colega, tendo em conta os
seguintes pontos:
a). O que entende por exorcismo?
b). Em sua comunidade têm feito esta pratica?
Mediação e 2. Leitura do texto Exposição
assimilação/20 Instrução: leia silenciosamente o texto “Exorcismo’’, pág.
minutos 61 - 62, e extrai palavras cujo significado não conhece.
2.1.Compreensão/interpretação do texto
Instrução: Responda ao questionário da compreensão do
texto.
1. A que género pertence o texto que acabou de ler?
2. A que tipologia textual pertence o texto que acabou
de ler?
3. Quando e onde decorreram as ações narradas no
texto?
4. Identifique as personagens do texto.
5. Indique o papel sócio –cultural de cada personagem.
Estratégia: apresenta as suas propostas e faz-se a
unificação das mesmas

Domínio e 3. Leitura oral. Trabalho


consolidação/30 Instrução1: leia o texto tendo em conta a pontuação; independente
minutos pronúncia; e escreva um breve resumo do conteúdo
apreendido do texto.
Instrução2: responda o questionário por escrito.
1. qual è a mensagem do texto?
2. Que posição tomaria, caso fosse o administrador
dessa história?
3. Qual è a estrutura do texto?
4. Quem tirou o filho do administrador das águas?
5. Como è que estava o corpo do filho do
administrador quando saiu do rio?
Controlo e 4. Correção dos exercícios de consolidação Elaboração
avaliação/20 5. Marcação do TPC conjunta
minutos Instrução: traz por escrito os conceitos de palavras
sinonimas e antónimas e seus respectivos exemplos.
Sumário da aula
Instrução: Regista no quadro os principais tópicos da aula

Referências Bibliográficas
Morais, M.E, (2016), língua Portuguesa 11ª classe, Moçambique: Maputo, longmam editora.
Texto:
Exorcismo
- Que é que se passa?
- O seu filho desapareceu, senhor administrador - respondeu um funcionário...
- Como?
- O rio levou-o, camarada...
- Porcaria de vida.
O administrador percorreu os gabinetes em busca de polícias que rogavam damas debaixo das
arvores, longe da esquadra e dos locais de vigília.
- Chamem-me esses... esses...
E, durante cinco dias e seis noites, os que foram ao encontro nas canoas em uso e desuso,
cortaram as águas em todas as direcções, e o que mais encontraram foram restos do primeiro
colono que morreu de uma diarreia crónica, a primeira dentadura postiça que circulou na boca de
um negro, as lanças de cabo curto de que os nguni reivindicaram a patente e outros r s objectos
sem nomeação nas línguas correntes, pois pertencem às comunidades que falavam o bantu
primitivo.
- Não o encontrámos, camarada administrador.
- É impossível.
- Procurámo-lo pelo rio todo.
- É verdade. O sinal não apareceu. Mas não seria melhor chamarmos o curandeiro? - Quem? -
Simamba.
- Não quero ouvir histórias. Não quero intriguistas, boateiros, reacionários, contra -
revolucionários, inimigos da pátria, ouviram? Aqui não entra superstição, curandeirismos! O
que vamos fazer, camaradas, enquadra-se nas experiências revolucionárias. Entenderam?
- Entendemos, senhor administrador.
- Peço-te, como pai e chefe destas terras, tira o meu filho das águas.
- Não precisas de evocar a tua responsabilidade. Terás o teu filho. Dizendo isso, o curandeiro
espargiu líquidos desconhecidos ao longo da margem direita e iniciou, ao som do tanta que
rasgou a tarde, a dança primeira e iniciática destes ritos, acompanhado pela dezena de neófitos
que se espalharam ao longo da margem, incitando os batuqueiros que não tiraram a tarde e parte
da noite, as mãos da pele ressequida dos batuques que chamaram das profundezas aquáticas os
sáurios das famílias presentes e ausentes. O curandeiro, num passo de ballet da época dos
dinossauros, caminhava de crocodilo em crocodilo, interrogando-os numa língua que existiu
antes dos bantu poisarem nestas terras.
O curandeiro, transportando no corpo e no espirito o segredo das águas, regressou mais
revigorado. O administrador aproximou-se de Simamba.
-Traz os papeis do teu filho.
- Está vivo?
- Terás a resposta amanhã.
Ao raiar da manhã de quinta-feira, e no meio dum cacimbo persistente, o administrador, desfeito
pela noite insone, poisou aos pés do curandeiro a montanha de papéis que identificavam o filho
como cidadão da pátria. O curandeiro, sem olhar para o administrador, pegou nos cinco quilos de
papéis vários e queimou-os. A chama elevou-se pelos ares da manhã e o fumo, em novelos
espaçados, dirigiu-se as águas, no momento em que o tantã acordava os espíritos adormecidos
nas escaras dos crocodilos que choravam. Ao cair da tarde, os batuques deixaram de chorar. O
curandeiro, exausto, ajoelhou-se, passou as mãos pela fronte, ajoelhou os adereços, endireitou os
chocalhos, e esperou, silencioso.
Os crocodilos aproximaram-se das águas. A fugia. Sensivelmente a meio das águas, como que
vindo de espaços interestelares, o corpo de Pedro flutuava. O curandeiro, admirado e intrigado,
pediu apressadamente uma canoa. Em número de quatro, as canoas cortaram as águas em
direcção ao corpo que flutuava sem o peso e a cor dos afogados. Limpo, nu, sorridente, e sem
ares de afogado, Pedro tinha um sinal de sangue recente na testa brilhante. A morte tocara-o
havia momentos.
Pag. 61-62
Vocabulário:
exorcismo - cerimónia para espantar espíritos maus
neófito - novato: principiante
sáurio - réptil
revigorado - com mais força; reforçado
adereço - utensílio (de trabalho)

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