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dade z= ivi Protegao e selet: h<. Capitulo II Transformadores de corrente, potencial e bobinas de Rogowski para fins de protegdo — Parte II ‘Modelagem matemética de transformadores de corrente (TCs) em transitérios [A simulagio. de transitirios em TCs pode ser feita por meio de modelos comumenteutilizados em programas de transitrios eletromagneticos, tis como © Alternative Transients Program (ATP), em particular, cenfocando os modelos apresentados na. publicacio Experimental Evaluation of EMTP-Based Current Transformer Models For Protective Relay Transient Sudy, de M. Kezunovie, CW. Fromen ef. Phllips. Este artigo apresenta rs modelos para representa (05 TCs no ATP, que podem ser visualizados. na publicagio citada: + Modelo 1 ~ Por meio de um transformador de ncleo sturdvel; + Modelo 2 Por meio de um transformadlr de nacleo saturvel, desprezando-se seu ramo magnetizante (sem modelarsaturacio) pela diminuigfo de sua indutincia primaria (com valor de 1 x 10-6 mH) e inserindo-se um indutor no linear (modelo tipo 98 do ATP) no secundaio para representar 0 ramo magnetizante: + Modelo 3 ~€ idéntco a0 modelo 2, substituindo-se ‘© modelo de indutor nao linear tipo 98 pelo 96, pos, desta forma, consegue-se representay,adicionalmente, ‘o magnetismo remanescente(histeres). ‘A representagio no ATP, para 0 modelo 2, 6 apresentad na Figura 1 "Figura I~ Modelagem do sistema de poténcia no ATP O efeito da saturagao do TC em relés digits Ffeitos da saturagao do TC no secundsrio Como pode ser demonstrado nos itens anteriores, quando TC satura a forma de onda no secundéto, pasa a ser no senoidal e com a tendléncia de diminuir © valor eficaz da corrente(érea da curva), ou sea, quanto. mais acentuada a saturagio menor 0 valor eieaz da onda, AA Figura 2 mostta 0 feito da diminuigao da corrente no secundtio do TC devido 20 feito da saturagio. A cuna azul mostra 0 valor da cortente sem a saluragio € a curva preta mostra 0 valor eficaz da Corrente com 0 efeito da saturagio. € evidente que a rea da curva preta¢ inferior & da curva azul ‘Figura 2 Diminuei do valor efit rms) devido 3 saturagde do TC Para que se possa falar dos efeitos da saturacio do TC nos relés digas, & necessirio entender alguns principios dos relés digias, (Os relés digitais Arquitetura bésica De forma simpliicada, os relés digits podem ser epresentados esquematicamente como na Figura 3. Apresenta-se a seguir um breve comentario sobre cada bloco da figura, Figure 3~ Arquiteture bisicesimplificada do rel diptel Eyrmanns anatocieas ~ Representam as entradas advindas de sinais analégicos,tais como TCs, TPs bobinas de Rogowski Evrmanss pictus ~ Também so conhecidas como Binary Inputs (Bls} © representam entradas que, quando recebem um sinal de. tensio, vlo indicar uma condigdo preestabelecida (por exemplo, 20 se jogar uma tensdo em uma dessas entradas binirias pode-se ativar uma lgica interna no relé que comute o grupo de ajuste), Furso axm-atnsinc ~ Tem a fungio de garantir que um sinal de entrada possa ser recomposto. Esta técnica faz com que duas amosttas no se superponham, Tecnicamente falando, para ‘que uma deteminada frequéncia {, do sinal analégico. possa ser_compl amente reconsituida, a taxa de amosragem no processo de digitalizagio deve ser igual ou maior a 2xf, em que f, = frequéncia de Nyquist. A frequéncia de amostragem em relés dlgitais normalmente varia entre 240 He (quatro amostas por ciclo), 1920 Hz (32 amostras por ciclo} Para que no acorra o fendémeno conhecido como sobreposicio de espectro (aliasing), utlizam-se os filtro anti-aliasing. [Nos relés estes filtro si do tipo passa baixa, cua caracterstica médulo versus frequéncia 6 apresentada na Figua 4. T +e Figure 4—(¢) Filtre pea batce idea!) ite psa bette rea! Saurue ano How (S/H) ‘A funcio do SamplefHold é a de mantero sinal na sua sada fem um valor representativo do sinal de entrada no instante de amostragem durante todo 0 tempo em que o conversor AD. (analégico‘digital) gasta para realizar a conversio. A Figura 5 ‘mostra seu principio de funcionamento, dade aay ivi Protegao e selet: 3 onto de abrtare ‘stchament do samole/ eld ‘igura5~ Principio de funcionamento do Sample / Hold ‘Como pode ser visto pela figura, quando a chave de controle do Sample/Hold esta fechada, o sinal de saida estar seguindo 0 ‘inal de entrada. Quando a chave de controle do Sample/Hole ests _aberta, 0 sinal de sada ests recebendo o sinal exstente no instante do chaveamento hold, que é mantido pelo capacitor. ‘Cowvessox A/D (Axstocico/Diort) © conwersor analégico/digial tem a fungio de tansformar 0 sinal analégico em sinal digital, ou seja, 0 sinal & tansformado ‘em uma série de ndmeros bindrios que podem ser “entendidos” pelo procestador. ste proceso passa pelos seguintes processos: amostragem, quantizagdo e codificagao. (Os principaisparimetros de um conversor AID so a resolugao_ (n° debits), o tempo de conversio ea tensio analigica de entrada, rormalmente de 0 a 10V ou 0 a 20 V para o conversor monopolar, ‘ede 45V ou +10V para o conversor bipolar. Idealmente um conversor de “ni bis dsponibiiza 2n cédigos ‘0 valores. A tensio (V) total do sinal analégico dividido por 2n, (V2) representa o tamanho de cada faixa de tensio de cada ‘cédigo. Este valor 6 conhecido como Less Signfcatve Bit (LSB), 08 ‘s¢ja, como 0 bit menos significatvo Fanos priate Cada fabricante tem uma técnica de fitragem digital. Assim, para saber qual a técnica, deve-se contatar o fabricante. Um tipo, de fiagem, por exemplo, rtira apenas o valor de frequéncia fundamental (60 Hz, no caso do Brasil). Isto significa que, independentemente dos harménicos, pode-se obter uma forma de. ‘onda “puramente” senoidal de frequéncia fundamental. A Figura 6 ilusra 0 exposto, Sinal da Amostra (som fittragem) ™ riiragem Data | LL, ‘igre 6 Ftrogem digital Fanos anararwos Os filtras de protege adaptativa poem ser definidos como sendo dispositivos que possuem uma filosfia em que se procura, determinar ajustes ou meios para as viria fungies de proteco, ef ‘4 condigdes adversas de equipamentos com a intengSo de adapts las as condigées existentes no sistema eldrico de poténcia Fiao aoartavo mrotae oc ico Este filtro pode ser utilizado para aumentar 0 valor da corente que, como se viu, 0 valor efieaz (rms), no caso de saturag0, cai no secundirio, Uma forma de aumentar 0 valor seria utilizar 0 valor ‘médio do médulo do valor de pico do semiciclo positive (max) do semiciclo negativo (Imin). Analticamente, © valor de 1 = (mx +min)y2. Para este filro entrar em agio & necesséro: {Ter 0s valores das amostras dos ciclos anteriores (por exemplo, para relés de 16 amostas por ciclo, devem-s ter as ctimas 16 amostas); * Detecta o valor maximo positivo da corrente da amostra anterior imax; + Detectar 0 valor minimo negativo da cortente da amosta anterior (iin) * Calcular 0 valor médio de t= (|Imx|+|Imin) 2; + Meir 0 valor da componente fundamental filtro cosseno); * Detectar seh saturacio; + Casa no haja saturago, o valor a ser levado para comparar com 0 valor ajustado no relé se o valor componente fundamental * Caso hajasaturago, 0 valor a ser levado para comparar com (0 valor ajustado no relé sei o valor de |, obtido da média dos valores do semiciclo positive negativ. Awosteacis 0 Sls ‘A amostragem de sinals tpica de um sistema pode ser visualizada na Figura 7 ‘Figura 7~Amostragem tiple de snas do sistema e de relé digital Como pode ser observado na Figura 7, 0 conversor analgico digital também tem um limite a partir do qual ee cefa a onda, ‘Assim, além da saturaco, tem-se mais um ponto eritico que limita, ‘0 valor da corrente. Este valor deve ser obtido com cada fabricante, mas é da ordem de centenas de ampétes. A cada valor da onda, coresponders um céidigo binirio. Os cédligos binsrios para um cconversor AID de 8 bits podem sex: | ‘90000000, 190000001 ‘0000010, 0000011 IIT1111 (Neste valor 0 conversor satura e ceifaa forma de onda) Comportamento dos relés digitais face & saturagao (0s relés digitais, mesmo sob saturago do TC, podem operar de forma adequada, ¢ isto deve ser veriticado pelo engenheito de. protecio. O fato de © TC saturae nio implica, necessariamente, {que a protecao ndo opere adequadamente, Nem sempre é poss garantira operacdo adequada dos relés se 0s TCs saturarem, porém, com as caracteristicas dos relés dgitais atuais, a probabilidade de atuaglo adequada aumentou muito. ‘A publicaglo Analyzing and Applying Current Tansformers, de Stanley E. Zocholl, mostra que, levando em conta a saturagdo DC, deve-se verificar os TCs por meio da equagio: 20> [00 R)+1] x lecx Zb Em que: X/R = Valor de X/R do crcuito em que 0 TC est instalado, Jee = Corrente de falta em pu, na base do TC Zh = O valor do burden imposto a0 secunditio do TC a partir dos terminals, ou sea, fiagSo mais protec, também em pu na base doTC (deve-sedividir pela impedncia do burden nominal do TC) Aiguns fabricantesestendem o nvimero 20 para valores entre 250 6 12000, dependendo do valor ajuste da fungio no relé. Transformadores de potencial (TPs) Para a elaborago deste item, fojutlizada a norma NBR 6855. Definiga0 (OTP 6 um equipamento monatisico que possui dois ciruitos, ‘um denominad primrio e outro denominado secundiro, isolados, eletricamente um do outro, porém, acoplados magneticamente, ‘So usados para reduzir a tensio a valores baixos coma finalidade de promovera seguranca do pessoal, solar eletrcamente 0 cicuito de poténcia dos insitumentos e reproduziefelmente a tensio do ircuito primrio no lado secundirio. Dados principais para especiticagio de um TP indutivo Para a especiicacao de um TP indutivo, os principais dados 2 serem informados so: (a) tensio nominal priméria (Vn) ou secundi (W2n; (b) relagdo nominal do TP (RTP): (c) tensio ‘maxima e classe de isolamento; (dl frequencia;() carga nominal; P<. 2 arap ividade Protegao e selet: {classe de exatido; (g) poténcia térmica nominal; (h) grupo de ligacio ou fator‘es) de sobretensio(Ges) nominal (is; ( nvel bisico de isolamento ~ NBI (BIL; (tipo de aterramento do sistema; ik), para TP indutivos de dois ou mais secundérios a carga méxima simultanea; (I) uso: interior (indoor) ou exterior (outdoo?. Classe de exatidio ‘Segundo a norma NBR 6855, 05 TP indutivos normalmente se ‘enquadam nas classes de exatio: 0,3%,0,6% €1,2%. A exatiddo rormalmente é expressa por um valor percentual citado, seguida da letra P e do valor da poténcla da maior carga nominal com ‘que se verfca essa classe de exatido. Exemplos:0.3P75, 0.3P200,, 0,6°400, tc. Carga nominal (P) [As cargas nominais padronizadas sio 12,5 VA, 25 VA, 35 VA, 75VA, 200VA @ 400A Poténcia térmica nominal (Pterm) ‘A poténcia térmica nominal é dada em VA e deve ser igual 20 produto do quackado do fator de sobretensio continuo (vide ‘Tabela 1) pela maior carga especificada, ou carga simultnea para Pls, dois ou mais enrolamentos nos quais a poténcia térmica é Uistbuida pelos secundsrios proporcionalmente & maior carga nominal de cada um deles e expressa como: Py, = Fsteont? x P Grupo de ligagio Existem ts grupos de igagdo: + Gauro 1 — TPs projetados para ligagdes entre fases; + Gruro 2 ~ TPs projetados para ligagdes entre fase e terra em sistemas eficazmente aterrados; + Gruro 3 ~ TPs projetados para ligagio entre fase e terra de sistemas nos quaisndo se garante a eficdcia do aterramento, Fatores de sobretensio (Fst) © fator de sobretensio é utilizado para definir condligées de sobretensio durante faltas & tetra em sistemas tifisicos no aterrados. ATabela 1 apresenta esses fatores. "Nota: Porno ser passive defn a crac das fas nesses siteras no areas, esta condi¢Zo deve ser defini como rene continua. -Embora esa especiticagao eva que os TPs petencentes a0 grupo de igo 3 selam capazes de sypotar em reine continuo tal conde 30, ‘sono significa que els possam ser nstalads em ctcultos em que a tensio excel a 115% da tensdo nina pinta do TP. Apresenta-se na Figura uma foto de umTP de grup de ligagio 2, ullizado em local em que nao se garante que o aterramento no 6 eficazmente aterado, Figure 8= TP de groped igagao ?willzode wm Tocal om que no riven gee o aterrementa nfo 4 eftcazmente aterrode Suportabilidade a0 curto-circuito io € incomum acorréncias de explosio de TPs sob curto- Circuito, Segundo a norma brasileira NBR 6855, os TPs indutivos deve ser capazes de suportar os esforgos térmicos e dindmicos, decortentes das correntes de cutto-citeuito nos. terminals, secundérios durante um segundo, mantendo tensio nominal, ‘nos terminals primsros. Este ensaio de curo-ctcuito pode ser clispensado se for comprovado, por cilculos, que a densidade de Corrente nos encolamentos do TP indutivo nfo exceda a 160 Aim? para enrolamentos de cobre, ede 100 A/mm para enrolamentos de aluminio, Formas de conectar no circuito {As formas mais comuns dese conectar um TP podem serestrela ~estrela;estrola delta aberto; delta ~ delta e “V". Apresenta-se a seguir 0 esquema trifilar da ligagbes em *V" (Figura 9) e estrela- cestela (Figura 10) ‘Ssougun rear Para congo oe HEH (2773) ‘Figura 9~ Conoxdo de TPIs em “V™ ‘igra 10 = Conexdo de TPs em etrela-estrela Ferro-ressonancia (© aumento da quantidade de geradores instalados tem levado a, também, um aumento de explosio de TPs, devido 20 Adesconhecimento do fendmeno da ferroressondncia. Neste topico, serd abordado, de forma suscinta, 0 que é este fendmeno, qua as condigoes necesséras para que ele ocorra e quals as medidas para atenarimitigar seus efeitos. (0 que é a ferro-ressonncia? AA ferro-resonancia € um fendmeno nao-linear complexo, ‘ocasionado por um circuito capacitivo ressonante, com indutores rio lineares presentes em transformadores © que provoca sobretensies, cuja forma de onda & irregular e possui elevado, conteddo harménico. sas. sobretensbes provocam danas 8 isolaglo, podendo ocasionar a queima e explosio desses equipamentos. Tem-se observado a explosio de muitos TPs devido este fendmeno, Diferentemente da ressondncia paralela ou série conhecida, {que ocorre para um valor especifico de capacitincia (Ca ferro: ressondncia pode ocorrer para uma ampla faixa de C, A frequéncia das formas de onda de tensio © corrente na fero-ressondncia podem ser diferentes da frequéncia da fonte de alimentacso, A situagio para a ocorréncia varia. muito, ou seja, muitas| situagdes que s30 normals na condi¢ao linear podem ser anormal « perigosas para os equipamentas na condicSo no-linear. Segundo a referéncia 12, as condiges que podem dellagrar a fer ressonincia sio incontives. Quais as eondigdes para que a ferro-ressonancia ocorra Segundo a referéncia 12, ts condligdes so necessirias (mas podem ndo ser suficientes) para a acorréncia da fero-ressondncia: + Presenca simultanea de capacitanciase indutores nao lineares; + Existéncia de pelo menos um ponto em que o potencial de terra nio fica fixado neuro nao aterrado, abertura de fuivel, chaveamento monofisico, etc) + Sistema com baixa carga (ou aperando por geradores). Sabe-se da tora de circuits que a0 se chavear um circuit surgem sobcetenses, Transformadres na presenga de scbretenses ter sas ccuras de histrese na repo de satura (ndutores no lineares) + 7 M vagaan tg. i at a ‘Figura 11 ~ Curva de histerese ne presenga de sobretensd coindo na redo de seturasdo do transformador Bi <. arap ividade Protegao e selet: Quais as medidas para atenuar/mitigar os seus efeitos Para mitigar este eit, basta criar um ponto de aterramento no techo de sistema que fica sujelto a este fendmeno. Quando isto io é possivel, ou no conveniente, a solugio para atenuar este fenémeno em TPs consiste em insala resistores de amortecimento no secuncliio de TPs lemibrando que os TPs, nesse caso, deve ter grupo de ligacto 3). Este procedimento tem por objetivo reduzit ‘valor de trabalho da inducio magnética para valores entre 0.4 T 20.7 T. A referéncia [12] apresenta as seguintes equagdes para 0 ‘éleulo de resistencia: ‘TPs com um enrolamento secundirio devem ser conectados ‘conforme a Figura 12 US cD A= R, Em que: U, = Tensio nominal secuneliria do TP em Volt. K (0.25 a1), de modo que as condigdes de servo e de erro fiquem ‘dentro do presrito pela norma IEC 186 (k Pt, por exemplo, 30 W, para a poténcia nominal de saa de 50 VA). Pt = Poténcia nominal de sada em VA, Pm = Poténcia necessira para medicio em VA ees do resistor em wats = valor da resiséncia em Ohms e P, = Poténcia nominal "Ts com dos colar, send un cone em deta sero, deve ser cone confor a1. niu inet = Rc z sarin R, Em que: U, = Tensio nominal secundliia do TP em Volt. Pe Poténcia téemica nominal em VA do enrolamento secundstio onde ‘resistor esté conectado, ‘Figure 12 ~ Conexdo des ‘raitinclas de TPs V¥ com Figura 13 ~Conexdo dos ‘resietincies de emerte “omeortecimente em cimente om ‘TPs com dolsenrolamentes, endo ‘um conectade em delta eberto A teferéncia [13] apresenta a seguinte tabela para resistores| instalados em TPs conectados em estrela-strela, aterrados dos dois lads, com um enrolamento. on co RESTON! OF ANORTEGNINTS Tones oI at 2400:120 4200:120 7200:120 14400:120 Modelagem matemética de TPs em transitérios. A simulagio de transitrios em TPs pode ser feta por meio cde modelos comumenteutilzados em programas de transitéios, eletromagnéticos, tals como o ATP, a referéncia [08], apresenta a smodelagem indicada na Figura 14 Em que: RI = Resisténcia do enrolamento primria XI = Reatincia de dspersio do enralamento primsrio. Rio= Resistnciarepresentativa das perdas no ferro Lm = Indutincia de magnetizagao do nicleo Zl = Impedincia da carga secundsria ‘igra 14~ Medelagem do TP no sistem de poténcia no ATP Bobinas de Rogowski [A boabina de Rogowski & um equipamento utilizada como redutor de medida para corrente allerada, que possuncleo de ar (po possul nicleo de material ferromagnéico) e tansduz.a corente priméria em uma tensdo secundéria, que & proporcional 3 taxa, de variagio dessa corrente no tempo. Desta forma, normalmente apresenta menor custo € maior precisio devido a no saturagao. Fisicamente, consiste de uma bobina helicoidal de fio, em que 0 ‘condutor de uma extremidade retorna pela centro da bobina 8 outa ‘extremidade. A Figura 15 ilusra esquematicamente a explanacao. ‘igure 15 ~ Bobi de Rogowskt ‘Assim, para se tansformar em coments secundira, eta tensio secundira necesita ser inlegrada, O problema de inegrar o valor da tenséo secundira¢ facilmente esolvido empregankose um capacitor ro secundéri. Com esta simplicidade, 0 seu uso tem sido muito {fund nos Gkimas anos, principalmente na Europa. Veja a Figura 16. ai) Pao) u(t) =-M a Ut) =~ Hy XS M (=F) Oe, + i a wg ‘igre 16 negro velr go tendo na Dobna de Regowakt Porno pos rnuito melhor que a dos transformadores. Tambien po este mati, possubaixa indutancia e, assim, podem responder rapidamente 2 elevads mudancas no valor de corrente. Uma bobina de Rogowskicortetamentefrmada por espras igualmenteespacadas 6 allamente imune a interferéncis eletromagneticas. \icleo magnético, sua resposta em frequéncia & Principio de operagio © principio de funcionamento da bobina de Rogowski pode ser explicado tomando-se como referéncia a Figura 1.3.3. Ao circular uma corrente it) no nécleo da bobina, gera-se uma tensio ult) a qual 6 expressa pelas equagdes: Figura 17 ~Bobine de Rogowski~ principio de eperecio Principais vantagens As principais vantagens das bobinas de Rogowski so: > Linearidade (entre 1 A © 100,000 A). Vide Figura 18; > Resposta em frequéncia (entre aproximadamente 40 Hz € 1000, idade ivi Protegao e selet: ‘Ih € @ aFap Ho). Vejaa Figura 19; > Precisio da medigdo alcanga 0,1%; > Ampla faixa de medio > Suportabilidade térmica a0 curto-crcuitoilimitada para a ‘construc do tipo janela; > Promove a isolacio galvinica entre os condutores primérios & secundirios; > Pode ser encapsuladae colocada préxima a buchas e cabos, ‘evitando a necessidade de isolagdes elevadas; » O tamanho pode ser customizado para as aplicagies; >» Pode ser construida com niicleo bipartido para instalag3o em > Permitea abertura do circuito secundstio sem rscos; > Redz isco as pessoas e 3 instalagio; > Live de ferro-essonsincia; > Sem rsco de explosio; > Nao necessia de fusivels; > Menor tempo de montagem e facilidade de instalacio, Vide a ‘igure 20 ~ Comparcyia dos tips: da sologla(nataloplo)convenconal ‘com TC reid versus Bodin de Rogwak!e IED. Em que x éo erta que se desea corgi. an 3 Figura 20; ae! Linearidade das Bobinas de Rogowski ‘| conta "Figura 19 ~Rasponta om frequancla, segundo @ referénca [79] Exatidio e ftor de calibragio (0s IEDs mais modernos sio preparados para. proporcionar melhor exatdio nas leituas, pemitindo que, na etapa de omissionamento, a medio real no secundiio ~ quando possuit ‘eventual errs ~ possa ser conga para ficar dentro dos eros prescritos pela norma. E importante dizer que a corecdo do fator de calbrag0 (FC) & feta apenas para eros de amplitude e nfo de fase, 0 fatr de calbrago& dado pela equago a sui. Figura 21 ~ Mode come opera feter de calibragte {A Figura 22 mostra um IED maderno que permite a calibragio do sensor (bobina de Rogowski ‘Figura 22 ~ Come 6 clterade 0 fator de coibragée nos IEDs mats smodernar Exemplo Um sistema no qual se deseja corigi 2% de erro, Caleule 0 fator de corregio, =0.98039 80A, 300 Ae 800A Classe de precisio 0.1% a 1% Divisor Resistivo + Par de resistores “= Ry =250MObm » ae » = Rago 110000, abo: A Classe 1 ae + Elemento Passivo \ + Cabo '< 10 metos +R, Figure 22 Aplicagte de Bobine de Rogowshi come divitor restive Oy <0 —Relagda: 1:10 000 + Elemento Passivo + Exatio: Ate Classe 3 + Tamanho pequeno, ‘ea! para buchas. Figura 24 Aplicopde da bobina de Rogowsh come divisor capacitive Sensores de corrente e de tensio ? Figura 25 - Formas de opresentosdo de bobina de Rozowsk 28 4 Figura 26 Outros formas de presentopdo da bobine de Rogowskh “a Sensor combi Figure 27-DisporigoImernatpice de ume bobine de Rogowki Divisor capacitvo + 20= tot ‘igure 9 Aico lervel (Babin de Rogowsh) 0, =15pF a aoe a ee ee [BE EOD "hte aaa I Gop 1982s pe cat uname an pre ITE €27110996 “HE a Ape Cat Danae Cd Prec r A Pal Pte EE 118 PORT. 11 Aaa an Aig Cet Yate = Zac, Sy = Sch gr (aan ee Ag 208 (repens eros pam Stes de tee yO Ae Sy Maron CW an, l= Buna on Re Dy 9, Trt Nt attain de oe gehg 18 Fragman AY Ny 205 mand a gore ee al catering 0— Ferre ac Me Cama 98 "Powe ei Pap and pen en O00 OR Pr ew ‘hb Tamar Das Copa? "1 Gad pain Rago Ca bo Pe Rang Raps a hn 204~ptcte= PST peat, CLAUDIO MARDEGAN € ngenhero eleticistaformado pela Escola Federal de Engenharia de Nas atuamente Unie. Tabalhou como engenro de estas edesenvolve softwares de curto-iruito, load flow seletvidide na platform do AutoCad? Alm dis, tem cexperéncia na dea de projetos, engenharia de campo, montage, ‘manu, comisionamento estat up. Em 1995 fundou a empresa EngePower" Engenharia e Conérco Lida, especiaizada em engenharia lta, Benchmark om estudoselircos no Bras na qual atualnente (6 sco diretor © materia presenta neste fasciculos cleconives & ‘uma sntese de parte de um ro que eté para ser publicado pelo autor, ‘resultado de 30 ano de rab.

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