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Cinema brasileiro em névo ritmo setembro 1967 FILME CULTURA FILME CULTURA ANO 1-— NO 6 — SETEMBRO 1967 FILME CULTURA é editada pelo INSTITU- TO NACIONAL DE CINEMA. Os_ artigos assinados representam. exclusivamente 0 pen- samento de seus auto- res. A transcricfo de artigos, na integra ou em parte, s6 pode ser feita mediante autori- zagio prévia, por escri- to, da Direcéo da Re- vista. Diretor — Responsavel: Durval Gomes Gar cia Diretor: Antonio Moniz Vienna, Editor Geral: Ely Aze- redo Editor-Adjunto: Carlos Fonseca Arte e Coordenagéo Grafica: Celso A. Mesquita Redagao: Praga da Re- piiblica, 141-A, 2° andar — ZC 14 — Rio de Janeiro, Gua- nabara — Brasil Preco do exemplar: NCx$ 2,00 imorce Pés. A Equipe do INC 1 Movimento: seeio de atualidades % Antonioni: “dossier” completo R Domingos, o Cinema em Liberdade 26 Cinema Brasileiro: Novos Filmes Produgdo Brasileira em Novo Ritmo 36 Introduc&o ao Filme Musical Brasileiro 42 ‘Trilha Musteal 51 Caminhos da VI Jornada de Cine-Clubes 5a Som Direto: Sua Téenica 54 Livros 56 ‘Televisao 3T Godard Le Fou 58 © Brasil Pergunta: Lima Barreto responde 61 Means ie Edamaae, ele EQUIPE 0 INC Durval Gomes Garcia 1s"Treletone para o serhor: pode atendert” —" T “Pos. ‘tendo, “Ouso, Responde = “tudo comets. Néo hi sxatéro no arco ORC cota inesino fazendo de: aquilo ainda mas" 8 "Miso em “questao e “INC, ‘Hore ‘Psimeira", publieado em ¥ILME CULTURA n° 5. USK mis? que mais?” sdhininndo delegscins nos Estados, ¢ eompletando os estudos sCbre premisslo, © stare 0 ingresco tno com sorte, enire outas coisas © 8Que outrse oleae?” — “Bor, hi os trabalhos de implentagio, © de organizagéo administrative do Grade, Voss sabe, 0 ING cecém-crado est completando seis meses de vida fone inlerloeutor, gue € um homem experiente, se julga no direlto de fazer a classics adverténcia — “Parabéns, mas vocés estio abrindo muitas frentes ao mesmo tempo. Hé 0 Fisco de, quevendo fazer tudo, nfo fazer nada direito, Nao se pode realizar em ex meses 0 que outros paises’ realizaram em dez anos". Concorde, mas s6 em principio. E passo a explicar © nosso trunfo. Aliss, tenho explicddo tanto nas ultimas semanas, que me parece oportuno transfor mar ema explicagao ‘no editorial déste mimero de FILME CULTURA. O trunfo com que conta 0 INC para realizar 0 que esté realizando, para impulsionar simul~ taneamente os prineipais pontos de inérela da nossa indistria de cinema, é a efi- cigneia de ua equipe, Eficiénela que o resultado de trés qualidades, comuns todos os homens que compoem essa equipe: alta capacidade pessoal, conhecimen- fo profundo da probiemitica do cinema-indfstria brasileiro, ¢ dedicagao fanatica 2 causa do desenvolvimento de nossa elnematogrstia. Dificil destacar nomes, to homogéneo 6 0 grupo. Direl entretanto que o Pre- sidente do INC se orgulha em irabalhar ao lado de uma equipe de tamanko Jor, especialmente se 4 frente dessa equipe se encontra alguém da estatura mo- al, intelectual e profissional de wm Antonio Moniz Vianna. ‘Verdade, nfo foi facil formar a equipe. De inieio, era preciso atentar para aquelas trés qualidades pessonis de que j& falel, E havia uine outra condigdo, de igual importineia: a posiedo relativa de Gada um quanto & industria clnematogréfica, Em oulras palavras, nenhum cola~ Borador do INC, no plano executive Ou deliberative, poderia ter interésses dire- tos nos negécios da produglo, distribuieao ou exibigao. Esta exigéncia é narredivel num Grgéo que se propée 8 disciplinar as ati- vidades cinematograficas no Brasil, © que, nio rare, ou até fregilentemente, im- plica em contlito com os envolvimentos profissionais de um désses trés pers0- hagens principals do cinema-negécio: produtor, distribuidor ¢ exibidor ‘Somente bem vacinado contra eventuais chances de lucro pessoal em seus ‘quadros funcionais, podera 9 INC monter a imparvialidade necessivia para uma Yisso de conjunto dos problemas do cinema nacional, e suas solugées. Dai por- ‘que os que foram recrutados dentre os setores especializados da cinemstografia fiveramn, antes, que desvincular-se de suas fungdes habituais. Existe ainda uma outra categoria protissional, que tem ume intimidade culti~ ‘vada com os problemas crdnicos de nossa indstria cinematogratica, sem que por sto tonham interésees pesconis ou classistas a defender: os cffticos. Kquidistantes Gos grupos, livres de influtnelas, os eriticos podem colaborar num éryi0 oficial Gisendo apenas ao desenvolvimento do Pals e de set cinema. Nem fomos os pri- neiros @ descobrir isto, Todos os institutes de cinema do mundo mantém eritices fm seus quadros, O Presidente do Instituto Sueco do Filme e o Diretor da Seere- faria Geral de Cinematografia, da Espana, para citar apenas dois exemplos, $40 criticos de einema, ‘Acreseente-se a experiéncla de administradores, e de téenicos em eduescio (éstes no. setor do filme educative), e talvez se possa entender porque tenho fanta confianea nia competéncia imparcial da equipe de proa do INC. ‘Teabathando em ritmo forgado, mas com serenidade, atacando virias frentes fo mesmo tempo, preparando a premiacse © 0 ingresio Gnico, que provocarso Uma avalancha de recursos novos ma producdo de filmes, o INC persegue seu Objetivo. dar ao cinema brasieico dimencoes compativeis com 0 desenvolvimento 0 Brasil. No dla 1° de sgésto al limo, tcmou posse na Pre- sidéncia do Sindicato Na- clonal a mndistrla Cine- matogrfica 0 produtor Os- ‘waldo Mateaini, Na_mesma Epoca (em § ae agbsto) co- memorava Mogcaln! 30 nos de trabalho devotados 20 coméreio e & indlstria cine- ‘matografiea brasileira. Mas- fain! era o suplente mais antigo ¢ na oueénela defi- hitiva do antigo ticular «até fentdo substitulde pelo vice- Presidente adhemer Gon ‘zmgn) ocupou, de acteao ‘com o8 estatulos do. Sinai- feato, a Presidéneia, do mes mo, Tendo em vista a gran= de capacidade de trabalho demonstrada em tantos ‘anos de luta, © SNIC esté im boas mos. Suas ativi- fades no cinema sf mil- tiplas, destacando-se, entre entenas de filmes produ- ides, eo-produsides © dls tuibuicos por le, O Paga- or de Promessas, © célebre fganhador da Palma de Ou- ro do Pectivel de Cannes, 1902, Cinema brasileiro no exterior © INC inicio estudos junto ao Ministério das Re- lagdes Extoriorea para a elaboragéo conjunta de um plano de premogio do til- me brasileico no exterior ste plano, que esté sendo feito em ritmo sceleraco na forma de convénio entre © Ministérlo de Educagho Cultura © o MRE — 0 MEC representado pelo INC — val estabelecer os critérios do umn programa de traba- Tho @ ser desenvotvida pe- Jos dois organismes visan- do 39 fomento do filme Drasilelro no exterior, sun ‘promosao cultural, sua ai- fusio comercial nes merca- dog. tnternscionais, propor- cionando assim ao produtor nacional maiores facilidades ara a yenda de seus filmes ‘Também a co-produgso com outros paises e a regula- mentacdo de producto es- trangelra no Pais eto em paita. nestes estudve, Como esultado da execugio aés- te programa de trabalho surgirh a Unibrast, tendo como. primeiro nucleo a agincin de representasto que 0 INC insialaré em Pa- is, Sera eriada assim uma espécie de central cinema- togrition brasileira dedica- a oxclusivamente & pro- ‘mogio, propaganda, aifusko (© comercializagao de nossos ‘iimes na Europa. © produ- ‘tor brasileiro, que ir par- ticipar na elaboragio. déste Plano de Promogig Externa do Cinema Brailetro, tert faim, dentro em breve, umn ‘organismo capaz de oferecer {Oda » cobertura necesstrla & ‘expansio mureadoldgien do ‘00 filme, como produto in- ‘ustrial © artistico Delegacias Regionais do INC Onjetivendo expandir @ acio do INC em todo 0 Pais, stdo Sendo criadas, fem regime de urgéncis, as Delegacias Regionals ao Tustituio Nacional de Cime- ‘mia, Jé em funcionamento fas Delegacias de Sto Paulo (chetiada yor Sérgio Hine ss sob a suporvisho direta 0 Diretor do Departamen- to de Longa Metragern, Jor- ge Tle), a do Porto Alegre (Pauls Fontoura Gastal) de Brasilia (Paulo Cesar Grillo. Também com card ter de urgéncia o INC estas belesou convenio com o SNIC (sindicato Nacional da Indistria Cinematogratiea), ‘que, por intermedi das De- legeciss da SBAT (Socio. dade Braslelra de Autores ‘Teatrals), om Porto Alegre, Floriandpotis, Curitiba, ‘$60 Paulo, Belo Horizonte & NI- teri, esta exercendo a fls- calieaedo da. parte referen- te & Lel da Obrigetoriedade de wxbisdo do Filme Na- ions! e wo pagamento dos bordeaux nos prasos fi- xados — ambas, atribule6es da Divisio de Piscalizagéo.e Bstatisticn, Esta agho do INO tence a se estender, ‘te 0 fimal do sno, a todo © Brasil Festivais Internacionais Na medida de sas poss sibilidades © do. interésee 440s produtores, 0 INC. tem procurado cslocar o Bras ‘ho. mapa-radndl das mos- fran internacionais. ©. tea: Balko de seleclonar times @ culdar’ gos ‘contator com fs Testivais paseou do Tear ‘aratl para 0 INC, por oa Sia) dos preparativos. para OW Pestival Internacional Se Ciema de Moscon. Da- da a importdncla atise fee Hival, dentro de chamada ‘dros soelalista”, © em vir~ tude do grande interdsse Gemonstrado pelos oreaniza- ‘dares do. mercado interna Sonat “qe se resize para lelamente ao programa oft- cial, 0 Instituto dew oma ximo de seu estorco para enviar" um grande sudmere fe flmes, Representaram oficiatmen- te 0 cinema brasileiro, em Moscou sa 20-de-}ulRo>, 9 longa-metrazem © Caso fox Trmaos Naves, ce Laie Sergio Person. (MO Produ- hoe Distripuigse Cinema- togrética), © 0 eurto Cama val, de Carlos Lulz Couto Pata 9 mercado, foram es- oligos "tendo. om. vis~ fa puramente a difusio eomerolal — Minelrinno Vi- u Morto, de AAurélio Teixeira, Engragadinha Depots dos ‘rinta, do J. B, ‘Panko (ambos de Produsses Herbert “Richers), 0. Beijo, Ge Flavio Tambeltini (ais: teibuicto macional da. Co- Tumbia>, Blo, Vergo e Amor, de Watson Macedo (distri- ‘Daioko UCB), Anjo Assas- ‘sino, do Dionisio Azevedo fe Vereda da Salvacdo, 6 ‘anselmo ‘Duacie (distribul- G40 Cineaistr), A Derrota, Se Mano Fiorini, O Padre ea Moga, de Joaquim Pex dro, A Grande Cidade, de Catios Diegues, Deus "eo Dinbo na ‘Terra do Sale ‘Terra em Trance, de Giau- ber Rocha, A Hora e Ver de Augusto Matraga, de Ro- berto Saitos, Tédas as Mu- Iherex do hiunide, de Do- ‘minges de Oliveira. (os wl Eimor sete distribuidos pe- ia biti A XXVIII Mostra Inter- nacional de Arie Cinema- tograties, Veneza, foram n- icador © Menino ¢ o Ven: de Carlos Hogo ‘Chris- tense istebuiggo | ATE Film), of curios’ Notarno, de Alfredo Stemheim, ¢ Marly Gruber, de Buber Bidfore (do antigo INCE). Para 0 Pestival Interna ional do Panama (19 #26 fe setembro, fol eseolhido A Derrots, de Mario. Piorani (@istrbuigso Ditiimy. © curta-metragem Rte, Maravitha do Mundo, ce Ruy Pereira da silva ¢ Car- Jos. Fonseca (Procine}, se- fguis para o Festival Tnter- acional de Filmes do Tu- ism © Folslore, de Bruxe- das (2 a 6 de ontubre) ‘A selegio para 0 Festival Internacional do Pome, San Francisco, EUA, GO a 9 de outubro) ¢ Amor e De- fsamor, de Gerson ‘Tavares (elstribuieso Cinedistrt). Escolhidos para © Festival Injemacional do Filme de ‘ormato Reduride, Salemo, dla: ‘Uma Alegria Selva~ (gem, de Jurandyr Passos Noronbia, © Hipertrofia das Giindulas Mamarias, ce Benedito J. Duarte, com a eolaboragto de Ivo Pitangul \ilmes de curta-metragem produzidos pelo INCE). Reallza-se entre 4/¢ 8 de outubro este Festival. Pa ao I Bestival Internacio- ‘nal de Pilmes Sobre a. Vi- so, segutu Clrurgia do Des- fcolamento da Welina, de Benweito J. Duarte, Cinema amador © INC vai conirater para alamo eum arta: fetragem ¢ diretor’ do me- Thor ime. do Ir Festival de Cinema Amador JB/ MESBLA.— vitoriose_ Imi elstiva co Jornal do Brag SMerindo para incentivar @ Formagto Ge novos cineas- {hs brasilenee "eampliar 0 ‘Sampo de intertsee pelo ce ‘pema om nosso Pals. Fl mes em Lorin, mudos ¢ c0- ‘ores, em préia-e-branco © ‘em cbr sberdando Uvremen= te qualquer genero, coneor- om" aos. diversos.”premios: einer Fame, Melhor argu mento, Melnor Tote, Me- ther Fotografia, Melhor Montagem, “MeInor Musiea Origin, Melhor ‘Trina So- hora, Melhor Interpretagso Feminine, Melaor Interpre= fapio Maseuling, Melhor Filme de Ficeao, Melhor Documentario, Melhor ¥il- Be de Anlmaclo, Melhor Filme Experimental, O Fes~ fival, cer renlvado. entre G'e 10 de noverbro de 1967 Depoimento: um Nio via na altersgho de nomenciatura do Instituto Naciona} do Cinema Educa {uve senfo uma trove roti- neire de “rétulo’. © que era, 6 n80 era mals. Tunto tinha visto mudurem de nome érgos e servigos, no curse ede? anos do vida administrative, que Jd dos- ria de alguma inovacio. Quando Flavio Tambellni, sempre apressndo, chegava no Gabinete ‘Mflnisterisl minha atiluée era sté eon tempiativa. Acho que nfo fe precisa rotuiar.... Muto menos discuilr por subsian~ tives, Todos, até es proprios, vio para a terra © se per dom... Importante, sim, dsoutir por verbos. © Ver- bo & eterno. ‘Agora comecel a acred- tar que ‘rar o “educative” ‘dou a0 INC, deede @ primel- ra hora, nova dimensio. Dimensio de grandema. Di- rmensio consuntural. Néo se trataya apenas de “supres- so". Era acrescimento que f@ aparencia nfo resistrava, tanto que, logo iniciada a procestualistiea da Reforma fe com @ dinamlzacho dada ‘a0 Instituto pelo atual ti ‘lar, © Cinema — arte — ppassou também a ser con- siderado, de manelra plens, ‘como 9 Cxnems, cultura ex- twa-oscolar, indistria em expansio, téenles expresti- ve mo mals puro sentiaa, fo entendomos uma “re- forma institucions!" gue rio propicie outra, de men= taligace. & preciso ter a dl- ‘mensio neva, Como no con to, onde 0 importante é 9 "momento" registrado, na vida administrative € snale- ceutfvel @ papel da nova at- ‘mensio, stja_uma_ sétima, fltava ou mais, contanto ‘que signifique 0 espirito n0- ‘vo, vivifleado, pelo qual td- a4 uma orwanizagto paute seu labor, Ro que esté acontecendo, em pouco tempo, como Instituto Na- sional de cinema, cuja ex- pansia merece 0 registro © depoimento confiante, Froferivel retroceder, quan~ ‘do se peroebe 0 ér70 come- ‘co. No ease, nosso julga ‘mento fol precipliado, e, a0 INC, 0 filme, como cultura, nso. sO gercu ena 8 to aceltével FILME CULTURA, como proporetonou, quain~ tos sentem 0. ago do Ins tituto, 0 que pode ser feito, quer no setor educative, co mo recursos audiovisual, ‘quer no setor euiturs, come reflexo >. trabalho” cons ciente de artistas capazes, Enquanto for “trilha” do JING concorrer a que a em. présa cinematogréfica, en- ‘tendida como tal, sobretudo, ‘aquela que faz cinema, que eta a expressio nactonal, se desenvolva, (oda mudanea std Justificada e reparada ‘séria omlssdo dentro da ea- frumra. astern, CComeca, agorn com aud fis, 0 Inatitito e ofenecer sua contribuigde 4 Rayea- (gio mediante 9 fornecimen- {to do audiovisual indlepen- ‘vel 20 ensino, Reforma lagio de atitude. Nova linha de aedo que merece ser re- esbida com 9 aplauso, pols, fnbe-s0, trata-ce de um om Dpreendimento rencvado, com serledade @ com interbese ppleno ée ver, ma esstncia, Bducagho e Cultura, com ‘objetivos comuns, com me- ta uns, a META HOME. ‘Mew dopoimento, no. mo- mento, € outro, snepirado na conflanga e na sesuranga de que 0 INC, sus FILME GULTORA, suns realizap6os Alditicns exemplificarko, pa- ra 0 Brusl, 0 que & possivel fazer atravée de uma adml- nistragao conssiente de suns responsabidades Bayon Franco (Secretario Geral do Ministérlo da Edu fagdo © Cultura) Cinema fa Universidade A Faculdade de Artes Vi- ‘aimis da Universidade de Minas Gerais conta, desde 1865, com uma Cadeira ce Ginema. A. fim de possi- Diltar aos seus alunos’ ums experiencia erative, @ Rese {aria formeoea recursos pa ea realizacao de um filme de dee _misutos, eastman- olor, 35 mm, que fol con etude em jumno allio: © Rabe do Gato. ¢ siime ocumenta “alguns setores fda Faculdade, através da fezporiénela ce Um garéto, gue so inieia nas dimension Sa. chlagio artistica”. Adit yoodo € de José Tavares de Barres, (professor ae cine ma e coordennder do Centzo eo “Recursos Audiovisiais Yam a historia ¢ 0 s0eeit, ste ano, 0 Centro de Re- ‘cursos “Audlovicuate poset a integear a FAV. Entre ce Pianos: para 1968, figuras exiaglo de um stor do is- pectalizacko em Cinema de ‘Animagao e ‘Cinema Rxpe= Hlmeatal, para os alunoe 3a 48 serie, orientados por ro essores de cinema ¢ de ar tes pldstons, Todos os times até agora fwalizados pelo Centro (Cl Gade Universitaria, Coleglo Universitirie, Novos Cami- hnhos da Universidade, Act Uo Sulfirieo) esifo 8 aso. figdo dos interestedos, pata exame — informa JB. NOTAS de MOVIMENTO redigidas por A. CEIy Ase fea), OF. (Carlos Fonseca), A. 8, (alfredo Sthodart), RP’ P, Regina Paranhos Poreira), J. (daime Roz Grigues), G. 8 (Gilberto Soute), F. MM, V. GPlgvio Blase Vielrw),'e G. 8, (Cleyde Simon) Jovem cinema alemao Meigs Angers em “Tantoweruna” ‘am festivaie internasio- nals de 1966/81, surpreen- ‘dou a exprecsividade de vA- rice fiimes alomfes, como Der Junge Toeriess. de Vol- ‘ker Sohloendortt, ws, de Uirich Schamonl, Alle Jabre Wieder, de Peter Schamo- nl, Tastowiereng, de Jo- hnannes Schaaf, Abschied yon Getter, do Alexander lugge — todes do chama- @o “Jovem cinema” da Re paiblies Federal Alemf. = tes, € mais Wilder Relter GMBH, de Spieker, © Mabl- reiten, de Edgar Reily, 20: Po Vistos em outubro ‘prb- ximo, ma Guanabars, cons tieuindo a Semana do JO- vem Cinema Alemse. ‘Segundo 0 eaitar geral de FILME CULTURA, um dos responsévels pela eancreti- Zao da iniciativa, “nao ‘tis ge falar no Brasil, apés a apresentacio désses filmes, da “inexlsténcia do cinema alemfo", allas, sem- pre houve sensactonalisina ‘ha negaeio por alyuns de lum cinema dotade de eine sstas como Kauetner e Rolt ‘Thiele. Mas a “nova onda” se prope com Anime de critica social e moral & pro= mover a renovagao temati- cae formal do cinema de seu pals. Nas visitas que fz & Ale- manha em 1066 © 1057, Ely ‘Ageredo se propos, em con- ‘tos com Paul Moebius, di- relor da Export-Ualon der Deutschen Filmindustre, a Gespertar o interésse de en Haades brasiteiras por re- ‘rospectivas do cinema ale- mo do. periodo 1916/1960, fatizoy, sobretudo, a ne- ceseidade de nil ce restrin~ fir esses epresentagées a fentidades do Rio e de 580 Paulo, Finslmente, soma de esforeva com outros en- tmsiastas da inieiativa, co mo o Instituto Cultural [Brasil-Alemanha¢ Franels- ‘co (Prana) Michorn, repre- sentante da Export-Union xno Brasil, ve conereiizou em primeira vitoria: a Semana 0 Jovem Cinema, sob pa- troeinle do TOBA, com co- Iaboragdo da Embatxada ds RFA e da Cinematecs 40 Museu de Arie Moderna 40 Rio de Janeiro. Enquanto esperamos a formulzglo da ferande Retrospective ao Cl- hema Alero, reglstramos com prazer que @ Semana, Constiuiaa por dimes com legendas em portugués (em- orm sem dlsizibuico con ‘mercial em perapestiva), 6 ra levada s0s cinétllos de ‘quase todos of Estados (As) 1 —Twrminadas a5 tma- {gens de Levante das Salas Fodndo na loads de Alfons, ‘Sul do ings. © arguments, fextraldo de um conto, de ‘autor lfenenss, Waldir de Tung. ‘Carneiro, Julgamen {do Faund, nara as “aventuras’ dem protelte Ga pacata ‘cidadezinha de Palha Verde, que. sivemo- rents gitados, quando as Sete a um levante Oe moe fa" Monts "emotes “ae tum jovem que se via amea~ feuds. ela tigida moral do Foverne local”. © diretor 40 filme ¢ Temar Porto eo Glonco esta formaae pelos Onwaldo “aésiverco. Aldo Brito. & uma produeso. da ctans. Filmes 'e. Produeso Luna. Do mesmo autor, pias neja-ae a fimagem a6 0 Crlsig Submerse, focal ‘sina ‘de Furnas, que. ala- gou terms ve cidaies, 10 Sul de Minas, obrigando al- umas populaetes nabs Sonar og seus. redutos cen tendrion, 2—De Cataguaces, eldude Inineirs onde Humberto Macro iniciow suas ativica es" cinematzerétins, auras tim grupo novo. Pauio Base {es Martins cavior do arpa Inecto edo Fotcto. ite {on Mario Simbes dot trator, Dejarm Souen Hen Figura," Praneieco "Marcelo Cabral, ©. Rostrlo Fusco Iprecutoresy. os atores: Carles Moura, Kleima. Boa fee, Antonio Jaime, ‘sulverio Totnes; Waldemar” Morera, Manlaha, Marlo César, Ze Ba ollvelen, Paulo, Marina, Haroldo ‘Teixeira. “A meior pane da equipo eet brads Zor surto de enovando/ex Deniéucle otorida em Cala fusees nes anos 1964 8 1066 fa teatro, Mteratura, ‘ele> 1 equi citadel‘ iSniiemetragem, “0 Anan fdador! "a historia evolve Scontecimentos esteanhos corridos numa cidade de {interior perturbadn com 0 modersismo (EV, ial-saia, eabeludas, publicidade, etc) eonum 6 aparecimento Ge fima "erlatura mistica, “6 Aunciador de tormenias Rui Gomes fala do Recentemente no Brasil ara tratar da distribuleto de dois dos seus ime, © ‘tor portugués Rui Gomes oncedeu uma entrovista a Alfredo Sternbelm, da qual reproduzimos abaixo alguns treenos. RG fez sueesea nos filmes Os Verdes Anos ¢ 0 Crime de AldelaVetha, ‘© cinems portugues, apés uma crise de produgio que Garou quase sete anos, inl- ‘jot ma nova fase som Ox Verdes Anos, alrigiao por Paulo Rocha ¢ produzido or Cunha ‘Telles, O sucesso fe critica © os prémios n= ternactonais conquistados por Qsxe le encorajaram um ‘nGeleo de jovens a tentar © seu primeiro filme ¢ al aseeu um nove cinema Dorturuts. Fovelaram-ao n0- mes como Fernando Lopes (Belarmino), Antonio de Macedo (Domingo & Tarde), Ernesto de Soura (Dom Roberto). Manuel Guima- ‘ies voltow com O Crime de AAldela, Yetha. ‘Todos procu- varam fazer um cinema portigués que. ultrapassas. fe as tronteiras. Cunha ‘elles um dos grandes responsévels pelo surto 1e- povador, quet preduzindo @iretamente os filmes na- clonats, quer se embrenhan- o no sistema de co-produ- ‘986, com 0 objetivo de levar 9 neato enema ao contest mento dos grandes melos produtores. Neste centido, ‘Telles co-produdu La Peau Douce, de ‘Truffaut, Les Vacances Portugaises, de Pierre Kast; Les Mes En- ‘hantées, de Carlos Viladebo (com Amalia Rodrigues. Do éxito comercial de Os Verdes Anos ¢ © Crime de Adela Vella, no Brag, po era sureir mais uma boa solagte para 0 cinoma por fuguds, visando umm mercado Importantissime como 0 bea~ sileire. No cinema pertu- Cinema Portugués ito “Orme de Aldein Wetba®, de Manvel Guimastes ‘gués, deve sallentar com tristeza © marasmo em que ge encontra: Manuel de Oli- velra, © mals talentoso di- retor Tositano, — © caso de Clara dover que, como produtora portuguésa rudl- cada em Paris, tentow com grande esférco. granjear ‘uma possibilidade para 0 et rpema de sua terra. Destaco finda com pesar a difleal- dade de Cunha ‘elles para prosseguir uma carreira que 0 anunelava auspleioea. (..) nfellzmenie ¢ rez0 verse ‘um filme braslelro em Por- tugal, urgente encetar tuma distribuigdo regular de ‘ilmes Brasileiros em Porta al © vice-versa, Portugal pode ser 0 ponto de partida para ume série de soluctes relacionadas com a venda de times brasieiros na Bue ropa, Poder também ser cstabelecido um bor sisters de co-producio entre o® dois palses Jornal de Cinema Ja com 19 anos do. vide o Chube ee Cinema Ge Pore to Alegre. se invcreve, jus- tlments, ere. ae mais Pottantes entidades de dic Rosie" cutural-cinematogrs= {Son do ais Data que’ ae techs uma fidla de som vi taligsas"e espinto’ pestico, fnbe citar aigumas de suas shelsoey Tecate Tanganen= ode tna, publicagae,met~ Ss Teuninds om dabate de= Iocritico todos os crits 4a" capital gaucha Festaus Tagio da edpia. de. Tabs, 0 6 filme de Flaherty ¢ Btu Dau, pertencente no seu feervo! abertura de tim cre= dito egpeciad pare que & As= Soclogfo Ricvgrandense “de Ghitcos de Cinema rentals suas ativdades: producto de Gm fiime de cirtarmetoae em ‘la tim de partic, Dela segunda rer, ao. Feat Val JBeMesbla),” realleaeso de um Curse de Ginema‘de Inga” duragko, abrangendo arte do Hime em todos es Ses aapectos, envio de un emissirlo eo Rio de Janeiro, com 0 ebjetiva de Tevar a Brto’ Alegre fimes inex fontes Ras citrbeidoras re Dresentadas no ROS. © Jornal de Cinema — seo formato sambein 6 de Jortal, © substineia rola eva de me verdadetta ree iste de. cultura einemato~ titiea"—“"pubiien “em sea Rumer inka depsimentee ua equibe store Ci 3 ‘Humana (Phe “Chas Ge arthur Penn, "Uma Cor Tauraco. do, Wester ‘iments, féculo ¢ Violéncla” © “Rim. Daud: Segundo Glauber", ae hess de Souza, "Nova crt tira em questad”, de ‘Maren Aurélig. Sareellos, “Claeind Novo ‘Visto por L. ©. Mer= ten” ptimetra’ parte de lima revisio cerita ‘do novo ‘nema ‘brasueiro). uma ene revista “de Glauber “Rosha Antonio Carlos Textar, ‘Josep Losey", de. Jelferson Barros, um relaio’sdbte & edo do GGPA e ois textos (MAB e Hiron Geleanioh — ‘com filmogratia — sobre An ‘thony Mann. ‘Marco Auréllo Bareelios airige o, Jornal de ‘Cinema, fm colaboraeho om need ‘Qe. Souza eJoee. Onofre \Gonseihno de Pianejamenta), Miron Goldanien (publiet= dade), ‘Sefterson Barros (planejamento. gration). Se de Borges "de. Meteiros, 915, 78 andar, Baltic da Assoalagio Rio ersndensce de Imprensa, Porto Alegre, eA) RUS eee ee ee eee nee ae area ee ae ee eee pera eee Se ee Se ene eres meee ee ee oan cere eg es eee et ee es ee eee cee rae ae, ae ce cea: eS es ee a ee eee Cae (eaten ae ee Ge eee oe See an eer oe ees cue re is te Sale Tk ee lat Sete ae coor coe eae re a pee es tees = are as ten conmuana aracy Seon eles ce ee eo aaa Se ei ee ee ee ees Geena Shomer parece, ee Tireks ee Bae ie Seen oa eee mre meee cn a ae dire Doz gum ta de urns Saas ran es Stree Reimers, So oe Saher a ences Cana ede quem se divorcion em tari os Tondiines a0 = alrecdo om), "e Alexander Korda Hm meio aos seus ini- de Olivier no cinema com (@ produtor-diretor que in. ™erde ‘sveeseos nes filmes ia Kazan) matrix vivia Centivou para ovcinema), ce Mais insignificantes ela fa- sus fase urea de explosio Eo Vento Leven ¢ de Searlet O'Hara, de teatro (es- teow em The Green Sash, em 1888, apis J ter es freado no elnema), dos seus Dersonagens. pretendos Gledpatra, “Lady “Macbeth, ‘Anifgona, Blanche du Bols € ode Skin of Our ‘Teeth — Sua pega favorita), da sua Yvontade de ter flinos, das fuss preferéncias ("Se eu nao {ésce.atriz, seria plntora. potiisa"). Agora podemos ferescentar, Vivien Leigh mores em Londres: no dia 8 de jutho de 196% 3 telegramas que noticia vam a morte de VL vieram laednieos: “Pot encontrads ‘morta em cua residénela, a Sts Vivien Leigh, vitima @e “um staque »eardinco”. ‘Mas seu luconlemo no po de atenuar o choque que a fotfela desfechou no mundo Intelro, Simplesmente aca bava de desaparceer uma das ‘mals fabuloras crlaluras do mundo do cinera, uma es frela que deixou um rastro Go beleza, de ternura ede ‘magia e que tornou a vide ‘mais apateonante e- mais bela. Os Jornals ingléses fo- Yam! alsm do laconitmo ¢ {tentaram insinuar que a be- J Vivien, entdo uma sollta- Hla mulher de 54 anos, ba- ‘ia-se sulcidado, perdida na ollddo de seu envelbecimen- { tristonho, sem a compa- Shia do homem quo. muito famou ¢ que © acompanhou has seus anes de gloria € de sto —~ Lauresice otter. Desde 0 seu divérelo de Taurence (que despocou 2 jovem atria Joan Plowright), Vivien Teich © Clark Gable ¢m ‘ss0vE =, | (0, MEN) Se) da wperacento dramatic. Vivien enou Blanche pare eee ee fins consegui aeiar ours Blanche que no s a, ra fo dls ou rt alread sempeshes de tiga = Bite Taree cinema ‘Um exam ce sia fimo- rae saan utr e- Emenee accel o- ebay, do amor stems, Wetiice, oatzonadn por tim silo no Segunda esate eer oss: Siat co ee ore ms aot ciate oo bet de betnha, we slice 00 vis eorinar,em_Water too urge. vA Foote de Waterin/i00),_ a mulier I tntegea capa de 229 tm defen de ru grande mor em That. Hanlon Wenn (a Diving Daray Ind 8 adcivene vlune teroen cldpatn, de Ber sore tee, Gute sd Ghopsiee (Cnn ¢ hepa froylowy a mulner que te es vance © searacee Gemeente wo due he rota para ser_ vivid, mesmo perdendo a dignida- de, ex ‘The Reman Spring of Mrs Stone Cin Roma na Primavera 1986) ‘Vivien fol uma das mato rox aries do cinema e 0 encanto de sua figura, 0 seu sortiso de adolescente fells, jamais serto esquecidos. Se 2 Solidéo a scompanhou du ante os altimes anos de sua vida, ela sempre acom- anhou seus admiradores com a sua graclosidade de ‘mulher eo seu talento de ‘tris, ajudando-os a achar a vida mals bela, muito siniomiético quo. duas frases de filmes seus, justamente aquele que Ihe trouxe a gl6- ia e daquele que encerrou sun carrera, nos déem a triste dimensio da vide e do tempo. Ko final de... E 0 Vento Levon, Seariet O'Hare, tendo perdido tudo, diz mule to simplesmente com a de- isto de quem tem a vida inte de st © sabe como consegui-la; “Agora tenho que reconstruir Tara © eon- Qulstar Rhett Buttler nova mente’, Z durante A Naw dos Ingensatos (Ship of Fools/ 1985), um dos. personagens, como & figurar ques vide 4h nfo the pode fornecer 0: ‘mesos trunfos, Ike al "Se nao pode ter 0 que de- seja, procure adaptarse so FE fol por tudo isso a nos- ma tristeza e melancolle iante daquele lacdnica no- ticia de Jornal = (C.F) ‘Aos 71 anos de Sande, com luna beyagein clnematogri ‘ee de 25 filmes, em 21 ano de alividade cinematogré- flea, morreu no iltimo aia 2 de agtsto em Montecito, 2a Culiférnia, o grande ator Poul Muni, Seu verdadeito ome era Muni Wessentre- lund, mascen em Lemberg, finda pertencente & Austria, fem 22 de setembro de 1805 Mite jovem ainda emigrou com sua familia para ot B- todas Unidos, tendo estudado em Nova York Com 11 anos fo idade, nume emergénela pela falta de um ator, estre- uno teatro fazendo’ 0 pa pel de um vetho —o primeizo de seus Inesquectveis papéis ccaracteristicos, Ligou-se en te 10 Yiddish Theatre Grown, e, logo a seguir, 20 ‘Theatre Guild, onde alean- ou sucesso em pegas como We Americans Coun- sellor-at-taw. Contratada pe- Ja Fox estreou no cinema fem ‘The Valiant, em 1928, f9 lado de Lon Chaney. Mas fol Seartace, a Verronha de ‘Uma Nagto que The deu no- torledade, e desde entdo uma série de grandes desempes ‘nhos (0 Fugitive, A Histo Hin de Louie Pasteur, AV fs de Emile Zola, Terra don Deuses, Juarer cours) tornaram-no tum dos grandes fatbres do cinema america ‘no, Pasteur the deu 0 Os- ‘car em 1986. Fez poucos til- ‘mes nos dltimes anos, ten- o aparecido no teatro de Londres (A Morte do Cal- xelro Viajante) © na Broa way (Inherit the Wind fem 1955, quando um tumor © ex, quase cogo ® fol subs- fituido por Melvyn Douglas) ‘Tinha paixko pele leitura 6 nha miisica suas prefertneias feram Beethoven e Bach. ‘Também tinha atragio pe- Jos desportes, princtpalmente © boxe. “Tenho estado no métler por muitos anos”, alow o “homem das muitas faces”, “mas nfo nosso di- zer 0 que conslste ser ator come isto ¢ feito. Set que nfo tentel multo apreider « representar e sim tentava compreender os persooagens que interpretava”, ra ca- ado, desde 1921, com Bella Finkel, ‘Pulmografia completa: 1928 — The Vallant/O Amigo de Napoledo; 1931 — Seven Fa- fees (no exibido no Brasil; aig — Searface Shame of a Natlon/Searface, A Ver~ gonba de uma Nagio; Am ‘A Fugitive From a Chain Gang/O Fugltivo; 1933 — ‘The World Changes/A Hu manidade Marcha; 1034 — HLL Nellle!/O4d, Nellie!; 1995 = Bordertown /A Barreira; Black Fury/Inferno Negro i838 — Dr. Soerates/Doutor ‘Socrates; Story of Louls Pas- teur/A Histérla de Louis Pasteur; The Good Earth/ ‘Terra dos Deuses; 1927 — ‘The Woman 1 Love/Inferne Enize Nuvens; 1038 — The Me of Emile Zola/imile Zoln; 1029 — Jusrez; We Are Not Alone/Nig Estamos és; 1940 — Hudson's Tay/ © Renegade; 1932 — Com- ‘mandor Strikes At Dawn/ Ox Comandos Atacam de ‘Madrurada; 1943 — Stage Door Canteen/Notvas de ‘Tio Sam; 1966 — A Song to Re- ‘member/A Nolte Sonhamos; 1945 — Gounter-attack/AI- ‘ma Russa; 194 — Angel on my Shoulder/Bu ¢ 0 Sr. Sati; 1952 — Stranger on the Frowi/o Homem que 0 ‘Mundo Esqueceu; 1959 — ‘The Last Angry Man/O Ul- time Rebelde. (P.M.V) ‘Seu nome verdadetto era Patti Woodward, Nasoeu em Palmyra (USA), em 15 de outitbro de 1887) Morreu no is 19 de agdsto ultima, ea ‘seus estudos preliminares em Chicago, estudou piano feanto em Boaton e interpre {ago na Europa, Suas ex- perigncias teatrals Incluetn lima exursio a Burops, Co: megou no cinema. em 1914 (Rose of the Rancho, de Co- cil B, de Milie), mas sbmente ‘a partir de 1030 € que impul- Sionou aia catreirs, spare endo em multos times, snais famouos os dirigides por John Ford: Vinkay dx Ira "que the dew 0 Oscar de melhor atriz coadjuvante de 1040 — Palco dos Fortes (1946), © Cau "Mandow”Al- sgaém ' (1948), Caravana de Bravos (1950), 0 vitimo Hurra (1956). Gutros filmes: Esquina do Pecado, de Jon ‘M Sthal (1933); E as Chuvas Chegaram, de Clarence Brown (1899); .., Eo Ven= to Tevou (1955);' Jesse Ja ‘mes, de Henry King (1839); Conselinelas Mortas, de ‘william A. Wellman (1933), ‘Marco sua presenga. pela simpatla que emonava de sua, figura forte © valente, de “ploneirs” prineipalmen= te, mesmo que. no thos es- fiegamos de ‘seu dosempe- ‘ho da mulher que tneita 4 rmultidio go. tiplice enfor- eamento do ultimo filme et ‘ado. CP) Naseeu em Johannesburg, Africa do Sul, em 13 ae ju- rho de 1802, Morreu em No- vva York, em 21 Julho do ano corrente, Filho de famiia abastada lignds & Cozoa in- glésa, cursou as melhores fescolas Ga Inglaterra. Com ‘Tho Taming of the Shrew Iniclou sua carrelra no tea- tz ¢ fleou famoso como ‘ator shakespereano (estéve no Rio em 1904, apresentan- do-se com sucesso num Pes- tiyal Shaktapeare). No cine- ‘ma ganhou prestigio como “homem mau" em multos filmes ‘liso: mals compleia auednola ae Deus — Uma ausdneia ‘intencional °° 9 homem sbandonado ‘@ cl mesmo, proetirande {Btu gem invero em saa ena cormegao — acelerada pela. sccnelogia, pela falénela “doa sistemas’ sceclogicos, Delo desencanto dianie do viver —"tmu” hido de valGres élos, socials © morais oe. se.revelam ineficasts para isius Ienfalizaco esse nove contexto, dis- fanclado da heranga moral, multisse- ular ¢ envelhecida, que tras consign. XE eisa consciénela’ da Impoténela hie mana, a fraquesa do individuo ao ened Yar o' mundy eondrelo com que se de- Hronta, déle exigindo ume reago no so fmediata, tas conselente, que IntimiGe ‘85 persouaguns de artonion! © as prende fo determinisne paseling, que ace a gue “nunca vivemor, mas esperamos viver e, dispondo-nas sempre s ser fell: ea, 6 inevitavel que nuncio sejemos™ (Pascal, Pensces). Ouite sspecto fundamental da. obra de Antonioni é' sua aversho Ao ettas Doelecimento da Yerdade como um ‘Tato fm si mestno, mas cada personagem © da situagin eorrespondendo a um cho- que dialetico, s verdade sempre coloc dda em questio, aquilo que se supte. ser fla fincionando como ‘elemento’ defla- tor para a procure da verdad ‘A yisso-de-undo de" Anionlont 6 ‘solada no eineaa Italiano, um etsema Impernoto, ‘caracterizado pelo compar: tamento de ecquerda, male preseupado vom 0 homo polltcus que como ser feistenclal, ao asso que em. Antonlont fs anlise do eoucelio de allenagaa vol- acse mais para o psicoldgico que para © social, uma ves Que @ allenaeto, qian do peleologioa, destrol teco © alauer Sentizo de gruvo, de clase, {i exempi aise €Aldo, em M1 Ge do, que se torna um estrangelro dm set Bropelo cle, Foose a Particle Darda mantfestagho conira a: desupro- Driagio de lerras pars a conscrugao de lun wetoporto, Ao regressay a Goriano, Juteando resist’ uma ligacto afetive ou Ta, lgnsto ie Samnais extra Amor fal a0 qual apegousa por aet ineaper de Stuar-se ‘num mundo que solictevs. sua atuagao. Dal porque « queda de Aldo nko pode ser interpretada como sueldio, visto Qe Ja mud Ge ear morta, sim, come A comprovagio de toda a sus azote Sentimental e moral, ua cresoente difi= ‘uldads em viver © suleltio — segundo Camus 0 mais sério problema Most —~ pata Auto: hlont "6" apenaa man das imeronas Solugses pasa o problems: da vide, Vins Solusdo ibgubre, cereamente; mas tio fe- efiima quanto qualquer putra’, © ¢ sob sea peapectiva quo-o suleidio de Cla ei Amione), 9 seid. (ow acden= f2)'de Fontana’ (Cromsea un Amere) ou 0 desapareelmenta de nnn (l/Ay~ ‘Yenturs) ever ger equscionadass fra ‘Stando asduleamenve ne veculdade mo- Fal a5 personagens de" Antonion!pro- fam tim” eatbinho, eatam romper {ina eotrutura feanaah, pols © Antoniont ‘lo interes. tanto a Feligio.tomada, ‘as of sentimentos (ou @ suséncia dé” Jes) que ss levaram em diresgo & mor- {ood bide: Claudia “’Avrentara), Liaia. (La Notte) Vittoria. [Ease oplaram pela vida e pela inrtabilidade emecional que ein ¢ smancente Na primetre abertura ‘ampla ao sou unveto e ao-sou sctema de pensamen= toe ‘Amiche —~ cbservaiion que. 0 Decueno mundo Gas emigas € um espa G0 Yamio onde vivem impuisionadas De= B steal radon ora 2a era. i, quant. male debeis, mais se fecha em seus problemas, em si ‘estas, dovce "a sScomunicabiiinde Imumana_em sin trllogia composts, por UAvventura, La Notte 0 LEslion, ‘nda em te Amiche®simplia a de- saputracto che flucne cre a tons Elenetn toe sentiments, inciada, coma (Gromaea” ai un. Amore: ‘se aedida ent ‘Ge Lorena) fe eonslentien go oun aridee Sentimental ede seu pouco (ow neatum) ‘ler como artista, posure ninovar au frdei Gxperiincin ce vives, mpusiona fo. pela sus. stablldadé erhucioaa, Dll seu fracas. ‘De certs forma, Antonioni aprofunda s tills desse petsonagem em Laveen: furs, onde Sandro ¢ basicamente © Lo- Feaso de Le Amiehe: conformist, Sie" 1vel ¢ fracazeade como indica e co- Jno artist Antonion! tem & procupagso e levaniar para_o cmems, © por tl {Una nove. wiskordecmundo fragmentary Hie drdctices covtesepisteinoiogiear no ‘thins mumano, prossrando Teeheontrar be tino de Sata oeroneae au Jpais ce retela, que apenas ete in- isos de st uta Gaguosteo das fetus hag felucées entre 0 omom.¢ a mil: Ihe, eotte 8 snaivicuo esocledade, C2- mo Gonthe, que conndcrave a often faisinn para a feelidade, pelo eitema lenin ne orate que pee {onde shesar nao’ e:sin termo. mao Gemonstraggo de gue # difeuidade de iver no implica a ‘nesagao niliota nas no descer as origens ‘mals PFO” indas de comportamento. Nessa jomade, que alguns crtioos cousideraam herdads, do pescimismo ‘Pavens (ae wueldou-se abs #7 anos, fm 1060), "Anionton! Fespondel, que ‘heer das lagcineas neinome 8 petear que nig”, embora — Ea Notte Brnepalmente« infuencin de Pavese Sobre 2, personagem Glovarini, Pontane Sejainalsutives olin! também ins Biteu-se no romancista. saline, cOlo- fando em Sisiner (ta Doloe Vit) iul- toca ‘via do autor ce" Antes” que. © Gato Came ‘Avette Moral acclera 9 amopliagho da problemities quando Sandro Wav- Fentura, Giovanni a Note) e Piero (eel) procuram estabeloet ‘ae WiteGo Inter aumana, mais e ais tr" navse evident 0 pestinismo de Antono- ‘BI quanto & adnptagio do homem st 30° Giedade aval apoledo ‘num eodigo 1i0- ral anilgo, que ger ima fndiferenga fe uma mineralizagho de” sentimeitos que se assemelha. ‘bastante A de uma erscnagem de Camus, Meursault, que fstranho & sus propels exlslénets, aflr= ‘mova: "mas toco ® munda sabe que ‘2 Wida nao vale a pena ser vivida. No fundo, eu nfo fgnorava que morrer aos tinta oul aos setenta aos pouco tm: portava, uima ver que, suturalmente, ae Ente Riforma, Sondre ‘Claudia aventura). faze amcr como sm ples fuga a eolldgo —fsieae emacio- Bal itm ta Notte, Govan Lidia procuram resiubelecer uma ligagho afo~ five impossivel de reeanstrair, pasto que erodida pela deterioragio’ sentl- ‘lUntal do. cacal, através do ahtomatis- fo. do to. sextal, J& em LiEeline 0 Ghreulo ce fecha: Piero © "Vitiorss. pro” fmeiem ‘encontrar-se, ambos de ahte= mo sabendo que ago islam. B a se. Gueneia final Go filme mostee. apenas fit geometria da cidade, esthtien, Pasta ‘AS personagens de Antonlont fagern aa. existéncla ma aventura inconse= aqilente, onde transitoriedsde dos ten Umienlos serve como pathos para a de- sgradapfo existencial 0 gesto de Clat- ia, accitando Sandro coi sua fnque- za; Lidia tentando renovar ‘pelo sexo Sus unig com Govan, reruinesse na sUludes de Piero ¢ Vittoria, que #0 on reper A solidao, So yan, ‘Com WAvventura, La Notte ¢ LR se. Antonioni feehou tum cielo do. gual Il Deserto Rosso — infollzmente ainda ilo exibide no Brastl — parece cansti+ ‘ini um apéndice (ou uin enoerramento). Ao euvonirar seu estilo com. 195 ‘Antontoni dizia que "é bastante exato {gue estou a provura de um estilo, Penso ue ¢ necestario encontrar, pata. cada filme, uma Unguagem que’ tenia cua Grigialigade’) nao se enteegou & tate fologin expressional ¢ recusou-se i vislldsde das formulae, oncaminhngn to Se cont infeligéncia ¢ rigor ao seu (até ‘agors) muaior filme: Blow-Up. Blow-Up agsinale «rupture de Antonioni com a Pesquisa das orlgens da crisyexisten- ial humans, para eel o homem fa (qual é— emi sew mistério e perplesida- Se dentro do unlverso abstrto que #0 asso —e eonhectelo @ partir ‘de seu list interrogative, to ‘para dentro, mas para form de si mesmo, ‘Acompankando a trajotéria de An tonloni, do film noir Ge fortes. influc éncias americanas (Cronaea a un Amore), passando pelo documento psi- fcossocial (Vint), a allenaetio e00lal de Tl Grido e u prospeedo peieniGelon ca fain, pureuesia da. industraiizada M4 Tio (HAvventura, La Notte © L/etsse) © chegundo a Blow-Up, observaremos fque cada ver als Antonion! se adianta Gm rolaeho A temation dominante fem seu tempo, que ao pretender cons {Uiuir um documento de’ época ou g sua faniovieao, porde se” mma” reproducaa ‘aturalista ou impressionista do quadro S0eiah gem ir as ralzos da entrtuira co Camportaments individual, pols é 0 in- fividuo — mais cue 0 grupo ou a clase ‘massifieada — que smteressa, BIOGRAFIA AN 10 Ni ) Ni delchelangelo Antoniont nase em errata, cionde do mort da Tia, & 420 de esiembro de 1012, Tove oma infin= Gin comum e celia, revelondo eedo Sta fers Inclinaréo pa forma obese: {rindes aeguivetontens, pols’ desde os Ge os de Kade “eet tet Tigra, qu procurava calocar cm eo ‘actos por tle eamo sonstrsas Apes ava eivuer eldadee de papelao tw ma: eine e povea-las som be bonesss qe fain, coguanto. clara listosias o0be fee Dos quatorse aos denoito anos dedi cotnge 4 pintura a oleo, eobretudo 203 retralos, # ésse seu gosto pela arquite- fara pela pintura jamals 0 sbando- hou ¢ @ yisivel ao longo do t6da aun impoetintissima obra. cinematograticn, Mais tarde, velo estudar ns. Universi ode olonha, embora.contintasss a ‘morar em Ferrara, percorrendo.aiaeia- mente 0 trajeto de 25 milnas de trem, 4m Bolonha comecou « estudar aries, ‘mas enaimorou-ce deme joven. a Instituto eenlcoe para. le transfe- ‘lucse, formando-se e rosebendo 0 it~ 40 de ottore em seonemia e Comers, Bm Ferrara, enquanto cursaya. a Unie Yetsldade, interessou-se pelo teatro © esereveu ‘trés ow quatro perss, tendo, finds, constltuldo tm grupo estudanc, ‘que contava, entre outros, com Bassanl o Lantranes Oneeit, ambos f ‘mosos atuaimente, © primeiro come es- titer eo segundo’ como fildioga. zine feenaram ecas de autoris de membres 0 grupo. ede oulzos autores, como Hen e Pirandelle. Ao mesmo’ tempo Dublicava no IL Corrlere’Padano eas Drimeitas histéries, ou, como éle mes: mo digi, seus poemes' em prosa, Ghegou ao cinema naturalmente, e0- mo patie de sua Intense ouriesidade in felectual, passando a exeroer a eiiiea ‘no mestio' Hl Corrlere, tendo sin seve- Hdade.dospertado a itittande' dos end- bidores e dos politicos ocala, pois. ao ‘tacar 06 filmes. produsidas durante 0 eviodo fascista, implicitamente utaca- Yao rogime, Nessa mosna epoca, Ocor- ten sew primeire contato alreto com 0 cinema, Muuldo do uma edmera Bell & Howell Ge 16 mm. tentou realizar tm ocumentérlo um asllo “de. loueoe. A experiencia trustrou-se no primeivo dia Ge filmagem, devido & espantosa zeagdo Abe loners, que fenram completamente Aterrorizados com os Jates Ge 1U2 dos elletores, ‘Ao final de. 1980 resolven dedicat-se profissionaimente no cinema e.deslo- Cousse de Ferrara pura Roma, onde a3 ante alguns meses trabalho na World's aie, pasando mals ‘ude’ a coupar © ‘cargo de editor da revista Cinema, fon= nda em 1005 pela Soclété des Nationa f @irigida pelo’filho de Benito Musso= lint, Vittorio, Outros editéres da revista, Giguni Puooini © Domenica verrars, Juntamente com 0 professor de Hist ‘G9 Cineina do Cenico Sperimentale ai Cinematoeratin (CSO), Francesco Pa- Sineti, tentavam Gar & revista umn ramo ‘antifegcista,allando-se acs. trabalha- Gores ‘do. Instituto. Naslonale Luce, A esse grupo, juntamenta com Gitseppe De Seniis, Mario Alleato, Guida “Arlee fate, Carlo Llamant, Gisuco Vier © Ugo Casiraghi, juntou-se Antonibn. No inile de 180 Cinema pascou "publ. ‘eat Os artigos de BAA, porem, em Virtu de sias desavengas politleas com RO- Salo Leone, seeretarss de ‘Vittorio Mis Solin, Antoniont fo! sfastado, ‘Sem emprégo em Roma, “nenbum dex cqueles “w quem cu consideravs mica ofereceu-me uma ajusa Piguet alguns meses realmente sbelntio (..) Pastel eset Infernass, sofrendo aie) mesmo fome", disse Antonient, povéim nesee Bo- iodo’ de ‘difieuldades, cnegou a te- Gqlentar aurante tres meses 0 CSC, Tea: tTeando un filme eurto, de menes de 250 pes, sobre uma mulher que sofre chat fagem por parte de outra, ‘Seu primelro trabalho profissional — pelo qual Ine. prometerar. 200.000 lias = jamais foi realizado om pago. Em ‘serilda trabaihou com Hossein” (Om Pilots “Ritorna)e Fulchizaonl Due Fosearl) e, grugas as boas referencias que 0 foldgrato Ubaldo Arata feu tle junio a Michele Scalers. produtor co Segundo filme, ‘fol canvidado a ser 0 fssistente de direoto para a parte ita- linna de Les Visttears du Solr A expe- riencia junto a Carne valeu-lhe ‘boas finlaades em Paris, sabretido Alsi Guny, ator do filme, gue mals tarde fol seu assistenie de. diteeto em T Vinth Embore tivesse possibllidede de. tra Daltiar com Jean Gremillon Jes Goc= feat, retornda a Roma. De volta & Ita: lis, inietow ag filmageas de Gente del Po, pelicula que durante 8 guerss fol ara’ Veneza ¢, sp6s a Ubertugdo an. el dude, ao tentak Teouperd-n, MA apenas Tocatizou ‘parte ‘do filme desapsrecido, ‘ag ae teqUnelas rodadas nm aldeia do Geita: do no — as mais trégieas do file me — jamais retornaram As mics de ‘Antonioni. ‘1047, © que estava do fle, apenss 200 pés, fol editado 0 ext- ido. A 24 de julho de 1948, Mussolint enuinelou e To! préso; a 9 d6 Rovemtzo © armistitio foi aaninado com o exerci fuingo, perém as tropes alemfe ocupae Fam 0 ‘pais, enquanto” os allados. de- Sembareavam em Campania; «12 de hhovembro Sussolink fol ibertado pelee ‘ferminicos ¢ proclamou um "evo re- Eine “Iatcisa, a Republicn do Solo. (esse qundre ‘politic, onde as aificul- aces de vida eram ‘inensas, BLA de ivou-se as tradugées, vertendo para o italiano Monsieur Zéro, de Pail Morand; La Porte £trolle, do André Gide, 6 ‘Atala, de Chateaubriand. ‘Tendo se tore ‘nado perigosa sua permanéncia em o- ma, Dor ter-s0. alistado no Partito PAxione, foi pare Abruzz, localidado za época ainda nso dominada pelos tedeseon ‘am 9 de setembro de 1944, quando to! cotstituido 9 Comitato i Liberation! Nationale, MA retornou a Roma ¢ tor ypoucse critleo do. Jornal, elanaestino lia ‘Liberta, que, com @ Uvertagdo de ‘Roma, passou a sor Yendido livremente, Joe unre, mo ge qusese re: ceuperur "0" tempo. “Antonionl Aledicou-se intetramente so. cinema, tras Brlando ere, ost B48 com Gite seppe De Santis (Caccla. ‘Tragica) “e Visconti, em dois argumentes que n8o foram flimados: Perere, focalizande cpl sodlos da Reslstenaa, quando ‘tna ‘r= (Quesire fominina val exibir-se no froul, Tl Processo i Marla Tarnowsks, 0° undo Gluseppe Perrara, “uma expécie ‘de Rashomen italiano" 1 qual’ "oe ppontor de vista sobre ‘um meso acone fecimento seria expostos em tls Per- shes diferentes”, Digi — entre 1948 © 1060 — seis documentérios, e em 1950, com Cronaes ium Amore, inicio a. sua peoquisa formal e a revelngao de sett univers — ( niverso ‘mals complexo do cinema, No invemo de 1957-58, em parte devi- do ao sucesso comercial de Tt Cid, Antoniont ‘Fenovou as atividades tea fais dos tempos universitarios, eirigin- do 1 Am a Camera, do autor sinerica: 9 Jobin ‘van “Druien, tendo Monica ‘Vitel como ‘tix principal, no papel de Sally Bowles. Rese, ulids, ago fol 0 pri melfo contato de "MA om Viti. pois fem Ml Grido ela dublou a vox de Darian Gray. MA ‘escreveu, ae. parceria com lle Bartoltny, a comeédia ‘eandall Se- reli, dirigindo-n ‘no ‘Teatro ntlseo em Roma, tendo Sonica como atriz prine cipal. ‘Tedavie, apée uma. excurséo pela Tila, a companhia dissolveu-se, devido As dlitsculdades tinancelras, A PALAVRA DE AN 10 Ni 4s declaragdes de Antoniont, 20 long ge vinte e eineo anos de atividades ematopraticas, revelam uma covrencia e profundidade taras num melo onde 0 ‘mot d'espelt parece substitulr 9 palavra reflelida ¢ consclente, + Preferénelas — Os primeiros nomes que me vém A memorin sto o8 de B= Soustein, "Renoir, Welles. Do priielto, fide. que rodaui m9 Mévico: do seeun: Go, Xa Grande Milsons; do. tereeito, Mignifieent ambersons, nes devo citar Culros, “que ‘sao. Griffith, Rossellini, ‘Murnau, Cluir e também Pabst ¢ Bres- * Suieidlo — Tentel cuscitar no pi- buco a. repugnénela pelo suictaio, pela esolugio. eepiritual “dos personagens, Em Tentato Suicidio cepisodio. Ge LAmore in Citta) visel direlamente o contende, 2 substancia do tema + A mulher — Admito minha profe- roneia em tratar personagens femininos ‘Bes so Insintivos e pode-ee apron Gar gq instinte. Louise “Brooks, Carole Lombard, Harlow, Sophia Loren, como bio flesr fascinado por éses arimals otudos de cerebro’ e.coragau? Atraves de uma historia, procura sempre expri- mir uma condicto ecpicitual mais geral. Disse carta vez que a mulher ¢ 0 filtro mals fino da realidade. Algm disso, de Yo nerescentar que ea muliores 40. as ‘tlaturas eve mais conhego. Mais. do gue os homens. Por rnaten geanionals Seriado em ambiente. famiier {que exclustvamente feminino, eom mais brimas do que primos. afim, tenho ‘médo, no tratar of personagens mascu- Tinos ‘coma eu trato es femininos, de ‘calr ma utoblogratia, is minnas res Fuztes... ainda. 9 personagem maseu= jino de Weelisee tein, em. determinado momento, mais importancia do que os personagens.femininos. + Sentimentos — © que me imports € 4 tragilldade dos sentimentos na epoca fm que vivemes. Um exemplo: em fo~ fa, Houve um crime recentemente, Umm Faprzola fol morta a Uros por uta Pes foe. de quem havia sutruplado "um frensistors © aasaseino foi -eonaenade apenas a crés anos de prisdo. Sabem or que? Porque indentzara a familia Gon Vinte snilhoes de liras, A mae e 0 Dal irsram o seu lucro. Notem que o mor materno anda cada dia mais tré~ SIL E isto que me interessa © preocupa. Nos amamos e odiames de forma aife- Fente neste seculo, e é normal: cada Sbeulo arma e odela de forma. civersa ‘O.mundo esta em perpétus mudanea, Nao hd razto para que os sentimentos ‘hao mitdem como tempo. Pula-se, ho- Je. muito em. imcomunicabslidade, em Mienagis, Soprevudo na literatura, ‘auposme de mostrar aquilo que os es Ccitares “deserovom. Tratavse de cot prowider, logo de mostrar. + A Misiea — Detesto 2 misica no fiime, Se pudesse, se os produtores me deicassem fazer, usana apenas uma piste sonora de muidos, os quats seriam @ niislea, E gostaria’ de chamar wn raestro para alrigt-ts + Cor — A cbr tem na vida moder nna “tm significado ‘2 uma fuedo que Bo tiaha a0 passado. Ttou bee cone Veneldo de que, deniro em pouco, 0 protoce-branco se converter, segura mente, em material de museu, + Censura — Na Tealis existe a cone fa proventiva, Antes de realizar um f- eyo argumenta. deve ser_submetido {do Ministerio do Espeticulo e aos fun~ Slonsrios da Banea del Lavore, quo do- ‘Yom eonceder 0 dintveito; existent en ‘mes limitagses no plano econdmnieo e, Guando ©. filme esta terminado, deve Tinplorar ‘de Jorihos no padre Angelio= chlo ou ao mensenhor dell’Acqua para conseguir exibi-lo. & humilhante, lo fentho, vontade de, fax8-lo. Desagrada= ‘me sex constrangido a emlgrar, mas que devo. fazer? Na Italia, estas condi 60s, nfo fieard nem um + 0 Ator — Pode parecer, ns fase em que s¢ prepara o filme ou mesmo Gurante us fimauens, que nao falo fa~ mais og atores, que nfo Ines explico Seu papel, como se diz, que nao escla= Fogo. 0 cepectos dos. personagens que les dever interpretar. Se assim proces fo, € poraue isso eorrecponde fustamen= te’ A Tinh intencao ae eonsiderar a Shrerpretagdo como um dos melo de que op serve 0 divetor para exprimtr uma fein, quer sela cla abstrata ou figura ‘iva. BU me esforgo, em suma, para des- pertar no alor mais instinto que Snveligenciay * Gente det Po — Devo dizer uma ole emer coro in de parecer ‘Promimgoso: enquanto fiimava mew pric Erelro documentirio, em fins de 104, Vsconit dirigia Osiessione. Gente del Povera.um cocumentario sobre 05, Da- taldeg ¢ 08 peseadores: homens, Isto 6, ‘Bio eram colsas ou lugares. stave, sem 5 suber, no meno eaminho de Viseon- hs lembrome muito bem gue. mew pe far fo1 0 de no poder dare ésse ma- terial um desenvolvimento navrativo. ol Yeallzar um fle com tema. Hoje, tale vez, eu seria eltado quando se alscutisse fobre 0. uasclmento do. neostealismo ‘este forma, mals que dura. Influén- ‘la documentarista em meus times, pa fecesme mols exato falar da tendénela, harrative de meus documentaries, + Cronaca di un Amore — As unicas Infinénciss, da quals estou conselente shovas de Ler Dames du Bois de How- forme, de Bresson, ¢ Loulou, de Pabst; Lucie Bost, minha primeipel intepre= te, esta efetivamente multe proxima, plo desenpenho ¢ pelo fisico, de Louise ‘Brooks, Escoint intérpretes que tém uma, grande mobilidade de expressfo, mals ‘Que flexibilidade « docitidade, e os airi- Si bniesmente do exterior, pelas indi= ‘cagdee do westos e atitudes: Nao fiz ne- hum apélo & inteligéncia de, Lucia Bose ¢ a dirigl como uma marioneltte. ea Dopulacies ribeininhae dy + 1 Vintl — woperava limiter-me a comtar em tiés episddios, que me pare bem sintomdticos de uma sittagso parti= Cularmente. penosa ¢ donde se. poderia {rar ‘uma moral a posterlont e nho a pilort © importante, pars mim, eta re Tatar os fatos, narrar tudo (-..) Pore, lum filme deve ser julgase per ee mess mo, nao tanto no plano ético ou moral, usta no estético. nso se deve con far muito ‘nas teses enuneladas pelo + Tentalo Suleidio — Todos estéo ae corto em considerar men episadio de ‘Amore in Gili como 0 Wma. filme, bor ordem ae mérita (..) Aguile ti bos de sticidas. nao mie fisetam pena A maiorla eslaya fella de ter temas Matar-se e de falar diante de uma ed era, eslavam contentes por ganhar Ginheiro de uma mancira Tao simples G.), Se € verdudelro que o suede tem Um valor moral, e ques peicologis nia Bode Agnorar « moral nfo € meio ver~ due 0 sulcidio 6 um ato de pat- ologia “tel: isso. signifies que. cada Sulclda tem sua historia, + Ml Grido — A propésito do meu mi- ime Hl Grido, os eriticos tranceses tala Tam de uma nova formula: © n60-ren~ ao interior. Jamas pensel ems da un Rome te ane. para inim sempre £0 desde a éo0ca 1onginqua do documenta Fo adore os doentes menial, una neces sidade: ver no homie quais os sent mentor, quals os pensamentos que oH tem agie, em seu eamnlnho em diregso & felletdadé Ou B morte (..) Detesto. os ‘mes com mensagem. Precuro simples ‘mente ‘contar ou, male preetsamente, mostrar algumas vicissitudes * WAveenturs — Minhs idéla_parie ia observagso de um fato: nés vivemos hhoje numa ¢poca de extrema Instable Uaade, politica, moral, social e mesmo 4islea, mundo @ Inslavel aa nosso te dor ¢ em nos menmos, Piz um filme sobre a instabllidude dos sentimentos. Os" Petsonagens vse eheontram uma ilbs,'sob coudledes um poueo deamati- ast uma Jovem do grupo deseparecet. PALAVRA ‘As buscas comesem. O homem que ama ian overs deveria. exter teanstornado, preccupado, inguieto, = do fato 0 esta, fo infeia. Nas, pouco Pouce, oF seus Sentimenios esinaecem, wna ver que ni finbam ennuma forea, neniauena pro: fundidade. A partir disse mouieato, nfo Quer mals procurar a Jovem, tanto faz ‘due a encontrem, Ge esta ocupado em utras “aventuras, “outras experiences, fouttos sentiments, também tragels © Sntavels. + Ukellsse — Quando eseolho uma histéria ‘com certos personagens, “eles sui, por fore, Ga uma ler Tada classe social, porque sto Yerda- Getros mesea classe: Assim o sho 8 mike ea filha de TEellixe ¢ os Dureueses Se'La Notte... A Bolsa de Roma esta hela de pessoas semethantes hquela mee Aqueia filha, mostradas em UEdlise, Buna peas quo a nusnea a claste escape talvez & percepgso dos spectadores esirangeizos. + Tl Deserto Rosse — Sim, ¢ um fil 2pe meni Fealste, Ge um ponta ce Yistn figurativo, isto é,¢ realsta de wna ‘aneiza diferente, Bor exemplo ‘uti= Tiel bastante a teleobjetiva para no ter Drofundidade de amps, que 6, evidente= fenia. um elemento. indispensayel_ Go Yealismo. © que me interesta, agora, 6 colocar 0 personagom em eantato com ‘coisas, Dor que sdo as coloay ox Ob Jetos, a inatéria. gue tm pes hoje em fin. "Nio “considero Ml Deserto. Rosyo como im resultado: uma peodulsa, jo contae nistrias dieresites: com ‘melon diferentes. Tudo 0 que fot feta, fiudo 0 quo fiz até agora, 180 me inte * 1 tre Volti — Rese sketch me inte essa porgue vou prossegult ‘ae peegti- She sobre a cér. ampliar’ as experien las fellas ‘em Ti Deserto Rosso. + _Blow-Up — Pela primeira vez pude eallear um flime como teneionara fn= Zi-lo @ em abscluta Uberdade, O9 taie= Floatos esto mullo mudedos, ito. 2h0 mals os velhes porta-voves de MeCurthy, ompreendersin que ne Europa exi5- tem talentos que éles nao posstem morons Mensogan": documentlo de MA focalisande ex atd- FILMOGRAFIA AN 10 Ni 0 NI 1942 — Un Pllota Hiterna,.de Roberto Rossellini; Michelangelo Anto- lon ‘co-ergumentista com ‘Rosario Leone, Ugo Betti, Mas- ‘imo Bida e Gherardo Gherardi I Due Foscari, de Burico Fule ehignont; MA assistente de die regdo ¢ co-argumentista com ‘orico Pulchignont, G. Campa nile Mancinl ¢ Mino Doleiti. {Les Visteurs du Solr, de Maree) Camé; MA assistente de dite fe. 3049 — Genle del Po * Dircglio de MA * Fotografia de Piero Por- ‘talupi * Mision do Mario La- ‘roca + Producio; ICET-Ca pl * Resumo: A viagem de tums barca descendo 0 tio PO, ‘mostrando, segundo as técniens 0 neo-reaitsm, a vide das po- pulagées mibeirinhas, suas al- elas eas pessoas que nelas vivem, Nota: éste documentdrio fol terminado em 1941 18 — NA, (Nelteza Urbana) + Die rego de MA * Fotsrafia de Glovennt Ventimiglia * Mst- cca: arranjos de Jaxx de Glo- van Fusco, © 0 Prelddle, de J. 8, Bach * Produgéo: Lux Fam * Resumo: Um tipleo dia de trapalho dos yarredores de rua de Roms, Segundo a crtti- ex curoptia, éste filme j& de- frunein extlo que serla deseni~ volvido em seus filmes de thea COLABORAGOES 1947 — Cacia ‘ragiea, de Giuseppe De Santis ; MA co-argumentis= ta, com De Santis, Curlos Lise ‘ani, Cesare Zavattini, Corrado Alvaco, Umberto Barbaro, Tue Yo Pinel! e Gianni Pucci. MA co-argumentista com Felint ¢ Tule Pinel 1957 — Questo Nostro ‘Mondo * Do- ‘cumentério de longa-metragem, trigide por Ugo Lazar, Eros Mazehi © Angelo Negi * Su- pervisto téenica de MA * For DOCUMENTARIOS 1049 — Superstione * Direco de MA * Fotografia. de Giovanni Ven- timiplia * Musica de. Giovanni Fuso * Produsfo; ICET-Cer= pi * Resumo: As diversas for~ mas de superstigho ¢ magia, tals como so pratieadas pelos ‘componeses dos Abruzzi, ‘Sette Canne © un Vestito * Diresio de MA * Fologratia de Giovanni Ventimiglia * ‘Misica: temas populares * Produglo; ICET * Resumo: A ‘manufatara de rayon, em Tor~ viscosa, Trleste Wamorosa Menzogna ¢ Dire- go de MA * Fotografia de Rensto del Prate * Musica do Glovannl Fusco * Producto: Fortuna ¥ilm * Resumo: & vi- dda dos satires das revistas de Iolonovelas, tema que mais tarde dosetvolverla, com Fellini Pinel, em La Seeieco Bianco, 1038 — 1950 — togkatia de Dallamano, Rimol- i; Delt Coll, Gregoriz e Mfon- cori * Mislea de Mario Nas cimbene * Nota: MA néo re- conhece @ airibuigtio de airetor téenleo que the € dada nos nos eréditos ste time, La Tempesti / A Tempestade * Diregéo de Alberta Lattusda > Direcao da segunda unidace: MA (pariicipagio nfo confir- ‘mada offcislmente) * lenco: Silvana Mangano, Van Heflin, Geoffrey Horne. La Villa del Mostri * Direcso de MA * Fotogratia de Gtovan- rt de Paoli * Miislea de Gio- vannl Fusco * Producto: i mus * Resumo: A estatuéria surrelista representando mons= ‘truosas figuras aumanas da ‘antiga Villa Orsini, em Bomar- 10, Viterbo. La Funivia det Fatoria * Di- regio de MA * Fotografia de Ghedina e Goffredo Bellisario + Musica de Teo Usuelll * Produgto: ‘Teo Usuelli * Re- sumo: A linha férres suspense do Monte Pelorla & Courting Ampex ‘Vomlnl in Pia * Producto do Comité Intergovernamental pa re Migragces Huropéias, sobre © protlema da superpopulardo © emigragdo na rtélla FILMOGRAFIA: .onca merracem 1950 Cronica al wn Amore / Crimes @’Alma * Diresko, argumento ¢ cidloges de MA * Roteiro de MA, Da- nlele q'Anza, Silvio Giovaninetti, Francesco Masel, Piero Tellin! * Fotografia. de Hnzo Serafin *. Musica de Giovanni Fusco * Elenco: Lucia Bose (Paola), ‘Massimo Glrotti (Guldo), Ferdinanéo Sarmi (Fon- tana), Gino Rossi, Marika Rowsky, Rosa Miratiore © Rubi a’ Alma * Produgdo: Franco Villani ¢ Stefano Caretta para Villant Films * Disteibuigso no Brasil: ‘Art Films / 1953 * Nota: Filmado om Miléo, Prémio do Direpio do Pestival de Punta del Este / 1951 Foto: Lela Bost ¢ Massimo Glrott! 1952 X Vinti / Os Yencldor * Dizegéo e argumento de MA * Rottiro e didloges de AA, Sus) Cosel «Ami 0, Diego Fabbri, Turi Vasile © Glorgio Bassant + Rotogratia de iizo Serafin * ‘Musica, de Govannt Fusco * Elenco: no episécio staliano — Anna, Maria Ferrero, Franco Taterlenghi, Eduardo Gisnell, Evi Maltsalial, Umberto Spadsro, Gastone Renzeli; 0 eplrddio Ingles Peter Reynolds, Patrie Barr, Fey Compton, Bllesn sfoore; no episédlo francés — Henry Poirier, André Jacques, Jean-Pierre Mock}, Rtchlks Choureau, Annie Noel * Produeao: Plim-Costella- done & SGC * Distelbulcfo no Bras: Art Films / 1985 * Nota: Filmado om Roma, Londres ¢ Parts ‘Também Feces o8 ttulos ce I Neste Fig ¢ Senza nna Marla Ferrero e France Inter- 1953 La Slmora Senza Camelle * Direcio © argumento de MA * Rotelro e aislogos de MA, Sus0 Cecchi a’Amico, Francesco Masel e P.M. Pasinetti * Fo- togratia de Endo Serafin * Misa de Glovann! Puseo * Blenco: Lucia Bosé (Clara Manni), andrea Cecchi (Giannl Franchi), Gino Cervi (Ercolino Bors), Tvan Demy (Nardo), Alain Cuny (Lodi, Monies’ lay ‘Anna Carena, Basico Glori, Laura Tibertl, Oscar An= Grlanl, Ello Stelner, Nino del Pabbro * Producdo: Domenico Forges Davanzati para BN. 1. ©. * Nota: Filmado em Roma, Veneza, Miléo * fste filme nfo fo\ exlbldo comercialmenté no Brasil. Foto: Luck

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