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CONTRATO DE EMPREITADA 73/06/07 HOMOLOGADO WA. O GOVERNADOR PROVINCIAL ENTRE- © GOVERNO PROVINCIAL DO ZAIRE, Com sede em Mbanza-Kongo, no edificio do Governo, representado pelo Senhor SILVANO DANIEL TABITA Director Provincial das Obras Publicas ¢ Urbanismo, adiante também designado como “Dono da Obra”-—— | ARTUR NZAU-Lda, 510000469,portador do alvaré de Empreiteiro de obras Piblicas namero 32/E0P/99, com sede em Cabinda rua Duque de contribuinte fiscal nimero Chiasi, representado neste acto pelo, Senhor ALTUR, GEORGE NZAU, titular do bilhete de identidade 000139692CA035,emitido pela direcgéo Nacional = de. identificacéo, aos 14/06/05, residente em Cabinda, bairro 1° de Maio, Municipio de Cabinda, adiante também designado como"Empreiteira”- Acordam, entre si, na celebragio do presente Contrato de Empreitada, que se regerd nos termos e condigdes das cliusulas seguintes: -—--——~ ‘usula Primeira- (Enquadramento e Acordos Prévios) 1 O presente contrato constitui a dnica manifestagdo de vontade valida entre os contraentes relativamente ao seu objecto. 2 Todos os entendimentos prévios, verbais ou escritos, acordados entre os contraentes, por si ou por interpostos mandatarios, agentes ou de algum modo tidos como seus representantes, ficam, por este meio revogados e sem nenhum efeito. — (Objecto do Contrato) © Dono da Obra adjudica, pelo presente contrato, ao Empreiteiro a ‘empreitada por prego global de construgio de residéncia Geminada T2 para quadros, incluindo muro de vedagio e tanque de Agua, no Municipio do Kuimba de acordo com o orcamento apresentado pelo Empreiteito, ¢ aprovado pelo Dono da Obra , que constituiré anexo I parte integrante do presente contrato.- A Empreitada inclui o fornecimento do material constante do anexo 1, de acordo com a qualidade acordada e escolhida pelo Dono da Obra. Os trabalhos no previstos no anexo referido nos nimeros anteriores desta cléusula serio objecto de pedido escrito do Dono da Obra e de facturagio suplementar nos termos que, caso a caso, vierem a ser acordados pelos contraentes. O Empreiteiro obriga-se, a pedido do Dono da Obra, a apresentagaio prévia dos materiais e equipamentos a aplicar, de forma a que 0 Dono da Obra se possa pronunciar sobre a sua aprovago ou alterag0, ——— No caso do Dono da Obra optar por materiais diferentes dos programados deverd acordar com o Empreiteiro sobre o valor forma de pagamento da diferenga de custo que houver sido calculada, se porventura os materiais escolhidos forem mais onerosos; Na hipétese contraria, o Empreiteiro creditara a favor do Dono da Obra o valor remanescente, que poder ser utilizado como pagamento de trabalhos adicionais que sejam requeridos pelo Dono da Obra, nos termos do niimero 4 desta cléusula. — Clausula Terceira — (Modalidade da Empreitada) A empreitada € pelo prego global e compreende nfo s6 a execugio das obras de construgio civil descritas nos elementos que constituem a proposta, mas também fornecimento dos materiais ou equipamentos que estiverem previstos nos anexos a este contrato. ~ A modalidade de adjudicagio da empreitada seguiu os tramites legais A. execugiio da empreitada far-se-a de acordo com o regime juridico decorrentes da forma de concurso lit estabelecido para as empreitadas piiblicas e consagrado no Decreto — Lei n° 40/05 de oito de Junho em tudo 0 que nao estiver regulado no presente contrato, ——-—--Clusula Quarta. (Programa de Trabalhos) © forecimento dos materiais ¢ a execugdo das obras de construgao civil deverdio obedecer aos prazos © a0 programa de trabalhos descritos no cronograma fisico e financeiro que constituira anexo Il ao presente contrato. - Caso a obra se mantenha paralisada por mais de 30 (trinta) dias consecutivos ou na eventualidade daquela nao vir a ser concluida na data estabelecida para © seu termo, por facto imputivel ao Empreiteiro, este seré penalizado com uma multa diéria, correspondent: a, 0,1% do valor relativo parte que falta concluir , por cada dia de paralisago ou que exceda a data limite estabelecida para a sua conclusto nos primeitos 60 dias; -—~ ». 0,5 % do valor da parte por concluir, por cada dia decorrido para além do prazo estabelecido na alinea anterior; c. Se a mora no cumprimento do contrato exceder os noventa dias, fica a critério do Dono da Obra contratar outra empresa que realize a parte restante da empreitada, devendo o valor cobrado pela nova empresa ser imputado ao Empreiteiro, ou rescindir 0 contrato. © Empreiteiro compromete-se, através da melhoria da gestio ¢ do aumento da eficicia e produtividade dos seus servigos, a tentar reduzir os prazos acordados. As obras a mais ¢ alteragies ordenadas pelo Dono da Obra ou seu representante constardo do respectivo Livro de Obras e os respectivos efeitos no cronograma de realizado da empreitada, aonde ser fixado o prazo de execugo dessas obras e 0 seu valor, assim como a sua incidéncia na ampliagdo dos prazos. -Cliusula Quinta. (Consignagiio da Obra) A empreitada sera consignada na data em que este Contrato adquirir validade e eficdcia e ogo apés 0 pagamento da primeira prestago acordada, data que marcaré o inicio do prazo para todos os efeitos legais, aps 0 contrato ter sido devidamente assinado ¢ tubricado pelos legais representantes do Dono da Obra ¢ do Empreiteiro, com poderes para 0 acto, — sa ———-————Clusula Sexta — (Prazo) 1 0 Empreiteiro obriga-se a iniciar as obras de construgdo civil até 15 (dias) dias apés 0 recebimento do montante referente ao pagamento inicial ¢ a ‘executéi-las de acordo com o programa de trabalhos anexo, —--- od 2 A empreitada devera estar concluida até seis meses, contados do prazo de inte da obra referido no nimero anterior, acrescido de 15 (quinze) dias para remogao dos equipamentos e materiais sobrantes. 3 O prolongamento do tempo de execugdo resultante de alteragdes ao projecto anexo determinadas pelo Dono da Obra, acrescem-se aquele prazo para efeitos de cilculo da data de conclusio da empreitada. _ —— -Cliusula Sétima- — (Prego da Empreitada) 1 O valor global do presente contrato € o valor em Kwanzas, de 7.406.250,00 ( sete milhdes ¢ quadro centos e seis e duzentos e cinquenta Kwanzas) - 2 valor global referido no n.° 1 da presente cléusula tem uma relagio directa com as quantidades das obras a realizar e com a qualidade dos materiais a aplicar. ——-- Clausula Oitava-—— (Forma de Pagamento) 1 Dono da Obra obriga-se a pagar prego acordado pela empreitada em moeda nacional em conta a favor d empreiteiro a, Pagamento inicial de 30% (trinta por cento) do valor total da obra, a titulo de down payment. b. © pagamento do valor restante seri efectuado de acordo com os boletins de medico mensais, a serem elaborados pelo Empreiteiro e entregues a0 Dono da Obra, que deverd certificar no prazo de oito dias, os trabalhos realizados e efectuar 0 pagamento no prazo mximo de oito dias, caso no existam correcgdes a efectuar.———— c. . Havendo necessidade de corrigir 0 boletim de medig4o, 0 Dono da Obra deve fazé-lo, por escrito no prazo de oito dias, findos os quais se presume que aceita a medigao efectuada e obriga-se a liquidé-la ~ - De todos os pagamentos efectuados, apés apresentagflo dos boletins de medigdo, deve-se deduzir 0 valor de trinta por cento do montante a liquidar, para descontar © valor entregue e previsto na alinea a) desta cléusula a titulo de down payment — anne €. . Para o efeito dos nimeros anteriores, o Empreiteiro deve apresentar um cronograma fisico ¢ financeiro, donde conste os trabalhos a realizar € uais 0s prazos, assim como a participagaio financeira correspondente, — Clausula Nona--- (Garantias ¢ Restituigio) 1A devolugo de valores porventura adiantados ao Empreiteiro pelo Dono da Obra, que néo correspondam ao somatrio dos valores das obras efectivamente realizadas, fiscalizadas, medidas e/ ou aceites pelo Dono da Obra, sera assegurada, por compensago, através dos créditos que o Empreiteiro detenha sobe o Dono da obra ou pela sua restituigdo sempre que aquela compensagiio ndo seja possivel 2 Todos os trabalhos realizados ao abrigo deste contrato terdo a garantia de 12 (Goze) meses, durante os quais 0 Empreiteiro deve, a suas expensas, corrigir quaisquer erros de construgdo que se verifiquem no imével construido, mas tratando-se de deterioragao provocada pelo uso anormal das instalagdes, 0 Empreiteiro deve facturar a obra realizada, — aannne——-—-Cliusula, Décima-————————-—— (Facturagio) As facturas vencer-se-do oito dias apés a respectiva entrega e desde que a sua conferéncia haja sido favordvel sendo os respectivos valores pagos por transferéncia bancdria para a conta a indicar pelo Empreiteiro. neseeeee s trabathos a mais e alteragdes ordenadas nos termos da cléusula quarta serio ‘objecto de facturagaio a parte pelo Empreiteiro. panne nnnnnnnnnnnnnnnnnnmnnm——Chiusula Décima Primeira-—--------------------—-—- (Tributacio ¢ Imposto de Selo) E aplicdvel ao presente Contrato o “Regime de Liquidago Especial do Imposto Industrial” devido pelo exereicio da actividade de empreitada, constante da Lei 7/97 de 10/10 e subsidiariamente pelo disposto no Cédigo de Imposto Industrial e pelas disposigies niio revogadas do Dec. Exec. n° 18/88 DE 20/8-- Para efeitos do disposto no nimero anterior, a taxa a aplicar & tributagdio da presente empreitada é de 35% (trinta e cinco por cento) de acordo com 0 previsto no art? 72° do Cédigo do Imposto Industrial em concorréncia com 0 disposto no art® 4° da Lei 7/97 de 10/10, sem quaisquer outros adicionais sobre © imposto assim calculado, ‘A matéria colectivel sobre a qual deve ser aplicada aquela taxa ¢ a que resulta da aplicagdio dos percentuais de 10% (dez por cento) sobre o valor total da empreitada, conforme dispde o art® 3° da Lei 7/97 de 10/10.— O pagamento do imposto de selo nos termos do Diploma Legislative 3841 de 6/8/1968 na redaccdo dada pelo Dec. Exec. 85/99 de 11 de Junho e da Lei 22/03 de 29/8, que for devido pela celebragao do presente contrato, seri da inteira responsabilidade do Empreiteiro.—--————————----—---- 6 {onl = --——-Clausula Décima segunda (Obrigagées dos Contraentes) 0 Dono da Obra obriga-se:-————-—— a. a pagar ao Empreiteiro, com pontualidade e regularidade, as prestagées acordadas, correspondentes ao prego ajustado para a empreitada; ————----- b. a fornecer ao Empreiteiro os esclarecimentos de que venha a necessitar sobre as pegas escritas e desenhadas dos projectos da obra; - c. a dar parecer favoravel ou a indeferir as solicitagdes téenicas ou outras relacionadas com boa execusio da obra, que o Empreiteiro Ihe apresente-- 4. a obter, junto das autoridades competentes, a aprovagdo dos projectos de arquitectura e dos respectivos estudos de estabilidade entretanto elaborados pelo Empreiteiro, assim como a necesséria livenga para a cexecugilo das obras da empreitada. fe. a suportar os danos emergentes e os lucros cessantes decorrentes dos factos nao imputéveis ao empreiteiro e definidos no Regime de Empreitadas da Repiblica de Angola que ndo estejam cobertos pelas Apélices de Seguro acordadas por este contrato.-—~ © Empreiteiro Obriga-se: a. a executar os trabalhos de acordo com o descrito no projecto ¢ demais documentos anexos ao presente contrato ¢ de acordo com a qualidade e/ou parimetros acordados. b. a cumprir e fazer cumprir os regulamentos e especificagdes técnicas em vigor na Repiblica de Angola. ¢. a adquirir, por sua conta ¢ risco, no mercado local ou a importar, sem isengaio de direitos aduaneiros, os materiais e os equipamentos a integrar na obra; 4. a promover 0 aprovisionamento, no mercado local ou por recurso a importago, dos materiais necessérios a0 bom andamento dos trabalhos, assim como ao seu desalfandegamento e transporte até ao estaleiro da obra erent eneeneneCliusula Décima Terceira- €. a providenciar para que a obra disponha dos equipamentos necessérios & execugdo da empreitada e a manté-los, permanentemente, em boas condigdes de funcionamento; f. amanter o Livro de Obra devidamente preenchido e actualizado; g. a providenciar para que todo o seu pessoal respeite as leis © os regulamentos vigentes em Angola incluindo os seguros obrigatirios e as normas de higiene e seguranga no trabalho ¢ ndo manter em atraso os salérios dos trabalhadores.—- h. a suportar, por sua conta e risco, as despesas com o alojamento, alimentago, transporte, assisténcia médica e pronto socorro, que, por contrato de trabalho forem devidas ao seu pessoal; i. a designar um responsivel devidamente qualificado para poder acompanhar © Dono da Obra nas suas visitas as obras, desde que seja avisada, para o efeito, com a antecedéncia mi 1a de dois dias j. A implementar em todo o perimetro da obra ¢ terreno adjacente que seja propriedade do Dono da Obra, um sistema de seguranga adequado. (Suspensiio da Obra) Qs fornecimentos ¢ os trabalhos da empreitada poderdo ser suspensos sempre que se verifique qualquer situagdio de mora prolongada nas obrigagdes de pagamento assumidas pelo Dono da Obra ¢ apés a notificagao deste para este feito, — Sempre que se verifique a situago descrita no ntimero anterior, consideram-se prorrogados os prazos da empreitada pelo somatério das paralisagées dos trabalhos que tiverem ocorrido. — Quando o prazo da empreitada no for cumprido por culpa imputével 20 Empreiteiro este constituir-se-A em mora. panenennnnnnnnnnnnnnnnnnm—n-Chiusula Décima Quarta- (Fiscalizagio da Obra) © acompanhamento da empreitada serd feito pelo Dono da Obra, por si ou através de um Fiscal e/ou de agentes a nomear por este, a comunicar Cc oportunamente ao Empreiteiro, a quem incumbird a inspecgaio dos materiais, a qualidade de execugdo e sua conformidade com os projectos especificos ¢ equipamentos acordados aplicar. — — © Empreiteiro deveré permitir © facilitar as visitas do Dono da Obra, atendendo prontamente as suas observagSes ¢ exigéncias desde que, feitas em conformidade com o presente contrato. - Existird na obra um Livro de Obra, com folhas rubricadas pelo responsdvel do Empreiteiro pela execugao da mesma e pelo representante ou Fiscal do Dono da Obra, no qual serio langados, nomeadamente as instrugées ¢ recomendagies efectuadas por aquele, nos termos deste contrato, - —--Cléusula Décima Quinta——————————-———---- (Recepgio da Obra) Assim que a obra for terminada, obriga-se 0 Empreiteiro a convidar 0 Dono da Obra para a recepedo provis6ria da obra, até ao trigésimo dia posterior ao da conclusdo dos respectivos trabalhos. — O Dono da Obra obriga-se a receber definitivamente a obra até ao termo do décimo segundo més posterior ao da recepgio proviséria, devendo o Empreiteiro convidé-lo expressamente para esse efeito, com a antecedéncia minima de trinta dias. ‘Tem-se igualmente a obra por definitivamente recebida, sempre que 0 Dono da Obra, quando notificado pela segunda vez. nesse sentido, persista em nfo comparecer no local da obra no dia ¢ hora designados pelo Empreiteiro caso ‘em que a vistoria ¢ elaboragdo do auto de recepgio definitivo deveri ser presenciado e posteriormente assinado por duas testemunhas de reconhecida idoneidade. — ‘Tanto as recepedes provisérias como a recepcio definitiva da obra deverdo ser feitas através de Auto proprio reduzido a escrito e assinado pelos representantes dos Contraentes. ———-------Clausula Décima Sexta (Rectamagies) Caso o Empreiteiro nao realize, num prazo aceitivel, as obras que forem objecto de reclamago por parte do Dono da Obra, na recepeio proviséria c/ou definitiva da obra, ¢ desde que sejam da responsabilidade daquele, este poderé executé-las pelos seus préprios meios ou pelo recurso a servigos de terceiras Entidades & custa das quantias retidas nos termos do n° 2 da Cldusula LT ae Sem prejuizo do disposto no némero anterior 0 remanescente do valor retido sera restituido aquando da recepgio definitiva que, neste caso, deverd ser mareada pelo Dono da Obra aplicando-se, com as necessérias alteragées, 0 disposto na cliusula Décima Quinta. — =. -——-Clausula Decima Sétima. (Boa Execugio da Obra) 1. O Empreiteiro garante a boa execugao da obra da empreitada a que se refere o presente contrato, pelo periodo de doze meses, a contar da data do ‘Auto de Recepgio Proviséria desde que, durante o tempo decorrido a mesma haja sido conservada ¢ mantida dentro dos parimetros exigidos pelo Regulamento Geral das Edificagées Urbanas. —— 2. O Empreiteiro prestaré uma caugao de 5% (cinco por cento) do valor global do contrato, que corresponde a Kz, 370.312,50 (trezentos e setenta mil e trezentos e doze e cinquenta Kwanzas) que lhe sera restituida no termo do periodo da garantia, Esta caugo pode ser substituida por garantia bancéria equivalente do tipo first demand, —--———— 3. Caso o valor das reparagties a efectuar ultrapasse o valor da caugdo, 0 Empreiteiro obriga-se a repari-las a expensas suas, desde que os danos n&o hajam decorrido de uso indevido, inadequado ou diferente do estipulado pelo projecto. 4. O Dono da Obra reserva-se no direito de, a expensas suas, mandar inspeccionar a Obra por Empresas da especialidade contratada para 0 feito, para aferir da qualidade e quantidade dos materiais aplicados incluindo a realizagdo de testes. — -——-Clausula Décima Oitava- (Incumprimento Contratual) 1 O incumprimento do presente contrato, por facto imputivel a qualquer um dos Contraentes, dard lugar & sua resolugiio nos termos gerais de direito e, de forma especial, nos seguintes casos: a. Por iniciativa do Dono da Obra: Quando houver incumprimento de prazos por parte do Empreiteiro desde que este incumprimento exceda 20% (vinte por cento) do prazo previsto, por razies que the sejam imputadas, ou quando se verifique manifesta incapacidade daquele para a realizagdio das obras. ii, Em qualquer altura, por manifesta incapacidade técnica do Empreiteiro em concluir a obra dentro dos padrées de qualidade contratados, perdendo o Empreiteiro neste caso 0 valor da caugiio, obrigando-se, para além disso, indemnizar o Dono da Obra por danos que the tenham sido causados, -—--—-—- b. Por iniciativa do Emp! i, Quando por razGes que ndo Ihe sejam imputiveis, tenha sido, parcial ou totalmente, impedido de avangar com os trabalhos. ii, Quando se verifique a falta de cumprimento das condigées contratuais por parte do Dono da Obra. iii, Quando o incumprimento contratual seja definitivo, culposo e imputavel ao Empreiteiro, considera-se que os materiais equipamentos fornecidos bem como as obras entretanto realizadas, passem a ficar & guarda do Dono da Obra até & total resolugao do problema, ~ Ml iv. Quando © incumprimento contratual seja definitive, culposo © imputivel 20 Dono da Obra, é reconhecido ao Empreiteiro, 0 direito de retengo sobre as obras realizadas ¢ nfo pagas, até a0 integral pagamento das facturas vencidas, «—-=-—————--—- . vy. O incumprimento reiterado ou definitivo, constitui o Contraente que Ihe der causa, na obrigago de ressarcir o outro, dos prejuizos que Ihe houver causado, incluindo os danos emergentes ¢ os lucros ccessantes, nos termos gerais de direito. — enna —-Clusula Décima Nona: (Forea Maior) Nio seré tido como incumprimento contratual, a impossibilidade de um dos contraentes realizar a prestago a que esti obrigado, em resultado da ocomréncia de motivos de forga maior. Para efeito do nimero anterior sero tidas como de forga maior todas as circunstancias anémalas ¢ nao previsiveis que ocorram independentemente da vontade dos Contraentes ou os impossibilitem de cumprir com as obrigagdes decorrentes deste contrato. Consideram-se de forga maior, entre outras similares, as greves gerais, as catéstrofes naturais, as epidemias, os fogos, as guerras declaradas ou nfo, os distirbios, as greves, os embargos ou actos de sabotagem as instalagdes dos Contraentes ou do local de obra. ---- A validade do presente contrato poder ser suspensa se os motivos de forga maior subsistirem por mais de trinta dias, 0 que deverd ser comunicado a0 outro contraente, por aquele que houver sido afectado por tais circunstincias. - Em qualquer caso, 0 contraente afectado deverd desenvolver todas as acces que se mostrem adequadas a retoma de execuciio do presente contrato no caso de ter sido suspenso. — -—-—Cliusula Vigésima (Alteragio de Circunstincias) A publicagio de novas leis ou regulamentos, bem como a tomada de medidas governamentais ou a pritica de actos administrativos que, ofendendo os 12 direitos, agravando as obrigagSes ou diminuindo as garantias legais do Dono da Obra c/ou do Empreiteiro, possam causar prejuizos que afectem 0 equilibrio econdmico ¢ financeiro inicial do presente contrato e/ou dos pressupostos que fundaram a vontade de o celebrar, serdo consideradas, para todos 0s efeitos, alteragdes das circunstincias na base das quais as partes tomaram a deciséo de contratar. ~ Verificando-se alteragdo das circunstancias devem os Contraentes procederem & revisio do contrato, mediante acordo no sentido de restabelecer 0 seu equilibrio, isto é, 0s interesses dos Contraentes. --———— se A eventual reviso do clausulado deste contrato com base no disposto nos ndimeros anteriores deverd resultar de acordo entre os Contraentes. — (Comunicagdes e Notificagdes) As comunicagdes escritas efectuadas entre os Contraentes, nos termos € para 0s efeitos do presente contrato, deverio sé-lo através de protocolo ou por carta registada para as moradas constantes deste contrato se outras entretanto no tiverem sido comunicadas. A devolugao de eventuais comunicagées, efectuadas nos termos do numero anterior, por razOes ndo imputiveis ao contraente que as haja enviado produzira os mesmos efeitos como se houvessem sido recebidas. —Cliusula Vigésima Segunda- (Adendas e Anexos) Fazem parte integrante do presente contrato de acordo com ele devertio ser interpretadas, todas as Adendas que the fagam alusio e se mostrem devidamente assinadas pelos Contraentes. —-— A proposta do Empreiteiro e demais documentos relacionados com a obra objecto do presente contrato slo juntos por anexo, === Constituem anexos ao presente Contrato os seguintes documentos: a, A Homologagio do presente Contrato—~ 13 b. Declaragaio do cumprimento das brigades legais decorrentes do disposto no Decreto n° 7/96 de 16 de Fevereiro, em especial 0 comprovativo da existéncia de cobertura orgamental; -——-—— = ¢. Apresentagdo pelo Empreiteiro dos seguintes documentos a serem juntos a0 presente contrato: Certidao de Registo Comerci ii, Certidaio de Registo Estatistico---—----—---- Documento de Inscrigdo Fiscal-- iv. Alvaré de empreiteiro de obras piiblicas ou autorizagdes a. provisérias; ————— v. Cépias das Apdlices de seguros. vi. Fotocépia do B.1. do gerente e/ou administrador da sociedade; 4 Quaisquer alteragdes a este Contrato sé serio vilidas desde que convencionadas por escrito, com expressa mencfio das cléusulas, total ou parcialmente climinadas e da redac¢o das eldusulas aditadas ou alteradas. ——- —-----Clausula Vigésima Tereeira—— (Seguro Obrigatério) © Empreiteiro obriga-se a realizar todos os seguros obrigatérios nos termos da legislagdo Angolana e os facultativos que se mostrem adequados realizagio dos trabalhos com seguranga e protecgdo dos interesses patrimoniais do Dono da Obra. — ttt Chiusula Vigésima Quarta. (Cessio de Posig#o Contratual) 1 Sem prejuizo do disposto nos niimeros seguintes, a nenhum dos Contraentes & reconhecido 0 direito de ceder a terceiros a sua posigio no presente contrato, sem o expresso consentimento do outro Contraente que o deverd manifestar por escrito e com a (s) assinatura (s) reconhecida (s) notarialmente. - 2 O Empreiteiro poderd subcontratar parcialmente os trabalhos que sfo objecto do presente contrato, devendo solicitar autorizag%o por escrito ao Dono da Obra. 3 O Empreiteiro responderd, para todos os efeitos, perante 0 Dono da Obra pela execugio dos trabalhos que forem objecto de subcontrato, —----—-—- ——————-—-—-Clusula Vigésima Quinta. (Invalidade Parcial) ‘No caso de alguma das disposigdes do presente contrato vir a ser judicialmente declarada invélida e/ou ineficaz, nfo poder o clausulado remanescente ser prejudicado por tal facto, pelo que deverio os Contraentes acordar numa cléusula substitutiva ou introduzir as alteragées adequadas & manutengao do equilibrio contratual e da continuidade da sua execugdo. —- a Clisla Vigl Wiferendos ¢ Lei Aplicavel) 1 Os Contraentes através do dilogo procurario estabelecer um acordo miituo no 1a Sexta sentido de superarem os litigios e eventuais diferendos que decorram da interpretagdo, integragao e execugdo do presente contrato, —————-------- 2 Os diferendos que nfo puderem ser resolvidos nos termos do nimero um pelo prazo de trinta dias, serio dirimidos no Tribunal Judicial da Provincia do Zaire competente em razio da matéria (Original e Cépias Autenticadas) 1 O presente contrato é celebrado em dois originais, com o mesmo teot ¢ igual valor, sendo um para cada uma das partes. —————~ ——Cliusula Vigésina. Inicio ¢ Validade) se adquire validade com a sua assinatura pelos Va © presente contrato ini contraentes e apés terem sido anexados os documentos previstos na cléusula vigésima segunda. presente Contrato de Empreitada corresponde é vontade real e declarada dos Contraentes tendo sido elaborado livremente e de boa fé em dois originais que, depois de assinados e rubricados por todos, ficaram na posse de cada um. Mbanza-Kongo, aos 26 de Junho de 2007 VANO DANIEL TABITA.

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