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  • Barus-Michel, J. A Estrutura Social - A Instituição

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    1. Barus-Michel, J. A estrutura social - a instituição

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    TNESP ASSIS BIBLIOTECA otk 245 $2078, Jacqueline Barus-Micel 0 sujeito social Tag Eunice Caley Via ata Macha wn & alo Horan 08 85193 ses sociais qu se perdem nas entrevistasindividuais. Nao te trata, com efit, de grupos artiicais como os constita dos pela dinimicade grupo, em que o anonimato ea ausén- tia de vnculos fra da seso a0 comuns, mas de um gru- ‘poestruturado em funcio das variveisinsttuconas inti Seca problemas, para o questonamento reciproco, no pense de uma vvéneis, mas de tineririos ede expeiéne= {as inftuconais e scils seo pertence ao dominio da me- {odologia, de que falaremos adante. esse aso, hi a poss bilidade dese ver constitu, através do grupo, um sujlto socalO grupo pode als, prolongareconcretizar sua tun {dade mum projeto proprio, Estamos, nto, lenge do grupo Ge dindmica,condenado a se disprsare que 86 existe na ‘fémerae mites conbitasSo das sessbes a Yr Capitulo 4 A estrutura do social: a instituigéo [No root Eas grupo de pritca nem equipe sem refeén- ‘ia a uma estrutura diteteia| Os membros dem grupo, ex exto quando esse grupo ¢ considrado somente nose it imento (0 momento da “Fusio", segundo Sart), organ Zamsse em tomo de um mesmo projet, so wns pelas mesiasregras, enunciam os mesmos valores: inseremse ‘uma figura mals eral, quaseabstrat, ainsi] Conta [odo grupo supde uma aparénca de organizagSo, movi © seis de fancinament, supée também um esboro dens tugs sua incorporaio uma ordem de atividade Sem isto gruppnio prose de um enconto efter | ‘A orton os grapos de priticn 50 concbide n= ‘or de uma deine ds pss qu fee ox pricpis os limites eon exo da ago coetiv. Esa a acepo ai a pla de instiagi, orem indiapenesel pare compreender grup. Emsusexperince esti o grupo mine imi ne nse qu determina em odo 8 aspect, es 8 ace Me mun ices eee ea deren crutonene ria ne nian ees ers a aeeeeereetoeeare ee © coo1co Das ReLagbes socials ee Ee ee oer ee econo in ‘Seo termo “rlago soil” &preferivel Iago seca" & porque preserva a dimensio pscoligicse ae insee na p= ‘cologa social enquanto “laos socais”evocam relages de ferga na escala socoldgies, em que ndo seconsideram es po- sighs nem as resgbes dos individuos. Em contrapartida, ab _[TeagGes socials no dlnamn de ser eelages individuals, ine vestdas de afetose de representages que sobeecaregatn a5 determinagdes devidas a nati A DEnNIchoDA rRixss ( Ase soi sto spent no contin com a edad sol inset na pris conned As tatar oct eatade ese aprecent como ob ‘slog as nates design a elas em queo¢ to fsbo fundam ay pita Na medida em que oct Casita aii areas soie ako acted Polos estoves de pas qucas ntl design, Ac ‘ncn casament, sade replies remeten rela ome a imaturdade das cana a toga dos tone adoegy to de eerie funda rapes Catv relates conju lbs ecuador bes deempreg. Asta podesertiznda com una Cernig do socal tnt ma operate quanto mai co amen anuncinda os grupos de pita suc inva, to porto ene a sen, Una que sda serepor thd insitigo hosp a sear ao gal se ine no Ipod so consesi ou ro Osea pode ser pre {nde uabalhado os graposd prten, palace te no cave da instiugo, pe velo qu os sores acs mantém com esta) Tats rte sondage da ints a foma em sua ® ee ns scp mas ger ilo mpos recast Foe- srdom com lett, ques lnatugh,e portanto socal, ‘uundods apes spite soincorporedas arch Sereperorada| Mas singin se peseta sb fOr ‘stulto verinas, O que sented por ene terme deriva {cinumeras acepetos uc es confor, por explo, com {sttlocinontos Certs escola lo camadar deine ‘Sigs? Nose dz “em ein nto" paras lar deere oss de tbalo? Powe ver a pena cont $bee mane considers sma escola ou tu horpia, ‘io opens ou organiza, ma amb in cog d Teicbse de prin que uma refrtnia comity SSeertamertdeinstugbes Asintuiersstentam die. ere aspects do socal Algumas como o ie sla, trvesr vis ecores da vida sodal Outer tesiperpBem, come a familia eo casment,ebrangendo uma mulpic- dhe de gupos Algumas, come » Adenia Frances, en Samamse num nio grape expe Osta, com ait tuiges da Repl, eotabeleem edstibuem os poets ‘GUBEA nadonal convertendoce em esta ef Oe | Gustedmetio takai de un ito num esp toe tempo detrminaos| 7 Nici istiuiies que permancyam alent abs tlajmesmo se, ts vor sto indlavclivels das roca das priters que fandam, oer ets ex espe de mance Fase no corpo socal, cr sje precsmerelcalizadas {As tages da Republi, enborepaream prencer ex enlmente a donno do dito plc come wen ds positive abso sexs na peti H, portant, gas rece angio ume eneunagio concen em Contr, parce dirs oeruncid finda deal modo cp {rte aparece como orestade dem usocone- {ante através do qual se tama decirévell Asatte ALINGUADA rRAxis | Aisi pode ser também uma vntde ava de tabtecer toss, ono tent far, por exempl «peda rine picterapininsttuconas Sum qs fren Ison como se presenta ainsi snipe a ree {lao eign dan relagies¢dae pins, uni gerne ‘stbldae, Sno house enna da tatu on Se te eeopaiepseraein dizer qe sla se unc ta ‘stabiidad ds rons qu ceo os tae cena ‘Grou nilrlgiese prtcas alam asi Asta pode, com eto dino come angus de Pris lingua sls una intial aprmees fom {so sca grates comonrgo wa ea, ota mala ‘edlzera elon pit Do merna mod que slings far par a expronso verb insti coin nexpree sSopriti, compl cleneros sigan free utes de conbinies posits qu jam os sores soca sigicarem cro fie a arem um sentido wscu lA sim, a into do esmento clos dsp nine res lementon icant clit, vie, uni ve, ‘evade elas pinion, lepitimidae,eitimidade raver, deverabsndono, responsabilidad postagie igre. prefer, uo oes ii combina ta ‘esdosopoies sperposes subtgbeu ares Posie Graje io, lg ses age tm seni, raga gues sigieatvas name solace Fesese die por exempl, qe os ranceses ees me nn, pregiam uma vida em comm qe psec o devi individual eo goro emails cng exp em contig 4 semi o cnt. TAsrelagdene apices io pre insti oqueas po lavas ea expends so pata ing na logo comet a oxme anorma eentetanto singular Sos relages ea riti- canque produze sentido, Bcom eas que os atoressciis se xprime, mas ofazem respeltando as gras insta. [como a lingua insituig oferece em ebigo que per rite artculagies,combinagies. Como a lingua, 20 mesmo Tempo em que visbiliza,»insituigio imp 04 plot, proi- belRoland Barthes dina qu a ingua fascist (197, p. 1), oisem vez de se dabrar ao deseodefalante oconstrange. CObrige, por exemplo, em francs, © sujeito a denunciat © seu sexo pelo emprego do pronome diane do verbo e pela ‘concordnciado adjetvoqualficativo. Barthes fingiaesque- fer que a negra enquanto fal ~ pouco importando aqui seu ‘onteido~€ condiio sine qua non da expresso HS par doxomo fato de que uma sobrecorga da regra na linguagem podice om itera exaspera a expressio em vez de reiuzie Ta-enquanto a subversto da linguagem preconizada por Roland Barthes pode te omesmo efit. Comeilee Artaud, cada um num extrem ilstram 0 paradoxe. A INSTTUIGAO E OsIMBOLICO, | A instituig pertence ao reistro da le. Instaura incom- paublidadese imitedque recortam ocampo.em cujointeri- for pode haver jogo. A insttigio do casamento € antes de fido a probigio dese acasalar de qualquer manera, com ‘qualquer uny A pare de impossibilidadesainsttuigio de- fermina poslbilidadese are a varagSe,articulagbes que ‘os atoressocinisescolhem fazer de sigficantes colocadas 8 ‘ia disposiio a porte do proibide O proibido vertentein- posliva, seo repressive da instsiio, separa, diferencia ‘-nomesmosto, permite recoahecimentos avalagSe,apro- imagtes, Proibindo a vocferacio eo ive Kngua obiga A ns ie a distin dos onan abe uti direnada e combinada To dupl endo do emo nso onda: mpe- tive quando eiabee lites e defn Incomes des engenra eprint dos gins onto come ‘binany. A instituigao da satide proibe ao médico matare the prescreve garni vida/ Apt dal podese novarente conte cary inert de gone con ot uae Drtion veil uid, nde oie cory doen, Eenpnadecronicdnd,reveridade, contrinaso, ine enfrmeir pant ete Bat dcr ue int {fo da ode do smb odio de reernca ga Sedation osentd da priv. Enretanto, como ng iti manca pen: dia dtamente Osinbice Suma ordom noel nquanto tl nating conetamente Nunca se slang fia linge ao acumlorisondrio,grmiticn tatadon Hie arp nos textos discuss plaves qe tn Como referencia, Da mesa formant x poe et tpreende saves das lage prea que insaar,O {ue se enn come intuit para esr tla Sse podecompreeniela stro ieee ree rem Ar kistobreocsmento cu sobre 06de 1300 = ‘Mo algunas repas de rami, Aint do cose tboua daswitoo ques fr dls ou do sere: pet, ns plmicn econo ue stam, aepressns go He recem “insti 6 20 mes emp, sfeuncasi socal -0 queseaprecndecvetnmeriea prt de seu rome =< gue Siinftoesdcltera poise ehcsades estan) ‘iso ining va de aces da psiloc 0 Cone oprtio que permite usar andi «dei Gir tadoo gue age aha sara) ® Wren CO mtactNdnt0 Da INSTITUIGAO ‘Se a jnatituigi é da ordem do simbslico, 8 aparece emt expresses qe, elas sim, prtencem a0 dominio do imag iro, ou sea, reprsemtagbes, opc6es que os atoes socials {azem em dado momento para aprecnder as realidades com ‘que se deparam A instugho codifca, mas seu nome ji & ‘uma escola, uma versio imagindvia do real uma identifi ‘cago postulada. Quando se die “a instil hospitalar”, supsese a exstincia de pessoas a serem hospitaizadas ¢ sen carctristica prevalece sobre as demsis um ponta de vista, uma repeesentaio que no tange a todas as sock dlades.Ainstitugio él, mas sess lel é por exemplo, ade terde salvara vida humana, estamos diante de wa form lagio que pertence esfera do imagindvio, de uma represen tagio ideoligicn e histrca da vide As orgonizagoes das pleas sio eatualizagio, no nivel da realidade, de uma construc imagindra, de uma representacio desta real dade mesma e do que ¢ proprio a ating-ld Estamos inces- ‘santemente diane de expresses, transformasies em 2001 fem palavras quea insitulg coifiaegarane. As rlagbes 8 pritcassio as verses agidas da istitigio.O que se rp ON ste Drie ed oe reumee ators se permitem e que, a seus othos,avalia sua ago ‘Ao mesmo tempo, hi criag30 ou eleigio de valores. Morall- _zse ago, prtende-se condusila em nome de considera 805 que ultrapassam amplamente ou mesmo tanscendem Ss necesidades e demandas De sou lado,» organizagio produ gras que, contami ‘das pels valores tornamse normas Surgem sistemas de refertncla mais ou menos constuidos:a moral, que forna 05 valores efetvos;aideologa, que raconaliza normas. valo- 15:0 direito,quensereveepresreve a ogra, asnormase mesmo os valores. — Eases sistemas de referncia se apresentam como spor tesdainstitucio eemanam menos da pritica que dos pode- es que os reformulam e deles tram partido. Os poderes, ‘originados do funcionament,retomam a dines por sua 2 r Aes eae conta insituigiorecobre o conjunto estrus, artic Ivo. A intituigio 6 no stor particular que delimit for- sma dae! "tim dado setor, cada termo categorial empregado equi Poderia ser substitu por designasdesexpecificas da inst tuigio. Num hospital psiquitic, os ators seria os pro- fisionais de said e os doontes; as metas, 0 tatament cs ‘grupos, a equpe de sade; a organieag, a dos servigos es ‘objetivo, o ratamento da doenga mental as nalidades, a Aesalienacio;o valores, oquilibrie ot a autonomi. ‘— For esse breve exemplo percebese que cada desigagio ‘ai levantar quests eintroduzir a anlise: era coreto 2arque otratamento a verdadeia meta do pestol de a= de? Ou esa mea sera, antes, osalivio eo tatamento ape ‘as a oportanidade de ganhar a vida? Nataraiment, a en luam em jogo as demandas¢tlver as expecttivas mais conscientes, Da mesma forma, como designae as Gali des? Ser preciso anaisrdiscursos, mas também condutss, Atualizarlndecides ou contradiges. As quisT0«s Do SUJEITD, DALE DOSDESAFIOSEDOSENTIO Hs certo mero de quests fundamentaisparaapsico- togia socal se desenbar ‘Questéo do sujito social | Quem atorsocial em posigio de enunciago? Quem pode figurar na primeia casa com suas necesidades e deman- as7INa institugio hospitalar, por exemplo, os doentes ou 238 ausilares de servgo so aqueles cys demandas, tanto ‘quanto as necessidades, so levadasem conta? Ou estes no s | tuto de sida” para os doentes? A mesma questo se colo- ‘a no nivel do poder quem enunci, quem constr ideo login, em profereo dscurs institucional Pordetss de todos os dscursos, deve-se deca a acti-

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