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Po 954 5 BrBLIOGRAFIA. —G. Fasso, La democrazia in Grecia, 1 Mulino, Bologna 1989. N. D. Fustet pe CovLaNers, La cite antique, Hachette, Pans 1864, Vallechi, Firenze 1924 ¢ Laterza, Bari 1925: G. GLorz, La cite grecque, Alb Michel. Paris 1953, Einaudi, Torino 19S6 ¢ Ul Sagetatore, Milano 1969; Zur gricchischen Staatskunde, ao curdado de F. Ges HNITZeR, Wissenschattliche Buchgesellschatt, Darmstadt 1969; Hellenische Poleis, Krise-Wandluig-Wir Aung, ao cuidado de E. CH. Wei skoPe Verlag. Berlin 1974, LAV, Akademie. [RoreRTo Bon Politica. 1. O SIGNIFICADO CLASSICO E MODERNO DE POLITICA. — Derivado do adjetivo originado de polis (politikés), que © termo Politica se expandiu gracas & influencia_da_grande_obra_de (AristoteleS) inti: tulada Politic que deve ser coms como a.primeine tralade sobre a natureza, funcdes € div gambsmcnonmatiyas dois expects Bremen fiscriminaveis, sobre as coisas da cidade. Ocor- reu assim desde a origem uma transposicao de significado, do conjunto das coisas qualificadas de um certo modo pelo adjetivo “politico”, para a forma de saber mais ou menos organizado so- bre esse mesmo conjunto de coisas: uma trans- posigdo nao diversa daquela que deu origem a termos como fisica, estética, ética e, por ultimo, cibernética. O termo Politica foi usado durante séculos para designar principalmente obras dedi cadas ao estudo daquela esfera de atividades hu- manas que se refere de algum modo as coisas do Estado: Politica methodice digesta, 36 para apresentar um exemplo célebre, € 0 titulo da obra com que Johannes Althusius (1603) expés uma das teorias da consociatio publica (0 Estado no sentido moderno da palavra), abrangente em seu seio varias formas de consociationes menores. substituido pouco a pouco por outras expresses como “ciéncia do Estado”, ‘doutrina do Estado", és politica’, “filo- sofia politica”, etc. POLITICA Dessa_atividade ‘quando referidos 4 © ordenar ow proibj olitic Winculadores para todo S08 cosy 2! terminads grupo social, °° *Mbros qe minio exclusivo sobre um genttio de © legistar através de norma t¢?inad, © tirar e transferir recumes Vili ciedade_para outros, ere yo GIG, quando sto Tetons ages como a conquista, a my a ampliagao, 0 robustccime, struicgo do poder esta que obras "que cominnae A esfera da pen ed las erga to, fea, aristotélico ‘se intitulam no séeaheee> £2, tatady do dircito (Hegel, 1821). Sistema XX Fit Estado (Lorenz von Stein, 1852-19364 72 do tos de ciéncia politica (Mosca, 18990) Een geral do Estado (Georg Jellinek, 1990) Soi parcialmenty i eiaaal gone equivalendo, port a “elementos de filosotia politica’. Ure pe mais recente € a que se pode deduzir doe enraizado nas linguas mais difundidas de chamar histéria das doutrinas ou das idéias Politicas ou, mais genericamente, histéria do pensamenta po litico 8 histéria que, —— analogia com outras expressoes, como hir t6ria da fisica, ou da estética, ow do ice: também aceito por Croce que, na pequena dra ade Tanta Parra storia da flosofa do politica 0 capitulo dedicado a um breve excursus histérico pelas politicas modernas. IL. A TIPOLOGIA CLASSIC DAS FORMAS DE PODER. — O conceito de Politica, entendida com forma de atividade ou de prixis humans estreitamente ligado ao de poder. (0 poder & ‘i ueit0s, : mo uma relagdo entre dois sulehhe. pe de uum impor ao outro a propria Wr nto, Mi termina, malgrado_ seu, 0 com} oder a definicao ¢ 0 fe se tipo de relagdo entre sujet POLITICA a definigo do poder como posse fs quais se contam como pri Robre os outros € sobre a na- item alcangar justamente uma “efeitos desejados”. ‘0 dominio que permiten qualquer” ov 0S cipals twreza) vyantagem™ ico pertence & categoria do poder pode eevee outro homem, ndo & do poder dgphomeass enmmatteze. Esta relacao de po- dghomenest® de mil maneiras, onde se reconhe- det Niceailea tipicas da linguagem politica: co- com finmgo entre governantes © governados, entre Lot. * e siiditos, entre Estado ¢ cidadaos, en: qutoridade ¢ obediéncias tes IHé varias formas de poder do homem sobre ‘homem; o poder politico é apenas uma delas Ne tradigao cléssica que remonta especificamente 4 Aristételes, eram consideradas trés formas prin tipais de poder: 0 poder paterno, © poder des- evo poder=politie®, Os critérios de distin- {uo tém sido varios com 0 variar dos tempos. Em Aristételes se entrevé a distingio baseada no interesse daquele em beneficio de quem se exer- ce 0 poder: 0 paterno se exerce pelo interesse jos filhos; 0 despdtico, pelo interesse do se- hor; 0 politico, pelo interesse de quem governa ede quemee governade, o que ocorre apenas (& formas corretas de Governo, pois, nas vicia- 6 das, o caracteristico € que o poder seja exercido em beneficio dos governantes. Mas o critério que. acabou por prevalecer nos tratados jusnaturalis- tas foi o do fundamento ou do principio de legi- timagio, que encontramos claramente formulado no cap. XV do Segundo tratado sobre o governo de Locke: sftidamento=do»poderspateronea natureza, do poder despotico © castigo por um lito cometido (a tnica hipétese neste caso é 2 do prisioneiro de guerra que perdeu uma guer- "2 injusta), do poder civil 0 consenso. A estes trés motivos de justificagdo do poder correspon- dem as trés f6rmulas cléssicas do fundamento da cbrigagio: ex natura, ex delicto, ex contractu. Nenhum dos dois critérios permite, nao obstante, distinguir o cardter especifico do poder politico. Na verdade, hfatondesonpoderspoliticonsendile- Tenciar do poder patérno e do poder despotico, Por estar voltado para o interesse dos governantes gates Se basear no consenso, nao constitui ca- om Gatto de qualquer Governo, mas s6 do poll uemasinto € uma conotagio ‘da relagao Fente a0 Geom mas da relagao politica refe- dade, s9 CO¥eM9 tal qual deveria ser. Na reali de idem stores politicos nio cessuram nunca Overnos dang tl®, Covernos paternalistas, seja erelajae eaPOleas, ou entdo Governos em que ora etapa COVEHHO € siditos se assemelhava or iio entre pai e filhos, ora & entre 05, 0s quais nem por isso deixa~ 955 vam de ser Governos tanto quanto os que agiam Pelo bem publico e se fundavam no consenso. III. A TIPOLOGIA MODERNA DAS FORMAS DE PODER. — Para acharmos o elemento especifico do poder politico, parece mais apropriado o cri tério de classificagao das varias formas de poder que se bascia nos meios de que se serve o sujeito ativo da relagio para determinar 0 comportamen- to do sujeito passivo. Com base neste critério, podemos distinguir trés grandes classes no am ito de-um conceito amplissimo do poder. Esta classes sao: 0 Gmieg o poder ideols- gico e o poder politico é consistente sobre- fo na realizagao de um certo tipo de trabalho. Na posse dos meios de produgdo reside uma enorme fonte de poder para aqueles que.os tm em relagio aqueles que os nao tém: 0 poder do chefe de uma empresa deriva da possibilidade que a posse ou disponibilidade dos meios de pro- dugdo Ihe oferece de poder vender a forga de trabalho a troco de um salério aquele que possui abundancia de bens ¢ capaz deste tipo de condicionamento nasce a impor- tincia social que atinge, nos grupos organi zados, aqueles que sabem, os sibios, sejam eles os sacerdotes das sociedades arcaicas, sejam os intelectuais ou cientistas das sociedades evolui- das, pois i Todas estas trés formas de poder fundamentam e man tém uma sociedade de desiguais, isto é, dividida em ricos e pobres com base no primeiro, em sdbios e ignorantes com base no segundo, em fortes e fracos, com base no terceiro: generic mente, em superiores ¢ inferiores. Como poder cujo meio especifico € a forga, de longe o meio mais eficaz para condicionar os comportamentos, 0 Goder_politica é sociedade de desiguais, gem toda a ou seja, POLITICA 956 © poder ao qual todos os demais estéo, dé algum fraedo subordinados: o poder coativo é de "ale, aquele a que recorrem todos 0s grupos s (aclasse dominante), em dltima instincia, camo extrema ratio, para se defenderem dos ata- ques externos, ou para impedirem, com a desa- gregagao do grupo, de ser eliminados, Nas rela- Goes entre os membros de um mesmo grupo social, Sao obstante 0 estado de subordinagao que a ex: propriagao dos meios de producdo cria nos ex- propriados para com 0s expropriadores, nao obs- tante a adesao passiva aos valores do grupo por parte da maioria dos destinatérios das mensagens ideoldgicas emitidas pela classe dominante, s6 0 uso da forga fisica serve, pelo menos em casos extremos, para impedir a insubordinagéo ou a desobediéncia dos subordinados, como o demons- tra a saciedade a experiéncia hist6rica. (Nase JagbesmentrexgruposTsceiaiswdiversesy malgrado a importancia que possam ter a ameacga ou @ exe- cugio de sangGes econémicas para levar o grupo hostil a desistir de um determinado comporta- Esta distingdo entre trés tipos principais de poder social se encontra, se bem que expressa de diferentes maneiras, na’maior parte das teorias sociais contemporaneas, onde ojsistemialsoeialiglo- A teoria jarxista também pode ser interpretada do mesmo modo: a base real, ou estrutura, compreende 0 sistema econdmico; a supraestrutura, cindindo- se em dois momentos distintos, compreende 0 sistema ideol6gico e aquele que € mais propria- mente juridico-politico. Gramsci distingue clara- mente na esfera supra-strutural 0 momento do consenso (que chama sociedade civil) ¢ 0 mo- mento do dominio (que chama sociedade poli- tica ou Estado). Os escritores politicos distingui- ram durante séculos o poder espiritual (que hoje chamariamos ideolégico) do poder temporal, ha- vendo sempre interpretado este como unigo do dominium (que hoje chamariamos poder econd- mico) e do imperium (que hoje designariamos mais propriamente como poder politico), Saiito et, desde que se entenda corretamente 0 se gundo termo em um e outro caso como com, zs posto. dois momentos. A diferenca esté no fato de que, {3 eona wana 9 momento principal id que 0 econdmico-politico € con cebido como direta ou indiretamente dependente do espiritual, enguanto que, ni is © poder HeeolGgico ¢ 0 politico refletem, mais ou mens imediatamente, a estrutura das relagies de pro. dugao. IV, O popeR PoLftico. — Embora a possibi. lidade de recorrer @ forga seja o elemento que distingue 0 poder politico das outras formas de poder, isso nao significa que ele se resolva no uso da forga; i fiolitioos Nao € qualquer grupo social, em con- digdes de usar a forca, mesmo com certa conti huidade (uma associago de delingiéncia, uma Chusma de piratas, um grupo subversivo, etc.), fe exerce um poder politico. KONGUeRearacterizal jab, exclu- Sividade que € 0 resultado de um processo que se desenvolve em toda a sociedade organizade, no sentido da monopolizagao da posse ¢ uso dos meios com que se pode exercer a coacao fisica Na hipotese hobbesiana que serve de funda- mento @ teoria moderna do Estado, a passagem do Estado de natureza ao Estado civil, ou da anarchia & archia, do Estado apolitico ao Estado politico, ocorre quando os individuos renunciam a0 direito de usar cada um a prépria forca, que os tornava iguais no estado de natureza, para © confiar a uma tinica pessoa, ou a um tnico corpo, que doravante seré o tnico autorizado a usar a forca contra eles. Esta hipétese abstrata adquire profundidade histérica na teoria do Es tado de Marx e de Engels, segundo a qual, numa sociedade dividida em classes antagonicas, as instituig6es politicas tém a funcdo primordial de permitir & classe dominante manter seu dominio, alvo que nao pode ser alcancado, por via do antagonismo de classes, sendo mediante a orga nizacao sistemética e eficaz do monopélio da forcas d sentido tor nou-se jd classica a definic&éo de Max Webde! “Por Estado se ha de entender uma empresa institucional de carater politico onde o aparelho administrative leva avante, em certa medida com éxito, a pretensio do monopélio da legitima coergao fisica, com vistas ao cumprimento das Jeis” (I, 53). Esta definiggo tornou-se quase um lugar-comum da ciéncia politica contemporanca. POLITICA mG. A. Almond ¢ G. B. Powell num nis de cigncia politica mais acreditados: manvaye. acordo com Max Weber em que Esame® jsica legitima que constitui o fio con- 6 20% acao do sistema politico, ou sea, The eee particular qualidade © importéncia, afore vno sua coeréncia como sistema. As au- sn Somalis, © somente clas, possuem 0 toro. tido como predominante, de usar a coer ste ge impor a obediéncia apoiados nela {indo falamos de sistema politico, referimo- rsfambémn a todas as interagoes respeitantes ao nor ou i ameaga de uso de coercio fisica legt Tina” (p. 55). A supremacia da forga fisica co- iho instrumento de poder em relagao a todas as Miras formas (das quais as mais importantes, ‘a forga fisica, sio 0 dominio dos bens, que dé lugar a0 poder econdmico, e 0 dominio das déias, que da lugar ao poder ideolégico) fica Gemonstrada ao considerarmos que, embora na parte dos Estados histéricos © monopélio do poder coativo tenha buscado e encontrado seu apoio na imposigao das idéias (“as idéias domi- nantes”, segundo a bem conhecida afirmagao de Marx, s idéias da classe dominante"), dos deuses patrios a religiao civil, do Estado confes- 1 a religido de Estado, € na concentragao ¢ nn direcio das atividades econdmicas principais, hi todavia grupos politicos organizados que con- sentiram a desmonopolizagao do poder ideoldgico ¢ do poder econdmico; um exemplo disso esté 10 Estado liberal-democrético, caracterizado pela liberdade de opinido, se bem que dentro de certos limites, ¢ pela pluralidade dos centros de poder, econdmico. Nao ha grupo social organizado que ‘nha podido até hoje consentir a desmonopoli- zagio do poder coativo, 0 que significaria nada mais nada menos que 0 fim do Estado e que, como tal, constituiria um verdadeiro e auténtico salto qualitativo, & margem da histéria, para 0 reino sem tempo da ulopia Conseguéncia direta da monopolizagao da for- § no ambito de um determinado territério relatives a um determinado grupo social, assim hio de ser consideradas algumas caracteristicas comumente atribuidas ao poder politico e que © diferenciam de toda e qualquer outra forma de poder: a exclusividade, a universalidade ¢ a inclusividade. Por exclusividade se entende a ten- Séncia revelada pelos detentores do poder poli- #0 nioipermitirem, no ambito de seu domi tio, a formasio de grupos armados independentes § 40 debelarem ou dispersarem os que porven {ert se vierem formando, assim como ao iluditem padi, réncias ou as agresses de : iticos do exterior. Esta caracteristica n grupo politico organizado da “so “lairones” (@ “latrocinium” de que screvera dos manu mai 957 falava Agostinho), Por wi \ ). Por universalid 4 ‘capacdade que tém os detentores de nes Politico, e eles sés, de tomar decisoes legitimas € verdadeiramente eficazes para toda a coletiv dade, no concernente a distribuigao © destinagio dos Fecursos (no apenas eeondmicos), Por inch ividade se entende a possibilidade de intervi de modo imperativo, emt pssves em todas as esferas possiveis da atividade dos membros do. grupo e de enca minhar tal atividade ao fim desejado ou de a desviar de um fim nao desejado, por meio de ins- trumentos de ordenamenio juridico, isto é, de ‘um conjunto de normas primérias destinadas aos membros do grupo ¢ de normas secundarias des- tinadas a funciondrios especializados, com auto- idade para intervir em caso de violagio daque- as. Isto no quer dizer que o poder politico nao se imponha limites. Mas so limites que variam de uma formacao politica para outra ‘um Estado autocratico estende 0 seu poder até a: propria esfera religiosa, enquanto que o Estado laico péra diante dela; um Estado coletivista es- tenderé o proprio poder a esfera econdmica, en- quanto que o Estado liberal clissico dela se re- traird, O Estado todo-abrangente, ou seja, 0 Es- tado a que nenhuma esfera da atividade humana escapa, € 0 Estado totalivério, que constitui, na sua natureza de caso-limite, a sublimagdo da Po- Utica, a politizaao integral das relagdes sociais. V. O FIM DA PoLitica. — Uma ver identifi- cado 0 elemento especifico da Politica no meio de que se,serve, caem a: definigGes teleoldgicas tradicionais que tentam definir a Politica pelo fim ou fins que ela persegue. A respeito do fim la Politica, a unica coiss que se pode dizer é Jque, se o poder politico, justamente em virtude ‘do monopolio da forga, constitui o poder supre- mo num determinado grupo social, 0s fins que se pretende alcancar pele agao dos politicos sao aqueles que, em cada situacao, so considerados prioritérios para o grupo (Ou para a classe nele dominante): em épocas de lutas sociais ¢ civis, por exemplo, serd a unidade do Estado, a con- c6rdia, a paz, a ordem pablica, etc.; em tempos de paz interna e externa, serd o bemestar, a prosperidade ou a poténcia; em tempos de opres- so por parte de um Governo despético, sera a conquista dos direitos civis ¢ politicos; em tem- pos de dependéncia de uma poténcia estrangeirs f independéncia nacional. Isto quer dizer que a Politica nao tem fins perpetuamente estabeleci- dos, ¢ muito menos um fim que 0s compreenda fa todos € que possa ser considerado como o seu Verdadeiro fim: os fins da Politica so tantos Quantas so as metas que um grupo organizado Se propde, de acordo com os tempos ¢ circuns- incias, Esta insisténcia sobre 0 meio, € no so” ea POLITICA 958 treo fim, corresponde, as, 8 communis opinio fi de, ali J fim dos porydo, que excluem © s Bos econ 6 Ese, do wome, fe meses wee por 108 Max Nee i ie um gr m sve eli Ado alvo 68 Sua 20 ‘Nao hé nenltum escopo que OS BTUP\ aja algma vez proposto iter po Mio ie, portanto, definir 0 caréter pd Gre pa, 2 he oe ar inte exclusivo, mas é, em todo 0 caso, fspecifico e indispensdvel & sua esséncia: 0 USO rca” (1, 54) ‘co nk a ore ot crtéio teleoligico no. im- eecar falar corretamente, pede, conto, que © poss falar corretamente Guando menos, de um fim minimo na Politica: Grdem publica nas relagSes interas ea defesa ds intepridade nacional nas relagdes de um Es- tado com 0s outros Estados. Este fim é 0 minimo, porque € a conditio sine qua non para a conse- Gugao de todos os demais fins, conciliével, por- tanto, com eles. Até mesmo o partido que quer a desordem, a deseja, no como objetivo final, mas como fator necessério para a mudanga da ardem existente ¢ criagdo de uma nova ordem, AAlém disso, € licito falar da ordem como fim minimo da Politica, porque ela é, ou deveria ser, © resultado imediato da organizago do poder coativo, porque, por outras palavras, esse fim, 4 ordem, esté totalmente unido a0 meio, o mo. nop6lio da forga: numa sociedade complexa, fun- damentada na divisio do trabalho, na estratifi-

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