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ety ag? LEI N° 7.311 DE 27 DE DEZEMBRO DE 2019. Altera a Lei Complementar n° 13, de 3 de janeiro de 1994, a Lei Complementar n° 40, de 14 de julho de 2004, a Lei Complementar n° 41, de 14 de julho de 2004, a Lei n° 4.051, de 21 de maio de 1986, a 1. Lei n® 5.378, de 10 de fevereiro de 2004, a Lei n’” 6.764, de 14 de janeiro de 2016. O GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUI, Faco saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1° A Lei Complementar n° 13, de 3 de janeiro de 1994, passa a vigorar com as seguintes alteragdes: “Art, 121, Por morte do servidor, os dependentes, nas hipateses legais, fazem jus a pensiio, observadas as regras contidas na Constituigao do Estado do Piaui ¢ o limite estabelecido no inciso XI do art. 37 da Constituigdo Federal, que serd devida a contar da data: “(NR) “Art, 127. Serd concedida pensio por morte presumida do servidor, quando declarada a auséncia pela autoridade judiciéria competente.” (NR) “Art, 132. Os servidores serdo aposentados, bem como terdo os proventos calculados ¢ reajustados, na forma prevista na Constituigdo do Estado do Piaui, observadas as normas gerais de previdéncia estabelecidas em lei federal e as leis estaduais sobre o fundo de previdéncia social do regime proprio dos servidores pablicos e sobre o plano de custeio do regime proprio de previdéncia social. (NR) “art, 134. A aposentadoria voluntiria ou por incapacidade permanente vigorara a partir da data da publicagao do respectivo ato, § 1° A aposentadoria por incapacidade permanente seri precedida de licenga para tratamento de satide, por periodo nao excedente a 24 (vinte e quatro) meses. NR) Art. 2° A Lei Complementar n° 13, de 3 de janeiro de 1994, passa a vigorar acrescida dos arts.123-A, 123-B, 125-B, 125-C, 135-A, 135-B, 135-C, 135-D e 135-E, com a seguinte redagao: “Art, 123-A. A inserigo do dependente do segurado seré promovida quando do requerimento do beneficio a que tiver direito, mediante a apresentagdo dos documentos estabelecidos em regulamento ou ato normativo editado em conjunto pela Fundagio Piaui Previdéncia e pela Secretaria da Administragao e Previdéncia. §1° 0 fato superveniente que importe em exclusio ou incluso de dependente deve ser comunicado a Fundagdo Piaui Previdéncia, com provas cabiveis §2° O servidor em atividade ou inativo casado nao podera realizar inscrigo de companheira ou companheiro. Ay | §3° Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém unio estavel com o segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3° do art. 226 da Constituigio Federal. §4° Para comprovagio de dependéncia econdmica, a documentagio idénea deve compreender, no minimo, trés dos seguintes documentos: 1 - certido de nascimento de filho havido em comum; IL - certidao de casamento religioso; III - declaragdo do imposto de renda do segurado, em que conste o interessado como seu dependente; IV - disposigdes testamentarias; V - declaragao especial feita perante tabelido ou escritura publica de unido estavel; V1 - prova de mesmo domicilio; VII - prova de encargos domésticos evidentes existéncia de sociedade ou comunhao nos atos da vida civil; VIII - conta bancéria conjunta; IX - apélice de seguro da qual conste o segurado como i interessada como sua beneficiéria; X - ficha de tratamento em instituigdo de assisténcia médica, da qual conste o segurado como responsivel; XI - registro em associagdio de qualquer natureza, onde conste o interessado com dependente do segurado; XII - escritura de compra e venda de imével pelo segurado em nome de dependente; XIII - declaragao de nao emancipagao do dependente menor de vinte e um anos; XIV - quaisquer outros que possam levar & convicgao do fato a comprovar. §5° Para a comprovagdo de unido estivel, aplica-se, no que couber, o disposto no § 4° deste artigo. §6° Regulamento podera listar outros documentos, para fim de comprovagao de dependéncia econdmica e de unio estivel §7° A prova de dependéncia econémica e de unido estivel também poderd ser feita mediante ago declaratéria, exigindo-se, nessa hipdtese, incluso da Fundago Piaui Previdéncia no polo passivo.”(NR) ituidor do seguro e a pessoa “Art, 123-B. Equipara-se ao cOnjuge a companheira ou companheiro que comprove uniao estavel como entidade familiar. §1° Considera-se unio estavel aquela configurada na convivéncia publica, continua € duradoura entre um homem e uma mulher ou entre pessoas do mesmo sexo, que dispensem um ao outro os direitos e deveres previstos em lei e mantenham relacionamento civil permanente, desde que devidamente comprovado, aplicando-se para configurago deste, no que couber, os preceitos legais incidentes sobre a unio estavel, nos termos do art. 1.723 do Cédigo Civil e da Lei n° 9.278, de 10 de maio de 1996. §2°A inscrig&o da companheira ou companheiro podera ser feita apds a morte do segurado, desde que 0 interessado comprove a vida em comum, na forma indicada no art. 123-A, mediante ago declaratéria, exigindo-se, nessa hipétese, inclustio da Fundagao Piaui Previdéncia no polo passivo. §3° Respeitado 0 § 4° do art. 123-A, regulamento poderd listar outros documentos necessérios & comprovagdo da unido estivel.” (NR) “Art. 125-B. A concessdo da pensdo por morte nao sera protelada pela falta de habilitago de outro possivel dependente ¢ a habilitago posterior que importe em excluso ou incluso de dependente s6 produzira efeito a partir da data da publicagdo da portaria de concesstio da pensdio ao dependente habilitado.” (NR) “Art, 125-C. A concessio de pensdo por morte a dependente invalido deve ser precedida, necessariamente, de exame médico-pericial, realizado por junta médica oficial, destinado a subsidiar tecnicamente a decisio, cujo relatério ou laudo deve observar os requisitos minimos previstos no art. 135-E, sem prejuizo de outros estabelecidos em regulamento ou ato expedido pelo Conselho Federal de Medicina.”(NR) “Art, 135A. A concessiio de aposentadoria por incapacidade permanente deve ser precedida, necessariamente, de exame médico-pericial, realizado por junta médica oficial, destinado a subsidiar tecnicamente a decisio, cujo relatério ou laudo deve observar os requisitos minimos previstos no art. 135-E, sem prejuizo de outros estabelecidos em regulamento ou ato expedido pelo Conselho Federal de Medicina.”(NR) “Art. 135-B, Sem prejuizo da sujeigdo as inspegdes e auditorias de natureza atuarial, contabil, financeira, orgamentiria e patrimonial dos érgdos de controle interno e externo, serao realizados: I- recenseamento ou recadastramento previdenciario; IL - comprovagao de vida; III - exame médico pericial por junta médica oficial. §1° As medidas previstas nos incisos do caput deste artigo serio disciplinadas por regulamento, que definiré sua periodicidade, informagdes e documentos exigidos, os mecanismos de fiscalizagao e auditoria e disciplinara a suspensdo de pagamento de remuneragdes, proventos pensdes. §2° Os servidores ativos, inativos e pensionistas esto obrigados a participar de quaisquer dessas medidas, sob pena de suspensio do pagamento, na forma prevista em regulamento, que também disciplinara a restituigo quando sanada a auséneia ou deficiéncia da documentagao fornecida. §3° Os servidores ativos, inativos ¢ pensionistas responderdo administrativa, civil penalmente pelos documentos apresentados e declaragdes inveridicas prestadas por eles, por procurador ou representante legal §4° No caso de incapacidade de locomogio do inativo ou pensionista, a participagaio em quaisquer dessas medidas poder ser feita mediante visita domiciliar de servidor ou equipe designada §5° As medidas previstas neste artigo serdo executadas pela Fundagao Piaui Previdéncia ¢ Secretaria da Administragdo e Previdéncia, com 0 auxilio téenico da Agéncia de Tecnologia da Informagao ou pessoa juridica contratada na forma da lei. §6° A Fundagdo Piaui Previdéncia e a Secretaria da Administragdo e Previdéncia ficam autorizadas a firmar termo de cooperagdo ou instrument congénere com érgdos ¢ entidades piblicas, para o fim de executar as medidas previstas neste artigo com relagdo aos servidores, inativos ou pensionistas que ndo possam se locomover e residam fora do Estado.”(NR) 1. 135-C. A unidade gestora do regime proprio de previdéncia do Estado do Piaui realizar, com periodicidade nao superior a 5 (cinco) anos, recenseamento ou recadastramento previdencidrio de todos os inativos e pensionistas do regime proprio. §1° Sempre que possivel, todos os servidores civis ativos, inativos e pensionistas recenseados sero submetidos a identificagao biométrica, por meio da colheita de digitai §2° A no participagdo no recenseamento ou recadastramento sujeitaré 0 servidor, aposentado ou pensionista suspensdo do pagamento da remuneragio, proventos ou pensio, conforme disposto em regulamento.”(NR) “Art, 135-D. Os inativos ¢ pensionistas do regime proprio do Estado do Piaui deveréo realizar anualmente a comprovagio de vida nos postos de atendimento ou nas instituigdes financeiras pagadoras de seus beneficios, na forma estabelecida em regulamento. §1° A prova de vida e renovagdo de senha deverdo ser efetuadas pelo tecebedor do beneficio, mediante identificagdo pelo funcionario ou por sistema biomeétrico em equipamento de autoatendimento que disponha dessa tecnologia. §2°A prova de vida e renovagao de senha poderdo ser realizadas pelo representante legal ou pelo procurador do beneficiario legalmente cadastrado na Fundagdo Piaui Previdéncia. §3° A no realizago da comprovagdo de vida importard na suspensio do beneficio, na forma prevista em regulamento."(NR) AUN . “Art. 135-E. Os servidores de licenga para tratamento de satide, licenga por motivo de doenga em pessoa da familia, licenga por acidente em servigo, os aposentados por incapacidade permanente ¢ os pensionistas invalidos estdo obrigados, sempre que convocados, sob pena de suspensio do beneficio, a submeter-se a exames médico-periciais a cargo de junta médica oficial, na forma estabelecida em regulamento. §1° O exame médico-pericial destina-se a subsidiar tecnicamente a decisio para a concessio de beneficios, devendo atender a normas do Conselho Federal de Medicina ¢ conter, pelo menos, o seguint 1- a autoapresentago dos peritos e informagao sobre suas qualificagdes ou especialidades; IL - identificagao do examinando, com nome, qualificagzio completa, historia pessoal com énfase em relago ao objeto da pericia III - historia médica do examinando, com relato da tratamentos ¢ hospitalizagdes; IV - exames e avaliagdes complementares, com descrigio de resultados de exames ¢ testes aplicados; V - respostas claras, concisas e objetivas aos quesitos formulados. §2° A Secretaria da Administragdo e Previdéncia ¢ a Fundagdo Piaui Previdéncia, nas respectivas esferas de competéncia, deverdo rever os beneficios, para avaliar a persisténcia, atenuagGo ou agravamento da incapacidade para o trabalho alegada como causa para a sua concessao. §3° Havendo indicio de irregularidade na concess4o ou na manutengdo de beneficio, a Fundagdo Piaui Previdéncia notificara o beneficiério para apresentar defesa, provas ou documentos de que dispuser, no prazo de dez dias."(NR) doengas clinicas, cirurgias, 1ados laboratoriais e de Art. 3° (Vetado) Art. 4° A Lei Complementar n° 40, de 14 de julho de 2004, passa a vigorar com as seguintes alteragdes: “Art. 3°-A A contribuigdo dos inativos € dos pensionistas da administrago direta autérquica e fundacional do Estado do Piaui, de quaisquer dos poderes, dos membros da magistratura, do Ministério Publico, do Tribunal de Contas e da Defensoria Publica sera de 14% (quatorze por cento), incidente, enquanto houver deficit atuarial, sobre a parcela dos proventos € pens6es que supere o salrio-minimo, para os beneficios cujos requisitos de concessio tenham sido preenchidos a partir da data de publicagao da Emenda Constitucional n° 41, de 19 de dezembro de 2003. §1° A aliquota prevista no caput sera reduzida ou fixada, considerando o valor da base de contribuigdo ou do beneficio recebido, de acordo com os seguintes parimetros: T- acima de 1 (um) saldrio-minimo a RS 1.200,00 (mil e duzentos reais), redugdio de 3% (trés por cento); IL - de R$ 1.200,01 (mil e duzentos reais e um centavo) a RS 1.800,00 (mil e oitocentos reais), redugdo de 2% (dois por cento); IIT - de R$ 1,800,01 (mil e oitocentos reais e um centavo) a RS 3.000,00 (trés mil reais), redugo de 1% (um por cento); IV - acima de R$ 3.000,00 (trés mil reais), sem redugdo ou acréscimo. §2°A aliquota, reduzida ou fixada nos termos do § 1°, serd aplicada de forma progressiva sobre a base de contribuigao, incidindo cada aliquota sobre a faixa de valores compreendida nos respectivos limites. §3° Constatada a inexisténcia de deficit atuarial, a contribuigdo prevista no eaput incidira sobre o valor da parcela dos proventos de aposentadoria e de pensdes que supere o limite méximo fixado para os beneficios do regime geral de previdéncia social de que trata 0 art. 201 da Constituigdo Federal.” (NR) “Art, 3°-B A contribuigdo dos inativos e dos pensionistas da administragio directa, autarquica e fundacional do Estado do Piaui, de quaisquer dos poderes, dos membros da a magistratura, do Ministério Piblico, do Tribunal de Contas e da Defensoria Publica, em gozo de beneficios na data de publicagiio da Emenda Constitucional n° 41, de 2003, ser de 14% (quatorze por cento), incidente, enquanto houver deficit atuarial, sobre a parcela dos proventos e pensdes que supere o salério-minimo, §1°A aliquota prevista no caput sera reduzida ou fixada, considerando o valor da base de contribuigdo ou do beneficio recebido, de acordo com os seguintes parametros: T- acima de 1 (um) salario-minimo a RS 1.200,00 (mil e duzentos reais), redugdo de 3% (trés por cento); IL- de R$ 1.200,01 (mil e duzentos reais € um centavo) a RS 1.800,00 (mil e oitocentos reais), redugdo de 2% (dois por cento); IIL- de R$ 1.800,01 (mil e oitocentos reais e um centavo) a RS 3.000,00 (trés mil reais), redugio de 1% (um por cento); TV - acima de R$ 3.000,00 (trés mil reais), sem redugdo ou acréscimo. §2° A aliquota, reduzida ou fixada nos termos do § 1°, serd aplicada de forma progressiva sobre a base de contribuigao, incidindo cada aliquota sobre a faixa de valores compreendida nos respectivos limites §3° Constatada a inexisténcia de defieit atuarial, a contribuigao prevista no eaput incidira sobre 0 valor da parcela dos proventos de aposentadoria e de pensSes que supere o limite maximo fixado para os beneficios do regime geral de previdéncia social de que trata o art, 201 da Constituigao Federal.” (NR) “Art. 4°-A.A contribuigdo do Poder Executivo, de suas autarquias e fundagdes sera de 28% (vinte € oito por cento), incidente sobre a mesma base de célculo das contribuigdes dos servidores ativos, inativos e pensionistas da administragao direta, autarquica e fundacional do Poder Executivo, devendo o produto de sua arrecadagao ser contabilizado em conta especifica do Regime Proprio de Previdéncia Social do Estado do Piaui.” (NR) “Art, 4°-B As contribuigdes previdencidrias recolhidas ou repassadas em atraso ficam sujeitas a juros moratérios simples de 1% (um por cento) ao més, multa de 1% (um por cento) por atraso e atualizago monetiria pelo indice Nacional de Pregos ao Consumidor ~ INPC do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica ~ IBGE.” (NR) Art, 5° A Lei Complementar n° 40, de 14 de julho de 2004, passa a vigorar acrescida do art. 4°-C, com a seguinte redagao: “Art. 4°-C A contribuigdo previdenciaria decorrente de valores pagos em cumprimento de decisio judicial, ainda que derivada de homologagao de acordo, sera retida na fonte, no momento do pagamento ao beneficiério ou seu representante legal, pelo érgio do Poder Judiciério responsdvel pelo pagamento, no caso de precatério ou requisigao de pequeno valor, ou pela fonte pagadora, no caso de implantagao de rubrica especifica em folha, mediante a aplicagao da aliquota prevista nesta lei sobre o valor pago.” (NR) Art, 6° A Lei Complementar n° 41, de 14 de julho de 2004, passa a vigorar acrescida dos arts. 4°-A e 4°-B, com a seguinte redacdo: “Art. 4°-A As contribuigdes previdenciérias recolhidas ou repassadas em atraso ficam sujeitas a juros moratérios simples de 1% (um por cento) ao més, multa de 1% (um por cento) por atraso e aiualizagdio monetéria pelo indice Nacional de Pregos a0 Consumidor ~ INPC do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica — IBGE.” (NR) “Art. 4°-B A contribuigdo previdenciaria decorrente de valores pagos em cumprimento de decisfo judicial, ainda que derivada de homologacao de acordo, sera retida na fonte, no momento do pagamento ao beneficidrio ou seu representante legal, pelo 6rgdo do Poder Judiciério responsavel pelo pagamento, no caso de precatério ou requisigzio de pequeno valor, ou pela fonte pagadora, no caso de implantagdo de rubrica especifica em folha, mediante a aplicagao da aliquota prevista nesta lei sobre o valor pago.” (NR) LVL VAN 5 Art. 7°A Lei n®4.051, de 21 de maio de 1986, passa a vigorar com as seguintes altcragdes: “Art. 68. Aplica-se ao beneficio de pensdo por morte o disposto no art. 1° do Decreto n° 20.910, de 6 de janeiro de 1932, com termo inicial na data da morte do segurado.” (NR) Art. 8° A Lei n° 5.378, de 10 de fever alteragdes: 0 de 2004, pa a vigorar com as seguintes “Art, 67. Salvo previsdo diversa em lei federal, 0 beneficio de pensio por morte serd calculado e reajustado na forma prevista na Constituigiio do Estado do Piaui. §1° Por morte do militar, os dependentes, nas hipdteses legais, fazem jus a pensio, observado 0 limite estabelecido no inciso XI do art. 37 da Constituigiio Federal, que sera devida a contar da data: I- do dbito, quando requerida até noventa dias depois deste; IL- do requerimento, quando requerida apés 0 prazo previsto no inciso anterior, III - da decisdo judicial, no caso de morte presumida. §2° Perde 0 direito a pensio por morte, apés o transito em julgado, o condenado pela pritica de crime de que tenha dolosamente resultado a morte do segurado. §3° Perde 0 direito a pensdo por morte o cénjuge, o companheiro ou a companheira se comprovada, a qualquer tempo, simulag3o ou fraude no casamento ou na unio estivel, ou a formalizagdo desses com o fim exclusivo de constituir beneficio previdenciério, apuradas em processo judicial no qual sera assegurado o direito ao contraditério e a ampla defesa. §4° Ressalvado o direito de opgio, é vedada a percepcdo cumulativa de pensio deixada por mais de um cOnjuge, companheiro ou companheira e de mais de 2 (duas) pens6es.” (NR) “Art. 68, 1-0 conjuge; IL - 0 cénjuge divorciado, separado judicialmente ou de fato, com percepgao de pensio alimenticia estabelecida judicialmente; III - 0 companheiro ou companheira que comprove unido estavel como entidade familiar; IV -o filho de qualquer condigio que atenda a um dos seguintes requisitos: a) seja menor de 21 (vinte e um) anos; b) seja invalido; ¢) tenha deficiéncia grave; ou 4) tenha deficiéncia intelectual ou mental; V - amie ¢ 0 pai que comprovem dependéncia econdmica do militar; e VI- 0 irmao de qualquer condigo que comprove dependéncia econdmica do militar ¢ atenda a um dos requisitos previstos no inciso IV. §1° A concessdo de pensio aos beneficidrios de que tratam os incisos I a [V do eaput exclui os beneficidrios referidos nos incisos V e VI. §2° A concessiio de pensio aos beneficisrios de que trata 0 inciso V do eaput exclui os ios referidos no inciso VI §3° Equiparam-se a filho, para fins de recebimento da pensdo por morte, exclusivamente © enteado ¢ o menor tutelado, desde que comprovada a dependéncia econdmica. $4° No caso do inciso II deste artigo, a pensdo por morte fica limitada ao percentual que © pensionista recebia de alimentos do militar segurado, ndo sendo aumentada pela reversio de cota da pensio paga a outros pensionistas. §5° Ocorrendo habilitagdo de varios titulares pensio, o seu valor serd partes iguais entre os beneficiérios habilitados."(NR) benef ‘ibuido em “Ar.69, II - a cessaco da invalidez, em se tratando de beneficidrio invalido, ou o afastamento da deficiéncia, em se tratando de beneficidrio com deficiéncia; IV -o implemento da idade de 21 (vinte ¢ um) anos pelo filho ou irmao; V- a acumulago indevida de pensdo por morte; V1 -a reniincia expressa.” (NR) “Art. 70. A inscrigdo do dependente do segurado sera promovida quando do requerimento do beneficio a que tiver direito, mediante a apresentagdio dos documentos estabelecidos em regulamento ou ato normativo editado em conjunto pela Fundagio Piaui Previdéncia ¢ pela Secretaria da Administragio e Previdéncia. §1° O fato superveniente que importe em exclusdo ou incluso de dependente deve ser comunicado & Fundago Piaui Previdéncia, com provas cabiveis. §2° Considera-se companheira ou companheiro pessoa que, sem ser casada, mantém unio estavel com o segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3° do art. 226 da Constituiga0 Federal. §3° O militar em atividade ou inativo casado no poder realizar inscrigdo de companheira ‘ou companheiro. §4° Para comprovagdo de dependéncia econémica, a documentagdo idénea deve compreender, no minimo, trés dos seguintes documentos: 1 certidao de nascimento de filho havido em comum; IL- certidao de casamento religios III - declaragao do imposto de renda do segurado, em que conste o interessado como seu dependente; IV - disposigdes testamentirias; V - declaragio especial feita perante tabelido ou escritura publica de unio estavel; V1 - prova de mesmo domicilio: VII- prova de encargos domésticos evidentes e existéncia de sociedade ou comunhao nos atos da vida civil; VIII - conta bancéria conjunta; IX - apélice de seguro da qual conste o segurado como instituidor do seguro e a pessoa imteressada como sua beneficiaria; X - ficha de tratamento em instituigdo de assisténcia médica, da qual conste o segurado como responsivel; XI - registro em associagdo de qualquer natureza, onde conste 0 interessado como dependente do segurado; XII- escritura de compra e venda de imével pelo segurado em nome de dependente; XIII - declarago de no emancipagao do dependente menor de vinte e um anos; XIV - quaisquer outros que possam levar 4 convicgo do fato a comprovar. §5° Para comprovagao de uniao estavel aplica-se, no que couber, 0 disposto no § 4° deste artigo. §6° Regulamento podera listar outros documentos, para fim de comprovagdo de dependéncia econdmica e de unio estivel. §7° A prova de dependéncia econdmica e de unido estivel também podera ser feita mediante ago declaratéria, exigindo-se, nessa hipstese, incluso da Fundagio Piaui Previdéncia no polo passivo."(NR) Art. 9° A Lei n® A, 70-B, 70-C, 70-D, 70-1 378, de 10 de fevereiro de 2004, passa a vigorar acrescida dos arts. 70- , T0-F e 71-A, com a seguinte redagao: “Art, 70-A Equipara-se ao cénjuge a companheira ou companheiro que comprove unido estavel como entidade familiar. §1° Considera-se unio estével aquela configurada na convivéncia pablica, continua e duradoura entre um homem e uma mulher ou entre pessoas do mesmo sexo, que dispensem um ao outro 08 direitos e deveres previstos em lei e mantenham relacionamento civil permanente, desde que devidamente comprovado, aplicando-se para configurago deste, no que couber, os preceitos legais incidentes sobre a unido estével, nos termos do art, 1.723 do Cédigo Civil e da Lei n® 9.278, de 10 de maio de 1996. §2° A inscrigdo da companheira ou companheiro poderd ser feita poder ser feita aps a morte do segurado, desde que o interessado comprove a vida em comum, na forma indicada no art. 70, mediante ago declaratéria, exigindo-se, nessa hipdtese, incluso da Fundagaio Piaui Previdéncia no polo passivo. §3° Respeitado o § 4° do art. 70, regulamento podera listar outros documentos necessérios & comprovagio da unio estavel.” (NR) “Art. 70-B A concessio da pensdo por morte nao sera protelada pela falta de habilitagio de outro possivel dependente ¢ a habilitago posterior que importe em exclusdo ou incluso de dependente s6 produzira efeito a partir da data da publicagio da portaria de concessao da pensdo a0 dependente habilitado.” (NR) 11, 70-C Sem prejuizo da sujeigdo as inspegdes ¢ auditorias de natureza atuarial, contabil, financeira, orgamentaria e patrimonial dos Srgdos de controle interno e externo, serdo realizados: 1 - recenseamento ou recadastramento previdenciétio; Il - comprovagao de vida; III - exame médico pericial por junta médica oficial. §1° As medidas previstas nos incisos do eaput deste artigo sero disciplinadas por regulamento, que defi iodicidade, informagdes e documentos exigidos, os mecanismos de fiscalizagao e auditoria e disciplinard a suspensio de pagamento de remuneragSes, proventos € pensdes, §2° Os militares ativos, inativos e pensionistas esto obrigados a participar de quaisquer dessas medidas, sob pena de suspensfo do pagamento, na forma prevista em regulamento, que também disciplinaré a restituigo quando sanada a auséneia ou deficiéncia da documentagao fornecida §3° Os militares ativos, inativos e pensionistas responderdio administrativa, civil penalmente pelos documentos apresentados declaragdes inveridicas prestadas por eles, por procurador ou representante legal. §4° No caso de incapacidade de locomogio do militar inativo ou pensionista, a participago em quaisquer dessas medidas poder ser feita mediante visita domiciliar de servidor ou equipe designada. §5° As medidas previstas neste artigo serdo executadas pela Fundagdo Piaui Previdéncia ¢ Secretaria da Administrac2o e Previdéncia, com o auxilio técnico da Agéncia de Tecnologia da Informagdo ou pessoa juridica contratada na forma da lei. '§6° A Fundago Piaui Previdéncia e a Secretaria de Administragdo e Previdéncia ficam autorizadas a firmar termo de cooperagao ou instrumento congénere com érgaos e entidades piblicas, para o fim de executar as medidas previstas neste artigo com relagdo aos militares ativos, inativos ou pensionistas que no possam se locomover € residam fora do Estado.” (NR) “Art. 70-D A unidade gestora do regime proprio de previdéncia do Estado do Piaui realizar, com periodicidade nfo superior a 5 (cinco) anos, recenseamento ou recadastramento previdencidrio de todos os militares inativos e pensionistas do regime proprio. §1° A recepg&io dos documentos ¢ dados cadastrais dos segurados que percebem remuneragio e beneficios por meio da rede banearia poderd ser realizada no proprio ente pagador, mediante a utilizago da respectiva estrutura de atendimento. §2° Sempre que possivel, todos os militares ativos, inativos e pensionistas recenseados serdo submetidos a identificagao biométrica, por meio da colheita de digitais. §3° A nao participagio no recenseamento ou recadastramento sujeitara o militar ativo, inativo ou pensionista a suspenso do pagamento da remuneragdo, proventos ou pensdo, conforme disposto em regulamento."(NR) 1, 70E Os militares inativos e pensionistas do regime proprio do Estado do Piaui deverdo realizar anualmente a comprovagao de vida nos postos de atendimento ou nas instituigdes financeiras pagadoras de seus beneficios, na forma estabelecida em regulamento. §1° A prova de vida e renovagdo de senha deverdo ser efetuadas pelo recebedor do cy a 8 beneficio, mediante identificagdo pelo funcionario ou por sistema biométrico em equipamento de autoatendimento que disponha dessa tecnologia. §2° A prova de vida e renovagao de senha poderdo ser realizadas pelo representante legal ou pelo procurador do beneficiario legalmente cadastrado na Fundagdo Piaui Previdéncia. §3° A nfo realizagdo da comprovagdo de vida importard na suspensio do beneficio, na forma prevista em regulamento.”(NR) “Art, 70-F Os militares de licenga para tratamento de satide, licenga por motivo de doenga em pessoa da familia, licenga por acidente em servic, reformados por incapacidade definitiva e os pensionistas invélidos esto obrigados, sempre que convocados, sob pena de suspensio do beneficio, a submeter-se a exames médico-periciais a cargo de junta médica oficial, na forma estabelecida em regulamento. §1° O exame médico-pericial destina-se a subsidiar tecnicamente a decisio para a concessiio de beneficios, devendo atender a normas do Conselho Federal de Medicina e conter pelo menos o seguinte: I-aautoapresentagdo dos peritos ¢ informagao sobre suas qualificagdes ou especialidades; IL - identificago do examinando, com nome, qualificagdo completa, historia pessoal com énfase em relagdo ao objeto da pericia; III - historia médica do examinando, com relato das doengas clinicas, cirurgias, tratamentos e hospitalizagdes; IV - exames e avaliagdes complementares, com descrigdo de achados laboratoriais ¢ de resultados de exames ¢ testes aplicados; V - respostas claras, concisas ¢ objetivas aos quesitos formulados. §2° A Secretaria da Administragdo e Previdéncia e a Fundagao Piaui Previdéncia, nas respectivas esferas de competéncia, deverdo rever os beneficios, para avaliar a persisténcia, atenuagdo ou agravamento da incapacidade para o trabalho alegada como causa para a sua concessio. §3° Havendo indicio de irregularidade na concess4o ou na manutengdo de beneficio, a Fundagao Piaui Previdéncia notificard o beneficirio para apresentar defesa, provas ou documentos de que dispuser, no prazo de dez dias."(NR) “Art. 71-A A reforma em raziio de incapacidade e a concessdo de pensio por morte a dependente invalido devem ser necessariamente precedidas de exame médico-pericial, realizado por junta médica oficial, destinado a subsidiar tecnicamente a decis2o, cujo relatorio ou laudo deve “observar os requisitos minimos previstos no art. 70-F, sem prejuizo de outros estabelecidos em regulamento ou ato expedido pelo Conselho Federal de Medicina.” (NR) Art. 10. A Lei n® 6,764, de 14 de janeiro de 2016, passa a vigorar acrescida do art. 5°-A, com a seguinte redago: “Art, 5°-A O Estado do Piaui poderd, por intermédio de convénio de adesio ou outro instrumento congénere, aderir a Plano de Beneficios Previdenciarios administrado por entidade fechada de previdéncia complementar ou entidade aberta de previdéncia complementar, instituida, em Ambito nacional, para agregar os participantes do Regime de Previdéncia Complementar de Estados e Municipios, observadas a Constituigdo Federal e as normas regulamentares respectivas.” (NR) Art. 11, O prazo previsto no § 5° do art, 1° da Lei n° 6.764, de 14 de janeiro de 2016, na redagdo conferida pela Lei n° 7.128, de 12 de junho de 2018, fica prorrogado por um ano, a contar do término do prazo vigente. Art. 12. Ficam revogados os seguintes dispositivos da Lei Complementar n° 13, de 3 de janeiro de 1994: art. 122; art. 125-A; parégrafo tinico do art. 127; art. 128; art. 129; § 2° do art. 132; §§ 1° a 3° do art. 205, os seguintes dispositivos da Lei n° 4.051, de 21 de maio de 1986: parigrafo nico do art, 2°; art. 13; art. 15; art. 16; art. 32 € 0 § 6° do art. 5° da Lei n° 6.764, de 14 de janeiro de 2016. Art, 13. Esta Lei entra em vigor na data da sua publicagao. PALACIO DE KARNAK, em Teresina (PI), 27 de dezembro de 2019. GOVERNADOR DO ESTADO / i GOV] 10

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