You are on page 1of 17
= OS DOCH ONLECSTIECE SASL O1ELL AS LEU conytres 20160 ar “dec onsen ee 0 rears & [EDITORA MAGONICA"ATROLHAT LTDA. Pus Cato Aves, 24-9, Shani A ‘CEP HTD E70 Lana PR (Poel 286 CEP 86001270, Fone (4) 3879962 Fax (9) 3260915 coondangie ara io 1085 | eas 1086 ‘ago: 1088 “ese: 100 stedeso 1299 1005 1000 eres 250 eure {00 arias go: 1098 Trager 1 eo: 2005 Toor ‘ego 2013 Taper: tsi: Grande Oro Bast Prana opeduo ttl ov poe dota fra de guatue ema opr ula me ‘dene mina ee cas o- ‘ret oom 8 permsaao express dt Eat “A TmoLtut, oa paso dese eta (8 20, 19208). Prot Gite « Diagram: Mate egret | Utne Caner Impremio# sextant: ‘irae Eat ‘Dados ntemaionsiscde Catalogo na Publeacio (Pras) {CRALOGACHO NAFONTE “ane ‘araho, Faneico de ss, 19342003 Cages em to] Fancic de Asis Craho.~ 9 = Loni: Magne A TROLNA” 2013. 2p; 202m, ~(Cadernes de Estudos Mayoicos, \san-sress.ns2an6s 1 Mgenara argos, Devers © Obincbes. 2. Magonria~ Admini: raga go ns. Tl. See cou 0612368 Ines para eatogo stoic: 1, Masonai: Cargo, Devers Obiares. ‘512366 (CDU) 2. Masonari: AaminktraeS 5 ois (061.2366 (COU) oreo: heroes ot4—Tnager: 2100 means 2 emesis nie Trogon: 2400 ares Os Vigilantes ‘enominam-se Vigilantes ~ Warden, em inglés, 0s dois (Oficiais de uma Loj-. MagOnica, atual, que, por ordem hiierérquica, seguem ao Ven”. Mestre, ao qual, embora contrariando algumas tradigbes, sucedem-no na Presidéncia dos trabalhos durante os impediments. Esses trés Oficiais so chamados também ou de- nominados “As Trés Pequenas Luzes” da Oficina. Predomina a tradico de que somente o Ven. Mestre pode chamar a atengao dos VVig.. que acentuam suas intervencdes por lum golpe de Malh.-, seja para chamar a atengio de algum Obr.. de ‘sus CCol-, seja para solicitar a Pal-. ao Ven. Mestre. Os VVig. si 08 colaboradores diretos do Ven”. Mestre para ‘ninistrar instrucdes aos Aprendizes e Companheiros. Nao lhes cabe, porém, o direito de criticar uma Peca de Arquitetura, apresentada por {um Aprendiz ou Companheiro, quando visando aumento de Sal. se ‘hho thes proporcionam a devida Instrucio. Pela ordem hierdrquica, em nossas Lojas atuais, 0 Ven.” Mes- em a responsabilidade de ministrar as Instrugies Magénicas Aprendizes e Companheiros, ou mesmo a todos os OObr-. da eabendo, no entanto, aos VVig-. auxilié-lo nessa benemérita tarefa. ‘Sendo, pela ordem hierérquica,o segundo Oficial da Loja, cabe Vig ministrar Instrucao aos CComp--,€ a0 2° Vig.” terceiro uijuia, Instruir os Apr... Essa regra, porém, nio é seguida as Lojas. Muitas delas invertem essa ordem. Cargo mop [15 No século XVII, quando se iniciou a estruturacao das bases do Ritualismo e da Liturgia na Maconaria Moderna (especulativa), cera esse o procedimento corrente e muitas Obediéncias ainda seguem cesta tradicao. Outras existem, no entanto, nas quais os Aprendizes recebem Instrucio do 1° Vig.. es CComp-. do 2° Vig--. Segundo ‘0s mais abalizados autores, esta praxe nao tem légica e nem suporte ‘em qualquer tradicdo, em qualquer Simbolismo. © que nos leva a presumir que as posigdes ocupadas pelos ‘Vig. em Loj-. tenham influido para que fossem estabelecidos esses «equivocos e, possivelmente, por Comissbes encarregadas na revisio de Rituais, como sempre acontece ~ por falta de pesquisa ou por inter- pretagoes prdprias. O que é preciso € atentar para o seguinte detalhe: que as LLuz... tém assento nos pontos cardeais percorridos pelo Sol durante 0 seu trajeto diurno, jé que a Loja simboliza 0 Universo. © Sol surge no Oriente, de onde vem a Luze onde esti, sim- bolicamente, o assento do Ven<.. Passa, em seguida, a0 Meio-Dia, conde tem assento 0 2° Vig--,0 ponto mais iluminado da Loja ~ isto, 1nos Ritos de York, Schrider e Brasileiro, No Rito Escocés ainda hé divida, jd que bons autores afirmam que os VVig-. ficam no Oci- dente, um pouco a frente das Colunas Be J, como nos Ritos Francés, ¢ Adonhiramita. Finalmente, pée-se o Sol no Ocidente, onde esto Altar do 1° Vig. que tem sob sua direcdo a Coluna Norte. Jéos AApr~. que vém do Mundo Profano vém, simbolicamente, ‘das trevas, dai seu assento na Col. do Norte, onde, simbolicamente, pera a escuridio, Até recentemente, nas Lojas sob a Jurisdigao do ‘GOB, essa ordem era inversa, os AApr’ ficavam no SuleasCComp~. 1no Norte. Hoje, porém, a correcio foi feita Ja que a Luz-do Sol chega ‘muito tenuamente ao Norte, ali tém assento os Apr... para nao serem ofuscados pela Luz intensa que impera no Meio-Dia, até que seus olhos, se acostumem, através das Instrugdes que vio receber. Tendo seu Altar no Meio-Dia (meio da Col-. do Sul, nos Ritos jd citados, 0 2° Vig. tem os AApr~. bem a sua frente, ficando eles, assim, sob sua completa e total observancia, Do mesmo modo, do lugar 16 | Xo tha ‘que ocupa em Loja, 01° Vig. tema mais ampla visao da Col. do Sul, conde tém assento 0s Comp... Assim, ambos, com maior facilidade, podem ver o que se passa com os OObr:. sob suas Vigilancias. Fica mais, ficil de se observar até os Iirm.. que solicitam a palavra — somente a dos Mestres , pois no Rito Escocés Antigo e Aceito que ainda conserva grande parte da Tradigio Inicistica, s6 eles podem falar. Os Aprendizes ‘e Companheiros devem aguardar em siléncio sua ascenso a0 3° Grau, pois estdo sob o jugo da Lei Iniciatica do Siléncio ~ Lei esta muitas, vezes quebrada pela Ignorancia ou Complacéncia dos Irm.. VVig. ‘que desconhecem o Dever do Cargo que ocupam. A ORIGEM DO CARGO Warden, Wardian, Guardian —guarda, guardido, zelador, Vigi- ante, eis af a origem do nome, discutido em 1605. J o Cargo é citado pela primeira ver, segundo Bernard F. Jones (Freemasons’, Guild and Compendium) em 1422. John Long é nomeado como Mestre-de- -Obra, Mestre Macom - Venerdvel hoje —e William Waddeswyki foi nomeado Vigilante, ou segundo Mestre-de-Obra, Naqueles tempos avancados tanto o Veneravel como os Vigilantes ou. 0s Diconos tinham alternancias de regiao para regio na conducfo dos trabalhos. s Vigilantes vieram para a Maconaria através das Guildas Inglesas. Seu papel, embora com alternaincias de valor, ou de poder, ‘marca sua histéria através dos tempos. Nem sempre houve dois Vi- gilantes trabathando juntos. Em muitas Lojas operativas, durante séculos, 56 prevalecen um Vigilante . As Corporagoes Inglesas (Guil- das) possuiam dois Vigilantes. Um guardava, zelava pelas coisas da Ordem; o outro zelava, guardava os Mistérios da Ordem. Um era o 1° (Senior) Superior; o outro era o 2° Junior) Inferior. Ocritério de escolha, porém, nao ficou registrado, ou, se ficou, no sabemos. O que sabemos é que o Salirio de um Mestre-de-Obra hoje Veneravel —era quase o mesmo que o do Vigilante, na maioria das construgies. Copter ts (93 Primeiro Vigilante A Joia do Cargo NIVEL O Nivel é a Joia distintiva do Cargo de 1° Vigilante. Eo Em- blema da Igualdade, O Nivel Mac6nico ¢ formado por um Esquadro de hastes iguais, de cujo angulo desce uma Perpendicular. Esse instrumento serve para tragar linhas paralelas ao Horizon- te, Dédalo (mitologia grega) étido como o inventor do mais simples ¢ primeiro Nivel, depois que conseguiu fugir do mortal Labirinto de Creta, cerca de 1300 anos antes de Cristo. ‘Ragon define o Nivel da seguinte maneira: “O Nivel simboliza a Igualdade Social, base do Direito Natural e a Perpendicular signi- fica que o Macom deve, precisa possuir, uma Retidao de julgamento que nenhuma afeicao — de interesse ou de familia ~ deve impedit”. Para Frau Abrines: “Em todos os Graus, em todos os atos € «em todos os Sinais, ¢ encontradaa esséncia da Igualdade simbolizada pelo Nivel”, Para Nicola Aslan, “o Nivel € um dos grandes prinefpios da Maconaria que considera todos os homens iguais perante as leis na- turais e sociais. A esta igualdade magOnica, esté sujeito o personagem mais poderoso ¢ elevado, como o mais humilde dos Iniciados que nio se distingue por outro titulo, senio o de Inmao. O que pode distinguir os Ma- ‘gons ¢ conduzi-los aos Altos Cargos €0 méritoe também as Virtudes ¢ o talento” ‘Mostra 0 Nivel ~ ainda € Aslan quem diz que ‘© conkecimento deve ser relacionado com 0 “plano terete”, 0 nico que pode interessar 78 | Nc Tha 0 homem E somentepeinda da bases enkois «bm exablcies ue o Magom poder e deve abalhar tendo em sta asa elecagso spiritual. E por isso que ele é a Joia do 1° Vigilante. E disse 0 poeta: Vii disendo pelo mundo Quanto clea tierdade que Niel da Igualade E wma Joia muito fina. Que més somos os nossos espethos Que os homens so bm parts Tal qual botdes de Batina. ‘Muito hé ainda para se falar sobre a Joia do 1° Vigilante. Pena ‘que este Trabalho nao possa se estender por mais espaco. ‘Muitas vezes alguns IIrm -. mais simpl6rios, cometem a indeli- cadeza de chamar um Juiz de Direito, um Militar de Alta patente, pelo nome, em set local de trabalho. Iss0 nao condiz com a boa educacio magénica. O NIVEL iguala todos enquanto estiver trabalhando em Loja. Ali, sim, somos todos iguais. Ali nao ha doutores, tenentes, ‘generais. Ali hé somente o Im. fulano, Irm.. sicrano. Mas mesmo assim deverd imperar o mais profundo respeito pela pessoa do Irm pois do contririo o Nivel da Igualdade estari quebrado. (O Nivel lembra ao Magom que todas as coisas devem ser consideradas com serenidade igual e que ose simbolismo tem como corolério nogdes de Medida, Imparciatidade, Tolerémcia e Igualdade, como, tam- ‘hom, 0 correto emprego dos conhecimentos. Emblema de Igualdade das condicdes humanas edo Nieelamento das desigualdadesarbitrrias. O Nivel nos faz embrar que ninguém, entre nds, deve procurar dominar os outros arpor en to | 79 Cargo Ao Irmao 1° Vigilante cabe a diregao da Col. do Norte e da Col . do Sul ~esta através do 2° Vigilante ~e pede a Pal. a0 Ven, simplesmente, por um golpe de Malhete, sendo-Ihe a mesma conce- dida em igual forma pelo Venerivel e, na Ordem hierérquica, pode abrir os trabalhos da Oficina, havendo na hora marcada, niimero suficiente de Obreiros e estando ausente 0 Veneravel. Compete, portanto, ao 1° Vigilant —Substituir 0 Veneriivel em suas faltas ¢ impedimentos;, — Anunciar as ordens do Venerdvel e comunicar a0 mesmo ‘que for anunciado pelo 2° Vigilante ¢ pelo Cobr :., conservando a ordem € 0 siléncio em sua Col..; ~Com uma pancada de Malhete pedir a Palavra para os Ilrm, de sua Col. reclamando por qualquer preterigios — Nio permitir que os Obreiros passem de uma para outra Coluna sem a devida permissao. — Lembrar, atenciosamente ao Venervel, qualquer omissio do Ritual; —Instruir os Companheiros e propor aumento de Salério aos, ‘mesmos; = Encerrar os Trabalhos, a pedido do Veneravel, quando chegar ao final da Sessio; —Compete ainda ao 1° Vigilante verificar se todos os Obreiros de sua Coluna sio Macons. — Na Maconaria primitiva, os Vigilantes tinham 0 nome de Zeladores, pois cles é que cuidavam da Seguranga e da perfectibili- dade das construgoes. Sempre que um grupo de Obreiros ia reiniciar 0s seus trabalhos, o Mestre-de-Obras, Veneravel de Hoje, mandava que ambos (quando havia dois ou s6 um quando fosse 0 caso), muni- dos de Nivel e Prumo, fossem fazer um levantamento do que estava feito, Apés percorrerem a obra, esquadrinhando, nivelando-a, eles £0 | Xo tot retornavam ao Mestre e diziam que tudo estava J. € P-.. Antes do encerramento dos trabalhos do dia, ambos executavam a mesma tarefa inicial e retornavam dizendo que tudo estava J. e P-.. Hoje, simbolicamente, 0s WVig.:. deixam seus Altares empu- nhando seus Malhetes~na posicao de Rigor —isto é, segurando coma ‘mao direita e encostando-o no ombro esquerdo formando assim uma Esquadria com o braco, ¢ com o Malhete formando outra Esquadria. Nessa posicdo, ambos percorrem suas Colunas verificando a posicdo de cada Obreiro. Podendo corrigir a posicio de um pé, de um braco, de um Sinal incorreto. Depois retornam a seus Altares ¢ dizem ao Ven. que tudo esta J: € P-. em suas Colunas. Nas Lojas Especulativas, no inicio do Século XVIIL, cada um dos Vigilantes tinha uma Coluna alta e distintiva, ao seu lado, ficando sobreo assoalho, ou solo. E, como ainda hoje fazemos, gastando papel e tinta para esclarecer as reais posigdes das Colunas Je B, na entrada da Loja, naquele tempo, também se discutia 0 sexo dos anjos, pois gastaram um século inteiro discutindo a posicao dos Vigilantes e 0 tamanho de suas Colunas — nfo confundi-las com as Colunas J e B. Eram Colunas das trés Ordens Clissicas de Arquitetura Dérica, JO- nica e Corintia, Elas se localizavam a direita do Ven. e dos WVig.., servindo em algumas Lojas como suporte de Velas, como castical. ‘Ainda bem que essas discusses nao tenham chegado até nds, pois seria mais um ponto de atrito nos debates. O que sabemos € que as Colunas deixaram de crescer. Ja que as divergéncias de tamanho ram enormes, havia Colunas de todas as alturas — s6 dependendo da regido e da Loja. Hoje, sio apenas miniaturas que deveriam estar sobre os Altares do Ven. edos VVig..,porém na maioria das nossas LLojas brasileiras relegaram tal tradigao. Somente as Grandes Lojas do Brasil se mantém fiéis a esse velho costume. ‘As Lojas inglesas, a partir da Unificagio em 1813,~ padroni- zavam esse antigo costume, Seria bom que todas as Lojas retomassem ssa antiga pratica mag6nica, pelo menos para manter a pureza da Tradigao. agora | 81 Quanto aos pedestais usados hoje pelo Ven. e seus VVig.", nao eram, naqueles recuados tempos, parte essencial do mobilisrio dda Loja. Na época em que as Altas Colunas ficavam no solo ao lado direito de cada titular, havia Lojas que usavam pedestais outras que nio, até 1813, quando se chegou a um denominador comum, padronizando-se muitas coisas, inclusive o uso do Ritual de York nas Lojas inglesas. Nas Lojas primitivas nem o Ven -. enem os VVig.~. possuiam pedestais. 82 | Xico rota Segundo Vigilante A Joia do Cargo PRUMO OU PERPENDICULAR Sendo a Joia do 2° Vig-. 0 Prumo ~ ou Perpendicular ~ sugere-se que no se deve parar no aspecto interior das coisas, mas ‘que se deve penetrar o sentido oculto das Alegorias e dos Simbolos. Ele representa o Simbolo da Pesquisa da Verdade nas profundezas ‘onde se oculta; assim como da elevacdo dos sentimentos macénicos «em direcao as alturas. No Alto como Embaixo, descobre-se a beleza do Espirito e do Coracio. No Ritual de Instalagao de Venerivel, ao entregar a Joia a0 2° Vig:. 0 Ven-. M- dizz (O Prumo vos recordanéa Reto ea inegridade que devem guiar, nao 4 vossa condua, como também a todos que trabalham na Arte Real. © Prumo ou Perpendicular— ¢ a Joia do 2° Vigilante. Na Maconaria ele ¢fixado no centro de um Arco, Ele é 0 emblema da busca, da pesquisa, da investigacio da Verdade. E, aproximando-o da verdade, do equilibrio, ele parece mostrar o caminho que conduz a Camara do Meio. Aliado ao Esqua- dro, ele permite a correta e perfeita construgao do Templo. © Prumo dé a diregio do centro da terra ao Nivel (1° Vig-.), dé a linha reta em Esquadro (Ven..) a um ponto dado com a Perpendicular. © Prumo, ou Perpendicular, é0 simbolo da profundidade ¢ do reconhecimento, ¢ da Retidao— le previne qualquer desvio obliquo. aor emtojs | #3 Para Frau Abrines, nos Graus Simbélicos é 0 emblema do aprumo ¢ da Retidio que deve regular os pensamentos € a conduta;, mas em seu significado geral é considerado como o emblema da Estabilidade da Ordem. (OPrumo, geralmente usado, é um pedaco de chumbo suspenso por um cordel. (Vide Figura da Joia.) A Perpendicular é0 fio do Prumo, Na Maconaria serve para Comprovar que um objetivo qualquer esta colocado ou nao Perpen- icularmente ao Horizonte. Para Abrines, o fio do Prumo, em Magonaria, simboliza a atracio ea Retiddo que deve resplandecer em todos 0s juizos de um bom Macom. &, também, o emblema da Justiga e da Equidade que devem ter todas as sentencas emanadas dos Tribunais Macénicos. E € para relembrar esses deveres que os Sinais dos Graus se fazem sempre pelo Esquadro e pelo Prumo. E por isso que um bom Macom jamais poderii desviar-se dos Prineipios que regem nossa Ordem. Sua vida, sua conduta, no Lar ‘ou nos Negocios, deveri ser exemplo para os Maons novos e os nio Macons. E do exemplo da vida correta de um Irm-. que a Magonaria amplia sua capacidade de arregimentar outros bons e exemplares Irmaos. £4 | Xo Tha © Cargo ‘Dentro daquilo que determina a Tradicio eas Leis Mag6nicas, compete ao Irm.”. 2° Vig. em Loja: ~ Substituir o Ven--, na falta ou impedimento deste ¢ do 1° Vig ~ Substituir o 1° Vig. em seus impedimentos e faltas. Os dois itens constam de quase todas as Constituig6es ¢ Regulamentos das Poténcias Maghnicas existentes no Brasil, No entanto, Albert Gallatin, ‘Mackey, citado por Nicola Aslan, diz 0 seguinte: OP Vigilane yoverna durante as horas de Labor. Preside os rabals ‘na auséncia do Venentoel,indicando um Irm para substité-lo, para ‘ocupar seu lugar no Ocidente — um Mesre, nio 0 2' Vigilante como ojo e faz 0 2° Vigilante preside os trabalhos durante as horas de descanso 6, na auséncia do Venerivele do I° Vigilant, desempenha «as funcoes do Presidente da Oficina. Dessa forma, se 0 Venenvele 0 1 Vigilante falecerem ou se afastarem da Furisdicdo, o 2 Vigilante assume a direc da Loja. ~Anunciar em sua Col: as ordens emanadas do Ven. Mestre, através do 1° Vigilante e as que lhes sio atribuidas pelo Ritual, bem ‘como que reina siléncio em sua Col-. sobre a matéria que foi posta em discussa0; — Conservar a ordem ¢ o siléncio em sua Col.” durante os trabalhos; = Nao permitir queos IIrm.- de sua Col-. passem paraa outra ‘sem a devida permissao do Venerdvel; — Instruir os Aprendizes, ensinando-lhes os rudimentos do Grau, em sua Filosofia, Historia, Simbologia e Rivualistica esolicitar aumento de Sal. para os mesmos, quando chegada a ocasiao; — Levar os OObr-. & recreagio ¢ da recreagao ao trabalho; — No Grande Oriente do Parand compete também a0 2° Cargos em Loja | 85 Vigilante fazer prelecio aos Irm. Ne6fitos ~ no dia de sua Inicia- 40 ~sobre o Simbolismo, origem e finalidade do Tronc~. de Ben; ~Cabe ainda ao 2° Vigilante ensinar aos Ne6fitos os primeiros ‘Passos ritualisticos, no dia de sua Iniciacao; ~ Seu Altar, no Rito Escocés, possui um pedestal com um s6 degrau, enquanto que o pedestal do 1° Vigilante possui dois degraus. sso nos tempos atuais, pois como jé vimos ja houve época em que nio havia nenhum pedestal, nem mesmo para o Ven. Mestres ~ Sobre esse Altar deveriam estar uma miniatura de uma Co- Tuna Corintia ¢ uma estatueta de Vénus ~ deusa da Beleza ~ ja que sua Col-. representa a beleza. O uso dessa Coluna, como ja vimos, ‘remonta aos mais antigos costumes de nossa Ordem, nao se sabe por que, deixado em desuso, A posigio dentro da Loja varia conformeo Rito. E essa discre- ‘pancia jé se notava nas Lojas Operativas. Na Europa, ainda prevalece essa diferenca dentro do mesmo Rito. Lojas em que os Vigilantes sentam-se lado a lado no Ocidente do Templo ~ no Noroeste € no Sudoeste ~ enquanto outras colocam seu 1° Vig.” no Noroeste e 0 2° Vig:. no Meio-Dia. Ainda no Grande Oriente do Parané, compete ao Irm-. 2° Vig--, por imposicdo ritualistica, a entrega das Luvas aos Nedfitos no dia de sua Iniciagao. ‘Muito embora os Irm-. eleitos para esse Cargo ndo deem muito valor ao mesmo, é importante transcrever aqui o que pensava sobre ele o Prémio Nobel de Literatura, 0 nosso Irm.. Rudyard Kipling, inspirado poeta inglés Eis seu poema “Minha Loja Mae”, onde ele se orgulha de ser 0 2° Vigilante, (poema escrito em Cingapura) Rundle, 0 subtenente, ditetor da estagao Bazeley, 0 ferovidrio ¢ Ackman, o dewtive, Donckin, 0 inspetr ¢ Blake, o meirinho, £6 | xo Tota nosso bom 1° Vigilante por duas vezes na missto de Mestre, na rua concersam com Edulge, Frente sua casa comercial “A Europa” ‘No mundo profane, diem cerimoniosos: Senhor”. “Caro Chefe”. “Meu Tenente” sem gesto da obediéncia ou de poder. Ards da porta fechada da casa ‘em que se unem o Templo e a Oficina, ‘em superior comunhao. Todos se fraternisam sob 0 Nivel eo Pramo. Classes e vaidades tm de fica li fora. “A ordem de Aprendiz..”” Chamaam-nos eseguiams. Eentréoamos na Loja. A Loja em que eu era ‘0 Sogundo Vigilante Homens de todas as ragas se unem sob o generoso nome de “Irmios”. (Com Bla Nuth, 0 contador, hei conkecido ‘0 nosso Yud Saul, judew, que em Adan foi nascido, 4 Din Mohamed, o qu levanta planos ‘para os labores do servigoagronémico E com o wiplice abrago de unio permanent, Araternizam o xeique Amir Singh, do oriente, com o Senhor Chuchberbuty, ¢ Casto, do seeica de obras, um ex-catélico romano, Pequeno o Templo ¢ pobre: [Numa planicie demuda. uma casa vetha, aberta sobre «rua antiga, solitéria e muda, Aas lades do Altar dos bancose diane, simbolisando ora de granito, uma coluna trancada de madvira. Para cumprir esrtamente o Rito tinhamos o bastante, E eu era, na Loja, o Segundo Vigilante. coors (2 0 Quadro se reunia ‘em Sessio mensal ds vezes, em banquete fraternal, «quando algum Irmo parta. Entio se costumava Salar de nossa Pétri, de Deus.» Mas, cada qual, Salava sobre Deus segundo O compreendia Falaoam todos, sem que nenhum jamais quebrasse os lacos fraternais, ¢prossegutamos ‘ué ouvir 0 pdssaros, deseriondo de seus ninhos, amtacam a tus de um novo dia, irisado de oroatho de crisis, Tormécamos & nossa casa comocides, -E quando o sol no oviente sia erguendo, és iamos enti adormecendo, ‘pensando em Sica, em Cristo ¢em Mafoma, © quanto, quanto en esto evar a outra Loja esranha 4 fraterna saudagdo de minha Laja-Mae! Venho das soberbas montanhas da fndia a Cingapura, euiado pela estrelafrateraa, que dentro de mim conduzo. ‘Mas quanto, quanto eu daria por achar-me de novo entre as duascolunas de minha Loja- Mae. Daria quanto hei sido e tenho, ‘para poder encontrar-me novamente diante da porta daguela Loja, onde fui 0 Segundo Vigilance, Recordando minka Loja, sinto desejos de woltar a esretarfortemente a mio de meus Irmdos brancose daguele outro Irmo de cor, ue chogara de terra africana. Poder entrar de novo no Templo pobre 48 | ko foha de minha Loja-Mée, na desnudes daguela casa vetha, aberta sobre a rua antiga, slitériae muda; coucir o Guarda do Templo, soridente amunciar a minha chegada e ver-me em frente ‘a0 Venenicel Mestre a quem vim secir como Segundo Vigilante 1A fora na rua, no mundo profano todos eram: *Senhor”. “Meu Chefe". “Mew Tenente”, ‘mas Ui dentro somente “Meu Trmao”. Irmao sem gestos de obodiincia ou de poder. Atrés da porta fockada, ‘em que se unem o Templo e a Oficina, ‘em superior comunhio, todos se fraternizam sob o Nivel eo Prumo. “A ordem de Aprend...” Chamaram-nose seguimes. E entramos na Loja... Loja em que eu era 0 Segundo Vigilante. Cargosem Loja | $2

You might also like