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RESOLUÇÃO

CEE/ES Nº
3.777/2014
ATUALIZADA ATÉ A RESOLUÇÃO CEE/ES Nº 6.111, D.O. 07/10/2021

CONTENDO:

- Sumário geral da resolução

- Quadro com a listagem das


resoluções que alteraram a
Resolução 3.777/2014

- As resoluções de alteração na
versão CEE na íntegra (Diário
Oficial)

- Links das resoluções de


alteração no site do Diário
Oficial
FICHA TÉCNICA

JOSÉ RENATO CASAGRANDE


Governador

VITOR AMORIM DE ANGELO


Secretário de Estado da Educação

ISAURA ALCINA MARTINS NOBRE


Subsecretária de Estado de Planejamento e Avaliação

EQUIPE GESTORA GENPRO

WOLMAR MARVILLA MELO


Gerente de Normas, Procedimentos e Regulação

MARIA FERNANDA ALVES FAIÇAL BONGESTAB


Subgerente de Escolas Extintas

STELA LIMA COMETTI


Subgerente de Documentação e Atos Escolares

EQUIPE DE SUPERVISÃO

ESCOLAR GENPRO
THIELE ARPINI GABURRO DALVI
LUCIMAR RIBEIRO DOS SANTOS SIQUEIRA
AMANDA RODRIGUES SIMÕES NASCIMENTO
MÁRCIA CRISTINA BERGAMIN
BENHUR COSTA CHRISTO
GEAZI ALBINO DA ROCHA
CAMILA MORELLO

TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

CHRISTIANE LEMOS ALÍPIO


Supervisor I

capa: wolmar marvilla melo


Resolução CEE/ES 3.777/2014

APRESENTAÇÃO

Visando auxiliar o trabalho das equipes de Supervisão Escolar quanto às normativas do Sistema Estadual, a Gerência
de Normas Procedimentos e Regulação - GENPRO elaborou este compilado referente à Resolução CEE/ES Nº
3777/2014, o qual reúne todas as atualizações nela feitas até a Resolução CEE/ES Nº 6.111, de 07/10/2021. Este
material contém:

- o sumário geral da Resolução;

- a Resolução, na íntegra, e suas alterações no corpo do texto;

- um quadro com a listagem das resoluções que alteraram a Resolução CEE/ES nº 3777/14;

- os links de cada publicação no Diário Oficial online;

- as resoluções de alteração, na íntegra, em forma de anexos.

No corpo do texto da Resolução foram utilizadas diferentes cores com o objetivo de facilitar a visualização para o
leitor. Em preto, tudo o que permanece vigente desde a data da publicação da Resolução. Em vermelho e tachado,
todos os artigos revogados, textos alterados ou seções extintas. Em azul, todas as atualizações feitas ao longo do
tempo pelas resoluções de alteração.

Esperamos que este compilado possa auxiliá-lo em sua dinâmica de trabalho e estudos.

Boa leitura!
Resolução CEE/ES 3.777/2014

SUMÁRIO

LIVRO I ......................................................................................................................................................................... 10
NORMAS PARA O FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE ENSINO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO ............................ 10
TÍTULO I................................................................................................................................................... 10
DA COMPOSIÇÃO DO SISTEMA DE ENSINO ............................................................................................ 10
TÍTULO II.................................................................................................................................................. 11
DO CICLO DE VIDA DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO ................................................................................. 11
CAPÍTULO I .............................................................................................................................................. 11
DA CONSTITUIÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO ................................................................................ 11
Seção I ................................................................................................................................................. 11
Da Relação entre Mantida e Mantenedora ........................................................................................ 11
Seção II ................................................................................................................................................ 11
Da Relação Comercial entre Mantenedoras ....................................................................................... 11
CAPÍTULO III ................................................................................................................................................................ 12
DA LEGALIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO ....................................................................................................... 12
Seção I ..................................................................................................................................................... 13
Da Legalização das Instituições Públicas de Ensino ................................................................................ 13
Subseção I ............................................................................................................................................... 13
Da criação ............................................................................................................................................... 13
Subseção II .............................................................................................................................................. 13
Da aprovação para credenciamento....................................................................................................... 13
Subseção III ............................................................................................................................................. 14
Da renovação do credenciamento.......................................................................................................... 14
Seção II .................................................................................................................................................... 15
Da Legalização das Instituições Privadas de Ensino ............................................................................... 15
Subseção I ............................................................................................................................................... 15
Do credenciamento ................................................................................................................................ 15
Subseção II .............................................................................................................................................. 17
Da renovação do credenciamento.......................................................................................................... 17
CAPÍTULO IV ................................................................................................................................................................ 18
DAS ALTERAÇÕES NAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS ......................................................................................................... 18
Resolução CEE/ES 3.777/2014

E PRIVADAS DE ENSINO ............................................................................................................................................... 18


Seção I ..................................................................................................................................................... 18
Da Mudança de Mantenedora................................................................................................................ 18
Seção II .................................................................................................................................................... 19
Da Mudança de Denominação da Mantenedora e/ou da Instituição de Ensino Mantida ..................... 19
Seção III ................................................................................................................................................... 19
Da Mudança de Sede e/ou de Endereço ................................................................................................ 19
CAPÍTULO V ................................................................................................................................................................. 21
DO ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES DAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS DE ENSINO ................................. 21
TÍTULO III ..................................................................................................................................................................... 23
DA ORGANIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO ..................................................................................................... 23
CAPÍTULO I .................................................................................................................................................................. 23
DA ORGANIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO ..................................................................................................... 23
Seção I ..................................................................................................................................................... 23
Dos Instrumentos de Gestão Escolar ...................................................................................................... 23
Subseção I ............................................................................................................................................... 23
Do plano de desenvolvimento institucional – PDI .................................................................................. 23
Subseção I ........................................................................................................................................... 25
Do Projeto Político-Pedagógico – PPP – e do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI ........... 25
(Título da subseção alterado pela Resolução CEE nº 6.111, de 2021)................................................ 25
Subseção II .................................................................................................................................................................. 27
Da autoavaliação institucional .................................................................................................................................... 27
Subseção III ............................................................................................................................................. 29
Do regimento escolar ou acadêmico ...................................................................................................... 29
Subseção IV ............................................................................................................................................. 30
Dos planos operacionais das instituições de ensino............................................................................... 30
Seção II .................................................................................................................................................... 31
Dos Profissionais de Educação................................................................................................................ 31
Subseção I ............................................................................................................................................... 31
Do corpo docente ................................................................................................................................... 31
Subseção II .............................................................................................................................................. 33
Dos especialistas ..................................................................................................................................... 33
Resolução CEE/ES 3.777/2014

Subseção III ............................................................................................................................................. 35


Do corpo administrativo em atuação nas instituições de ensino ........................................................... 35
Subseção IV ............................................................................................................................................. 35
Da formação continuada e das carreiras dos trabalhadores em educação ........................................... 35
Seção III ................................................................................................................................................... 35
Das Instalações Físicas ............................................................................................................................ 35
CAPÍTULO II ................................................................................................................................................................. 39
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA ...................................................................................................................................... 39
Seção I ..................................................................................................................................................... 39
Do Currículo ............................................................................................................................................ 39
Seção II .................................................................................................................................................... 40
Da Matrícula ........................................................................................................................................... 40
Seção III ................................................................................................................................................... 41
Da Classificação e da Reclassificação ...................................................................................................... 41
Seção IV................................................................................................................................................... 42
Da Transferência ..................................................................................................................................... 42
Seção V.................................................................................................................................................... 43
Da Equivalência e da Revalidação de Estudos ........................................................................................ 43
Seção VI................................................................................................................................................... 45
Da Avaliação do Rendimento e da Promoção ........................................................................................ 45
Seção VII.................................................................................................................................................. 49
Do Histórico Escolar ................................................................................................................................ 49
TÍTULO IV ..................................................................................................................................................................... 50
DA LEGALIZAÇÃO DOS CURSOS, ETAPAS E/OU MODALIDADES DE ENSINO ............................................................... 50
CAPÍTULO I .................................................................................................................................................................. 50
DA LEGALIZAÇÃO ......................................................................................................................................................... 50
CAPÍTULO II ................................................................................................................................................................. 51
DA LEGALIZAÇÃO DE CURSOS, ETAPAS E/OU MODALIDADES NAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS DE ENSINO .................. 51
Seção I ..................................................................................................................................................... 51
Da Criação ............................................................................................................................................... 51
Seção II .................................................................................................................................................... 52
Da Aprovação .......................................................................................................................................... 52
Resolução CEE/ES 3.777/2014

Seção III ................................................................................................................................................... 52


Da Renovação da Aprovação .................................................................................................................. 52
Seção IV............................................................................................................................................... 52
Do Reconhecimento do Ensino Superior ............................................................................................ 52
(Seção criada pela Resolução CEE nº 6.111, de 2021) ........................................................................ 52
Seção V................................................................................................................................................ 53
Da Renovação do Reconhecimento do Ensino Superior .................................................................... 53
(Seção criada pela Resolução CEE nº 6.111, de 2021) ........................................................................ 53
CAPÍTULO III ................................................................................................................................................................ 53
DA LEGALIZAÇÃO DE CURSOS, ETAPAS E/OU MODALIDADES NAS INSTITUIÇÕES PRIVADAS DE ENSINO .................. 53
Seção I ..................................................................................................................................................... 53
Da Autorização .................................................................................................................................... 53
(Seção alterada pela Resolução CEE nº 6.111, de 2021) .................................................................... 53
Seção I ................................................................................................................................................. 56
Da Autorização e da Renovação da Autorização ................................................................................ 56
(Título da seção alterado pela Resolução CEE nº 6.111, de 2021) ..................................................... 56
Seção II .................................................................................................................................................... 59
Do Reconhecimento ............................................................................................................................... 59
(Seção extinta pela Resolução CEE nº 6.111, de 2021) .......................................................................... 59
Seção III ................................................................................................................................................... 60
Da Renovação do Reconhecimento ........................................................................................................ 60
(Seção extinta pela Resolução CEE nº 6.111, de 2021) .......................................................................... 60
CAPÍTULO IV ................................................................................................................................................................ 60
DO ENCERRAMENTO DE CURSOS, ETAPAS E/OU MODALIDADES NAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS DE
ENSINO ........................................................................................................................................................................ 60
TÍTULO V ...................................................................................................................................................................... 61
DO ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DO SISTEMA DE ENSINO DO ESTADO ........................................................... 61
CAPÍTULO I .................................................................................................................................................................. 61
DA SUPERVISÃO DO SISTEMA DE ENSINO DO ESTADO ............................................................................................... 61
CAPÍTULO II ................................................................................................................................................................. 62
DA TRAMITAÇÃO E ANÁLISE DE PROCESSOS .............................................................................................................. 62
CAPÍTULO III ................................................................................................................................................................ 64
Resolução CEE/ES 3.777/2014

DO SANEAMENTO DE DEFICIÊNCIAS E/OU IRREGULARIDADES EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO, CURSOS, ETAPAS E/OU


MODALIDADES NO ÂMBITO DO SISTEMA DE ENSINO DO ESTADO ............................................................................ 64
LIVRO II ........................................................................................................................................................................ 65
NORMAS PARA O ENSINO MINISTRADO NO ÂMBITO DO SISTEMA DE ENSINO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO ... 65
TÍTULO I ....................................................................................................................................................................... 65
DOS NÍVEIS, ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO ..................................................................................................... 65
CAPÍTULO I .................................................................................................................................................................. 65
DA COMPOSIÇÃO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR ................................................................................................................ 65
TÍTULO II ...................................................................................................................................................................... 66
DA EDUCAÇÃO BÁSICA ................................................................................................................................................ 66
CAPÍTULO I .................................................................................................................................................................. 66
DA EDUCAÇÃO INFANTIL ............................................................................................................................................. 66
Seção I ..................................................................................................................................................... 66
Das Finalidades e Objetivos .................................................................................................................... 66
Seção II .................................................................................................................................................... 67
Dos Princípios Norteadores .................................................................................................................... 67
Seção III ................................................................................................................................................... 68
Da Organização da Oferta ....................................................................................................................... 68
Seção IV................................................................................................................................................... 69
Do Projeto Pedagógico de Curso ............................................................................................................ 69
Seção V.................................................................................................................................................... 70
Do Acompanhamento e da Avaliação da Aprendizagem ....................................................................... 70
Seção VI................................................................................................................................................... 70
Da Avaliação da Educação Infantil .......................................................................................................... 70
CAPÍTULO II ................................................................................................................................................................. 71
DO ENSINO FUNDAMENTAL ........................................................................................................................................ 71
Seção I ..................................................................................................................................................... 71
Das Finalidades e Objetivos .................................................................................................................... 71
Seção II .................................................................................................................................................... 72
Dos Princípios Norteadores .................................................................................................................... 72
Seção III ................................................................................................................................................... 73
Da Organização da Oferta ....................................................................................................................... 73
Seção IV................................................................................................................................................... 74
Resolução CEE/ES 3.777/2014

Do Projeto Pedagógico das Etapas ou do Curso ..................................................................................... 74


Seção V.................................................................................................................................................... 75
Da Avaliação, do Rendimento e da Promoção ....................................................................................... 75
Seção VI................................................................................................................................................... 75
Da Avaliação do Ensino Fundamental .................................................................................................... 75
CAPÍTULO III ................................................................................................................................................................ 76
DO ENSINO MÉDIO ...................................................................................................................................................... 76
Seção I ..................................................................................................................................................... 76
Das Finalidades e Objetivos .................................................................................................................... 76
Seção II .................................................................................................................................................... 76
Dos Princípios Norteadores .................................................................................................................... 76
Seção III ................................................................................................................................................... 77
Da Organização da Oferta ....................................................................................................................... 77
Seção IV................................................................................................................................................... 77
Do Projeto Pedagógico de Curso ............................................................................................................ 77
Seção V.................................................................................................................................................... 79
Da Avaliação, do Rendimento e da Promoção ....................................................................................... 79
Seção VI................................................................................................................................................... 79
Da Avaliação do Ensino Médio ............................................................................................................... 79
TÍTULO III ..................................................................................................................................................................... 80
DA EDUCAÇÃO SUPERIOR ........................................................................................................................................... 80
CAPÍTULO I .................................................................................................................................................................. 80
DA CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO .............................................................................................................................. 80
Seção I ..................................................................................................................................................... 80
Das Finalidades e Objetivos .................................................................................................................... 80
Seção II .................................................................................................................................................... 81
Dos Princípios Norteadores .................................................................................................................... 81
Seção III ................................................................................................................................................... 82
Da Organização do Ensino Superior........................................................................................................ 82
CAPÍTULO II ................................................................................................................................................................. 82
DAS ATIVIDADES DE ENSINO ....................................................................................................................................... 82
Seção I ..................................................................................................................................................... 83
Resolução CEE/ES 3.777/2014

Dos Cursos Sequenciais .......................................................................................................................... 83


Seção II .................................................................................................................................................... 84
Dos Cursos de Graduação ....................................................................................................................... 84
Seção III ................................................................................................................................................... 87
Dos Cursos e Programas de Pós-Graduação ........................................................................................... 87
CAPÍTULO III ................................................................................................................................................................ 88
DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO .................................................................................................................................. 88
CAPÍTULO IV ................................................................................................................................................................ 89
DAS ATIVIDADES DE PESQUISA ................................................................................................................................... 89
CAPÍTULO V ................................................................................................................................................................. 91
DA AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR .................................................................................................................. 91
TÍTULO IV ..................................................................................................................................................................... 92
DAS MODALIDADES DE ENSINO .................................................................................................................................. 92
CAPÍTULO I .................................................................................................................................................................. 92
DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ....................................................................................................................... 92
Seção I ..................................................................................................................................................... 92
Das Finalidades e Objetivos .................................................................................................................... 92
Seção II .................................................................................................................................................... 92
Dos Princípios Norteadores .................................................................................................................... 92
Seção III ................................................................................................................................................... 93
Da Organização da Oferta ....................................................................................................................... 93
Seção IV................................................................................................................................................... 94
Do Projeto Pedagógico de Curso ............................................................................................................ 94
Seção V.................................................................................................................................................... 95
Da Avaliação do Rendimento e dos Exames Supletivos ......................................................................... 95
Seção VI................................................................................................................................................... 96
Da Avaliação da Educação Básica na ...................................................................................................... 96
Modalidade de EJA ................................................................................................................................. 96
CAPÍTULO II ................................................................................................................................................................. 96
DA EDUCAÇÃO ESPECIAL ............................................................................................................................................. 96
Seção I ..................................................................................................................................................... 96
Das Finalidades e Objetivos .................................................................................................................... 96
Resolução CEE/ES 3.777/2014

Seção II .................................................................................................................................................... 97
Dos Princípios Norteadores .................................................................................................................... 97
Seção III ................................................................................................................................................... 97
Da Organização da Oferta ....................................................................................................................... 97
Seção IV................................................................................................................................................... 98
Do Projeto Pedagógico de Curso ............................................................................................................ 98
Seção V.................................................................................................................................................... 98
Da Avaliação da Educação Especial ........................................................................................................ 98
CAPÍTULO III ................................................................................................................................................................ 99
DA EDUCAÇÃO DO CAMPO ......................................................................................................................................... 99
Seção I ..................................................................................................................................................... 99
Das Finalidades e Objetivos .................................................................................................................... 99
Seção II .................................................................................................................................................... 99
Dos Princípios Norteadores .................................................................................................................... 99
Seção III ................................................................................................................................................. 100
Da Organização da Oferta ..................................................................................................................... 100
Seção IV................................................................................................................................................. 101
Do Projeto Pedagógico de Curso ou Etapa ........................................................................................... 101
Seção V.................................................................................................................................................. 101
Da Avaliação da Educação do Campo ................................................................................................... 101
CAPÍTULO IV .............................................................................................................................................................. 102
DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA .......................................................................................................................... 102
Seção I ................................................................................................................................................... 102
Das Finalidades e Objetivos .................................................................................................................. 102
Seção II .................................................................................................................................................. 102
Dos Princípios Norteadores .................................................................................................................. 102
Seção III ................................................................................................................................................. 103
Da Organização da Oferta ..................................................................................................................... 103
Seção IV................................................................................................................................................. 103
Do Projeto Pedagógico de Curso ou Etapa ........................................................................................... 103
Seção V.................................................................................................................................................. 104
Da Avaliação do Rendimento................................................................................................................ 104
Resolução CEE/ES 3.777/2014

Seção VI................................................................................................................................................. 105


Da Avaliação da Educação Escolar Indígena ......................................................................................... 105
CAPÍTULO V ............................................................................................................................................................... 105
DA EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA ................................................................................................................... 105
Seção I ................................................................................................................................................... 105
Das Finalidades e Objetivos .................................................................................................................. 105
Seção II .................................................................................................................................................. 106
Dos Princípios Norteadores .................................................................................................................. 106
Seção III ................................................................................................................................................. 108
Da Organização da Oferta ..................................................................................................................... 108
Subseção I ............................................................................................................................................. 108
Da organização da educação escolar quilombola................................................................................. 108
Subseção II ............................................................................................................................................ 109
Das etapas e modalidades de educação escolar quilombola ............................................................... 109
Subseção III ........................................................................................................................................... 112
Da nucleação e do transporte escolar .................................................................................................. 112
Seção IV................................................................................................................................................. 113
Da Proposta Político-Pedagógica e do Projeto Pedagógico de............................................................. 113
Curso ou Etapa ...................................................................................................................................... 113
Seção V.................................................................................................................................................. 115
Da Avaliação da Educação Escolar Quilombola .................................................................................... 115
CAPÍTULO VI .............................................................................................................................................................. 115
DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO ....................................................................................... 115
E TECNOLÓGICA ........................................................................................................................................................ 115
Seção I ................................................................................................................................................... 115
Das Finalidades e Objetivos .................................................................................................................. 115
Subseção I ............................................................................................................................................. 115
Da formação inicial e continuada e da qualificação profissional.......................................................... 115
Subseção II ............................................................................................................................................ 116
Da educação profissional técnica de nível médio................................................................................. 116
Subseção III ........................................................................................................................................... 116
Da educação profissional tecnológica .................................................................................................. 116
Resolução CEE/ES 3.777/2014

Seção II .................................................................................................................................................. 117


Dos Princípios Norteadores .................................................................................................................. 117
Seção III ................................................................................................................................................. 118
Das Formas de Oferta ........................................................................................................................... 118
Seção IV................................................................................................................................................. 119
Da Organização Curricular dos Cursos .................................................................................................. 119
Seção VI................................................................................................................................................. 125
Da Avaliação e Aproveitamento ........................................................................................................... 125
Seção VII................................................................................................................................................ 125
Da Certificação ...................................................................................................................................... 125
Seção VIII............................................................................................................................................... 126
Da Avaliação da Educação Profissional Técnica de Nível Médio .......................................................... 126
CAPÍTULO VII ............................................................................................................................................................. 127
DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ..................................................................................................................................... 127
Seção I ................................................................................................................................................... 127
Da Definição .......................................................................................................................................... 127
Seção II .................................................................................................................................................. 127
Da Organização da Educação a Distância ............................................................................................. 127
Seção III ................................................................................................................................................. 129
Da Organização da Oferta ..................................................................................................................... 129
Seção IV................................................................................................................................................. 130
Do Credenciamento de Instituições para Ministrar EaD ...................................................................... 130
Seção V.................................................................................................................................................. 132
Da Avaliação da Educação a Distância .................................................................................................. 132
LIVRO III ..................................................................................................................................................................... 132
NORMAS COMPLEMENTARES E TRANSITÓRIAS ........................................................................................................ 132
TÍTULO I ..................................................................................................................................................................... 132
DAS DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES ..................................................................................................................... 132
TÍTULO II .................................................................................................................................................................... 133
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS ............................................................................................................................. 133
Publicação original e alterações na Resolução CEE-ES Nº 3.777/2014 .............................................. 135
Resolução CEE/ES 3.777/2014

ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO

RESOLUÇÃO CEE 3.777/2014

Fixa normas para a Educação no Sistema de Ensino do Estado do Espírito Santo, e dá outras
providências.

O PRESIDENTE DO CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO, no uso de suas atribuições


legais, de conformidade com o disposto no Parecer CEE 4.158/2014 e com base nas deliberações conclusivas na
Sessão Plenária realizada no dia 17 de setembro de 2014, fixa normas para a Educação no Sistema de Ensino do
Estado do Espírito Santo.

LIVRO I
NORMAS PARA O FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE ENSINO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

TÍTULO I
DA COMPOSIÇÃO DO SISTEMA DE ENSINO

Art. 1º O Sistema de Ensino do Estado do Espírito Santo se caracteriza como conjunto coordenado e colaborativo,
formado por instituições vinculadas ao poder público ou à iniciativa privada, e órgãos estaduais de educação,
responsáveis pela organização, supervisão e fiscalização dessas instituições.

Art. 2º As instituições de ensino criadas e mantidas pelo poder público municipal e os órgãos municipais de educação
integram também o Sistema de Ensino do Estado, observado o parágrafo único do artigo 3º desta Resolução.

Art.3º Para os fins desta Resolução, são instituições que pertencem ao Sistema de Ensino do Estado as de:

I - educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, em quaisquer das modalidades de ensino, previstas nesta
Resolução, criadas e mantidas pelo poder público estadual;
II - educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, em modalidades previstas nesta Resolução, criadas e
mantidas pelo poder público municipal;
III - educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, em modalidades previstas nesta Resolução, criadas e
mantidas por pessoa jurídica de direito privado; e
IV - educação superior, em suas diferentes formas de oferta, mantidas pelo poder público estadual ou municipal.

Parágrafo único. Nos municípios que instituíram o Sistema Municipal de Ensino, as instituições de educação infantil
mantidas pela iniciativa privada e as instituições de educação infantil e ensino fundamental municipais integram o
sistema de ensino do respectivo município.

10
Resolução CEE/ES 3.777/2014

TÍTULO II
DO CICLO DE VIDA DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO

CAPÍTULO I
DA CONSTITUIÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO
Seção I
Da Relação entre Mantida e Mantenedora

Art. 4º A mantenedora é personalidade jurídica de direito público ou privado, com responsabilidade obrigacional e
patrimonial, organizada sob quaisquer formas admitidas na legislação civil e comercial, e tem como finalidade:

I - constituir patrimônio e rendimentos capazes de proporcionar à mantida condições para seu pleno funcionamento,
por meio de:
a) instalações físicas necessárias;
b) recursos humanos qualificados; e
c) recursos de custeio;
II - gerir os recursos, os insumos e os resultados financeiros para garantir o desenvolvimento da entidade mantida; e
III - responder, em qualquer instância, pelos atos praticados pela entidade mantida.

Parágrafo único. Uma mantenedora poderá manter uma ou várias instituições de ensino.

Art. 5º As instituições de ensino são entidades mantidas que se caracterizam por serem:

I - dependentes da mantenedora em relação ao(s)


a) ordenamento jurídico;
b) custeio; e
c) bens de capital;
II - autônomas em relação aos processos didático-pedagógicos e de gestão da instituição de ensino;
III - responsáveis pela oferta do ensino no(s) nível(eis) e modalidade(s) definidos pela mantenedora.

Art. 6º Os atos autorizativos, relativos ao funcionamento das instituições de ensino, serão requeridos ao Secretário
de Estado da Educação pelo representante legal da mantenedora, ou pelo dirigente escolar ou acadêmico quando se
tratar de instituição pública estadual.

Seção II
Da Relação Comercial entre Mantenedoras

Art. 7º No caso de utilização de franquia ou licenciamento, na forma da legislação brasileira vigente, a mantenedora
contratante deverá oficializar a permissão do uso, protocolando a comunicação na Superintendência Regional de
Educação - SRE - da sua jurisdição, com a seguinte documentação:

I - comunicação ao Secretário de Estado da Educação;


II - justificativa do empreendimento; e
III - cópia do contrato firmado entre as partes, registrado em cartório.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

CAPÍTULO II
DA DENOMINAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO

Art.8º Na denominação de instituições de ensino do Sistema de Ensino do Estado do Espírito Santo, serão
considerados os princípios e os fins da educação nacional e a natureza específica desse tipo de instituição, podendo
o poder público vetar denominação que exponha o seu corpo docente, administrativo e discente a constrangimentos,
ou que faça apologia da intolerância, da violência ou de valores que se contraponham ao Estado democrático de
direito.

Art.9º É vedado o uso da mesma denominação em mais de uma instituição de ensino, ressalvados os casos de
unidades descentralizadas, pertencentes ao mesmo mantenedor e/ou que funcionem com contratos de franquias ou
licenciamentos.

Art.10 É vedada a atribuição de nome de pessoa viva para designar instituição pública de ensino.

Art.11 As instituições de ensino que integram o Sistema de Ensino do Estado terão sua denominação definida como
segue:
I - educação infantil: uso da palavra Centro ou Escola, seguida de sua caracterização (Estadual ou Municipal, quando
pública) e do nome da instituição;
II - ensino fundamental e médio: uso da palavra Escola, seguida de sua caracterização (Estadual ou Municipal,
quando pública) e do nome da instituição;

Art. 11 As instituições que ofertam a educação básica e integram o Sistema de Ensino do Estado terão sua
denominação definida pelo uso da palavra Centro ou Escola como segue:

I – educação infantil: uso da palavra Centro ou Escola, seguida de sua caracterização (Estadual ou Municipal, quando
pública) e do nome da instituição;
II – ensino fundamental e médio: uso da palavra Escola, seguida de sua caracterização (Estadual ou Municipal, quando
pública) e do nome da instituição;
III – escola Unidocente/Pluridocente: uso da palavra Escola, seguida de sua caracterização (Estadual ou Municipal),
da denominação Unidocente ou Pluridocente e do nome da instituição. (Nova Redação dada pela Res. CEE-ES nº
5.793/2021, publicada no DIOES em 29/03/2021, p.20. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/5635#/p:28/e:5635).

Parágrafo único. Quando se tratar de oferta educacional específica, ou diferenciada, será usada a
palavra Centro, seguida de sua caracterização (Estadual ou Municipal, quando pública), seguida de sua especificação
e do nome da instituição.

Art.12 As instituições já legalizadas não estão obrigadas a alterar seus nomes tradicionais.

Parágrafo único. Este artigo não se aplica nos casos de mudança de denominação de instituições de ensino.

CAPÍTULO III
DA LEGALIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO

Art.13 A legalização de instituições de ensino será efetivada mediante processos de:

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

I - criação, aprovação para credenciamento e renovação de credenciamento, no caso das instituições públicas de
ensino; ou
II - autorização para credenciamento e renovação de credenciamento, no caso das instituições privadas de ensino.

Seção I
Da Legalização das Instituições Públicas de Ensino

Art. 14 As instituições públicas de ensino, para funcionarem legalmente, deverão ser criadas e aprovadas para
credenciamento de acordo com a legislação vigente.

Parágrafo único. Uma vez aprovadas, as instituições públicas de ensino deverão se submeter ao processo de
renovação de aprovação para novo credenciamento, observados os prazos estabelecidos no artigo 18 desta
Resolução.

Subseção I
Da criação

Art.15 A criação de instituição pública de ensino dar-se-á por ato do poder executivo estadual ou municipal.

§ 1º O ato de criação deverá registrar:


I - denominação e localização da instituição de ensino;
II - curso(s), etapa(s) e/ou modalidade(s) do ensino a ser(em) ofertado(s) pela instituição;
III - faixa etária a ser atendida, no caso da educação infantil;
IV - capacidade de matrícula; e
V - previsão para início do funcionamento.

§ 2º A criação de escolas do campo, indígenas e quilombolas terá como base a demanda das respectivas
comunidades.

Subseção II
Da aprovação para credenciamento

Art.16 As secretarias de educação que integram o Sistema de Ensino do Estado encaminharão ao Conselho Estadual
de Educação - CEE - o ato de criação de instituição pública de ensino e a solicitação de aprovação para
credenciamento, devidamente instruída, no prazo de 180 dias antes de iniciar suas atividades.

Parágrafo único. As instituições públicas de ensino, denominadas multisseriadas, em razão de suas características,
independem de aprovação prévia do CEE.

Art. 16 As secretarias de educação que integram o Sistema de Ensino do Estado encaminharão ao Conselho Estadual
de Educação – CEE - o ato de criação de instituição pública de ensino e a solicitação de aprovação para
credenciamento, devidamente instruída, no prazo de 180 dias antes de iniciar suas atividades.

§ 1º As instituições públicas de ensino, denominadas multisseriadas, em razão de suas características, podem iniciar
suas atividades sem aprovação do CEE, sendo necessária a solicitação de regularização em até 90 (noventa) dias.
§ 2º As instituições de que trata o § 1º deste artigo serão avaliadas com base no relatório de suas condições de
funcionamento elaborado pela SRE, sendo dispensadas do preenchimento do instrumento de avaliação (Nova
Redação dada pela Res. CEE-ES Nº 5.793/2021, publicada no DIOES em 29/03/2021, p.20. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/5635#/p:28/e:5635).

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

Art.17 O pedido de aprovação para credenciamento das instituições públicas de ensino será protocolado com a
seguinte documentação:

I -regimento escolar ou acadêmico, conforme o caso;


II -plano de desenvolvimento institucional - PDI -, elaborado conforme o disposto no artigo 47 desta Resolução;
III -programa de autoavaliação institucional, elaborado conforme o artigo 50 desta Resolução;
IV -projeto pedagógico do(s) curso(s) - PPC -, etapa(s) e/ou modalidade(s) de ensino a ser(em) ofertado(s), na
condição de anexo; e
V -comprovação do cumprimento da Lei do Piso Salarial Profissional Nacional - PSPN -, que estabelece o piso
nacional do magistério.
I – regimento escolar a ser aprovado pela SRE, no caso de instituições de educação básica;
II – regimento acadêmico devidamente aprovado pelo órgão de deliberação máxima da instituição, no caso de
instituições de ensino superior;
III – projeto político-pedagógico – PPP -, elaborado conforme o disposto no inciso I do artigo 47 desta Resolução, no
caso de instituições de educação básica;
IV – plano de desenvolvimento institucional – PDI -, elaborado conforme o disposto no inciso II do artigo 47 desta
Resolução, no caso de instituições de educação profissional e de ensino superior;
V – plano de autoavaliação institucional – PAI -, considerando o disposto nos artigos 48 a 51 desta Resolução, no
caso de instituições de educação profissional e de ensino superior;
VI – plano(s) de curso – PC -, no caso de educação profissional e/ou projeto pedagógico do(s) curso(s) – PPC, a
ser(em) ofertado(s), no caso de ensino superior; e
VII – comprovação do cumprimento da Lei do Piso Salarial Profissional Nacional – PSPN –, que estabelece o piso
nacional do magistério.
(Nova redação dos incisos dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39.
Disponível em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

§ 1º Após o ato de aprovação, a instituição de ensino estará habilitada e credenciada no Sistema de Ensino do Estado.

§ 2º A instituição de ensino estadual ou municipal só poderá iniciar suas atividades após a publicação do ato de
aprovação para credenciamento.
§ 2º A instituição de ensino estadual ou municipal só poderá iniciar suas atividades após a protocolização do pedido
de aprovação para credenciamento, devidamente instruído, observando o prazo estabelecido no artigo 16 desta
Resolução. (Nova redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39.
Disponível em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

§ 3º A documentação indicada nos incisos II, III e IV deverá ser apresentada em versão impressa e digital.

Art.18 O credenciamento das instituições públicas de ensino terá prazo de validade de cinco anos.

Subseção III
Da renovação do credenciamento

Art.19 A renovação de credenciamento é o ato que ratifica a idoneidade funcional de uma instituição pública de ensino,
após processo de avaliação, realizada pelos órgãos competentes do Sistema de Ensino do Estado.

Parágrafo único. Se, após o processo de avaliação, ficar comprovado que a instituição pública de ensino não oferece
condições consideradas adequadas ao seu funcionamento, os órgãos competentes do Sistema de Ensino do Estado

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

estabelecerão um prazo compatível com cada situação, para que sejam tomadas as providências necessárias pelo
mantenedor.

Art.20 O pedido de renovação de credenciamento de uma instituição pública de ensino será instruído com a mesma
documentação e terá a mesma tramitação do pedido inicial de aprovação para credenciamento, na qual será ainda
incluído o relatório de autoavaliação institucional, com indicações de medidas adotadas para a melhoria contínua do
processo educacional.
Parágrafo único. O novo PDI e o relatório de autoavaliação deverão conter informações e elementos que
demonstrem a evolução e o processo de desenvolvimento institucional.

Art. 20. O pedido de renovação de credenciamento de uma instituição pública de ensino será instruído com a mesma
documentação e terá a mesma tramitação do pedido inicial de aprovação para credenciamento, na qual será ainda
incluído o relatório sintético de autoavaliação institucional, com indicações de medidas adotadas para a melhoria
contínua do processo educacional.

Parágrafo único. O novo PPP, o novo PDI e o relatório de autoavaliação deverão conter informações e elementos
que demonstrem a evolução e o processo de desenvolvimento institucional.
(Nova Redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

Seção II
Da Legalização das Instituições Privadas de Ensino

Art. 21 As instituições privadas de ensino, para funcionarem legalmente, deverão ser credenciadas e, no prazo
estabelecido no parágrafo único do artigo 22, deverão solicitar renovação de credenciamento.

Subseção I
Do credenciamento

Art. 22 Credenciamento institucional é o ato regulatório que inaugura a relação entre a instituição educacional e o
poder público, em que o último faculta à primeira a prerrogativa para oferecer curso(s), etapa(s) e/ou modalidade(s)
de ensino, ficando ela, em seu funcionamento, subordinada às normas do Sistema de Ensino do Estado.

Parágrafo único. O credenciamento institucional deverá ser renovado a cada cinco anos.

Art. 23 A solicitação de credenciamento de instituições privadas de ensino será protocolada na SRE à qual estiver
jurisdicionada, com pelo menos cento e oitenta dias de antecedência ao início previsto das atividades, e será instruída
com a seguinte documentação:
Art. 23. A solicitação de credenciamento de instituições privadas de ensino será protocolada na SRE à qual estiver
jurisdicionada, conforme os prazos estabelecidos na Resolução CEE/ES nº. 5.118/2018, ou outra que a substitua, e
instruída com a seguinte documentação: (Nova redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES
em 07/10/2021, p.39. Disponível em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

I -requerimento endereçado ao Secretário de Estado da Educação, firmado pelo representante legal da mantenedora;
I – requerimento ao Secretário de Estado da Educação, firmado pelo representante legal da mantenedora; (Nova
redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).
II -documentação dos mantenedores, da instituição mantenedora e da instituição mantida; e

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

II – documentação da instituição mantenedora e da instituição mantida; e (Nova redação dada pela Res. CEE/ES
6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).
III – pedido de autorização de, pelo menos, um curso, etapa ou modalidade de ensino.
§ 1º O requerimento ao Secretário de Estado da Educação deverá conter nome e CNPJ da mantenedora, endereço
da mantenedora e da mantida, denominação da escola, etapa (s), curso (s) ou modalidade (s) de ensino pleiteado (s),
número de vagas ofertadas e turno (s) de funcionamento.

§ 2º A documentação necessária dos representantes da instituição mantenedora será composta pelo curriculum
vitae de cada representante legal.
§ 2º A documentação necessária dos representantes da instituição mantenedora, composta pelo curriculum vitae de
cada representante legal, permanecerá atualizada na instituição mantida, conforme o artigo 149 desta Resolução.
(Nova Redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

§ 3º A documentação da mantenedora compreenderá:

I -seus atos constitutivos, devidamente registrados no órgão competente, que atestem sua existência e capacidade
jurídica, na forma da legislação vigente;
II - comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda - CNPJ/MF, com
indicação da educação como atividade principal;
III -comprovante de inscrição nos cadastros de contribuinte estadual e municipal, quando for o caso;
IV - comprovação da sua capacidade econômica e financeira que assegure a provisão financeira necessária à
implantação e ao desenvolvimento da instituição mantida, demonstrada por meio do capital social constante do
estatuto ou contrato social, devidamente registrado no órgão competente e do Plano Financeiro de Garantia do
Empreendimento Educacional que comprove a sustentabilidade da instituição durante o prazo de vigência do
credenciamento; e
V - comprovação de propriedade do imóvel, cessão ou contrato de locação por, pelo menos, cinco anos, com
possibilidade de prorrogação, por igual prazo.

§ 4º A documentação da instituição mantida será constituída pelo:

I -regimento escolar;
II - PDI, elaborado conforme o disposto no artigo 47 desta Resolução;
II – PPP e/ou PDI, elaborado(s) conforme o disposto no artigo 47 desta Resolução; (Nova Redação dada pela Res.
CEE/ES 6.111/2021 publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).
III - programa de autoavaliação institucional, organizado conforme o disposto no artigo 50 desta Resolução.
III – plano de autoavaliação institucional, organizado conforme o disposto nos artigos 48 a 50 desta Resolução, no
caso de educação profissional.(Nova Redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em
07/10/2021, p.39. Disponível em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

§ 5º O pedido de autorização de curso(s), etapa(s) ou modalidade(s) de ensino que comporá o pedido de


credenciamento será formalizado por meio do(s) PPCs ou do(s) plano(s) de curso(s), na condição de anexo, em
versão impressa e digital.
§ 5º O pedido de autorização de curso(s), etapa(s) ou modalidade(s) de ensino que comporá o pedido de
credenciamento será formalizado por meio do PPP ou do(s) plano(s) de curso(s). (Nova Redação dada pela Res.
CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

§ 6º O tempo indicado no caput deste artigo só será contado a partir da completa instrução do processo, conforme o
que determinam seus parágrafos e incisos.

Art. 24 Da análise do PDI e do programa de autoavaliação institucional será exarado parecer avaliativo.
Parágrafo único. A avaliação tratada no caput deste artigo condicionará o resultado do pedido de credenciamento
institucional.

Art. 24. Da análise do PDI e do PAI será exarado parecer analítico, com base no inciso II do artigo 47 e nos artigos
48 a 50 desta Resolução.

Parágrafo único. O parecer analítico tratado no caput deste artigo condicionará o resultado do pedido de
credenciamento institucional.

(Nova Redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

Art. 25 O pedido de credenciamento de instituições de ensino só tramitará se estiver instruído com toda a
documentação exigida no artigo 23 desta Resolução, e a falta de qualquer documento, no prazo de noventa dias
determina o arquivamento do processo na SRE.

Subseção II
Da renovação do credenciamento

Art.26 Renovação do credenciamento é o ato que ratifica a idoneidade funcional da instituição de ensino, após
processo de avaliação realizada pelos órgãos competentes do Sistema de Ensino do Estado.

Art.27 O pedido de renovação de credenciamento de instituições privadas de ensino será instruído com a seguinte
documentação:

I - regimento escolar atualizado, e relatório contendo suas alterações e/ou inovações;


II - relatório da autoavaliação institucional, com indicações de medidas adotadas para a melhoria contínua do processo
educacional;
II – relatório sintético da autoavaliação institucional, com indicações de medidas adotadas para a melhoria contínua
do processo educacional; (Nova Redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021,
p.39. Disponível em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).
III - PDI proposto para o novo interstício de cinco anos; e
III – PPP e/ou PDI proposto(s) para o novo interstício de cinco anos; e
(Nova Redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).
IV - Programa de autoavaliação para o interstício de cinco anos.

Parágrafo único. O novo PDI e o relatório de autoavaliação deverão conter informações e elementos que
demonstrem a evolução pretendida pela instituição de ensino no período de, pelo menos, cinco anos.

Parágrafo único. Os novos PPP e PDI e o relatório sintético de autoavaliação deverão conter informações e
elementos que demonstrem a evolução pretendida pela instituição de ensino para o período de cinco anos.
(Nova Redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021 publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

Art.28 A renovação do credenciamento das instituições privadas de ensino terá prazo de validade de cinco anos.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

Art. 29 O pedido de renovação do credenciamento será instruído conforme o disposto no artigo 27 desta Resolução.

CAPÍTULO IV
DAS ALTERAÇÕES NAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS
E PRIVADAS DE ENSINO

Art.30 As instituições públicas e privadas de ensino poderão propor as seguintes alterações, ao longo de sua
trajetória:

I - mudança de mantenedora;
II - mudança de denominação da mantenedora;
III - mudança de denominação da mantida; e
IV - mudança de sede e/ou endereço.

§ 1º As mudanças indicadas no caput deste artigo, referentes a instituições públicas ou privadas de ensino, deverão
ser comunicadas ao CEE, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, e a comunicação deverá ser acompanhada da
documentação comprobatória relacionada no artigo 31 desta Resolução.
Parágrafo único. As mudanças indicadas no caput deste artigo, referentes a instituições públicas ou privadas de
ensino, deverão ser comunicadas ao CEE, no prazo máximo de 30 (trinta) dias. (Nova Redação dada pela Res.
CEE/ES 4.333/2015 publicada no DIOES em 23/07/2015, p.28. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/3183#/p:36/e:3183/).

Seção I
Da Mudança de Mantenedora

Art.31 O CEE considerará oficializada a mudança de mantenedora, por meio de resolução, se a documentação
comprobatória encaminhada pelos interessados estiver de acordo com as seguintes exigências:

I - requerimento ao Secretário de Estado da Educação, firmado pelo representante legal da mantenedora;


II - justificativa fundamentada;
III - ata da assembleia da mantenedora a ser substituída, ou documento de aceitação da venda ou cessão dos direitos
de mantença;
IV - curriculum vitae dos novos mantenedores;
V - documentação da nova mantenedora, conforme indicado no § 3º do artigo 23 desta Resolução;
VI - indicação dos atos autorizativos da(s) instituição(ões) de ensino mantida(s); e
VII - declaração assinada pelos representantes legais das duas mantenedoras de que estão de acordo com a
mudança a ser oficializada.

Parágrafo único. A nova mantenedora ficará responsável por atos praticados pela instituição de ensino, com
fundamento em atos autorizativos preexistentes.

Art. 32 Não será admitida a mudança de mantenedora, pelo prazo de dez anos, em favor de postulante que tenha
sido mantenedor de instituição de ensino descredenciada compulsoriamente pelo CEE.

Parágrafo único. O CEE terá o prazo de sessenta dias, após o recebimento do processo, para pronunciar-se e editar
resolução, que será submetida ao Secretário de Estado da Educação, para homologação.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

Seção II
Da Mudança de Denominação da Mantenedora e/ou da Instituição de Ensino Mantida

Art.33 O CEE considerará oficializada a mudança de denominação da mantenedora e/ou da instituição de ensino
mantida, se a documentação comprobatória encaminhada pelos interessados estiver de acordo com as seguintes
exigências:

I - para a oficialização da mudança de denominação da mantenedora:


a) requerimento do representante legal ao Secretário de Estado da Educação, com justificativa fundamentada da
mudança;
b) cópia dos atos oficiais regularizadores do funcionamento da instituição de ensino mantida; e
c) cópia do contrato social, devidamente registrado, acompanhado do CNPJ, com a nova denominação; e
II -para a oficialização da mudança de denominação da instituição de ensino mantida:
a) requerimento do representante legal ao Secretário de Estado da Educação, com justificativa fundamentada da
mudança;
b) cópia dos atos oficiais regularizadores do funcionamento da instituição de ensino mantida; e
c) proposta de denominação, de acordo com o artigo 11 desta Resolução.

Parágrafo único. O CEE terá prazo de sessenta dias, após o recebimento do processo, para se pronunciar sobre a
questão e emitir resolução, que será submetida à homologação do Secretário de Estado da Educação.

§1º O CEE terá prazo de sessenta dias, após o recebimento do processo, para se pronunciar sobre a questão e emitir
resolução, que será submetida à homologação do Secretário de Estado da Educação.

§ 2º No caso das instituições públicas, a oficialização de mudanças de denominação de mantenedoras e de mantidas,


por serem realizadas por ato oficial de governos, devem ser comunicadas à Plenária do CEE ao qual caberá tão
somente registrá-las em seus arquivos e dar ciência à instituição interessada.

(Alterações feitas pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

Art. 34 A nova denominação entrará em vigor no período letivo subsequente ao da aprovação da oficialização da
mudança.

Seção III
Da Mudança de Sede e/ou de Endereço

Art.35 O pedido de oficialização de mudança de sede e/ou de endereço de instituição privada de ensino será
protocolado na SRE, e o processo será instruído com a seguinte documentação:
I - requerimento ao Secretário de Estado da Educação, contendo a identificação da mantenedora e da instituição de
ensino mantida, firmado pelo representante legal da mantenedora;
II - justificativa fundamentada;
III - cópia dos atos legais da instituição;
IV - comprovação de propriedade do imóvel, cessão ou contrato de locação por, pelo menos, cinco anos, com cláusula
de prorrogação;
V - planta baixa das novas instalações devidamente aprovada pelo órgão competente da prefeitura municipal;

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

VI - planta de localização do prédio, com indicação do seu entorno;


VII - Habite-se (em caso de construção nova);
VIII - Alvará de Funcionamento e Localização;
IX - Certidão de Vistoria do Corpo de Bombeiros ou Certidão da Defesa Civil;
X - Alvará de Licença Sanitário;
XI - Memorial Descritivo dos espaços físicos e equipamentos, que atendam às exigências constantes nesta
Resolução; e
XII - plano de utilização dos espaços e de funcionamento da instituição.

Art. 35 O pedido de oficialização de mudança de sede e/ou de endereço de instituição privada de ensino será
protocolado na SRE, e o processo será instruído com a seguinte documentação:

I – requerimento ao Secretário de Estado da Educação, contendo a identificação da mantenedora e da instituição de


ensino mantida, firmado pelo representante legal da mantenedora;
II – justificativa fundamentada;
III – cópia dos atos legais da instituição;
IV – comprovação de propriedade do imóvel, cessão ou contrato de locação por, pelo menos, cinco anos, com cláusula
de prorrogação;
V – memorial descritivo dos espaços físicos e equipamentos, que atendam às exigências constantes nesta Resolução;
e
VI – plano de utilização dos espaços e de funcionamento da instituição.
(Nova Redação dada pela Res. CEE-ES nº 5.793/2021, publicada no DIOES em 29/03/2021, p.20. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/5635#/p:28/e:5635).

Art.36 O processo de mudança de sede e/ou endereço tramitará em regime de urgência e deverá ser concluído no
prazo máximo de quarenta e cinco dias.

Art.37 Após o recebimento do processo, a SRE terá o prazo máximo de vinte e cinco dias para:

I - realizar a verificação in loco, com o objetivo de analisar as informações constantes no processo e as condições do
novo prédio escolar;
II - anexar ao processo o relatório resultante da verificação in loco; e
III - encaminhar o processo ao CEE.

Art.38 O CEE terá o prazo de vinte dias, após o recebimento do processo, para pronunciar-se sobre a solicitação,
editar a resolução competente e submetê-la à homologação do Secretário de Estado da Educação.

Art. 39 A mudança de endereço não oficializada pelo CEE ensejará a cessação dos efeitos dos atos de
credenciamento da instituição de ensino, implicando o encerramento das suas atividades, conforme o artigo 44 desta
Resolução.

§ 1º A mudança de sede ou endereço de instituições de ensino poderá ocorrer em regime de excepcionalidade nos
seguintes casos:
I - catástrofes;
II - sinistros;
III - falta de segurança da estrutura física;
IV - ameaças socioambientais; e
V - não atendimento ao prazo estabelecido no artigo 36 desta Resolução.

§ 2º A mudança excepcional de que trata o § 1º deste artigo não dispensa a tramitação indicada nos artigos 35 a 38.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

CAPÍTULO V
DO ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES DAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS DE ENSINO

Art.40 O encerramento das atividades de ensino da instituição credenciada decorrerá por:

I - decisão voluntária da entidade mantenedora; ou


II - determinação da autoridade competente.

§ 1º O encerramento de atividades decorrente da decisão voluntária da mantenedora só poderá ser efetivado após o
pronunciamento do CEE, por meio de resolução.

§ 2º Ao mantenedor que encerrar as atividades da instituição, sem o pronunciamento favorável do CEE, não será
concedido novo credenciamento, por um período de dez anos.

§ 3º Em qualquer caso, o encerramento das atividades somente poderá ser efetivado após a conclusão do período
letivo em andamento, de acordo com o regime adotado pela instituição.

§ 4º Não será permitida a suspensão provisória de atividades escolares, exceto na educação profissional, dadas as
suas especificidades.
§ 4º Será permitida a paralisação provisória de atividades escolares da instituição de ensino, pelo período de até 24
meses, nas seguintes situações:
I - em necessidade de reforma ou reconstrução total do prédio escolar, mediante laudo técnico;
II - em decorrência de anormalidades, provocadas por severos desastres na natureza (enchentes, tremores de terra,
tempestades, fortes chuvas, dentre outros) que comprometem o funcionamento da escola;
III - em consequência de doenças graves, contagiosas, de natureza endêmicas ou pandêmicas, de longa duração,
que tragam riscos para a comunidade escolar;
IV - em total falta de demanda de alunos ou demanda insuficiente para manutenção da unidade escolar;
V - na educação profissional, dada a sua sazonalidade e demanda do mundo do trabalho.

§ 5º Especialmente nas escolas unidocentes, pluridocentes, na educação do campo e quilombola, via de regra
organizadas por meio de classes multisseriadas, além do número mínimo de alunos, por classe, a paralisação
provisória de uma escola não pode resultar na interrupção do processo de educação escolar dos alunos.

§ 6º Nos casos descritos no inciso I, § 4º, Art.1º, a comunicação sobre a paralisação provisória da escola deve ser
feita imediatamente à avaliação da situação escolar, bem como a decisão sobre a continuidade do processo educativo
dos alunos.
(Redação dada pela Res. CEE-ES Nº 5.444/2020, publicada no DIOES em 13/10/2020, p.27. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/5141#/p:35/e:5141).

Art.41 A comunicação sobre a decisão pelo encerramento voluntário deverá ser protocolada na SRE à qual a
instituição está vinculada, no prazo mínimo de noventa dias anteriores à conclusão do período letivo em andamento,
e será instruída com os seguintes documentos.
Art. 41 A comunicação sobre a decisão pelo encerramento voluntário definitivo ou de paralisação provisória,
constante no inciso I do art 40, deverá ser protocolada na SRE à qual a instituição está vinculada, no prazo mínimo
de noventa dias anteriores à conclusão do período letivo em andamento; e nos incisos II, III, IV e V, imediatamente
ao início da decisão da paralisação provisória, devendo em todos os casos ser instruída com os seguintes
documentos:

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

(Redação dada pela Res. CEE-ES Nº 5.444/2020, publicada no DIOES em 13/10/2020, p.27. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/5141#/p:35/e:5141).
I - exposição de motivos dirigida ao Secretário Estadual de Educação;
II - parecer do conselho
de escola, no caso de instituição pública;
III - indicação do destino dos estudantes, com a garantia de continuidade dos estudos;
IV - declaração da regularidade da escrituração e dos arquivos escolares, no que se refere a atas dos resultados
finais, diários de classe e livros de ponto.
V - comprovante de entrega na SRE ou cópias de todas as atas de resultados finais;
VI - ata da reunião com a comunidade escolar, em que se comunica a decisão, incluindo-se a repercussão da medida;
e
VII - providências quanto ao remanejamento de pessoal, em caso de instituição pública.

Art.42 Após o recebimento do processo, a SRE terá o prazo de trinta dias para:

I - realizar a verificação in loco, com o objetivo de analisar as informações constantes no processo e as condições de
organização e preservação do arquivo, de modo a assegurar as condições de continuidade dos estudos dos
estudantes;
II - anexar ao processo o relatório resultante da verificação in loco; e
III - encaminhar o processo ao CEE.

Art. 43 O CEE terá o prazo de trinta dias, após o recebimento do processo, para pronunciar-se sobre a regularidade
do encerramento das atividades e editar a resolução competente.

Art.44 O encerramento compulsório das atividades da instituição de ensino ocorrerá, de forma definitiva, por meio de
resolução, quando:
I - expirar o prazo do credenciamento ou do recredenciamento institucional, sem novo pedido por parte da instituição;
I – expirar o prazo do credenciamento ou do novo credenciamento institucional, sem novo pedido por parte da
instituição; (Nova Redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39.
Disponível em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).
II - ocorrer oferta de curso(s), etapa(s) e/ou modalidade(s) de ensino, sem a prévia e devida autorização;
III - não for considerada oficializada pelo CEE a mudança de sede e/ou endereço;
IV - for negado novo credenciamento institucional após o respectivo processo de avaliação;
V - após processo de apuração de irregularidades, ficar comprovado o comprometimento na qualidade do ensino na
instituição; e/ou
VI - o mantenedor não atender a uma ou mais exigências explicitadas no artigo 41.

Parágrafo único. Em qualquer caso em que se der o encerramento compulsório, a instituição fica impedida de efetuar
matrículas.

Art.45 Nos casos de encerramento oficial das atividades de ensino de instituição pública ou privada, a SRE deverá
adotar as seguintes medidas:
I - assegurar a transferência dos estudantes para outros estabelecimentos de ensino; e
II - proceder ao recolhimento dos arquivos da instituição de ensino, salvaguardando sua autenticidade e integridade.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO

CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO

Art. 46 A organização das instituições de ensino terá como base:

I - os instrumentos de gestão escolar ou acadêmica, representados pelo(s):


a) PDI, descrito no artigo 47;
a) Projeto Político-Pedagógico – PPP -, para as instituições de ensino que ofertam a educação básica, descrito no
inciso I do art. 47; (Nova redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39.
Disponível em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).
b) programa de autoavaliação institucional, descrito no artigo 50;
b) Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI - e Plano de Autoavaliação Institucional - PAI -, para as que ofertam
educação profissional e/ou ensino superior, descritos, respectivamente, no artigo 47, e nos artigos 48 a 50; (Nova
redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).
c) regimento escolar ou acadêmico, conforme o caso; e
d) planos operacionais anuais da unidade escolar;
II - o perfil do seu corpo docente, especialistas e administrativos, que deve ser adequado ao funcionamento
educacional pretendido; e
III - a infraestrutura adequada à oferta educacional pretendida.

Seção I
Dos Instrumentos de Gestão Escolar

Subseção I
Do plano de desenvolvimento institucional – PDI

Art.47 O PDI constitui um documento que contém a proposta político-pedagógica - PPP - no caso de instituição
escolar, e proposta pedagógica institucional - PPI - no caso de instituição de ensino superior, à qual estão agregados
o plano de metas e o plano de sustentabilidade para um período de cinco anos, e a sua organização envolve os
seguintes elementos:

I -perfil institucional: filosofia, missão, visão, objetivos e metas institucionais;


II - PPP ou PPI, que deverá contemplar:
a) histórico da instituição, inserção regional, abrangência, área de atuação e articulações com outras instituições;
b) concepções que embasam a prática educativa e que garantem identidade e qualidade ao trabalho desenvolvido
pela instituição: filosofia educacional, valores preconizados, perfil do egresso e diretrizes pedagógicas;
c) organização da oferta pretendida na vigência do PDI;
d) metodologia de ensino adotada;
e) práticas pedagógicas inovadoras, quando for o caso;
f) articulação entre as atividades desenvolvidas na instituição;
g) projetos integrados: trabalhos interdisciplinares, programas de estágio, estudos complementares e assemelhados,
com sua caracterização e regulamento, se houver;

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

g) projetos integradores: trabalhos interdisciplinares, programas de estágio, estudos complementares e


assemelhados, com sua caracterização e regulamento, se houver; (Nova Redação dada pela Res. CEE/ES
4.333/2015, publicada no DIOES de 23/07/2015, p.36. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/3183#/p:36/e:3183).
h) avaliação da aprendizagem: metodologia, critérios e sistemática;
i) indicadores de produtividade institucional: relação oferta/demanda, relação matrículas iniciais/finais, evasão e
repetência;
j) indicadores de qualidade;
k) políticas de educação inclusiva, com especificação do atendimento aos estudantes com necessidades educacionais
especiais.
l) projeto pedagógico dos cursos, etapas ou modalidades de ensino oferecidos e/ou plano de curso, quando se tratar
de educação profissional;
III - cronograma de desenvolvimento da instituição no período de vigência do plano e de cada um dos seus cursos,
etapas e/ou modalidades de curso, especificando:
a) para a instituição - o plano de metas plurianual; e
b) para cada curso, etapa ou modalidade - o plano de inovação científica e pedagógica, plano de ampliação da
infraestrutura tecnológica e acadêmica e o plano de aperfeiçoamento didático.
IV -a responsabilidade social da instituição, considerando sua contribuição em relação à inclusão social, ao
desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, à preservação da memória cultural e do patrimônio
histórico-cultural do meio em que se insere;
V -formas de comunicação interna e externa e de integração com a comunidade;
VI -políticas de pessoal, envolvendo:
a) perfil docente (formação e experiência profissional);
b) perfil do corpo administrativo (formação e experiência profissional);
c) mecanismo de recrutamento, seleção e contratação de pessoal; e
d) condições institucionais do trabalho dos profissionais, especificando: regime de trabalho, política de
desenvolvimento do pessoal docente e administrativo e acompanhamento do trabalho docente e administrativo;
VII -gestão institucional e participação dos segmentos da comunidade escolar nos processos de decisão;
VIII -descrição da infraestrutura física, com caracterização dos seguintes espaços e serviços:
a) instalações gerais;
b) instalações acadêmico-administrativas;
c) salas de aulas;
d) laboratórios;
e) recursos audiovisuais, multimídia, internet e intranet;
f) biblioteca, incluindo estrutura física e tecnológica, pessoal, acervo, política de funcionamento e políticas de
aquisição, expansão, atualização e manutenção do acervo; e
g) políticas de aquisição, expansão, atualização e manutenção dos equipamentos, dos softwares e dos recursos
audiovisuais;
IX -políticas de atendimento aos estudantes, incluindo:
a) programas de apoio à inserção escolar, ao desenvolvimento escolar, à oportunidade de recuperação de estudos, à
oportunidade de criação/elaboração diferenciada;
b) mecanismos de estímulo ao acesso e permanência dos estudantes com deficiências, transtornos globais de
desenvolvimento e altas habilidades/superdotações;
c) eventos científicos, culturais, técnicos e/ou artísticos institucionalizados;
d) programa de bolsas de estudos, no caso da rede privada de ensino;
e) apoio à organização dos estudos; e
f) acompanhamento do egresso; e

X -plano de sustentabilidade financeira para o período de vigência do PDI, que considere os investimentos necessários
e o custeio das atividades propostas.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

§ 1º A PPP ou PPI constitui o documento de identidade da instituição, produzido como resultado do diálogo entre os
diversos segmentos da comunidade escolar, que tem a finalidade de organizar e planejar o trabalho administrativo e
pedagógico da instituição escolar, buscando soluções para as questões diagnósticas.

§ 2º A PPP ou PPI deve ser fundamentada nas características locais e regionais da cultura, da economia, da clientela
e da trajetória social da instituição escolar e explicitará, com clareza:
I - o modelo pedagógico aplicado;
II - a metodologia de ensino;
III - o perfil do egresso;
IV - o perfil do corpo docente e demais educadores;
V - as estratégias de avaliação da aprendizagem;
VI - a estrutura organizacional, administrativa e pedagógica da escola; e
VII - a convivência social.

Subseção I
Do Projeto Político-Pedagógico – PPP – e do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI
(Título da subseção alterado pela Resolução CEE nº 6.111, de 2021)

Art. 47. O PPP e o PDI constituem documentos que orientam a organização pedagógica e administrativa das
instituições aos quais estão agregados o plano de metas e o plano de sustentabilidade para um período de cinco
anos, e a sua organização envolve os seguintes elementos:

I – Projeto Político-Pedagógico – PPP -, somente para a educação básica:

a) identificação da escola: denominação, endereço, entidade mantenedora, abrangência de atuação, dados dos
gestores e membros da equipe de elaboração do PPP;

b) caracterização da instituição: descrição da história da instituição, inserção regional, abrangência, área de atuação,
articulações com outras instituições, princípios e concepções (de sociedade, de criança, de jovem e de adulto, e de
educação) que fundamentam a proposta educacional;

c) contexto: caracterização da comunidade atendida, apresentando número de alunos total e por segmento, taxas de
reprovação, médias de notas e avaliações no contexto regional e municipal, relação escola-comunidade, objetivos e
metas da escola (considerando a responsabilidade socio-ambiental, a inclusão social, o desenvolvimento econômico
e social, a preservação da memória cultural e do patrimônio histórico-cultural do meio em que se insere);

d) gestão escolar: apresentação da concepção de gestão democrática, de órgãos/instâncias colegiadas (conselhos,


grêmios, associações, etc.), descrição dos recursos humanos, físicos e tecnológicos, contemplando caracterização
das instalações gerais, administrativas, salas de aula, laboratórios, recursos tecnológicos, biblioteca e sua política de
atendimento, descrição do perfil de profissionais que atuam na escola, do mecanismo de recrutamento e seleção e
contratação de pessoal, das condições institucionais do trabalho docente e administrativo (regime de trabalho e carga
horária), de processos de formação contínua dos profissionais e apresentação da política de apoio ao estudante
(mecanismo de acesso e permanência);

e) política de educação inclusiva, com especificação do atendimento aos estudantes com necessidades educacionais
especiais;

25
Resolução CEE/ES 3.777/2014

f) proposta pedagógica – PP –: apresentação de concepções/pressupostos orientadores de etapas e modalidades


ofertadas, da organização curricular (explicitando a concepção de currículo e descrevendo áreas de conhecimento,
componentes curriculares e cargas horárias), de metodologias de ensino e de procedimentos de avaliação da
aprendizagem adotados;

g) plano de ação: apresentação de metas e estratégias propostas para atingir os objetivos, e as ações a serem
desenvolvidas anualmente (previsão de inovação pedagógica e ampliação de infraestrutura tecnológica), instâncias
responsáveis e recursos necessários (plano de sustentabilidade financeira), programas que realizam e de que
participam;

h) autoavaliação institucional: descrição do processo de autoavaliação realizado pela unidade escolar, contemplando
os aspectos constantes nos artigos de 48 a 50 e a escuta de equipe gestora, professores, pais e alunos.

II – Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI -, para a educação profissional e o ensino superior:

a) breve histórico da instituição, inserção regional, e abrangência, área de atuação;

b) concepções que embasam a prática educativa e que garantem identidade e qualidade ao trabalho desenvolvido
pela instituição: filosofia educacional, valores preconizados e diretrizes pedagógicas;

c) organização da oferta pretendida na vigência do PDI;

d) articulação entre as atividades desenvolvidas na instituição;

e) projetos integradores: trabalhos interdisciplinares, programas de estágio, estudos complementares e


assemelhados, com sua caracterização e regulamento;

f) indicadores de produtividade institucional: relação oferta/demanda, relação matrículas iniciais/finais, evasão e


repetência;

g) políticas de educação inclusiva, com especificação do atendimento aos estudantes com necessidades educacionais
especiais;

h) cronograma de desenvolvimento da instituição e de cada um de seus cursos na vigência do PDI, especificando o


plano de metas para a instituição e os planos de inovação científica e pedagógica, de ampliação da infraestrutura
tecnológica e acadêmica e o de aperfeiçoamento didático de cada curso.

i) responsabilidade social da instituição, em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à


defesa do meio ambiente, à preservação da memória cultural e do patrimônio histórico-cultural do contexto em que se
insere;

j) formas de comunicação interna e externa e de integração com a comunidade;

k) políticas de pessoal, contendo: perfil do corpo docente e do corpo administrativo (formação e experiência
profissional);

l) mecanismo de recrutamento, seleção e contratação de pessoal (somente para o ensino superior);

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

m) condições institucionais do trabalho dos profissionais, especificando: regime de trabalho, política de


desenvolvimento do pessoal docente e administrativo, e acompanhamento do trabalho docente e administrativo
(somente para o ensino superior);

n) gestão institucional e participação dos segmentos da comunidade escolar nos processos de decisão (somente para
o ensino superior);

o) descrição da infraestrutura física, com caracterização dos seguintes espaços e serviços: instalações gerais;
instalações acadêmico-administrativas; salas de aulas; laboratórios; recursos audiovisuais, multimídia, internet e
intranet; biblioteca, incluindo estrutura física e tecnológica, pessoal, quantitativo de acervo físico e de acesso virtual,
política de funcionamento e políticas de aquisição, expansão, atualização e manutenção do acervo; e políticas de
aquisição, expansão, atualização e manutenção dos equipamentos, dos softwares e dos recursos audiovisuais;

p) políticas de atendimento aos estudantes, incluindo: programas de apoio à inserção escolar e o estímulo de acesso,
permanência e desenvolvimento escolar dos estudantes com deficiências, transtornos globais de desenvolvimento e
altas habilidades/superdotações; eventos científicos, culturais, técnicos e/ou artísticos institucionalizados; programa
de bolsas de estudos; e

q) plano de sustentabilidade financeira para o período de vigência do PDI, que considere os investimentos necessários
e o custeio das atividades propostas.

§ 1º Para credenciamento e renovação de credenciamento, as instituições que, além da educação básica, oferecem
educação profissional, devem protocolizar processos contendo PPP, para a oferta da educação básica, e PDI e PAI,
para a oferta da educação profissional, atendendo ao que definem os incisos I e II deste artigo.

§ 2º O PPP e o PDI constituem o documento de identidade da instituição, produzido como resultado do diálogo entre
os diversos segmentos da comunidade escolar, que tem a finalidade de organizar e planejar o trabalho administrativo
e pedagógico da instituição.

(Todas as alterações nesta subseção foram feitas pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em
07/10/2021, p.39. Disponível em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

Subseção II
Da autoavaliação institucional

Art. 48 A autoavaliação institucional é um mecanismo de verificação contínua das condições estruturais e de


funcionamento da instituição, para o aperfeiçoamento da qualidade de ensino oferecido por ela e a melhoria de
produtividade.

Art. 49 A autoavaliação institucional tem por finalidades:


I -promover, de forma sistemática e permanente, a avaliação da instituição escolar como um instrumento da melhoria
da qualidade educativa;
II -desenvolver o autoconhecimento institucional;
III -corrigir rotas e aperfeiçoar as ações institucionais;
IV -articular a participação da comunidade escolar ou acadêmica; e
V -garantir o desenvolvimento sustentável da instituição de ensino.

Parágrafo único. A autoavaliação institucional será desenvolvida de forma contínua, e sua operacionalização será
sistematizada por meio de programa anual.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

Parágrafo único. A autoavaliação institucional será desenvolvida de forma contínua, e sua operacionalização será
sistematizada por meio de plano anual. (Nova Redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES
em 07/10/2021, p.39. Disponível em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

Art. 50 O programa anual de autoavaliação institucional será construído livremente por cada instituição e deverá:

I -indicar a concepção teórico-metodológica da avaliação institucional, expressa tanto nos textos quanto nos
instrumentos destinados à coleta de dados; e
II -abranger todas as dimensões contidas no PDI, focalizando:
a) instituição e seu perfil;
b) PPP ou PPI, política de desenvolvimento, do ensino, PPC, administração acadêmica, currículo e avaliação;
c) planejamento, avaliação do plano de metas plurianual e de cada curso, etapa ou modalidade;
d) responsabilidade social da instituição, promoção da cidadania, desenvolvimento da democracia, programa de
inclusão social, desenvolvimento artístico, cultural e lazer;
e) comunicação com a sociedade, mecanismos de comunicação interna e externa;
f) políticas de pessoal: seleção e contratação, condições de trabalho, plano de carreira e formação continuada,
avaliação do corpo docente, especialistas e administrativos;
g) organização e gestão da instituição: estrutura funcional, planejamento, gestão administrativa, acompanhamento de
processos e resultados, compatibilidade da gestão;
h) infraestrutura física: adequação oferta/demanda, adequação dos laboratórios, inovação tecnológica, biblioteca:
acervo, dimensão física, funcionamento e base de dados;
i) política de atendimento aos estudantes e acompanhamento dos egressos; e
j) resultados do plano de sustentabilidade financeira.
Art. 50. O plano anual de autoavaliação institucional será elaborado pela instituição, considerando as especificidades
e abrangendo as dimensões do PPP, do PDI e de outros aspectos considerados relevantes pela comunidade escolar
ou acadêmica.

§ 1º A avaliação institucional deverá ser realizada com a participação da comunidade escolar ou acadêmica.

§ 2º O plano anual de autoavaliação institucional deverá permanecer na instituição, disponível para os órgãos de
supervisão.

§ 3º O plano anual de autoavaliação institucional deverá ser elaborado e implementado por comissão própria
constituída por representantes dos diferentes segmentos que compõem a comunidade escolar ou acadêmica.

(Alterações feitas pela Res. CEE/ES 6.111/2021 publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

Art. 51 Os resultados da autoavaliação institucional serão consolidados em relatórios, que orientarão o planejamento
institucional e deverão constar do processo relativo a nova solicitação de autorização.

Parágrafo único. Os resultados da autoavaliação institucional poderão conduzir à necessidade de reformulação do


PDI, cujo pedido de aditamento será protocolizado na SRE da jurisdição da instituição, com a seguinte documentação:

I -ofício encaminhado ao Secretário de Estado da Educação, solicitando o aditamento;


II -relatório da autoavaliação institucional, com os indicativos que fundamentam as alterações propostas;
III -PDI reformulado; e
IV - programa de autoavaliação institucional reformulado, se for o caso.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

Parágrafo único. Os resultados da autoavaliação institucional poderão conduzir à necessidade de reformulação do


PPP ou do PDI, cujo pedido de aditamento será protocolizado na SRE da jurisdição da instituição, com a seguinte
documentação:

I – ofício ao Secretário de Estado da Educação, comunicando o aditamento;


II – relatório sintético da autoavaliação institucional, com os indicadores que fundamentam as alterações propostas; e
III – PPP ou PDI reformulado.
(Alterações feitas pela Res. CEE/ES 6.111/2021 publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

Art. 52. São fases do processo de aditamento do PDI:

I -protocolização do pedido na SRE;


II -análise preliminar realizada pela SRE; e
III -deliberação do CEE, mediante parecer.

Parágrafo único. Não será exarada resolução do CEE em caso de pedido de aditamento do PDI.

I – protocolização da solicitação na SRE ou no CEE;


II – análise preliminar realizada pela SRE, quando for o caso; e
III – análise do CEE, mediante parecer.

Parágrafo único. Não será exarada resolução do CEE em caso de pedido de aditamento do PPP e do PDI.

(Alterações feitas pela Res. CEE/ES 6.111/2021 publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

Subseção III
Do regimento escolar ou acadêmico

Art. 53 O regimento escolar ou acadêmico, conforme o caso, é o documento administrativo e normativo de


autorregulação que, fundamentado na proposta político-pedagógica da instituição, reflete as características que
constituem sua identidade e regulamenta:

I - a estrutura e o processo de gestão;


II - as relações entre os participantes do processo;
III - a organização da vida escolar;
IV -a organização do ensino e da aprendizagem; e
V - os processos acadêmicos.

§ 1º As instituições organizadas em rede poderão adotar diretrizes comuns que servirão de base para o regimento
escolar ou acadêmico de cada instituição de ensino.

§ 2º A aprovação do regimento escolar e de suas alterações é da competência da SRE à qual a instituição de ensino
estiver subordinada.
§ 2º A aprovação do regimento e de suas alterações é da competência da SRE à qual a instituição de ensino estiver
subordinada, no caso da educação básica, e, do órgão de deliberação máxima da instituição, no caso da educação

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

superior. (Nova Redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39.
Disponível em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

§ 3º O regimento escolar ou acadêmico, seus adendos e emendas entram em vigor no início do ano letivo subsequente
à sua aprovação; ou, excepcionalmente, no mesmo ano, desde que a aprovação tenha sido anterior ao início do ano
letivo e/ou período.
Subseção IV
Dos planos operacionais das instituições de ensino

Art. 54 São planos operacionais das instituições de ensino:

I - o plano anual de trabalho;


II - o calendário escolar; e
III - o plano de funcionamento da instituição.

§ 1º O plano anual de trabalho de uma instituição de ensino, organizado a partir do PDI, tem como finalidade a
articulação das ações previstas para a evolução da instituição e para a melhoria contínua do processo educacional.
§ 1º O plano anual de trabalho de uma instituição de ensino, organizado a partir do PPP ou do PDI, tem como finalidade
a articulação das ações previstas para a evolução da instituição e para a melhoria contínua do processo educacional.
(Nova Redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021 publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

§ 2º O calendário escolar será elaborado pela instituição de ensino ou pela respectiva rede, e a sua composição
deverá assegurar:

I - a consecução dos dias letivos e da carga horária anuais preconizados pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional - LDB;
II - os dias destinados a exames finais, recuperação, conselho de classe, atividades de formação continuada de
profissionais e feriados;
III - os períodos de formação continuada dos professores e do corpo administrativo;
IV - o período de férias dos discentes e dos docentes; e
V - as peculiaridades culturais, climáticas e produtivas do espaço geográfico em que se insere a instituição de ensino.

§ 3º O plano de funcionamento da instituição de ensino articula a relação espaço/tempo, organiza-se a partir do


currículo, da infraestrutura física e tecnológica e do horário escolar.

§ 4º O horário escolar deverá observar o tempo de aula e o tempo de recreio, e este último não será computado na
carga horária total.

Art. 55 Os planos operacionais das instituições de ensino não dependem de autorização dos órgãos externos,
entretanto os órgãos de controle do Sistema de Ensino do Estado poderão solicitá-los para análise e verificação, a
qualquer tempo.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

Seção II
Dos Profissionais de Educação
Subseção I
Do corpo docente

Art. 56 Consideram-se profissionais da educação quem está no efetivo exercício nas instituições de ensino e possui
as seguintes habilitações:

I - excepcionalmente, professores em nível médio para a docência na educação infantil e nos anos iniciais do ensino
fundamental;
I - excepcionalmente, professores com formação mínima na modalidade normal, para a docência na educação infantil
e nos cinco primeiros anos do ensino fundamental. (Redação dada pela Res. CEE-ES Nº 5.722/2020, publicada no
DIOES em 14/12/2020, p.102. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/5298#/p:110/e:5298).
II -professores habilitados em pedagogia para a docência na educação infantil e nos anos iniciais do ensino
fundamental;
III -professores habilitados nas áreas específicas para a docência nos anos finais do ensino fundamental, no ensino
médio e nas modalidades de ensino;
IV -profissionais com formação em nível de pós-graduação para a docência no ensino superior; e
V - trabalhadores em educação com as seguintes formações:
a) licenciados em pedagogia com títulos de especialização, mestrado ou doutorado na área de educação; ou
b) portadores de diplomas de curso técnico ou superior na área de educação.
VI - Profissionais de notório saber para ministrar conteúdos de áreas afins à sua formação ou experiência profissional
nos itinerários formativos de formação técnica e profissional, em cursos de educação profissional e no ensino superior,
em conformidade com regulamentação específica do CEE.
(Inserido pela Res. CEE/ES 6.111/2021 publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

Parágrafo único. A excepcionalidade indicada no inciso I deste artigo será encerrada até o ano de 2020.
(Tornado sem efeito pela Res. CEE-ES Nº 5.722/2020, publicada no DIOES em 14/12/2020, p.102. Disponível
em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/5298#/p:110/e:5298).

Art. 57 A formação inicial para a docência na educação básica realiza-se em cursos de licenciatura, em consonância
com a legislação vigente.

Art. 58 A formação inicial para a docência na educação profissional técnica de nível médio, conforme as DCNs para
Educação Profissional Técnica de Nível Médio, realiza-se em cursos de graduação e programas de licenciatura.

§ 1º Aos professores graduados, não licenciados, em efetivo exercício na profissão docente ou aprovados em
concurso público, é assegurado o direito de participar ou ter reconhecidos seus saberes profissionais em processos
destinados à formação pedagógica ou à certificação da experiência docente, podendo ser considerados equivalentes
a licenciaturas:
I - excepcionalmente, na forma de pós-graduação lato sensu, de caráter pedagógico, sendo o trabalho de conclusão
de curso, preferencialmente, projeto de intervenção relativo à prática docente;
II - excepcionalmente, na forma de reconhecimento total ou parcial dos saberes profissionais de docentes, com mais
de 10 (dez) anos de efetivo exercício como professores da educação profissional, no âmbito da Rede CERTIFIC; ou
III - na forma de uma segunda licenciatura, diversa da sua graduação original, que o habilitará ao exercício docente.

§ 2º O prazo para o cumprimento da excepcionalidade prevista nos incisos I e II do § 1º deste artigo para a formação
pedagógica dos docentes, em efetivo exercício da profissão, será encerrado no ano de 2020.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

Art. 58. A formação inicial para a docência na educação profissional técnica de nível médio, conforme as Diretrizes
Curriculares Nacionais – DCNs - para educação profissional técnica de nível médio, realiza-se em cursos de
graduação, em programas de licenciatura ou outras formas em consonância com a legislação vigente.

§ 1º Na ausência de docentes, como previsto no caput deste artigo, poderão, ainda, atuar profissionais na seguinte
ordem preferencial:

I - portador de título de mestre ou doutor no componente curricular ou na área do componente curricular do curso
técnico, com cinco anos de prática profissional na área do componente curricular do curso técnico;
II - graduado em curso superior de área afim, cujo currículo contenha, no mínimo, 240 horas de componentes
curriculares afins à habilitação do curso técnico, com cinco anos de prática profissional na área do componente
curricular do curso técnico;
III - graduado em outros cursos superiores, com cinco anos de prática profissional na área do componente curricular
do curso técnico;
IV - profissional com curso superior incompleto, desde que tenha cursado com aproveitamento, no mínimo, 240 horas
de componentes curriculares afins, e com cinco anos de prática profissional na área do componente curricular do
curso técnico; e
V - profissional habilitado em curso técnico de nível médio correspondente à habilitação profissional do curso em que
irá lecionar, com comprovada prática profissional na área de, no mínimo, 05 anos.

§ 2º Excepcionalmente, poderão atuar profissionais com notório saber reconhecido nos termos do inciso IV do artigo
61 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em conformidade com regulamentação específica do CEE –
ES.
(Alterações feitas pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

Art. 59 No prazo de dez anos, os professores indígenas deverão ter formação específica, ministrada por instituições
de nível superior, observadas as Diretrizes Nacionais para Formação de Professores Indígenas.

§ 1º Os cursos de formação de professores indígenas darão ênfase:

I - ao desenvolvimento de habilidades e competências referenciadas em conhecimentos, valores e atitudes dos povos


envolvidos;
II - à elaboração, ao desenvolvimento e à avaliação de currículos e programas próprios, respeitada a diversidade da
cultura indígena; e
III - à produção de material didático e à utilização de metodologias adequadas de ensino e pesquisa.

§ 2º Para a realização de cursos de formação de professores indígenas deverão ocorrer parcerias entre estado,
municípios, organizações não governamentais, instituições federais e particulares de ensino superior.

Art. 60 No prazo de dez anos, os professores de educação do campo deverão ter formação específica, ministrada
por instituições de nível superior, observadas as Diretrizes Nacionais para Formação de Professores do Campo.

§ 1º Os cursos de formação dos professores do campo observarão:

I - o desenvolvimento das habilidades e competências julgadas importantes pelas comunidades do campo;


II - o currículo e os programas próprios à cultura e às atividades laborais das comunidades do campo;
III - a produção de material didático e a utilização de metodologias adequadas para o ensino e a pesquisa; e
IV - a perspectiva da razoabilidade na execução do currículo.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

Art. 61 Os professores que atuam em educação a distância - EaD - deverão ter formação específica para essa
atuação.
§ 1º Os professores-autores deverão apresentar, no mínimo, título de mestre na área em que escrevem e qualificação
para atuar em EaD.
§ 2º Os professores em função de coordenação de curso em EaD e os especialistas deverão apresentar, no mínimo,
pós-graduaçãolato sensu nesta modalidade de ensino.
§ 3º Os professores-tutores deverão apresentar licenciatura na área específica e qualificação para atuar em EaD.
Art. 61. Os professores para atuarem na educação à distância – EaD – deverão ter, para essa modalidade, formação
específica, obtida preferencialmente em cursos de pós-graduação, sendo admitida em cursos de capacitação com
carga horária de, no mínimo, 120 horas.

§ 1º Os professores-autores para etapas ou modalidades da Educação Básica e cursos de Educação Profissional


Técnica de Nível Médio, permitidos pela legislação na modalidade EaD, deverão apresentar graduação específica na
área de atuação e, no mínimo, cursos de pós-graduação lato sensu.
§ 2º Os professores-autores para a Educação Superior deverão apresentar, no mínimo, título de mestre na área em
que escrevem.
§ 3º Os professores coordenadores de cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio, ofertados na
modalidade EaD, deverão ser graduados na área do curso e ter formação em EaD.
§ 4º Os professores coordenadores de cursos de Educação Superior, ofertados na modalidade EaD, deverão ser
graduados na área do curso, possuir título de mestre e ter formação em EaD.
§ 5º Os professores-tutores na Educação Básica deverão ser portadores de curso de licenciatura específica na área
de atuação e ter formação em EaD.
§ 6º Os professores-tutores em cursos de Educação Profissional de Nível Médio deverão ser, no mínimo, graduados
em áreas afins e ter formação em EaD.
§ 7º Os professores-tutores em cursos de Educação Superior deverão ser graduados na área do curso ou em área
afim, e ter, no mínimo, pós-graduação lato sensu e formação em EaD.
(Alterações feitas pela Resolução CEE-ES Nº 5.707/2020, publicada no DIOES - 25/11/2020, p. 32. Disponível
em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/5260#/p:40/e:5260).

Art. 62 Os professores que atuam em educação especial deverão ter formação específica para essa atuação em nível
de habilitação ou formação continuada.

Art. 63 Os professores que atuam nos cursos superiores deverão ter formação em nível de pós-graduação,
preferencialmente com titulação de mestre ou doutor.

§ 1º Os professores de instituição de ensino superior deverão dedicar-se ao ensino, à pesquisa e à extensão, conforme
vocação da instituição e interesse do docente.

§ 2º Os componentes curriculares ministrados pelo professor deverão ter aderência à sua formação.

Subseção II
Dos especialistas

Art. 64 O corpo de especialistas de uma instituição de ensino é composto por:


I - dirigente escolar ou acadêmico;
II - secretário escolar ou acadêmico, conforme o caso;
III - coordenador de curso; e

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

IV - coordenador pedagógico.

§ 1º O dirigente escolar ou acadêmico será um profissional de educação com formação de nível superior e experiência
docente de, no mínimo, três anos.

§ 2º No processo de escolha dos dirigentes escolares de instituições de educação básica ou de ensino superior se
observarão princípios de gestão democrática.

§ 3º A secretaria escolar ou acadêmica deverá ser ocupada por profissional com formação em nível superior.

§ 4º No prazo de três anos, as redes de ensino deverão adaptar-se ao que dispõe o §3º deste artigo.

§ 5º O coordenador de curso deverá ter formação superior na área do curso que coordena e, quando se tratar de
curso superior, deverá ter, no mínimo, título de mestre.

Art. 64 O corpo de especialistas de uma instituição de ensino é composto por:

I – dirigente escolar ou acadêmico;


II – secretário escolar ou acadêmico, conforme o caso;
III – coordenador de curso; e
IV – pedagógico.

§ 1º O dirigente escolar ou acadêmico será́ um profissional de educação com formação de nível superior e
experiência docente de, no mínimo, três anos.

§ 2º No processo de escolha dos dirigentes escolares de instituições de educação básica ou de ensino superior se
observarão princípios de gestão democrática.

§ 3º A secretaria escolar deverá ser ocupada por portador de diploma de curso técnico ou superior em área pedagógica
ou afim.

§ 4º A secretaria acadêmica deverá ser ocupada por portador de diploma de curso superior em área pedagógica ou
afim.

§ 5º O coordenador de curso deverá ter formação superior na área do curso que coordena e, quando se tratar de
curso superior, deverá ter, no mínimo, título de mestre.
(Nova Redação dada pela Res. CEE-ES Nº 5.793/2021, publicada no DIOES em 29/03/2021, p.20. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/5635#/p:28/e:5635).

§ 6° Para o exercício da coordenação pedagógica será exigida do profissional graduação em pedagogia ou


licenciatura, com, no mínimo, cinco anos de experiência docente.

§ 6° Para o exercício da coordenação pedagógica será exigida do profissional graduação/licenciatura em pedagogia,


com experiência docente de, pelo menos, dois anos; do licenciado em outra área de conhecimento serão exigidos,
pelo menos, cinco anos de experiência docente.”

§ 6º Para o exercício da coordenação pedagógica será exigida do profissional graduação/licenciatura em pedagogia,


com experiência docente de, pelo menos, dois anos; e do licenciado em outra área de conhecimento serão exigidos,
pelo menos, cinco anos de experiência docente (Nova Redação dada pela Res. CEE-ES Nº 5.793/2021 - DIOES em
29/03/2021, p.20. Disponível em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/5635#/p:28/e:5635).

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

Subseção III
Do corpo administrativo em atuação nas instituições de ensino

Art. 65 São considerados profissionais administrativos aqueles que atuam em atividade-meio, em apoio ao
funcionamento da instituição de ensino, compreendendo os seguintes serviços:

I - de apoio, incluindo os serviços de manutenção da infraestrutura e de auxílio à administração nas diversas funções
da instituição de ensino efetuados por profissionais, com formação em nível fundamental e/ou médio;
II - de suporte/manutenção aos laboratórios, biblioteca, tecnologia da informação efetuados por profissionais, com
formação técnica em nível médio; e
III - de funcionamento e desenvolvimento da biblioteca escolar ou acadêmica, efetuados, preferencialmente, por
profissionais de nível superior.

Subseção IV
Da formação continuada e das carreiras dos trabalhadores em educação

Art. 66 A formação inicial não esgota as possibilidades de qualificação e desenvolvimento dos trabalhadores que
atuam em educação, cabendo às mantenedoras das instituições de ensino organizar e viabilizar ações destinadas à
formação continuada desses profissionais.

Art. 67 As mantenedoras deverão assegurar a existência de planos de carreiras para todos os trabalhadores em
educação.

Seção III
Das Instalações Físicas

Art. 68 Para análise das instalações físicas das instituições públicas e privadas de ensino serão exigidos os seguintes
documentos relativos ao prédio escolar:
I -Habite-se;
II - Alvará de Funcionamento;
III - planta baixa aprovada pelo órgão próprio da prefeitura do município;
IV -Alvará de Licença Sanitário;
V -Certidão de Vistoria do Corpo de Bombeiros; e
VI -planta de localização do prédio, com indicação do seu entorno.
(Alterado pela Res.CEE Nº 5.425/2020, publicada no DIOES em 10/03/2020. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/4745#/p:23/e:4745).

Art. 68 Para análise das instalações físicas das instituições públicas e privadas de ensino serão exigidos os seguintes
documentos relativos ao prédio escolar:
I - Alvará de Funcionamento;
II - Planta baixa aprovada pelo órgão próprio da prefeitura município;
III - Alvará de Licença Sanitária ou Certidão de Dispensa de Licença Sanitária emitida pelo órgão oficial responsável
no âmbito do município; e
IV - Certidão de Vistoria do Corpo de Bombeiros.
(Revogado pela Res. CEE nº 5718/2020, publicada no DIOES em 04/12/2020. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/5280#/p:66/e:5280).

Art. 68. Para análise das instalações físicas das instituições públicas e privadas de ensino será exigida a apresentação
do Alvará de Funcionamento ou documento equivalente expedido pelos órgãos próprios das Prefeituras Municipais.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

Art. 68 Na análise das instalações físicas das instituições de ensino públicas e privadas, será levado em consideração
relatório circunstanciado emitido pela SRE, à qual a instituição está jurisdicionada, após realização de visita de
verificação in loco, abrangendo os aspectos exigidos no art. 69 desta resolução. (Nova Redação dada pela Res.
CEE-ES Nº 5.793/2021, publicada no DIOES de 29/03/2021, p.20. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/5635#/p:28/e:5635).

Art. 69 O prédio da instituição de ensino deverá dispor de instalações que atendam às seguintes exigências:

I - na educação infantil:
a) sala de atividades pedagógicas com ventilação, iluminação e equipamentos adequados, com área que corresponda
a um metro e meio quadrado por criança e dois metros quadrados para o professor;
b) área para atividades de expressão física, artística e de lazer;
c) ambientes para recepção, diretoria, secretaria, sala dos professores e coordenação pedagógica;
d) biblioteca ou sala de leitura com acervo adequado à faixa etária e na proporção de quatro livros por estudante,
considerando-se cada turno de funcionamento e a faixa etária a que eles se destinam;
d) biblioteca ou ambientes organizados para práticas de leitura, com acervo adequado à faixa etária; (Nova redação
dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).
e) espaços adequados para refeitório, copa-cozinha, despensa, almoxarifado e equipamentos para o preparo de
alimentos que atendam às exigências de nutrição, saúde, higiene e segurança;
f) instalações sanitárias adequadas, por pavimento, munidas de equipamentos (vaso, pia, chuveiro e outros)
colocados ao alcance das crianças, na proporção de um para cada vinte crianças de cada turno de funcionamento,
observadas as especificidades de gênero;
g) bebedouros com altura apropriada às crianças e com equipamentos que assegurem a filtragem da água;
h) lavanderia, rouparia e berçário provido de berços individuais com espaço mínimo de um metro entre eles, área de
circulação e locais adequados para lactário e higienização, para o atendimento a crianças de zero a três anos;
i) área externa correspondente a, no mínimo, vinte por cento da área construída, ocupada com turmas da educação
infantil, equipada com brinquedos de parque;
j) garantia de acessibilidade a todas as instalações da instituição por meio de rampas de acesso ou plataformas de
percurso vertical, banheiros com sanitários, chuveiros e cadeiras para banho e brinquedos adaptados para a utilização
de crianças com deficiência;
k) interruptores com protetores contra descarga elétrica; e
l) quadros e maçanetas ao alcance das crianças;

II - no ensino fundamental e no ensino médio:


a) salas de aula compatíveis com a PPP da instituição e com área não inferior a um metro e vinte centímetros
quadrados por estudante e dois metros quadrados para o professor, observando-se o limite máximo do número de
estudantes estabelecido no § 4º do artigo 132, desta Resolução;
a) salas de aula compatíveis com o PPP da instituição e com área não inferior a um metro e vinte centímetros
quadrados por estudante e dois metros quadrados para o professor, observando-se o limite máximo do número de
estudantes estabelecido no § 2º do artigo 138 desta Resolução;
(Nova Redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021 publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).
b) ambientes para funcionamento da diretoria, coordenação pedagógica, sala dos professores e secretaria;
c) quadra poliesportiva coberta destinada, principalmente, às aulas e atividades de educação física;
c) quadra poliesportiva ou espaços adequados e destinados, principalmente, às aulas e atividades de educação física;
(Nova Redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).
d) laboratório de ciências, no caso de a oferta ser exclusiva do ensino fundamental;

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

d) laboratório de ciências fixo ou móvel, no caso de a oferta ser exclusiva do ensino fundamental; (Nova Redação
dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).
e) laboratório de física, química e biologia, no caso do ensino médio, equipado de modo a atender aos três
componentes curriculares;
e) laboratório de física, química e biologia fixo ou móvel, no caso do ensino médio, equipado de modo a atender aos
três componentes curriculares; (Nova Redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em
07/10/2021, p.39. Disponível em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).
f) laboratório de informática devidamente equipado, com acesso à internet, a ser utilizado, em suas atividades com
cada grupo de estudantes, com número de máquinas na proporção de uma para cada dois estudantes;
f) laboratório de informática devidamente equipado ou recursos e ferramentas tecnológicas, com acesso à internet,
para serem utilizados com os estudantes; (Nova Redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES
em 07/10/2021, p.39. Disponível em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).
g) biblioteca com área suficiente para o atendimento à clientela, equipada com obras atualizadas, adequadas,
abrangendo a base nacional comum e diversificada do currículo, história e cultura afro-brasileira e indígena, educação
ambiental, e incluindo, obrigatoriamente, dicionários da língua portuguesa e de outros idiomas tratados como
componentes curriculares na instituição, atlas geográfico, literatura brasileira e estrangeira, periódicos, pelo menos
um jornal diário, preferencialmente de circulação estadual, obras destinadas à leitura recreativa e obras para consulta
dos professores, devendo conter um acervo mínimo igual a quatro vezes o número de estudantes, respeitando-se a
proporcionalidade mínima de três exemplares por título, no caso de obras que abrangem especificamente os
componentes curriculares e conteúdos que integram o currículo da instituição, sendo desejável a existência de
materiais não bibliográficos e computadores conectados à internet;
h) espaços adequados para refeitório, copa-cozinha, despensa, almoxarifado e equipamentos para o preparo de
alimentos que atendam às exigências de nutrição, saúde, higiene e segurança, no caso de a instituição fornecer
alimentação, ou cantina adequadamente equipada que atenda a essas exigências supracitadas;
i) bebedouros com equipamentos que assegurem a filtragem da água;
j) um sanitário e um lavatório, por pavimento, para cada grupo de quarenta estudantes, por turno de funcionamento,
observadas as especificidades de gênero;
k) dois sanitários e dois lavatórios, por pavimento, para estudantes com deficiência, instalados em ambientes que
garantam a acessibilidade, observadas as especificidades de gênero;
l) garantia de acessibilidade por meio de rampas de acesso ou plataforma de percurso vertical; e
m) espaço de vivência que permita aos estudantes a interação social;

III - na educação profissional:


a) salas de aula compatíveis com a PPP da instituição e com área não inferior a um metro e vinte centímetros
quadrados (1,20m2) por estudantes e dois metros quadrados (2,00m2) para o professor;
b) ambientes para funcionamento da diretoria, da coordenação pedagógica, dos professores e da secretaria;
b) ambientes para funcionamento da diretoria, da coordenação pedagógica, da coordenação de curso, da secretaria
e da sala de professores; (Nova Redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021,
p.39. Disponível em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).
c) laboratório de Informática devidamente equipado, com acesso à internet e softwares adequados aos cursos
ministrados, a ser utilizado, em suas atividades com cada grupo de estudantes, com número de máquinas na
proporção de uma para cada dois estudantes;
c) laboratório de informática devidamente equipado ou recursos e ferramentas tecnológicas, com número de
equipamentos na proporção de um para cada dois estudantes, com acesso à internet e softwares adequados aos
cursos ministrados; (Nova Redação das alíneas dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em
07/10/2021, p.39. Disponível em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).
d) laboratório(s) adequado(s) ao(s) curso(s) ofertado(s) e ao disposto no CNCT;
e) biblioteca com área suficiente para o atendimento à clientela, com computadores ligados à internet, política de
funcionamento consolidada, acervo composto por, pelo menos, um título da bibliografia básica por disciplina e/ou

37
Resolução CEE/ES 3.777/2014

atividade, na proporção de um exemplar para cada grupo de seis estudantes, três títulos da bibliografia complementar
por disciplina e/ou atividade em qualquer quantidade, uma assinatura corrente de periódico na área de cada curso
ofertado, catálogo técnico, dicionários, inclusive em outras línguas;
e) biblioteca com área suficiente para o atendimento à clientela, com computadores ligados à internet, política de
funcionamento consolidada, acervo composto por, pelo menos, um título da bibliografia básica de cada componente
curricular, com três exemplares para cada referência, e dois títulos da bibliografia complementar, em qualquer
quantidade de exemplares, para cada componente curricular bem como dois exemplares atualizados de dicionário de
língua portuguesa. (Nova Redação dada pela Res. 5260/2019, publicada no DIOES de 23/8/2019, p.14. Disponível
em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/4548#/p:22/e:4548).
e) biblioteca com área suficiente para o atendimento à clientela, com computadores conectados à internet, política de
funcionamento consolidada e com acervo de, pelo menos, um título da bibliografia básica e dois títulos da bibliografia
complementar para cada componente curricular do curso proposto, disponíveis física ou virtualmente:
1- em meio físico, com, pelo menos, três exemplares para cada referência, e dois títulos da bibliografia complementar,
com, pelo menos, um exemplar de cada um;
2- biblioteca virtual, com comprovação de liberação de acesso compatível com o número de vagas ofertadas.
(Nova Redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).
f) espaços adequados para refeitório, copa-cozinha, despensa, almoxarifado e equipamentos para o preparo de
alimentos que atendam às exigências de nutrição, saúde, higiene e segurança, no caso de a instituição fornecer
alimentação, ou cantina adequadamente equipada que atenda a essas exigências supracitadas;
g) bebedouros com equipamentos que assegurem a filtragem da água;
h) um sanitário e um lavatório, por pavimento, para cada grupo de quarenta estudantes, por turno de funcionamento,
observadas as especificidades de gênero;
i) dois sanitários e dois lavatórios, por pavimento, para estudantes com deficiência, instalados em ambientes que
garantam a acessibilidade, observadas as especificidades de gênero;
j) garantia de acessibilidade por meio de rampas de acesso ou plataforma de percurso vertical; e
k) espaço de vivência que permita aos estudantes a interação social;

IV - no ensino superior:
a) salas de aula compatíveis com a PPI da instituição e com área não inferior a um metro e vinte centímetros
quadrados por estudante e dois metros quadrados para o professor;
b) ambientes para funcionamento da diretoria, da coordenação pedagógica, da sala dos professores e da secretaria;
b) ambientes para funcionamento da diretoria, da coordenação pedagógica, da coordenação de cursos, da secretaria
e sala de professores; (Nova Redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021,
p.39. Disponível em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).
c) laboratório de Informática devidamente equipado, com acesso à internet, a ser utilizado, em suas atividades com
cada grupo de estudantes, com número de máquinas na proporção de uma para cada dois estudantes;
c) laboratório de informática devidamente equipado, com número de máquinas na proporção de uma para cada dois
estudantes, acesso à internet e softwares adequados aos cursos ministrados;
(Nova Redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).
d) laboratórios adequados ao PPC e às Diretrizes Curriculares Nacionais;
e) biblioteca com área suficiente à clientela, com áreas específicas para estudo individual e em grupo, interligada
à internet, com política de funcionamento consolidada, acervo mínimo composto por três títulos da bibliografia básica
de cada componente curricular na proporção de um volume para cada grupo de oito estudantes, cinco títulos da
bibliografia complementar de cada disciplina em qualquer proporção, duas assinaturas correntes de periódicos para
cada curso de graduação, monografias, dissertações e teses na área de oferta do(s) curso(s) de qualificação,
catálogos, dicionários, sendo desejável, ainda, obras clássicas que abordam a universalidade das ideias;
e) biblioteca com área suficiente à clientela, com áreas específicas para estudo individual e em grupo, interligada à
internet, com política de funcionamento consolidada, acervo mínimo composto por três títulos da bibliografia básica

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

de cada componente curricular na proporção de um volume para cada grupo de oito estudantes, três títulos da
bibliografia complementar de cada componente curricular em qualquer proporção, duas assinaturas correntes de
periódicos para cada curso de graduação, monografias, dissertações e teses na área de oferta do(s) curso(s),
catálogos, dicionários, sendo desejáveis obras clássicas que abordam a universalidade das ideias;
(Nova Redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).
f) espaços adequados para refeitório, copa-cozinha, despensa, almoxarifado e equipamentos para o preparo de
alimentos que atendam às exigências de nutrição, saúde, higiene e segurança, no caso de a instituição fornecer
alimentação, ou cantina adequadamente equipada que atenda a essas exigências supracitadas;
g) bebedouros com equipamentos que assegurem a filtragem da água;
h) um sanitário e um lavatório, por pavimento, para cada grupo de quarenta estudantes, por turno de funcionamento,
observadas as especificidades de gênero;
i) dois sanitários e dois lavatórios, por pavimento, para estudantes com deficiência, instalados em ambientes que
garantam a acessibilidade, observadas as especificidades de gênero;
j) garantia de acessibilidade por meio de rampas de acesso ou plataforma de percurso vertical; e
j) garantia de acessibilidade a instalações da instituição por meio de recursos que viabilizem acesso e favoreçam a
mobilidade; e (Nova Redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39.
Disponível em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).
k) espaço de vivência que permita aos estudantes e interação social.
k) espaço de vivência que permita a interação social dos estudantes.
(Nova Redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA

Seção I
Do Currículo

Art. 70 O currículo de cada curso, etapa ou modalidade de ensino ofertado pela instituição de ensino integrará a sua
PPP e será acessível aos estudantes, seus pais ou responsáveis e à comunidade em geral, e atenderá ao disposto:
Art. 70. O currículo de cada curso, etapa ou modalidade de ensino ofertado pela instituição de ensino integrará o seu
PPP, no caso da educação básica, o PC, no caso da educação profissional, e o PPC, no caso do ensino superior, e
será acessível aos estudantes, seus pais ou responsáveis e à comunidade em geral, e atenderá ao disposto:
(Nova Redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

I - nos preceitos constitucionais;


II - na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
III - nas Diretrizes Curriculares Nacionais;
III – nas normatizações vigentes do CNE; (Nova Redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES
em 07/10/2021, p.39. Disponível em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).
IV - nos decretos regulamentadores; e
V - nos dispositivos das resoluções do CEE.

Art. 71 O currículo, por ser uma construção social relacionada à ideologia, à cultura e à produção de identidades, tem
ação direta na formação e no desenvolvimento dos estudantes, devendo a sua elaboração privilegiar as seguintes
relações:

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

I - cultura, sociedade e homem/mundo;


II - conhecimento, produção de saberes e aprendizagem; e
III - teoria e prática.

Art. 72 As diretrizes para elaboração do currículo na educação básica, superior e modalidades são tratadas no Livro
II desta Resolução.

Seção II
Da Matrícula

Art. 73 A matrícula é o ato formal de ingresso em um curso, etapa ou modalidade de ensino e de vinculação do
estudante à instituição, realizada e registrada em ficha própria, individual, por meio convencional ou eletrônico,
observada a legislação pertinente.

Parágrafo único. A ficha de matrícula é documento de registro individual da inscrição do estudante na instituição de
ensino que oficializa sua participação como membro dessa comunidade e constitui-se em documento próprio da
Instituição.

Art. 74 A matrícula será solicitada pelo responsável legal ou pelo próprio estudante, quando de maior idade, e será
efetivada mediante deferimento da autoridade escolar.

Art. 75 No ato da matrícula, será exigida a documentação que permita a identificação do candidato e seu nível de
escolarização anterior.

§ 1º No caso do ensino obrigatório, a escola não poderá recusar a matrícula de estudantes que não disponham de
Certidão de Nascimento, fotografias ou outra documentação.

§ 2º O responsável pela gestão escolar tem o dever de orientar a família quanto à necessidade do Registro Civil,
encaminhando-a à autoridade local competente, quando for o caso.

§ 3º Para ingresso na educação infantil e/ou no ensino fundamental, serão exigidos, apenas, a documentação de
identificação e o cartão de vacinação.

§ 4º Os candidatos sem escolarização anterior ou sem documentação serão beneficiados com o processo de
classificação nos termos da legislação em vigor.

Art. 76 As crianças, adolescentes e jovens em situação de itinerância deverão ter garantido o direito fundamental à
matrícula em escola pública e gratuita.

Parágrafo único. São considerados crianças, adolescentes e jovens em situação de itinerância aqueles pertencentes
a grupos sociais que vivem em tal condição por motivos culturais, políticos e/ou econômicos, tais como ciganos,
indígenas, povos nômades, trabalhadores itinerantes, acampados, circenses, artistas e/ou trabalhadores de parques
de diversão e de teatro mambembe, dentre outros.

Art. 77 As instituições públicas ou privadas de ensino de educação básica deverão assegurar a matrícula de estudante
em situação de itinerância sem a imposição de qualquer forma de embaraço, preconceito e/ou qualquer forma de
discriminação, mediante autodeclaração ou declaração do responsável.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

Parágrafo único. No caso de matrícula na modalidade de educação de jovens e adultos - EJA -, poderá ser usada a
autodeclaração.

Art. 78 Caso o estudante em situação de itinerância não disponha, no ato da matrícula, de certificado, memorial e/ou
relatório da instituição de ensino anterior, ele deverá ser inserido no grupamento correspondente aos seus pares de
idade, mediante diagnóstico de suas necessidades de aprendizagem, realizado pela instituição de ensino que o
recebe.

Seção III
Da Classificação e da Reclassificação

Art. 79 As instituições de ensino de educação básica e superior são responsáveis por classificar e/ou reclassificar o
estudante para fins de ajustamento curricular, inclusive no caso de transferência de escola estrangeira.

§ 1º Entende-se por classificação o procedimento que a unidade de ensino adota, em qualquer época do ano letivo,
para posicionar o educando na série, no ano ou na etapa de escolarização, segundo seu nível de conhecimento.

§ 2º Entende-se por reclassificação o processo pelo qual a instituição de ensino avalia o grau de conhecimento e
experiências do estudante, para encaminhá-lo ao ano, à série ou à etapa de estudos compatível com sua experiência
e desenvolvimento, independentemente dos registros contidos no seu histórico escolar, assim:

I - o estudante da própria instituição, com retenção em uma disciplina, será reclassificado no início do ano; e
II - o estudante que reingressa no sistema de ensino e o transferido serão reclassificados em qualquer época do ano.

§ 3º Não é permitida a reclassificação entre o ensino fundamental e o ensino médio.

Art. 80 O estudante será classificado:

I - por promoção, no caso de candidatos da própria instituição, que cursaram, com êxito, a série anterior;
II - por transferência, no caso de candidatos procedentes de outras instituições de ensino; ou
III - independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela instituição, que defina o grau de
desenvolvimento e experiência do candidato.

Art. 81 Para casos específicos de classificação poderá haver aproveitamento de estudos, que ocorrerá mediante
análise dos componentes curriculares, conteúdos, carga horária, anos, séries, períodos, ciclos ou etapas em que o
candidato obteve aprovação e constatação de sua equivalência ao currículo adotado pela escola de destino, ou
mediante avaliação do conhecimento a ser aproveitado.

§ 1º O aproveitamento de estudos será aplicado a:

I - estudantes transferidos;
II - estudantes que retornarem à instituição após interrupção de seus estudos; e
III -estudantes que tenham sido submetidos a exames da educação de jovens e adultos - EJA - Exame Nacional do
Ensino Médio - Enem - e Exame Nacional para Certificação de Competência para Educação de Jovens e Adultos -
Encceja.

§ 2º A possibilidade do aproveitamento de estudos deverá ser requerida no ato da matrícula, antes do início das
atividades letivas, em tempo hábil para análise e deferimento ou indicação de uma provável adequação curricular, se
for o caso.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

§ 3º Julgando necessário, a instituição de ensino poderá ajuizar os conhecimentos, competências e habilidades do


estudante que requerer aproveitamento dos estudos, por meio de banca examinadora instituída para tal fim e
considerando o currículo nacional comum, o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de nível médio ou as diretrizes
curriculares nacionais da habilitação, conforme o caso.

§ 4º A(s) prova(s) para avaliação de conhecimentos tem(têm) por finalidade fornecer subsídios para a elaboração de
um plano de adequação de estudos, se for o caso, mas nunca para excluir o candidato.

§ 5º A(s) comprovação(ões) apresentada(s) e o resultado da avaliação de conhecimentos serão arquivados na pasta


individual do estudante, junto com seus documentos escolares.

Art. 82 Considerando as diferentes formas de organização da educação básica e/ou superior, a instituição de ensino
reclassificará os estudantes transferidos vindos de outras instituições, situadas no país e/ou no exterior, considerando
os componentes curriculares da base nacional comum, ou o CNCT e/ou as diretrizes nacionais para o currículo das
habilitações de nível superior.

Art. 83 Os procedimentos adotados para a reclassificação devem ser registrados no histórico escolar e arquivados no
prontuário do estudante e na guia de transferência, quando for o caso.

Art. 84 Verificada a necessidade de melhor ajustamento pedagógico do estudante, ao longo do ano letivo, admitir-se-
á, no ensino fundamental e no ensino médio, que ele avance para o ano, série, ciclo, etapa ou outra forma de
organização escolar subsequente àquela em que ele se encontre.

§ 1º No avanço escolar, serão observadas as seguintes prescrições:

I - previsão no regimento escolar;


II - possibilidade de avanço em qualquer época do ano letivo, desde que sejam assegurados o ajustamento do
estudante e o prosseguimento natural de seus estudos;
III - possibilidade de um único avanço num mesmo ano letivo;
IV - registro de avaliações do progresso do estudante por tempo suficiente à aferição da necessidade de avanço;
V - proposta justificada do avanço advinda do estudante ou dos pais ou responsáveis, quando for o caso; e
VI - registro do avanço na documentação pertinente ao estudante.

§ 2º Não é permitido o avanço escolar do ensino fundamental para o ensino médio.

Seção IV
Da Transferência

Art. 85 Transferência é o ato de desvincular-se de uma instituição de ensino e vincular-se a outra, para
prosseguimento de estudos, e poderá ocorrer em qualquer época do ano.
Art. 85. Transferência é o ato de desvincular-se de uma instituição de ensino e vincular-se a outra, para
prosseguimento de estudos, e poderá ocorrer em qualquer época do ano.

§ 1º Em caso de o estudante realizar processo de transferência entre instituições ou redes de ensino ou mudança de
itinerário formativo ao longo de seu curso, as instituições ou redes de ensino farão a análise do histórico escolar do
estudante e deverão computar toda a carga horária cumprida com êxito pelo estudante em seu percurso formativo
anterior e deverão, se necessário:

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I – ofertar atividades de recuperação paralela das competências e habilidades descritas na BNCC não desenvolvidas
pelo estudante na instituição de origem, no caso de a carga horária cumprida na instituição de origem referente à
formação geral básica ser menor que na instituição de destino; e

II – ofertar, na forma de atividades complementares, conteúdos e conceitos a fim de garantir o alinhamento do


estudante em relação ao itinerário que irá cursar, caso ele passe a seguir um itinerário diferente ao que cursava
anteriormente, sem que haja prejuízo para o tempo de conclusão do ensino médio por parte do estudante.

§ 2º Para os itinerários formativos técnico-profissionais, o estudante deverá cumprir integralmente a carga horária
referente à habilitação profissional pretendida, podendo, neste caso, ser estendido o tempo para a conclusão do
ensino médio.
(Alterações feitas pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

Art. 86 Os documentos escolares e/ou acadêmicos dos estudantes transferidos serão analisados pela instituição de
ensino que os receber, para verificação da necessidade e das formas de complementação curricular.

Parágrafo único. Os estudantes estarão isentos da complementação curricular quando os estudos realizados
anteriormente, embora diferentes, forem reconhecidos pela instituição de destino como de idêntico ou equivalente
valor formativo.

Art. 87 O estudante transferido fica obrigado a cumprir a complementação curricular prevista pela instituição de
destino, e esta não poderá negar a matrícula quando houver a necessidade de complementação curricular ou de horas
de estudo.

Art. 88 A instituição registrará, na documentação escolar e/ou acadêmica, como observação, a equivalência e o
aproveitamento dos estudos feitos, bem como a série/ano a que correspondem.

Seção V
Da Equivalência e da Revalidação de Estudos

Art. 89 A equivalência de estudos resulta da comparação qualitativa entre componentes curriculares de cursos
diferentes para efeito de determinação do nível de conhecimento desenvolvido em cada curso.

§ 1º Quando a correspondência é de igual valor, mesmo no caso de nomenclatura diferente para conteúdos idênticos
ou bastante análogos, atribui-se a esses componentes curriculares a equivalência dos estudos.

§ 2º Quando a correspondência não é de igual valor, o estudante deverá complementar seus estudos mediante o
desenvolvimento de plano de estudos elaborado pela instituição de ensino que o acolhe.

§ 3º Para reconhecer equivalência entre aprendizagens, da formação geral básica - FGB - e dos itinerários formativos
do currículo do ensino médio, realizadas por estudantes transferidos, caberá à escola observar:

I – carga horária cursada;


II – habilidades e competências desenvolvidas;
III – análise da compatibilidade dos componentes estudados na FGB e nos itinerários por área de conhecimento na
escola de origem com os da escola de destino.

§ 4º A equivalência da aprendizagem, após análise técnica, deve ser validada pelo conselho de classe, no caso da
educação básica, e colegiado de curso, no caso do ensino superior.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

(Redação do §3º e do §4º incluída pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39.
Disponível em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

Art. 90 Revalidação é um ato oficial pelo qual certificados e diplomas emitidos no exterior e válidos naquele país
tornam-se equiparados aos emitidos no Brasil e assim adquirem o caráter legal necessário para a terminalidade e
consequente validade nacional e respectivos efeitos.
Art. 91 Os estudos referentes à educação básica, profissional ou superior, realizados por brasileiros, no exterior,
podem ser revalidados ou ter sua equivalência reconhecida para fins de prosseguimento ou conclusão de curso.

Art. 92 Os documentos expedidos por instituições de ensino estrangeiras poderão ser revalidados ou declarados
equivalentes àqueles conferidos por instituição brasileira que ministre cursos ou estudos similares ou afins.

Art. 93 Quando o estudante tiver cursado o ensino fundamental, em parte ou no todo, ou ainda, parte do ensino médio,
em instituição estrangeira, a revalidação será feita pela instituição de ensino fundamental ou médio que o receber.

Art. 94 Quando o estudante estiver cursando ou tiver cursado o ensino superior em instituição estrangeira, a
revalidação será feita por universidade credenciada que tiver curso igual ou similar.

Art. 95 Para ter seus estudos revalidados, o estudante deverá apresentar os seguintes documentos:
I – histórico escolar relativo aos estudos anteriormente realizados no Brasil, quando houver; e
II – histórico escolar original expedido pela instituição de ensino estrangeira contendo todos os dados referentes aos
resultados dos estudos do estudante, acompanhado de uma cópia.

Parágrafo único. Compete à instituição de ensino analisar, de forma detalhada, a documentação referente aos
estudos concluídos no exterior, reconhecendo a equivalência dos históricos ou certificados expedidos pelas
instituições estrangeiras.

Art. 96 Aos estudantes transferidos de instituições de ensino sediadas no exterior serão aplicadas as disposições
sobre aproveitamento de estudos, complementação curricular e/ou reclassificação, se for o caso, destacando-se os
estudos da língua portuguesa.

Art. 97 No caso de estudante que tenha concluído o ensino médio ou profissional de nível médio em instituição
estrangeira, a revalidação será providenciada pela Secretaria de Estado da Educação, que poderá designar uma
instituição competente para fazê-la.

Art. 98 O processo de revalidação de diplomas ou certificados de ensino médio ou profissional de nível médio será
instaurado à vista de requerimento do interessado, dirigido ao Secretário de Estado da Educação e instruído com os
seguintes documentos:

I - diploma ou certificado de conclusão de estudos;


II - histórico escolar original, expedido pela instituição de ensino estrangeira, contendo todos os dados referentes ao
estudante, acompanhado de uma cópia; e
III - documento de identificação.

Art. 99 O processo de revalidação ou declaração de equivalência de estudos terá início pelo exame da autenticidade
da documentação.

§ 1º Os documentos originais deverão estar devidamente autenticados e reconhecidos pelo órgão educacional
competente e autenticados pela embaixada ou consulado do Brasil no país de origem.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

§ 2º Quando redigidos em língua estrangeira, os documentos originais deverão ser traduzidos por tradutor
juramentado.

§ 3º No caso de estudantes estrangeiros, será exigida a certidão de nascimento, que poderá ser substituída pelo
passaporte ou certificado de inscrição consular.

§ 4º Da decisão que denegar a revalidação, caberá recurso à Secretaria de Estado da Educação e, em última instância
administrativa, ao CEE.

Art. 100 Estando o certificado ou diploma devidamente legalizado, ele poderá ser considerado equivalente ao de
ensino médio.

Art. 101 O reconhecimento de estudos, títulos ou certificados obtidos nos países do MERCOSUL segue normas
diferenciadas, conforme os protocolos de integração firmados entre os países- membros.

Art. 102 Os estudantes que realizaram estudos ou concluíram cursos em instituições brasileiras sediadas no exterior,
devidamente reconhecidas e organizadas segundo a legislação educacional brasileira, receberão o mesmo tratamento
de transferência proposto para as instituições do respectivo sistema de ensino.

Art. 103 Ao estudante em situação de itinerância será garantida a emissão da documentação comprobatória dos
estudos realizados, acompanhada de um memorial.

Seção VI
Da Avaliação do Rendimento e da Promoção

Art. 104 A avaliação do rendimento do estudante, que incidirá sobre a sua aprendizagem ou aproveitamento e sobre
a sua assiduidade ou frequência, é da responsabilidade do professor e da instituição de ensino e será regulamentada
no regimento escolar ou acadêmico, com observância dos dispositivos legais.

§ 1º Na aferição do aproveitamento será utilizada escala, que permita a graduação dos níveis de desempenho obtidos
por cada estudante e definição do nível julgado satisfatório para prosseguimento dos estudos.

§ 2º A frequência mínima exigida para aprovação é de setenta e cinco por cento do total das horas letivas.

Art. 105 A avaliação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

I - constitui parte do processo ensino-aprendizagem sistemicamente organizada e intencionalmente planejada;


II - apresenta caráter global por focalizar os diversos aspectos do desenvolvimento do estudante;
III - constitui processo:
a) funcional, por incidir sobre objetivos de ensino;
b) orientador, por permitir aos estudantes, professores e pais conhecerem os resultados do processo ensino-
aprendizagem e poderem promover os ajustes necessários para a correção das dificuldades constatadas; e
c) contínuo e cumulativo, desenvolvido em diferentes momentos com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos e dos resultados obtidos ao longo do período letivo sobre aqueles obtidos nas provas finais;
IV - requer a utilização de variados instrumentos e estratégias para contemplar as diferenças individuais; e
V - visa garantir o domínio pelo estudante dos conteúdos curriculares e das habilidades que se constituem em
condições indispensáveis para aprendizagens subsequentes.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

Art. 106 Os procedimentos de avaliação e os critérios de acompanhamento, registro e comunicação dos


desempenhos dos educandos deverão estar sistematicamente organizados e expressos no regimento escolar ou
acadêmico e na PPP ou PPI da instituição de ensino.
Art. 107 Os registros do rendimento dos estudantes serão periodicamente comunicados a eles e aos seus pais,
quando se tratar de estudantes menores de dezoito anos matriculados na educação básica.
Art. 108 A elaboração, aplicação e julgamento das provas, trabalhos, o controle da frequência, o registro dos
resultados e as demais atividades de avaliação do estudante são da competência do professor, respeitadas as normas
estabelecidas coletivamente pela comunidade escolar e expressas no regimento escolar ou acadêmico, na PPP ou
PPI da instituição de ensino e no PPC.

Art. 106. Os procedimentos de avaliação e os critérios de acompanhamento, registro e comunicação dos


desempenhos dos educandos deverão estar sistematicamente organizados e expressos no regimento escolar ou
acadêmico e no PPP da instituição de ensino, no caso da educação básica, no PC, no caso da educação profissional,
e no PPC, no caso do ensino superior.

Art. 107. Os registros do rendimento dos estudantes serão periodicamente comunicados a eles, e aos seus pais,
quando se tratar de estudantes menores de dezoito anos.

Art. 108. A elaboração, aplicação e julgamento das provas, trabalhos, o controle da frequência, o registro dos
resultados e as demais atividades de avaliação do estudante são da competência do professor, respeitadas as normas
estabelecidas coletivamente pela comunidade escolar e expressas no regimento escolar ou acadêmico, no PPP da
instituição de ensino, no caso da educação básica, no PC, no caso da educação profissional, e no PPC, no caso do
ensino superior.

(Nova Redação dos artigos dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39.
Disponível em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

Art. 109 Em qualquer nível de ensino, os estudantes amparados por legislação específica - enfermos, gestantes e
militares - terão garantido o direito a tratamento especial, com formas alternativas de cumprimento da carga horária e
das avaliações que atendam os mínimos exigidos para promoção.

§ 1º O tratamento especial a que se refere o caput deste artigo consiste em proporcionar estudos e atividades para
execução fora do ambiente escolar, enquanto durar o impedimento de frequência às aulas.

§ 2º Durante o período de tratamento especial as faltas às aulas não serão computadas para efeito de promoção ou
retenção.

§ 3º As provas e demais atividades avaliativas serão aplicadas ao estudante beneficiado com o tratamento especial
durante esse tratamento ou após o seu retorno às atividades escolares/acadêmicas, considerando-se a especificidade
de cada caso e a possibilidade de a instituição realizar atendimento domiciliar.

Art. 110 Na educação infantil, a avaliação deverá assumir um caráter essencialmente orientador, levando-se em conta
o desenvolvimento da criança nos aspectos socioafetivo, cognitivo e psicomotor, possibilitando ao professor
acompanhar o seu progresso sem a preocupação de notas para promoção, mesmo para o acesso ao ensino
fundamental.
Art. 110. Na educação infantil, a avaliação deverá assumir um caráter essencialmente orientador, levando-se em
conta o desenvolvimento integral da criança, possibilitando ao professor acompanhar o seu progresso sem a
preocupação de notas para promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental. (Nova Redação dada pela
Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).
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Resolução CEE/ES 3.777/2014

Art. 111 Em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino, deverá ser estimulada a prática da autoavaliação do
estudante como um exercício de reflexão que possibilita a conscientização, o desenvolvimento da autonomia e do
senso crítico e o aprimoramento pessoal, e seu resultado deverá ter registro específico e não comporá o descritor
(nota, conceito ou outro) que expressa o resultado do aproveitamento do estudante.

Art. 112 A recuperação constitui um processo articulado à avaliação que possibilita ao estudante, sob nova forma e
em condições especiais, a construção de aprendizagens não alcançadas e deverá ser ministrada, preferencialmente,
pelo próprio professor, ao qual cabe a responsabilidade de declarar se os estudos realizados pelo estudante
alcançaram o desempenho previsto.

Parágrafo único. As normas para o desenvolvimento da recuperação comporão a sistemática de avaliação do


rendimento escolar, expressa no regimento e na PPP ou PPI da instituição de ensino.
Parágrafo único. As normas para o desenvolvimento da recuperação comporão a sistemática de avaliação do
rendimento escolar, expressa no regimento e no PPP da instituição de ensino, no caso da educação básica, no PC,
no caso da educação profissional, e no PPC, no caso do ensino superior.
(Nova Redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

Art. 113 A recuperação tem o objetivo de garantir uma aprendizagem bem-sucedida, resgatando conteúdos,
competências, habilidades e resultados, e é obrigatória em todas as instituições de ensino, com prioridade para a
recuperação paralela, sem prejuízo das demais formas de recuperação.

§ 1º A recuperação paralela ao processo educativo é uma intervenção contínua, incidente sobre cada conteúdo
ministrado, e visa a superar imediatamente as dificuldades detectadas no processo de aprendizagem.

§ 2º A recuperação final, prevista em calendário, será oferecida ao estudante que, ao final do período letivo, não
apresentar o mínimo rendimento necessário para a aprovação.

Art. 114 A critério da instituição de ensino, poderá ser oferecida a recuperação em período especial ao estudante que
não logrou êxito em até duas disciplinas, após a recuperação final e antes do início do ano letivo subsequente, se
prevista na PPP ou PPI e no regimento escolar ou acadêmico.
Art. 114 A critério da instituição de ensino, poderá ser oferecida a recuperação em período especial ao estudante que
não logrou êxito em até três disciplinas, após a recuperação final e antes do início do ano letivo subsequente, se
prevista na PPP ou PPI e no regimento escolar ou acadêmico. (Nova Redação dada pela Resolução CEE-ES nº
5.373/2019, publicada no DIOES em 18/12/2019, p.12. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/4650#/p:20/e:4650).
Art. 114. A critério da instituição de ensino, poderá ser oferecida a recuperação em período especial ao estudante
que não logrou êxito em até três disciplinas, após a recuperação final e antes do início do ano letivo subsequente, se
prevista no PPP da instituição de ensino, no caso da educação básica, no PC, no caso da educação profissional, e
no PPC, no caso do ensino superior. (Nova Redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em
07/10/2021, p.39. Disponível em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

§ 1º A recuperação a que se refere o caput deste artigo é a oportunidade oferecida ao estudante de alcançar o
desempenho mínimo exigido para a promoção, antes do início do período letivo subsequente.
§ 2º É vedada a recuperação em período especial para estudante que não estiver regularmente matriculado na
instituição de ensino ofertante, no período letivo em que incidir o processo de recuperação.
§ 3º As instituições de ensino que optarem por aderir ao disposto no caput deste artigo deverão, nos prazos previstos
para renovação de credenciamento, de reconhecimento, de renovação de aprovação/autorização de curso, etapa e/ou
modalidade de ensino, apresentar a adequação procedida em seus Regimentos Internos e PPP ou PPI. (Redação

47
Resolução CEE/ES 3.777/2014

dada pela Res. CEE-ES Nº 5.373/2019, publicada no DIOES em 18/12/2019, p.12. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/4650#/p:20/e:4650).
§ 3º As instituições de ensino que optarem por aderir ao disposto no caput deste artigo deverão, nos prazos previstos
para renovação de credenciamento, de reconhecimento, de renovação de aprovação/autorização de curso, etapa e/ou
modalidade de ensino, apresentar a adequação procedida em seus regimentos internos, no PPP da instituição de
ensino, no caso da educação básica, no PC, no caso da educação profissional, e no PPC, no caso do ensino superior.
(Nova Redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

Art. 115 Os dias destinados à recuperação final e em período especial não são computados para efeito do
cumprimento do mínimo de dias letivos e carga horária estabelecidos.

Art. 116 O processo de recuperação é exclusivo da aprendizagem dos conteúdos curriculares e das habilidades e
não se aplica aos casos de frequência inferior à mínima exigida para promoção.

Art. 117 A promoção, decorrente do processo avaliativo, constitui a passagem do estudante para o ano, série, etapa,
estágio ou ciclo escolar subsequente, desde que tenha alcançado os requisitos mínimos previstos no PPC e nas
normas estabelecidas no regimento escolar ou acadêmico da instituição de ensino.
Art. 117. A promoção, decorrente do processo avaliativo, constitui a passagem do estudante para o ano, série, etapa,
estágio ou ciclo escolar subsequente, desde que tenha alcançado os requisitos mínimos previstos no PPP, no PC ou
no PPC; e nas normas estabelecidas no regimento escolar ou acadêmico da instituição de ensino.
(Nova Redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

Art. 118 Para efeito de promoção, os resultados atribuídos a cada estudante ao longo do período letivo considerarão
todo o progresso alcançado, em termos de crescimento individual, tomando por base os objetivos dos estudos
desenvolvidos e o percentual de frequência às aulas e demais atividades.

Art. 119 As instituições e redes de ensino poderão adotar o regime de progressão parcial que constitui um
procedimento que permite ao estudante avançar em componentes curriculares nos quais obteve aprovação e repetir
o(s) componente(s) curricular(es) no(s) qual(is) não tenha logrado aprovação, desde que assegure ao estudante o
direito de repetir os estudos desse(s) componente(s) no período letivo imediatamente subsequente ao da reprovação.

Art. 120 A progressão parcial atenderá aos seguintes critérios:

I - previsão no regimento escolar ou acadêmico e na PPP ou PPI;


II - possibilidade só a partir do 6º. ano do ensino fundamental;
III - máximo de duas disciplinas ou componentes curriculares;
III - máximo de até três disciplinas ou componentes curriculares; (Nova Redação dada pela Res. CEE-ES Nº
5.743/2020, publicada no DIOES em 07/01/2021, p.09. Disponível em
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/5361#/p:17/e:5361);
IV - desenvolvimento da mesma carga horária e conteúdos curriculares e utilização dos mesmos conteúdos de
avaliação e aprovação exigidos anteriormente;
V - um ano letivo para conclusão do processo de progressão parcial, em cada componente curricular;
VI - atendimento adequado ao estudante, assegurando-lhe:
a) professores habilitados nas disciplinas;
b) recursos materiais e pedagógicos; e
c) inserção na(s) turma(s) em que repetirá os estudos; e
VII - impedimento do acesso ao ensino médio ou superior, com dependência.

48
Resolução CEE/ES 3.777/2014

Art. 121 É vedada a expedição de documentos de conclusão de ano, série, etapa e/ou curso para estudantes em
regime de progressão parcial.

§ 1° Em caso de transferência de estudante sujeito a progressão parcial, será registrada, na guia de transferência,
essa informação com especificação do(s) componente(s) curricular(es), carga horária cumprida e frequência apurada.

§ 2° Caso a instituição de ensino de destino do estudante transferido em regime de progressão parcial não adote esse
regime, deverá considerar o estudante reprovado.

Seção VII
Do Histórico Escolar

Art. 122 Para registro dos resultados da avaliação do estudante, a instituição de ensino deverá manter um histórico
escolar em formulário próprio.

Parágrafo único. O histórico escolar é um documento oficial, individual, que apresenta o extrato da escolaridade do
estudante, sua identidade, a regularidade de seus estudos e a autenticidade de sua vida escolar, bem como a
autoridade do estabelecimento de ensino que o outorga.

Art. 123 O histórico escolar deverá conter:

I - nome da instituição de ensino e da entidade mantenedora, seu endereço (inclusive o endereço eletrônico) e
telefone;
II -curso(s) e modalidade(s) oferecido(s);
III - atos de criação e aprovação, de credenciamento da escola e de autorização e/ou reconhecimento do curso e data
da publicação desses atos;
IV - identificação do estudante, local e data de nascimento;
V - filiação;
VI - ano letivo, ano/série, etapa, ciclo, modalidade, turma e turno que cursa;
VII - anos/séries cursados, do 1.º ao último;
VIII - componentes curriculares nos termos da legislação vigente e da organização curricular da instituição de ensino;
IX - número de dias letivos e carga horária, registrada por componente curricular ou por área de conhecimento;
X - resultados da avaliação e número de faltas, observando-se a indicação por componente curricular;
XI - legendas explicativas de abreviaturas e siglas;
XII - esclarecimentos sobre o sistema de avaliação adotado;
XIII - espaços após a indicação de cada ano/série para identificação da escola, cidade, estado e ano em que foi
cursado(a);
XIV -local para assinatura do diretor e do secretário do estabelecimento de ensino, com os respectivos carimbos; e
XV - espaço para observações e/ou outros registros considerados importantes.
XV – espaço para observações e/ou outros registros necessários para discriminar horas de atividades
complementares realizadas pelo estudante para além da instituição de ensino onde está matriculado, no caso do novo
ensino médio. (Nova Redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39.
Disponível em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

§ 1º Os históricos escolares dos cursos de educação profissional deverão explicitar, também, os eixos tecnológicos.

§ 2º O formato do histórico escolar ficará a critério das mantenedoras, que poderão adotar diferentes modelos de
formulário, desde que contenham os elementos discriminados neste artigo.

49
Resolução CEE/ES 3.777/2014

§ 3º Os mantenedores de rede de escolas poderão instituir um modelo comum de histórico escolar para as unidades
integrantes da rede.

Art. 124 Os diplomas e certificados deverão conter:

I - no anverso:
a) as informações constantes nos incisos I, II, III, IV, V e XIV do artigo 123; e
b) denominação do curso, etapa ou qualificação que conclui; e
II - no verso, as informações constantes nos incisos VIII, IX, X, XI e XV do artigo 123 desta Resolução.

Parágrafo único. Será obrigatória a inserção do eixo tecnológico e do número do cadastro do SISTEC nos diplomas
e certificados dos concluintes de curso de educação profissional de nível médio ou correspondentes qualificações e
especializações técnicas de nível médio, para que eles tenham validade nacional para fins de exercício profissional.
§ 1º Será obrigatória a inserção do eixo tecnológico e do número do cadastro do SISTEC nos diplomas e certificados
dos concluintes de curso de educação profissional de nível médio ou correspondentes qualificações e especializações
técnicas de nível médio, para que eles tenham validade nacional para fins de exercício profissional.

§ 2º No caso do ensino superior, a expedição de diplomas e certificados deverá obedecer à Portaria do MEC, nº 1.095,
de 25 de outubro de 2018 ou outra normatização que a venha substituir.
(Alterações feitas pela Res. CEE/ES 6.111/2021 publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

TÍTULO IV
DA LEGALIZAÇÃO DOS CURSOS, ETAPAS E/OU MODALIDADES DE ENSINO

CAPÍTULO I
DA LEGALIZAÇÃO

Art. 125 A legalização de cursos, etapas e/ou modalidades de ensino em instituições de ensino ocorrerá por meio dos
seguintes processos:

I -nas instituições públicas de ensino:


a) criação;
b) aprovação; e
c) renovação da aprovação.

II – nas instituições privadas de ensino:


a) autorização;
b) reconhecimento;e
b) renovação de autorização; e (Redação alterada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em
07/10/2021, p.39. Disponível em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).
c) renovação de reconhecimento.

§ 1º Os cursos técnicos de nível médio estão sujeitos apenas à aprovação/autorização e à renovação de


aprovação/autorização em decorrência do seu curto tempo de integralização.
§ 1º A legalização de cursos nas instituições de ensino superior jurisdicionadas ao CEE, além da aprovação,
dependerá, também, de reconhecimento e de renovação de reconhecimento.
(Nova Redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).
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Resolução CEE/ES 3.777/2014

§ 2º Criação é a instituição legal de um curso, uma etapa e/ou modalidade em uma instituição pública de ensino, por
meio de um ato oficial do poder executivo, em vista da necessidade de oferta em determinada localidade.

§ 3º Aprovação é a regulamentação de um curso, uma etapa e/ou modalidade de ensino ofertada em instituição
pública, após o ato de criação, por meio de resolução baixada pelo CEE e homologada pelo Secretário de Estado da
Educação, que garante a regularização dos atos praticados na instituição.

§ 4º Renovação da aprovação é o ato pelo qual o CEE delibera, por meio de resolução, a continuidade da oferta de
um curso, uma etapa e/ou modalidade de ensino em uma instituição pública.

§ 5º Autorização é o ato pelo qual o CEE permite, por prazo determinado, a oferta de curso, etapa e/ou modalidade
de ensino por parte de uma instituição privada previamente credenciada.

§ 6º Reconhecimento é o ato pelo qual o CEE declara publicamente a legalidade e a idoneidade do curso, da etapa
e/ou da modalidade de ensino ministrados por instituição credenciada, assegurando validade nacional dos certificados
expedidos.

§ 7º Renovação de reconhecimento é o ato pelo qual o CEE reitera, publicamente, a legalidade e a idoneidade do
curso, da etapa e/ou da modalidade de ensino ministrados por instituição credenciada, assegurando validade nacional
dos certificados que expedir.

Art. 126 Para o reconhecimento ou renovação de reconhecimento de curso(s), etapa(s) e/ou modalidade(s) de ensino,
será exigida a infraestrutura acadêmica e tecnológica completa para o funcionamento do que for requerido.
Art. 126. Para o reconhecimento ou renovação de reconhecimento de curso de ensino superior, será exigida a
infraestrutura acadêmica e tecnológica completa para o funcionamento do que for requerido.
(Nova Redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021 publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

CAPÍTULO II
DA LEGALIZAÇÃO DE CURSOS, ETAPAS E/OU MODALIDADES NAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS DE ENSINO

Seção I
Da Criação

Art. 127 A criação de curso(s), etapa(s) e/ou modalidade(s) de ensino nas instituições públicas de ensino dar-se-á
por ato do poder executivo - estadual ou municipal.

Parágrafo único. O ato de criação deverá registrar:

I -a instituição que ofertará o(s) curso(s), a(s) etapa(s) e/ou a(s) modalidade(s) de ensino;
II - a(s) denominação(ões) do(s) curso(s), etapa(s) e/ou modalidade(s) de ensino a ser(em) ofertado(s);
III - a faixa etária a ser atendida, no caso de educação infantil;
IV –o número total de vagas; e
V - a previsão para início do funcionamento.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

Seção II
Da Aprovação

Art. 128 Para a aprovação de curso(s), etapa(s) e/ou modalidade(s) de ensino nas instituições públicas de ensino,
deverá ser instruído processo, com PPC, organizado conforme o artigo 132 desta Resolução.
Art. 128. Para a aprovação de curso(s), etapa(s) e/ou modalidade(s) de ensino nas instituições públicas de ensino,
deverá ser instruído processo com PPP, no caso das instituições que ofertam educação básica, com PC ou PPC, no
caso de instituições que ofertam educação profissional ou ensino superior, organizados, respectivamente, conforme
os artigos, 138, 389 e 234 desta Resolução.
(Nova Redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021 publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

Seção III
Da Renovação da Aprovação

Art. 129 Para a renovação da aprovação de curso(s), etapa(s) e/ou modalidade(s) de ensino nas instituições públicas
de ensino, deverá ser instruído processo, com a comprovação da evolução do curso, etapa e/ou modalidade,
elaborada a partir da autoavaliação institucional, além do PPC atualizado.

Art. 129. Para a renovação da aprovação de curso(s), etapa(s) e/ou modalidade(s) de ensino nas instituições públicas
de ensino, deverá ser instruído processo, com a comprovação da evolução do curso, etapa e/ou modalidade,
elaborada a partir da autoavaliação institucional, além do PPP, para instituições que ofertam educação básica, e PC,
atualizados, para as instituições que ofertam ensino técnico-profissional.

Parágrafo único. Este artigo não se aplica ao ensino superior que deverá solicitar o reconhecimento de seus cursos.

(Alterações feitas pela Res. CEE/ES 6.111/2021 publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

Seção IV
Do Reconhecimento do Ensino Superior
(Seção criada pela Resolução CEE nº 6.111, de 2021)

Art. 130. O reconhecimento de um curso superior será solicitado pelo representante legal da instituição de ensino,
quando decorridos cinquenta por cento da fase de implantação do curso aprovado.

Art. 131. O pedido de reconhecimento de curso superior será protocolado no CEE e deverá ser instruído com os
seguintes documentos:

I - requerimento firmado pelo mantenedor, com a devida caracterização da instituição e do curso;


II - cópia do ato de credenciamento da instituição;
III - indicação dos atos autorizativos concedidos à instituição;
IV - quadro demonstrativo da evolução das matrículas desde a autorização;
V - demonstrativo de melhoria do material didático e da infraestrutura;
VI - relação de novas aquisições para o acervo bibliográfico;
VII - PPC atualizado;
VIII - relação da equipe docente, administrativa e de especialistas em atuação, com comprovação da respectiva
titulação;
52
Resolução CEE/ES 3.777/2014

IX - comprovação da existência de atividades sistematizadas de formação continuada dos profissionais, realizada


desde a autorização; e
X - contextualização da ação no PDI.

Art. 132. O reconhecimento de curso superior será orientado por instrumento de avaliação próprio, e concedido pelo
prazo de cinco anos.

§ 1º Na avaliação para a concessão do reconhecimento será atribuído o conceito EXCELENTE ou MUITO BOM ou
BOM ou INSUFICIENTE.

§ 2º O curso que obtiver o conceito INSUFICIENTE terá o reconhecimento validado apenas para efeito de expedição
de documentação, ficando a continuidade da oferta condicionada ao cumprimento dos ajustes propostos pelo CEE.

Art. 133. As instituições de ensino que deixarem de solicitar o reconhecimento do curso no tempo previsto nesta
Resolução perderão o direito à continuidade da oferta.

(Seção criada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

Seção V
Da Renovação do Reconhecimento do Ensino Superior
(Seção criada pela Resolução CEE nº 6.111, de 2021)

Art. 134. Cento e vinte dias antes de expirar a validade do reconhecimento do curso, o representante legal da
instituição de ensino deverá solicitar a renovação do respectivo reconhecimento.

Art. 135. Aplica-se à renovação do reconhecimento de curso o artigo 131 desta Resolução.

(Seção criada pela Res. CEE/ES 6.111/2021 publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

CAPÍTULO III
DA LEGALIZAÇÃO DE CURSOS, ETAPAS E/OU MODALIDADES NAS INSTITUIÇÕES PRIVADAS DE ENSINO

Seção I
Da Autorização
(Seção alterada pela Resolução CEE nº 6.111, de 2021)
Art. 130 O pedido de autorização de curso(s), etapa(s) e/ou modalidade(s) de ensino será protocolado na SRE à qual
a instituição de ensino credenciada está vinculada, no prazo de até noventa dias antes do início previsto das atividades
de ensino, e constará de:

I - requerimento, com a identificação da entidade mantenedora e da instituição mantida, curso(s), etapa(s) ou


modalidade(s) de ensino pleiteados, caracterização da oferta e assinatura(s) do(s) mantenedor(es);
II - caracterização da oferta no contexto do PDI; e
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Resolução CEE/ES 3.777/2014

III - PPC ou plano de curso, quando se tratar de cursos técnicos de nível médio.

Art. 131 A caracterização da oferta no contexto do PDI deverá conter os seguintes dados:

I - objetivos da oferta;
II - turno(s) de funcionamento;
III -capacidade de matrícula;
IV -articulação do curso proposto com as metas institucionais definidas no PDI; e
V - plano de investimento para a plena implantação do curso.

Art. 132 O PPC ou plano de curso deverá conter:

I - identificação do curso;
II - justificativa e objetivos;
III - requisitos e formas de acesso;
IV - perfil do egresso;
V - organização curricular; com ementas e bibliografia de cada componente curricular;
VI - metodologia a ser adotada;
VII - critérios e procedimentos de avaliação;
VIII - infraestrutura destinada ao curso;
IX - pessoal docente e administrativo; e
X - certificados e diplomas a serem emitidos.
§ 1º Quando se tratar de cursos técnicos de nível médio, deverão ser explicitados:

I - prática profissional intrínseca ao currículo, desenvolvida nos ambientes de aprendizagem;


II - estágio profissional supervisionado, em termos de prática profissional em situação real de trabalho, assumido como
ato educativo da instituição de ensino, quando previsto; e
III - critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores.

§ 2º A organização curricular conterá:

I - a estruturação do currículo;
II - a ementa, a bibliografia básica e complementar e as orientações metodológicas de cada componente curricular;
III -as possibilidades de interdisciplinaridade;
IV - as atividades complementares; e
V - as atividades de integração do currículo.

§ 3º Em infraestrutura destinada ao curso, serão descritos:

I - ambientes gerais;
II - biblioteca e acervo;
III - laboratórios específicos; e
IV - equipamentos.

§ 4º As instituições de ensino integrantes do Sistema de Ensino do Estado deverão observar os seguintes limites
máximos de estudantes por turma:

I - na educação infantil:
a) crianças com idade de 0 a 1 ano: 6 crianças por professor e um cuidador escolar, que deverá ter, no mínimo,
escolaridade de nível médio;

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

b) crianças com idade entre 1 e 2 anos: 10 crianças por professor e um cuidador escolar, que deverá ter, no mínimo,
escolaridade de nível médio;
c) crianças com idade entre 2 e 3 anos: 13 crianças por professor e um cuidador escolar, que deverá ter, no mínimo,
escolaridade de nível médio;
d) crianças com idade entre 3 e 4 anos: 15 crianças por professor; e
e) crianças com idade maior que 4 anos: 20 crianças por professor.

II - no ensino fundamental:
a) 1º ao 3º ano: 25 estudantes por turma;
b) 4º e 5º anos: 30 estudantes por turma;
c) 6º ao 9º ano: 35 estudantes por turma; e
d) turmas multisseriadas (em escolas do campo): 20 estudantes por turma;
III - no ensino médio: 40 estudantes por turma;
IV - na educação de jovens e adultos: 30 estudantes por turma, no ensino fundamental, e 40, no ensino médio; e
V - na educação profissional e superior: 40 estudantes por turma, apenas em atividades teóricas, e grupos de 10 a 20
estudantes em atividades práticas, conforme a natureza delas.

§ 5º Para a autorização de cursos, etapas ou modalidade de ensino, a infraestrutura acadêmica e tecnológica mínima
corresponderá a:

I - na educação infantil - sala de leitura e acervo bibliográfico;


II - no ensino fundamental - laboratório de ciências e de informática e acervo bibliográfico para os dois primeiros anos
de funcionamento;
III - no ensino médio - laboratório de informática elaboratório de física, química e biologia, que poderá ser substituído
por um laboratório multifuncional, capaz de englobar os equipamentos/saberes e tecnologia dos três laboratórios
citados anteriormente e acervo bibliográfico completo para os dois primeiros anos de funcionamento;
IV - na educação profissional técnica de nível médio - laboratórios sugeridos pelo Catálogo Nacional de Cursos
Técnicos e acervo bibliográfico correspondente ao primeiro ano/módulo de funcionamento do curso solicitado; e
V - no ensino superior - laboratórios e acervo bibliográfico completo para os dois primeiros anos de funcionamento do
curso solicitado, em consonância com o disposto nas DCNs e no PPC.

§ 6º A complementação da infraestrutura acadêmica e tecnológica será garantida pela mantenedora por meio do
planejamento de investimento, acompanhado do termo de compromisso, no qual o(s) mantenedor(es) declarará(ão)
a obrigação de fazer cumprir tal planejamento.

§ 7º O uso de novas tecnologias permitirá limites diferenciados dos estabelecidos neste artigo, a partir da aprovação,
pelo CEE, de projeto apresentado pela instituição proponente.

§ 8º Na dimensão corpo docente, especialistas e administrativos, serão apresentadas:

I - a nominata dos profissionais selecionados pela instituição, com o respectivo currículo documentado, ao técnico da
SRE no momento da visita de verificação in loco, ou à comissão de verificação das condições de oferta, conforme o
caso;
II - a política de formação continuada dos profissionais, docentes e não docentes; e
III - as formas de acompanhamento do trabalho docente e a sua operacionalização.

Art. 133 Na autorização dos cursos na modalidade de EaD, além do disposto nos incisos do artigo 130 e nos artigos
131 e 132 desta Resolução, serão exigidos:

I - descrição dos recursos de tecnologia da informação e comunicação (TIC) e do suporte técnico;

55
Resolução CEE/ES 3.777/2014

II - materiais educacionais a serem utilizados:


a) material didático impresso;
b) material didático audiovisual para rádio, TV, computadores, telefones celulares e demais dispositivos tecnológicos
disponíveis no mercado;
c) material para internet (web);
d) articulação e complementaridade dos materiais impressos, materiais audiovisuais ou materiais para internet (web);
e) materiais educacionais que propiciem a abordagem interdisciplinar e contextualizada dos conteúdos;
f) guia geral para o estudante;
g) guia de conteúdos (módulos, unidades, etc.) para o estudante;
h) mecanismos para autoavaliação dos estudantes; e
i) sistema de avaliação prévia de materiais educacionais (pré-testagem);
III - projeto de interação em EaD;
IV - projeto específico de avaliação:
a) processo contínuo de avaliação da aprendizagem;
b) sigilo e segurança nas avaliações de aprendizagem dos estudantes;
c) avaliação do material educacional; e
d) avaliação da infraestrutura de tecnologia; e
V - caracterização da equipe multidisciplinar.

Art. 134 A avaliação de cursos para fins de autorização e renovação de autorização será orientada por instrumento
próprio, que será divulgado no sítio do CEE [www.cee.es.gov.br].

Seção I
Da Autorização e da Renovação da Autorização
(Título da seção alterado pela Resolução CEE nº 6.111, de 2021)

Art. 136. O pedido de autorização de curso(s), etapa(s) e/ou modalidade(s) de ensino será protocolado na SRE à qual
a instituição de ensino credenciada está vinculada, no prazo de até noventa dias antes do início previsto das atividades
de ensino, e constará de:

I – requerimento, com a identificação da entidade mantenedora e da instituição mantida, curso(s), etapa(s) ou


modalidade(s) de ensino pleiteados, caracterização da oferta e assinatura(s) do(s) mantenedor(es);
II – caracterização da oferta no contexto do PPP ou do PDI; e
III – PPP, quando se tratar de educação básica, ou PC, quando se tratar de educação profissional.

Parágrafo único. Para a renovação de autorização de curso(s), etapa(s) e/ou modalidade(s) de ensino nas
instituições privadas de ensino, deverá ser instruído processo, com a comprovação da evolução do curso, etapa e/ou
modalidade, elaborada a partir da autoavaliação institucional, além do PPP ou Plano de Curso atualizado, quando se
tratar de cursos de educação profissional de nível médio.”

Art. 137. A caracterização da oferta de curso, etapas e modalidades no contexto do PPP ou do PDI deverá conter os
seguintes dados:

I – objetivos da oferta;
II – turno(s) de funcionamento, quando de oferta presencial;
III – capacidade de matrícula;

56
Resolução CEE/ES 3.777/2014

IV – articulação do curso, da etapa e da modalidade propostos com as metas institucionais definidas no PPP ou PDI;
e
V – plano de investimento para a plena implantação do curso.”

Art. 138. O Projeto Político-Pedagógico – PPP-, o Plano de Curso – PC - e o Projeto Pedagógico de Curso - PPC -
deverão ser, respectivamente, assim organizados:

I – o PPP com base no inciso I do artigo 47 desta Resolução;


II – o PC com base no artigo 389 desta Resolução; e
III – o PPC com base no artigo 234 desta Resolução.

§ 1º A infraestrutura destinada à oferta da educação básica, da educação profissional e do ensino superior, a ser
descrita nos documentos referenciados no caput deste artigo deverá contemplar:

I – ambientes gerais;
II – biblioteca e ou ambientes organizados para práticas de leitura, bem como o acervo;
III – laboratórios específicos; e
IV – equipamentos.

§ 2º As instituições de ensino integrantes do Sistema de Ensino do Estado deverão observar os seguintes limites
máximos de estudantes por turma:

I – na educação infantil:

a) crianças com idade de 0 a 1 ano: 6 crianças por professor e um cuidador escolar, que deverá ter, no mínimo,
escolaridade de nível médio;
b) crianças com idade entre 1 e 2 anos: 10 crianças por professor e um cuidador escolar, que deverá ter, no mínimo,
escolaridade de nível médio;
c) crianças com idade entre 2 e 3 anos: 13 crianças por professor e um cuidador escolar, que deverá ter, no mínimo,
escolaridade de nível médio;
d) crianças com idade entre 3 e 4 anos: 15 crianças por professor; e
e) crianças com idade maior que 4 anos: 20 crianças por professor.

II– no ensino fundamental:

a) 1º ao 3º ano: 25 estudantes por turma;


b) 4º e 5º anos: 30 estudantes por turma;
c) 6º ao 9º ano: 35 estudantes por turma; e
d) turmas multisseriadas (em escolas do campo): 20 estudantes por turma;

III – no ensino médio: 40 estudantes por turma;


IV – na educação de jovens e adultos: 30 estudantes por turma, no ensino fundamental, e 40, no ensino médio; e
V – na educação profissional: 40 estudantes por turma, apenas em atividades teóricas, e grupos de 10 a 20 estudantes
em atividades práticas, conforme a natureza delas.
VI – no ensino superior: 50 estudantes por turma, apenas em atividades teóricas, e grupos de 10 a 20 estudantes em
atividades práticas, conforme a natureza delas.

§ 3º Para a autorização de cursos, etapas ou modalidade de ensino, a infraestrutura acadêmica e tecnológica mínima
corresponderá a:

57
Resolução CEE/ES 3.777/2014

I – na educação infantil - ambientes organizados para práticas de leitura e acervo bibliográfico;


II – no ensino fundamental - laboratórios de ciências e de informática, fixos ou móveis, e acervo bibliográfico para os
dois primeiros anos de funcionamento;
III – no ensino médio - laboratórios de informática, de física, química e biologia, fixos ou móveis, que poderão ser
substituídos por um laboratório multifuncional, capaz de englobar os equipamentos e tecnologias dos laboratórios e
acervo bibliográfico completo para os dois primeiros anos de funcionamento;
IV – na educação profissional - laboratórios fixos ou móveis sugeridos pelo Catálogo Nacional de Cursos Técnicos –
CNCT - e acervo bibliográfico correspondente ao primeiro ano/módulo de funcionamento do curso solicitado; e
V – no ensino superior - laboratórios fixos ou móveis e acervo bibliográfico completo para os dois primeiros anos de
funcionamento do curso solicitado, em consonância com o disposto nas DCNs e no PPC.

§ 4º A complementação da infraestrutura acadêmica e tecnológica será garantida pela mantenedora por meio do
planejamento de investimento, acompanhado do termo de compromisso, no qual o(s) mantenedor(es) declarará(ão)
a obrigação de fazer cumprir tal planejamento.

§ 5º O uso de novas tecnologias permitirá limites diferenciados dos estabelecidos neste artigo, a partir da aprovação,
pelo CEE, de projeto de ampliação da infraestrutura tecnológica apresentado pela instituição proponente.

§ 6º Na dimensão corpo docente, especialistas e administrativos, serão apresentadas:

I – a nominata dos profissionais selecionados pela instituição, com o respectivo currículo documentado, ao técnico da
SRE, no momento da visita de verificação in loco, ou à comissão de verificação das condições de oferta, conforme o
caso;
II – a política de formação continuada dos profissionais, docentes e não docentes; e
III – as formas de acompanhamento do trabalho docente e a sua operacionalização.

Art. 139. Na autorização dos cursos na modalidade EaD, além do disposto nos incisos do artigo 136 e nos artigos
137 e 138 desta Resolução, serão exigidos:

I - descrição dos recursos de tecnologia da informação e comunicação (TIC) e do suporte técnico;


II - materiais educacionais a serem utilizados:
a) material didático impresso;
b) material didático audiovisual para rádio, TV, computadores, telefones celulares e demais dispositivos tecnológicos
disponíveis no mercado;
c) material para internet (web);
d) articulação e complementaridade dos materiais impressos, materiais audiovisuais ou materiais para internet (web);
e) materiais educacionais que propiciem a abordagem interdisciplinar e contextualizada dos conteúdos;
f) guia geral para o estudante;
g) guia de conteúdos (módulos, unidades, etc.) para o estudante;
h) mecanismos para autoavaliação dos estudantes; e
i) sistema de avaliação prévia de materiais educacionais (pré-testagem);
III - projeto de interação em EaD;
IV - projeto específico de avaliação:
a) processo contínuo de avaliação da aprendizagem;
b) sigilo e segurança nas avaliações de aprendizagem dos estudantes;
c) avaliação do material educacional; e
d) avaliação da infraestrutura de tecnologia; e
V - caracterização da equipe multidisciplinar.

58
Resolução CEE/ES 3.777/2014

Art. 140. A avaliação de cursos para fins de autorização e renovação de autorização é orientada por instrumento
próprio, divulgado no sítio do CEE [www.cee.es.gov.br].

(Todas as alterações nesta seção foram feitas pela Res. CEE/ES 6.111/2021 publicada no DIOES em 07/10/2021,
p.39. Disponível em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

Seção II
Do Reconhecimento
(Seção extinta pela Resolução CEE nº 6.111, de 2021)

Art. 135 O reconhecimento de um curso será solicitado pelo mantenedor, quando decorridos cinquenta por cento da
fase de implantação do curso autorizado.

Parágrafo único. Este artigo não se aplica aos cursos técnicos de nível médio, de natureza concomitante ou
subsequente.

Art. 136 O pedido de reconhecimento do curso será protocolado na SRE a que estiver subordinada a instituição de
ensino interessada e deverá ser instruído com os seguintes documentos:

I - requerimento firmado pelo mantenedor, com a devida caracterização da instituição e do curso;


II - cópia do ato de credenciamento da instituição;
III - indicação dos atos autorizativos concedidos à instituição;
IV - quadro demonstrativo da evolução das matrículas desde a autorização;
V - demonstrativo de melhoria do material didático e da infraestrutura;
VI - relação de novas aquisições para o acervo bibliográfico;
VII - PPC atualizado;
VIII - relação da equipe docente, administrativa e de especialistas em atuação, com comprovação da respectiva
titulação;
IX - comprovação da existência de atividades sistematizadas de formação continuada dos profissionais, realizada
desde a autorização; e
X - contextualização da ação no PDI.

Art. 137 O reconhecimento dos cursos superiores será orientado por instrumento de avaliação próprio e concedido
pelo prazo de três anos.

§ 1º Na avaliação para a concessão do reconhecimento será atribuído o conceito EXCELENTE ou MUITO BOM ou
BOM ou INSUFICIENTE.
§ 2º O curso que obtiver o conceito INSUFICIENTE terá o reconhecimento validado apenas para efeito de expedição
de documentação, ficando a continuidade da oferta condicionada ao cumprimento dos ajustes propostos pelo CEE.

Art. 138 As instituições de ensino que deixarem de solicitar o reconhecimento do curso no tempo previsto nesta
Resolução perderão o direito à continuidade da oferta.
(Seção extinta pela Res. CEE/ES 6.111/2021 publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

Seção III
Da Renovação do Reconhecimento
(Seção extinta pela Resolução CEE nº 6.111, de 2021)

Art. 139 Cento e vinte dias antes de expirar a validade do reconhecimento do curso, a mantenedora da instituição de
ensino deverá solicitar a renovação do respectivo reconhecimento.

Art. 140 Aplica-se à renovação do reconhecimento de cursos o artigo 136 desta Resolução.
(Seção extinta pela Res. CEE/ES 6.111/2021 publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

CAPÍTULO IV
DO ENCERRAMENTO DE CURSOS, ETAPAS E/OU MODALIDADES NAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E
PRIVADAS DE ENSINO

Art. 141 O encerramento de cursos, etapas e/ou modalidades de ensino decorrerá de:

I - decisão voluntária da entidade mantenedora; ou


II - determinação da autoridade competente.

§ 1º A oficialização do encerramento decorrente de decisão voluntária da mantenedora dependerá do pronunciamento


do CEE e da publicação da respectiva resolução.

§ 2º Em qualquer caso, o encerramento somente poderá ser efetivado após a conclusão do período letivo em
andamento, de acordo com o regime adotado pela instituição.

§ 3º Quando se tratar de educação profissional e esgotado o prazo de vigência do ato autorizativo, caso a instituição
de ensino não apresente solicitação de renovação de oferta, o CEE considerará encerradas as atividades do curso.

Art. 142 A solicitação de oficialização de encerramento voluntário será protocolada na SRE à qual a instituição de
ensino está vinculada, no prazo mínimo de quarenta e cinco dias anteriores à conclusão do período letivo em
andamento, com a seguinte documentação:

I - ofício de solicitação de oficialização do encerramento dirigido ao Secretário de Estado da Educação;


II - exposição de motivos fundamentada;
III - parecer do conselho de escola, no caso de instituição pública de ensino;
IV - destino dos estudantes, de modo a garantir-lhes a continuidade dos estudos;
V - declaração da regularidade da escrituração e dos arquivos escolares, emitida pela SRE, no que se refere a:
a) atas dos resultados finais dos estudantes; e
b) diários de classe;
VI - cópias das atas de resultados finais dos estudantes ou declaração de regularidade, emitida pela SRE da jurisdição
da instituição;
VII - ata da reunião com a comunidade escolar em que se comunica a decisão, incluindo a repercussão da medida; e
VIII - providências tomadas quanto ao destino dos profissionais de educação relativas ao:
a) remanejamento, quando se tratar de instituição pública de ensino; ou
b) aproveitamento e rescisões, quando se tratar de instituição privada de ensino.

Parágrafo único. A SRE terá o prazo de quinze dias, após o recebimento do processo, para:

I - verificar in loco as informações constantes do processo;

60
Resolução CEE/ES 3.777/2014

II - elaborar relatório de situação; e


III - remeter o processo ao CEE.

Art. 143 O encerramento compulsório de cursos, etapas e/ou modalidades ocorrerá de forma definitiva, quando:

I - expirar o prazo do ato autorizativo e na ausência de solicitação de sua renovação no prazo definido nesta
Resolução;
II - for negado o reconhecimento ou a sua renovação após o respectivo processo; ou
III - após processo de apuração de irregularidades, restar comprovado o comprometimento da qualidade do ensino
na instituição.

Parágrafo único. Em qualquer caso em que se der o encerramento compulsório, a instituição ficará impedida de
efetuar matrículas e de solicitar nova autorização no prazo de cinco anos.

Art. 144 Nos casos de encerramento previstos nesta Resolução, a SRE deverá adotar as seguintes medidas:

I - assegurar, quando necessário, a transferência dos estudantes para outros estabelecimentos de ensino; e
II - encaminhar ao CEE relatório circunstanciado dos procedimentos adotados referentes à situação.

TÍTULO V
DO ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DO SISTEMA DE ENSINO DO ESTADO

CAPÍTULO I
DA SUPERVISÃO DO SISTEMA DE ENSINO DO ESTADO

Art. 145 A Secretaria de Estado da Educação exercerá as atividades de supervisão relativas, respectivamente, a:

I - legalização e funcionamento das instituições de ensino;


II - legalização e funcionamento dos cursos, etapas e modalidades de ensino; e
III - resultados obtidos pelas instituições de ensino nos processos avaliativos.

§ 1º A Secretaria de Estado da Educação poderá, no exercício de sua atividade de supervisão, nos limites da lei,
determinar a apresentação de documentos que julgar necessários ao processo de supervisão.

§ 2º Os atos de supervisão do poder público buscarão resguardar os interesses dos envolvidos, bem como preservar
as atividades em andamento.

Art. 146 Compete à Sedu realizar a avaliação das instituições de ensino que compõem o Sistema de Ensino do
Estado, por meio dos seus órgãos reguladores.

Art. 147 O processo de avaliação institucional abrangerá os seguintes aspectos:

I - cumprimento da legislação de ensino;


II - desempenho dos estudantes e produtividade da instituição, aferidos por meio das avaliações oficiais e do censo
escolar;
III -planejamento do ensino expresso por meio dos PPCs ou planos de cursos;
IV - relatórios da autoavaliação, organizada e executada pela própria instituição;
V - qualificação e desempenho dos dirigentes, professores e demais funcionários; e
VI - qualidade dos espaços físicos, instalações, equipamentos, materiais de ensino e adequação às suas finalidades.

61
Resolução CEE/ES 3.777/2014

CAPÍTULO II
DA TRAMITAÇÃO E ANÁLISE DE PROCESSOS

Art. 148 São fases da tramitação de processos:

I -protocolização do pedido, na SRE da jurisdição da instituição de ensino, instruído nos termos desta Resolução;
II -análise do pedido pela SRE, aplicando-se os instrumentos próprios de avaliação;
III -encaminhamento do processo ao CEE;
IV - quando for o caso, visita da comissão de avaliação das condições de oferta, conforme explicitado no § 3º deste
artigo;
V - distribuição à comissão específica do CEE;
VI - análise do relator e decisão da comissão do CEE;
VII - deliberação do CEE em plenária;
VIII- homologação da resolução do CEE pelo Secretário de Estado da Educação; e
IX - publicação da resolução do CEE no Diário Oficial do Estado.

§ 1º A falta de qualquer documento na instrução do processo, como definido nos artigos 130-136, impede a sua
tramitação, e o processo será arquivado, e o requerente, informado.
§ 1º A falta de qualquer documento na instrução do processo, como definido nos artigos 136-140, impede a sua
tramitação, e o processo será arquivado, e o requerente, informado (Nova Redação dada pela Res. CEE/ES
6.111/2021 publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

§ 2º Na hipótese do parágrafo 1º, o requerente poderá protocolar um novo processo na SRE.

§ 3º A comissão de avaliação das condições de oferta será constituída por:

I - dois profissionais lotados na SRE da jurisdição da instituição de ensino e um representante do CEE, que será o
coordenador da comissão, no caso de credenciamento e renovação de credenciamento relacionados à educação
básica;
II - um profissional lotado na SRE da jurisdição da instituição de ensino, um consultor ad hoc, especialista da área de
conhecimento do curso, cadastrado para tal fim, de acordo com edital da Sedu, e um representante do CEE, que será
o coordenador da comissão, no caso de credenciamento, renovação de credenciamento e aprovação/autorização de
cursos de educação profissional; e
III - um profissional lotado na SRE da jurisdição da instituição de ensino, um consultor ad hoc, especialista da área de
conhecimento do curso, cadastrado para tal fim, de acordo com edital da Sedu, e um representante do CEE, que será
o coordenador da comissão, no caso de credenciamento, renovação de credenciamento, aprovação de cursos,
reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos de ensino superior.
I – no caso da educação básica, por dois profissionais lotados na SRE e um representante do CEE, que será o
coordenador da comissão, quando se tratar de credenciamento, e, apenas dois representantes da SRE, quando se
tratar de renovação de credenciamento;
II – no caso da educação profissional, por um profissional lotado na SRE, um consultor ad hoc, especialista da área
de conhecimento do curso, cadastrado para tal fim, de acordo com edital da Sedu, e um representante do CEE, que
será o coordenador da comissão, quando se tratar de credenciamento e aprovação/autorização de cursos; e apenas
dois profissionais da SRE, quando se tratar de renovação de credenciamento e de renovação de
aprovação/autorização de cursos;
III – no caso do ensino superior, por um consultor ad hoc, especialista da área de conhecimento do curso, cadastrado
para tal fim, de acordo com edital da Sedu, e dois representantes do CEE, um dos quais será o coordenador da
comissão, no caso de credenciamento, renovação de credenciamento, aprovação de cursos, reconhecimento e
renovação de reconhecimento de cursos.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

(Nova Redação dos incisos dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021 publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39.
Disponível em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

§ 4º No prazo de três dias úteis após a realização da visita de verificação in loco, o processo será encaminhado ao
CEE, com o parecer elaborado pela comissão de avaliação das condições de oferta.

§ 5º O processo ao ser protocolado na Superintendência Regional de Educação - SRE deverá ser analisado com
verificação in loco por uma comissão composta por no mínimo dois supervisores escolares. (Inserido pela Res. CEE-
ES nº 5.184/2018, publicada no DIOES em 28/12/2018, p.46. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/4302#/p:54/e:4302).
§ 5º O processo, ao ser protocolado na SRE, deverá ser analisado com verificação in loco por uma comissão composta
por, no mínimo, dois supervisores escolares. (Nova Redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021 publicada no DIOES em
07/10/2021, p.39. Disponível em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

§ 6º Ao realizar a visita de verificação in loco, os supervisores escolares da SRE deverão elaborar relatório,
observando o artigo 69 desta Resolução e os seguintes itens:

I – aprovação do regimento da instituição de ensino;


II – organização curricular: considerando atendimento às Diretrizes Curriculares, à BNCC e/ou ao CNCT, carga horária
total, carga horária presencial e à distância, quando for o caso; e
III – profissionais da educação: corpo docente, corpo de especialistas e corpo administrativo.
(Incluído pela Res. CEE/ES 6.111/2021 publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

§ 7º A SRE, ao receber o processo, terá até 60 (sessenta) dias para realizar a visita de verificação in loco, emitir
relatório e encaminhá-lo ao CEE. (Incluído pela Res. CEE/ES 6.111/2021 publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39.
Disponível em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

§ 8º A SRE, ao verificar no processo a ausência de documentos exigidos nas resoluções normativas do Sistema,
arquivará o processo. (Incluído pela Res. CEE/ES 6.111/2021 publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39.
Disponível em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

Art. 149 Os documentos relativos às plantas físicas, habite-se, certidões, alvarás, atestados, declarações e currículos
documentados permanecerão na instituição de ensino, que deverá mantê-los atualizados e à disposição dos órgãos
estaduais de controle da educação, em qualquer tempo.
Art. 149. Os currículos documentados dos mantenedores, dos docentes, do dirigente, do secretário, do coordenador
do curso e do coordenador pedagógico não serão incluídos nos processos protocolizados, mas permanecerão na
instituição de ensino, que deverá mantê-los atualizados e à disposição dos órgãos estaduais de controle da educação,
em qualquer tempo. (Nova Redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021 publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39.
Disponível em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

Art. 150. As instituições de ensino só poderão implantar um novo curso, etapa ou modalidade de curso, após
cumpridas todas as etapas do processo de autorização que estiver tramitando.

Parágrafo único. Se o ato autorizativo a que se refere o caput deste artigo não for publicado dentro do prazo previsto
pela legislação, por razões não motivadas pelo mantenedor, fica a instituição automaticamente autorizada a iniciar o
funcionamento, devendo se ajustar, no semestre subsequente, às possíveis exigências do CEE.

Art. 151 Os processos de aprovação de funcionamento de cursos técnicos de nível médio, oferecidos por Instituições
de Ensino Superior mantidas pelos poderes públicos estadual e municipal serão protocolizados diretamente no CEE.

63
Resolução CEE/ES 3.777/2014

CAPÍTULO III

DO SANEAMENTO DE DEFICIÊNCIAS E/OU IRREGULARIDADES EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO, CURSOS,


ETAPAS E/OU MODALIDADES NO ÂMBITO DO SISTEMA DE ENSINO DO ESTADO

Art. 152 As deficiências e/ou irregularidades no funcionamento das instituições de ensino ou em cursos, etapas e/ou
modalidades por elas oferecidos, sanáveis administrativamente, poderão ser objeto de Termo de Compromisso, o
qual terá eficácia normativa e conterá:

I - descrição das obrigações assumidas;


II - prazo e modo para o cumprimento das obrigações; e
III - previsão de sanção administrativa, no caso de seu descumprimento.

§ 1º O prazo para saneamento de deficiências não poderá ser superior a doze meses, contados a partir da data da
assinatura do Termo de Compromisso.

§ 2º Esgotado o prazo para saneamento de deficiências, a SRE realizará verificação in loco, visando comprovar o
efetivo resultado das medidas tomadas pela instituição de ensino.

§ 3º Não saneadas as deficiências, será instaurado processo administrativo para aplicação de penalidades, mediante
resolução do CEE, de que constarão:

I - identificação da instituição de ensino e de sua mantenedora;


II - resumo dos fatos objeto das apurações e, quando for o caso, das razões de representação;
III - informação sobre a concessão de prazo para saneamento de deficiências e as condições de seu descumprimento
ou cumprimento insuficiente;
IV - outras informações pertinentes;
V - consignação da penalidade aplicável; e
VI - determinação de notificação do representado.

Art. 153 O representado será notificado do processo, por via postal, com aviso de recebimento, assegurando a certeza
da ciência do interessado, para, no prazo de quinze dias, apresentar defesa, tratando das matérias de fato e de direito
pertinentes.

Art. 154 Recebida a defesa, o CEE apreciará o conjunto dos elementos do processo e proferirá decisão, devidamente
motivada, arquivando o processo ou sugerindo a aplicação de uma das seguintes penalidades:

I - encerramento compulsório de curso(s), etapa(s) e/ou modalidade(s) de ensino;


II - descredenciamento; ou
III - intervenção.

Art. 155 A decisão de encerramento compulsório de curso(s), etapa(s) e/ou modalidade(s) de ensino, ou
descredenciamento da instituição de ensino implicará a cessação imediata do seu funcionamento, vedada a admissão
de novos estudantes.

§ 1º Os estudantes que se transferirem para outra instituição de ensino terão assegurado o aproveitamento dos
estudos realizados.

§ 2º Na impossibilidade de transferência dos alunos matriculados, ficará ressalvado o seu direito à conclusão do curso,
etapa ou modalidade de ensino, exclusivamente para fins de expedição de diploma ou certificado.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

Art. 156 A intervenção sugerida pelo CEE será implementada por despacho do Secretário de Estado da Educação,
que nomeará o interventor e estabelecerá a duração e as condições dessa penalidade.

Art. 157 Qualquer cidadão ou órgão representativo poderá fazer representação ao CEE ou à Sedu, de modo
circunstanciado, quando verificar irregularidades no funcionamento de curso(s) e/ou de instituição(ões) de ensino.

§ 1º A representação deverá conter a qualificação do representante, a descrição clara e precisa dos fatos a serem
apurados e a documentação pertinente, bem como os demais elementos relevantes para o esclarecimento do seu
objeto.

§ 2º A representação será recebida, protocolada e autuada pela Sedu ou pelo CEE e, em seguida, submetida à
apreciação do Secretário de Estado da Educação.

§ 3º Compete ao Secretário de Estado da Educação, ouvido o CEE, instaurar, de ofício, processo administrativo para
apurar a irregularidade que lhe caiba sanar e punir.

Art. 158 O CEE, por meio da SRE, dará ciência da representação à instituição de ensino, que poderá, em dez dias,
manifestar-se previamente pela insubsistência da representação ou requerer a concessão de prazo para saneamento
de deficiências.

§ 1º Em vista da manifestação da instituição de ensino, o Secretário de Estado da Educação, ouvido o CEE, decidirá
pela admissibilidade da representação, instaurando processo administrativo ou concedendo prazo para saneamento
de deficiências.

§ 2º Não admitida a representação, o processo será encaminhado ao arquivo.

LIVRO II
NORMAS PARA O ENSINO MINISTRADO NO ÂMBITO DO SISTEMA DE ENSINO DO ESTADO DO ESPÍRITO
SANTO

TÍTULO I
DOS NÍVEIS, ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO

CAPÍTULO I
DA COMPOSIÇÃO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR

Art. 159 A educação escolar compõe-se dos seguintes níveis:

I - educação básica; e
II - educação superior.

§ 1º A educação básica é formada pelas seguintes etapas:

I - educação infantil;
II - ensino fundamental; e
III - ensino médio.

§ 2º A educação superior compreende a oferta de cursos e programas:

65
Resolução CEE/ES 3.777/2014

I - cursos sequenciais por campo de saber, de diferentes níveis de abrangência, abertos a candidatos que atendam
aos requisitos estabelecidos pelas instituições de ensino;
II - de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido
classificados em processo seletivo;
III - de pós-graduação stricto sensu, que compreendem programas de mestrado e doutorado;
IV - de pós-graduação lato sensu, que compreendem cursos de especialização;
V - de aperfeiçoamento e de atualização, abertos a candidatos diplomados em cursos de graduação e que atendam
as exigências das instituições de ensino; e
VI - de extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos, em cada caso, pelas instituições
de ensino.
Art. 160 São modalidades de ensino:

I - educação de jovens e adultos;


II - educação especial;
III - educação escolar indígena;
IV - educação do campo;
V - educação escolar quilombola;
VI - educação profissional; e
VII - educação a distância.

TÍTULO II
DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Art. 161 A educação básica é o nível de ensino composto pela educação infantil, pelo ensino fundamental e pelo
ensino médio e poderá ser desenvolvida por meio das seguintes modalidades de ensino: educação de jovens e adultos
- EJA -, educação especial, educação escolar indígena, educação do campo, educação escolar quilombola, educação
profissional técnica de nível médio e educação a distância - EaD -, esta última modalidade apenas para os casos
previstos nesta Resolução.

Art. 162 Para ofertar a educação básica, a mantenedora, seja pública seja privada, deverá garantir os padrões de
qualidade de ensino, expressos no PPC ou da etapa, que deverá conter:
I - currículo contextualizado e que atenda as Diretrizes Curriculares Nacionais;
II - corpo docente com formação adequada; e
III - infraestrutura física, acadêmica e científico-tecnológica adequada.

CAPÍTULO I
DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Seção I
Das Finalidades e Objetivos

Art. 163 A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da
criança em seus aspectos físico, afetivo, psicológico, intelectual e social, e será oferecida em articulação com a família
e com a comunidade, cumprindo, indissociavelmente, as funções de cuidar e educar.

Art. 164 A educação infantil tem como objetivos:

66
Resolução CEE/ES 3.777/2014

I - promover o bem-estar da criança e o seu desenvolvimento físico, motor, emocional, intelectual, moral e social,
facilitando sua inserção na vida;
II - promover a ampliação das experiências da criança de forma criativa;
III - estimular o interesse da criança pelo conhecimento do ser humano, da natureza e da sociedade;
IV - possibilitar à criança o desenvolvimento da autoimagem positiva, permitindo-lhe atuar com autonomia e confiança
no desenvolvimento de suas capacidades;
V - valorizar e desenvolver as ações de cooperação e solidariedade, ampliando a percepção da criança sobre as
relações sociais necessárias ao convívio humano; e
VI - ampliar a percepção da criança em relação ao ambiente em que vive.

Art. 165 A oferta da educação infantil é de responsabilidade prioritária do Município, cabendo à União e ao Estado
atuar subsidiariamente, prestando apoio técnico e financeiro para a sua efetivação.

Parágrafo único. A oferta obrigatória da educação infantil para as crianças a partir de quatro anos será implementada
progressivamente até 2016.

Art. 166 A educação infantil pública é um direito da criança de zero a cinco anos de idade, cabendo ao poder público
garantir a sua oferta gratuita e de qualidade, sem requisito de seleção.

Art. 167 A educação infantil deve se efetivar em espaços institucionais públicos ou privados, não domésticos,
compreendendo o atendimento às crianças de zero a cinco anos e às crianças de seis anos não matriculadas no
ensino fundamental, em creches e pré-escolas.

Art. 168 As instituições de ensino que oferecem educação infantil devem funcionar no período diurno, com
atendimento integral, ou parcial, à criança.

Parágrafo único. Entende-se como atendimento integral na educação infantil a permanência da criança, na
instituição, por um período de duração igual ou superior a sete horas diárias e, como atendimento parcial, a
permanência por um período de duração mínima de quatro horas diárias.

Seção II
Dos Princípios Norteadores

Art. 169 A educação infantil fundamenta-se nos princípios:

I - éticos: pelo desenvolvimento da autonomia, da responsabilidade e da solidariedade, e pelo respeito ao bem-


comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades;
II - políticos: pela observação dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática;
e
III - estéticos: pela valorização da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão que ocorre
por meio de diferentes manifestações artísticas e culturais.

Art. 170 Constitui funções da educação infantil:

I - assumir a responsabilidade de compartilhar e complementar a educação e o cuidado das crianças com as famílias;
II - oferecer condições e recursos para que as crianças usufruam seus direitos civis, humanos e sociais;
III - possibilitar a convivência das crianças com outras crianças e com os adultos, visando à ampliação dos saberes e
dos conhecimentos;
IV - promover a igualdade das oportunidades educacionais entre as crianças de diferentes classes sociais, no que se
refere ao acesso a bens culturais e às possibilidades de vivência da infância; e

67
Resolução CEE/ES 3.777/2014

V - construir novas formas de sociabilidade e de subjetividade comprometidas com a ludicidade, a democracia, o


respeito ao meio ambiente e com o rompimento de relações de dominação de natureza socioeconômica, étnico-racial,
de gênero, regional, linguística e religiosa.

§ 1º Para concretização dessas funções, as instituições de ensino deverão prover as condições necessárias para o
trabalho coletivo e para a organização de materiais, espaços e tempos;

§ 2º Na educação infantil, o processo educativo respeitará a diversidade étnica, cultural, religiosa e socioeconômica
da criança, articulando as práticas socioculturais da educação com os valores e conhecimentos da comunidade.

Art. 171 As instituições de educação infantil deverão garantir à criança o acesso aos processos de apropriação e
articulação de conhecimentos e de aprendizagens de diferentes linguagens, o direito à proteção, à saúde, à liberdade,
à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças, considerando
como fundamentos:

I - o cuidado como algo indissociável do processo educativo;


II - a indivisibilidade das dimensões expressivo-motora, afetiva, cognitiva, linguística, ética, estética e sociocultural da
criança;
III - a importância da participação, do diálogo e da escuta cotidiana às famílias, respeitando e valorizando suas formas
de organização;
IV - a acessibilidade dos espaços, dos materiais, dos objetos, dos brinquedos, inclusive para as crianças com
deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação; e
V - a dignidade da criança como pessoa humana e a proteção contra qualquer forma de violência - física ou simbólica
- ou negligência no interior da instituição ou praticada pela família, sendo que a violação desse fundamento
determinará o encaminhamento de denúncia às instâncias competentes.

Parágrafo único. As práticas pedagógicas utilizadas na educação infantil terão como eixo norteador as interações e
as brincadeiras, por meio das quais deverão ocorrer:

I - desenvolvimento da linguagem infantil em suas diferentes modalidades;


II - vivência de experiências sensoriais, expressivas e corporais;
III - percepção das relações de quantidade e formas e orientações espaço-temporais;
IV - estímulo à criatividade, à exploração, ao encantamento, ao questionamento, à indagação e à imaginação; e
V - orientação em relação ao mundo físico e social, à preservação dos recursos naturais e à valorização das interações
humanas.

Seção III
Da Organização da Oferta

Art. 172 A educação infantil será oferecida em centros ou escolas que atenderão às crianças de zero a cinco anos e
às crianças de seis anos que não estiverem matriculadas no ensino fundamental em função da data-limite estabelecida
pelo Sistema de Ensino e serão organizados em:

I - creches ou entidades equivalentes para crianças de zero a três anos de idade; e


II - pré-escolas para crianças de quatro e cinco anos de idade e para as crianças de seis anos, completados após a
data-limite estabelecida pelo Sistema de Ensino.

68
Resolução CEE/ES 3.777/2014

§ 1º Para efeito do estabelecido neste artigo, entende-se por entidade equivalente à creche toda instituição
devidamente credenciada, responsável pela educação e cuidado de crianças de zero a três anos de idade,
independentemente do regime de funcionamento.

§ 2º As vagas em creches e pré-escolas devem ser garantidas, preferencialmente, próximas às residências das
crianças.

§ 3º As crianças com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento, ou de altas habilidades serão atendidas na
rede regular de creches e pré-escolas, respeitado o direito a atendimento adequado em suas diferentes necessidades,
por meio do atendimento educacional especializado.

Art. 173 A organização das classes ou turmas na educação infantil será efetivada tomando como critério a faixa etária
das crianças.

Art. 174 Os parâmetros para a organização das turmas, embora decorram das especificidades de cada PPC, deverão
atender aos seguintes padrões:

I - relação criança/professor:

a) crianças de 0 a 1 ano - 06 crianças para 01 professor;


b) crianças de mais de 1 ano - 10 crianças para 01 professor;
c) crianças entre 2 e 3 anos - 13 crianças para 01 professor;
d) crianças de mais de 3 anos - 15 crianças para 01 professor;
e) crianças maiores de 4 anos - 20 crianças para 01 professor;

II - relação turma/espaço:

a) limite mínimo de 2,30m² por berço em creches;


b) limite mínimo de 1,50m² de área física por criança e 2,00m² de área física por professor e por cada cuidador.

Parágrafo único. A infraestrutura das instituições que oferecem a educação infantil atenderá ao disposto nos artigos
68 e 69, inciso I, desta Resolução.

Art. 175 Para a oferta da educação infantil, as instituições manterão:

I - corpo docente qualificado;


II - equipe multiprofissional para os atendimentos específicos, constituída prioritariamente pelo pedagogo, pediatra e
nutricionista e, secundariamente, por outros profissionais julgados necessários pela instituição; e
III - equipe de apoio à função do cuidar.
Seção IV
Do Projeto Pedagógico de Curso

Art. 176 A ação educativa desenvolvida pelas instituições de educação infantil será orientada por meio do seu PPC
específico para cada grupo etário e será composto pelos seguintes elementos:

I - caracterização institucional;
II - concepções da instituição sobre a criança e seu desenvolvimento, sobre o ensino e a aprendizagem nessa etapa
de educação e no grupo considerado;
III - características do grupo de crianças a serem atendidas e da comunidade em que elas se inserem;
IV - objetivos da educação infantil para cada grupo etário;

69
Resolução CEE/ES 3.777/2014

V - conteúdos programáticos de ensino específicos para cada faixa etária;


VI - regime de funcionamento e organização dos tempos;
VII - organização do espaço físico, das instalações e dos equipamentos e descrição de uso;
VIII - organização do cotidiano a ser vivido pelas crianças;
IX - caracterização do corpo docente, equipe multidisciplinar e equipe de apoio;
X - proposta de articulação da instituição com a família e a comunidade;
XI - processo de articulação da educação infantil com o ensino fundamental; e
XII - sistemática de avaliação do desenvolvimento integral da criança e do projeto pedagógico desta etapa da
educação básica.

§ 1º O PPC específico para a educação infantil será fundamentado no inciso I e suas alíneas do artigo 69.

§ 2º Compete à Sedu a elaboração de diretrizes curriculares para a educação infantil, em consonância com o disposto
na LDB e nos Parâmetros Curriculares Nacionais, que constituirão o elemento orientador para a formulação da PPP
dos centros, escolas ou núcleos de educação infantil que integram o Sistema de Ensino do Estado.

Seção V
Do Acompanhamento e da Avaliação da Aprendizagem

Art. 177 O acompanhamento e a avaliação da aprendizagem da criança matriculada na educação infantil terão um
caráter essencialmente orientador, serão processuais e diagnósticos e terão o objetivo de fortalecer a segurança e
autoestima das crianças, sem preocupação com seleção, promoção ou classificação, e serão realizados com base
na:

I - consideração dos aspectos socioafetivo, cognitivo e psicomotor por meio da observação das atividades,
brincadeiras e interações desenvolvidas pela criança, no cotidiano escolar;
II - utilização de múltiplos e diversificados momentos avaliativos;
III - utilização de diferentes procedimentos de avaliação e formas de registros, realizados pelos adultos e pela criança;
IV - adoção de estratégias avaliativas adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pela criança (transição
casa/instituição de educação infantil, transições no interior da instituição, transição creche/pré-escola e transição pré-
escola/ensino fundamental); e
V - organização de documentação específica que permita à família conhecer o trabalho educativo da instituição e o
processo da aprendizagem do seu filho na educação infantil;

§ 1º Não será admitida a retenção da criança na educação infantil, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.

§ 2º Na transição para o ensino fundamental, deverá ser garantida a continuidade no processo da aprendizagem da
criança, respeitando-se as especificidades etárias, sem antecipação dos conteúdos que serão trabalhados no ensino
fundamental.

§ 3º A sistemática de avaliação da aprendizagem da criança matriculada na educação infantil será apresentada, de


forma detalhada, na PPP e no regimento da instituição de ensino.

Seção VI
Da Avaliação da Educação Infantil

Art. 178 A avaliação da educação infantil tem por finalidade subsidiar a formulação e o desenvolvimento de políticas
públicas para essa etapa da educação básica, e objetiva:

I - promover a articulação entre os órgãos de controle da educação e a sociedade e entre as instituições e as famílias;

70
Resolução CEE/ES 3.777/2014

II - promover a melhoria da qualidade pedagógica e da efetividade social;


III - ampliar as possibilidades de acesso e permanência das crianças de zero a cinco anos na instituição escolar; e
IV - zelar pelo cumprimento das responsabilidades social, educacional e política das instituições que oferecem
educação infantil.

Art. 179 No âmbito do Sistema de Ensino do Estado, a avaliação da educação infantil será realizada:

I - pelas instituições que oferecem essa etapa educacional, por meio dos seus programas de autoavaliação
institucional; e
II - pela Sedu, tendo como referência as diretrizes emanadas do MEC, em colaboração com as secretarias municipais
de educação e com os demais órgãos dos respectivos sistemas de ensino a quem compete:
a) definir sistemática específica para a avaliação dessa etapa da educação básica;
b) acompanhar o desenvolvimento da educação infantil;
c) fiscalizar, supervisionar e orientar as instituições ofertantes de educação infantil;
d) baixar atos próprios, que conduzam à melhoria da educação infantil;
e) utilizar os resultados da avaliação da educação infantil para aperfeiçoar e/ou desenvolver as políticas públicas para
essa etapa educacional; e
f) garantir a divulgação periódica dos resultados obtidos, permitindo à sociedade tomar conhecimento tanto do
processo quanto dos produtos dessa avaliação

CAPÍTULO II
DO ENSINO FUNDAMENTAL

Seção I
Das Finalidades e Objetivos

Art. 180 O ensino fundamental é a segunda etapa da educação básica, obrigatória e gratuita nas instituições públicas
de ensino, constitui direito de todos e dever do Estado e tem por finalidade o desenvolvimento do educando, realizado
por meio de uma formação de base nacional comum, exercício da cidadania, o prosseguimento dos estudos e o
progresso no trabalho.

Parágrafo único. O acesso ao ensino fundamental é direito público subjetivo garantido a todos os brasileiros a partir
dos seis anos de idade.

Art. 181 O ensino fundamental objetiva levar o educando a:

I - desenvolver sua capacidade de aprender, tendo como instrumentos essenciais a leitura, a escrita, o cálculo e a
resolução de problemas e, como finalidades, a aquisição de conhecimentos, habilidades e a formação de atitudes e
valores;
II - compreender o ambiente natural e social, do sistema político, da economia, da tecnologia, das artes, da cultura e
dos valores em que se fundamenta a sociedade; e
III - fortalecer os vínculos de família, os laços de solidariedade humana e respeito recíproco que devem pautar a vida
social.

Art. 182 Constitui responsabilidade do poder público estadual e municipal em relação ao ensino fundamental:
I - recensear os educandos do ensino fundamental;
II - efetuar a chamada escolar;
III - ofertar o ensino fundamental público de qualidade; e
IV - zelar pela frequência regular dos educandos, em conjunto com as famílias.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

§ 1º A oferta do ensino fundamental público é de responsabilidade dos municípios e, também, do Estado, a quem
cabe cooperar, técnica e financeiramente com os municípios, para garantir a oferta do ensino obrigatório.

§ 2º A oferta irregular ou o não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público importa em responsabilidade da
autoridade competente.

§ 3º O poder público municipal só poderá atuar em outros níveis de ensino quando atender plenamente as
necessidades de sua área de competência prioritária e aplicar recursos acima dos percentuais mínimos vinculados
pela Constituição Federal para manutenção e o desenvolvimento do ensino fundamental.

Seção II
Dos Princípios Norteadores

Art. 183 A formação dos estudantes no ensino fundamental terá um caráter de continuidade em relação à educação
infantil, ampliando e intensificando gradativamente o processo educativo.

Art. 184 O desenvolvimento do ensino fundamental observará os seguintes princípios:

I - será ministrado em língua portuguesa, com oferta presencial e, prioritariamente, regular, admitindo-se o ensino a
distância em comprovadas situações emergenciais, ou em atividades complementares, conforme determinam a
legislação em vigor e esta Resolução;
II - a alfabetização das crianças nos três primeiros anos escolares será prioritária e receberá atenção central por parte
da gestão das instituições escolares, das redes de ensino e do Sistema de Ensino do Estado;
II - a alfabetização das crianças nos dois primeiros anos escolares será prioritária e receberá atenção central por parte
da gestão das instituições escolares, respeitada a autonomia das redes públicas e ciclo de alfabetização. (Nova
Redação dada pela Res. CEE-ES Nº 5.927/2021, publicada no DIOES em 27/07/2021, p.29. Disponível em
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/5968#/p:37/e:5968).
III - o aprendizado da leitura e da produção escrita ao longo do ensino fundamental deverá perpassar todos os
componentes curriculares, além de língua portuguesa, e será da responsabilidade de todos os professores que atuam
nesta etapa da educação básica; e
IV - os conteúdos curriculares deverão ser contextualizados e articulados interdisciplinarmente de forma que a
transversalidade dos temas desenvolvidos possibilite a interlocução entre os diversos campos de conhecimento.

§ 1º Nas comunidades indígenas será assegurada a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de
aprendizagem, além da língua portuguesa.

§ 2º Nas comunidades de descendência estrangeira, poderá ser ofertado, na condição de língua estrangeira, o ensino
da língua de origem das famílias dessas comunidades.

§ 3º Nas comunidades indígenas, nos grupos étnico-culturais e na educação do campo, o desenvolvimento do


currículo deverá atender às especificidades, necessidades e características dessas clientelas no que se refere tanto
aos conteúdos de ensino quanto aos processos próprios de ensino e aprendizagem

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

Seção III
Da Organização da Oferta

Art. 185 O ensino fundamental estrutura-se em um continuum de nove anos escolares, de modo articulado e
sequencial para assegurar aos estudantes a progressão da aprendizagem e do desenvolvimento, e sua oferta terá a
seguinte organização:

I - anos iniciais do ensino fundamental - compreende do primeiro ao quinto ano de escolarização, iniciando-se aos
seis anos e estendendo-se até os dez anos de idade, em situação de regularidade; e
II - anos finais do ensino fundamental - têm continuidade no sexto ano e se estendem até o nono ano escolar.

§ 1º Cada fase a que se referem aos incisos I e II deste artigo deverá ser tratada pela ótica pedagógica, psicológica e
social própria, respeitando as características e as necessidades do desenvolvimento da criança e do adolescente.

§ 2º Nos anos iniciais, os conteúdos da base nacional comum e da parte diversificada serão tratados de forma
globalizada sem fragmentação de tópicos e de carga horária.

§ 3º O ensino fundamental poderá ser desenvolvido na modalidade de EJA, estruturada conforme as orientações
emanadas da LDB, das diretrizes curriculares nacionais e estaduais e desta Resolução.

Art. 186 O ano letivo do ensino fundamental regular deverá ter, no mínimo, duzentos dias letivos e oitocentas horas
de aula.

§ 1º O total da carga horária anual do ensino fundamental deverá ser ampliado, progressivamente, até caracterizar a
escolarização em tempo integral, de acordo com a legislação vigente.

§ 2º Na modalidade de EJA, a organização dos períodos letivos atenderá ao disposto nas resoluções do Conselho
Nacional de Educação - CNE - e do CEE e nas diretrizes curriculares nacionais e estaduais emanadas do MEC e da
Sedu.

Art. 187 Para a matrícula no primeiro ano do ensino fundamental, será exigida a idade de seis anos completos ou a
completar até o dia trinta e um de março do ano letivo.

Parágrafo único. Em caso de existência de vagas remanescentes, após a observância do que determina
o caput deste artigo, a unidade escolar poderá aceitar matrículas de crianças que completam seis anos até o dia trinta
de junho, condicionando-as à:
I - comprovação de matrícula e frequência nos dois anos da pré-escola; e
II - apresentação de laudo escolar, emitido pela escola de educação infantil de origem, que discrimine as condições
biológica, cognitiva e socioafetiva da criança e permita que a escola de destino avalie a adequada classificação no
primeiro ano do ensino fundamental.

Art. 188 As crianças que completarem seis anos depois da data prevista no artigo anterior e que não estiverem
enquadradas no que determina o parágrafo único do artigo 187 deverão continuar frequentando a educação infantil,
cabendo a cada unidade escolar organizar as turmas de estudantes da forma que melhor promova o seu
desenvolvimento psicológico, físico, intelectual e social.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

Seção IV
Do Projeto Pedagógico das Etapas ou do Curso

Art. 189 O PPC do ensino fundamental deverá assegurar aos estudantes a formação básica comum necessária ao
exercício da cidadania e fornecer-lhes os meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores e terá,
obrigatoriamente, os elementos indicados no artigo 132 desta Resolução.

§ 1º Os órgãos competentes do Sistema de Ensino do Estado fixarão os conteúdos mínimos para o ensino
fundamental que deverão assegurar a formação de base nacional comum e o respeito aos valores culturais e artísticos
regionais e nacionais.

§ 2º A organização curricular será construída de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais acrescidos das
exigências estabelecidas no âmbito do Sistema de Ensino do Estado.

§ 3º No âmbito da organização curricular, cada componente será descrito com indicação de:

a) objetivos;
b) carga horária;
c) ementa;
d) programa de ensino;
e) metodologia de ensino;
f) procedimentos de avaliação da aprendizagem; e
g) bibliografia básica e complementar.

Art. 190 O currículo do ensino fundamental é constituído por uma base nacional comum e por uma parte diversificada
que, em conjunto, expressam os conhecimentos, os valores e as práticas necessárias ao processo formativo do
educando nessa etapa da educação básica.

§ 1º Integram a base nacional comum:


I - a língua portuguesa;
II - a matemática;
III - o conhecimento do mundo físico, natural, da realidade social e política, especialmente do Espírito Santo e do
Brasil - a história, incluindo a cultura afro-brasileira e indígena, a geografia e as ciências naturais;
IV - a arte, em suas diferentes formas de expressão, incluindo-se a música;
V - a educação física; e
VI - o ensino religioso, de oferta obrigatória pela instituição pública de ensino e de matrícula facultativa para o
estudante.

§ 2º A parte diversificada complementa a base nacional comum, inclui uma língua estrangeira moderna e os estudos
voltados para a compreensão de aspectos regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da comunidade
escolar, pode ser proposta pela escola e/ou pelo sistema de ensino e representará até vinte e cinco por cento da carga
horária total do currículo.

Art. 191 A educação física é componente curricular obrigatório do ensino fundamental, e sua prática poderá ser
facultada ao estudante que:
I - cumprir jornada de trabalho igual ou superior a seis horas diárias;
II - tiver mais de trinta anos de idade;
III - estiver prestando serviço militar inicial;
IV - estiver amparado por legislação federal; e/ou
V - tiver prole.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

Art. 192 Os componentes curriculares relacionados para o ensino fundamental podem ser organizados em forma de
áreas de conhecimentos, de disciplinas ou de eixos temáticos e deverão preservar a especificidade dos diferentes
campos de conhecimento, por meio dos quais serão construídas as habilidades e competências indispensáveis ao
exercício da cidadania e ao desenvolvimento integral do educando.

Parágrafo único. As instituições de ensino podem apresentar uma organização curricular diferenciada, com
características próprias, mediante projeto especial, desde que aprovado ou autorizado pelo CEE, em condições
específicas, plenamente justificadas.

Seção V
Da Avaliação, do Rendimento e da Promoção

Art. 193 A avaliação do rendimento escolar englobará os aspectos cognitivo, psicomotor e afetivo, assumirá caráter
inclusivo e atenderá o que está disposto nos artigos 104 a 120 desta Resolução.

Parágrafo único. Nos dois anos iniciais do ensino fundamental, a avaliação não terá finalidade de promoção ou
retenção do estudante.

Seção VI
Da Avaliação do Ensino Fundamental

Art. 194 A avaliação do ensino fundamental tem por finalidade subsidiar a formulação e o desenvolvimento de políticas
públicas para essa etapa da educação básica, e objetiva:

I - diagnosticar a realidade do ensino fundamental no nível do estado, dos municípios e das escolas;
II - garantir a aquisição da leitura e da escrita até o segundo ano do ensino fundamental, como disposto no Plano
Nacional de Educação - PNE;
II - garantir a aquisição da leitura e da escrita até o terceiro ano do ensino fundamental, como disposto no Plano
Nacional de Educação - PNE PNE (Nova Redação dada pela Res. CEE/ES nº4.333/2015 - DIOES de 23/07/2015,
p. 28. Disponível em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/3183#/p:36/e:3183).
III - ampliar as possibilidades de acesso, de permanência e de regularização do fluxo escolar, garantindo a
escolarização na idade certa;
IV - promover a melhoria da qualidade pedagógica e da efetividade social do ensino fundamental;
V - garantir a alocação de recursos para o fortalecimento das ações educativas; e
VI - zelar pelo cumprimento das responsabilidades sociais, educacionais e políticas das instituições que oferecem
ensino fundamental.

Art. 195 No âmbito do Sistema de Ensino do Estado, a avaliação do ensino fundamental será realizada por meio
do(s):

I - programas de autoavaliação desenvolvidos pelas escolas;


II - Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo - PAEBES -, de âmbito estadual; e
III - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica - SAEB, de âmbito nacional.

§ 1º Os resultados da avaliação do ensino fundamental serão:

I - divulgados para a sociedade, com base nos princípios de transparência e participação;

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

II - utilizados para a promoção da melhoria do processo ensino-aprendizagem, por subsidiar a escola e os professores
na busca de caminhos para a realização de intervenções pedagógicas mais efetiva e a direção escolar na melhoria
dos processos de gestão dessa etapa da educação básica; e
III - referência para o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB - e o Índice de
Desenvolvimento da Escola - IDE.

§ 2º Os sistemas de ensino poderão se articular, em regime de colaboração, para a realização da avaliação do ensino
fundamental.

§ 3º A evolução ou modificação na concepção, na metodologia ou na denominação dos processos avaliativos


indicados nos incisos II e III deste artigo será acompanhada e adotada pelo Sistema de Ensino do Estado.

CAPÍTULO III
DO ENSINO MÉDIO

Seção I
Das Finalidades e Objetivos

Art. 196 O ensino médio, etapa final da educação básica, tem como finalidades:

I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, que deverão possibilitar
o prosseguimento de estudos;
II - a preparação básica do educando para o trabalho, para a cidadania, a fim de continuar aprendendo, de modo a
ser capaz de se adaptar, com flexibilidade, às novas condições de ocupação ou de aperfeiçoamento posteriores;
III - o aprimoramento do educando como pessoa, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia
intelectual e do pensamento crítico; e
IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a
prática, no ensino de cada componente curricular.

Art. 197 Constituem objetivos do ensino médio:

I - o desenvolvimento das pessoas e da sociedade, para o exercício da cidadania e para a inserção no mundo do
trabalho;
II - a formação integral do educando; e
III - o desenvolvimento dos valores relativos à convivência social, solidariedade, sustentabilidade ambiental, à ética e
à justiça.

Art. 198 O ensino médio constitui-se direito de todos e dever do Estado, com progressiva extensão da obrigatoriedade
e gratuidade até 2016.

Art. 199 A oferta do ensino médio público compete, prioritariamente, ao Estado, conforme compromisso constitucional,
também expresso na LDB.

Seção II
Dos Princípios Norteadores

Art. 200 O ensino médio, em todas as suas formas de oferta, deverá basear-se nos seguintes pressupostos:

I - formação integral do educando;


II - trabalho e pesquisa como princípios educativos;

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

III - indissociabilidade entre educação e prática social, considerando-se a historicidade dos conhecimentos e dos
sujeitos do processo educativo;
IV - integração entre educação, trabalho, ciência, tecnologia e cultura como base da proposta e do desenvolvimento
curricular;
V - integração de conhecimentos gerais e, quando for o caso, o conhecimento técnico-profissional realizado na
perspectiva da interdisciplinaridade e na contextualização;
VI - indissociabilidade entre teoria e prática no processo de ensino-aprendizagem.
VII - reconhecimento das diversidades dos sujeitos, das formas de produção, dos processos de trabalho e das culturas
a eles subjacentes;
VIII - compreensão do necessário equilíbrio nas relações do ser humano com a natureza e respeito na convivência
entre os indivíduos; e
IX - reconhecimento dos direitos humanos como base do desenvolvimento socioeducativo.

Seção III
Da Organização da Oferta

Art. 201 A oferta do ensino médio, em sua forma regular, terá a duração de três anos e o acesso a essa etapa está
condicionado à conclusão do ensino fundamental.

Parágrafo único. O ensino médio também poderá ser ministrado por meio de diferentes modalidades, cujas regras e
orientações serão determinadas pelas diretrizes curriculares estaduais e pelas resoluções do CEE, com base nas
Diretrizes Curriculares Nacionais - DCNs.

Art. 202 A organização curricular do ensino médio será composta por uma parte comum e uma parte diversificada, e
terá, no mínimo, duas mil e quatrocentas horas distribuídas em oitocentas horas anuais.

§ 1º A base nacional comum deverá compreender, pelo menos, setenta e cinco por cento do total de horas que
compõem a organização curricular do ensino médio.

§ 2º Independentemente de distinção entre base nacional comum e parte diversificada, as instituições escolares terão
liberdade de organizar seus currículos com carga horária superior ao mínimo previsto na legislação.

Art. 203 O ano letivo do ensino médio terá, no mínimo, duzentos dias, acrescidos do tempo destinado às avaliações
finais, recuperação final, recuperação em período especial e outras atividades organizadas pela instituição de ensino.

Seção IV
Do Projeto Pedagógico de Curso

Art. 204 O PPC para o ensino médio será elaborado por cada instituição escolar a partir de uma avaliação diagnóstica
que considere as demandas sociais locais e será composto pelos elementos indicados no artigo 132 desta Resolução.

Parágrafo único. Na organização curricular serão observadas:

I - apresentação do conjunto dos componentes curriculares de cada série, com as respectivas cargas horárias, com
estrita observação do que está expresso nos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs - do ensino médio, nas
diretrizes nacionais, estaduais e nesta Resolução; e
II - descrição de cada componente curricular, indicando: objetivos, carga horária, ementa, programa de ensino,
descrição da metodologia de ensino, procedimentos de avaliação da aprendizagem, bibliografia básica e
complementar.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

Art. 205 São diretrizes para a composição do currículo do ensino médio:

I - estímulo ao desenvolvimento da:


a) educação tecnológica básica;
b) compreensão do significado das ciências, das letras e das artes;
c) análise do processo histórico das transformações da sociedade e das letras; e
d) valorização da língua portuguesa como instrumento de comunicação, de acesso ao conhecimento e do exercício
da cidadania;
II - inclusão do estudo de uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade
escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades da instituição;
III - seleção de conteúdos, metodologias e procedimentos de avaliação que possibilitem ao educando desenvolver:
a) autonomia intelectual e pessoal;
b) domínio dos princípios científicos e tecnológicos que fundamentam a produção moderna;
c) conhecimento das formas contemporâneas de linguagem; e
d) domínio dos conhecimentos de filosofia e de sociologia, necessários à compreensão da realidade e ao exercício
da cidadania;
IV - integração entre os conteúdos da base nacional comum e da parte diversificada, de modo a garantir a apropriação
dos conhecimentos e saberes comuns necessários a todos os estudantes, e uma formação que considere as
características locais e especificidades regionais.

Art. 206 Os componentes curriculares do ensino médio englobarão, obrigatoriamente:

I - o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e
política, especialmente do Brasil;
II - o ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, de forma que promova o desenvolvimento cultural
dos estudantes;
III - a educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, facultando sua prática ao estudante, nos casos
previstos em lei;
IV - o ensino da história do Brasil, que levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a
formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e europeia;
V - uma língua estrangeira moderna, escolhida pela comunidade escolar, em caráter optativo, dentro das
disponibilidades da instituição, além da língua espanhola, que é obrigatória nas escolas de ensino médio, mas de
matrícula facultativa para os estudantes;
VI - a música como conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular arte;
VII - o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena;
VIII - a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, das letras e das artes;
IX - o estudo sobre o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura;
X - o ensino da língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da
cidadania;
XI - a filosofia e a sociologia em todas as séries do ensino médio;
XII - a educação ambiental como uma prática educativa integrada e presente, de forma articulada na organização
curricular;
XIII – a inclusão de conteúdo curricular que trata das crianças e dos adolescentes, com base no Estatuto da Criança
e do Adolescente; e
XIV - os conteúdos voltados ao processo de envelhecimento, ao respeito e à valorização do idoso.

Art. 207 O currículo do ensino médio será composto pelas seguintes áreas de conhecimento:

I - linguagens;
II - matemática;

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

III - ciências da natureza; e


IV - ciências humanas.

§ 1º As áreas de conhecimento indicadas nos incisos serão desdobradas nos seguintes componentes curriculares:

I - linguagens:
a) língua portuguesa;
b) língua materna, para populações indígenas;
c) língua estrangeira moderna;
d) língua espanhola optativa ao estudante;
e) arte, em suas diferentes linguagens: cênicas, plásticas e, obrigatoriamente, a musical; e
f) educação física;
II - matemática;

III - ciências da natureza:


a) biologia;
b) física; e
c) química;

IV - ciências humanas:
a) história;
b) geografia;
c) filosofia; e
d) sociologia.

§ 2º Em decorrência de legislação específica, são também obrigatórios os seguintes temas, que receberão tratamento
transversal e deverão permear todo o currículo:

I - educação alimentar e nutricional;


II - processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso;
III - educação ambiental;
IV - educação para o trânsito; e
V - educação em direitos humanos.

Seção V
Da Avaliação, do Rendimento e da Promoção

Art. 208 No ensino médio, a avaliação do rendimento escolar englobará os aspectos cognitivo, psicomotor e afetivo,
assumirá caráter inclusivo e orientador e atenderá ao disposto nos artigos 104 a 120 desta Resolução.

Seção VI
Da Avaliação do Ensino Médio

Art. 209 A avaliação do ensino médio tem por finalidade subsidiar a formulação e o desenvolvimento de políticas
públicas para essa etapa da educação básica e objetiva:

I - diagnosticar a realidade do ensino médio no nível do estado, do município e de cada escola;


II - promover a melhoria da qualidade do ensino médio e a sua efetividade;
III - reduzir as desigualdades;
IV - corrigir as distorções que forem diagnosticadas;

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

V - promover a redistribuição de recursos, com vistas ao fortalecimento das ações educativas e à superação das
carências constatadas; e
VI - zelar pelo cumprimento das responsabilidades sociais, educacionais e políticas das instituições que oferecem
ensino médio.

Art. 210 No âmbito do Sistema de Ensino do Estado, a avaliação do ensino médio será realizada pelo:

I - Programa de Autoavaliação Institucional desenvolvido por todas as unidades escolares que ofertam ensino médio;
II - Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo - PAEBES -, de âmbito estadual; e
III - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica - SAEB -, de âmbito nacional.

§ 1º Os resultados da avaliação do ensino médio serão:


I - divulgados para a sociedade, com base nos princípios da transparência e da participação;
II - utilizados para a promoção da melhoria do processo ensino-aprendizagem, por subsidiar a escola e os professores
na busca de caminhos para a realização de intervenções pedagógicas mais efetivas e a direção no aperfeiçoamento
dos processos de gestão dessa etapa da educação básica; e
III - referência para o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB - e do Índice de
Desenvolvimento da Escola - IDE.

§ 2º Os sistemas de ensino poderão se articular, em regime de colaboração, para a realização da avaliação do ensino
médio.

§ 3º A evolução ou modificação na concepção, na metodologia ou na denominação dos processos avaliativos


indicados nos incisos II e III deste artigo será acompanhada e adotada pelo Sistema de Ensino do Estado.

TÍTULO III
DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

CAPÍTULO I
DA CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO

Seção I
Das Finalidades e Objetivos

Art. 211 A educação superior tem por finalidade:

I - estimular a criação cultural, o desenvolvimento do espírito científico e o pensamento reflexivo;


II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira;
III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, com vistas ao desenvolvimento da ciência e da
tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em
que vive;
IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da
humanidade e comunicar esses saberes por meio do ensino, da extensão, de publicações ou de outras formas de
comunicação;
V - estimular o interesse permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente
concretização, integrando os conhecimentos adquiridos na estrutura intelectual sistematizada do conhecimento de
cada geração;

80
Resolução CEE/ES 3.777/2014

VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar
serviços especializados à comunidade e estabelecer com ela uma relação de reciprocidade; e
VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios
resultantes do ensino, da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.

Art. 212 Constitui objetivos das instituições de ensino superior - IES:

I - ministrar cursos sequenciais, de graduação, de pós-graduação e extensão;


II - desenvolver pesquisas e publicações nos campos científico, técnico e cultural, em suas áreas específicas de
conhecimento, relacionando essas produções com as necessidades do desenvolvimento socioeconômico e ambiental
da região;
III - estender à comunidade, sob forma de cursos e serviços, as ações de ensino e os resultados das pesquisas, por
meio de atividades de extensão e prestação de assistência técnica qualificada; e
IV - desenvolver programas de educação continuada, tanto para a comunidade interna quanto para a externa.

Art. 213 Integram o Sistema de Ensino do Estado as IES criadas pelo governo estadual ou municipal e credenciadas
pelo CEE.

Art. 214 O funcionamento das instituições de ensino superior subordinadas ao CEE/ES ocorrerá com base nos
seguintes elementos de gestão:

I - PDI;
II - regimento acadêmico;
III - PPC de cada habilitação oferecida; e
IV - programa de autoavaliação institucional - PAI.

Seção II
Dos Princípios Norteadores

Art. 215 Constituem princípios que norteiam a educação superior:

I - respeito ao princípio constitucional e legal do pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;


II - democratização do acesso e das condições do trabalho acadêmico;
III - formação acadêmica e profissional em padrões de qualidade aferidos na forma da lei;
IV - liberdade acadêmica, de forma a garantir a livre expressão da atividade intelectual, artística, científica e de
comunicação;
V - atividades curriculares que promovam o respeito aos direitos humanos e o exercício da cidadania;
VI - contextualização e interdisciplinaridade que assegurem a produção de sentidos e significados na compreensão e
aplicação dos conhecimentos;
VII - incorporação de meios educacionais inovadores, especialmente os baseados em tecnologias de informação e
comunicação;
VIII - articulação com a educação básica, quando for o caso;
IX - promoção da diversidade cultural, da identidade e da memória dos diferentes segmentos sociais;
X - indissociabilidade entre educação e prática social, teoria e prática por meio da articulação entre ensino, pesquisa
e extensão;
XI - preservação e difusão do patrimônio histórico-cultural, artístico e ambiental;
XII - disseminação e transferência de conhecimento e tecnologia visando ao crescimento econômico sustentado e à
melhoria de qualidade de vida;
XIII - inserção regional ou nacional, por intermédio da interação permanente com a sociedade e o mundo do trabalho,
urbano ou rural;

81
Resolução CEE/ES 3.777/2014

XIV - estímulo à inserção internacional das atividades acadêmicas visando ao desenvolvimento de projetos de
pesquisa e intercâmbio de docentes e estudantes com instituições estrangeiras;
XV - gestão democrática das atividades acadêmicas, com organização colegiada, assegurada a participação dos
diversos segmentos da comunidade institucional;
XVI - liberdade de expressão e associação a docentes, estudantes e administrativos; e
XVII - valorização profissional dos docentes e dos administrativos, inclusive pelo estímulo à formação continuada.

Seção III
Da Organização do Ensino Superior

Art. 216 As instituições de ensino superior serão organizadas com variados graus de abrangência, especialização e
autonomia, podendo ser estruturadas como:

I - universidade;
II - centro universitário;
III - faculdades integradas;
IV - faculdade ou escola superior; e
V -centro tecnológico.
Parágrafo único. A organização das IES, conforme indicada nos incisos deste artigo, atenderá ao que disciplina a
ordenação federal.

Art. 217 A evolução da autonomia da IES dependerá do:

a) resultado da sua avaliação para fins de renovação do credenciamento; e


b) atendimento aos requisitos dispostos na ordenação federal.

CAPÍTULO II
DAS ATIVIDADES DE ENSINO

Art. 218 A educação superior abrangerá os seguintes cursos e programas:

I - sequencial;
II - graduação;
III - pós-graduação; e
IV - extensão.

§ 1º Os cursos sequenciais por campo de saber terão por finalidade a melhor atualização técnico-profissional e estarão
abertos à matrícula de candidatos portadores de diplomas ou certificados de conclusão do ensino médio.

§ 2º Os cursos de graduação englobam o bacharelado, a licenciatura e o tecnólogo, terão por finalidade habilitar
candidatos à obtenção de graus que lhes assegurem a formação acadêmica compatível para o exercício profissional
e estarão abertos à matrícula de candidatos portadores de diplomas ou certificados de conclusão do ensino médio,
que tenham sido classificados em processo seletivo próprio.

§ 3º Os cursos e programas de pós-graduação, compreendendo mestrado e doutorado, cursos de especialização e


cursos de aperfeiçoamento, terão por fim a formação de pessoal qualificado nas diversas áreas do conhecimento e
estarão abertos à matrícula de candidatos diplomados em cursos de graduação, que preencham as condições
prescritas em cada caso.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

§ 4º Os cursos de extensão terão por fim a difusão e atualização de conhecimentos e técnicas de trabalho, visando à
elevação da eficiência e dos padrões culturais da comunidade e estarão abertos a candidatos que satisfaçam os
requisitos exigidos em cada caso.

Art. 219 Compete às IES divulgar a sua oferta educacional por meio de catálogos de cursos e apresentar, para cada
curso, o seu PPC.

Art. 220 Na organização da sua oferta educacional, as IES poderão manter cursos de natureza presencial,
semipresencial e a distância, nos moldes da legislação vigente.

Art. 221 O ano letivo dos cursos superiores regulares, independente do ano civil, terão, no mínimo, duzentos dias de
trabalho acadêmico efetivo, excluindo o tempo reservado aos exames finais, quando houver.

Art. 222 As instituições de educação superior oferecerão, no período noturno, cursos superiores nos mesmos padrões
de qualidade mantidos no período diurno.

Art. 223 Para efeito de validade nacional, os diplomas dos cursos superiores emitidos por faculdades, escolas
superiores e centros tecnológicos serão registrados na Universidade Federal do Espírito Santo.

Seção I
Dos Cursos Sequenciais

Art. 224 Os cursos superiores sequenciais visam a oferecer oportunidades inovadoras de acesso ao ensino superior
para portadores de certificados do ensino médio ou equivalente e destinam-se a pessoas que:

I - atuam no mercado de trabalho, mas necessitam de atualização; e


II - não concluíram o curso de graduação.

Art. 225 Constitui objetivos dos cursos superiores sequenciais:

I - oferecer possibilidade de ampliação ou atualização de conhecimentos nos diversos campos das humanidades,
ciências ou técnico-profissionais, em variados graus de extensão ou profundidade;
II - possibilitar a capacitação profissional adequada ao mercado de trabalho contemporâneo; e
III - promover o aperfeiçoamento da prática profissional.

Parágrafo único. A oferta dos cursos superiores sequenciais ocorrerá por campo de saber, nas áreas de
conhecimento dos cursos de graduação ministrados pelas IES e poderão ocorrer nas formas presencial,
semipresencial e a distância.

Art. 226 Os cursos superiores sequenciais podem ser organizados de forma semiestruturada e estruturada.

§ 1º Os cursos superiores sequenciais de organização semiestruturada têm sua oferta condicionada à existência de
vagas remanescentes nas disciplinas dos cursos de graduação, serão constituídos por um conjunto de disciplinas de
uma mesma categoria ou classe que, em conjunto, componha uma área de conhecimento capaz de proporcionar uma
melhor qualificação técnico-profissional ao estudante.

§ 2º Os cursos superiores sequenciais de organização estruturada, que compreendem a oferta de novos cursos, de
caráter experimental ou regular, destinam-se a atender às demandas específicas dos segmentos sociais, respondem
à necessária diversificação do ensino superior e apresentam projeto pedagógico específico.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

Art. 227 A oferta dos cursos superiores sequenciais abrangerá as seguintes modalidades:

I - curso superior sequencial de formação específica; e


II - curso superior sequencial de complementação de estudos.

Art. 228 O curso superior sequencial de formação específica será organizado de forma estruturada com, no mínimo,
carga horária total de mil e seiscentas horas, quatrocentos dias letivos e período de integralização de dois anos e,
para o seu funcionamento, depende da prévia autorização do CEE.

Parágrafo único. Os estudantes que concluírem um curso superior sequencial de formação específica farão jus a
diploma.

Art. 229 O curso superior sequencial de complementação de estudos não depende de autorização prévia do CEE e
será organizado com as seguintes destinações:

I - coletiva; e
II - individual.

Art. 230 O curso superior sequencial de complementação de estudos de destinação coletiva será organizado de forma
estruturada, terá carga horária, número de dias letivos e período de integralização variáveis em função dos objetivos
pretendidos e da natureza do curso.

Parágrafo único. Os estudantes que concluírem um curso superior sequencial de complementação de estudos de
destinação coletiva farão jus a certificado.

Art. 231 O curso sequencial de complementação de estudos de destinação individual será organizado de forma
semiestruturada, por meio de plano de estudos individual, organizado pelo coordenador do curso.

Parágrafo único. Os estudantes que concluírem um curso superior sequencial de complementação de estudos de
destinação individual farão jus a certificado.

Art. 232 O processo seletivo para ingresso em cursos superiores sequenciais destina-se a avaliar a formação geral
recebida pelo candidato e sua aptidão intelectual para estudos superiores, abrangerá os conhecimentos relativos ao
ensino médio e terá divulgação por edital.

Parágrafo único. O número de vagas iniciais oferecidas para cursos sequenciais de formação específica dependerá
de autorização prévia do CEE, enquanto, para os cursos sequenciais de complementação de estudos, a definição
ficará a cargo da IES.

Art. 233 O estudante egresso de curso superior sequencial poderá obter aproveitamento de estudos das disciplinas
cursadas, no caso de ingresso em cursos de graduação, respeitadas as compatibilidades entre os programas de
ensino e as cargas horárias.

Seção II
Dos Cursos de Graduação

Art. 234 Os cursos de graduação serão organizados segundo a norma específica de cada habilitação, estabelecida
pelo ordenamento federal, e serão estruturados por meio de um PPC, que definirá:

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

I - justificativa para implantação do curso;


II - concepção e objetivos;
III - perfil profissional pretendido dos egressos;
IV - requisitos de acesso;
V - organização curricular;
VI - concepção metodológica;
VII - infraestrutura destinada ao curso;
VIII - descrição do corpo docente; e
IX - critérios de avaliação do desempenho do estudante e do curso.

§ 1º Na composição da organização curricular, serão observados os seguintes requisitos:

I - as diretrizes curriculares nacionais;


II - as ênfases regionais;
III - a carga horária total obrigatória fixada;
IV - o período de integralização, mínimo e máximo; e
V - as atividades integradoras e complementares, conforme o disposto nas diretrizes curriculares nacionais.

§ 2º A apresentação da organização curricular ocorrerá de forma sintética e analítica.


§ 3º Na apresentação sintética da organização curricular será descrita a composição do currículo em termos dos
componentes curriculares selecionados, cargas horárias das disciplinas/atividades, articulação vertical, pré-requisitos,
composição dos períodos letivos, carga horária total do curso e condições de integralização do curso.

§ 4º A apresentação analítica da organização curricular ocorrerá por meio da descrição de cada componente
curricular, conforme se segue:

I - as disciplinas serão descritas por meio dos objetivos, ementa, programa de ensino, metodologia, critérios e
processo de avaliação do rendimento do estudante e da disciplina, bibliografia básica composta por, no mínimo, cinco
títulos e bibliografia complementar;
II - as atividades integradoras, tais como estágio, trabalho de conclusão de curso, práticas e demais formas, atenderão
ao disposto na legislação vigente e terão regulamentação própria; e
III - as atividades complementares correspondem a um componente curricular que o estudante deve desenvolver ao
longo do curso, serão executadas de modo flexível, fundamentam-se na prática dos estudos independentes que visam
à autonomia dos estudantes e terão regulamentação própria.

Art. 235 A aprovação dos cursos superiores tem prazo limitado, sendo renovada, periodicamente, após processo
regular de avaliação.
Art. 235. Os cursos superiores são aprovados e reconhecidos por prazos limitados, sendo o reconhecimento renovado
periodicamente, após processo regular de avaliação.
(Nova Redação dada pela Res. CEE/ES 6.111/2021, publicada no DIOES em 07/10/2021, p.39. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225).

Art. 236 O ingresso do estudante nos cursos de graduação será realizado por meio de processo seletivo próprio, que
terá divulgação por edital.

Art. 237 O processo seletivo para ingresso do discente nos cursos de graduação destina-se a avaliar a formação geral
recebida pelos candidatos e a sua aptidão intelectual para estudos superiores, classificando-os dentro de estrito limite
de vagas oferecidas.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

§ 1º A avaliação abrange os conhecimentos e habilidades relativos ao ensino médio, não ultrapassando este nível de
complexidade.

§ 2º O número de vagas iniciais oferecidas para cada curso é fixado pelo CEE por meio da aprovação de
funcionamento ou do reconhecimento.

§ 3º Na hipótese de as vagas não serem preenchidas, as IES poderão realizar novos processos seletivos ou preenchê-
las mediante matrícula de graduados e transferência, nos termos da legislação e das normas vigentes.

Art. 238 Será recusada a renovação de matrícula ao discente que não concluir o curso no prazo máximo fixado para
a integralização do referido curso, ressalvados os casos previstos em lei.

Art. 239 As IES poderão aceitar matrículas de discentes em disciplinas isoladas, com vistas à obtenção de
aproveitamento nessas disciplinas, sendo essa matrícula considerada especial.

§ 1º A matrícula especial não constitui ato formal de ingresso no curso.

§ 2º A aceitação da matrícula especial, em disciplina isolada, dependerá da existência de vaga na disciplina


pretendida, aferida após a matrícula dos estudantes regulares do curso a que pertence a disciplina, dos estudantes
reingressantes e dos estudantes transferidos.

§ 3º Aos estudantes regularmente matriculados na própria IES será permitida a matrícula especial em disciplinas que
não fazem parte da organização curricular do seu curso, mas que o complementam, no rumo dos seus interesses
pessoais.
Art. 240 O estudante que cursa disciplinas isoladas, mediante matrícula especial, deverá observar todas as normas
referentes à avaliação estabelecida no regimento da IES, ficando obrigado a cumprir as exigências mínimas para a
aprovação, para fazer jus ao certificado de frequência e aproveitamento.

Art. 241 O trancamento de matrícula implica interrupção temporária dos estudos e deverá ser solicitado, observando-
se as datas estabelecidas no calendário acadêmico, ficando assegurada ao discente a manutenção do vínculo com a
IES e o seu direito de efetuar a renovação da matrícula no tempo previsto.

Parágrafo único. O processo de ingresso não assegura ao estudante o direito à conclusão do curso no currículo que
cursava por ocasião do trancamento da matrícula, sujeitando-o a processo de adaptação curricular, caso tenha
ocorrido mudança na organização curricular no período em que esteve com a matrícula trancada.

Art. 242 Poderá ser concedido o trancamento de matrícula por até dois períodos letivos, consecutivos ou não,
podendo ser estendido por um ou mais períodos, desde que a solicitação decorra de motivo de força maior,
devidamente comprovado.

Art. 243 O cancelamento de matrícula implica interrupção definitiva da vinculação do discente com a IES, perdendo
ele o direito a reingresso, que poderá ser solicitado a qualquer época do ano.

Parágrafo único. O cancelamento de matrícula promove a abertura de vaga no curso.

Art. 244 Abandono de curso ocorre quando o discente:

I - não renovar a matrícula no período previsto no calendário acadêmico;


II - não ocorrer reingresso no prazo previsto, no caso de concessão de trancamento de matrícula; ou
III - não frequentar as aulas e outras atividades por um período letivo.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

§ 1º No caso de abandono de curso, o estudante perde a vaga se verificada a impossibilidade de atendimento à


exigência do cumprimento do prazo máximo para integralização curricular.

§ 2º O retorno do estudante que abandonou o curso poderá ocorrer somente mediante novo processo seletivo.

Art. 245 No caso de existência de vagas, as IES poderão receber transferências de estudantes de outras instituições
de ensino superior, aprovados em processo seletivo próprio, para prosseguimento dos estudos em cursos afins e/ou
idênticos.

Parágrafo único. A documentação pertinente a transferência deverá ser necessariamente original e sua tramitação
se processará na forma da legislação vigente.

Art. 246 As IES, na forma da legislação vigente, receberão transferências ex offício, em qualquer época do ano,
independentemente da existência de vaga.

Art. 247 A efetivação da transferência do estudante será precedida da análise comparativa dos currículos da IES de
origem e da IES que o recebe, que deverá ser a base para elaboração do plano de estudos do estudante, o qual
observará:

I - as matérias/disciplinas ou atividades cursadas com aproveitamento pelo estudante na IES de origem serão
aproveitadas, desde que:
a) ocorra compatibilidade de objetivos e de conteúdos de ensino; e
b) a carga horária não apresente defasagem superior a trinta por cento;
II - as matérias/disciplinas ou atividades cuja carga horária ou conteúdo de ensino não satisfaça as situações indicadas
no inciso I deste artigo, para as quais serão exigidos estudos a título de complementação; e
III - as matérias/disciplinas e atividades não cursadas deverão ser ordenadas sequencialmente, por ordem de
complexidade, para melhor adaptação do estudante ao curso.

Parágrafo único. As disciplinas isoladas cursadas em outra IES, devidamente credenciada, poderão ser
aproveitadas, desde que comprovada a frequência e o aproveitamento satisfatório e à vista do programa das referidas
disciplinas.

Seção III
Dos Cursos e Programas de Pós-Graduação

Art. 248 Os programas de pós-graduação stricto sensu que conferem os graus de mestre e doutor estarão abertos à
matrícula de candidatos diplomados em cursos de graduação e serão organizados segundo o disposto nas leis e
normas expedidas pelo Ministério da Educação, por meio de editais da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal
de Nível Superior - Capes - , e em projeto aprovado pelo CEE, dependendo seu funcionamento, para validade legal,
do pronunciamento determinativo dos órgãos federais de controle.

§ 1º O mestrado visará à competência científica, cultural e profissional dos graduados e ao preparo para o magistério
superior.

§ 2º O doutorado visará à formação científica e cultural aprofundada, desenvolvendo a capacidade de pesquisa e o


poder criador nos diferentes ramos do saber e ao preparo para o magistério superior.

Art. 249 Os cursos de pós-graduação lato sensu -aperfeiçoamento e especialização - terão por fim atender demandas
específicas do mercado de trabalho, ampliando e complementando conhecimentos, habilidades e atitudes necessários

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

ao domínio das funções definidas no perfil técnico-profissional, em uma dada habilitação, e estarão abertos à matrícula
de candidatos diplomados em cursos de graduação em nível de bacharelado, licenciatura e tecnologia.

§ 1º Os cursos de especialização terão seus projetos aprovados pelo CEE.

§ 2º Em consonância com o estabelecido pelo ordenamento federal, os cursos de especialização têm, entre outras
exigências:

I - carga horária mínima de trezentas e sessenta horas, não computado o tempo de estudo individual ou em grupo
sem assistência docente;
II - prazo máximo de dois anos consecutivos para o cumprimento da carga horária mínima, podendo ser realizado em
etapas;
III - cumprimento de, pelo menos, setenta e cinco por cento de frequência às atividades presenciais e obtenção de
aproveitamento mínimo de setenta por cento em todas as disciplinas e atividades acadêmicas; e
IV - pelo menos, setenta por cento do corpo docente com titulação de mestre ou doutor.
Art. 250 Os cursos de aperfeiçoamento têm por finalidade aprofundar conhecimentos em áreas específicas, visando
à melhor qualificação profissional dos estudantes, e terão duração variada, segundo a natureza da área de
conhecimento e a profundidade pretendida e estarão abertos à matrícula de candidatos diplomados em cursos de
graduação.

CAPÍTULO III
DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO

Art. 251 A extensão universitária constitui processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa,
de forma indissociável, colocando-se como prática acadêmica que viabiliza a relação entre a IES e as demandas da
sociedade na busca do desenvolvimento social e na promoção e garantia dos valores democráticos.

§ 1º Consideram-se atividades de extensão aquelas que promovem a socialização e a utilização dos resultados do
ensino, da iniciação científica e da pesquisa, objetivando contribuir para o progresso material e cultural da
comunidade.

§ 2º As atividades de extensão poderão ser realizadas sob a forma de projetos, cursos de extensão, eventos,
prestações de serviço e elaboração e difusão de publicações e outros produtos acadêmicos, e a sua organização e
sistematização terão os seguintes princípios:
I - atuação dentro da(s) área(s) de conhecimento da IES;
II - organização em um plano que terá como referência o Plano Nacional de Extensão Universitária;
III - estímulo à interdisciplinaridade; e
IV - contribuição para a elaboração e implementação de políticas públicas voltadas para a maioria da população, e
que possibilite:
a) qualificação e educação permanente de gestores de sistemas sociais;
b) disponibilização à comunidade de novos meios e processos de produção, inovação e transferência de
conhecimentos; e
c) ampliação do acesso ao saber e ao desenvolvimento tecnológico e social do país.

Art. 252 O plano de extensão da IES será elaborado, considerando os seguintes critérios:

I - concepção das ações dentro das seguintes áreas temáticas:

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

a) comunicação;
b) cultura;
c) direitos humanos e justiça;
d) educação;
e) meio ambiente;
f) saúde;
g) tecnologia e produção; e
h) trabalho.

II - organização das linhas programáticas em cada área temática que determinará as fronteiras dos campos de
atuação e a definição do referencial teórico-metodológico;
III - cada linha programática poderá englobar diferentes tipos de atividades; e
IV - definição dos critérios e procedimentos de avaliação próprios e adequado a cada tipo de atividade selecionada e
a cada linha programática.

Art. 253 As atividades de extensão poderão ter alcance individual ou coletivo e beneficiar pessoas, grupos e
instituições públicas ou privadas.

Art. 254 A oferta dos cursos de extensão será organizada a partir das necessidades da comunidade e dentro das
áreas de conhecimento dos diferentes cursos de graduação ministrados pela IES.

Art. 255 A duração dos cursos de extensão é variável em função da profundidade e abrangência dos conteúdos e
habilidades a serem desenvolvidos.

Art. 256 O processo seletivo para ingresso nos cursos de extensão destina-se a avaliar a possibilidade dos candidatos
em acompanhar o programa e será divulgado para a comunidade mediante edital.

§ 1º O estudante matriculado em curso de extensão será considerado estudante especial, com vínculo temporário.

§ 2º O estudante que obtiver frequência igual ou superior a setenta e cinco por cento da carga horária do curso fará
jus a certificado de participação, em que será registrado:

a) no anverso: título do curso, carga horária total, período de duração, datas, dados de regularização da IES e do
curso; e
b) no verso: conteúdo programático e docentes com as respectivas titulações.

Art. 257 Os cursos de extensão poderão ocorrer a qualquer tempo, independentemente do calendário acadêmico.

Art. 258 As atividades de extensão terão estrutura de gestão específica dentro da organização da IES, à qual cabe o
planejamento, a coordenação, o acompanhamento, a avaliação e a respectiva regulamentação, ouvida a comunidade
acadêmica.

Parágrafo único. Os critérios e procedimentos de avaliação das atividades de extensão comporão o Programa de
Autoavaliação Institucional.

CAPÍTULO IV
DAS ATIVIDADES DE PESQUISA

Art. 259 As atividades de pesquisa estão voltadas para a busca de novos conhecimentos, aperfeiçoamento e
consolidação do domínio já existente, e serão desenvolvidas por meio da:

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I - iniciação científica; e
II - pesquisa científica.

§ 1ºA iniciação científica é uma modalidade de pesquisa acadêmica, desenvolvida por estudantes dos cursos de
graduação, sob a supervisão de um professor orientador.

§ 2º As atividades de iniciação científica desenvolvidas por discentes dos cursos de graduação e supervisionadas por
professor orientador englobarão os trabalhos de conclusão de curso e os projetos de pesquisa vinculados a uma área
de conhecimento da IES.

§ 3º A pesquisa científica é realizada por pesquisador, obedece a padrões previamente estabelecidos, consiste na
investigação metódica e organizada da realidade e visa descobrir a essência dos seres e dos fenômenos e as leis
que os regem, e tem como finalidade aproveitar as propriedades das coisas e dos processos naturais em benefício
do homem.
Art. 260 As IES planejarão as atividades de pesquisa por meio de programa(s) para cada área de conhecimento em
que atuam, especificando:

I -área de concentração - que expressa a vocação inicial e/ou histórica do programa e indica a área do conhecimento
à qual pertencem os programas, os contornos gerais de sua especialidade na produção do conhecimento e na
formação esperada;
II -linhas de pesquisa - que representam temas aglutinadores de estudos científicos que se fundamentam em tradição
investigativa, dentro de uma área de concentração, da qual se originam os projetos de pesquisa que guardam
afinidades entre si;
III -projetos de pesquisa - que é uma investigação com início e fim definidos, fundamentada em objetivos específicos,
visando à obtenção de resultados de causa /efeito ou de novos fatos; e
IV -grupos de pesquisa - que são compostos por pesquisadores, estudantes e apoio técnico, organizados
hierarquicamente, com vistas ao desenvolvimento de uma linha de pesquisa.

§ 1º Na organização dos programas de pesquisa, a IES deverá observar as orientações emanadas do Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq -, principal órgão público que tem a finalidade de
promover a pesquisa.

§ 2º Os projetos de pesquisa deverão conter os seguintes elementos:

a) título;
b) delimitação do problema a ser estudado;
c) justificativa e hipótese, quando necessário;
d) objetivos do trabalho;
e) revisão de literatura;
f) metodologia;
g) plano de trabalho e cronograma de sua execução;
h) relação das referências bibliográficas consultadas; e
i) estimativa de despesas, quando couber.

Art. 261 As IES incentivarão o desenvolvimento das atividades de pesquisas por meio de:

I - realização de convênios com entidades nacionais e internacionais;


II - intercâmbio com outras instituições científicas com vistas ao desenvolvimento de projetos em comum;
II - divulgação dos resultados da iniciação científica e das pesquisas;

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

III - promoção de congressos, simpósios e seminários para estudo e debate de temas científicos;
IV - destinação de carga horária docente para dedicação às atividades de desenvolvimento de iniciação científica e/ou
pesquisa;
V - captação de recursos junto aos órgãos de fomento para o desenvolvimento de projetos; e
VI - garantia da participação de autores em eventos científicos relevantes e relacionados à pesquisa desenvolvida.

Art. 262 O registro de patente ou certificação do produto das atividades de pesquisa será efetivado em nome do(s)
autor(es) e da IES.

Art. 263 A avaliação das atividades de pesquisa será realizada conforme o que está previsto no programa de
autoavaliação institucional e nas normas regulamentadas pelo colegiado competente.

CAPÍTULO V
DA AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

Art. 264 A avaliação da educação superior objetiva:

I - promover a melhoria contínua da qualidade da educação superior, aumentando a eficácia institucional e a


efetividade acadêmica e social desse nível de ensino;
II - orientar a expansão de sua oferta; e
III - aprofundar os compromissos e responsabilidades sociais da IES.

Art. 265 Constituem princípios da avaliação da educação superior:

I - responsabilidade social com a qualidade da educação superior;


II - reconhecimento da diversidade;
III - respeito à identidade, à missão e à história das instituições;
IV - globalidade, visto que as instituições serão avaliadas a partir de um conjunto significativo de indicadores de
qualidade; e
V - continuidade do processo avaliativo.

Art. 266 Na avaliação da educação superior das IES jurisdicionadas ao CEE, serão utilizadas as modalidades de
avaliação adotadas pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - Sinaes -, e será integrada pelas
seguintes formas de avaliação:

I - avaliação das instituições de educação superior - é o centro de referência e articulação do sistema de avaliação
que se desenvolve em duas etapas principais:
a) autoavaliação - coordenada pela comissão própria de avaliação - CPA; e
b) avaliação externa - realizada por comissões designadas pelo CEE;
II - avaliação dos cursos de graduação por meio de procedimentos próprios, com visita de verificação in loco, que
ocorrerão no momento da aprovação, reconhecimento e renovação do reconhecimento dos cursos; e
III - avaliação do desempenho dos estudantes - Enade -, aplicada por amostragem entre os estudantes ingressantes
e concluintes dos cursos de graduação, segundo a área definida pelo MEC em cada ano.

§ 1º Cada IES constituirá uma CPA com as funções de coordenar e articular o seu processo interno de avaliação e
disponibilizar informações à comunidade acadêmica, cadastrada junto ao CEE e cuja composição contará com a
participação de representantes de todos os segmentos da comunidade universitária e, também, da sociedade civil
organizada.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

§ 2º Ficam a cargo do órgão máximo de decisão colegiada de cada IES as definições quanto à quantidade de
membros, forma de composição, duração do mandato, dinâmica de funcionamento e modo de organização das CPAs,
que serão objeto de regulação própria.

Art. 267 A responsabilidade da avaliação da educação superior no âmbito do Sistema de Ensino do Estado é do CEE.

Parágrafo único. O CEE poderá articular-se com o INEP para realizar a avaliação da educação superior.

TÍTULO IV
DAS MODALIDADES DE ENSINO

CAPÍTULO I
DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Seção I
Das Finalidades e Objetivos

Art. 268 A educação de jovens e adultos - EJA - é destinada àqueles que não tiveram acesso aos estudos no ensino
fundamental e/ou médio ou não puderam continuá-los na idade própria, e tem por finalidade propiciar o
desenvolvimento integral dos estudantes, por meio da construção das competências básicas que possibilitam sua
inserção no mundo do trabalho e em estudos superiores e, ao mesmo tempo, prepará-los para interagir socialmente
e exercer a cidadania.

Art. 269 Constitui objetivos da educação de jovens e adultos:

I - resgatar e suprir a escolaridade interrompida do jovem e do adulto no ensino fundamental e/ou médio, por meio de
um ensino mais acelerado e voltado para as necessidades mais imediatas desse grupo;
II - preparar o jovem e o adulto para as exigências do mundo do trabalho, para conviver, de forma inserida, com a
tecnologia, com as constantes inovações e com os paradigmas da era globalizada em que vivemos;
III - valorizar a cidadania exercida de forma consciente e justa, que tem como base o desenvolvimento intelectual,
ético, moral e afetivo;
IV - preparar o estudante para utilizar os diferentes códigos de linguagem com vistas a desenvolver as competências
e habilidades necessárias para se comunicar e interpretar a realidade que o cerca; e
V- desenvolver uma postura consciente, crítica e responsável diante dos problemas sociais.

Art. 270 A oferta da educação básica, na modalidade de EJA, depende de aprovação/autorização prévia do CEE.

Parágrafo único. Independe dessa aprovação a oferta do primeiro segmento do ensino fundamental (do primeiro ao
quinto ano), quando criada pela Sedu ou pelas secretarias municipais de educação, obedecidas as diretrizes
aprovadas pelo CEE.

Seção II
Dos Princípios Norteadores

Art. 271 A EJA tem como princípios:

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

I - o desempenho das funções:

a) reparadora: refere-se à entrada dos jovens e adultos no âmbito dos direitos civis, pela restauração de um direito a
eles negado - o direito a uma escola de qualidade, ao reconhecimento da igualdade ontológica de que todos os seres
humanos têm acesso a um bem real, social e simbolicamente importante viabilizada por meio de um modelo
educacional capaz de criar situações pedagógicas específicas para atender às necessidades de aprendizagem dos
estudantes jovens e adultos;
b) equalizadora: refere-se à promoção de oportunidades que consiste em oferecer aos jovens e adultos novas
inserções no mundo do trabalho, na vida social, nos espaços da estética e nos canais de participação, o que
representa uma possibilidade de efetivar um caminho de desenvolvimento das pessoas de todas as idades pela
atualização do conhecimento, aquisição de habilidades, troca de experiências e pelo acesso a novas formas de
trabalho e cultura; e
c) qualificadora: refere-se à educação permanente, com base no caráter incompleto do ser humano, cujo
desenvolvimento pode ocorrer em ambientes formais e informais;
II - currículo adequado às peculiaridades da clientela, da comunidade na qual a escola estiver inserida e das faixas
etárias para as etapas a que se destina e que observe os princípios da:
a) equidade: distribuição específica dos componentes curriculares, visando propiciar um patamar igualitário de
formação e restabelecer a igualdade de direitos e de oportunidades; e
b) diferença: identificação e reconhecimento da alteridade própria e inseparável dos jovens e dos adultos em seu
processo formativo, da valorização do mérito de cada um e do desenvolvimento de seus conhecimentos e valores.
III - garantia do aproveitamento de estudos e conhecimentos realizados antes do ingresso nos cursos de EJA, obtidos
na educação formal ou informal, para efeito de classificação;
IV - utilização de metodologia, materiais e recursos adequados à especificidade desta modalidade;
V - construção de ambiente escolar estimulador da aprendizagem, da promoção humana e da convivência fraterna e
civilizada; e
VI - exigência das competências e habilidades próprias da educação básica para os estudantes egressos da EJA.

Seção III
Da Organização da Oferta

Art. 272 Para ingresso na educação básica, modalidade de EJA, o interessado deve ter idade mínima completa de:

I - 15 anos para o ingresso no ensino fundamental; e


II - 18 anos para o ingresso no ensino médio.
Parágrafo único. Quando o estudante concluir o ensino fundamental na modalidade de EJA com 17 anos ao final do
primeiro semestre do ano letivo, será garantido, excepcionalmente, seu ingresso no ensino médio, também na
modalidade de EJA.

Art. 273 A duração da EJA presencial será a estabelecida em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais
- DCNs -, e, independentemente da forma de organização curricular, os estudantes deverão cumprir a seguinte carga
horária:

a) para os anos iniciais do ensino fundamental, a carga horária mínima será de mil e seiscentas horas, ministradas
em um período mínimo de quatrocentos dias letivos;
b) para os anos finais do ensino fundamental, a carga horária mínima será de mil e seiscentas horas, ministradas em
um período mínimo de quatrocentos dias letivos;
c) para o ensino médio, a carga horária mínima deverá ser de mil e duzentas horas, ministradas em um período
mínimo de trezentos dias letivos; e
d) para a educação profissional técnica de nível médio integrada ao ensino médio, a duração mínima será de mil e
duzentas horas, ministradas em um período mínimo de trezentos dias letivos, destinadas à formação geral,

93
Resolução CEE/ES 3.777/2014

cumulativamente com a carga horária mínima para a respectiva habilitação profissional de nível médio, conforme o
disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais da educação profissional e no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos.

Art. 274 A modalidade de EJA poderá ser desenvolvida nas formas presencial, semipresencial e a distância.

§ 1º No caso de cursos semipresenciais, será obrigatória a oferta de sessenta por cento da carga horária na forma
presencial.

§ 2º Nos segmentos de ensino fundamental e ensino médio, será garantida a oferta de ensino individualizado,
conhecido por instrução personalizada nos Centros Estaduais de Educação de Jovens e Adultos - CEEJAs;

§ 3º A oferta de EJA na forma de EaD será restrita ao segundo segmento do ensino fundamental - do 6º ao 9º ano
- e ao ensino médio e deverá observar o previsto nesta Resolução para ambas as modalidades.

Art. 275 Nos cursos de EJA presenciais será exigida a frequência mínima de setenta e cinco por cento do total das
horas letivas.

Seção IV
Do Projeto Pedagógico de Curso

Art. 276 Os cursos na modalidade de EJA serão estruturados em estrita observância das Diretrizes Curriculares
Nacionais -DCNs - para essa modalidade, orientações emanadas das diretrizes estaduais e municipais, além das
resoluções do CEE, e o seu PPC terá, obrigatoriamente, os elementos indicados no artigo 132 desta Resolução.

Art. 277 A organização curricular dos cursos de EJA deverá ser flexível, considerando que os educandos possuem
tempos diferenciados de aprendizagem, diferentes possibilidades e condições de reinserção nos processos
educativos formais, e considerará:

I - o tempo que o educando jovem, adulto e idoso permanecer no processo educativo tem valor próprio e significativo,
cabendo à escola valorizar o caráter qualitativo do conhecimento;
II - os conteúdos específicos de cada disciplina deverão estar articulados à realidade, considerando sua dimensão
sócio-histórica, vinculada ao mundo do trabalho, às ciências e às novas tecnologias;
III - o currículo como um caminho por meio do qual o estudante desenvolve a capacidade de pensar, ler, interpretar e
reinventar o seu mundo, cabendo à escola a mediação entre o educando e os saberes, de forma que ele assimile
esses conhecimentos como instrumentos de transformação de sua realidade social; e
IV - o currículo como uma forma de organização abrangente, na qual os conteúdos culturais relevantes estão
articulados à realidade em que o educando se encontra, viabilizando um processo integrador dos diferentes saberes,
a partir da contribuição das diferentes áreas/disciplinas do conhecimento e, por isso, deverá:
a) traduzir a compreensão de que jovens e adultos não são atrasados em seu processo de formação: mas são sujeitos
sócio-histórico-culturais, com conhecimentos e experiências acumuladas, com tempo próprio de formação e
aprendizagem;
b) contribuir para a ressignificação da concepção de mundo e dos próprios educandos;
c) trabalhar no sentido de ser síntese entre a objetividade das relações sociais e a subjetividade, de modo que as
diferentes linguagens desenvolvam o raciocínio lógico e a capacidade de utilizar conhecimentos científicos,
tecnológicos e sócio-históricos;
d) possibilitar trajetórias de aprendizado individuais com base nos interesses do educando e nos conteúdos
necessários ao exercício da cidadania e do trabalho; e
e) fornecer subsídios para que os educandos se tornem ativos, criativos, críticos e democráticos.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

Seção V
Da Avaliação do Rendimento e dos Exames Supletivos

Art. 278 A apuração do rendimento escolar será efetivada com base no que dispõem os artigos 104 a 108 desta
Resolução, e constará do regimento escolar, da PPP da escola e do PPC.

Art. 279 O poder público do Estado do Espírito Santo manterá exames supletivos para estudantes que queiram
concluir o ensino fundamental e/ou o ensino médio, observadas as seguintes idades mínimas:

I - no ensino fundamental: 15 anos completos; e


II - no ensino médio: 18 anos completos.

Parágrafo único. O poder público deverá prever exames supletivos que considerem as peculiaridades dos candidatos
com deficiências, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades.

Art. 280 Os exames supletivos referentes ao ensino fundamental e ensino médio serão oferecidos em instituições de
ensino, destinadas a este fim.

Art. 281 Para os exames supletivos serão selecionados os seguintes componentes curriculares da base nacional
comum:

I - exame supletivo do ensino fundamental:


a) língua portuguesa;
b) matemática;
c) ciências;
d) geografia;
e) história; e
f) arte;

II - exame supletivo do ensino médio:


a) língua portuguesa;
b) matemática;
c) biologia;
d) física;
e) química;
f) geografia;
g) história;
h) filosofia;
i) sociologia;
j) arte; e
k) língua estrangeira moderna.

§ 1º A língua estrangeira moderna será de oferta obrigatória e de prestação de exame facultativa nos exames
supletivos de ensino fundamental e de oferta e prestação de exame obrigatórias nos exames supletivos de ensino
médio.

§ 2º Os exames supletivos incluirão obrigatoriamente:

a) redação para o ensino fundamental; e


b) redação e literatura para o ensino médio.

95
Resolução CEE/ES 3.777/2014

Art. 282 Serão creditados, para efeito dos exames supletivos, os estudos realizados em cursos autorizados e as
disciplinas concluídas em exames anteriores, desde que comprovados por documento hábil.

Art. 283 Compete à Sedu encaminhar ao CEE, para apreciação, a proposta de programação para a realização dos
exames supletivos em cada exercício administrativo, da qual constarão o calendário de execução do exame, os
componentes curriculares, a metodologia de avaliação e o planejamento da execução.

Seção VI
Da Avaliação da Educação Básica na
Modalidade de EJA

Art. 284 A avaliação da educação básica na modalidade de EJA tem como objetivos:

I - promover a melhoria contínua da qualidade da educação básica nessa modalidade, aumentando efetividade
educacional e social;
II - aprofundar os compromissos e responsabilidades sociais das instituições de ensino que ofertam EJA;
III - revelar a diversidade e o nível de diferenciação dessa modalidade educacional; e
IV - orientar a expansão da oferta de EJA.

Art. 285 A avaliação da educação básica na modalidade de EJA será desenvolvida no contexto da avaliação do ensino
fundamental e do ensino médio.

CAPÍTULO II
DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Seção I
Das Finalidades e Objetivos

Art. 286 A educação especial é uma modalidade de ensino que tem a finalidade de assegurar às crianças, aos
adolescentes e aos adultos com necessidades educacionais especiais o atendimento educacional especializado -
AEE.

§ 1º Necessidades educacionais especiais é o termo genérico utilizado para designar os estudantes com:

I - deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial;
II - transtornos globais de desenvolvimento - TGD: aqueles que apresentam um quadro de alterações no
desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras,
incluídos, também, aqui, os estudantes com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtornos
desintegrativos da infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra especificação; e
III- altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as
áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, de liderança, psicomotora, artística e de
criatividade.

§ 2º Entende-se por atendimento educacional especializado - AEE - o conjunto de atividades, recursos de


acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente, prestado de forma complementar ou suplementar à
formação dos estudantes do ensino regular.

96
Resolução CEE/ES 3.777/2014

§ 3º Recursos de acessibilidade na educação são aqueles que asseguram aos estudantes com deficiência ou com
mobilidade reduzida o acesso às atividades curriculares, por meio da adequação dos materiais didáticos e
pedagógicos, do mobiliário e equipamentos, dos sistemas de comunicação e informação, dos transportes e de outros
serviços que forem necessários a esse fim.

Art. 287 A educação especial tem a perspectiva da educação inclusiva e objetiva o acesso, a participação e a
aprendizagem dos estudantes com necessidades educacionais especiais nas escolas regulares e constitui
responsabilidade do Estado e dos municípios.

Art. 288 A educação especial caracteriza- se por:

I - perpassar todos os níveis, etapas e modalidades de ensino;


II - realizar o atendimento educacional especializado; e
III - disponibilizar os recursos e serviços específicos, orientando quanto à sua utilização no processo de ensino e
aprendizagem nas turmas comuns do ensino regular, preferencialmente.

Seção II
Dos Princípios Norteadores

Art. 289 A educação especial atenderá aos seguintes princípios:

I - transversalidade desde a educação infantil até a educação superior;


II - atendimento educacional especializado - AEE;
III - continuidade da escolarização nos níveis mais elevados do ensino;
IV - formação de professores para o AEE e demais profissionais da educação para a inclusão escolar;
V - participação da família e da comunidade;
VI - acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e equipamentos, nos transportes, na comunicação e
informação; e
VII - articulação intersetorial na implementação das políticas públicas.

Seção III
Da Organização da Oferta

Art. 290 A educação especial, presente em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino, é viabilizada por meio
do AEE, assim organizado:
I - do nascimento aos três anos, o AEE será expresso por meio de atividades de estimulação precoce, visando otimizar
o processo de desenvolvimento e aprendizagem, em interface com os serviços de saúde e assistência social;
II - na educação infantil, etapa em que se desenvolvem as bases necessárias para a construção do conhecimento e
desenvolvimento global do estudante, o AEE priorizará os aspectos lúdicos, o acesso às formas diferenciadas de
comunicação, a riqueza de estímulos nos aspectos físico, emocional, cognitivo, psicomotor e social e a convivência
com as diferenças;
III - em todas as etapas e modalidades da educação básica, o AEE terá como objetivo o desenvolvimento do
estudante, constituirá oferta obrigatória do Sistema de Ensino do Estado e será realizado no turno inverso ao da classe
comum, na própria escola ou em centro de atendimento educacional especializado - CAEE;
IV - nas modalidades de educação de jovens e adultos e de educação profissional, as ações do AEE deverão
possibilitar a ampliação das oportunidades de escolarização, a formação do educando para ingresso no mundo do
trabalho e a efetiva participação social;

97
Resolução CEE/ES 3.777/2014

V - na interface da educação especial com a educação indígena, a educação do campo e quilombola deverá ser
assegurado que os recursos, serviços e o AEE estejam presentes nos projetos pedagógicos, construídos com base
nas diferenças socioculturais do grupo-alvo; e
VI - na educação superior, a educação especial se efetivará por meio de ações que promovam o acesso, a
permanência e a participação do estudante no desenvolvimento de todas as atividades que envolvam o ensino, a
pesquisa e a extensão.

Art. 291 As instituições de ensino que integram o Sistema de Ensino do Espírito Santo deverão matricular os
estudantes com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas classes
comuns do ensino regular e no atendimento educacional especializado - AEE, ofertado em salas de recursos ou em
centros de atendimento educacional especializado - CAEE - da rede pública ou de instituições comunitárias,
confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos.

§ 1º O AEE, realizado no contraturno da escolarização regular, não substitui a classe comum.

§ 2º As salas de recursos são ambientes dotados de equipamentos, mobiliário e materiais pedagógicos organizados
para o AEE.

Art. 292 Os CAEEs caracterizam-se por constituírem um espaço complementar à escolarização, que dispõem de
equipamentos, materiais e recursos pedagógicos específicos para atendimento educacional especializado, visando à
promoção do sucesso escolar do educando e têm a função de realizar a:
I - oferta do AEE, de forma não substitutiva à escolarização do estudante público-alvo da educação especial, no
contraturno do ensino regular;
II - organização e disponibilização de recursos e serviços pedagógicos e de acessibilidade para atendimento às
necessidades educacionais específicas do estudante; e
III - interface com as escolas de ensino regular, promovendo os apoios necessários que favoreçam a participação e
aprendizagem do estudante nas classes comuns, em igualdade de condições com os demais estudantes.

Seção IV
Do Projeto Pedagógico de Curso

Art. 293 A educação especial, por apresentar uma perspectiva inclusiva, presente em todos os níveis, etapas e
modalidades de ensino, integrará a PPP das instituições de ensino e os projetos pedagógicos de curso e/ou etapa da
escola regular, onde serão descritas as formas e procedimentos utilizados no AEE e os mecanismos de articulação
com o ensino regular.

Art. 294 O processo de avaliação do desenvolvimento do estudante com necessidades educacionais especiais
integrará a sistemática de avaliação do rendimento escolar adotada pela instituição e expressa em seu regimento e
na sua PPP, e deverá considerar as possibilidades dos estudantes para aprendizagens futuras.

Seção V
Da Avaliação da Educação Especial

Art. 295 A avaliação da educação especial visa:


I - reconhecer e respeitar a diversidade;
II - promover a melhoria contínua de sua qualidade;
III - aumentar a eficácia institucional e a efetividade educacional e social dessa modalidade de ensino;
IV - orientar a expansão de sua oferta; e
V - aprofundar os compromissos e responsabilidades sociais dos órgãos gestores da educação e das instituições de
ensino para com esse público-alvo.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

Art. 296 A avaliação da educação especial no âmbito do Sistema de Ensino do Estado será da competência:
I - de todas as instituições de ensino do sistema, por meio do seu programa de autoavaliação; e
II - da Sedu, em articulação com as instituições de ensino, por meio da definição de sistemática própria para o
desenvolvimento dessa avaliação e para a utilização dos seus resultados.
(Artigos 290 a 296: revogados pela Resolução CEE Nº 5077/2019, publicada no DIOES em 04/12/2019.
Disponível em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/4639#/p:23/e:4639).

CAPÍTULO III
DA EDUCAÇÃO DO CAMPO

Seção I
Das Finalidades e Objetivos

Art. 297 A educação do campo compreende a educação básica, garantindo aos agricultores familiares, extrativistas,
pescadores artesanais, ribeirinhos, assentados e acampados da reforma agrária, quilombolas e outros, a
universalização do acesso, da permanência e do sucesso escolar.

Art. 298 Constitui objetivos da educação do campo:

I - elaborar, implementar, fortalecer e consolidar políticas públicas educacionais voltadas para as populações do
campo, comprometidas com o desenvolvimento rural com sustentabilidade econômica e ambiental;
II - fomentar, implementar, dinamizar e consolidar propostas curriculares sintonizadas com os desafios da realidade
do campo, do mundo do trabalho e da cultura local;
III - promover o intercâmbio de experiências e de ações voltadas para a educação do campo e para o desenvolvimento
rural econômica e ambientalmente sustentável; e
IV - realizar conferências, seminários, visitas técnicas e outros eventos similares, objetivando socializar políticas
públicas, conhecimentos e experiências de educação do campo afinadas com os princípios, objetivos e finalidades
dessa modalidade de ensino.

Art. 299 A educação do campo é de responsabilidade do Estado e dos municípios, que deverão estabelecer formas
de colaboração em seu planejamento e execução.

Seção II
Dos Princípios Norteadores

Art. 300 De acordo com a legislação federal que dispõe sobre as políticas de educação do campo e sobre o Programa
Nacional de Educação do Campo na Reforma Agrária, constituem princípios da educação do campo:

I - respeito à diversidade do campo em seus aspectos sociais, culturais, ambientais, políticos, econômicos, de gênero,
geracional, de raça e etnia;
II - incentivo à formulação de PPPs específicas para as escolas do campo, estimulando o desenvolvimento das
unidades escolares como espaços públicos de investigação e articulação de experiências e estudos direcionados para
o desenvolvimento social, economicamente justo e ambientalmente sustentável, em articulação com o mundo do
trabalho;
III - desenvolvimento de políticas de formação de profissionais da educação para o atendimento da especificidade das
escolas do campo, considerando-se as condições concretas da produção e reprodução social da vida no campo;

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

IV - valorização da identidade da escola do campo por meio de projetos pedagógicos com conteúdos curriculares e
metodologias adequadas às necessidades dos estudantes do campo, com flexibilidade na organização escolar,
incluindo adequação do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às condições climáticas; e
V - controle social da qualidade da educação escolar, mediante a efetiva participação da comunidade e dos
movimentos sociais do campo.

Seção III
Da Organização da Oferta

Art. 301 Escola do campo é uma instituição de ensino considerada a partir do contexto socioeconômico-cultural em
que está inserida e/ou dos sujeitos sociais que a frequentam, atendendo a, pelo menos, uma das seguintes condições:

I - estar situada em áreas rurais, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE; e/ou
II - estar situada em espaços considerados urbanos, de acordo com o IBGE, e atender, predominantemente,
estudantes residentes no meio rural.

Art. 302 A organização da oferta da educação do campo deverá observar as seguintes diretrizes:
I - ser desenvolvida, por meio de ensino regular;

II - garantir às crianças e aos jovens e adultos com necessidades educacionais especiais e residentes no campo
acesso ao AEE;
III - oferecer educação básica prioritariamente nas próprias comunidades do campo, em observância ao que determina
o Estatuto da Criança e do Adolescente, priorizando-se a classificação por etapa de ensino; e
IV - atender à modalidade da educação de jovens e adultos na educação básica e no ensino profissional de nível
fundamental e médio, em instituições de ensino próximas à residência do estudante, utilizando metodologias
adequadas.

Art. 303 O encerramento das atividades de escolas do campo do Sistema de Ensino do Estado do Espírito Santo
depende de manifestação do CEE, que considerará a justificativa da Sedu, a análise do diagnóstico do impacto da
ação e a manifestação da comunidade escolar.

Art. 304 Os anos finais do ensino fundamental poderão ser oferecidos em escolas nucleadas, com garantia de
transporte escolar intracampo para os estudantes, e a sua oferta levará em conta a participação das comunidades
atendidas, considerando os aspectos relativos às condições das estradas e vias, a distância de deslocamento e o
tempo de espera do transporte escolar.

Parágrafo único. O Estado e os municípios deverão desenvolver mecanismos que, progressivamente, reduzam o
deslocamento do estudante do campo para a cidade.

Art. 305 No ensino médio e na educação profissional técnica integrada ou não ao ensino médio, a nucleação rural
poderá constituir-se em melhor solução, mas deverá considerar o processo de diálogo com as comunidades
atendidas, respeitados seus valores e sua cultura.

Parágrafo único. O deslocamento dos estudantes deverá ser feito, prioritariamente, do campo para o campo,
evitando-se, ao máximo, o deslocamento do campo para a cidade.

Art. 306 Na oferta de EJA, deve-se considerar, também, que os deslocamentos sejam feitos nas menores distâncias
possíveis, preservado o princípio intracampo.

100
Resolução CEE/ES 3.777/2014

Seção IV
Do Projeto Pedagógico de Curso ou Etapa

Art. 307 O PPC ou etapa na educação do campo observará o disposto nas DCNs para a Educação Básica, nas
Diretrizes Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico, conforme o caso, e nas Diretrizes Operacionais
para a Educação Básica nas Escolas do Campo.

§ 1º Na composição do projeto pedagógico de curso, serão observados os mesmos elementos exigidos para os cursos
de ensino fundamental, médio ou profissional, conforme o caso, e terá os seguintes elementos:

I - parte nacional comum, que contemple os conteúdos específicos dos elementos culturais e científicos locais e
assegure a contextualização dos conhecimentos escolares em face das diferentes realidades camponesas; e
II - parte diversificada, que, nas diferentes etapas e modalidades das escolas do campo, deverá contemplar,
obrigatoriamente, os conhecimentos nas áreas de zootecnia, agricultura e economia doméstica.

§ 2º Os conteúdos curriculares da educação básica e profissional deverão considerar, entre outros, os seguintes
princípios:

a) a realidade do campo, com suas múltiplas configurações: histórica, cultural, social, econômica, espacial e
ambiental;
b) a educação enquanto processo emancipador;
c) a orientação para o mundo do trabalho e para a prática social;
d) o trabalho e a pesquisa enquanto princípios educativos;
e) o fortalecimento da agroecologia, da economia solidária, da sustentabilidade e da luta pela terra;
f) o conhecimento e a contribuição dos diferentes sujeitos: crianças, jovens, adultos e idosos; e
g) o compromisso na construção de relações sociais igualitárias de gênero, baseadas no respeito às diferenças de
classe, etnia e sexo.

Art. 308 O currículo das escolas do campo deverá respeitar a base nacional comum, atender as demandas
significantes de cada comunidade, e abordará, dentre outros, os seguintes temas:

I - a diversificação da agricultura e uso de recursos naturais;


II - a agroecologia;
III - as demandas históricas da questão da terra;
IV - as demandas dos trabalhadores rurais;
V - a pesca sustentável; e
VI - o manejo do solo.

Art. 309 A avaliação do desenvolvimento escolar do estudante matriculado na escola do campo deverá respeitar os
valores e as crenças da comunidade na qual a escola se insere.

Art. 310 A sistemática de avaliação do rendimento escolar, adequada à etapa e/ou modalidade, observará o disposto
na legislação vigente e nesta Resolução, e sua elaboração contará com a participação da comunidade e comporá o
regimento escolar, a PPP da instituição e o PPC.

Seção V
Da Avaliação da Educação do Campo

Art. 311 A avaliação da educação do campo tem como finalidade a promoção:

101
Resolução CEE/ES 3.777/2014

I - do direcionamento das atividades curriculares e pedagógicas para um projeto de desenvolvimento sustentável das
comunidades do campo;
II - da avaliação da PPP e de seus impactos sobre a qualidade da vida individual e coletiva; e
III - do controle social sobre a qualidade da educação escolar, mediante a efetiva participação da comunidade do
campo.

Art. 312 As etapas da educação básica e das modalidades de ensino previstas na educação do campo serão
avaliadas conforme o disposto nesta Resolução, para cada caso.

CAPÍTULO IV
DA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

Seção I
Das Finalidades e Objetivos

Art. 313 A educação escolar indígena constitui uma modalidade de ensino que apresenta características e normas
próprias e tem como finalidade a valorização cultural e a afirmação étnica e linguística das sociedades indígenas.

Art. 314 A educação escolar indígena visa proporcionar e garantir aos índios, suas comunidades e povos, a
recuperação de suas memórias históricas; a reafirmação de suas identidades étnicas; a valorização de suas línguas,
o acesso às informações, conhecimentos técnicos e científicos da sociedade nacional e demais sociedades indígenas
e não índias por meio das seguintes estratégias:

I - fortalecimento das práticas socioculturais e a língua materna de cada comunidade indígena;


II - desenvolvimento de programas de formação de pessoal especializado, destinado à educação escolar nas
comunidades indígenas;
III - desenvolvimento de currículos e programas de ensino específicos, neles incluindo os conteúdos culturais
correspondentes às respectivas comunidades; e
IV - elaboração e publicação sistemática de material didático específico.

Art. 315 A responsabilidade pela educação escolar indígena é compartilhada entre os entes federados.

Seção II
Dos Princípios Norteadores

Art. 316 A educação escolar indígena se respalda no respeito à diversidade, autonomia e liberdade de pensar o
mundo, valores e significados de cada um dos povos indígenas, buscando garantir-lhes o direito à educação por meio
de um modelo em constante construção, voltada para o desenvolvimento local sustentável e na perspectiva do bem-
viver.

Art. 317 A educação escolar indígena é específica, intercultural e diferenciada, respaldada pelo território
etnoeducacional, que se constitui em uma configuração da política educacional indígena que busca efetivar uma
educação escolar indígena de qualidade e que responda às necessidades socioculturais e às especificidades de cada
povo e que tem como princípios:

I - multietnicidade, pluralidade e diversidade;


II - globalidade do processo ensino-aprendizagem;
III - universalização da oferta de programas educacionais para todas as séries do ensino fundamental;
IV - garantia de autonomia para as escolas indígenas, no que se refere à sua PPP e ao uso dos recursos financeiros;

102
Resolução CEE/ES 3.777/2014

V - participação das comunidades indígenas nas decisões relativas ao funcionamento das escolas;
VI - criação da categoria escola indígena, assegurando a especificidade do modelo de educação intercultural e
bilíngue e sua regularização junto ao Sistema de Ensino do Estado; e
VII - profissionalização e reconhecimento público do magistério indígena, com a criação da categoria de professores
indígenas como carreira específica do magistério e com a implementação de programas contínuos de formação
sistemática do professorado indígena.

Parágrafo único. A atividade docente na escola indígena será exercida prioritariamente por professores indígenas,
de preferência bilíngues, oriundos das respectivas etnias.

Art. 318 A criação de escolas indígenas se efetivará em atendimento às necessidades das comunidades indígenas,
por iniciativa da comunidade interessada, respeitadas suas formas de representação e será de responsabilidade do
Estado e/ou do município onde se localiza a comunidade indígena, observadas a legislação pertinente e as exigências
previstas nesta Resolução.

Seção III
Da Organização da Oferta

Art. 319 Constituem elementos básicos para a organização, a estrutura e o funcionamento da escola indígena:

I - a localização em terras habitadas por comunidades indígenas;


II - o ensino ministrado na língua materna da comunidade atendida;
III - a organização escolar, administrativa e pedagógica própria; e
IV - a criação da escola, com a observação das especificidades locais.

Parágrafo único. O encerramento das atividades de escolas indígenas do Sistema de Ensino do Estado do Espírito
Santo depende de manifestação do CEE, que considerará a justificativa da Sedu, a análise do diagnóstico do impacto
da ação e a manifestação da comunidade escolar.

Seção IV
Do Projeto Pedagógico de Curso ou Etapa

Art. 320 O PPC e/ou etapa terá como base o Referencial Curricular Nacional para a Escola Indígena - RCNEI -, que
compõe o conjunto dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs -, e deverá:

I - contribuir para que se efetive o projeto de autonomia dos povos indígenas a partir de sua história, por meio do
desenvolvimento de estratégias de sobrevivência física, linguística e cultural, no contato com a economia de mercado;
II - desenvolver a capacidade de discutir reflexivamente sobre os pontos polêmicos da vida da sociedade;
III - apresentar a flexibilidade fundamentada nos antecedentes legais que garantem às comunidades indígenas o uso
das línguas maternas, de seus processos próprios de aprendizagem e a inclusão de conteúdos culturais referentes a
cada sociedade indígena; e
IV - conceber o currículo como processo em construção, que apresenta estreita sintonia com a escola e a comunidade
indígena a que serve, sob a orientação desta última.

Art. 321 O currículo da educação escolar indígena será composto por áreas de estudos e temas transversais.

§ 1º Constituem as áreas de estudos: línguas, matemática, história, geografia, ciências naturais, arte e educação
física.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

§ 2º Os temas transversais selecionados são os seguintes: autossustentação; ética indígena; pluralidade cultural;
direitos, lutas e movimentos; terra e preservação da biodiversidade; e educação preventiva para a saúde.

§ 3º A critério da comunidade indígena em que se localiza a escola, poderão ser desenvolvidos outros componentes
curriculares e outros temas transversais, além dos que são indicados neste artigo.

Art. 322 Na organização curricular deverão ser observados os seguintes critérios:

I - o estudo das línguas na escola indígena objetiva desenvolver o respeito e o conhecimento sobre a diversidade
linguística existente no país;
II - o estudo da matemática na escola indígena objetiva:
a) ser instrumento de mediação do contato entre os índios e a sociedade mais ampla, permitindo um melhor
entendimento do “mundo dos brancos” por parte dos índios, garantindo relações mais igualitárias;
b) contribuir na elaboração de projetos de autossustentação das comunidades indígenas;
c) conhecer as maneiras específicas de cada sociedade para contar, manejar quantidades e símbolos; e
d) satisfazer a necessidade de conhecimentos matemáticos para a compreensão de outras áreas de estudo;
III - o ensino de história para os povos indígenas objetiva:
a) valorizar a história do próprio povo por meio das suas narrativas e das relações entre a sua história e das
sociedades como um todo; e
b) promover a reflexão acerca do processo histórico de formação dos povos indígenas, com destaque para as suas
características atuais;
IV - na educação escolar indígena, a disciplina geografia deverá:
a) conhecer e explicar o mundo por meio do estudo do espaço geográfico, levando em conta o que se vê (as
paisagens), o que se sente e com que a pessoa se identifica (os lugares) e o que são referências significativas para
os povos e os indivíduos, para conviver, trabalhar e produzir sua cultura (os territórios); e
b) contribuir em favor do sentimento de pluralidade;
V - o ensino das ciências naturais na escola indígena objetiva:
a) compreender a lógica, os conceitos e princípios da ciência, para possibilitar o diálogo com a sociedade;
b) utilizar os recursos tecnológicos com vistas à garantia da sobrevivência física e cultural; e
c) contribuir para que os povos indígenas compreendam melhor as transformações do mundo pelo ser humano,
efetivadas pelos avanços tecnológicos e científicos e as suas aplicações;
VI - o ensino de arte, respeitando as características da arte indígena, objetiva:
a) aumentar o sentimento de pertencimento do índio ao seu povo;
b) auxiliar na construção de identidades;
c) compreender as variadas formas de arte como manifestações de diferentes sociedades; e
d) estimular a compreensão de que todos os seres humanos são capazes de criar, de se expressar e de ter emoções;
e
VII - o ensino de educação física nas escolas indígenas deverá ser adaptado às condições e interesses da população
local.

Parágrafo único. A oferta e a regulamentação da disciplina educação física na escola indígena cabem à respectiva
comunidade.

Art. 323 O PPC ou etapa será organizado conforme o disposto no artigo 132 desta Resolução.

Seção V
Da Avaliação do Rendimento

Art. 324 A avaliação do rendimento escolar indígena, por ser parte de um modelo de educação específica e
intercultural, deverá respeitar o sistema de pensamento, os valores e os modos de produzir, armazenar, expressar,

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

transmitir, avaliar e reelaborar os conhecimentos e as concepções particulares sobre o mundo, o ser humano e o
sobrenatural da comunidade na qual a escola se insere.

Art. 325 A avaliação do rendimento escolar indígena não terá foco na retenção escolar.

Art. 326 A sistemática de avaliação do rendimento escolar deverá ser ajustada com a comunidade indígena e comporá
o regimento escolar e a PPP da escola.

Seção VI
Da Avaliação da Educação Escolar Indígena

Art. 327 A avaliação da educação escolar indígena visa aferir o nível de efetividade dessa modalidade de ensino com
vistas à promoção de sua melhoria contínua e envolverá a participação direta da comunidade indígena e da escola.

Art. 328 A avaliação da educação indígena, no âmbito do Sistema de Ensino do Estado, será da competência da:

I - escola indígena, por meio do seu programa de autoavaliação; e


II - Sedu, em articulação com o Saeb e com o censo escolar.

Parágrafo único. Na avaliação da educação escolar indígena, serão considerados como referenciais os resultados
da Conferência Nacional de Educação Escolar Indígena - CONEEI - e/ou outras iniciativas similares.

CAPÍTULO V
DA EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA

Seção I
Das Finalidades e Objetivos

Art. 329 A educação escolar quilombola compreende a educação básica em suas etapas e modalidade, educação
infantil, ensino fundamental, ensino médio, educação do campo, educação especial, educação profissional técnica de
nível médio, educação de jovens e adultos, inclusive na educação a distância, e visa garantir o atendimento das
populações quilombolas rurais e urbanas em suas mais variadas formas de produção cultural, social, política e
econômica, e deve:

I - ser ministrada em escolas localizadas em comunidades reconhecidas pelos órgãos públicos como quilombolas,
rurais e urbanas, e/ou por escolas próximas a essas comunidades, que recebem parte significativa dos estudantes
oriundos dos territórios quilombolas;
II - garantir aos estudantes o direito de se apropriar dos conhecimentos tradicionais e das suas formas de produção,
de modo a contribuir para o seu reconhecimento, valorização e continuidade; e
III - ser implementada como política pública educacional e estabelecer interface com a política já existente para os
povos do campo e indígenas, reconhecidos os seus pontos de intersecção política, histórica, social, educacional e
econômica, sem perder a especificidade.

Art. 330 A educação escolar quilombola fundamenta-se:


I - na memória coletiva;
II - nas línguas reminiscentes;
III - nos marcos civilizatórios;

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

IV - nas práticas culturais;


V - nas tecnologias e formas de produção do trabalho;
VI - nos acervos e repertórios orais;
VII - nos festejos, usos, tradições e demais elementos que conformam o patrimônio cultural das comunidades
quilombolas de todo o país; e
VIII - na territorialidade.

Art. 331 Constitui objetivos da educação escolar quilombola:

I - garantir as suas especificidades nas diferentes etapas e modalidades, da educação básica;


II - assegurar que as escolas quilombolas ou as que recebem estudantes dessa comunidade observem as práticas
socioculturais, políticas e econômicas dessas comunidades, bem como os seus processos próprios de ensino-
aprendizagem e as suas formas de produção e de conhecimento tecnológico;
III - assegurar que o modelo de organização e gestão das escolas quilombolas e das escolas que atendem estudantes
oriundos desses territórios considerem o direito de participação da comunidade e suas lideranças;
III - assegurar que o modelo de organização e gestão das escolas quilombolas e das escolas que atendem estudantes
oriundos desses territórios considerem o direito de participação dessa comunidade por meio do conselho escolar;
IV - fortalecer o regime de colaboração entre os sistemas de ensino dos entes federados na oferta da educação
escolar quilombola;
V - zelar pela garantia do direito à educação escolar dessa modalidade às comunidades quilombolas rurais e urbanas,
respeitando a história, o território, a memória, a ancestralidade e os conhecimentos tradicionais; e
VI - desenvolver a temática quilombola em todas as etapas da educação básica, pública e privada, compreendida
como parte integrante da cultura e do patrimônio afro-brasileiro, cujo conhecimento é imprescindível para a
compreensão da história, da cultura e da realidade brasileira.

Art. 332 Entendem-se por quilombolas:

I - os grupos étnico-raciais definidos por autoatribuição, com trajetória histórica própria, dotados de relações territoriais
específicas, com presunção de ancestralidade negra relacionada com a resistência à opressão histórica;
II - comunidades rurais e urbanas que:
a) lutam historicamente pelo direito à terra e ao território o qual diz respeito não somente à propriedade da terra, mas
a todos os elementos que fazem parte de seus usos, costumes e tradições; e
b) possuem os recursos ambientais necessários à sua manutenção e às reminiscências históricas que permitam
perpetuar sua memória; e
III - comunidades rurais e urbanas que compartilham trajetórias comuns, possuem laços de pertencimento e tradição
cultural de valorização dos antepassados calcada numa história identitária comum.

Art. 333 A responsabilidade pela educação escolar quilombola é compartilhada pela União, estados e municípios, por
meio dos seus sistemas de ensino, aos quais cabe garantir:

I - apoio técnico-pedagógico aos estudantes, docentes e especialistas em atuação nas escolas quilombolas;
II - recursos didáticos, pedagógicos, tecnológicos, culturais e literários que atendem às especificidades das
comunidades quilombolas; e
III - construção de propostas de educação escolar quilombola contextualizadas.

Seção II
Dos Princípios Norteadores

Art. 334 A educação escolar quilombola rege-se nas suas práticas e ações político-pedagógicas pelos seguintes
princípios:

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

I - direito à igualdade, liberdade, diversidade e pluralidade;


II - direito à educação pública, gratuita e de qualidade;
III - respeito e reconhecimento da história e da cultura afro-brasileira como elementos estruturantes do processo
civilizatório nacional;
IV - proteção das manifestações da cultura afro-brasileira;
V - valorização da diversidade étnico-racial;
VI - promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, credo, idade e quaisquer outras formas
de discriminação;
VII - garantia dos direitos humanos, econômicos, sociais, culturais, ambientais e do controle social das comunidades
quilombolas;
VIII - reconhecimento dos quilombolas como povos ou comunidades tradicionais;
IX - conhecimento dos processos históricos de luta pela regularização dos territórios tradicionais dos povos
quilombolas;
X - direito ao etnodesenvolvimento, entendido como modelo de desenvolvimento alternativo, que considera a
participação das comunidades quilombolas, as suas tradições locais, o seu ponto de vista ecológico, a
sustentabilidade e as suas formas de produção do trabalho e de vida;
XI - superação do racismo - institucional, ambiental e alimentar, entre outros - e a eliminação de toda e qualquer forma
de preconceito;
XII - respeito à diversidade religiosa, ambiental e sexual;
XIII - superação de toda e qualquer prática de sexismo, machismo, homofobia, lesbofobia e transfobia;
XIV - reconhecimento e respeito da história dos quilombos, dos espaços e dos tempos nos quais as crianças,
adolescentes, jovens, adultos e idosos quilombolas aprendem e se educam;
XV - direito dos estudantes, dos profissionais da educação e da comunidade de se apropriarem dos conhecimentos
tradicionais e das formas de produção das comunidades quilombolas, de modo a contribuir para o seu
reconhecimento, valorização e continuidade;
XVI - trabalho como princípio educativo das ações didático-pedagógicas da escola;
XVII - valorização das ações de cooperação e de solidariedade presentes na história das comunidades quilombolas,
a fim de contribuir para o fortalecimento das redes de colaboração solidária por elas construídas; e
XVIII - reconhecimento do lugar social, cultural, político, econômico, educativo e ecológico ocupado pelas mulheres
no processo histórico de organização das comunidades quilombolas e construção de práticas educativas que visem
à superação de todas as formas de violência racial e de gênero.

Art. 335 Os princípios da educação escolar quilombola serão garantidos por meio das seguintes ações:

I - construção de escolas públicas em territórios quilombolas, por parte do poder público, sem prejuízo da ação de
organizações não governamentais - ONGs - e de outras instituições comunitárias;
II - adequação da estrutura física das escolas ao contexto quilombola, considerando os aspectos ambientais,
econômicos e socioeducacionais de cada quilombo;
III - garantia de condições de acessibilidade nas escolas;
IV - presença preferencial de professores e gestores quilombolas nas escolas quilombolas e nas que recebem
estudantes oriundos de territórios quilombolas;
V - garantia de formação inicial e continuada aos docentes, para atuação na educação escolar quilombola;
VI - garantia de protagonismo dos estudantes quilombolas nos processos político-pedagógicos em todas as etapas e
modalidades;
VII - implementação de um currículo escolar aberto, flexível e de caráter interdisciplinar, elaborado de modo a articular
o conhecimento escolar e os conhecimentos construídos pelas comunidades quilombolas;
VIII - implementação de uma PPP que considere as especificidades históricas, culturais, sociais, políticas, econômicas
e identitárias das comunidades quilombolas;
IX - efetivação da gestão democrática da escola com a participação das comunidades quilombolas e suas lideranças;

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

X - garantia de alimentação escolar voltada para as especificidades socioculturais das comunidades quilombolas;
XI - inserção da realidade quilombola em todo o material didático e de apoio pedagógico produzido em articulação
com a comunidade, sistemas de ensino e instituições de educação superior;
XII - garantia do ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena, nos termos da lei;
XIII - efetivação de uma educação escolar voltada para o etnodesenvolvimento e para o desenvolvimento sustentável
das comunidades quilombolas;
XIV - realização de processo educativo escolar que respeite as tradições e o patrimônio cultural dos povos
quilombolas;
XV - garantia da participação dos quilombolas por meio de suas representações próprias em todos os órgãos e
espaços deliberativos, consultivos e de monitoramento da política pública e demais temas de seu interesse imediato;
e
XVI - articulação da educação escolar quilombola com as demais políticas públicas relacionadas aos direitos dos
povos e comunidades tradicionais nas diferentes esferas de governo.

Seção III
Da Organização da Oferta

Art. 336 Constituem elementos básicos para a organização, a estrutura e o funcionamento da escola quilombola:

I - a localização em terras habitadas por comunidades quilombolas;


II - a organização escolar, administrativa e pedagógica própria; e
III - a criação da escola, com a observação das especificidades locais.

Parágrafo único. O encerramento das atividades de escolas quilombolas do Sistema de Ensino do Estado do Espírito
Santo depende de manifestação do CEE, que considerará a justificativa da Sedu, a análise do diagnóstico do impacto
da ação e a manifestação da comunidade escolar.

Subseção I
Da organização da educação escolar quilombola

Art. 337 A organização da educação escolar quilombola, em cada etapa da educação básica, poderá assumir variadas
formas como:

I - séries anuais;
II - períodos semestrais;
III - ciclos;
IV - alternância regular de períodos de estudos com tempos e espaços específicos; e
V - grupos não seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de
organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.

Art. 338O calendário da educação escolar quilombola deverá ser adequado às peculiaridades locais, inclusive
climáticas, econômicas e socioculturais, sem reduzir o mínimo de horas previstas na LDB.

§ 1º O Dia Nacional da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, deverá ser instituído nos
estabelecimentos públicos e privados de ensino que ofertam a educação escolar quilombola.

§ 2º O calendário escolar incluirá as datas consideradas mais significativas para a população negra e para cada
comunidade quilombola, de acordo com a região e a localidade, consultadas as comunidades e lideranças
quilombolas.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

Art. 339 Será garantida aos estudantes quilombolas a alimentação escolar, instituída por programas mediante
cooperação entre a União, o Estado e os municípios e por meio de convênios entre a sociedade civil e o poder público.

Parágrafo único. Os profissionais encarregados da produção da alimentação e do apoio deverão ser,


preferencialmente, oriundos das comunidades quilombolas para que sejam observados a cultura e hábitos alimentares
dessas comunidades.

Art. 340 O desenvolvimento da educação escolar quilombola será acompanhado da produção e publicação de
materiais didáticos e de apoio pedagógico específicos nas diversas áreas de conhecimento.

§ 1º Compete à Sedu, em articulação com a União e os municípios, a aquisição e distribuição de livros, obras de
referência, literatura infantil e juvenil, materiais didático-pedagógicos e de apoio pedagógico que valorizem e respeitem
a história e a cultura local das comunidades quilombolas.

§ 2º A produção de materiais didáticos e de apoio pedagógico deverá contar com a parceria e participação dos
docentes das organizações do movimento quilombola e do movimento negro, dos núcleos de estudos afro-brasileiros
e grupos correlatos, das instituições de educação superior e da educação profissional e tecnológica.

Subseção II
Das etapas e modalidades de educação escolar quilombola

Art. 341 A educação infantil constitui um direito das crianças dos povos quilombolas, com oferta obrigatória pelo poder
público para as crianças de quatro e cinco anos e será garantida e realizada mediante o respeito às formas específicas
de viver a infância, a identidade étnico-racial e as vivências socioculturais.

§ 1º Na educação infantil, a frequência das crianças de zero a três anos constituirá opção de cada família das
comunidades quilombolas, que avaliará suas funções e objetivos, e decidirá pela matrícula, ou não, de suas crianças
em:
I - creches ou instituições de educação infantil;
II - programa integrado de atenção à infância; e
III - programas de educação infantil ofertados pelo poder público ou com ele conveniados.

§ 2º Na oferta da educação infantil na educação escolar quilombola deverá ser garantido à criança o direito a
permanecer com o seu grupo familiar e comunitário de referência, evitando-se o seu deslocamento.

§ 3º A oferta da educação infantil dependerá da consulta prévia e informada a todos os envolvidos com a educação
das crianças quilombolas, tais como pais, mães, avós, anciãos, professores, gestores escolares e lideranças
comunitárias, de acordo com os interesses legítimos de cada comunidade quilombola.

§ 4º As escolas quilombolas e as escolas que atendem estudantes oriundos de territórios quilombolas, que ofertam a
educação infantil deverão:

I - promover a participação das famílias e dos anciãos, especialistas nos conhecimentos tradicionais de cada
comunidade, em todas as fases de implantação e desenvolvimento da educação infantil;
II - considerar as práticas de educar e de cuidar de cada comunidade quilombola como parte fundamental da educação
das crianças, de acordo com seus espaços e tempos socioculturais; e
III - elaborar e receber materiais didáticos específicos para a educação infantil, garantindo a incorporação de aspectos
socioculturais considerados mais significativos para a comunidade de pertencimento da criança.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

Art. 342 Os programas de material pedagógico para a educação infantil incluirão materiais diversos em artes, música,
dança, teatro, movimentos, adequados às faixas etárias, dimensionados por turmas e número de crianças das
instituições e de acordo com a realidade sociocultural das comunidades quilombolas, e deverão ser considerados
como material de consumo.

Art. 343 O ensino fundamental constitui direito humano, social e público subjetivo que, aliado à ação educativa da
família e da comunidade, articula-se ao direito à identidade étnico-racial, à valorização da diversidade e à igualdade.

§ 1º A oferta do ensino fundamental como direito público subjetivo é de obrigação dos municípios e do Estado, que
devem promover a sua universalização nas comunidades quilombolas.

§ 2° O ensino fundamental deverá garantir aos estudantes quilombolas:

I - a indissociabilidade das práticas educativas e das práticas do cuidar, visando ao pleno desenvolvimento da
formação humana dos estudantes na especificidade dos seus diferentes ciclos de vida;
II - a articulação entre os conhecimentos científicos, os conhecimentos tradicionais e as práticas socioculturais
próprias das comunidades quilombolas, num processo educativo dialógico e emancipatório;
III - um projeto educativo coerente, articulado e integrado, de acordo com os modos de ser e de desenvolver das
crianças e adolescentes quilombolas nos diferentes contextos sociais;
IV - a organização escolar em ciclos, séries e outras formas de organização, compreendidos como tempos e espaços
interdependentes a articulados entre si, ao longo dos nove anos de duração do ensino fundamental; e
V - a realização dos três anos iniciais do ensino fundamental como um bloco pedagógico ou um ciclo sequencial, não
passível de interrupção, voltado para ampliar a todos os estudantes as oportunidades de sistematização e
aprofundamento das aprendizagens.

Art. 344 O ensino médio constitui um direito social e dever do Estado na sua oferta pública e gratuita.

Art. 345 As instituições de ensino que ministram a educação escolar quilombola estruturarão suas PPPs com as
seguintes finalidades:

I - consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o


prosseguimento de estudos;
II - preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando para continuar aprendendo, de modo a ser capaz
de se adaptar a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III - aprimoramento do educando como pessoa, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia
intelectual e do pensamento crítico; e
IV - compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a
prática.

Art. 346 O ensino médio na educação escolar quilombola deverá proporcionar aos estudantes:

I - participação em projetos de estudo e de trabalho e atividades pedagógicas que visem ao conhecimento das
dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura próprios das comunidades quilombolas, bem como da
sociedade mais ampla; e
II - formação para o desenvolvimento das capacidades de análise e de tomada de decisões, resolução de problemas,
flexibilidade, valorização dos conhecimentos tradicionais produzidos pelas suas comunidades e aprendizado de
diversos conhecimentos necessários ao aprofundamento das suas interações com seu grupo de pertencimento.

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Art. 347 O Estado e os municípios promoverão consulta prévia e informada sobre o tipo de ensino médio adequado
às diversas comunidades quilombolas e realizarão diagnóstico das demandas relativas a essa etapa da educação
básica em cada realidade quilombola, por meio de ações colaborativas.

Parágrafo único. As comunidades quilombolas rurais e urbanas, por meio de seus projetos de educação escolar, têm
a prerrogativa de decidir o tipo de ensino médio adequado aos seus modos de vida e organização social.

Art. 348 Será assegurado aos estudantes quilombolas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e com
altas habilidades e superdotação o desenvolvimento das suas potencialidades socioeducacionais em todas as etapas
e modalidades da educação básica por meio das seguintes ações:

I - realização de diagnóstico da demanda por educação especial nas comunidades quilombolas, visando criar uma
política específica de AEE aos estudantes quilombolas que dele necessitem;
II - garantia de AEE à comunidade quilombola; e
III - promoção de ações de acessibilidade aos estudantes quilombolas com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e com altas habilidades e superdotação, mediante:

a) prédio escolar adequado;


b) equipamentos;
c) mobiliário;
d) transporte escolar;
e) profissionais especializados;
f) tecnologia assistiva; e
g) outros materiais adaptados às necessidades desses estudantes, de acordo com a PPP.

Art. 349 Na identificação das necessidades educacionais especiais dos estudantes quilombolas, além da experiência
dos professores, da opinião da família, e das especificidades socioculturais, a educação escolar quilombola deverá
contar com assessoramento técnico especializado e apoio da equipe responsável pela educação especial.

§ 1º O AEE na educação escolar quilombola deverá assegurar a igualdade de condições de acesso, permanência e
conclusão com sucesso aos estudantes que demandam esse atendimento.

§ 2º No caso dos estudantes que apresentam necessidades diferenciadas de comunicação, o acesso aos conteúdos
deve ser garantido por meio da utilização de linguagens e códigos aplicáveis, como o sistema Braille, a língua brasileira
de sinais - Libras - e a tecnologia assistiva, facultando-lhes e às suas famílias a opção pela abordagem pedagógica
que julgarem adequada, ouvidos os profissionais especializados em cada caso.

Art. 350 A EJA, na educação escolar quilombola, deverá considerar os conhecimentos e as experiências de vida dos
jovens e adultos, ligadas às vivências cotidianas individuais e coletivas, bem como ao mundo do trabalho.

§ 1º Na educação escolar quilombola, a EJA deverá atender às realidades socioculturais e interesses das
comunidades quilombolas, vinculando-se a seus projetos de vida.

§ 2º O projeto pedagógico de EJA deve ser contextualizado, levando-se em consideração os tempos e os espaços
humanos, as questões históricas, sociais, políticas, culturais e econômicas das comunidades quilombolas.

§ 3º A oferta de EJA no ensino fundamental não deve substituir a oferta regular dessa etapa da educação básica na
educação escolar quilombola, independentemente da idade.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

§ 4º Na educação escolar quilombola, as propostas educativas de EJA deverão favorecer o desenvolvimento de uma
educação profissional como forma de garantir a sustentabilidade de seus territórios.

Art. 351 A educação profissional técnica de nível médio na educação escolar quilombola deve articular os princípios
da formação ampla, da sustentabilidade socioambiental e do respeito à diversidade dos estudantes e considerar as
formas de organização das comunidades quilombolas e suas diferenças sociais, políticas, econômicas e culturais, e
terá como objetivos:

I - contribuir para a gestão territorial autônoma, possibilitando a elaboração de projetos de desenvolvimento


sustentável e de produção alternativa para as comunidades quilombolas;
II - articular-se com os projetos comunitários, definidos a partir das demandas coletivas das comunidades quilombolas,
contribuindo para a reflexão e construção de alternativas de gestão autônoma dos seus territórios, de sustentabilidade
econômica, de soberania alimentar, de educação, de saúde e de atendimento às mais diversas necessidades
cotidianas; e
III - proporcionar aos estudantes quilombolas oportunidades de atuação em diferentes áreas do trabalho técnico,
necessárias ao desenvolvimento de suas comunidades, como as da tecnologia da informação, saúde, gestão territorial
e ambiental, magistério e outras.

Art. 352 Para o atendimento das comunidades quilombolas, a educação profissional técnica de nível médio deverá
ser realizada preferencialmente em seus territórios e poderá ser ofertada:

I - de modo interinstitucional; e
II - em convênio com:
a) instituições de educação profissional e tecnológica;
b) instituições de educação superior;
c) outras instituições de ensino e pesquisa; e
d) organizações do movimento negro e quilombola, de acordo com a realidade de cada comunidade.

Subseção III
Da nucleação e do transporte escolar

Art. 353 A educação infantil e os anos iniciais do ensino fundamental realizados em áreas rurais deverão ser ofertados
nos próprios territórios quilombolas, considerando o que dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA.

Parágrafo único. As escolas quilombolas, quando nucleadas, deverão ficar em polos quilombolas e somente serão
vinculadas aos polos não quilombolas em casos julgados especiais.

Art. 354 Quando os anos finais do ensino fundamental, o ensino médio, integrado ou não à educação profissional
técnica, e a EJA não puderem ser ofertados nos próprios territórios quilombolas, a nucleação rural levará em conta a
participação das comunidades quilombolas e de suas lideranças na definição do local e a possibilidade de percurso a
pé pelos estudantes, na menor distância a ser percorrida e em condições de segurança.

Art. 355 Quando se fizer necessária a adoção do transporte escolar na educação básica, a sua oferta levará em conta
a participação das comunidades atendidas, na definição de condições e critérios.

Art. 356 O eventual transporte de crianças e jovens com deficiência, em suas próprias comunidades ou quando houver
necessidade de deslocamento para a nucleação, deverá adaptar-se às condições desses estudantes, conforme leis
específicas.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

Art. 357 O transporte escolar, quando necessário, deverá considerar o Código Nacional de Trânsito, as distâncias de
deslocamento, a acessibilidade, as condições de estradas e vias, as condições climáticas, o estado de conservação
dos veículos utilizados e sua idade de uso, a melhor localização e as melhores possibilidades de trabalho pedagógico
com padrão de qualidade.

Seção IV
Da Proposta Político-Pedagógica e do Projeto Pedagógico de
Curso ou Etapa

Art. 358 A PPP da escola quilombola ou que recebe estudantes oriundos dessas comunidades é importante para a
garantia do direito a uma educação escolar quilombola com qualidade social, e deverá:

I - observar os princípios da educação escolar quilombola constantes nesta Resolução;


II - observar as diretrizes curriculares nacionais e estaduais para a educação básica e suas etapas;
III - atender as demandas políticas, socioculturais e educacionais das comunidades quilombolas; e
IV - ser construída de forma coletiva mediante o envolvimento e participação de toda a comunidade escolar.

Art. 359 A PPP da educação escolar quilombola deverá estar intrinsecamente relacionada com a realidade histórica,
regional, política, sociocultural e econômica das comunidades quilombolas.

§ 1º A construção da PPP deverá estar baseada em diagnóstico da realidade da comunidade quilombola e seu
entorno, e envolverá as pessoas da comunidade, as lideranças e as organizações existentes no território.

§ 2º Na realização do diagnóstico e na análise dos dados colhidos sobre a realidade quilombola e seu entorno deverão
ser considerados:

I - os conhecimentos tradicionais, a realidade, a ancestralidade, a estética, as formas de trabalho, as tecnologias e a


história de cada comunidade quilombola; e
II - as formas por meio das quais as comunidades quilombolas vivenciam os seus processos educativos cotidianos
em articulação com os conhecimentos escolares e demais conhecimentos produzidos pela sociedade mais ampla.

§ 3º A questão da territorialidade, associada ao etnodesenvolvimento e à sustentabilidade socioambiental e cultural


das comunidades quilombolas orientará o processo educativo definido na PPP.

§ 4º A PPP da educação escolar quilombola incluirá o conhecimento dos processos e hábitos alimentares das
comunidades quilombolas, por meio de troca e aprendizagem com os próprios moradores e lideranças locais.

Art. 360 O PPC e/ou de etapa atenderá ao que dispõe o artigo 132 desta Resolução.

Art. 361 O currículo da educação escolar quilombola constitui parte importante dos processos sociopolítico e cultural
de construção de identidades, e deverá:

I - ser construído a partir dos valores e interesses das comunidades quilombolas em relação aos seus projetos de
sociedade e de escola, definidos nas PPPs;
II - considerar, na sua organização e prática, os contextos sociocultural, regional e territorial das comunidades
quilombolas;
III - observar o que dispõem as DCNs definidas para todas as etapas e modalidades da educação básica;
IV - garantir ao educando o direito a conhecer o conceito, a história dos quilombos no Brasil, o protagonismo do
movimento quilombola e do movimento negro, assim como o seu histórico de lutas;

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

V - implementar a educação das relações étnico-raciais e o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana, nos
termos da lei.
VI - reconhecer a história e a cultura afro-brasileira como elementos estruturantes do processo civilizatório nacional,
considerando as mudanças, as recriações e as ressignificações históricas e socioculturais que estruturam as
concepções de vida dos afro-brasileiros na diáspora africana;
VII - promover o fortalecimento da identidade étnico-racial, da história e cultura afro-brasileira e africana ressignificada,
recriada e reterritorializada nos territórios quilombolas;
VIII - garantir as discussões sobre a identidade, a cultura e a linguagem, como importantes eixos norteadores do
currículo;
IX - considerar a liberdade religiosa como princípio jurídico, pedagógico e político atuando de forma a:
a) superar preconceitos em relação às práticas religiosas e culturais das comunidades quilombolas, quer sejam elas
religiões de matriz africana quer não; e
b) proibir toda e qualquer prática de proselitismo religioso nas escolas; e
X - respeitara diversidade sexual, superando práticas excludentes.
Art. 362 O currículo na educação escolar quilombola poderá ser organizado por eixos temáticos, projetos de pesquisa,
eixos geradores ou matrizes conceituais, em que os conteúdos das diversas disciplinas podem ser trabalhados numa
perspectiva interdisciplinar.

Art. 363 A organização curricular da educação escolar quilombola deverá se pautar em ações político-pedagógicas
que visem:

I - ao conhecimento das especificidades das escolas quilombolas e das escolas que atendem estudantes oriundos
dos territórios quilombolas quanto à sua história e às suas formas de organização;
II - à flexibilidade na organização curricular, no que se refere à articulação entre a base nacional comum e a parte
diversificada, a fim de garantir a indissociabilidade entre o conhecimento escolar e os conhecimentos tradicionais
produzidos pelas comunidades quilombolas;
III - à duração mínima anual de duzentos dias letivos, perfazendo, no mínimo, oitocentas horas, respeitando-se a
flexibilidade do calendário das escolas, que poderá ser organizado independente do ano civil, de acordo com as
atividades produtivas e socioculturais das comunidades quilombolas;
IV - à interdisciplinaridade e contextualização na articulação entre os diferentes campos do conhecimento, por meio
do diálogo entre disciplinas diversas e do estudo e pesquisa de temas da realidade dos estudantes e de suas
comunidades;
V - à adequação das metodologias didático-pedagógicas às características dos educandos, em atenção aos modos
próprios de socialização dos conhecimentos produzidos e construídos pelas comunidades quilombolas ao longo da
história;
VI - à elaboração e uso de materiais didáticos e de apoio pedagógicos próprios, com conteúdos culturais, sociais,
políticos e identitários específicos das comunidades quilombolas;
VII - à inclusão das comemorações nacionais e locais no calendário escolar, consultadas as comunidades quilombolas
no colegiado, em reuniões e assembleias escolares, bem como os estudantes no grêmio estudantil e em sala de aula,
a fim de, pedagogicamente, compreender e organizar o que é considerado mais marcante a ponto de ser rememorado
e comemorado pela escola;
VIII - à realização de discussão pedagógica com os estudantes sobre o sentido e o significado das comemorações da
comunidade;
IX - à realização de práticas pedagógicas voltadas para as crianças da educação infantil, pautadas no educar e no
cuidar; e
X - ao AEE, complementar ou suplementar à formação dos estudantes quilombolas com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e com altas habilidades e superdotação.

114
Resolução CEE/ES 3.777/2014

Art. 364 A sistemática de avaliação do rendimento escolar, adequada à etapa e/ou modalidade, observará o disposto
na legislação vigente e nesta Resolução, e sua elaboração contará com a participação da comunidade e comporá o
regimento escolar, a PPP da instituição e o PPC.

Seção V
Da Avaliação da Educação Escolar Quilombola

Art. 365 A educação escolar quilombola desenvolverá práticas de avaliação que possibilitem o aprimoramento das
ações pedagógicas, dos projetos educativos, da relação com a comunidade, da relação professor/estudante e da
gestão.

Art. 366 O CEE participará da definição dos parâmetros de avaliação interna e externa que atendam às
especificidades das comunidades quilombolas, observando suas estruturas sociais, práticas socioculturais, atividades
econômicas, formas de produção de conhecimentos e processos e métodos próprios de ensino-aprendizagem.

Art. 367 A inserção da educação escolar quilombola nos processos de avaliação institucional das redes da educação
básica estará condicionada às características próprias de cada comunidade quilombola.

CAPÍTULO VI
DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO
E TECNOLÓGICA

Seção I
Das Finalidades e Objetivos

Art. 368 A educação profissional e tecnológica abrange a:

I - formação inicial e continuada ou qualificação profissional;


II - educação profissional técnica de nível médio; e
III - educação profissional tecnológica, de graduação e de pós-graduação.

Subseção I
Da formação inicial e continuada e da qualificação profissional

Art. 369 Os cursos de formação inicial e continuada visam à capacitação, ao aperfeiçoamento, à especialização e à
atualização de profissionais, em todos os níveis de escolaridade, nas áreas da educação profissional e tecnológica, e
objetivam:

I - proporcionar aos trabalhadores o desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva e social;


II - promover a capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e a atualização de profissionais nas áreas da
educação profissional e tecnológica;
III - qualificar e requalificar trabalhadores, preparando-os para que se dediquem a um tipo de atividade profissional, a
fim de promover seu ingresso e/ou reingresso no mercado de trabalho;
IV - ampliar as competências profissionais de trabalhadores; e
V - despertar nos cidadãos o interesse para o reingresso na escola, em cursos e programas que promovam a elevação
de escolaridade e o aumento da consciência socioambiental.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

Parágrafo único. As instituições de educação profissional e tecnológica, além de seus cursos regulares, oferecerão
cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional para o trabalho, entre os quais estarão incluídos
os cursos especiais, abertos à comunidade, condicionando-se a matrícula à capacidade de aproveitamento dos
educandos e não necessariamente aos correspondentes níveis de escolaridade.

Subseção II
Da educação profissional técnica de nível médio

Art. 370 Os cursos de educação profissional técnica de nível médio têm por finalidade proporcionar ao estudante
conhecimentos, saberes e competências profissionais necessárias ao exercício profissional e da cidadania, com base
nos fundamentos científico-tecnológicos, sócio-históricos e culturais.

Art. 371 Os cursos e programas de educação profissional técnica de nível médio serão organizados por eixos
tecnológicos, possibilitando itinerários formativos flexíveis, diversificados e atualizados, segundo interesses dos
sujeitos e possibilidades das instituições educacionais, e observadas as normas educacionais expressas nesta
Resolução e na legislação nacional.

§ 1º Entende-se por itinerário formativo o conjunto das etapas que compõem a organização da oferta de educação
profissional e tecnológica, no âmbito de um determinado eixo tecnológico, possibilitando contínuo e articulado
aproveitamento de estudos e de experiências profissionais devidamente certificadas por instituições educacionais
legalizadas.

§ 2º O itinerário formativo contempla a sequência das possibilidades articuláveis da oferta de cursos de educação
profissional, programado a partir de estudos quanto aos itinerários de profissionalização no mundo do trabalho, à
estrutura sócio-ocupacional e aos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos de bens ou serviços,
o qual orienta e configura uma trajetória educacional consistente.

Art. 372 A educação profissional técnica de nível médio, no cumprimento dos objetivos da educação nacional, articula-
se com o ensino médio e suas diferentes modalidades, incluindo a EJA, e com as dimensões do trabalho, da
tecnologia, da ciência e da cultura.

Parágrafo único. A EJA deve articular-se, preferencialmente, com a educação profissional e tecnológica, propiciando,
simultaneamente, a qualificação e a elevação dos níveis de escolaridade dos trabalhadores.

Subseção III
Da educação profissional tecnológica

Art. 373 A educação profissional tecnológica, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à
tecnologia, visa garantir aos cidadãos o direito à aquisição de competências profissionais que os tornem aptos para a
inserção em setores profissionais nos quais haja utilização de tecnologias.

Art. 374 Constitui objetivos da educação profissional tecnológica:

I - incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão do processo tecnológico, em suas


causas e efeitos;
II - incentivar a produção a inovação científico-tecnológica, e respectivas aplicações no mundo do trabalho;
III - desenvolver competências profissionais tecnológicas, gerais e específicas, para a gestão de processos e a
produção de bens e serviços;
IV - propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais, econômicos e ambientais resultantes da produção,
gestão e incorporação de novas tecnologias;

116
Resolução CEE/ES 3.777/2014

V - promover a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças nas condições de trabalho, bem
como propiciar o prosseguimento de estudos em cursos de pós-graduação;
VI - adotar a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a atualização permanente dos cursos e seus
currículos; e
VII - garantir a identidade do perfil profissional de conclusão de curso e da respectiva organização curricular.
Art. 375 A organização da oferta, a estruturação do PPC e a avaliação dos cursos de tecnologia atenderão ao que
dispõe esta Resolução para a educação superior e terá como base:

I - os itinerários formativos;
II - o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, mantido pelo MEC; e
III - a Classificação Brasileira de Ocupações - CBO.

Seção II
Dos Princípios Norteadores

Art. 376 A educação profissional técnica de nível médio será orientada pelos seguintes princípios:

I -relação e articulação entre a formação desenvolvida no ensino médio e a preparação para o exercício das profissões
técnicas, visando à formação integral do estudante;
II -respeito aos valores estéticos, políticos e éticos da educação nacional, na perspectiva do desenvolvimento para a
vida social e profissional;
III -trabalho assumido como princípio educativo, tendo sua integração com a ciência, a tecnologia e a cultura como
base da proposta político-pedagógica e do desenvolvimento curricular;
IV -articulação da educação básica com a educação profissional e tecnológica, na perspectiva da integração entre
saberes específicos para a produção do conhecimento e a intervenção social, assumindo a pesquisa como princípio
pedagógico;
V - indissociabilidade entre educação e prática social e entre teoria e prática no processo de ensino-aprendizagem;
VI - interdisciplinaridade assegurada no currículo e na prática pedagógica, visando superar a fragmentação dos
conhecimentos e a segmentação da organização curricular;
VII -contextualização, flexibilidade e interdisciplinaridade na utilização de estratégias educacionais favoráveis à
compreensão de significados e à integração entre a teoria e a vivência da prática profissional, envolvendo as múltiplas
dimensões do eixo tecnológico do curso e das ciências e tecnologias a ele vinculadas;
VIII - articulação com o desenvolvimento socioeconômico-ambiental dos territórios onde os cursos ocorrem, devendo
observar os arranjos socioprodutivos e suas demandas locais, tanto no meio urbano quanto no campo;
IX -reconhecimento dos sujeitos e suas diversidades, considerando, entre outras, as pessoas com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades, as pessoas em regime de acolhimento ou internação e
em regime de privação de liberdade;
X - reconhecimento das identidades de gênero e étnico-raciais, assim como dos povos indígenas, quilombolas e
populações do campo;
XI -reconhecimento das diversidades das formas de produção, dos processos de trabalho e das culturas a eles
subjacentes;
XII -autonomia da instituição educacional na concepção, elaboração, execução, avaliação e revisão da sua PPP
construída como instrumento de trabalho da comunidade escolar, respeitadas a legislação e normas educacionais e
as normas fixadas por esta Resolução;
XIII - flexibilidade na construção de itinerários formativos diversificados e atualizados, segundo interesses dos sujeitos
e possibilidades das instituições educacionais, expressos nas respectivas PPPs;
XIV -identidade dos perfis profissionais de conclusão de curso, que contemplem conhecimentos, competências e
saberes profissionais requeridos pela natureza do trabalho, pelo desenvolvimento tecnológico e pelas demandas
sociais, econômicas e ambientais; e
XV - respeito ao princípio constitucional e legal do pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

Seção III
Das Formas de Oferta

Art. 377 A educação profissional técnica de nível médio será desenvolvida nas formas articulada e subsequente ao
ensino médio:

I - a forma articulada será desenvolvida:

a) integrada, ofertada somente a quem já tenha concluído o ensino fundamental, com matrícula única na mesma
instituição, de modo a conduzir o estudante à habilitação profissional técnica de nível médio ao mesmo tempo em que
conclui a última etapa da educação básica;
b) concomitante, ofertada a quem ingressa no ensino médio ou já o esteja cursando, efetuando-se matrículas distintas
para cada curso, aproveitando oportunidades educacionais disponíveis, seja em unidades de ensino da mesma
instituição ou em distintas instituições de ensino; e
c) concomitante na forma, uma vez que é desenvolvida simultaneamente em distintas instituições educacionais, mas
integrada no conteúdo, mediante a ação de convênio ou acordo de intercomplementaridade, para a execução de
projeto pedagógico unificado.
II - a subsequente, desenvolvida em cursos destinados exclusivamente a quem já tenha concluído o ensino médio.
Art. 378 Os cursos de educação profissional técnica de nível médio podem ser desenvolvidos nas formas articulada
integrada na mesma instituição de ensino, ou articulada concomitante em instituições de ensino distintas, mas com
projeto pedagógico unificado, mediante convênios ou acordos de intercomplementaridade, visando ao planejamento
e ao desenvolvimento desse projeto pedagógico unificado na forma integrada.

§ 1º Os cursos desenvolvidos com projetos pedagógicos unificados, visam simultaneamente aos objetivos da
educação básica e, especificamente, do ensino médio e também da educação profissional e tecnológica, e deverão
atender, simultaneamente, às Diretrizes da Educação Profissional, às Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Médio e às Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica e ao disposto nesta Resolução.

§ 2º Além do disposto no parágrafo anterior, no que couber, os cursos descritos no caput deste artigo atenderão às
diretrizes e normas nacionais definidas para a modalidade específica, tais como EJA, educação do campo, educação
escolar indígena, educação escolar quilombola, educação de pessoas em regime de acolhimento ou internação e em
regime de privação de liberdade, educação especial e EaD.

Art. 379 Na oferta de cursos na forma subsequente, caso o diagnóstico evidencie necessidade, devem ser
introduzidos conhecimentos e habilidades inerentes à educação básica, para complementação e atualização de
estudos, em consonância com o respectivo eixo tecnológico, garantindo o perfil profissional de conclusão.

Art. 380 A oferta de curso de educação profissional técnica de nível médio em instituições públicas e privadas, em
quaisquer das formas, deve ser precedida da aprovação/autorização do CEE.

Art. 381 A oferta da educação profissional para os que não concluíram o ensino médio pode se dar sob a forma de
articulação integrada com a EJA.

Parágrafo único. A certificação do ensino médio é condição necessária para a obtenção do diploma de técnico.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

Seção IV
Da Organização Curricular dos Cursos

Art. 382 Os cursos de educação profissional técnica de nível médio serão organizados por eixos tecnológicos,
constantes do CNCT.

Art. 383 A estruturação dos cursos da educação profissional técnica de nível médio, orientada pela concepção de
eixo tecnológico, considerará:

I -a matriz tecnológica, com descrição dos métodos, técnicas, ferramentas e outros elementos das tecnologias
relativas aos cursos;
II -o núcleo politécnico comum correspondente a cada eixo tecnológico em que se situa o curso, compreendendo os
fundamentos científicos, sociais, organizacionais, econômicos, políticos, culturais, ambientais, estéticos e éticos que
alicerçam as tecnologias e a sua contextualização no sistema de produção social;
III -os conhecimentos e as habilidades nas áreas de linguagens, ciências humanas, matemática e ciências da
natureza, vinculados à educação básica, que permearão o currículo dos cursos técnicos de nível médio, como
elementos essenciais para a formação e o desenvolvimento profissional do cidadão;
IV -a pertinência, a coerência, a coesão e a consistência de conteúdos, articulados do ponto de vista do trabalho
assumido como princípio educativo, contemplando as necessárias bases conceituais e metodológicas; e
V -a atualização permanente dos cursos e currículos.

Art. 384 Os currículos dos cursos de educação profissional técnica de nível médio deverão proporcionar aos
estudantes:

I -diálogo com diversos campos do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura como referência fundamental de
sua formação;
II -elementos para compreender e discutir as relações sociais de produção e de trabalho e as especificidades históricas
nas sociedades contemporâneas;
III -recursos para exercer sua profissão com competência, idoneidade intelectual e tecnológica, autonomia e
responsabilidade, orientados por princípios éticos, estéticos e políticos, bem como compromissos com a construção
de uma sociedade democrática;
IV -domínio intelectual das tecnologias pertinentes ao eixo tecnológico do curso, de modo a permitir progressivo
desenvolvimento profissional e capacidade de construir novos conhecimentos e desenvolver novas competências
profissionais com autonomia intelectual;
V -instrumentais de cada habilitação, por meio da vivência de diferentes situações práticas de estudo e de trabalho; e
VI - fundamentos de empreendedorismo, cooperativismo, tecnologia da informação, legislação trabalhista, ética
profissional, gestão ambiental, segurança do trabalho, gestão da inovação e iniciação científica, gestão de pessoas e
gestão da qualidade social e ambiental do trabalho.

Art. 385 O currículo, consubstanciado no plano de curso e baseado no princípio do pluralismo de ideias e concepções
pedagógicas, é prerrogativa e responsabilidade de cada instituição educacional, e deverá estar articulado com a PPP,
observar a legislação e o disposto nesta Resolução, no CNCT e nas DCNs para a modalidade de ensino.

Art. 386O planejamento curricular, fundamentado no compromisso ético da instituição educacional, deverá garantir a
concretização do perfil profissional de conclusão do curso, contemplando:
I - explicitação dos conhecimentos, saberes e competências profissionais e pessoais;
II - preparação básica para o trabalho alicerçada na prática; e
III - habilidades e competências comuns para o eixo tecnológico em que o curso se situa e específicas de cada
habilitação profissional e etapas de qualificação e de especialização que compõem o correspondente itinerário
formativo.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

Parágrafo único. Quando se tratar de profissões regulamentadas, o perfil profissional de conclusão deverá observar
as atribuições funcionais previstas na legislação específica referente ao exercício profissional fiscalizado.

Art. 387. São critérios para o planejamento e a organização de cursos de educação profissional técnica de nível
médio:

I - atendimento às demandas socioeconômico-ambientais dos cidadãos e do mundo do trabalho, observando o


compromisso ético para com os estudantes e a sociedade;
II - conciliação das demandas identificadas com a vocação e a capacidade da instituição ou rede de ensino, em termos
de reais condições de viabilização da PPP;
III - possibilidade de organização curricular segundo itinerários formativos, de acordo com os correspondentes eixos
tecnológicos, em função da estrutura sócio-ocupacional e tecnológica consonantes com políticas públicas indutoras e
arranjos socioprodutivos e culturais locais; e
IV - identificação de perfil profissional de conclusão próprio para cada curso, que possa garantir o pleno
desenvolvimento de conhecimentos, saberes e competências profissionais e pessoais requeridas pela natureza do
trabalho, segundo o respectivo eixo tecnológico, em função da estrutura sócio-ocupacional e tecnológica e em
condições de responder, de forma original e criativa, aos constantes desafios da vida cidadã e profissional.

Art. 388 Serão admitidos cursos experimentais, não constantes do CNCT, devidamente aprovados/autorizados pelo
CEE.

Art. 389 Os planos de curso da educação profissional terão, obrigatoriamente, os seguintes elementos:

I - identificação do curso;
II - justificativa e objetivos;
III - requisitos e formas de acesso;
IV - perfil profissional de conclusão;
V - organização curricular;
VI - critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores;
VII - critérios e procedimentos de avaliação;
VIII - biblioteca, acervos específicos, instalações e equipamentos;
IX - perfil do pessoal docente e administrativo; e
X - certificados e diplomas a serem emitidos.

Art. 389. Os planos de curso - PC - da educação profissional terão obrigatoriamente:

I – identificação do curso;
II – justificativa e objetivos;
III – requisitos e formas de acesso;
IV – perfil do egresso;
V – organização curricular com ementas, bibliografia básica e complementar de cada componente curricular, práticas
de interdisciplinaridade, atividades complementares e atividades de integração do currículo.
VI – metodologia a ser adotada;
VII – critérios e procedimentos de avaliação;
VIII – critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores;
IX – prática profissional intrínseca ao currículo, desenvolvida nos ambientes de aprendizagem;
X – estágio profissional supervisionado, em termos de prática profissional em situação real de trabalho, assumido
como ato educativo da instituição de ensino, quando previsto;
XI – infraestrutura destinada ao curso;
XII – pessoal docente e administrativo; e

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

XIII – certificados e diplomas a serem emitidos.

§ 1º A organização curricular deve explicitar:


I - descrição dos componentes curriculares de cada etapa, com a indicação da ementa, programa de ensino
competências-chave a serem alcançadas, habilidades a serem desenvolvidas, atitudes a serem construídas,
metodologia de ensino e de avaliação do rendimento escolar, bibliografia básica e complementar;
II - orientações metodológicas;
III - prática profissional intrínseca ao currículo, desenvolvida nos ambientes de aprendizagem; e
IV - estágio profissional supervisionado, em termos de prática profissional em situação real de trabalho, assumido
como ato educativo da instituição educacional, quando previsto.

§ 2º O estágio profissional supervisionado comporá, obrigatoriamente, o currículo de todos os cursos técnicos na área
profissional da saúde.

§ 3º As alterações no plano de curso referentes à organização curricular e ao número de vagas serão submetidas à
apreciação do CEE, com a devida fundamentação.

Art. 390 Para ingresso nos cursos da área de saúde, do eixo tecnológico ambiente e saúde, será exigida a idade
mínima de dezoito anos.

Art. 391 A prática profissional será prevista na organização curricular dos cursos, deverá estar relacionada aos seus
fundamentos científicos e tecnológicos, terá como base a pesquisa como princípio pedagógico, integrará as cargas
horárias de cada habilitação profissional de técnico e correspondentes etapas de qualificação e de especialização
profissional técnica de nível médio e terá como finalidade aproximar o ambiente de aprendizagem escolar com o
mundo do trabalho.

§ 1º A prática na educação profissional compreenderá diferentes situações de vivência, aprendizagem e trabalho,


como experimentos e atividades específicas em ambientes especiais, tais como laboratórios, oficinas, empresas
pedagógicas, ateliês e outros, bem como investigação sobre atividades profissionais, projetos de pesquisa e/ou
intervenção, visitas técnicas, simulações, observações e outras.

§ 2º Para estudantes que já atuam profissionalmente em área ou atividade relacionada ao seu curso, a prática
profissional supervisionada poderá configurar-se como atividade de estágio supervisionado, assumido como ato
educativo próprio da instituição de ensino, até o percentual de cinquenta por cento da carga horária prevista para esse
componente curricular, conforme o disposto no plano de curso.

§ 3º O estágio profissional supervisionado, quando necessário em função da natureza do itinerário formativo e/ou da
ocupação poderá ser incluído no plano de curso como obrigatório, sua realização ocorrerá em empresas e outras
organizações públicas e privadas, e obedecerá à legislação federal e às diretrizes específicas emanadas dos órgãos
do sistema de ensino.

§ 4º O plano de realização do estágio profissional supervisionado, de responsabilidade da instituição de ensino, deverá


ser explicitado na organização curricular e no plano de curso.

§ 5º A carga horária destinada à realização de atividades de estágio profissional supervisionado deve ser adicionada
à carga horária mínima estabelecida no CNCT, para a duração do respectivo curso ou correspondente qualificação
ou especialização profissional.

Art. 392 Na elaboração da organização curricular dos cursos técnicos de nível médio deverão ser considerados:

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

I -adequação e coerência do curso com a PPP e com o regimento da instituição de ensino;


II - adequação à vocação regional e às tecnologias e avanços dos setores produtivos pertinentes;
III -definição do perfil profissional de conclusão do curso, projetado na identificação do itinerário formativo planejado
pela instituição educacional, com base nos itinerários de profissionalização claramente identificados no mundo do
trabalho, indicando as efetivas possibilidades de contínuo e articulado aproveitamento de estudos;
IV -identificação de conhecimentos, saberes e competências pessoais e profissionais definidoras do perfil profissional
de conclusão proposto para o curso;
V -flexibilização das disciplinas ou componentes curriculares, projetos, núcleos temáticos ou outros critérios ou formas
de organização, desde que compatíveis com os princípios da interdisciplinaridade, da contextualização e da integração
entre teoria e prática, no processo de ensino-aprendizagem;
VI -definição de critérios e procedimentos de avaliação da aprendizagem;
VII -explicitação das reais condições técnicas, tecnológicas, físicas, financeiras e de pessoal para implantar o curso
proposto;
VIII - aprovação/autorização do plano de curso pelo CEE;
IX -inserção dos dados do curso aprovado/autorizado pelo CEE, no cadastro do Sistema Nacional de Informações da
Educação Profissional e Tecnológica - SISTEC -, mantido pelo MEC, para fins de validade nacional dos certificados e
diplomas emitidos; e
X -avaliação da execução do respectivo plano de curso.

§ 1º A aprovação/autorização de curso está condicionada ao atendimento de aspirações e interesses dos cidadãos e


da sociedade, e às especificidades e demandas socioeconômico-ambientais.

§ 2º A inclusão de dados no SISTEC não desobriga a instituição educacional de prestar as devidas informações ao
censo escolar do INEP.

Art. 393 As instituições de ensino podem ofertar cursos de especialização técnica de nível médio na perspectiva de
educação continuada para o desenvolvimento pessoal e do itinerário formativo dos profissionais, e para o atendimento
de demandas específicas do mundo do trabalho.

Parágrafo único. A instituição ofertante de curso de especialização técnica de nível médio deverá ter em sua oferta
regular curso de educação profissional técnica de nível médio correspondente, ou no respectivo eixo tecnológico
relacionado estreitamente com o perfil profissional de conclusão da especialização.

Seção V
Da Duração dos Cursos

Art. 394 A carga horária mínima de cada curso de educação profissional técnica de nível médio é indicada no CNCT,
segundo cada habilitação profissional.

Parágrafo único. Respeitados os mínimos previstos de duração e carga horária total, o plano de curso técnico de
nível médio poderá prever atividades não presenciais, até vinte por cento da carga horária diária do curso, desde que
haja suporte tecnológico e seja garantido o atendimento por docentes e tutores.

Parágrafo único. Respeitados os mínimos previstos de duração e carga horária total, o plano de curso técnico de
nível médio poderá prever atividades não presenciais, até vinte por cento da carga horária diária, desde que haja
suporte tecnológico e seja garantido o atendimento por docentes e tutores, exceção feita aos cursos de: análises
clínicas, biotecnologia, citopatologia, cuidados de idosos, enfermagem, estética, farmácia, imobilizações ortopédicas,
massoterapia, órteses e próteses, podologia, radiologia e saúde bucal. (Alterado pela Res. CEE nº 4.714/2017
publicada no DIOES em 03/02/2017, p.24. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/3687#/p:32/e:3687).

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

Art. 394 A carga horária mínima de cada curso de educação profissional técnica de nível médio é indicada no CNCT,
segundo cada habilitação profissional.

§1º Respeitados os mínimos previstos de duração e carga horária total, o plano de curso técnico de nível médio na
modalidade presencial poderá prever atividades não presenciais, até o percentual máximo de vinte por cento previsto
no CNCT, desde que haja suporte tecnológico e seja garantido o atendimento por docentes e tutores.

§2º Nos cursos ofertados presencialmente, os componentes curriculares que fazem parte intrínseca da formação
prática profissional, ou seja, que caracterizem a habilitação do curso, deverão ser ministrados presencialmente.
(Nova Redação dada pela Resolução CEE nº 5.936/2021, publicada no DIOES em 15/07/2021, p.23. Disponível
em https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/5931#/p:31/e:5931)

Art. 395 Os cursos de educação profissional técnica de nível médio, na forma articulada com o ensino médio,
integrada ou concomitante, em instituições de ensino distintas, com projeto pedagógico unificado, terão as cargas
horárias totais de, no mínimo, 3.000, 3.100 ou 3.200 horas, conforme o número de horas para as respectivas
habilitações profissionais indicadas no CNCT seja de 800, 1.000 ou 1.200 horas, respectivamente.

Art. 396 Os cursos de educação profissional técnica de nível médio, na forma articulada integrada com o ensino médio
na modalidade de EJA, terão a carga horária mínima total de 2.400 horas, devendo assegurar, cumulativamente, o
mínimo de 1.200 horas para a formação no ensino médio, acrescidas de 1.200 horas destinadas à formação
profissional do técnico de nível médio.

Parágrafo único. Nos cursos do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a educação básica,
na modalidade de EJA, será exigida a seguinte duração:
I - mínimo geral de 2.400 horas;
II - poderá ser computado no total de duração o tempo que venha a ser destinado à realização de estágio profissional
supervisionado e/ou dedicado a trabalho de conclusão de curso ou similar; e
III - no caso de habilitação profissional de 1.200 horas, as atividades de estágio devem ser necessariamente
adicionadas ao mínimo de 2.400 horas.

Art. 396 - Os cursos de educação profissional técnica de ensino médio na forma articulada e integrada com o ensino
médio na modalidade de EJA devem assegurar o mínimo de 1.200 (mil e duzentas) horas para a BNCC, acrescidas
da carga horária mínima para a respectiva habilitação profissional de nível médio, conforme o disposto nas Diretrizes
Curriculares Nacionais da educação profissional e no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos ou instrumento legal que
venha a substituí-lo.

Parágrafo único. Poderão ser ofertados cursos de qualificação profissional, desde que assegurem o mínimo de 1.200
(mil e duzentas) horas para a BNCC, acrescidas de 20% (vinte por cento) da carga horária mínima indicada no
Catálogo Nacional de Cursos Técnicos – CNCT -, atualizado, para a habilitação profissional à qual se vincula para a
qualificação técnica, respeitando as cargas horárias mínimas:

1. 160 (cento e sessenta) horas, para cursos de 800 (oitocentas) horas;


2. 200 (duzentas) horas, para cursos de 1.000 (mil) horas; e

3. 240 (duzentas e quarenta) horas, para cursos de 1.200 (mil e duzentas) horas.
(Nova Redação dada pela Resolução CEE nº 5.795/2021, publicada no DIOES em 29/03/2021, p.20. Disponível
em:https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/5635#/p:28/e).

123
Resolução CEE/ES 3.777/2014

Art. 397 Os cursos de educação profissional técnica de nível médio oferecidos nas formas subsequente e articulada
concomitante, que aproveitam as oportunidades educacionais disponíveis, portanto sem projeto pedagógico unificado,
devem respeitar as cargas horárias mínimas de 800, 1.000 ou 1.200 horas, conforme indicadas para as respectivas
habilitações profissionais no CNCT.

Art. 398 A carga horária mínima, para cada etapa com terminalidade de qualificação profissional técnica prevista em
um itinerário formativo de curso técnico de nível médio, será de vinte por cento da carga horária mínima indicada para
a respectiva habilitação profissional no CNCT.

Art. 399 A carga horária mínima dos cursos de especialização técnica de nível médio será de vinte e cinco por cento
da carga horária mínima indicada no CNCT, para a habilitação profissional a que se vincula.

Art. 400 A carga horária destinada a estágio profissional supervisionado, quando previsto em plano de curso, em
quaisquer das formas de oferta, será adicionada à carga horária mínima estabelecida para a respectiva habilitação
profissional.

Art. 401 Os cursos de educação profissional técnica de nível médio, oferecidos na modalidade de EaD, devem
cumprir, no mínimo, trinta por cento de carga horária presencial, excluídos os tempos destinados à avaliação da
aprendizagem e atividades de recuperação.

§ 1º No âmbito do Sistema de Ensino do Estado do Espírito Santo, é vedada a oferta na modalidade EaD dos
seguintes cursos de educação profissional técnica de nível médio: análises clínicas, biotecnologia, citopatologia,
cuidados de idosos, enfermagem, estética, farmácia, imobilizações ortopédicas, massoterapia, órteses e próteses,
podologia, radiologia e saúde bucal.

§ 2º Nos polos presenciais ou em estruturas de laboratórios móveis deverão estar previstas atividades práticas de
acordo com o perfil profissional proposto, sem prejuízo da formação exigida nos cursos presenciais.

§ 3º A atividade de estágio profissional supervisionado, quando exigida, em razão da natureza tecnológica e do perfil
profissional do curso, terá a sua carga horária explicitada no respectivo plano de curso, sempre acrescida ao
percentual exigido para ser cumprido com carga horária presencial.

Art. 401 Os cursos de educação profissional técnica de nível médio, oferecidos na modalidade de EaD, devem
cumprir, no mínimo, o percentual de carga horária presencial, definido pelo CNCT para cada curso, excluídos os
tempos destinados à avaliação da aprendizagem, atividades de recuperação e estágio supervisionado.

§ 1º Os componentes curriculares que fazem parte intrínseca da formação prática profissional, ou seja, que
caracterizem a habilitação do curso, deverão ser ministrados presencialmente.

§ 2º Nos polos de apoio presencial ou em estruturas de laboratórios móveis deverão estar previstas atividades
práticas de acordo com o perfil profissional proposto, sem prejuízo da formação exigida nos cursos presenciais.

§ 3º O estágio profissional supervisionado, quando exigido, deverá ser cumprido presencialmente e terá a sua carga
horária definida no respectivo plano de curso, acrescida à carga horária mínima do curso. (Nova Redação dada
pela Resolução CEE nº 5.936/2021, publicada no DIOES em 15/07/2021, p.23. Disponível em
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/5931#/p:31/e:5931)

124
Resolução CEE/ES 3.777/2014

Seção VI
Da Avaliação e Aproveitamento

Art. 402 A avaliação da aprendizagem dos estudantes visa à sua progressão para o alcance do perfil profissional de
conclusão, sendo contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, bem como
dos resultados ao longo do processo sobre os de eventuais provas finais.

Art. 403 A avaliação da aprendizagem utilizada para fins de validação e aproveitamento de saberes profissionais
desenvolvidos em experiências de trabalho ou de estudos formais e não formais, será objeto de regulamentação a
ser baixada pelo CEE em articulação com a Sedu.

Art. 404 Para prosseguimento de estudos, a instituição de ensino pode promover o aproveitamento de conhecimentos
e experiências anteriores do estudante, desde que diretamente relacionados com o perfil profissional de conclusão da
respectiva qualificação ou habilitação profissional, que tenham sido desenvolvidos:

I - em qualificações profissionais e etapas ou módulos de nível técnico regularmente concluídos em outros cursos de
educação profissional técnica de nível médio;
II - em cursos destinados à formação inicial e continuada ou qualificação profissional de, no mínimo, 160 horas de
duração, mediante avaliação do estudante;
III - em outros cursos de educação profissional e tecnológica, ou mesmo em outros cursos superiores de graduação,
autorizados/aprovados/reconhecidos, mediante avaliação do estudante; e
IV - por reconhecimento da experiência adquirida no trabalho, em processos formais de certificação profissional,
realizado em instituição devidamente credenciada pelo CEE ou no âmbito de sistemas nacionais de certificação
profissional.

Seção VII
Da Certificação

Art. 405 A avaliação e certificação, para fins de exercício profissional, somente poderão ser realizadas por instituição
educacional devidamente credenciada que apresente em sua oferta o curso de educação profissional técnica de nível
médio correspondente, previamente autorizado, ou que oferte cursos inscritos no mesmo eixo tecnológico, cuja
formação tenha estreita relação com o perfil profissional de conclusão a ser certificado.

§ 1º A certificação profissional abrange a avaliação do itinerário profissional e de vida do estudante, visando ao seu
aproveitamento para prosseguimento de estudos ou ao reconhecimento para fins de certificação para exercício
profissional, de estudos não formais e experiência no trabalho, bem como de orientação para continuidade de estudos,
segundo itinerários formativos coerentes com os históricos profissionais dos cidadãos, para valorização da experiência
extraescolar.

§ 2º O CEE baixará resolução para a certificação profissional com base nas diretrizes emanadas do CNE sobre a
matéria.

§ 3º A Rede Nacional de Certificação Profissional e Formação Inicial e Continuada - Rede CERTIFIC - elaborará
padrões nacionais de certificação profissional para serem utilizados obrigatoriamente pelas instituições de educação
profissional e tecnológica do sistema federal de ensino e das redes públicas estaduais, quando em processos de
certificação, que serão referências para o Sistema de Ensino do Estado do Espírito Santo.

§ 4º As instituições de ensino poderão aderir à Rede CERTIFIC e, se acreditadas, poderão realizar reconhecimento
para fins de certificação para exercício profissional, de acordo com o respectivo perfil profissional de conclusão do
curso.

125
Resolução CEE/ES 3.777/2014

Art. 406 Cabe às instituições de ensino expedir e registrar, sob sua responsabilidade, os diplomas, certificados e
históricos, de técnico de nível médio, sempre que seus dados estejam inseridos no SISTEC, que deverá atribuir um
código autenticador do referido registro, para fins de validade nacional dos diplomas emitidos e registrados.

§ 1º A instituição de ensino responsável pela certificação que completa o itinerário formativo do técnico de nível médio
expedirá o correspondente diploma de técnico de nível médio, observado o requisito essencial de conclusão do ensino
médio e, quando se tratar da área de saúde, também o critério da idade.

§ 2º Os diplomas de técnico de nível médio devem explicitar o correspondente título de técnico na respectiva
habilitação profissional, indicando o eixo tecnológico ao qual se vincula.

§ 3º Ao concluinte de etapa com terminalidade que caracterize efetiva qualificação profissional técnica para o exercício
no mundo do trabalho e que possibilite a construção de itinerário formativo é conferido certificado de qualificação
profissional técnica, no qual deve ser explicitado o título da ocupação certificada.

§ 4º Aos detentores de diploma de curso técnico que concluírem, com aproveitamento, os cursos de especialização
técnica de nível médio é conferido certificado de especialização técnica de nível médio, em que deve ser explicitado
o título da ocupação certificada.
§ 5º Os históricos escolares que acompanham os certificados e diplomas devem explicitar os componentes
curriculares cursados, de acordo com o correspondente perfil profissional de conclusão, indicando as respectivas
cargas horárias, frequências e aproveitamento dos concluintes.

§ 6º A revalidação de certificados de cursos técnicos realizados no exterior é de competência das instituições de


educação profissional e tecnológica integrantes do sistema federal de ensino e das instituições públicas credenciadas
pelo CEE, conforme suas disponibilidades de pessoal docente qualificado nos eixos tecnológicos pertinentes.

Seção VIII
Da Avaliação da Educação Profissional Técnica de Nível Médio

Art. 407 A avaliação da educação profissional técnica de nível médio objetiva:

I - promover maior articulação entre as demandas socioeconômico-ambientais e a oferta de cursos, do ponto de vista
qualitativo e quantitativo;
II - promover a expansão de sua oferta, em cada eixo tecnológico;
III - promover a melhoria da qualidade pedagógica e efetividade social, com ênfase no acesso, na permanência e no
êxito no percurso formativo e na inserção socioprofissional; e
IV - zelar pelo cumprimento das responsabilidades sociais das instituições mediante valorização de sua missão,
afirmação da autonomia e da identidade institucional, atendimento às demandas socioeconômico-ambientais,
promoção dos valores democráticos e respeito à diferença e à diversidade.

Art. 408 A avaliação da educação profissional técnica do nível médio será da responsabilidade:

I - das instituições de ensino que ministram essa modalidade de ensino, por meio do seu programa de autoavaliação,
e a quem compete a melhoria contínua da qualidade de educação técnica; e
II - da Sedu, em colaboração com o CEE e com os órgãos do MEC, a quem competem a formulação e o
desenvolvimento de política pública para a educação profissional e tecnológica.

Parágrafo único. Os resultados da avaliação da educação profissional técnica do nível médio serão divulgados à
sociedade, garantido o princípio democrático da transparência.

126
Resolução CEE/ES 3.777/2014

CAPÍTULO VII
DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Seção I
Da Definição

Art. 409 Educação a distância - EaD - é a modalidade educacional que pode ser desenvolvida em lugares e tempo
diversos, na qual a mediação didático-pedagógica dos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização
de meios e tecnologias de informação e comunicação, que envolve estudantes e professores.

Seção II
Da Organização da Educação a Distância

Art. 410 A educação a distância organizar-se-á segundo metodologia, gestão e avaliação peculiares, para as quais
serão exigidos:

I - momentos presenciais;
II - organização didática e pedagógica específica;
III - infraestrutura adequada; e
IV - equipe multidisciplinar habilitada.

Art. 411 São momentos presenciais obrigatórios:

I - atividades formais de avaliação dos estudantes;


II - atividades relacionadas a laboratórios de ensino;
III - atividades laborais ou práticas, no caso de cursos de educação profissional técnica de nível médio;
IV - estágios obrigatórios, quando previstos na legislação pertinente; e
V - defesa/apresentação de trabalhos de conclusão de curso, de projetos interdisciplinares, de atividades de natureza
teórico-prática e assemelhados, quando previstos no PPC ou plano de curso.

Art. 412 A organização didática e pedagógica característica da EaD deverá garantir:

I - flexibilidade, de modo a permitir condições diferenciadas de tempo e espaço para desenvolvimento das atividades;
II - mídias interativas, condizentes com as características e necessidades dos estudantes;
III - organização sistemática dos recursos metodológicos e técnicos utilizados na mediação do processo de ensino e
aprendizagem;
IV - interatividade, sob diferentes formas, entre os agentes dos processos de ensino e aprendizagem, de modo a
superar a distância entre ambos;
V - apoio ao estudante, por meio do sistema de tutoria, que pode se estruturar de forma presencial e/ou a distância,
com vistas ao acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem; e
VI - sistema de acompanhamento e avaliação do ensino e da aprendizagem, adequado à metodologia.

§ 1º O tutor é um professor com formação específica na área de conhecimento e em educação a distância, que orienta
o processo de aprendizagem do estudante, e sua função é a de garantir a articulação entre as informações e os
conhecimentos veiculados pelos diferentes meios, cabendo-lhe:

I - na fase de planejamento: interagir com o professor autor e/ou especialista das áreas para analisar os conteúdos a
serem desenvolvidos, o material de apoio didático a ser utilizado, o sistema de acompanhamento e o suporte aos
educandos;
II - na fase de desenvolvimento:

127
Resolução CEE/ES 3.777/2014

a) estimular e orientar os educandos, dando-lhes suporte técnico e didático em relação à compreensão e à adaptação
a essa modalidade de ensino;
b) registrar o processo de acompanhamento dos educandos sob sua orientação;
c) informar o professor especialista sobre a necessidade de recursos complementares de apoio, quando detectar
dificuldade de aprendizagem; e
d) desencadear ações para garantir a formação continuada dos profissionais engajados no processo educacional; e
III - na fase de avaliação:
a) apurar os resultados da avaliação da aprendizagem; e
b) efetuar os registros escolares pertinentes.

Art. 413 A infraestrutura para a oferta de EaD deverá considerar:

I - instalações físicas e infraestrutura tecnológica do núcleo central e, quando for o caso, dos polos;
II - os serviços de suporte e infraestrutura adequados à realização do projeto pedagógico, relativamente a:
a) instalações físicas e infraestrutura tecnológica de suporte e atendimento remoto aos estudantes e professores,
incluindo plataformas virtuais livres ou devidamente licenciadas;
b) laboratórios científicos;
c) polos de educação a distância, quando for o caso; e
d) bibliotecas adequadas, inclusive com acervo eletrônico remoto e acesso por meio de redes de comunicação e
sistema de informação, com regime de funcionamento e atendimento adequados aos estudantes de EaD;
d) bibliotecas adequadas, no núcleo central e nos polos de apoio presencial, com acervo físico composto por um título
da bibliografia básica de cada componente curricular, com dois exemplares para cada referência, e dois títulos da
bibliografia complementar, em qualquer quantidade de exemplares, de cada componente curricular e dois exemplares
atualizados de dicionário de língua portuguesa, bem como biblioteca virtual, com sua base instalada no núcleo central,
contendo acervo eletrônico remoto e acesso por rede de comunicação e sistema de informação, sob regime de pleno
funcionamento e atendimento adequados aos estudantes de Educação a Distância. (Nova Redação dada pela Res.
5260/2019, publicada no DIOES em 23/8/2019, p.14. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/4548#/p:22/e:4548?find=5.260/2019).
III - material instrucional do estudante e do professor de todos os componentes curriculares do curso proposto.

§ 1º Núcleo central é a sede oficial da instituição, responsável pela disseminação e supervisão da metodologia e pela
expedição de históricos, certificados e diplomas de conclusão de curso.

§ 2º Polos são unidades escolares descentralizadas que operacionalizam funções pedagógico-administrativas para
momentos presenciais de aprendizagem e de avaliação dos estudantes, situadas em locais diversos da sede oficial,
podendo um dos polos funcionar no mesmo endereço do núcleo central.

§ 3º No caso de solicitação da implantação de polos, a instituição deverá comprovar que cada polo apresenta todas
as condições previstas nesta Resolução para a execução da PPP, com qualidade.

Art. 414 A equipe multidisciplinar envolverá basicamente os professores autores, professores tutores, especialistas
na área de comunicação/informação, especialistas na área de gestão de tecnologia e gestão acadêmica.

Parágrafo único. A qualificação da equipe multidisciplinar será comprovada por meio do currículo documentado,
apresentado na visita de verificação das condições de oferta.

128
Resolução CEE/ES 3.777/2014

Seção III
Da Organização da Oferta

Art. 415 A EaD poderá ser ofertada nos seguintes níveis e modalidades de ensino:

I - no ensino fundamental e médio para complementação de aprendizagens ou em situações emergenciais;


II - na EJA, respeitando-se as especificidades legais pertinentes a essa modalidade;
III – na educação especial, respeitadas as especificidades legais pertinentes; e
IV – na educação profissional, abrangendo os seguintes cursos e programas:
a) técnicos, de nível médio; e
b) especialização de nível médio.

Parágrafo único. A oferta do ensino fundamental e médio contemplará a situação de cidadãos que:

I - estejam impedidos, por motivo de saúde, de acompanhar o ensino presencial;


II - possuam necessidades educacionais especiais e requeiram serviços especializados de atendimento;
III - se encontrem no exterior, por qualquer motivo;
IV - vivam em localidades que não contemplem o ensino fundamental e médio com rede regular de atendimento
escolar presencial;
V - compulsoriamente, sejam transferidos para regiões de difícil acesso, incluindo missões localizadas em regiões de
fronteira; ou
VI - estejam em situação de cárcere.

Art. 416 Na oferta de educação de jovens e adultos a distância, deverão ser observadas as seguintes exigências:

I - duração mínima de mil e seiscentas horas, nos anos finais do ensino fundamental, e de mil e duzentas horas, no
ensino médio;
II - idade mínima de 15 anos completos para o ingresso no segundo segmento do ensino fundamental e de 18 anos
completos para o ingresso no ensino médio;
III - oferta aprovada/autorizada às instituições ou aos polos de ensino credenciados pelo CEE;
IV – garantia de transferência de estudantes que frequentam a modalidade de EJA entre as diversas formas de oferta
dessa modalidade regularmente autorizadas/aprovadas pelo CEE;
V - avaliação presencial contínua, processual e abrangente da aprendizagem dos estudantes, com inclusão de
autoavaliação e avaliação em grupo;
VI - avaliação periódica das instituições de ensino como exercício da gestão democrática e garantia do efetivo controle
social de seus desempenhos; e
VII - avaliação rigorosa para a oferta da modalidade, descredenciando-se práticas mercantilistas e instituições que
não zelem pela qualidade de ensino.

Art. 417 A oferta da modalidade de EJA a distância deverá assegurar aos estudantes e aos profissionais participantes:

I - interatividade pedagógica, que será desenvolvida por professores licenciados na disciplina ou atividade sob sua
responsabilidade, e uma relação adequada professor/número de estudantes;
II - fornecimento de livros didáticos e de literatura aos estudantes, além de oportunidades de consulta nas bibliotecas
dos polos de apoio pedagógico organizados para tal fim; e
III - polo com infraestrutura tecnológica de apoio pedagógico às atividades escolares que garanta acesso dos
estudantes à biblioteca, rádio, televisão e internet aberta às possibilidades da chamada convergência digital.

Art. 418 Havendo a ocorrência de parcerias para a oferta de cursos a distância, o contrato, convênio ou termo de
cooperação deverá fixar as atribuições de cada parceiro.

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Resolução CEE/ES 3.777/2014

Parágrafo único. Cada parceiro deverá comprovar condições para o cumprimento das atribuições que lhe são afetas.

Seção IV
Do Credenciamento de Instituições para Ministrar EaD

Art. 419 O credenciamento de instituições de ensino para ministrar EaD atenderá as seguintes exigências:
I - no caso das instituições de ensino não credenciadas no Sistema de Ensino do Estado:
a) atendimento ao que determinam os incisos e parágrafos do artigo 23 desta Resolução;
b) apresentação dos instrumentos de credenciamento do núcleo central e dos polos, constantes do sítio do CEE
[www.cee.es.gov.br], devidamente preenchidos; e
c) apresentação do PPC ou plano de curso dos cursos ou habilitações a serem oferecidas na modalidade de EaD.
II - no caso das instituições de ensino que compõem o Sistema de Ensino do Estado serão exigidos os documentos
especificados na alíneas b e c do inciso I deste artigo; e
III - no caso das instituições de ensino credenciadas por órgão próprio no âmbito de outro sistema de ensino, serão
exigidos os mesmos documentos indicados no inciso I deste artigo.

Art. 419 O credenciamento de instituições de ensino, aprovação, autorização de núcleo central e polos, para ministrar
EaD, dependem do atendimento às seguintes exigências:
I – no caso de instituição de ensino, ainda não credenciada no Sistema de Ensino do Estado, localizada no ES, instruir
a solicitação com:
1. requerimento ao Secretário de Estado da Educação, firmado pelo representante legal da mantenedora, contendo
nome e CNPJ da mantenedora, endereço da mantenedora e da mantida, denominação da escola, etapa(s), curso(s)
ou modalidade(s) de ensino pleiteado(s) e número de vagas ofertadas; Publicado no Diário Oficial em 29/03/2021
2. pedido de aprovação/autorização de, pelo menos, um curso, etapa ou modalidade de ensino, com o respectivo PPC
ou PC das habilitações e/ou certificações a serem oferecidas;
3. documentos dos mantenedores, da instituição mantenedora e da instituição mantida, de acordo com os parágrafos
3º, 4º e 5º, do Art. 23 da Res. 3.777/14;
II - no caso de instituição de ensino, já credenciada para o ensino presencial no Sistema de Ensino do Estado,
apresentar os documentos especificados nas alíneas a e b do inciso I deste artigo, e:
1. aditamento do PDI, contemplando a oferta em EaD;
2. comprovação de infraestrutura física e tecnológica da instituição/núcleo central/polos, biblioteca física e virtual,
corpo docente e técnico administrativo.

III- no caso de instituição de outra unidade da federação, já credenciada para ofertar EaD, inclusive fora da sua
unidade de origem, apresentar, ainda:
1. documento sobre o seu desempenho no estado de origem e nos demais estados da federação em que atue,
verificado por meio da colaboração entre o CEE-ES e os demais conselhos estaduais de educação da área de atuação
da instituição;
2. infraestrutura física, tecnológica, acadêmica e pedagógica proposta para o(s) polo(s) no âmbito do Sistema de
Ensino do Estado do Espírito Santo; e
3. comprovação da aprovação/autorização pelo sistema de ensino de origem para a oferta em EaD dos cursos que
pretende implantar no Espírito Santo.

Parágrafo Único. Os atos autorizativos em favor de instituições de ensino de outra unidade federativa, para instalação
de polo(s) de apoio presencial no ES, em nenhuma hipótese poderão ter prazo de vigência que exceda o definido
para os atos autorizativos da instituição e do curso, expedidos pelo sistema de ensino de origem.
(Nova Redação dada pela Res. CEE nº 5.795/2021, publicada no DIOES em 29/03/2021, p.20. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/5635#/p:28/e:5635).

130
Resolução CEE/ES 3.777/2014

Art. 420 O credenciamento de instituições de ensino para atuar com EaD no território do Estado do Espírito Santo, já
credenciadas em outra unidade da federação, dependerá:
I - do desempenho delas no estado de origem e nos demais estados da federação em que atuarem, verificado por
meio da colaboração entre o CEE-ES e os demais conselhos estaduais de educação da área de atuação da instituição;
e
II - da infraestrutura física, tecnológica, acadêmica e pedagógica proposta para o(s) polo(s) no âmbito do Sistema de
Ensino do Estado do Espírito Santo.
Art. 420. A renovação do credenciamento de instituição de ensino sediada no Estado do Espírito Santo, que ministra
EaD, dependerá dos resultados educacionais obtidos e do atendimento aos referenciais de qualidade, definidos pelo
Conselho Estadual de Educação e descritos nos instrumentos próprios de avaliação. (Nova Redação dada pela Res.
CEE nº 5.795/2021, publicada no DIOES em 29/03/2021, p.20. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/5635#/p:28/e:5635)

Art. 421 A renovação do credenciamento dependerá dos resultados educacionais obtidos pela instituição de ensino e
do atendimento aos referenciais de qualidade, definidos pelo Sistema de Ensino do Estado.
Art. 421 A renovação de aprovação/autorização de polos de apoio presencial de instituição sediada no Espírito Santo
deverá ser solicitada a cada cinco anos, comprovando:

I – infraestrutura física e tecnológica adequada aos cursos oferecidos;


II – corpo docente/tutores e pessoal administrativo;
III – resultados educacionais obtidos.
(Nova Redação dada pela Resolução CEE nº 5.795/2021, publicada no DIOES em 29/03/2021, p.20. Disponível
em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/5635#/p:28/e:5635).

Art. 422 Para o credenciamento e renovação de credenciamento das instituições de ensino para ministrar EaD será
desenvolvido processo avaliativo que envolverá:
I - verificação das condições de oferta, incluindo:
a) organização didática e curricular;
b) infraestrutura; e
c) corpo social;
II - análise da efetividade do aparato da tecnologia da informação; e
III - acompanhamento da execução e do desenvolvimento do curso/habilitação.
Art. 422 A renovação de aprovação/autorização de polos de apoio presencial de instituição de outra unidade federativa
deverá obedecer ao disposto nos incisos I, II e III do art. 421, e o prazo de renovação estará condicionado ao limite
da vigência do credenciamento da instituição no seu sistema de ensino de origem. (Nova Redação dada pela Res.
CEE nº 5.795/2021, publicada no DIOES em 29/03/2021, p.20. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/5635#/p:28/e:5635).

Art. 423 A solicitação de credenciamento de instituições de ensino para ministrarem EaD no âmbito do Sistema de
Ensino do Estado do Espírito Santo será protocolada no CEE-ES.
Art. 423. Todas as solicitações para obtenção de atos autorizativos para a oferta de EaD serão protocoladas no CEE-
ES. (Nova Redação dada pela Resolução CEE nº 5.795/2021 – DIOES de 29/03/2021, p.20. Disponível em:
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/5635#/p:28/e:5635).

Art. 424 Os cursos aprovados/autorizados a funcionar pelo CEE-ES somente poderão ser desenvolvidos na área de
jurisdição do Sistema de Ensino do Estado do Espírito Santo.
Art. 424 Mediante interesse manifesto da instituição, além do credenciamento para ofertar cursos no Espírito Santo,
o CEE-ES poderá também estender esse credenciamento para oferta em outra unidade da federação.

131
Resolução CEE/ES 3.777/2014

Parágrafo único. A extensão de credenciamento para atuar em outra unidade da federação poderá fazer parte da
solicitação de credenciamento inicial da instituição ou ser requerida posteriormente por instituição já credenciada.
(Nova Redação dada pela Resolução CEE nº 5.795/2021, publicada no DIOES de 29/03/2021, p.20. Disponível
em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/5635#/p:28/e:5635).

Art. 425 As instituições de ensino superior serão credenciadas pelo MEC, para ministrar cursos em EaD.
Art. 425 O credenciamento e a renovação de credenciamento de instituições de ensino e Escolas de Governo para a
oferta de educação superior na modalidade à distância, competem ao Ministério da Educação.

§ 1º As instituições de ensino superior públicas do sistema estadual de ensino, existentes em 2017, estão
automaticamente credenciadas para a oferta de cursos superiores na modalidade a distância, pelo prazo de cinco
anos, contado do início da oferta do primeiro curso de graduação nesta modalidade, condicionado à previsão no PDI,
conforme Decreto Federal Nº. 9.057/2017, ou legislação posterior pertinente, ficando sujeitas à renovação de
credenciamento para oferta de educação na modalidade a distância pelo MEC, nos termos da legislação específica.

§ 2º Os pedidos de aprovação, de reconhecimento e de renovação de reconhecimento de cursos superiores na


modalidade a distância, ofertados nos limites do Estado do Espírito Santo deverão tramitar no CEE-ES, ao qual caberá
a supervisão das instituições de ensino.

§ 3º Os pedidos de aprovação de cursos superiores na modalidade a distância, ofertados nos limites do Estado do
Espírito Santo, deverão ser instruídos com a seguinte documentação:

I – requerimento endereçado ao Secretário de Educação;


II – Projeto Pedagógico do Curso; e
III – comprovação da infraestrutura física, tecnológica e acadêmica.

§ 4º Os pedidos de reconhecimento e de renovação de reconhecimento de cursos superiores na modalidade a


distância, deverão atender ao disposto no artigo 135, nos incisos II a X do artigo 136 e nos artigos 137 a 140.

§ 5º Os cursos das instituições de ensino superior cujas atividades presenciais forem realizadas fora do Estado do
Espírito Santo, estarão sujeitos à regulamentação do MEC.
(Nova Redação dada pela Resolução CEE nº 5.795/2021, publicada no DIOES em 29/03/2021, p.20. Disponível
em: https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/5635#/p:28/e:5635).

Seção V
Da Avaliação da Educação a Distância

Art. 426 O Sistema de Ensino do Estado do Espírito Santo, por meio dos seus órgãos, definirá parâmetros de
avaliação e referenciais de qualidade que atendam às especificidades da EaD.

LIVRO III
NORMAS COMPLEMENTARES E TRANSITÓRIAS

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES

Art. 427 As instituições públicas e privadas do Sistema de Ensino do Estado estão obrigadas a:

I - cadastrar-se no sistema de informações estatísticas educacionais;

132
Resolução CEE/ES 3.777/2014

II - fornecer os dados solicitados pelo Censo Escolar e outros sistemas de informação, sob pena de
descredenciamento, no caso de instituições privadas de ensino que não atendam a esta exigência; e
III - zelar pelo cumprimento das normas previstas nesta Resolução.

Parágrafo único. As instituições mencionadas no caput deste artigo deverão submeter-se, nos termos da lei, à
avaliação proposta pelo Sistema de Ensino do Estado.

Art. 428 Os documentos expedidos por instituições de ensino em situação irregular não têm validade escolar, não dão
direito a prosseguimento de estudos e não conferem grau de escolaridade.

Parágrafo único. Os prejuízos causados a estudantes por instituição de ensino que funcione irregularmente são de
exclusiva responsabilidade da entidade mantenedora e de seus dirigentes, os quais responderão pelas ações
praticadas na forma da lei.

Art. 429 O direito dos menores emancipados para atos da vida civil não se aplica para o ingresso em cursos ou
exames de EJA e em cursos técnicos da área profissional da saúde, do eixo tecnológico ambiente e saúde.

TÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 430 As instituições privadas de ensino, autorizadas ou reconhecidas, e as instituições públicas aprovadas até o
início da vigência desta resolução ficam automaticamente credenciadas.

§ 1.º As instituições públicas que se encontram apenas criadas terão prazo de um ano para solicitar a aprovação para
credenciamento.
§ 2.º As instituições públicas e privadas credenciadas de acordo com o caput deste artigo deverão solicitar renovação
de credenciamento, observado o prazo de vigência estabelecido na Resolução CEE-ES nº 1.286/2006 e no ato de
autorização que as aprovou/autorizou ou reconheceu.

Art. 431 Os processos que tiverem sua tramitação iniciada na vigência da Resolução CEE-ES nº 1.286/2006 serão
analisados à luz dessa Resolução.

Parágrafo único. Fica salvaguardado o interesse em contrário da mantenedora, explicitado por meio de ofício ao
presidente do CEE-ES.

Art. 432 Serão mantidos os prazos de vigência dos cursos, etapas e/ou modalidades que obtiveram
aprovação/autorização, renovação de aprovação/autorização, reconhecimento ou renovação de reconhecimento por
este CEE-ES antes da vigência desta Resolução.

Art. 433 Os casos omissos decorrentes da implantação desta Resolução serão resolvidos em sessão plenária do
CEE-ES.

Art. 434 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação e produzirá eficácia a partir de primeiro de janeiro
de 2015, quando ficarão revogadas a Resolução CEE-ES nº. 1.286/2006 e as demais disposições normativas deste
Conselho, naquilo que contrariam a presente Resolução.

133
Resolução CEE/ES 3.777/2014

Vitória, 20 de outubro de 2014.

ARTELÍRIO BOLSANELLO
Presidente do CEE-ES

Homologo:
Em 20 de outubro de 2014.

KLINGER MARCOS BARBOSA ALVES


Secretário de Estado da Educação

*Republicação (publicação original em 13-05-2014).

Composição do Conselho Estadual de Educação

Adenilde Stein da Silva (Comissão de Educação Básica - suplente)


Agripina dos Santos Freire (Comissão de Educação Profissional e Ensino Superior)
Artelírio Bolsanello (Comissão de Educação Profissional e Ensino Superior e Presidente do CEE)
Carlos Roberto Alves dos Santos (Comissão de Educação Básica - suplente)
Edinaudo Rabello (Comissão de Educação Básica)
Geraldo Diório Filho (Comissão de Educação Profissional e Ensino Superior)
Gildo Lyone Antunes de Oliveira (Comissão de Educação Básica)
Itamar Mendes da Silva (Comissão de Educação Profissional e Ensino Superior)
João Alvécio Sossai (Comissão de Educação Profissional e Ensino Superior)
Jonas Braz Murari (Comissão de Educação Básica)
Josemar Francisco Pegorette (Comissão de Educação Básica - suplente)
Marcia Almeida Machado (Comissão de Educação Básica)
Marcos dos Santos (Comissão de Educação Básica)
Maria Rita Soares Miguel (Comissão de Educação Profissional e Ensino Superior)
Marluza de Moura Balarini (Comissão de Educação Profissional e Ensino Superior e Vice-Presidente do CEE)
Neusa Matildes Ronconi dos Santos (Comissão de Educação Básica)
Rita de Cáscia Altoé (Comissão de Educação Básica)

134
Resolução CEE/ES 3.777/2014

Publicação original e alterações na Resolução


CEE-ES Nº 3.777/2014
Item Resolução Ementa Homologação DO
01 3.777/2014 Fixa normas para a educação no sistema de ensino do 08/05/2014 13/05/2014
Estado do Espírito Santo, e dá outras providências.

https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/2738#/p:32/e:2738
02 3.778/2014 Altera a Resolução CEE nº 3.777, de 08 de maio de 29/07/2014 30/07/2014
2014, e seu anexo, que fixa normas para a educação no
sistema de ensino do Estado do Espírito Santo, e dá
outras providências.

https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/2827#/p:44/e:2827
03 4.333/2015 Altera a redação de artigos da Resolução CEE nº 15/07/2015 23/07/2015
3.777/2014.

https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/3183#/p:36/e:3183/
04 4.714/2017 Altera o parágrafo único do artigo 394 da Resolução 27/01/2017 03/02/2017
CEE-ES nº 3.777/2014.

https://ioes.dio.es.gwov.br/portal/visualizacoes/pdf/3687#/p:32/e:3687
05 5.184/2018 Estabelece nova redação ao artigo 148 da Resolução 20/12/2018 28/12/2018
CEE-ES nº 3.777/2014

https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/4302#/p:54/e:4302
06 5.260/2019 Altera a redação da Alínea e do Inciso III do Art. 69 e da 05/08/2019 23/08/2019
Alínea d do Inciso II do Art. 413 da Resolução CEE-ES
nº. 3.777/2014, que fixa normas para a Educação no
Sistema de Ensino do Estado do Espírito Santo e dá
outras providências.

https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/4548#/p:22/e:4548
07 5.077/2019 Revoga os artigos de nº 290 a 296 da Resolução CEE- 03/12/2019 04/12/2019
ES nº 3.777/2014, no que dispõem sobre a organização
da oferta da Educação Especial no Sistema de
Ensino do Estado do Espírito Santo e dá outras
providências.

https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/4639#/p:23/e:4639
08 5.373/2019 Altera o artigo 114 da Resolução CEE-ES nº 17/12/2019 18/12/2019
3.777/2014, e dá outras providências.

https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/4650#/p:20/e:4650
09 5.425/2020 Altera o Artigo 68 e seus incisos, da Resolução 18/02/2020 10/03/2020
3.777/2014 quanto à apresentação de documentos das
instituições de ensino, e dá outras providências.
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/4745#/p:23/e:4745

135
Resolução CEE/ES 3.777/2014

10 5.444/2020 Altera o § 4º do artigo 40 e o caput do artigo 41, ambos 08/10/2020 13/10/2020


da Resolução CEE-ES nº 3.777/2014, e dá outras
providências.
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/5141#/p:35/e:5141
11 5.707/2020 Altera o Art. 61 da Resolução CEE-ES nº 3.777/2014. 06/11/2020 25/11/2020

https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/5260#/p:40/e:5260
12 5.666/2020 Estabelece as normas para a implantação do Novo 30/11/2020 04/12/2020
Ensino Médio no âmbito do Sistema de Ensino do
Estado do Espírito Santo e promove alterações na
Resolução CEE-ES nº 3.777/2014 para esta etapa da
educação básica.

https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/5280#/p:67/e:5280
13 5.718/2020 Torna sem efeito a Resolução CEE-ES nº 5.425/2020 e 30/11/2020 04/12/2020
altera o artigo 68 da Resolução CEE-ES nº 3.777/2014,
quanto à apresentação de documentos das instituições
de ensino.

https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/5280#/p:66/e:5280
14 5.722/2020 Altera o artigo 56 da Resolução CEE-ES nº 3.777/2014. 04/12/2020 14/12/2020

https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/5298#/p:110/e:5298
15 5.743/2020 Altera o Inciso III do Artigo 120 da Resolução CEE-ES 05/01/2021 07/01/2021
nº 3.777/2014.

https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/5361#/p:17/e:5361
16 5.793/2021 Altera os artigos 11, 16, 35, 64 e 68 da Resolução CEE 11/03/2021 29/03/2021
nº 3.777, de 20 de outubro de 2014.

https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/5635#/p:28/e:5635
17 5.795/2021 Altera os artigos 396 e 419 a 425, da Resolução CEE nº 11/03/2021 29/03/2021
3.777, de 20 de outubro de 2014.

https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/5635#/p:28/e:5635
18 5.936/2021 Altera a redação dos artigos 394 e 401 da Resolução 07/07/2021 15/07/2021
CEE nº 3.777, de 20 de outubro de 2014.

https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/5931#/p:31/e:5931
19 5.927/2021 Altera o inciso II do Art. 184 da Resolução CEE nº 3.777, 14/07/2021 27/07/2021
de 20 de outubro de 2014, e dá outras providências.

https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/5968#/p:37/e:5968
20 6.111/2021 Altera títulos de seções e subseções, numerações e 01/10/2021 07/10/2021
redações de artigos da Resolução CEE nº 3.777, de 20
de outubro de 2014.
https://ioes.dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/pdf/6225#/p:39/e:6225

136
DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO EXECUTIVO

24 Vitória (ES), Terça-feira, 13 de Maio de 2014.


do art. 1º da Lei Complementar VIGÊNCIA DO CONTRATO: FUNREBOM. Educação no Sistema de Ensino do
nº 629/2012, o 1º SARGENTO 01/11/2011 até 31/10/2016. Onde se lê: 49 (VINTE E OITO). Estado do Espírito Santo em três
QPMP-C ADILTON RANGEL GESTOR: 2º Ten QOA Gésio Leia-se: 49 (QUARENTA E NOVE). livros, assim organizados:
NASCIMENTO, RG 16.903-3/NF Lourenço da Silva, RG 14.456-1/ DIOES - 09.05.14 - pg.13.
864216, para exercer a Função NF 844576. Vitória 12/05/2014. Livro I - Normas para o
Gratificada de Comandante de EDMILTON RIBEIRO AGUIAR funcionamento do Sistema de
Policiamento de Unidade/5º BPM/ Art. 2º - Esta Portaria entra em JUNIOR - CEL BM Ensino do Estado do Espírito Santo.
PMES, a partir de 15.03.2014. vigor na data de sua publicação. Comandante Geral do CBMES
Protocolo 51818 Livro II - Normas para o Ensino
PORTARIA Nº 234-S DE 08 DE QCG em Maruípe, 12 Maio de ministrado no âmbito do Sistema
MAIO DE 2014 2014. de Ensino do Estado do Espírito
DESIGNAR na forma do §1º Edmilson dos Santos - CEL PM Fundo Especial de Santo.
do art. 1º da Lei Complementar Comandante Geral da PMES Reequipamento da Polícia Civil
nº 629/2012, o 2º TENENTE Protocolo 52029 - FUNREPOCI - Livro III - Normas complementares
ADRIANO ANTONIO ROSA RESUMO DE CONTRATO e transitórias.
LOPES, RG 20.606-0/NF
3113310, para exercer a Função Corpo de Bombeiros Militar -
Gratificada de Comandante de CONTRATO: 001/2014 Art. 2º Esta Resolução entrará em
CBM-ES - PROCESSO: 59392266 vigor na data de sua publicação
Policiamento de Unidade/6º BPM/
PMES, a partir de 11.04.2014. EDITAL CBMES/CFSd-2007 Nº PREGÃO: 0143/2013 e produzirá eficácia após 90
50, DE 09 DE MAIO DE 2014 CONTRATANTE: FUNREPOCI - (noventa) dias.
Fundo Especial de Reequipamento
PORTARIA Nº 235-S DE 08 DE da Polícia Civil.
O Comandante-Geral do Corpo de Vitória, 08 de maio de 2014.
MAIO DE 2014 CONTRATADA: Rubens Lourenço
DESIGNAR na forma do §1º do Bombeiros Militar do Estado do
Espírito Santo (CBMES), no uso de Brandalise EIRELI - EPP.
art. 1º da Lei Complementar nº ARTELÍRIO BOLSANELLO
suas atribuições legais e, tendo em OBJETO: Aquisição de 360
629/2012, o ASP OFICIAL QOC Presidente do CEE
vista o Edital nº 01/CFSd -CBMES, (trezentos e sessenta) coletes
DANIEL DANTAS, RG 20.304- femininos de proteção balística,
5/NF 2966786, para exercer a de 20.12.2007 e ainda o disposto
sendo 310 tamanho médio e 50 Homologo
Função Gratificada de Comandante no Artigo 1º, parágrafo único, da
tamanho grande. Em 08 de maio de 2014.
de Policiamento de Unidade/6º Lei 6.095/99;
VIGÊNCIA: início a partir da data
BPM/PMES, a partir de 01.04.2014. de publicação deste Resumo no KLINGER MARCOS BARBOSA
RESOLVE:
DIOES, sendo finalizado em 31 de ALVES
PORTARIA Nº 236-S DE 08 DE Dezembro de 2014, sem prejuízo Secretário de Estado da Educação
MAIO DE 2014 EM TEMPO do prazo de garantia do produto (6
DESIGNAR na forma do §1º do anos a partir da entrega). Governo do Estado do Espírito
art. 1º da Lei Complementar nº 1. ELIMINAR, o Al Sd BM Walter VALOR TOTAL: R$ 201.015,90 Santo
629/2012, o 1º TENENTE QOA José Faé Muniz, Nº Funcional (duzentos e um mil e quinze Reais Secretaria de Estado da
JEFFERSON BULHÕES, RG 3038300, a contar de 03.12.2009, e noventa centavos). Educação
12.973-2/NF 832355, para do Concurso Público para o FONTE DE RECURSOS: Programa: Conselho Estadual de Educação
exercer a Função Gratificada de provimento de vagas ao Cargo Modernização da Infraestrutura
Comandante de Policiamento de de Soldado Combatente (QBMP- Física e Tecnológica da Segurança
0) Bombeiro Militar, com base Pública; Projeto: 453783; Natureza NORMAS PARA A EDUCAÇÃO
Unidade/13º BPM/PMES, a partir
no subitem 11.5.4 do Edital nº de Despesa: 4.4.90.52-24; do NO SISTEMA DE ENSINO DO
de 21.03.2014.
01/2007 - regulador do certame, orçamento do FUNREPOCI - Fundo ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
tendo em vista a Portaria nº Especial de Reequipamento da
QCG em Maruípe, 12 de maio de 2014. Vitória, 2014
065-S, de 08.05.2014, com Polícia Civil, para o exercício de
fundamentação aliunde na Ata 2014.
EDMILSON DOS SANTOS - CEL QOC nº 001/2014, proferida pela LIVRO I
Comandante Geral da PMES Comissão Responsável pelos
Vitória, 14 de Abril de 2014.
Protocolo 51589 Processos Seletivos Externos, e NORMAS PARA O
ainda o contido no bojo do Processo
FUNCIONAMENTO DO SISTEMA
Administrativo nº 51018430. JOEL LYRIO JÚNIOR
GOVERNO DO ESTADO DO DE ENSINO DO ESTADO DO
Protocolo 51735 Delegado Chefe de Polícia Civil
ESPÍRITO SANTO ESPÍRITO SANTO
Ordenador de Despesas do
POLÍCIA MILITAR - COMANDO
FUNREPOCI
GERAL AVISO DE ADESÃO ATA DE TÍTULO I
Protocolo 51744
PORTARIA nº 238-S, de 12 de Maio REGISTRO DE PREÇOS DA COMPOSIÇÃO DO SISTEMA
de 2014. O Comandante Geral do CBMES DE ENSINO
no uso das atribuições legais que
lhes são conferidas torna pública
Secretaria de Estado da
O CORONEL PM COMANDANTE Art. 1.º O Sistema de Ensino
GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO a Adesão a Ata de Registro de Educação - SEDU -
do Estado do Espírito Santo
ESPÍRITO SANTO, no uso de suas Preços nº. 047/2013 - firmada CONSELHO ESTADUAL DE se caracteriza como conjunto
atribuições legais e tendo em vista entre a Polícia Militar do Estado EDUCAÇÃO coordenado e colaborativo, formado
o disposto no inciso VII do Art. 6º do Espírito Santo - PMES e a RESOLUÇÃO CEE Nº por instituições vinculadas ao poder
da Lei Complementar nº 533, de empresa QAP/QRV ELETRÔNICA E 3.777/2014 público ou à iniciativa privada, e
29.12.2009. TELECOMUNICAÇÕES LTDA - para
órgãos estaduais de educação,
R E S O L V E: aquisição de equipamentos, peças Fixa normas para a Educação responsáveis pela organização,
Art. 1º - Designar os servidores e acessórios para manutenção do no Sistema de Ensino do Estado supervisão e fiscalização dessas
abaixo indicados para, com sistema de radiocomunicação. Valor do Espírito Santo, e dá outras instituições.
observância da legislação vigente, total da aquisição: R$ 168.185,00 providências.
atuarem como gestores ou fiscais (cento e sessenta e oito mil e
dos Contratos abaixo relacionados: cento e oitenta e cinco reais), Art. 2º. As instituições de ensino
para o período de vigência da Ata. O PRESIDENTE DO CONSELHO mantidas pelo poder público
CONTRATO: 009/2012
Referência: Pregão Eletrônico Para ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO municipal, os órgãos municipais
PROCESSO: 58084053
Registro de Preços nº 065/2013 ESPÍRITO SANTO, no uso de suas de educação e as instituições de
CONTRATADA: PRISMA SERVIÇOS
- PMES, Processo nº 63935449. atribuições legais de conformidade educação infantil, mantidas pela
LTDA EPP.
Processo CBMES N°66376823. com o disposto no Parecer CEE iniciativa privada, dos municípios
OBJETO: execução de Serviços
Vitória, 12/05/2014 n°. 4.158/2014 e com base nas que não contam com sistema
de Conservação e Limpeza nas
deliberações conclusivas da Sessão próprio, integram, também, o
dependências da PMES, incluindo o Comandante-Geral do CBMES Plenária realizada no dia 30 de abril Sistema de Ensino do Estado.
fornecimento de todos os materiais Protocolo 51693 de 2014,
e equipamentos necessários à
execução dos serviços, conforme Art. 3.º Para os fins desta
indicado no anexo I do Pregão Nº RETIFICAÇÃO DE RESUMO DE RESOLVE: Resolução, são instituições que
016/2012, parte integrante do CONTRATO pertencem ao Sistema de Ensino
Contrato. Contrato nº. 005/2014 - Art. 1º Fixar normas para a do Estado as de:
DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO EXECUTIVO

36 Vitória (ES), Quarta-feira, 30 de Julho de 2014.


PROCESSO ADMINISTRATIVO que deverá iniciar os trabalhos quarenta e um reais e vinte e Art. 3º Esta Resolução entrará em
DISCIPLINAR (PAD), através da tão logo seja publicado o presente sete centavos) durante o prazo vigor na data de sua publicação.
Portaria nº 031, de 28/7/2014, em ato, citando o(s) acusado(s) de vigência da Ata.”
desfavor dos servidores policiais PC susomencionado(s), dando-lhe(s) Vitória, 29 de julho de 2014.
APC JOÃO BATISTA DE SOUZA ciência do inteiro teor da referida LEIA-SE: “Valor total da aquisição:
DUTRA, nº funcional 314770, Portaria, respeitando a ampla R$ 4.055,18 (quatro mil e ARTELÍRIO BOLSANELLO
para apurar indícios de prática de defesa e o contraditório, bem cinquenta e cinco reais e Presidente do CEE
transgressão disciplinar prevista como o prazo legal previsto na dezoito centavos) durante o
no artigo 192, incisos XXXVIII, supracitada Lei. prazo de vigência da Ata”. Homologo
LXIII, LXIV e LXXXI c/c art. 3º, Em 29 de julho de 2014.
incisos I, IV, V, VII, X e XI, PC JOEL LYRIO JUNIOR Vitória, 29/07/2014
IP NORIVAL NUNES DO AMARAL PRESIDENTE DO CONSELHO DA Comandante-Geral do CBMES JOSIVALDO BARRETO DE
JÚNIOR, nº funcional 167360, POLÍCIA CIVIL Protocolo 77038 ANDRADE
para apurar indícios de prática de Protocolo 76956 Secretário de Estado da Educação
transgressão disciplinar prevista - Respondendo
no artigo 192, inciso XXV (2ª O DELEGADO CHEFE DA POLÍCIA Secretaria de Estado da Protocolo 77033
parte) e do PC APC LEONES CIVIL, no uso de suas atribuições Educação - SEDU -
ARAUJO LIMA, nº funcional legais, CONSELHO ESTADUAL DE DESCENTRALIZAÇÃO
317400, para apurar indícios de EDUCAÇÃO ORÇAMENTÁRIA EXTERNA
prática de transgressão disciplinar RESOLVE: RESOLUÇÃO CEE Nº
prevista no artigo 192, inciso 3.778/2014 PORTARIA N º 120-R, DE 29 DE
XXV (2ª parte), todos da Lei INSTRUÇÃO DE SERVIÇO JULHO DE 2014.
Complementar nº 3.400/81 e suas Nº198, de 29/07/2014.
Altera a Resolução CEE nº
alterações e outra(s) porventura 3.777, de 8 de maio de 2014, O SECRETÁRIO DE ESTADO
descrita(s) nos fatos da indigitada LOCALIZAR, no interesse do DA EDUCAÇÃO no uso de suas
e seu anexo, que fixa normas
Portaria, ficando as apurações serviço, e por necessidade do atribuições legais, de acordo com
para a Educação no Sistema de
a cargo da 3ª COMISSÃO efetivo, nos termos do artigo 29, a Lei nº 10.164, de 03 de janeiro
Ensino do Estado do Espírito
PERMANENTE, que deverá iniciar alínea “a” da Lei nº3.400/81, o PC- de 2014, que aprova o Orçamento
Santo e dá outras providências.
os trabalhos tão logo seja publicado APC BRUNO ZANE SANTOS, número Anual do Estado para o exercício de
o presente ato, citando o(s) funcional 3156974, no 6º Distrito 2014, a Portaria SEP nº 001-R, de
O PRESIDENTE DO CONSELHO
acusado(s) susomencionado(s), Policial - Goiabeiras, subordinado à 06 de janeiro de 2014 que aprova
ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO
dando-lhe(s) ciência do inteiro teor SPRM. os Quadros de Detalhamento das
ESPÍRITO SANTO, no uso de suas
da referida Portaria, respeitando Processo: SIPA.11-15/2014. Despesas Orçamentárias - QDD
atribuições legais, considerando
a ampla defesa e o contraditório, solicitação da Associação dos e o Decreto nº 3541-R, de 12 de
bem como o prazo legal previsto na Vitória, 29 de julho de 2014. Março 2014, que dispõe sobre a
Municípios do Estado do Espírito
supracitada Lei. Santo, da União dos Dirigentes Descentralização da Execução de
JOEL LYRIO JÚNIOR
Municipais de Educação e de Equipe Créditos Orçamentários,
Delegado Chefe da Polícia Civil/ES
JOEL LYRIO JUNIOR Técnica da SEDU, e de conformidade
Protocolo 76820
PRESIDENTE DO CONSELHO DA com deliberação aprovada na RESOLVE:
POLÍCIA CIVIL décima segunda Sessão Plenária
ERRATA
Protocolo 76954 Ordinária, realizada no dia 23 de Art. 1º - Prorrogar o prazo de
julho de 2014, vigência da PORTARIA N º 033-R, de
Na Instrução de Serviço Nº 192
Resolução nº 075/2014, de 29 25 de fevereiro de 2014, referente
datada de 28/07/14, publicada no
de julho de 2014. RESOLVE: à Descentralização de Crédito
Diário Oficial de 29/07/2014,
para o IOPES através do Termo de
O PRESIDENTE DO CONSELHO ONDE SE LÊ: ... Art. 1º Alterar o artigo 2º da Cooperação Nº 027/2014, até 18
DA POLÍCIA CIVIL, no uso das DESIGNAR o Delegado de Polícia Resolução CEE nº 3.777/2014, que de Setembro de 2014.
atribuições legais que lhe foram passa a vigorar com a seguinte
PC-EP ...
conferidas pelo artigo 217 da redação: Art. 2º - Esta Portaria entra em
Lei Complementar 3.400/81, LEIA-SE: ... vigor na data de sua publicação,
alterada pela LC 03/90 e DESIGNAR o PC-EP ... Art. 2º Esta Resolução entrará em revogadas as disposições em
outras... TORNA PÚBLICO QUE vigor na data de sua publicação contrário.
INSTAUROU, com base nos fatos Vitória, 29 de julho de 2014. e produzirá eficácia a partir de
constantes dos autos protocolados primeiro de janeiro de 2015. Espírito Santo, 29 de julho de
sob o SEP nº 66849284, JOEL LYRIO JÚNIOR 2014.
PROCESSO ADMINISTRATIVO Delegado Chefe da Polícia Civil/ES Art. 2º Alterar o artigo 436, do
DISCIPLINAR (PAD), através da Protocolo 76821 Livro III, do Título II do anexo à Josivaldo Barreto de Andrade
Portaria nº 032, de 29/7/2014, em Resolução nº 3.777/2014, que Secretário de Estado da Educação
desfavor dos servidores policiais PC passa a vigorar com a seguinte - Respondendo
IP ROBSON XAVIER DA SILVA, Corpo de Bombeiros Militar - redação: Protocolo 77042
nº funcional 3062295, para apurar CBM-ES -
indícios de prática de transgressão Art. 436 Esta Resolução PORTARIA nº 1111-S, de
ERRATA
disciplinar prevista no artigo 192, entra em vigor na data de 29/07/2014 - Exonerar, a pedido,
incisos XXXVII, LXI e LXXXI c/c sua publicação e produzirá nos termos do Artigo 61, § 2º,
No AVISO DE ADESÃO A ATA DE
art. 3º, incisos IV, V, VII, VIII eficácia a partir de primeiro de Letra “b”, da Lei Complementar
REGISTRO DE PREÇOS publicado
e XI, todos da Lei Complementar janeiro de 2015, quando ficarão nº 46 de 31/01/94, EDUARDO
no dia 11/07/2014, referente à
nº 3.400/81 e suas alterações e revogadas a Resolução CEE- MALINI, do cargo em comissão de
aquisição de divisórias, processo nº
outra(s) porventura descrita(s) ES nº 1.286/2006 e as demais Gerente de Informação e Avaliação
66524393/CBMES, ONDE SE LÊ:
nos fatos da indigitada Portaria, disposições normativas deste Educacional, Ref. QCE-03, desta
ficando as apurações a cargo da Conselho, naquilo que contrariam Secretaria de Estado da Educação.
“Valor total da aquisição: R$
2ª COMISSÃO PERMANENTE, a presente Resolução. Protocolo 77258
3.341,27 (três mil trezentos e
DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO EXECUTIVO

28 Vitória (ES), Quinta-feira, 23 de Julho de 2015.


INSTRUÇÃO DE SERVIÇO P N° DEPARTAMENTO ESTADUAL OBJETO: Credenciamento de CI/SEDU/SEAF/Nº 188, apreciada
2148, DE 08 DE JULHO DE 2015. DE TRÂNSITO DO ESTADO DO JOSÉ CARLOS BARBOSA, CPF na Sessão Plenária realizada no dia
ESPÍRITO SANTO no uso das n°: 682.143.087-04. Registro N° 15 de julho de 2015,
O DIRETOR GERAL DO atribuições que lhe confere o artigo 3068/57.
DEPARTAMENTO ESTADUAL 7º, inciso I, alínea “a” do Decreto RESOLVE:
DE TRÂNSITO DO ESTADO DO nº 4.593-N, de 28/01/00, publicado INSTRUMENTO AUTORIZADOR:
ESPÍRITO SANTO no uso das em 28/12/01, e o artigo 5º da processo nº: 70899762 Art. 1º No Art. 30, onde se lê:
atribuições que lhe confere o artigo Lei Complementar N.º 226/02, “§ 1º As mudanças indicadas
7º, inciso I, alínea “a” do Decreto publicada em 18/01/02. VIGÊNCIA: De 21 de Julho de no caput deste artigo, referentes a
nº 4.593-N, de 28/01/00, publicado 2015 a 17 de Outubro de 2019. instituições públicas ou privadas de
em 28/12/01, e o artigo 5º da RESOLVE: ensino, deverão ser comunicadas
Lei Complementar N.º 226/02, NOMEAR, de acordo com o Art. Vitória - ES, 21 de Julho de 2015. ao CEE, no prazo máximo de 30
publicada em 18/01/02. 12, II, da Lei Complementar 46/94, (trinta) dias, e a comunicação
PRISCILA ROCHA HEITOR, para CARLOS PLANTICKOW GAUDIO deverá ser acompanhada da
RESOLVE: o cargo comissionado de Agente de Diretor de Habilitação e de documentação comprobatória
NOMEAR, de acordo com o Art. Serviço I, Ref. DC-06. Veículos DETRAN-ES relacionada no artigo 31 desta
12, II, da Lei Complementar 46/94, Protocolo 168305 Resolução.”; leia-se: “Parágrafo
JULIA DO AMARAL MAPELLI, Vitória, 16 de julho de 2015. único. As mudanças indicadas no
para o cargo comissionado de caput deste artigo, referentes a
RESUMO DE TERMO DE
Agente de Serviço I, Ref. DC-06. FABIANO CONTARATO instituições públicas ou privadas de
CREDENCIAMENTO PARA
Diretor Geral do DETRAN-ES ensino, deverão ser comunicadas
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE
Vitória, 08 de julho de 2015. Protocolo 168516 ao CEE, no prazo máximo de 30
TRANSPORTE DE ESCOLARES.
(trinta) dias.”
FABIANO CONTARATO
INSTRUÇÃO DE SERVIÇO P N° OBJETO: Credenciamento da
Diretor Geral do DETRAN-ES Art. 2º No inciso II, alínea g, do
2270, DE 16 DE JULHO DE 2015. empresa UNIDOS TRANSPORTES
Protocolo 168513 art. 47, onde se lê: ‘projetos
EIRELI - ME, CNPJ n°:
integrados’, leia-se: “projetos
O DIRETOR GERAL DO 17.524.303/0001-06. Registro N°
integradores”.
INSTRUÇÃO DE SERVIÇO P N° DEPARTAMENTO ESTADUAL 3066/17.
2178, DE 13 DE JULHO DE 2015. DE TRÂNSITO DO ESTADO DO Art. 3º No § 6º do Art. 64, onde
ESPÍRITO SANTO no uso das INSTRUMENTO AUTORIZADOR:
se lê: “§ 6.° Para o exercício da
O DIRETOR GERAL DO atribuições que lhe confere o artigo processo nº 70747857.
coordenação pedagógica será
DEPARTAMENTO ESTADUAL 7º, inciso I, alínea “a” do Decreto H[LJLGD GR SUR¿VVLRQDO JUDGXDomR
DE TRÂNSITO DO ESTADO DO nº 4.593-N, de 28/01/00, publicado VIGÊNCIA: De 16 de Julho de em pedagogia ou licenciatura,
ESPÍRITO SANTO no uso das em 28/12/01, e o artigo 5º da 2015 a 18 de Junho de 2020. com, no mínimo, cinco anos de
atribuições que lhe confere o artigo Lei Complementar N.º 226/02, experiência docente.”; leia-se: §
7º, inciso I, alínea “a” do Decreto publicada em 18/01/02. Vitória - ES, 21 de Julho de 2015. 6.° Para o exercício da coordenação
nº 4.593-N, de 28/01/00, publicado pedagógica será exigida do
em 28/12/01, e o artigo 5º da RESOLVE: CARLOS PLANTICKOW GAUDIO SUR¿VVLRQDO JUDGXDomROLFHQFLDWXUD
Lei Complementar N.º 226/02, NOMEAR, de acordo com o Art. Diretor de Habilitação e de em pedagogia, com experiência
publicada em 18/01/02. 12, II, da Lei Complementar Veículos DETRAN-ES docente de, pelo menos, dois anos;
46/94, SARAH MUZI CARDOSO, Protocolo 168309 do licenciado em outra área de
RESOLVE: para o cargo comissionado de conhecimento serão exigidos, pelo
NOMEAR, de acordo com o Art. Coordenadora de Exames Médicos RESUMO DE TERMO menos, cinco anos de experiência
12, II, da Lei Complementar 46/94, e Psicotécnicos do DETRAN|ES, Ref. DE RENOVAÇÃO DE docente.”
NILDIMAR MEIRELES PASSOS, DC-04. CREDENCIAMENTO DE CLÍNICA,
para o cargo comissionado de PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Art. 4º No inciso II do art. 194,
Agente de Serviço I, Ref. DC-06. Vitória, 16 de julho de 2015. MÉDICOS E PSICOLÓGICOS. onde se lê: “II - garantir a
aquisição da leitura e da escrita
Vitória, 13 de julho de 2015. FABIANO CONTARATO OBJETO: Terceira Renovação até o segundo ano do ensino
Diretor Geral do DETRAN-ES de Credenciamento da empresa fundamental;” passa a ter a
FABIANO CONTARATO Protocolo 168517 GRAMEP - GRUPO DE seguinte redação: “II - garantir
Diretor Geral do DETRAN-ES ATENDIMENTO MÉDICO E a aquisição da leitura e da escrita
Protocolo 168514 PSICOLÓGICO S/S LTDA, CNPJ até o terceiro ano do ensino
INSTRUÇÃO DE SERVIÇO P N°
2295, DE 20 DE JULHO DE 2015. nº 36.328.474/0001-04, situada fundamental, como disposto no
INSTRUÇÃO DE SERVIÇO P N° no município de Cariacica/ES. Plano Nacional de Educação - PNE.”
2179, DE 13 DE JULHO DE 2015. O DIRETOR GERAL DO
DEPARTAMENTO ESTADUAL INSTRUMENTO AUTORIZADOR: Vitória, 15 de julho de 2015.
O DIRETOR GERAL DO DE TRÂNSITO DO ESTADO DO processo nº. 70402884.
DEPARTAMENTO ESTADUAL ESPÍRITO SANTO no uso das ARTELÍRIO BOLSANELLO
DE TRÂNSITO DO ESTADO DO atribuições que lhe confere o artigo VIGÊNCIA: 12 meses, a contar da Presidente do CEE
ESPÍRITO SANTO no uso das 7º, inciso I, alínea “a” do Decreto data de 24 de Julho de 2015.
atribuições que lhe confere o artigo nº 4.593-N, de 28/01/00, publicado Homologo
7º, inciso I, alínea “a” do Decreto em 28/12/01, e o artigo 5º da Vitória, 22 de Julho de 2015. Em 15 de julho de 2015.
nº 4.593-N, de 28/01/00, publicado Lei Complementar N.º 226/02,
em 28/12/01, e o artigo 5º da publicada em 18/01/02. CARLOS PLANTICKOW GAUDIO HAROLDO CORRÊA ROCHA
Lei Complementar N.º 226/02, Diretor de Habilitação e de Secretário de Estado da Educação
publicada em 18/01/02. RESOLVE: Veículos DETRAN-ES Protocolo 168203
NOMEAR, de acordo com o Art. Protocolo 168425
RESOLVE: 12, II, da Lei Complementar 46/94,
NOMEAR, de acordo com o Art. ANDREIA TOMAZ LIMA GUERRA,
12, II, da Lei Complementar 46/94, para o cargo comissionado de Secretaria de Estado da
IGOR SUNDERHUS E SILVA, para Gerente de Recursos Humanos do Educação - SEDU -
o cargo comissionado de Agente de DETRAN|ES, Ref. DC-01.
CONSELHO ESTADUAL DE
Serviço I, Ref. DC-06.
EDUCAÇÃO
Vitória, 20 de julho de 2015.
RESOLUÇÃO CEE nº
Vitória, 13 de julho de 2015.
4.333/2015
FABIANO CONTARATO FABIANO CONTARATO
Diretor Geral do DETRAN-ES Diretor Geral do DETRAN-ES
Altera a redação de artigos da
Protocolo 168515 Protocolo 168518
Resolução CEE n.º 3.777/2014.

INSTRUÇÃO DE SERVIÇO P N° RESUMO DE TERMO DE O PRESIDENTE DO CONSELHO


2268, DE 16 DE JULHO DE 2015. CREDENCIAMENTO PARA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ESPÍRITO SANTO, no uso de suas
O DIRETOR GERAL DO TRANSPORTE DE ESCOLARES. atribuições legais, considerando a
DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO EXECUTIVO

24 Vitória (ES), Sexta-feira, 03 de Fevereiro de 2017.


HAROLDO CORRÊA ROCHA Vitória, ES, 27 de janeiro de 2017. Excepcionais de Baixo Guandu - Plenária do dia 24-01-2017,
Secretário de Estado da Educação APAE de Baixo Guandu, CNPJ n.º
MARIA JOSÉ CERUTTI NOVAES 27.452.630/0001-53, para ofertar RESOLVE:
SECRETARIA DE ESTADO DA Presidente do CEE a Educação Especial, pelo período
EDUCAÇÃO de 10 (dez) anos, a partir de 1º-01- Art. 1º  Alterar o  parágrafo único
CONSELHO ESTADUAL DE Homologo 2017, conforme disposto no artigo do artigo 394 da Resolução CEE-ES
EDUCAÇÃO Em 27 de janeiro de 2017. 19, parágrafo único da Resolução n.º 3.777/2014, que passará a ter
RESOLUÇÃO CEE-ES Nº CEE n.º 2.152/2010. a seguinte redação:
4.724/2017 HAROLDO CORRÊA ROCHA
Secretário de Estado da Educação Art. 2º Determinar que a SRE de Art. 394. [...]
Recredencia o Centro de Colatina acompanhe e oriente a
Atendimento Educacional SECRETARIA DE ESTADO DA instituição em relação à Avaliação Parágrafo único. Respeitados
Especializado Dr. Gilson EDUCAÇÃO Institucional que a instituição deve os mínimos previstos de duração
Carone, para ofertar a Educação CONSELHO ESTADUAL DE fazer todo final de ano letivo. e carga horária total, o plano
Especial. EDUCAÇÃO de curso técnico de nível médio
RESOLUÇÃO CEE-ES Nº Vitória, ES, 27 de janeiro de 2017. poderá prever atividades não
A PRESIDENTE DO CONSELHO 4.726/2017 presenciais, até vinte por cento
ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO MARIA JOSÉ CERUTTI NOVAES da carga  horária diária,  desde
ESPÍRITO SANTO, no uso de suas Recredencia o Centro de Presidente do CEE que haja suporte tecnológico e
atribuições legais e considerando Atendimento Educacional seja garantido o atendimento por
os termos do Parecer CEE-ES n.º Especializado Alegria de Viver, Homologo docentes e tutores, exceção feita
5.009/2017 (Processo CEE-ES n.º para ofertar a Educação Especial Em 27 de janeiro de 2017. aos cursos de: análises clínicas,
036/2016/SEP n.º 73432954), e dá outras providências. biotecnologia, citopatologia,
aprovado na Sessão Plenária do dia HAROLDO CORRÊA ROCHA cuidados de idosos, enfermagem,
24-01-2017, A PRESIDENTE DO CONSELHO Secretário de Estado da Educação estética, farmácia, imobilizações
ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO Protocolo 292171 ortopédicas, massoterapia, órteses
RESOLVE: ESPÍRITO SANTO, no uso de suas e próteses, podologia, radiologia e
Recredenciar o Centro de atribuições legais e considerando SECRETARIA DE ESTADO DA saúde bucal.
Atendimento Educacional os termos do Parecer CEE-ES n.º EDUCAÇÃO
Especializado Dr. Gilson Carone, 5.011/2017 (Processo CEE-ES n.º CONSELHO ESTADUAL DE Art. 2º Esta Resolução entra em
situado na Rua João Sasso, n.º 267/2015/SEP n.º 72684623), EDUCAÇÃO vigor na data de sua publicação.
330, Bairro São Geraldo, município aprovado na Sessão Plenária do dia RESOLUÇÃO CEE-ES Nº
de Cachoeiro de Itapemirim, ES, 24-01-2017, 4.714/2017 Vitória, ES, 27 de janeiro de 2017.
mantido pela APAE - Associação de
Pais e Amigos dos Excepcionais de RESOLVE: Altera o parágrafo único do MARIA JOSÉ CERUTTI NOVAES
Cachoeiro de Itapemirim, CNPJ n.º artigo 394 da Resolução CEE-ES Presidente do CEE
27.192.707/0001-01, para ofertar Art. 1º Recredenciar o Centro n.º 3.777/2014.
a Educação Especial, pelo período de Atendimento Educacional Homologo
de 10 (dez) anos, a partir de 1º-01- Especializado Alegria de Viver, A PRESIDENTE DO CONSELHO Em 27 de janeiro de 2017.
2017, conforme disposto no artigo situado na Rua Santa Terezinha, ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO
19, parágrafo único da Resolução n.º. 107, Bairro São José, município ESPÍRITO SANTO, no uso de suas HAROLDO CORRÊA ROCHA
CEE n.º 2.152/2010. de Baixo Guandu, ES, mantido pela atribuições legais e considerando Secretário de Estado da Educação
Associação de Pais e Amigos dos a decisão aprovada na Sessão Protocolo 292176

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
RESOLUÇÃO CEE-ES Nº 4.718/2017

Renova a aprovação para a oferta do Curso Técnico em Agronegócio, Eixo Tecnológico Recursos Naturais, na EEEFM Rio Bananal e dá
outras providências.

A PRESIDENTE DO CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO, no uso de suas atribuições legais e considerando os termos do
Parecer CEE-ES n.º 5.003/2017 (Processo CEE-ES n.º 298/2016/SEP n.º 75707314), aprovado na Sessão Plenária do dia 24-01-2017,

RESOLVE:
Art. 1º Renovar a aprovação para a oferta do Curso Técnico em Agronegócio, integrado ao Ensino Médio, Eixo Tecnológico Recursos Naturais, com 32
(trinta e duas) vagas iniciais anuais, no turno diurno, pelo período de 03 (três) anos, a partir do início do ano letivo de 2016, na Escola Estadual de Ensino
Fundamental e Médio Bananal, situada na Rua Padre Alessandro Ferloni, n.º 50, Bairro Centro, município de Rio Bananal, ES, mantida pelo Governo
Estadual.

Art. 2º Aprovar as alterações na Organização Curricular do Curso Técnico em Agronegócio, integrado ao Ensino Médio, Eixo Tecnológico Recursos
Naturais, conforme quadro anexo a esta Resolução.

Vitória, ES, 30 de janeiro de 2017.

MARIA JOSÉ CERUTTI NOVAES


Presidente do CEE

Homologo
Em 30 de janeiro de 2017.

HAROLDO CORRÊA ROCHA


Secretário de Estado da Educação

ANEXO À RESOLUÇÃO CEE N°. 4.718/2017


ÁREAS DO CONHECIMENTO DISCIPLINAS 1ª série 2ª série 3ª série TOTAL DE
A/S CH A/S CH A/S CH C.H.

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS Língua Portuguesa 03 110 03 110 03 110 330


TECNOLOGIAS Arte 01 37 01 37 - - 74
Educação Física 02 73 01 37 - - 110
TOTAL 06 220 05 184 03 110 514

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46 Vitória (ES), Sexta-feira, 28 de Dezembro de 2018.


VHU RUJDQL]DGD 6('88QLGDGH Turno Diurno Desenho Técnico 03 60
Secretaria de Estado da Central em conjunto com &RPSXWDGRUL]DGR
Educação - SEDU - Superintendências em conjunto
MÓDULO I Modelagem em 02 40
EDITAL DE RESULTADO com as unidades escolares em que
estão lotados. DISCIPLINAS DO Nº DE C.H Moda Praia
FINAL DO PROCESSO DE
MÓDULO AULAS Modelagem Moda 03 60
SELEÇÃO PARA O PROGRAMA
PRÓ-REGÊNCIA 2019, 9LWyULD(6GHGH]HPEURGH Costura 04 80 Fitness
REGULAMENTADO PELO 2018. Experimental Modelagem 03 60
EDITAL Nº 61/2018. Desenho 02 40 Masculina
HAROLDO CORRÊA ROCHA
3ODQL¿FDGRSDUD Moulage 04 80
EDITAL SEDU Nº 76/2018 Secretário de Estado da Educação
Vestuário de Moda
Protocolo 451319 Subtotal 15 300
Moda e Cultura 02 40
RESULTADO FINAL DO Carga Horária Total do 900
Brasileira
PROCESSO DE SELEÇÃO PARA SECRETARIA DE ESTADO DA Curso
O PROGRAMA PRÓ-REGÊNCIA, EDUCAÇÃO Modelagem 05 100
Feminina I Estágio supervisionado não
INSTITUÍDO PELA PORTARIA CONSELHO ESTADUAL DE Obrigatório
SEDU Nº 112-R/2018, DE 29 DE EDUCAÇÃO Modelagem Moda 02 40
AGOSTO DE 2018, REPUBLICADA RESOLUÇÃO CEE-ES Nº Íntima
COM ALTERAÇÕES NO DIÁRIO 5.172/2018 Protocolo 451146
OFICIAL DO ESTADO DO Modelagem 02 40
ESPÍRITO SANTO EM 06 DE Infantil
Renova a aprovação para a SECRETARIA DE ESTADO DA
NOVEMBRO DE 2018. oferta do Curso Técnico em Tecnologia da 03 60
EDUCAÇÃO
Modelagem do Vestuário, Confecção
CONSELHO ESTADUAL DE
O ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, Eixo Tecnológico Produção Subtotal 20 400 EDUCAÇÃO
por intermédio da SECRETARIA Cultural e Design, no CEET MÓDULO II RESOLUÇÃO CEE-ES Nº
DA EDUCAÇÃO - SEDU - tendo Vasco Coutinho, e dá outras 5.184/2018
em vista o Edital de Seleção para providências. DISCIPLINAS DO Nº DE C.H
o Programa Pró-Regência SEDU Nº MÓDULO AULAS
Estabelece nova redação ao
61/2018 instituído pela portaria A PRESIDENTE DO CONSELHO Desenho Técnico 03 60 artigo 148 da Resolução CEE/
SEDU nº 112-R/2018, de 29 de ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO &RPSXWDGRUL]DGR ES Nº. 3.777/2014.
agosto de 2018, republicada com ESPÍRITO SANTO, no uso de suas
DOWHUDo}HV QR GLiULR R¿FLDO GR Modelagem em 02 40
atribuições legais e considerando Moda Praia A PRESIDENTE DO CONSELHO
estado do espírito santo em 06 de os termos do Parecer CEE-ES nº. ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO
novembro de 2018, RESOLVE: 5.516/2018 (Processo CEE-ES nº. Modelagem 06 120
ESPÍRITO SANTO, no uso de suas
6(3 Qž   Feminina II
atribuições legais e considerando
I. TORNAR PÚBLICO o RESULTADO aprovado na Sessão Plenária do dia Modelagem 03 60 a decisão aprovada na Sessão
FINAL do processo de seleção dos 27-11-2018, com fundamento na Masculina Plenária do dia 18-12-2018,
SUR¿VVLRQDLV SDUD R 3URJUDPD Resolução CEE-ES nº. 3.777/2014,
Pró-Regência, considerado Moulage 04 80
RESOLVE:
o cumprimento de todas as RESOLVE: Modelagem Moda 02 40
exigências descritas no Edital SEDU Fitness
Art. 1º Incluir no artigo 148 da
Nº 61/2018. Art. 1º Renovar a aprovação Subtotal 20 400 Resolução CEE/ES N º 3.777/2014
para a oferta do Curso Técnico o § 5º com a seguinte redação:
SECRETARIA DE ESTADO DA Carga Horária Total do 800
em Modelagem do Vestuário, Eixo
EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO Curso
Tecnológico Produção Cultural e Art. 148 [...]
SANTO Design, na forma subsequente Estágio supervisionado não
e concomitante, ministrado na Obrigatório
§ 5º O processo ao ser protocolado
NOME modalidade presencial, com 75 na Superintendência Regional
VHWHQWD H FLQFR  YDJDV LQLFLDLV Turno Noturno
Ana Paula Fantecelle Junger de Educação - SRE deverá ser
semestrais, distribuídas em 03 DQDOLVDGR FRP YHUL¿FDomR in loco
Andreia Amorim Sales Rosa WUrV  WXUPDV GH DWp  YLQWH MÓDULO I por uma comissão composta
Antonio Carlos Barbosa Junior H FLQFR  HVWXGDQWHV FDGD XPD por no mínimo dois supervisores
DISCIPLINAS DO Nº DE C.H
VHQGR  GXDV  QR WXUQR GLXUQR escolares.
&DUROLQH%DWLVWLQGD&UX]$OPHLGD MÓDULO AULAS
H XPD QRWXUQRQRWXUQRSHOR
Chirlei de Fátima Rodrigues SHUtRGRGH WUrV DQRVDSDUWLU Costura 04 80 Art. 2º$RUHDOL]DUDYLVLWDin loco à
Claudio Joé Zamborlini de 1º janeiro de 2019, no Centro Experimental instituição de ensino, o supervisor
Estadual de Educação Técnica Tecnologia da 03 60 escolar deverá elaborar um relatório
Cristiane Tessinari Pupim Venturini
Vasco Coutinho, situado na Avenida Confecção observando os artigos 68 e 69 da
Loureiro
Luciano das Neves, s/nº., Bairro Resolução CEE/ES Nº 3.777/2014,
Flavia Fassarela Cola dos Santos Moda e Cultura 02 40
Centro, município de Vila Velha, ES, detalhando os seguintes itens:
Brasileira
Iara Marinho dos Reis mantido pelo Governo Estadual.
Modelagem 06 120 I - Regimento Escolar;
Janaina Lubiana Altoé
Parágrafo único. $ 2UJDQL]DomR Feminina I II -2UJDQL]DomR&XUULFXODU
Jeany Martinelli Peçanha Curricular do curso citado no caput Subtotal 15 300 III - Corpo docente e corpo
Joice Galon da Silva Moronari está anexada a esta Resolução. administrativo;
MÓDULO II
Lenice Garcia de Freitas IV - Documentos relativos ao
Art. 2º A forma subsequente de DISCIPLINAS DO Nº DE C.H prédio escolar: Habite-se; Alvará
Lindomar dos Reis Shimoda curso é ofertada e desenvolvida MÓDULO AULAS de Funcionamento; planta baixa
Marisa Cristina Pinto HP WXUPD V  H[FOXVLYD V  D TXHP Desenho 03 60 aprovada pelo órgão próprio da
já tenha concluído o ensino médio. 3ODQL¿FDGRSDUD prefeitura do município; Alvará
0LFKHUOOHGD6LOYD6LDQ'DO¿RU
Vestuário de de Licença Sanitário; Certidão de
Nelson Batista da Silva 9LWyULDGHGH]HPEURGH Moda Vistoria do Corpo de Bombeiros;
Sabrina Sonegheti Modelagem Moda 03 60 H SODQWD GH ORFDOL]DomR GR SUpGLR
MARIA JOSÉ CERUTTI NOVAES com indicação do seu entorno.
Salvio Ferreira da Gama Íntima
Presidente do CEE
6DPLUDGH6RX]D6DQFKHV Modelagem 03 60 Art. 3º A Superintendência
Homologo Infantil Regional de Educação ao receber
Sueda Silva Toscano
(PGHGH]HPEURGH Modelagem 06 120 R SURFHVVR WHUi DWp  VHVVHQWD 
Welds Duarte Oliveira
Feminina II GLDV SDUD UHDOL]DU D YLVLWD HPLWLU
Xisda Magna Rafaski dos Santos HAROLDO CORRÊA ROCHA relatório e encaminhamento ao
Secretário de Estado da Subtotal 15 300
&(((6 REVHUYDQGR RV SUD]RV
Os servidores selecionados no Educação MÓDULO III estabelecidos na legislação vigente.
presente edital deverão aguardar DISCIPLINAS DO Nº DE C.H
os procedimentos de reajuste e/ ANEXO À RESOLUÇÃO CEE-ES MÓDULO AULAS Art. 4º O Supervisor Escolar, ao
ou redução de carga horária a Nº 5.172/2018 YHUL¿FDU QR SURFHVVR D DXVrQFLD

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Data: Sexta-feira, 28 de Dezembro de 2018 às 0:00:00
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EXECUTIVO DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO
Vitória (ES), Sexta-feira, 28 de Dezembro de 2018. 47
de documentos exigidos nas 8. 278/2016 75699141 Centro Educacional Linhares
resoluções normativas do Sistema, MARIA JOSÉ CERUTTI NOVAES )D]HQGLQKD)HOL]
o devolverá à instituição de ensino. Presidente do CEE
9. 285/2016 75710846 Escola CONTEC Vila Velha
Art. 5º Caso o processo seja Homologo
encaminhado ao CEE/ES com (PGHGH]HPEURGH 10. 286/2016 75711010 Escola CONTEC Vila Velha
alguma inconsistência será
devolvido à SRE de origem. HAROLDO CORRÊA ROCHA 11. 304/2016 75744252 Escola de Educação Baixo Guandu
Secretário de Estado da Básica Ginásio
9LWyULD (6  GH GH]HPEUR GH Educação Brasil
2018. Protocolo 451160
12. 314/2016 75888408 E d u c a n d á r i o Colatina
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Espírito-Santense
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO Adventista de
RESOLUÇÃO CEE-ES Nº 5.187/2018 Educação-EDESSA
13. 326/2016 75914387 Escola SAMATEC São Mateus
Prorroga a renovação de autorização e renovação de aprovação de
cursos, renovação de credenciamento de instituições, renovação de
aprovação de credenciamento de instituições, recredenciamento 14. 325/2016 75914409 Escola SAMATEC São Mateus
dos Centros de Atendimento Educacional Especializado, renovação
de reconhecimento de cursos, etapas e/ou modalidades das 15. 327/2016 75914301 Escola SAMATEC São Mateus
instituições pertencentes ao Sistema Estadual de Ensino do Espírito
Santo, e dá outras providências. 16. 337/2016 75941945 Escola SAMATEC São Mateus

A PRESIDENTE DO CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO


ESPÍRITO SANTO, no uso de suas atribuições legais e considerando a 17. 339/2016 75942020 Escola SAMATEC São Mateus
decisão aprovada na Sessão Plenária do dia 18-12-2018,
18. 322/2016 75914352 Escola SAMATEC São Mateus
RESOLVE:
19. 338/2016 75942070 Escola SAMATEC São Mateus
Art. 1º 3URUURJDU H[FHSFLRQDOPHQWH DWp  GH GH]HPEUR GH  RV
DWRV GH UHQRYDomR GH DXWRUL]DomR H UHQRYDomR GH DSURYDomR GH FXUVRV
renovação de credenciamento de instituições, renovação de aprovação 20. 346/2016 75986833 Casa do Estudante $UDFUX]
de credenciamento de instituições, recredenciamento dos Centros de GH$UDFUX]
$WHQGLPHQWR(GXFDFLRQDO(VSHFLDOL]DGRUHQRYDomRGHUHFRQKHFLPHQWRGH 21. 351/2016 75980665 Escola SAMATEC São Mateus
cursos, etapas e/ou modalidades, considerando os processos em trâmite,
de acordo com a relação anexa a esta resolução. 22. 348/2016 75980576 Escola SAMATEC São Mateus
§1º $VGH¿FLrQFLDVHDVLUUHJXODULGDGHVQRIXQFLRQDPHQWRGDVLQVWLWXLo}HV
de ensino ou em cursos, etapas e/ou modalidades por ela oferecidos, 23. 357/2016 76008169 CAEE José Vieira Piúma
VDQiYHLV DGPLQLVWUDWLYDPHQWH GHYHP VHU UHJXODUL]DGDV QR GHFRUUHU GH Jatobá - APAE de
2019. Piúma
24. 384/2016 76112012 Colégio Ápice Serra
§ 2º 2 QmR FXPSULPHQWR GDV GH¿FLrQFLDVLUUHJXODULGDGHV UHIHUHQFLDGDV
QR SDUiJUDIR DQWHULRU DFDUUHWDUi DUTXLYDPHQWR GR SURFHVVR ¿FDQGR D 25. 400/2016 76157750 Escola Família São Mateus
instituição impedida de efetivar novas matrículas em 2020 e nos anos Agrícola do KM 41
subsequentes, até que o novo processo seja apresentado e aprovado.
26. 401/2016 76157890 Colégio CONEX Vila Velha
9LWyULD(6GHGH]HPEURGH
27. 454/2016 76012492 Escola Família Santa Maria
MARIA JOSÉ CERUTTI NOVAES Agrícola de São de Jetibá
Presidente do CEE João do Garrafão
28. 457/2016 76344762 Escola de Educação São Gabriel
Homologo Básica COOPESG da Palha
(PGHGH]HPEURGH Robusta
HAROLDO CORRÊA ROCHA 29. 4 6 1 / 2 0 1 6 76435202 Sociedade de Vitória
Secretário de Estado da Educação Apensado ao Apensado ao Ensino Geração
462/2016 76435164
ANEXO À RESOLUÇÃO CEE-ES Nº. 5.187/2018
30. 007/2017 76570754 Centro Educacional João Neiva
Nº. de Proc. CEE nº. Proc. SEP nº. Escola Município Ciranda Cirandinha
ordem 31. 018/2017 76715590 Centro Educacional Vila Velha
1. 270/2015 72653337 Escola Família Santa Maria Interação
Agrícola de São de Jetibá 32. 026/2017 76858677 SESI - CEB Raul Colatina
João do Garrafão Gilberti
2. 035/2016 73282383 &$(( ,]DXUDViana 33. 029/2017 76981150 Escola Família Ibitirama
Zulmira Calais - Agrícola de
APAE de Viana Ibitirama
3. 126/2016 74613758 Centro de Educação Montanha 34. 032/2017 77044487 CEDTEC - Núcleo Serra
Básica Nossa Central de Educação
Senhora Aparecida a Distância do
4. 146/2016 74732544 Escola Família Jaguaré CEDTEC
Agrícola Jaguaré 35. 031/2017 77044762 CEDTEC Serra
5. 259/2016 75627027 CEFTAC - Centro Guaçuí
Educacional de 36. 042/2017 77199847 I.E.J.K. - Instituto Serra
Formação Técnica Educacional John
Alto Caparaó Knox
6. 263/2016 75602903 EEEFM Benício Vila Velha 37. 044/2017 77185854 Escola SAMATEC São Mateus
Gonçalves
7. 275/2016 75455900 EEEFM Nestor São Mateus 38. 058/2017 77286634 SESI - CAT Cariacica
Gomes Bárbara Monteiro
Lindemberg

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Data: Sexta-feira, 28 de Dezembro de 2018 às 0:00:00
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DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO EXECUTIVO

14 Vitória (ES), Sexta-feira, 23 de Agosto de 2019.


3.4 No ato da inscrição, o candidato deverá informar apenas uma opção 9.1.2 mínimo de 80 pontos, do total de 100 pontos distribuídos na entrega
de SRE para a realização da formação. dos produtos de cada tópico, sendo P1 = 5 pontos; P2 = 15 pontos e; P3
3.5 A inscrição será realizada por meio dos links disponibilizados neste = 20 pontos (40 pontos) e na Avaliação Final (60 pontos), em ambiente
edital. virtual.
3.6 A metodologia da formação envolverá debates e diálogos voltados 9.2 Aos cursistas que perderem nota, seja pela não entrega de produto
para a perspectiva de uma gestão educacional dentro dos marcos da do tópico no prazo, seja pela não realização da Avaliação Final, desde
democracia e da cidadania, sob os eixos que norteiam a gestão escolar: que legalmente amparados e ainda dentro do período de realização das
gestão de pessoas, liderança e participação, gestão pedagógica e de atividades do tópico ou da Avaliação Final, poderão cumprir as referidas
resultados educacionais, complementados com atividades práticas e com atividades.
entrega de produtos durante o percurso formativo. 9.3 Cursistas que não obtiverem a pontuação mínima de 20 pontos na
somatória das notas dadas aos produtos elaborados durante os tópicos
4 - PÚBLICO-ALVO não farão a Avaliação Final.
4.1 Diretores em atuação nas escolas da rede estadual localizadas nas
SRE de Carapina e de Cariacica; 10 - DA CERTIFICAÇÃO
4.2 Professores e pedagogos, obrigatoriamente EFETIVOS da rede escolar 10.1 Os Certificados da Formação Inicial para Diretores Escolares
pública estadual. serão emitidos pela Secretaria de Estado da Educação - Sedu, por meio do
Centro de Formação dos Profissionais da Educação - Cefope;
5 DAS VAGAS 10.2 Serão certificados os cursistas aprovados conforme item 9 e
5.1 - Serão oferecidas 360 (trezentos e sessenta) vagas para a Formação, respectivos subitens;
distribuídas conforme tabela abaixo: 10.3 Serão consideradas apenas as justificativas legais para abono de
faltas e essas serão computadas nos 25% da carga horária não obrigatória.

11 - DISPOSIÇÕES GERAIS
CATEGORIA DE DIRETORES PROFESSORES/
11.1 As inscrições homologadas serão publicadas no site da Sedu
VAGAS PEDAGOGOS
(www.educacao.es.gov.br) na data provável de 09/09/2019 a
SRE CARAPINA 67 134 partir das 17hs.
SRE CARIACICA 53 106
12 - Nenhum candidato poderá alegar desconhecimento de quaisquer
TOTAL 120 240
itens contidos no presente Edital.
5.2 As vagas disponibilizadas para os Diretores em atuação nas respectivas
SRE serão garantidas automaticamente; 13 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Gepro/Cefope juntamente
5.2.1 Em caso de não preenchimento do total de vagas destinadas aos com a Assessoria Especial de Gestão Escolar.
Diretores, professores/pedagogos poderão preenchê-las;
5.2.2 As vagas disponibilizadas para os professores/pedagogos serão Vitória, 22 de agosto de 2019.
preenchidas levando-se em consideração o disposto no item 8 deste Edital.
VITOR AMORIM DE ANGELO
6 - DOS REQUISITOS Secretário de Estado da Educação
6.1 São requisitos mínimos para a inscrição na formação prevista neste Protocolo 517730
Edital:
6.1.1 ser Diretor em atuação na rede estadual, ou;
SECRETARIA DE ESTADO DA III do Art. 69 da Resolução CEE-
6.1.2 ser Professor ou Pedagogo, obrigatoriamente EFETIVO na rede
EDUCAÇÃO ES nº. 3.777/2014, a qual passa a
estadual.
CONSELHO ESTADUAL DE vigorar com a seguinte redação:
6.1.3 Ter disponibilidade para frequentar, com assiduidade e pontualidade,
EDUCAÇÃO
os encontros presenciais, e para realizar as atividades propostas no AVA;
RESOLUÇÃO CEEE-ES Nº e) biblioteca com área suficiente
6.2 Não poderão se inscrever para o curso ofertado profissionais em
5.260/2019 para o atendimento à clientela,
Designação Temporária (DT) e técnicos da Sedu Central e das SRE indicados
com computadores ligados à
como referência na execução, no acompanhamento e no monitoramento
Altera a redação da Alínea e internet, política de funcionamento
da Formação.
do Inciso III do Art. 69 e da consolidada, acervo composto
Alínea d do Inciso II do Art. por, pelo menos, um título da
7 - DA INSCRIÇÃO
413 da Resolução CEE-ES nº. bibliografia básica de cada
7.1 A inscrição deverá ser realizada no período de 23/08/2019 a
3.777/2014, que fixa normas componente curricular, com três
02/09/2019 por meio dos links disponibilizados abaixo, conforme função
para a Educação no Sistema de exemplares para cada referência,
desempenhada:
Ensino do Estado do Espírito e dois títulos da bibliografia
7.1.1 Diretor em atuação: link https://forms.gle/kbXCbKd8Ce6rRArN7;
Santo e dá outras providências. complementar, em qualquer
7.1.2 Professores e pedagogos: link https://forms.gle/
quantidade de exemplares, para
DMNE6CPYqSG7pSgC7.
A PRESIDENTE DO CONSELHO cada componente curricular bem
7.2 O profissional é responsável pelas informações prestadas no formulário
ESTADUAL DE EDUCAÇÃO como dois exemplares atualizados
e a ausência de dados e/ou o preenchimento errado acarretarão o
DO ESPÍRITO SANTO, no de dicionário de língua portuguesa.
indeferimento da inscrição;
uso de suas atribuições legais,
7.3 Ao realizar a inscrição o profissional deverá anexar os documentos
considerando os termos do Art. 2º Alterar a Alínea d do Inciso
comprobatórios de experiência profissional indicados no momento da
Parecer CEE-ES nº. 5.629/2019; II do Art. 413 da Resolução CEE-
inscrição.
considerando a Resolução CEE-ES ES nº. 3.777/2014, a qual passa a
nº. 3.777/2014; considerando a vigorar com a seguinte redação:
8 - DO PREENCHIMENTO DAS VAGAS
decisão da Sessão Plenária do dia
8.1 Para preenchimento das vagas será considerada a seguinte
23 de julho de 2019; considerando d) bibliotecas adequadas, no
prioridade:
o que consta no Art. 69, Inciso núcleo central e nos polos de
8.1.1 Diretor em atuação em escolas da rede pública estadual no âmbito
III, Alínea e da Resolução CEE- apoio presencial, com acervo
das SRE de Cariacica e de Carapina;
ES nº. 3.777/2014; considerando físico composto por um título
8.1.2 Professor e pedagogo, obrigatoriamente efetivos, da rede pública
o que consta no Art. 413, inciso da bibliografia básica de cada
estadual;
II, alínea d da Resolução CEE- componente curricular, com dois
8.2 Serão considerados critérios de classificação para preenchimento das
ES nº. 3.777/2014; considerando exemplares para cada referência,
vagas:
as especificidades dos Cursos de e dois títulos da bibliografia
8.2.1 Tempo de experiência em gestão escolar (rede estadual, municipal
Educação Profissional Técnica de complementar, em qualquer
ou privada);
Nível Médio; considerando o avanço quantidade de exemplares, de
8.2.2 Tempo em função de coordenação (Coordenador de Turno, professor
dos recursos tecnológicos de cada componente curricular e
Coordenador de Área - PCA) ou técnico pedagógico/educacional;
informação nas diferentes esferas dois exemplares atualizados de
8.2.3 Tempo de serviço na rede pública estadual, prioritariamente
do conhecimento; considerando dicionário de língua portuguesa,
como efetivo e; em seguida, no caso de servidor em estágio probatório,
o volume de referências em bem como biblioteca virtual,
considerar-se-á primeiro aquele com menor tempo para concluí-lo;
diversas áreas do conhecimento com sua base instalada no
8.2.4 Ordem de inscrição.
disponibilizadas em rede interligada núcleo central, contendo acervo
de computadores, eletrônico remoto e acesso por
9 - DA AVALIAÇÃO
rede de comunicação e sistema de
9.1 Serão aprovados os cursistas que obtiverem:
RESOLVE: informação, sob regime de pleno
9.1.1 frequência mínima obrigatória de 75% da carga horária total
funcionamento e atendimento
presencial e;
Art. 1º Alterar a Alínea e do Inciso adequados aos estudantes de

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EXECUTIVO DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO
Vitória (ES), Sexta-feira, 23 de Agosto de 2019. 15
Educação a Distância. FALEIROS DA ROCHA, MaPB PORTARIA Nº 1021-S, DE 22 DE PORTARIA Nº 1023-S, DE 22
- VII.4, nº funcional 3038335, AGOSTO DE 2019. DE AGOSTO DE 2019.
Art. 3º Revogam-se as disposições vínculo 6, com carga horária de
em contrário. 40 (quarenta) horas semanais, O SECRETÁRIO DE ESTADO DA
O SECRETÁRIO DE ESTADO DA
para atuar no Conselho Estadual EDUCAÇÃO, no uso das atribuições
EDUCAÇÃO, no uso das atribuições
Art. 4º Esta Resolução entrará em de Educação, de acordo com que lhe foram conferidas pela Lei
vigor na data de sua publicação. nº 3.043/75, que lhe foram conferidas pela Lei
o inciso I do Artigo 27 da Lei
nº 3.043/75,
Complementar nº 401, publicada
Vitória, 05 de agosto de 2019. RESOLVE:
no Diário Oficial de 16/07/07 e
Art. 31 da Lei nº 5.580, publicada RESOLVE:
MARIA JOSÉ CERUTTI NOVAES Alterar a carga horária de 25
no Diário Oficial de 14/01/98,
Presidente do CEE horas para 40 horas semanais,
alterado pela Lei Complementar nº Cessar os efeitos da Portaria nº
da servidora ISABELLE ARAUJO
722, de 20/11/2013 e de acordo 635-S, de 22/04/2019, publicada
Homologo SILVA, nº funcional 3038530,
Em 05 de agosto de 2019. com Edital de Processo Seletivo vínculo 3, MaPP-V.3, na EEEF Santa no Diário Oficial de 23/04/2019,
Simplificado n° 55/2018 (Processo Cecília, município de Cachoeiro de que localizou provisoriamente
VITOR AMORIM DE ANGELO nº 86632159). Itapemirim, de acordo com o artigo os profissionais do quadro do
Secretário de Estado da 31 da Lei nº 5.580, publicada no magistério para atuarem no Centro
Educação Vitória, 22 de agosto de 2019. Diário Oficial em 14/01/1998 e suas Estadual de Ensino Médio em Tempo
Protocolo 517723 alterações e a Portaria nº 064-R, Integral - CEEMTI Professora Maria
VITOR AMORIM DE ANGELO de 13 de abril de 2018, publicada
PORTARIA Nº 1018-S, DE 22 Penedo, município de Cariacica,
Secretário de Estado da Educação no Diário Oficial em 16/04/2018,
DE AGOSTO DE 2019. a partir da publicação até apenas no que se refere ao servidor
Protocolo 517664
31/01/2020. (Processo nº FILIPE MARINHO DE OLIVEIRA,
O SECRETÁRIO DE ESTADO DA 85008150). nº funcional 3819329, vínculo 1, a
EDUCAÇÃO, no uso das atribuições PORTARIA Nº 1020-S, DE 22 DE partir de 08/08/2019 (processo
que lhe foram conferidas pela Lei AGOSTO DE 2019. Vitória, 22 de agosto de 2019. nº 85599344).
nº 3.043/75,
O SECRETÁRIO DE ESTADO DA VITOR AMORIM DE ANGELO
RESOLVE: Vitória, 22 de agosto de 2019.
EDUCAÇÃO, no uso das atribuições
Secretário de Estado da Educação
que lhe foram conferidas pela Lei Protocolo 517687
DESIGNAR, de acordo com o nº 3.043/75, VITOR AMORIM DE ANGELO
Art. 1º da Portaria nº. 043-R, de
13/08/2003, publicada no Diário Secretário de Estado da Educação
RESOLVE: PORTARIA Nº 1022-S, DE 22 DE
Oficial de 15/08/2003, RODRIGO AGOSTO DE 2019. Protocolo 517703
TARDIN FRANCISCHETO, nº
funcional 457880, MaPB V - Considerar localizado em
O SECRETÁRIO DE ESTADO DA PORTARIA Nº 1024-S, DE 22 DE
vínculo 15 e 16, para exercer a caráter provisório, a partir da
EDUCAÇÃO, no uso das atribuições
função de Diretor Escolar Pró- publicação até 31/01/2020 o AGOSTO DE 2019.
que lhe foram conferidas pela Lei
Tempore, a partir de 22/08/2019 servidor WASHINGTON PHILLIP
nº 3.043/75,
até 24/08/2020, no CEEJA “Pedro SPANHOL CARNEIRO, MaPB - O SECRETÁRIO DE ESTADO DA
Antônio Vitali”, FG-DE- 02.3, no VI.1, nº funcional 2750813, vínculo RESOLVE: EDUCAÇÃO, no uso das atribuições
município de Colatina - ES. (Proc. 10, para atuar na Secretaria de que lhe foram conferidas pela Lei
nº 82980055). Estado da Educação, Subsecretaria Cessar os efeitos da Portaria nº nº 3.043/75,
de Educação Básica e Profissional, 565-S, de 10/04/2019, publicada
Vitória, 22 de agosto de 2019. Gerência de Educação Profissional, no Diário Oficial de 11/04/2019,
RESOLVE:
com carga horária de 40 (quarenta) que localizou provisoriamente
VITOR AMORIM DE ANGELO horas semanais, nível de atuação os profissionais do quadro do
33, nos termos do Artigo 81 da magistério para atuarem no Centro Considerar dispensada a partir
Secretário de Estado da Educação
Protocolo 517661 Lei Complementar nº 115/98 e do Estadual de Ensino Fundamental de 08/08/2019 a professora
Artigo 18, Parágrafo Único, e do e Médio em Tempo Integral - ELIETE GOMES TORQUATO
Artigo 31 da Lei Complementar CEEFMTI Francisco Coelho Ávila GONZAGA, nº funcional 2424541,
PORTARIA Nº 1019-S, DE 22 Junior, município de Cachoeiro
5.580, publicada no Diário Oficial vínculo 15, MaPB - VI.5, da função
DE AGOSTO DE 2019. de Itapemirim, apenas no que
de 14/01/98 (alterado pela Lei de Coordenador Escolar, FM. CE.4,
se refere a servidora LILIAN
O SECRETÁRIO DE ESTADO DA Complementar nº 722, publicada da EEEFM “Néa Salles Nunes
SANTANA ROCHA VALORY, nº
EDUCAÇÃO, no uso da atribuição no D.O. 22/11/2013 (Processo nº Pereira”, município de Cariacica.
funcional 634442, vínculo 29, a
que lhe foi conferida pela Lei nº 86959336). (Processo nº 84752483).
partir de 26/07/2019 (processo
3.043/75, nº 85323187).
Vitória, 22 de agosto de 2019.
Vitória, 22 de agosto de 2019.
RESOLVE: Vitória, 22 de agosto de 2019.
VITOR AMORIM DE ANGELO
Considerar localizada, a partir Secretário de Estado da VITOR AMORIM DE ANGELO
VITOR AMORIM DE ANGELO
da publicação até 31/01/2020, a Secretário de Estado da Educação
Educação Secretário de Estado da Educação
servidora GISELE LOURENÇATO
Protocolo 517680 Protocolo 517694 Protocolo 517707

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EXECUTIVO DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO
Vitória (ES), Quarta-feira, 04 de Dezembro de 2019. 15
4076494, na Delegacia de Plantão CONDUTORES NOVO PARK 2016, e suas alterações no dia 10 integral, a oferta deverá contar com
Regional de Alegre, subordinada à LTDA, CNPJ nº 20.142.325/0001- de abril de 2018 esta decisão, currículos, metodologias, técnicas
SPRS. 16, situada no município de e recursos educativos, para
Cachoeiro de Itapemirim/ES. RESOLVE: atender as diferentes necessidades
Vitória, 03 dezembro de 2019. INSTRUMENTO AUTORIZADOR: e potencialidades;
processo nº 86437836. VIGÊNCIA: CAPÍTULO I III - no ensino médio, integral
JOSÉ DARCY SANTOS ARRUDA 24 (vinte e quatro) meses, a contar DA ORGANIZAÇÃO DA OFERTA ou parcial, última etapa da
Delegado Geral da Polícia Civil/ES da data de 05 de setembro de educação básica, a oferta fará
Protocolo 545496 2019. Art. 1º A educação especial, uso de metodologias de ensino
não substitutiva a escolarização, que oportunizem a consolidação
Vitória, 29 de novembro de 2019. perpassa todos os níveis, etapas e o aprofundamento dos
RESUMO ORDEM DE
MARCUS PEROZINI DE ARAUJO e modalidades de ensino, e será conhecimentos apropriados no
FORNECIMENTO
Diretor de Habilitação, Veículos e viabilizada por meio de ações ensino fundamental, assegurando
Nº 58/2019
Fiscalização. DETRAN|ES planejadas e desenvolvidas pelas o prosseguimento dos estudos
Protocolo 545488 escolas públicas e privadas, visando e o aprimoramento do aluno
Processo: 87727315
a intervenções na sala de aula alvo da educação especial e o
ARP Nº 002/2019-SEG
regular e por meio de Atendimento desenvolvimento da autonomia
Contratante: Polícia Civil
Contratada: D Tudo Armarinho Secretaria de Estado da Educacional Especializado. intelectual e do pensamento crítico;
IV - na educação superior, a
Eireli Educação - SEDU -
§ 1º O Atendimento Educacional oferta se efetivará por meio de
Objeto: Material de Expediente SECRETARIA DE ESTADO DA Especializado abrange o conjunto ações que promovam o acesso, a
Valor Total: R$ 39.955,54 (trinta EDUCAÇÃO de atividades, recursos de permanência e a participação do
e nove mil, novecentos e cinquenta CONSELHO ESTADUAL DE acessibilidade e pedagógicos estudante no desenvolvimento de
e cinco reais e cinquenta e quatro EDUCAÇÃO organizados institucionalmente e todas as atividades que envolvam
centavos) RESOLUÇÃO CEE-ES Nº prestados de forma complementar o ensino, a pesquisa e a extensão.
Nota de Empenho: 2019NE01224 5.077/2018 ou suplementar à escolarização, V - nas modalidades de educação
conforme preceitua o Decreto de jovens e adultos e de educação
Vitória, 03 de dezembro de 2019 Revoga os artigos de nº 290 a 7.611/2011, e tem por finalidade profissional, a oferta efetivar-se-á
296 da Resolução CEE-ES n.º identificar e eliminar barreiras no por meio de ações que possibilitem
HELI SCHIMITTEL 3.777/2014, no que dispõem processo de aprendizagem, visando a ampliação das oportunidades
Delegado Geral Adjunto da PCES sobre a organização da oferta a plena participação dos estudantes de escolarização, a formação do
Protocolo 545241 da Educação Especial no público alvo da educação especial educando para ingresso no mundo
Sistema de Ensino do Estado nos termos da Resolução 4/2009/ do trabalho e a efetiva participação
do Espírito Santo e dá outras MEC/CNE/CEB. social;
Departamento Estadual de providências. VI - na educação para as
Trânsito - DETRAN - § 2º O Atendimento Educacional comunidades indígenas, do campo
A PRESIDENTE DO CONSELHO Especializado deverá ser ofertado e quilombola, a oferta efetivar-se-á
RESUMO DO TERMO
ESTADUAL DE EDUCAÇÃO pelos sistemas de ensino, não por meio de ações que contemplem
DE RENOVAÇÃO DO
DO ESPÍRITO SANTO, no uso sendo substitutiva da escolarização as diferenças socioculturais e as
CREDENCIAMENTO DE
de suas atribuições legais e de oferta obrigatória, e em horário especificidades do grupo-alvo,
CLÍNICA. OBJETO: Segunda
CONSIDERANDO a necessidade distinto ao da escolarização em bem como recursos e serviços que
Renovação do Credenciamento da
de estabelecer novos critérios para sala de aula comum. garantam o desenvolvimento das
empresa SASSO E CASAGRANDE
a organização da oferta da educação potencialidades dos estudantes.
LTDA, CNPJ nº 07.758.152/0001-
especial no âmbito do Sistema § 3º O Atendimento Educacional
05, situada no município de
de Ensino do Estado do Espírito Especializado deverá ser realizado Parágrafo único - Em todas
Jaguaré/ES. INSTRUMENTO
Santo, conforme determinações de forma complementar ou as etapas e modalidades de
AUTORIZADOR: processo nº.
previstas nos artigos 58 a 60 da suplementar preferencialmente na ensino deverá ser garantido
87412110. VIGÊNCIA: 12 (doze)
Lei 9.394/96 e com fundamento escola regular de origem do aluno, no Atendimento Educacional
meses, a contar da data de 11 de
na Lei Brasileira de Inclusão da podendo ser ofertado em escola Especializado, o acesso às formas
dezembro de 2019.
Pessoa com Deficiência - Lei Nº regular da região ou em Centros diferenciadas de comunicação.
13.146, de 6 de julho de 2015; de Atendimento Educacional
Vitória, 28 de Novembro de 2019.
CONSIDERANDO o disposto na Especializado - CAEE, localizados Art. 3º As instituições de ensino
Resolução CEE/ES nº 3.777/2014; em instituições filantrópicas sem que integram o Sistema de Ensino
MARCUS PEROZINI DE ARAUJO
CONSIDERANDO a necessidade fins lucrativos, nos termos da do Estado do Espírito Santo
Diretor de Habilitação, Veículos e
de garantir aos estudantes com Resolução 4/2009/MEC/CNE/CEB. matricularão os estudantes com
Fiscalização - DETRAN|ES
deficiência, transtornos globais deficiência, transtornos globais
Protocolo 545485
do desenvolvimento e altas § 4º As redes públicas de ensino de desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação - municipais e estadual poderão habilidades/superdotação nas
RESUMO DO TERMO público-alvo da educação especial criar centros de atendimento classes comuns do ensino regular e
DE RENOVAÇÂO de - uma formação geral comum, educacional especializados - CAEE, ofertarão Atendimento Educacional
CREDENCIAMENTO DE CLÍNICA. bem como o desenvolvimento bem como solicitar regularização Especializado, realizado em salas
OBJETO: Quarta Renovação do de atividades produtivas que os e regulamentação dos existentes, de recursos multifuncionais na
Credenciamento da empresa N.F. conduzam ao exercício da cidadania assegurando as especificidades por própria instituição de ensino ou em
COSTA - CLINTOLEDO CLINICA plena; CONSIDERANDO que é área de atendimento. escola próxima da região.
MÉDICA E PSICOLOGICA, dever constitucional do Poder
CNPJ nº 22.091.184/0001- Público garantir a educação Art. 2º A oferta da Educação Art. 4º O Atendimento
85, situada no município de especial inclusiva em todos os Especial, por meio do Atendimento Educacional Especializado,
Marataízes/ES. INSTRUMENTO níveis, etapas e modalidades Educacional Especializado, será realizado preferencialmente na
AUTORIZADOR: processo nº. de ensino, assegurando os organizada da seguinte forma: escola regular de matrícula do
87207648. VIGÊNCIA: 12 (doze) serviços educacionais às pessoas estudante, em sala de recursos
meses, a contar da data de 12 de com deficiência, transtornos I - na educação infantil, em multifuncionais, no contraturno da
Novembro de 2019. do desenvolvimento e altas creches ou entidades equivalentes escolarização regular, e também
habilidades/superdotação sempre ou em pré-escolas, a oferta será poderá ser realizado em Centros
Vitória, 27 de Novembro de 2019. que se evidencie, mediante realizada por meio de atividades de Atendimento Educacional
MARCUS PEROZINI DE ARAUJO avaliação e interação com a família diferenciadas, priorizando-se os Especializado - CAEE - da
Diretor de Habilitação, Veículos e e a comunidade, a necessidade aspectos lúdicos, o acesso às rede pública ou de instituições
Fiscalização - DETRAN|ES. de atendimento educacional formas variadas de comunicação, comunitárias, confessionais ou
Protocolo 545486 especializado; CONSIDERANDO as atividades diversificadas filantrópicas sem fins lucrativos.
a meta 4 do Plano Nacional de que tenham por finalidade o
Educação, aprovado pela Lei nº desenvolvimento físico, psicológico, I - a oferta do Atendimento
RESUMO DO TERMO
13.005, de 25 de junho de 2014; intelectual, emocional, psicomotor, Educacional Especializado, de forma
DE RENOVAÇÃO DO
e CONSIDERANDO o que foi social e a convivência com as não substitutiva à escolarização do
CREDENCIAMENTO DE
decidido sobre o assunto na sessão diferenças; estudante público-alvo da educação
CFC. OBJETO: Renovação do
plenária realizada em 27 de julho II - no ensino fundamental, com especial, no contraturno do ensino
Credenciamento da empresa
de 2016 e foi aprovada na sessão duração de 9 anos parcial ou regular;
CENTRO DE FORMAÇÃO DE
plenária do dia 20 de setembro de

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II - a organização e disponibilização no Plano de Atendimento para atendimento as necessidades III - oferta de serviços e de recursos
de recursos e serviços pedagógicos e Individual e garantidas no projeto específicas dos estudantes no de acessibilidade (tecnologia
de acessibilidade para atendimento político pedagógico da escola, âmbito da acessibilidade às assistiva ou ajuda técnica) que
às necessidades educacionais contemplando adequações para comunicações e da atenção aos possibilitem a eliminação, a redução
específicas do estudante; e cada especificidade. cuidados pessoais de alimentação, ou a superação das barreiras e
III - a realização de interfaces com higiene e locomoção. promovam a inclusão plena;
os professores do ensino regular, Art. 9º As instituições que ofertam IV - salas de recursos
promovendo os apoios e suportes o Atendimento Educacional Art. 16 Para assegurar a inclusão multifuncionais; e
necessários a participação e a Especializado, quando em de estudantes público-alvo da V - profissional de apoio escolar.
aprendizagem desses estudantes parcerias, convênios ou outras educação especial, as instituições
nas classes comuns, garantidas formas de colaboração/cooperação de ensino deverão prever e prover: Art. 19 O sistema de ensino
as condições apropriadas ao técnica deverão ter, além da poderá estabelecer convênios de
estudante. autorização do Conselho Estadual I - acessibilidade nas edificações, cooperação com os diferentes
de Educação, o acompanhamento com a eliminação de barreiras setores (ensino superior, saúde,
Art. 5º As salas de recursos e a avaliação das respectivas arquitetônicas nas instalações, no assistência social, cultura, lazer,
multifuncionais são ambientes Secretarias de Educação do Espírito mobiliário e nos equipamentos, esporte), promovendo ações
dotados de equipamentos, Santo, bem como cumprir as nos sistemas de comunicação e conjuntas que visem atender as
mobiliário e materiais pedagógicos normas da legislação educacional informação, e nos demais serviços, necessidades dos estudantes.
organizados para o Atendimento vigentes. conforme normas técnicas
Educacional Especializado, vigentes; Seção III
promovendo a aprendizagem e CAPÍTULO II II - professores e equipe técnica Da sala de recursos
sucesso escolar dos estudantes: DA MATRÍCULA E habilitados e especializados; multifuncionais
PERMANÊNCIA NO SISTEMA DE III - apoio especializado, conforme
§ 1º - A produção, as adaptações ENSINO a oferta autorizada; Art. 20 As salas de recursos
e as adequações de materiais IV - atendimento educacional multifuncionais serão criadas em
necessários nas disciplinas para o Art. 10 A matrícula em escolas especializado complementar ou escolas comuns de ensino regular,
público alvo da educação especial comuns de ensino regular constitui suplementar; quando necessário.
serão garantidas pelos professores direito do estudante público-alvo V - garantia de acesso e apropriação
especializados que atuam nas salas da educação especial, devendo do conhecimento em consonância § 1º As salas de recursos
de recursos multifuncionais em ser assegurados a igualdade com a proposta político-pedagógica multifuncionais são ambientes
colaboração com os professores do de oportunidades, o acesso e da instituição; pedagógicos, localizado em
ensino comum. a permanência no processo de VI - projeto de enriquecimento escola do ensino regular, dotado
escolarização. curricular e de aceleração para de equipamentos, mobiliários
§ 2º - Os professores do superdotados; e materiais pedagógicos para a
Atendimento Educacional Art. 11 Realizada a matrícula, VII - oferta de educação de Língua oferta do atendimento educacional
Especializado deverão atuar caberá à escola garantir a avaliação Brasileira de Sinais e da Língua especializado por professor
colaborativamente em sala de aula pedagógica do estudante público- Portuguesa na modalidade escrita especializado com vistas a atender
comum atendendo a legislação alvo da educação especial e a como segunda língua; alunos matriculados na rede
vigente. elaboração do Plano de Atendimento VIII - oferta do Sistema Braille e regular de ensino e que apresentam
Educacional Especializado - Plano de uso de recursos de tecnologia deficiência, transtornos globais
§ 3º - Para os estudantes de AEE - pelo professor que atua na assistiva, quando isso se fizer do desenvolvimento e altas
identificados com altas habilidades/ área, com vistas à inclusão escolar, necessário, de forma a ampliar habilidades/superdotação,
superdotação os profissionais da de acordo com as necessidades habilidades funcionais dos conforme Diretrizes da Educação
sala de recursos buscarão ofertas específicas do estudante, conforme estudantes, promovendo sua Especial na Educação Básica e
de atendimentos suplementares Art. 10 da Resolução nº 04/2009/ autonomia e participação; profissional para a Rede Estadual
com atividades de enriquecimento MEC/CNE/CEB. IX - o direito à avaliação de Ensino/ 2010.
curricular. diferenciada e individualizada, de
Art. 12 A escola deve considerar acordo com as particularidades e Art. 21 A organização das salas
Art. 6º Os Centros de Atendimento a avaliação do estudante público- necessidades individuais. de recursos multifuncionais se
Educacional Especializado - CAEE - alvo da educação especial, levando X - acessibilidade nos transportes fundamentará na legislação vigente
caracterizam-se por constituírem em conta que o Atendimento no caso de instituição pública de e será utilizada para atendimentos
um espaço complementar ou Educacional Especializado ensino. aos estudantes público-alvo da
suplementar à escolarização, caracteriza-se por atendimento educação especial.
que dispõem de equipamentos, pedagógico e não clínico. Seção II
materiais e recursos pedagógicos Dos serviços e apoio Art. 22 Para a organização do
específicos para a oferta do Art. 13 Nos termos da Lei nº especializados atendimento em sala de recursos
atendimento educacional 9.870/99 e da Lei nº 13.146/2015 multifuncionais deverão ser
especializado no contra turno da fica vedada a cobrança Art. 17 São considerados serviços assegurados:
escolarização dos alunos. individualizada de taxas ou e apoios especializados os de
sobretaxas de estudante público- caráter educacional diversificado e I - professores e equipe técnico-
Art. 7º Fica assegurado o direito alvo da educação especial. demais especialidades ofertadas, pedagógica habilitados e
de matrícula às pessoas com para atender às necessidades especializados; para o exercício do
deficiência nas unidades escolares CAPÍTULO III educacionais especiais do AEE, por área de atendimento, ou
mais próximas de suas residências, DAS ESCOLAS COMUNS estudante público-alvo da educação seja, por deficiências, TGD e altas
independente de existência de especial em todas as instituições habilidades/superdotação;
vaga ou lista de reserva, conforme Seção I pertencentes ao Sistema de Ensino II - agrupamento de estudantes
disposto na legislação vigente. Da inclusão no ensino regular do Estado do Espírito Santo, por deficiências, transtornos
respeitado o disposto nos artigos. globais e altas habilidades/
Art. 8º O direito ao atendimento Art. 14 A instituição de ensino 3º e 9º desta Resolução. superdotação de acordo com
educacional especializado em escola regular de qualquer nível ou as necessidades educacionais
regular levará em consideração às modalidade garantirá, em sua Art. 18 Para a escolarização específicas e interesses particulares
chamadas adaptações razoáveis, proposta político pedagógica, o de estudantes público-alvo da dos estudantes público-alvo;
assim entendidas as adaptações, acesso e o atendimento a estudantes educação especial deverão ser III - equipamentos e materiais
modificações e ajustes necessários público-alvo da educação especial, previstos pela escola e providos específicos, adequados às
e adequados, visando assegurar zelando pela eficiência e eficácia do pelo mantenedor serviços, apoios e peculiaridades dos estudantes;
que o estudante público-alvo da processo de ensino-aprendizagem, suportes por: IV - formas de acessibilidade
educação especial possa gozar de acordo com as potencialidades aos componentes curriculares,
ou exercer, em igualdade de dos estudantes. I - professor com habilitação ou em consonância com a proposta
condições e oportunidades com as especialização na área de educação político-pedagógica da escola; e
demais pessoas, todos os direitos Art. 15 A instituição de ensino especial; V - avaliação pedagógica contínua,
e liberdades fundamentais, nos regular, ao construir e implementar II - tradutor e intérprete de Libras; realizada pelo professor e equipe
termos do artigo 3º, inciso IV e VI, sua proposta político pedagógica, instrutor e professor de Língua técnico-pedagógica, registrada em
da Lei nº 13.146/2015. deverá promover a adequação e Brasileira de Sinais - Libras e formulário próprio, considerando a
a organização de classes comuns professor de Língua Portuguesa na legislação vigente e as garantias e
Parágrafo único - As adaptações de ensino regular e implantar os modalidade escrita como segunda direitos individuais dos estudantes
necessárias serão definidas serviços e apoios especializados língua para os surdos; público-alvo da educação especial.

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apresentadas pelo estudante, integrará a sistemática de avaliação Art. 30 O estudante público-
§ 1º Deverá ser assegurada a relacionadas à sua condição de do rendimento escolar adotada pela alvo da educação especial que
oferta da Língua Brasileira de Sinais funcionalidade e não à sua condição instituição de ensino e deverá estar apresentar características de altas
- LIBRAS - nas salas de recursos de deficiência; e expressa em seu regimento e na habilidades/superdotação terá
multifuncionais para estudantes VII - redes de apoio no âmbito da sua proposta político-pedagógica. suas atividades de enriquecimento
surdos. atuação profissional, da formação, curricular, no ensino comum ou em
do desenvolvimento da pesquisa, § 2º O processo de avaliação salas de recursos multifuncionais,
§ 2º Deverá ser assegurada a do acesso a recursos, serviços deverá ser diversificado, objetivar e a possibilidade de aceleração
oferta do ensino do sistema Braille. e equipamentos, entre outros, a aprendizagem, e não visar de estudos para concluir, em
que potencializem o atendimento exclusivamente a classificação, menor tempo, o programa escolar,
§ 3º A organização da sala de educacional especializado. retenção ou promoção dos utilizando-se dos procedimentos
recursos multifuncionais deverá estudantes. da reclassificação compatível
respeitar critérios de acessibilidade § 1º - Os profissionais de apoios, com o seu desempenho escolar,
e usabilidade pedagógica. referidos no inciso VI, são aqueles de Seção II desenvolvimento socioemocional e
apoio às atividades de locomoção, Da avaliação para certificação potencialidades cognitivas.
§ 4º O atendimento educacional higiene, alimentação, que prestam do estudante público-alvo da
especializado em ambiente auxílio individualizado aos educação especial Seção III
hospitalar ou domiciliar será estudantes que não realizam essas Da avaliação da oferta da
ofertado aos estudantes com atividades com independência. Art. 28 Os procedimentos para educação especial
deficiência, transtornos globais classificação, reclassificação
do desenvolvimento e altas § 2º - Em casos de comprovada e aproveitamento de estudos, Art. 31 A avaliação da oferta da
habilidades/superdotação pelo necessidade, a pessoa com previstos nos artigos 79 a educação especial visa:
respectivo sistema de ensino, transtorno de espectro autista 84 da Resolução CEE/ES nº
de forma complementar ou incluídas nas classes comuns 3.777/2014, aplicam-se, também, I - reconhecer e respeitar a
suplementar, quando as condições de ensino regular terá direito a aos estudantes público-alvo da diversidade;
assim o exigirem, de acordo com as profissional de apoio às atividades educação especial. II - promover a melhoria contínua
Diretrizes da educação especial na de comunicação, interação social, de sua qualidade;
educação básica - ES - 2010. locomoção, alimentação e cuidados Art. 29 É facultado às instituições de III - aumentar a qualidade
pessoais. ensino, esgotadas as possibilidades institucional, educacional e social
CAPÍTULO IV pontuadas nos Artigos 24 e 26 dessa modalidade de ensino;
DA PROPOSTA POLÍTICO- § 3º - O profissional de apoio deverá da LDBEN, viabilizar ao aluno IV - orientar a expansão de sua
PEDAGÓGICA ter, no mínimo, escolaridade de com grave deficiência mental oferta;
nível médio e 18 anos completos. ou múltipla, que não apresentar V - aprofundar os compromissos
Art. 23 As instituições de ensino resultados de escolarização e responsabilidades sociais dos
garantirão, na sua proposta político- Art. 25 A proposta político- previstos no Inciso I do Artigo órgãos gestores da educação e das
pedagógica, condições apropriadas pedagógica das instituições 32 da mesma Lei, terminalidade escolas para com esse público alvo.
na organização do Atendimento públicas ou privadas de ensino específica do ensino fundamental,
Educacional Especializado, bem sem fins lucrativos, para o por meio da certificação de Art. 32 A avaliação da educação
como o acesso ao currículo atendimento educacional conclusão de escolaridade, com especial no âmbito do Sistema de
escolar e atendimento pedagógico especializado, deve ser aprovada histórico escolar que apresente, de Ensino do Estado do Espírito Santo
especializado, para atender pela Superintendência Regional forma descritiva, as competências será da competência:
às necessidades educacionais de Educação a que estiverem desenvolvidas pelo educando, bem
específicas dos estudantes jurisdicionadas, contemplando a como o encaminhamento devido I - de todas as escolas do sistema
público-alvo da educação especial, organização exigida no artigo 24 para a educação de jovens e adultos por meio do seu programa de
conforme legislação vigente. desta resolução. e para a educação profissional em autoavaliação; e
conformidade com a Resolução nº II - da Secretaria de Estado da
Art. 24 A proposta político- Art. 26 Cabe à Secretaria de 02/ 2001. Educação do Espírito Santo, em
pedagógica da escola comum Estado da Educação do Espírito articulação com as instituições
de ensino regular deverá Santo orientar e acompanhar a § 1º A certificação a que se refere de ensino, por meio da definição
institucionalizar a oferta do elaboração e execução da proposta o caput deste artigo deverá ser de sistemática própria para o
atendimento educacional político-pedagógica, certificando fundamentada em avaliação desenvolvimento dessa avaliação
especializado, prevendo, na sua sua legalidade e respeitando a pedagógica, realizada pelo e para a utilização dos seus
organização, conforme legislação autonomia didático-pedagógica da professor e demais profissionais resultados.
vigente: instituição de ensino. da educação da escola, indicando
o desempenho do estudante, de CAPÍTULO VI
I - sala de recursos multifuncionais CAPÍTULO V forma descritiva, no histórico DOS PROFISSIONAIS DA
com espaço físico, mobiliário, DA AVALIAÇÃO escolar, e garantindo a frequência e EDUCAÇÃO ESPECIAL
materiais didáticos, recursos participação efetiva dos estudantes
pedagógicos e de acessibilidade e Seção I com deficiência e/ou TGD em toda Art. 33 A escola deverá integrar,
equipamentos específicos; Da avaliação do a etapa do ensino fundamental, do no seu quadro de profissionais da
II - garantia do atendimento desenvolvimento do estudante 1º ao 9º ano, e ao atendimento educação, profissional habilitado
educacional especializado de público-alvo da educação educacional especializado neste e especializado para atendimento
estudantes matriculados no ensino especial percurso da escolarização. . aos estudantes público-alvo da
regular da própria instituição de educação especial.
ensino, ou de outra, respeitados os Art. 27 A avaliação educacional § 2º O processo de avaliação para
parâmetros de avaliação delineados do desenvolvimento do estudante certificação do estudante público- Art. 34 Ao professor de sala comum
na presente Resolução; público-alvo da educação especial alvo da educação especial deverá deverá ser assegurada a formação
III - plano de atendimento deverá ser biopsicossocial e: ser acompanhado pela família e continuada para atendimento
educacional especializado com Conselho de Escola. aos estudantes público-alvo da
identificação das deficiências, I - considerar o desenvolvimento do educação especial.
dos transtornos globais e das estudante e suas potencialidades § 3º A Terminalidade Específica
altas habilidades/superdotação de aprendizagem; deverá possibilitar novas Seção I
específicas dos estudantes e com II - configurar-se como uma ação alternativas educacionais ou Da formação de professores
definição dos recursos necessários pedagógica processual e formativa encaminhamento para cursos de
e das atividades a serem que analisa o progresso individual educação de jovens e adultos e Art. 35 As instituições que integram
desenvolvidas; do estudante, considerando suas para a educação profissional, para o Sistema de Ensino do Estado do
IV- professores para o exercício potencialidades; e inserção na sociedade e no mundo Espírito Santo, considerando as
da docência do atendimento III - ressaltar os aspectos do trabalho. especificidades dos estudantes
educacional especializado e em qualitativos que indiquem a público-alvo da educação especial,
sala de recurso; necessidade para a adequação das § 4º Cabe à Secretaria de Estado assegurarão professores com:
V - outros profissionais da educação intervenções pedagógicas a serem da Educação do Espírito Santo
como tradutor e intérprete de realizadas pelo professor. orientar, acompanhar e aprovar I - formação adequada em nível
Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS os procedimentos dos casos de superior para atendimento em todos
-, guia-intérprete; § 1º O processo de avaliação do certificação da terminalidade os níveis, etapas e modalidades;
VI - profissionais de apoio desenvolvimento do estudante específica. II - formação especializada
para atender as especificidades público-alvo da educação especial para o atendimento educacional

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especializado a fim de incluir os SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
estudantes público-alvo da educação Art. 4º Autorizar a etapa do Ensino CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
especial no ensino regular; Fundamental - anos iniciais, a partir RESOLUÇÃO CEE-ES Nº 5.293/2019
III - formação em Língua Brasileira de 1º de janeiro de 2020.
de Sinais e em Sistema Braille; Autoriza a oferta dos Cursos Técnicos em Administração, Eixo
IV - formação para uso de recursos Parágrafo único. A instituição de Tecnológico Gestão e Negócios, em Segurança do Trabalho, Eixo
e de tecnologias assistivas, de ensino solicitará o reconhecimento Tecnológico Segurança, em Estética, Eixo Tecnológico Ambiente e
forma a ampliar as possibilidades quando decorridos cinquenta por Saúde, na ETEC - Escola Técnica - Unidade Nova Venécia.
de aprendizagem dos estudantes, cento da fase de implementação da
promovendo sua autonomia e etapa autorizada. A PRESIDENTE DO CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO
participação cidadã. ESPÍRITO SANTO, no uso de suas atribuições legais e considerando os
Vitória, ES, 21 de novembro de termos do Parecer CEE-ES nº. 5.663/2019 (Processo CEE-ES nº. 267/2018/
CAPÍTULO VII 2019. SEP nº. 84080728), aprovado na Sessão Plenária do dia 29-10-2019, com
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E fundamento na Resolução CEE-ES nº. 3.777/2014,
TRANSITÓRIAS MARIA JOSÉ CERUTTI NOVAES
Presidente do CEE RESOLVE:
Art. 36 Ficam revogados os artigos
290 a 296 da Resolução 3777/2014. Homologo Art. 1º Autorizar a oferta dos Cursos Técnicos relacionados nos incisos I ao III
Em 21 de novembro de 2019. deste artigo, ministrados na ETEC - Escola Técnica - Unidade Nova Venécia,
Art. 37 Esta Resolução entra em situada na Rua Dr. Renato Araújo Maia, nº. 84, Bairro Centro, município
vigor na data de sua publicação. VITOR AMORIM DE ANGELO de Nova Venécia, ES, mantida pelo IDES - Instituto de Desenvolvimentos
Secretário de Estado da Educacionais & Serviços Ltda., CNPJ nº. 15.448.821/0001-62.
Vitória, ES, 03 de dezembro de Educação
2019. Protocolo 545473 I - Técnico em Administração, Eixo Tecnológico Gestão e Negócios, na
forma subsequente, ministrado na modalidade presencial, com 40
MARIA JOSÉ CERUTTI NOVAES (quarenta) vagas iniciais semestrais, com uma turma de até 40 (quarenta)
Presidente do CEE SECRETARIA DE ESTADO DA estudantes, no turno noturno, pelo período de 03 (três) anos, a partir de
EDUCAÇÃO 1º de janeiro de 2020.
Homologo CONSELHO ESTADUAL DE
Em 03 de dezembro de 2019. EDUCAÇÃO II - Técnico em Segurança do Trabalho, Eixo Tecnológico Segurança,
RESOLUÇÃO CEE-ES Nº na forma subsequente, ministrado na modalidade presencial, com 40
VITOR AMORIM DE ANGELO 5.291/2019 (quarenta) vagas iniciais semestrais, com uma turma de até 40 (quarenta)
Secretário de Estado da estudantes, no turno noturno, pelo período de 03 (três) anos, a partir de
Educação Considera oficializada a 1º de janeiro de 2020.
Protocolo 545438 mudança de denominação do
Centro Educacional Charles III - Técnico em Estética, Eixo Tecnológico Ambiente e Saúde, na forma
Darwin para Centro de Ensino subsequente, ministrado na modalidade presencial, com 80 (oitenta) vagas
SECRETARIA DE ESTADO DA
Charles Darwin, e dá outras iniciais semestrais, distribuídas em 02 (duas) turmas de até 40 (quarenta)
EDUCAÇÃO
providências. estudantes cada uma, no turno noturno e nos finais de semana, pelo
CONSELHO ESTADUAL DE
período de 03 (três) anos, a partir de 1º de janeiro de 2020.
EDUCAÇÃO
RESOLUÇÃO CEE-ES Nº. A PRESIDENTE DO CONSELHO
ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO Parágrafo único. As Organizações Curriculares dos cursos citados nos
5.286/2019
ESPÍRITO SANTO, no uso de suas incisos I ao III estão anexadas a esta Resolução.
Credencia a Escola Jesus Menino, atribuições legais e considerando
os termos do Parecer CEE-ES Vitória, ES, 18 de novembro de 2019.
e dá outras providências.
nº. 5.661/2019 (Processos CEE-
ES nos. 060/2019 e 193/2019/ MARIA JOSÉ CERUTTI NOVAES
A PRESIDENTE DO CONSELHO
SEP nos. 85687960 e 87074800), Presidente do CEE
ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO
ESPÍRITO SANTO, no uso de suas aprovado na Sessão Plenária do dia
05-11-2019, com fundamento na Homologo
atribuições legais e considerando
Resolução CEE-ES nº. 3.777/2014, Em 18 de novembro de 2019.
os termos do Parecer CEE-ES nº.
5.655/2019 (Processo CEE-ES nº.
RESOLVE: VITOR AMORIM DE ANGELO
243/2018, SEP nº. 83845720),
Secretário de Estado da Educação
aprovado na Sessão Plenária do dia
22-10-2019, com fundamento na Art. 1º Considerar oficializada a
ANEXO À RESOLUÇÃO CEE-ES Nº. 5.293/2019
Resolução CEE-ES nº. 3.777/2014, mudança de denominação do Centro
Educacional Charles Darwin para
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO TÉCNICO EM
RESOLVE: Centro de Ensino Charles Darwin,
ADMINISTRAÇÃO
situado na Rua Desembargador
Art. 1º Considerar oficializado Vicente Caetano, nº. 116, Bairro
o encerramento das atividades Mata da Praia, município de Vitória,
escolares do Instituto Educacional ES. Nº C o m p o n e n t e s Aula/ CH/ Pré Requisitos
Jesus Menino Unidade II, situada na Curriculares Semanal Semestral
Rua Dona Morena Assef, nº. 181, Art. 2º Considerar oficializada 1 Segurança, Meio 03 60 -
Bairro Itapebussu, município de a mudança de mantenedora do Ambiente e Saúde
Guarapari, ES, mantido pelo Instituto Centro de Ensino Charles Darwin,
Educacional Jesus Menino Ltda.-EPP, 2 Ética e Legislação 03 60 -
passando de Centro Educacional
CNPJ n.º 27.566.645/0001-42, a Trabalhista
Charles Darwin Ltda., CNPJ nº.
partir de 31 de dezembro de 2019. 36.049.104/0001-38, para Centro 3 Empreendedorismo 03 60 -
de Ensino Charles Darwin Ltda., 4 D o c u m e n t a ç ã o 03 60 -
Art. 2º Credenciar a Escola Jesus CNPJ nº. 32.928.561/0001-41. e Redação
Menino, situada na Rua Dona Morena Empresarial
Assef, n.º 181, Bairro Itapebussu, Vitória, ES, 22 de novembro de
município de Guarapari, ES, 5 M a t e m á t i c a 03 60 -
2019. Financeira
mantida pela Escola Jesus Menino
Ltda., CNPJ n.º 29.288.780/0001- MARIA JOSÉ CERUTTI NOVAES 6 Estocagem e 03 60 -
07, pelo período de 05 (cinco) anos, Presidente do CEE Armazenamento
a partir de 1º de janeiro de 2020. 7 R o t i n a s 03 60 5
Homologo Tr a b a l h i s t a s ,
Art. 3º Aprovar o Plano de Em 22 de novembro de 2019. Financeiras e
Desenvolvimento Institucional - PDI Contábeis
- e o Programa de Autoavaliação VITOR AMORIM DE ANGELO
Institucional - PAI -, pelo período de 8 Gestão de 03 60 -
Secretário de Estado da Qualidade Total
05 (cinco) anos, a partir de 1º de
Educação
janeiro de 2020.
Protocolo 545475

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Data: Quarta-feira, 4 de Dezembro de 2019 às 0:00:00
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DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO EXECUTIVO

12 Vitória (ES), Quarta-feira, 18 de Dezembro de 2019.


para o cargo comissionado de Sub- zembro de 2019. 3º com a seguinte redação: (nov/2017 a out/2018) com índice
gerente de Licitações e Contratos INSTRUMENTO AUTORIZADOR: de correção do período de 4,003%,
do DETRAN|ES, Ref. DC-02. Processo nº 83957731. § 3º As instituições de ensino que passando os valores unitários dos
optarem por aderir ao disposto no postos:
Vitória, 11 de dezembro de 2019. Vitória, 17 de Dezembro de 2019. caput deste artigo deverão, nos a.1) Auxiliar de Serviços Gerais
Givaldo Vieira da Silva GIVALDO VIEIRA DA SILVA prazos previstos para renovação de - ASG sem Insalubridade: para
Diretor Geral do DETRAN|ES Diretor Geral - Detran/ES. credenciamento, de reconhecimen- R$ 3.234,03.
Protocolo 549401 Protocolo 549341 to, de renovação de aprovação/ a.2) Auxiliar de Serviços Gerais
autorização de curso, etapa e/ou - ASG com Insalubridade de
RESUMO DO TERMO DE RESUMO DO PRIMEIRO TERMO modalidade de ensino, apresentar 40%: para R$ 4.171,04 .
CREDENCIAMENTO ADITIVO AO TERMO DE a adequação procedida em seus a.3) Encarregado: para R$
Nº 008/2019 CREDENCIAMENTO Regimentos Internos e PPP ou PPI. 3.639,66.
CREDENCIANTE: Departamen- Nº 005/2018. a.4) $UWt¿FHpara R$ 3.658,59.
to Estadual de Trânsito do Espírito CONTRATANTE: Departamento Art. 3º Esta Resolução entra em
Santo - DETRAN|ES. Estadual de Trânsito do Espírito vigor na data de sua publicação. b) A partir de janeiro/2019 que
CREDENCIADA: CREDPAY SO- Santo - DETRAN|ES. teve como base a CCT/2019 (Sa-
LUÇÕES EM PAGAMENTOS LTDA, CONTRATADA: Datalink LTDA, Art. 4º Revogam-se as disposições lário Normativo e Encargos), que
CNPJ nº 27.659.570/0001-44. CNPJ nº 01.530.025/0001-60. em contrário. sendo o Salário Normativo de: R$
DO OBJETO: Credenciamento de DO OBJETO: prorrogação do prazo 1.105,60 para o posto de Auxiliar
empresas com vistas a implanta- de vigência do Termo de Credencia- Vitória, 17 de dezembro de 2019. de Serviços Gerais - ASG’s; R$
ção de sistema informatizados de mento nº 005/2018 pelo período 1.610,32 para o posto dos Encarre-
gestão de arrecadação de multas de 12 (doze) meses, conforme ARTELÍRIO BOLSANELLO gados e, R$ 1.397,99 para o posto
de trânsito e demais débitos, refe- autorização prevista no Parágrafo Presidente do CEE dos Artifícies; passando os valores
UHQWHVDYHtFXORVD¿PGHYLDELOL]DU ÒQLFRGR$UWLJRGD,QVWUXomRGH unitários dos postos:
o pagamento, sem ônus para o De- Serviço N nº 175, de 30 de Agosto Homologo
tran/ES, mediante o uso de cartões de 2018, a contar de 21 de De- Em 17 de dezembro de 2019. b.1) Auxiliar de Serviços Gerais
de débito ou crédito. zembro de 2019. - ASG sem Insalubridade: para
DA VIGÊNCA: Prazo de vigência INSTRUMENTO AUTORIZADOR: VITOR AMORIM DE ANGELO R$ 3.362,75.
de 12 meses, a contar da data de Processo nº 84053828. Secretário de Estado b.2) Auxiliar de Serviços Gerais
publicação. da Educação - ASG com Insalubridade de
INSTRUMENTO AUTORIZADOR: Vitória, 17 de dezembro de 2019. Protocolo 549374 40%: para R$ 4.340,43.
Processo nº 2019-WW64R. GIVALDO VIEIRA DA SILVA b.3) Encarregado: para R$
Diretor Geral - Detran/ES. RESUMO DO TERMO DE 4.119,79.
Vitória, 17 de dezembro de 2019. Protocolo 549342 FOMENTO Nº 110/2019. b.4) $UWt¿FHpara R$ 3.820,48.
GIVALDO VIEIRA DA SILVA REGISTRO SIGEFES Nº 190186
DIRETOR GERAL - DETRAN/ES. c) A partir de fevereiro/2019 repac-
Protocolo 549343
Secretaria de Estado da CONCEDENTE: Governo do Estado tuação atualização de valor do Vale
Educação - SEDU - do Espírito Santo, por intermédio Transporte, passando os valores
RESUMO DO TERMO DE da Secretaria de Estado da Educa- unitários dos postos:
CREDENCIAMENTO SECRETARIA DE ESTADO DA ção - SEDU. c.1) Auxiliar de Serviços Gerais
Nº 006/2019 EDUCAÇÃO CNPJ 27.080.563/0001-93 - ASG sem Insalubridade: para
CONTRATANTE: Departamento CONSELHO ESTADUAL CONVENENTE: Movimento de R$ 3.362,75.
Estadual de Trânsito do Espírito DE EDUCAÇÃO Educação Promocional do Espírito
Santo - DETRAN|ES. RESOLUÇÃO CEE-ES Santo-MEPES c.2) Auxiliar de Serviços Gerais
CONTRATADA: INFOCUSWEB- Nº 5.373/2019 CNPJ nº. 27.097.229/0001-42 - ASG com Insalubridade de
-TECNOLOGIA E NEGÓCIOS S/A, OBJETO: Realização do Projeto 40%: para R$ 4.340,43 .
CNPJ nº 04.870.413/0001-88. Altera o Art. 114 da Resolução “No Caminho da Sustentabilidade e c.3) Encarregado: para R$
DO OBJETO: Credenciamento de CEE/ES Nº. 3.777/2014, e dá da Conquista de Direitos” da Escola 4.119,79.
empresas com vistas a implanta- outras providências. Família Agrícola de Vinhático/ Mon- c.4) $UWt¿FHpara R$ 3.820,48.
ção de sistema informatizados de tanha/MEPES, conforme detalhado
gestão de arrecadação de multas O PRESIDENTE DO CONSELHO no Plano de Trabalho, ANEXO I. Valor Mensal: O valor men-
de trânsito e demais débitos, refe- ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO VIGÊNCIA: A partir do primeiro sal previsto a ser pago é de R$
UHQWHVDYHtFXORVD¿PGHYLDELOL]DU ESPÍRITO SANTO, no uso de suas dia seguinte ao da publicação de 1.593.747,81 (hum milhão qui-
o pagamento, sem ônus para o De- atribuições legais e regimentais VHXH[WUDWRQDLPSUHQVDR¿FLDODWp nhentos noventa e três mil sete-
tran/ES, mediante o uso de cartões e considerando a necessidade de 31/05/2020 (31 de maio de 2020), centos e quarenta e sete reais e
de débito ou crédito. adequar dispositivo da Resolução conforme prazo previsto no Plano oitenta e um centavos)
DA VIGÊNCA: Prazo de vigência CEE/ES Nº. 3.777/2014 de modo a de Trabalho para a consecução de Dotação Orçamentária: Progra-
de 12 meses, a contar da data de ampliar oportunidades de aprendi- seu objeto. ma de Trabalho:
publicação. zagem dos estudantes da Educação VALOR TOTAL: R$ 20.000,00 10.42.101.12.122.0721.6682.
INSTRUMENTO AUTORIZADOR: Básica, considerando a decisão da (vinte mil reais). 0 0 0 0
Processo nº2019-0H06X. Sessão Plenária do dia 17 de de- DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: 10.42.101.12.361.0858.8675.
zembro de 2019, Programa de Trabalho: 0 0 0 0
Vitória, 17 de dezembro de 2019. 10.42.101.12.361.0858.8684 10.42.101.12.362.0858.8677.
GIVALDO VIEIRA DA SILVA RESOLVE: Fonte: 0102 0000
DIRETOR GERAL - DETRAN/ES. Elemento Despesa: 335043 Elemento Despesa: 3.3.90.37
Protocolo 549346 Art. 1º Alterar a redação do arti- Processo nº. 85967556/2019 Fonte: 0114 e 0102.
go 114 da Resolução CEE/ES Nº. Protocolo 549382 Processo nº. 76236404/2016
RESUMO DO PRIMEIRO TERMO 3.777/2014, que passa a vigorar Protocolo 549376
ADITIVO AO TERMO DE com a seguinte redação: RESUMO DO 5º TERMO
CREDENCIAMENTO ADITIVO AO CONTRATO RESUMO DO 4º TERMO
Nº 004/2018. $UW$FULWpULRGDLQVWLWXLomRGH N.º. 360/2016 ADITIVO AO CONTRATO
CONTRATANTE: Departamento HQVLQR SRGHUi VHU RIHUHFLGD D UH- Pregão Eletrônico N.º. 018/2017
Estadual de Trânsito do Espírito cuperação em período especial ao nº. 0037/2016 Pregão Eletrônico
Santo - DETRAN|ES. HVWXGDQWHTXHQmRORJURXr[LWRHP Lote nº. 02 nº. 0037/2016
CONTRATADA: Zapay Pagamen- DWpWUrVGLVFLSOLQDVDSyVDUHFXSH- Lote nº. I
tos LTDA, CNPJ 28.593.387/0001- UDomR¿QDOHDQWHVGRLQtFLRGRDQR Contratante: Estado do Espírito
56. OHWLYR VXEVHTXHQWH VH SUHYLVWD QD Santo, por intermédio da Secreta- Empenho:2019NE00728 -
DO OBJETO: prorrogação do prazo 333RX33,HQRUHJLPHQWRHVFRODU ria de Estado da Educação - SEDU. 2019NE01792 e 2019NE01793
de vigência do Termo de Credencia- RXDFDGrPLFR Contratada: Braslimp Serviços
mento nº 004/2018 pelo período Ltda. Contratante: Estado do Espírito
de 12 (doze) meses, conforme § 1º [...] CNPJ 32.444.895/0001-40 Santo, por intermédio da Secreta-
autorização prevista no Parágrafo § 2º [...] Objeto 2EMHWR  5DWL¿FDU $ ria de Estado da Educação - SEDU.
ÒQLFRGR$UWLJRGD,QVWUXomRGH partir de novembro/2018 - rea- Contratada: Conservo Serviços
Serviço N nº 175, de 30 de Agosto Art. 2º Incluir no artigo 114 da Re- justes dos custos com insumos Gerais Ltda.
de 2018, a contar de 18 de De- solução CEE/ES nº 3.777/2014, o § que tem como base o INPC/IBGE CNPJ: 17.027.806/0006-80

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Data: Quarta-feira, 18 de Dezembro de 2019 às 0:00:00
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EXECUTIVO DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO
Vitória (ES), Terça-feira, 10 de Março de 2020. 15
EXTRATO DE CONVÊNIO CONSELHO DE RESUMO DO TERMO DE de apresentação do Alvará Sanitário
Acordo de Cooperação Técnica ADMINISTRAÇÃO DO CREDENCIAMENTO DE todas as instituições de ensino
Entre CBMES, CREA-ES e Entidades DETRAN|ES EMPRESAS PARA A PRESTAÇÃO público e privado; e, finalmente,
de Classe. Os membros do Conselho de DE SERVIÇOS VISTORIA considerando os termos do parecer
OBJETO: Estabelece as bases para Administração do DETRAN|ES, no VEICULAR NO ÂMBITO DO CEE nº 5.604 e do parecer nº 5.605,
troca de informações e serviços uso das atribuições que lhe são ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. ambos de 2019, considerando a
entre o CBMES, o CREA-ES, a conferidas pelo art. 3º, do Anexo OBJETO: Credenciamento decisão da Sessão Plenária do dia
ABENC-ES, A ACEE, o SENGE, Único do Decreto nº 2.756 - R, da empresa JGK VISTORIA 18 de fevereiro de 2020,
A SEE, a APEA-ES, a ACGEO, a de 13/05/2011 e suas alterações, AUTOMOTIVA LTDA, CNPJ
AEFES, o SINDTECNOLOGOS- assinaram em sessão ordinária 35.192.512/0001-81, situada no RESOLVE:
ES, e a ATECNOLOGOS-ES realizada em 09 de março de 2020, município de Serra/ES. Autorizada
objetivando a integração de ações a seguinte Resolução: para vistoria na modalidade Art. 1º Alterar a redação do
no âmbito de suas atribuições, para RESOLUÇÃO C.A. Nº 07/2020. Fixa e Móvel. INSTRUMENTO
artigo 68 da Resolução CEE/ES Nº.
subsidiar os municípios de Estado RESOLVE: AUTORIZADOR: processo
3.777/2014, que passa a vigorar
do Espírito Santo que tiveram Art. 1º. APROVAR, por nº 88158810. VIGÊNCIA: 60
com a seguinte redação:
decretado Estado de Calamidade unanimidade dos votos, (sessenta) meses, a contar da data
Pública ou Situação de Emergência, a lavratura e assinatura de de publicação no Diário Oficial do
em atividades relacionadas com Espírito Santo. Art. 68 Para análise das instalações
CONTRATAÇÃO EMERGENCIAL, físicas das instituições públicas e
a reabilitação dos cenários dos celebrado entre DETRAN/ES e a
desastres, em decorrência de Vitória, 06 de março de 2020. privadas de ensino serão exigidos
empresa ÁGUIA ASSISTÊNCIA os seguintes documentos relativos
chuvas intensas, sob coordenação AUTOMOTIVA 24HS LTDA, MARCUS PEROZINI DE ARAUJO
da Defesa Civil Estadual e do Diretor de Habilitação, Veículos e ao prédio escolar:
CNPJ 08.323.047/0001-06,
Município. para prestação de serviço de Fiscalização - DETRAN|ES.
VINGÊNCIA: A partir do dia Protocolo 569043 I - Alvará de Funcionamento;
gerenciamento de frota e logística
subsequente à publicação do
de remoção de veículos, pelo prazo
resumo do presente no Diário Oficial II - Planta baixa aprovada pelo
de 180 (cento e oitenta) dias,
do Estado e terá vigência enquanto Secretaria de Estado da órgão próprio da prefeitura
a contar do dia subsequente a
os serviços elencados neste município;
publicação do seu resumo no DIO/ Educação - SEDU -
Convênio forem desempenhados
ES, ficando o valor contratual total EDITAL DE CITAÇÃO
pelos cooperantes ou até que um III - Alvará de Licença Sanitária
de R$ 1.441.333,26 (Hum milhão
deles renuncie unilateralmente ao ou Certidão de Dispensa de Licença
quatrocentos e quarenta e um mil, A Presidente da 1ª Comissão
presente Convênio. Sanitária emitida pelo órgão
trezentos e trinta e três mil e vinte Processante da Corregedoria/SEDU,
DATA DA ASSINATURA: oficial responsável no âmbito do
02/03/2020. e seis centavos). instituída pela Portaria, nº 051-S município; e
Art. 2º. Esta Resolução entra em de 23/01/2020 (24/01/2020), Sr.ª
Alexandre dos Santos Cerqueira vigor nesta data, revogadas as GABRIELLA GONÇALVES FREIRE:
disposições em contrário. IV - Certidão de Vistoria do Corpo
- Cel BM de Bombeiros.
Comandante-Geral do CBMES Pelo presente Edital CITA o
Protocolo 568786 Vitória, 09 de março de 2020. servidor  FÁBIO CAMILO DOS
Antonio Roberto Casario de Sá SANTOS, nº funcional 2988020, Art. 2º Esta Resolução entra em
Presidente do C.A. do DETRAN/ para que no prazo de 10 (dez) dias vigor na data de sua publicação.
ES corridos compareça ao cartório da
Departamento Estadual de Vitória, 18 de fevereiro de 2020.
Protocolo 569038 Corregedoria/SEDU, localizado na
Trânsito - DETRAN - Av. César Hilal, 1111, sala 310,
CONSELHO DE Bairro Santa Lúcia, Vitória-ES, CEP: ARTELÍRIO BOLSANELLO
CONSELHO DE Presidente do CEE
ADMINISTRAÇÃO DO 29.056-085, atendendo ao disposto
ADMINISTRAÇÃO DO
DETRAN|ES no art. 267, caput e parágrafo único
DETRAN|ES Homologo
Os membros do Conselho de da LC 46/94, a fim de apresentar
Os membros do Conselho de Em 18 de fevereiro de 2020.
Administração do DETRAN|ES, no defesa escrita  em Processo
uso das atribuições que lhe são Administração do DETRAN|ES, no Administrativo Disciplinar nº
conferidas pelo art. 3º, do Anexo uso das atribuições que lhe são 85607940, instaurado pela VITOR AMORIM DE ANGELO
Único do Decreto nº 2.756 - R, conferidas pelo art. 3º, do Anexo conduta que infringe o que se Secretário de Estado da
de 13/05/2011 e suas alterações, Único do Decreto nº 2.756 - R, prevê no artigo 234, IV, VIII e Educação
assinaram em sessão ordinária de 13/05/2011 e suas alterações, XI, da Lei Complementar 46/94. Protocolo 569099
realizada em 09 de março de 2020, assinaram em sessão ordinária
a seguinte Resolução: realizada em 09 de março de 2020, Vitória, 06 de março de 2020.
RESOLUÇÃO C.A. Nº 06/2020. a seguinte Resolução: PORTARIA Nº 235-S, DE 06 DE
RESOLVE: RESOLUÇÃO C.A. Nº 08/2020. MAURA C D PASSAMANI SILVA MARÇO DE 2020.
Art. 1º. APROVAR, por RESOLVE:
Art. 1º. APROVAR, por Cartório - Corregedoria/SEDU
unanimidade dos votos, a O SECRETÁRIO DE ESTADO DA
Protocolo 568593
lavratura e assinatura do 4° unanimidade dos votos, EDUCAÇÃO, no uso das atribuições
Termo Aditivo de Prorrogação de a lavratura e assinatura de que lhe foram conferidas pela Lei
Prazo ao Contrato N.º 008/2016, CONTRATO DE LOCAÇÃO DE SECRETARIA DE ESTADO DA nº 3.043/75,
celebrado entre o DETRAN|ES e IMÓVEL, celebrado entre DETRAN/ EDUCAÇÃO
a empresa F. B. Gera & Cia Ltda.- ES e a empresa CONSTRUTORA CONSELHO ESTADUAL DE RESOLVE:
EPP, para prestação de serviços E INCORPORADORA ARAGUAIA EDUCAÇÃO
de manutenção preventiva e LTDA, CNPJ 30.773.976/0001-34, RESOLUÇÃO CEE-ES Nº Considerar localizada a partir
corretiva, bem como fornecimento para locação de imóvel para abrigar 5.425/2020 de 11/02/2020, a servidora
de peças e acessórios específicos a Circunscrição Regional de Trânsito DANIELLI PRUDÊNCIO
de reposição, em etilômetros e em de Vitória - CIRETRAN de Vitória Altera o Artigo 68 e seus incisos, NASCIMENTO, nº funcional
suas respectivas impressoras, pelo ou outros setores do DETRAN|ES, da Resolução 3.777/2014 3367517, vínculo 1, Agente de
prazo de 12 (doze) meses, a contar pelo prazo de 60 (sessenta) meses, quanto à apresentação de Suporte Educacional, do Quadro
de 16 de março 2020, sendo o a contar do dia subsequente a documentos das instituições Permanente, na Superintendência
valor contratual de R$ 374.206,21 publicação do seu resumo no DIO/ de ensino, e dá outras
Regional de Educação Cariacica,
(trezentos e setenta e quatro mil, ES, ficando o valor contratual providências.
município de Cariacica, nos termos
duzentos e seis reais e vinte e um mensal de R$ R$ 28.000,00 (vinte do inciso I do Art. 34 e do Art.
centavos). e oito mil reais). O PRESIDENTE DO CONSELHO
35 da Lei Complementar nº 46,
Art. 2º. Esta Resolução entra em Art. 2º. Esta Resolução entra em ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO
ESPÍRITO SANTO, no uso de suas publicado no D.O. de 31/01/1994
vigor nesta data, revogadas as vigor nesta data, revogadas as
atribuições legais e considerando (proc. 2020-DTQLN).
disposições em contrário. disposições em contrário.
que muitas instituições de ensino
estão instaladas em prédios antigos Vitória, 06 de março de 2020.
Vitória, 09 de março de 2020. Vitória, 09 de março de 2020.
Antonio Roberto Casario de Sá Antonio Roberto Casario de Sá que, por razões diversas, não
Presidente do C.A. do DETRAN/ oferecem condições para emissão VITOR AMORIM DE ANGELO
Presidente do C.A. do DETRAN/
ES ES do Habite-se; considerando que a Secretário de Estado da Educação
Protocolo 569035 Protocolo 569041 Lei Estadual nº 6.066/1999 isenta Protocolo 568806

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Data: Terça-feira, 10 de Março de 2020 às 0:00:00
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EXECUTIVO DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO
Vitória (ES), terça-feira, 13 de Outubro de 2020. 27
Renova o Credenciamen- RESOLVE: Conselho Estadual de Educação,
SECRETARIA DE ESTADO DA to do Centro de Ensino sendo necessário requerer nova
EDUCAÇÃO Charles Darwin, e dá outras Art. 1º Alterar a redação do § 4º do aprovação/autorização ou creden-
CONSELHO ESTADUAL DE providências. artigo 40 da Resolução CEE-ES Nº. ciamento em relação aos atos com
EDUCAÇÃO 3.777/2014, que passa a vigorar prazos vencidos, no prazo de 180
RESOLUÇÃO CEE-ES Nº O PRESIDENTE DO CONSELHO com a seguinte redação: dias a contar do início do retorno
5.643/2020 ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO das atividades.
ESPÍRITO SANTO, no uso de suas Art. 40 [...]
Renova o Credenciamento do atribuições legais e considerando Art. 3º Esta Resolução entra em
Colégio Santa Catarina, e dá os termos do Parecer CEE-ES nº. § 4º Será permitida a paralisação vigor na data de sua publicação.
outras providências. 6.010/2020 (Processos CEE-ES provisória de atividades escolares
nºs. 108/2018 e 120/2018 e SEP da instituição de ensino, pelo Vitória, 08 de outubro de 2020.
O PRESIDENTE DO CONSELHO nºs. 81531826 e 81705344), período de até 24 meses, nas
ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO aprovado na Sessão Plenária do dia seguintes situações: ARTELÍRIO BOLSANELLO
ESPÍRITO SANTO, no uso de suas 15-09-2020, com fundamento na Presidente do CEE
atribuições legais e considerando Resolução CEE-ES nº. 3.777/2014, I - em necessidade de reforma
os termos do Parecer CEE-ES nº. ou reconstrução total do prédio Homologo
6.012/2020 (Processos CEE-ES RESOLVE: escolar, mediante laudo técnico; Em 08 de outubro de 2020.
nº. 218/2017/SEP nº. 79487262), II - em decorrência de anorma-
aprovado na Sessão Plenária do dia Art. 1º Renovar o Credenciamen- lidades, provocadas por severos VITOR AMORIM DE ANGELO
15-09-2020, com fundamento na to do Centro de Ensino Charles desastres na natureza (enchentes, Secretário de Estado da
Resolução CEE-ES nº. 3.777/2014, Darwin, situado na Rua Cabo tremores de terra, tempestades, Educação
Aílson Simões, nº. 1.170, Bairro fortes chuvas, dentre outros) que Protocolo 617173
RESOLVE: Centro, município de Vila Velha, comprometem o funcionamento da
ES, mantido pelo Centro de Ensino escola;
Charles Darwin Ltda., CNPJ nº. III - em consequência de doenças SECRETARIA DE ESTADO DA
Art. 1º Renovar o Credenciamento EDUCAÇÃO
do Colégio Santa Catarina, situado 32.928.561/0001-41, pelo período graves, contagiosas, de natureza
de 5 (cinco) anos, a partir de 1º de endêmicas ou pandêmicas, de CONSELHO ESTADUAL DE
na Rua Olegário Mariano, nº. 139, EDUCAÇÃO
Bairro Soteco, município de Vila janeiro de 2020. longa duração, que tragam riscos
para a comunidade escolar; RESOLUÇÃO CEE-ES Nº
Velha, ES, mantido pelo Colégio 5.657/2020
Santa Catarina Ltda., CNPJ nº. Art. 2º Aprovar o Plano de Desen- IV - em total falta de demanda de
00.929.004/0001-59, pelo período volvimento Institucional - PDI e o alunos ou demanda insuficiente
Programa de Autoavaliação Ins- para manutenção da unidade Renova o credenciamen-
de 05 (cinco) anos, a partir de 1º to da Escola Família Agrícola
de janeiro de 2020. titucional - PAI, pelo período de escolar;
5 (cinco) anos, a partir de 1º de V - na educação profissional, dada de Jaguaré, e dá outras
janeiro de 2020. a sua sazonalidade e demanda do providências.
Art. 2º Aprovar o Plano de Desen-
volvimento Institucional - PDI e o mundo do trabalho.
Art. 3º Reconhecer a oferta do O PRESIDENTE DO CONSELHO
Programa de Autoavaliação Ins-
Ensino Fundamental - 1º ao 9º ano § 5º Especialmente nas escolas ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO
titucional - PAI, pelo período de
e do Ensino Médio, pelo período de unidocentes, pluridocentes, na ESPÍRITO SANTO, no uso de suas
05 (cinco) anos, a partir de 1º de
5 (cinco) anos, a partir de 1º de educação do campo e quilombola, atribuições legais, considerando
janeiro de 2020.
janeiro de 2020. via de regra organizadas por meio a Resolução CEE-ES nº 02 de 12
de classes multisseriadas, além de março de 2020 que instituiu a
Art. 3º Reconhecer a oferta do
Art. 4º Incluir no CNPJ o nome do número mínimo de alunos, por COMISSÃO INTERNA REVISORA
Ensino Fundamental - 1º ao 9º ano,
fantasia da instituição, com a classe, a paralisação provisória DE PROCESSOS, e nos termos do
pelo período de 05 (cinco) anos, a
denominação de Centro de Ensino de uma escola não pode resultar Parecer CEE-ES nº. 6.017/2020
partir de 1º de janeiro de 2020.
Charles Darwin. na interrupção do processo de (Processo CEE/ES nº. 146/2016
educação escolar dos alunos. e SEP nº. 74732544/2016),
Art. 4º Incluir o nome fantasia da
Vitória, ES, 25 de setembro de aprovado na Sessão Plenária do dia
instituição - Colégio Santa Catarina
2020. § 6º Nos casos descritos no inciso 15-09-2020, com fundamento na
no CNPJ.
I, § 4º, Art.1º, a comunicação Resolução CEE-ES nº. 3.777/2014,
Art. 5º O mantenedor deverá ARTELÍRIO BOLSANELLO sobre a paralisação provisória da
Presidente do CEE escola deve ser feita imediatamen- RESOLVE:
providenciar as documentações do
prédio, conforme o disposto na Res. te à avaliação da situação escolar,
Homologo bem como a decisão sobre a Art. 1º Renovar o credencia-
CEE/ES nº 5.425/2020, publicada
Em 25 de setembro de 2020. continuidade do processo educativo mento da Escola Família Agrícola
no DO de 10-03-2020, no prazo de
dos alunos. de Jaguaré, CNPJ sob o nº.
até dois anos, a partir da publicação
VITOR AMORIM DE ANGELO 27.097.229/0007-38, situada na
da presente resolução.
Secretário de Estado da Art. 2º Alterar a redação do caput Rodovia D. José Dalvit, km 10, Bairro
Educação do artigo 41 da Resolução CEE-ES Boa Vista, município de Jaguaré,
Parágrafo único. O não
Protocolo 617167 Nº. 3.777/2014, que passa a ES, mantida pelo Movimento de
atendimento do disposto no caput
vigorar com a seguinte redação: Educação Promocional do Espírito
implicará o descredenciamento da
instituição. Santo - MEPES, CNPJ sob o nº.
SECRETARIA DE ESTADO DA 27.097.229/0001-42, pelo período
Art. 41 A comunicação sobre
EDUCAÇÃO de 05 (cinco) anos, a partir de 1º
Vitória, ES, 30 de setembro de a decisão pelo encerramento
CONSELHO ESTADUAL DE de janeiro de 2020.
2020. voluntário definitivo ou de
EDUCAÇÃO
paralisação provisória, constante
RESOLUÇÃO CEE-ES Nº Art. 2º Aprovar o Plano de Desen-
ARTELÍRIO BOLSANELLO no inciso I do art 40, deverá
5.444/2020 volvimento Institucional - PDI e o
Presidente do CEE ser protocolada na SRE à qual a
instituição está vinculada, no prazo Programa de Autoavaliação Ins-
Altera o § 4º do artigo 40 e titucional - PAI, pelo período de
Homologo mínimo de noventa dias anteriores
o caput do artigo 41, ambos 05 (cinco) anos, a partir de 1º de
Em 30 de setembro de 2020. à conclusão do período letivo em
da Resolução CEE-ES nº. janeiro de 2020.
andamento; e nos incisos II, III,
3.777/2014, e dá outras
VITOR AMORIM DE ANGELO IV e V, imediatamente ao início da
providências.
Secretário de Estado da decisão da paralisação provisória, Vitória, ES, 02 de outubro de 2020.
Educação devendo em todos os casos
O PRESIDENTE DO CONSELHO
Protocolo 617162 ser instruída com os seguintes ARTELÍRIO BOLSANELLO
ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO
documentos: Presidente do CEE
ESPÍRITO SANTO, no uso das
[...]
SECRETARIA DE ESTADO DA atribuições legais e regimentais,
Homologo
EDUCAÇÃO considerando a necessidade de
Parágrafo único. O retorno de Vitória, ES, 02 de outubro de 2020.
CONSELHO ESTADUAL DE adequar dispositivos da Resolução
funcionamento da escola, após
EDUCAÇÃO CEE-ES Nº. 3.777/2014, e
período de paralisação provisória, VITOR AMORIM DE ANGELO
RESOLUÇÃO CEE-ES Nº considerando a decisão da Sessão
caso seus atos autorizativos Secretário de Estado da
5.650/2020 Plenária de 06 de outubro de 2020,
estejam em vigor, não dependerá Educação
de novos atos editados pelo Protocolo 617174

Assinado digitalmente pelo DIO - DEPARTAMENTO DE IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
Data: Sexta-feira, 9 de Outubro de 2020 às 22:44:05
Código de Autenticação: c897fc07
DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO EXECUTIVO

32 Vitória (ES), quarta-feira, 25 de Novembro de 2020.


§ 1º Os professores-autores 3.043/75, e tendo em vista o que
RESUMO DO 5º TERMO ADITIVO para etapas ou modalidades da consta do processo 2020-QNM83, PORTARIA Nº 752-S, DE 24 DE
AO CONTRATO Nº 025/2016- Educação Básica e cursos de NOVEMBRO DE 2020.
CIRETRAN DE IÚNA Educação Profissional Técnica RESOLVE:
PROCESSO: 2020-9L0FR de Nível Médio, permitidos pela
O SECRETÁRIO DE ESTADO DA
LOCATÁRIO: Departamento legislação na modalidade EaD, DESIGNAR, de acordo com o
EDUCAÇÃO, no uso das atribuições
Estadual de Trânsito do Espírito deverão apresentar graduação Art. 1º da Portaria nº. 043-R, de
específica na área de atuação e, no 13/08/2003, publicada no Diário que lhe foram conferidas pela Lei
Santo - DETRAN|ES.
mínimo, cursos de pós-graduação Oficial de 15/08/2003, VAGNER nº 3.043/75,
LOCADOR: Romário Batista vieira
e Lusmar Souza da Cunha lato sensu. BRAGA DE ASSIS, nº funcional
2711303, MaPB VI - vínculos: 6 e RESOLVE:
OBJETO: prorrogação do prazo de
vigência do Contrato nº 025/2016 § 2º Os professores-autores para 7, para exercer a função de Diretor
pelo prazo de 60 (sessenta) meses, a Educação Superior deverão Escolar Pró-Tempore, a partir de Art. 1º Cessar os efeitos da
a partir de 01/12/2020. apresentar, no mínimo, título de 25/11/2020 até 25/11/2021, na Portaria nº 362-S, de 05/05/2020,
VALOR: o valor mensal do aluguel mestre na área em que escrevem. EEEFM Alzira Ramos, FG-DE- 02.2, publicada no Diário Oficial de
será de R$ 2.014,85 (dois mil, no município de Cariacica - ES. 06/05/2020, apenas no que se
quatorze reais e oitenta e cinco § 3º Os professores coordenadores refere a servidora Marcela Lopes
centavos). de cursos de Educação Profissional Vitória, 24 de novembro de 2020. Bronzoni, nº funcional 3160009,
DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: Técnica de Nível Médio, ofertados vínculo 1, a partir 03/11/2020.
Programa de Trabalho de nº na modalidade EaD, deverão ser VITOR AMORIM DE ANGELO
10.45.202.06.122. 0036. 2070 graduados na área do curso e ter Art. 2º Localizar, pelo período
Secretário de Estado da Educação
e do Elemento de Despesas formação em EaD.
Protocolo 627491 de 03/11/2020 a 02/11/2021,
3.3.90.36.15 previstos no a servidora Marcela Lopes
orçamento do DETRAN/ES do § 4º Os professores coordenadores
PORTARIA Nº 750-S, DE 24 DE Bronzoni, nº funcional 3160009,
exercício de 2020. de cursos de Educação Superior,
ofertados na modalidade EaD, NOVEMBRO DE 2020. vinculo 1, MaPB - V.3, na Superin-
deverão ser graduados na área do tendência Regional de Educação de
Vitória, 23 de novembro de 2020.
curso, possuir título de mestre e ter O SECRETÁRIO DE ESTADO DA São Mateus para atuar na função
VINÍCIUS XAVIER TEIXEIRA
formação em EaD. EDUCAÇÃO, no uso das atribuições de Supervisor Escolar, com carga
Diretor Administrativo, Financeiro
e de RH - DETRAN/ES* que lhe foram conferidas pela Lei nº horária de 40 (quarenta) horas
*Delegação de competência: IS N § 5º Os professores-tutores na 3.043/75, semanais, nível de atuação 18, nos
nº 113/2020 Educação Básica deverão ser termos do Art. 21 da Portaria Nº
Protocolo 627528 portadores de curso de licenciatura RESOLVE: 094-R, de 11/10/2019, publicada
específica na área de atuação e ter no DOES em 14/10/2019.
formação em EaD. Considerar dispensada a partir de (Processo 2020-DLG86).
Secretaria de Estado da 14/09/2020 a professora CARLA
§ 6º Os professores-tutores em CARVALHO LOPES, nº funcional
Educação - SEDU - 308356, vínculo 51, MaPA - V.8,
Vitória, 24 de novembro de 2020.
cursos de Educação Profissional
de Nível Médio deverão ser, no da função de Coordenador Escolar,
SECRETARIA DE ESTADO DA VITOR AMORIM DE ANGELO
mínimo, graduados em áreas afins FM. CE.2, da EEEF Princesa Isabel,
EDUCAÇÃO município de Linhares. (Processo Secretário de Estado da Educação
e ter formação em EaD.
CONSELHO ESTADUAL DE 2020-5FGC3). Protocolo 627501
EDUCAÇÃO
§ 7º Os professores-tutores em
RESOLUÇÃO CEE-ES Nº. Vitória, 24 de novembro de 2020.
cursos de Educação Superior
5.707/2020 PORTARIA Nº 753-S, DE 24 DE
deverão ser graduados na área do
curso ou em área afim, e ter, no VITOR AMORIM DE ANGELO NOVEMBRO DE 2020.
Altera o Art. 61 da Resolução
mínimo, pós-graduação lato sensu Secretário de Estado da Educação
CEE-ES Nº. 3.777/2014. O SECRETÁRIO DE ESTADO DA
e formação em EaD. Protocolo 627494
EDUCAÇÃO, no uso das atribuições
O PRESIDENTE DO CONSELHO que lhe foram conferidas pela Lei nº
Art. 2º Esta Resolução entra em
ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PORTARIA Nº 751-S, DE 24 DE
vigor na data de sua publicação, 3.043/75, e tendo em vista o que
DO ESPÍRITO SANTO, no NOVEMBRO DE 2020.
revogando-se as disposições em consta do processo 2020-VC5BF,
uso das atribuições que lhe são
contrário.
conferidas pela Lei nº 401/2007 e O SECRETÁRIO DE ESTADO DA
considerando a decisão da Sessão RESOLVE:
Vitória, ES, 06 de novembro de EDUCAÇÃO, no uso das atribuições
Plenária realizada no dia 03 de que lhe foram conferidas pela Lei nº
2020. DESIGNAR, de acordo com o
novembro de 2020, 3.043/75,
Art. 1º da Portaria nº. 043-R, de
ARTELÍRIO BOLSANELLO 13/08/2003, publicada no Diário
RESOLVE: RESOLVE:
Presidente do CEE Oficial de 15/08/2003, JULYELY
Art. 1º Alterar o Art. 61 da Tornar sem efeito a Portaria nº 665-S, CATEIN HENRIQUES, nº funcional
Homologo
Resolução CEE-ES Nº. 3.777/2014, de 16/10/2020, publicada no Diário 2650940, MaPB V - vínculo: 27,
que passa a vigorar com a seguinte Em 06 de novembro de 2020.
Oficial em 19/10/2020, apenas no para exercer a função de Diretor
redação: que se refere a localização provisória Escolar Pró-Tempore, a partir de
VITOR AMORIM DE ANGELO
Secretário de Estado da na função de Supervisor Escolar 25/11/2020 até 25/11/2021, na
Art. 61. Os professores para da servidora EUCINEIA REGINA EEEF Dr Souza Araujo, FG-DE-
atuarem na educação à distância Educação
Protocolo 627708 MULLER, nº funcional 585017, 03.2, no município de Cariacica -
- EaD - deverão ter, para essa vínculo 2. (Processo 2020-KB8CD). ES.
modalidade, formação específica,
obtida preferencialmente em PORTARIA Nº 749-S, DE 24 DE Vitória, 24 de novembro de 2020. Vitória, 24 de novembro de 2020.
cursos de pós-graduação, sendo NOVEMBRO DE 2020.
admitida em cursos de capacitação VITOR AMORIM DE ANGELO
com carga horária de, no mínimo, VITOR AMORIM DE ANGELO
O SECRETÁRIO DE ESTADO DA
120 horas. EDUCAÇÃO, no uso das atribuições Secretário de Estado da Educação Secretário de Estado da Educação
que lhe foram conferidas pela Lei nº Protocolo 627497 Protocolo 627502

DESCENTRALIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA EXTERNA

PORTARIA N º 141-R, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2020.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO no uso de suas atribuições legais, de acordo com a Lei nº 11.096, de 08 de janeiro de 2020, que
aprova o Orçamento Anual do Estado para o exercício de 2020, a Portaria SEP nº 002-R, de 09 de janeiro de 2020 que aprova os Quadros de
Detalhamento das Despesas Orçamentárias - QDD e os Decretos nº 3541-R, de 12 de março 2014 e Nº 3636-R de 19 de agosto de 2014, que
dispõem sobre a Descentralização da Execução de Créditos Orçamentários,

RESOLVE:

Assinado digitalmente pelo DIO - DEPARTAMENTO DE IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
Data: Terça-feira, 24 de Novembro de 2020 às 23:01:34
Código de Autenticação: f9e1a6a1
T/P Não Há 3 13,5 40
Eletricidade
Programas Ambientais T/P Não Há 3 13,5 40
Psicologia do Trabalho T Não Há 3 13,5 40
QSMS - Qualidade, Saúde, Meio Ambiente e Segurança T Não Há 3 13,5 40
Segurança do Trabalho Aplicada as Atividades de T/P Não Há 3 20 60

NR 35
Segurança do Trabalho em Processos Industriais T Não Há 3 13,5 40
Segurança do Trabalho na atividade Agroindustrial T Não Há 3 13,5 40
Segurança do Trabalho na Atividades Portuárias e de Transporte T/P Não Há 3 20 60
Segurança do Trabalho na Indústria da Construção Civil NR 18 T/P Não Há 3 30 90
Segurança do Trabalho na Mineração T Não Há 3 13,5 40
Segurança do Trabalho na Prevenção de Sinistro e Controle de Perdas T/P Não Há 3 20 60
Segurança Do Trabalho Nas Atividades com Máquinas e Equipamentos - NR12 T/P Não Há 3 13,5 40
Segurança do Trabalho nas atividades de Petróleo e Gás T Não Há 3 13,5 40
T/P Não Há 3 13,5 40
T Não Há 3 13,5 40
Projeto Integrador P Não Há 3 30 90
Total de carga-horária de disciplinas 403 1200
Estágio Supervisionado Facultativo 200
TOTAL GERAL DO CURSO 1200

Protocolo 630503

SECRETARIA DE ESTADO DA e)
EDUCAÇÃO à realidade contemporânea, seus
CONSELHO ESTADUAL DE
EDUCAÇÃO f)
RESOLUÇÃO CEE-ES Nº.
5.666/2020 os referenciais e orienta os deverão:
sistemas de ensino na elaboração g)
Estabelece as normas para I
implantação do Novo Ensino formativos, visando atender as professores, de modo a tornar CAPÍTULO II
Médio no âmbito do Sistema possível a discussão e estudos para DA ORGANIZAÇÃO
de Ensino do Estado do Espírito CURRICULAR
Santo e promove alterações
na Resolução CEE-ES nº II Art. 4º O currículo do ensino
3.777/2014 para esta etapa da
educação básica. RESOLVE:
III - levantar as necessidades
O PRESIDENTE DO CONSELHO Art. 1º Estabelecer as normas para e expectativas da comunidade
ESTADUAL DE EDUCAÇÃO curriculares, conforme a relevância
DO ESPÍRITO SANTO, no para o contexto local, a saber:

I
considerando:
IV - elaborar um documento de II

CAPÍTULO I e o mapeamento do interesse III


DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 2º VI
das propostas curriculares das V
instituições de ensino devem se para subsidiar as decisões sobre
iniciar durante o ano letivo de 2021 V
e ser efetivamente implementadas
de vida dos alunos entre outros § 1º

Art. 3º
levar em consideração os interesses
mantenedoras e suas instituições, dos estudantes, a relevância para o
pertencentes ao sistema de ensino VI - elaborar um plano de formação
continuada para os professores e e a possibilidade das instituições de
ensino.
o pleno desenvolvimento da
§ 2º
e necessidades, especialmen-

a)
- § 3º
mentais para a implementação do
- b)
plementação de Escolas de Ensino transversais.
c)
Parágrafo único. Art. 5º
de ensino poderão efetivar novas
d)

social, ambiental e cultural.

ß­­·²¿¼± ¼·¹·¬¿´³»²¬» °»´± Ü×Ñ ó ÜÛÐßÎÌßÓÛÒÌÑ ÜÛ ×ÓÐÎÛÒÍß ÑÚ×Ý×ßÔ ÜÑ ÛÍÌßÜÑ ÜÑ ÛÍÐSÎ×ÌÑ ÍßÒÌÑ
Ü¿¬¿æ Ï«·²¬¿óº»·®¿ô í ¼» Ü»¦»³¾®± ¼» îðîð @­ îïæíëæìð
Ý-¼·¹± ¼» ß«¬»²¬·½¿9=±æ ð¼ï¼íè½»
relevância para o contexto local e
Art. 6º -
dades das instituições e das redes
de ensino. Art. 18.

Art. 12 Art. 21.


Art. 7º
podendo incidir tanto na formação
- ou em parceria com outras
instituições, devendo essa parceria
ser previamente aprovada por este

Art. 13.
Parágrafo único. Observadas - Parágrafo único.

unidade escolar onde o estudante ser desenvolvida na forma de


devem ser contemplados os permitindo aos estudantes a

curriculares, atendendo assim a CAPÍTULO IV


DA CARGA HORÁRIA
condições, interesses e aspirações, § 1º
levando em consideração: Art. 22.
Art. 8º Os currículos do ensino estudante e respeitado o
I
períodos semestrais, ciclos,
II - a capacidade das instituições
-

a disponibilidade de oferta, locais e III - os interesses, perspectivas e


destes estudantes, com ampliação
da duração do curso para mais de
Parágrafo único. IV - as necessidades e demandas
do contexto atual.

Art. 14. - Art. 23.

ao estudante concluinte do ensino ano letivo de 2022.


Art. 9º
§ 2º

a instituição e a rede de ensino

Art. 15. diferenciada, considerando, pre- § 1º


ferencialmente, as particularida-

instituições de ensino.
instituições de ensino. § 3º
Art. 10.
Art. 16.
deve ter como função orientar os
alunos em seu processo educativo,

I
resolução.
constituindo-se em instrumento
fundamental para a formação Art. 17.
CAPÍTULO III
DA FORMAÇÃO TÉCNICA II
Parágrafo único. PROFISSIONAL
formativos, poderão as instituições
e redes de ensino propor, por meio Art. 19.

§ 2º

- I estudante e respeitado o mínimo


disciplinar e transdisciplinar, por
em ambientes de simulação, esta-

§ 1º -
professores. I a IV,

Art. 11.
II - a possibilidade de concessão
curriculares ofertados pelas estudantes, ampliar a duração do
podendo as atividades relativas
-
mentos e se preparar para o pros- parcialmente, na modalidade à -
distância. minalidade.

§ 2º V, Art. 20.
Parágrafo único 2022.
podem ser desenvolvidas mediante
os interesses dos estudantes, a CAPÍTULO V

ß­­·²¿¼± ¼·¹·¬¿´³»²¬» °»´± Ü×Ñ ó ÜÛÐßÎÌßÓÛÒÌÑ ÜÛ ×ÓÐÎÛÒÍß ÑÚ×Ý×ßÔ ÜÑ ÛÍÌßÜÑ ÜÑ ÛÍÐSÎ×ÌÑ ÍßÒÌÑ
Ü¿¬¿æ Ï«·²¬¿óº»·®¿ô í ¼» Ü»¦»³¾®± ¼» îðîð @­ îïæíëæìð
Ý-¼·¹± ¼» ß«¬»²¬·½¿9=±æ ð¼ï¼íè½»
EDUCAÇÃO DE JOVENS E
ADULTOS
2020.
Art. 24.
ARTELÍRIO BOLSANELLO
Presidente do CEE 2020.

dos estudantes, respeitadas as VITOR AMORIM DE ANGELO


SECRETÁRIO DE ESTADO DA
EDUCAÇÃO
VITOR AMORIM DE ANGELO Protocolo 630009
CAPÍTULO VI Secretário de Estado da
DA CERTIFICAÇÃO Educação
ORDEM DE SERVIÇO Nº 074-S,
Protocolo 630610
DE 02 DE DEZEMBRO DE 2020
Art. 25.
PORTARIA Nº 777-S, DE 03 DE A GERENTE DE GESTÃO DE
DEZEMBRO DE 2020. PESSOAS,
-
to de estudos em nível superior ou
O SECRETÁRIO DE ESTADO DA
em outros cursos ou formações
EDUCAÇÃO, no uso das atribuições

Art. 26.
RESOLVE:
emitirão diploma de formação
Localizar,

MARCIA relacionados:
RESENDE COELHO MARTINS,
Nº Funcional - Vínculo/ Nome
-
Ordem de Serviço/Data de
Publicação

§ 1º

consonância com as normas esta-


belecidas.

§ 2º Em caso de mudança de
LARIZA TAVARES CASALE
BARBOSA
percurso, a instituição de ensino

dos componentes curriculares


- Protocolo 630393
mento de estudos.
VITOR AMORIM DE ANGELO
Secretário de Estado da ORDEM DE SERVIÇO Nº 075-S,
§ 3º DE 02 DE DEZEMBRO DE 2020
Educação
Protocolo 630411 A GERENTE DE GESTÃO DE
PESSOAS,
ORDEM DE SERVIÇO
escolar do estudante.
Nº 039/2020
CONTRATO 143/2020
CAPÍTULO VII
PROCESSO Nº 2020-1B333
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
TOMADA DE PREÇOS Nº
026/2020
Art. 27.
CONTRATANTE: referente aos períodos dos

os procedimentos e mecanismos
CONTRATADA: CAJ relacionados:
CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS
EIRELI ME. Nº Funcional - Vínculo/ Nome /
-
OBJETO de Serviço/Data de Publicação

Art. 28.

-
mil, oitocentos e sete reais e vinte

ser implantadas a partir do início


PRAZO DE EXECUÇÃO: 270 dias
do ano letivo de 2021, devendo sua
DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA:

Art. 29.

ß­­·²¿¼± ¼·¹·¬¿´³»²¬» °»´± Ü×Ñ ó ÜÛÐßÎÌßÓÛÒÌÑ ÜÛ ×ÓÐÎÛÒÍß ÑÚ×Ý×ßÔ ÜÑ ÛÍÌßÜÑ ÜÑ ÛÍÐSÎ×ÌÑ ÍßÒÌÑ
Ü¿¬¿æ Ï«·²¬¿óº»·®¿ô í ¼» Ü»¦»³¾®± ¼» îðîð @­ îïæíëæìð
Ý-¼·¹± ¼» ß«¬»²¬·½¿9=±æ ð¼ï¼íè½»
DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO EXECUTIVO

58 Vitória (ES), sexta-feira, 04 de Dezembro de 2020.


C. Pós-Graduação Lato Sensu Especialização em 03 SECRETARIA DE ESTADO DA
Educação OU na própria área de conhecimento da licenciatura EDUCAÇÃO Art. 1º Tornar sem efeito a
GRFDQGLGDWR28HPiUHDGHFRQKHFLPHQWRFRUUHODWDD¿PDR CONSELHO ESTADUAL DE 5HVROXomR&(((61ž
GHVHPSHQKRGDVDWULEXLo}HVLQHUHQWHVDRFDUJRIXQomR EDUCAÇÃO
D. Curso de Formação Inicial do Modelo Pedagógico 10 RESOLUÇÃO CEE-ES Nº. Art. 2º $OWHUDU R DUWLJR  GD
da Educação em Tempo Integral. Carga horária de 40 horas. 5.718/2020 5HVROXomR &(((6 1ž 
TXHSDVVDDYLJRUDUFRPDVHJXLQWH
Torna sem efeito a Resolução redação:
CEE-ES Nº 5.425/2020 e altera
o artigo 68 da Resolução $UW  3DUD DQiOLVH GDV
CEE-ES Nº 3.777/2014, quanto LQVWDODo}HV ItVLFDV GDV LQVWLWXLo}HV
à apresentação de documentos S~EOLFDVHSULYDGDVGHHQVLQRVHUi
III- ASSIDUIDADE (nº de faltas) VALOR ATRIBUÍDO das instituições de ensino. H[LJLGD D DSUHVHQWDomR GR $OYDUi
PERÍODO 01/07/2017 A 20/12/2019 de Funcionamento ou documento
O PRESIDENTE DO CONSELHO HTXLYDOHQWH H[SHGLGR SHORV yUJmRV
$ )DOWDLQMXVWL¿FDGD 00 ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO SUySULRVGDV3UHIHLWXUDV0XQLFLSDLV
ESPÍRITO SANTO, no uso de suas
B. Nenhuma falta 01 ponto DWULEXLo}HV OHJDLV H FRQVLGHUDQGR Art. 3º (VWD 5HVROXomR HQWUD HP
TXH D HPLVVmR GH GRFXPHQWRV YLJRUQDGDWDGHVXDSXEOLFDomR
C. De 1 a 06 faltas 0,9 ponto UHIHUHQWHV DRV SUpGLRV HVFRODUHV
GHSHQGH GH GLYHUVRV yUJmRV H GH 9LWyULD (6  GH QRYHPEUR GH
D. De 07 a 10 faltas 0,8 ponto VXDV HVSHFL¿FLGDGHV DGPLQLVWUDWL- 2020.
YDV FRQVLGHUDQGR TXH D HPLVVmR
desses documentos depende de ARTELÍRIO BOLSANELLO
E. De 11 a 15 faltas 0,7 ponto
SURYLGrQFLDV TXH QmR SRGHP VHU Presidente do CEE
VDQiYHLV DGPLQLVWUDWLYDPHQWH
F. Acima de 15 faltas 00 SHORV JHVWRUHV H PDQWHQHGRUHV +RPRORJR
e considerando as decisões das (PGHQRYHPEURGH
6HVV}HV 3OHQiULDV GRV GLDV  GH
IHYHUHLUR H  GH QRYHPEUR GH VITOR AMORIM DE ANGELO
2020, Secretário de Estado da
Educação
Protocolo 630595 RESOLVE: Protocolo 630431

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
RESOLUÇÃO CEE-ES Nº 5.534/2020(*)

5HQRYDDDXWRUL]DomRGDRIHUWDGR&XUVR7pFQLFRHP6HJXUDQoDGR7UDEDOKR(L[R7HFQROyJLFR6HJXUDQoDQR&HQWUR7pFQLFR3UR¿VVLR-
nalizante Novo Milênio, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DO CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO, QRXVRGHVXDVDWULEXLo}HVOHJDLVHFRQVLGHUDQGRRVWHUPRVGR


3DUHFHU&(((6Qž 3URFHVVR&(((6Qž6(3Qž DSURYDGRQD6HVVmR3OHQiULDGRGLDFRPIXQGDPHQWR
QD5HVROXomR&(((6Qž

RESOLVE:

Art. 1º5HQRYDUDDXWRUL]DomRGDRIHUWDGR&XUVR7pFQLFRHP6HJXUDQoDGR7UDEDOKR(L[R7HFQROyJLFR6HJXUDQoDQDIRUPDFRQFRPLWDQWHHVXEVHTXHQWH
PLQLVWUDGRQDPRGDOLGDGHSUHVHQFLDOFRP FHQWRHVHVVHQWD YDJDVVHPHVWUDLVGLVWULEXtGDVHP TXDWUR WXUPDVGHDWp TXDUHQWD HVWXGDQWHV
FDGDXPDQRVWXUQRVPDWXWLQRYHVSHUWLQRHQRWXUQRFRQIRUPHGHPDQGDQR&HQWUR7pFQLFR3UR¿VVLRQDOL]DQWH1RYR0LOrQLRVLWXDGRQD$YHQLGD6DQWD
/HRSROGLQDQž%DLUUR&RTXHLUDOGH,WDSDULFDPXQLFtSLRGH9LOD9HOKD(6PDQWLGRSHOD$VVRFLDomRGH(QVLQR6XSHULRUGH&DPSR*UDQGH/WGD0(
&13-QžSHORSHUtRGRGH WUrV DQRVDSDUWLUGDSXEOLFDomRGDSUHVHQWHUHVROXomRUHWURDJLQGRVHXVHIHLWRVDžGHMDQHLUR
de 2020.

Art. 2º$SURYDUDVDOWHUDo}HVQD2UJDQL]DomR&XUULFXODUGRFXUVRFLWDGRQRcaputTXHHVWiDQH[DDHVWD5HVROXomRDSDUWLUGRDQROHWLYRGH

9LWyULD(6GHGH]HPEURGH

ARTELÍRIO BOLSANELLO
Presidente do CEE

+RPRORJR
(PGHGH]HPEURGH

VITOR AMORIM DE ANGELO


Secretário de Estado da Educação

5HSURGX]LGDSRUWHUVLGRSXEOLFDGDFRPLQFRUUHomRQR'LiULR2¿FLDOGHGHDJRVWRGH

ANEXO À RESOLUÇÃO CEE-ES nº. 5.534/2020(*)

DISCIPLINAS Segurança do Trabalho, Eixo Tecnológico Segurança


Pré-Requisito N. De Aulas por dia Quantidade de dias Letivos para cumprimento da DisciplinaCarga Horária
Desenho Técnico T/P Não Há 3 13,5 40
Ergonomia - NR17 T Não Há 3 13,5 40
Estatística Aplicada T Não Há 3 13,5 40
Ética e Legislação Trabalhista T Não Há 3 13,5 40
Fundamentos de Segurança do Trabalho T/P Não Há 3 33,5 100
Higiene Ocupacional T Não Há 3 20 60
Leitura e Produção Textual T Não Há 3 13,5 40
Medicina do Trabalho e Biossegurança T/P Não Há 3 13,5 40

Assinado digitalmente pelo DIO - DEPARTAMENTO DE IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
Data: Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2020 às 21:35:40
Código de Autenticação: 0d1d38ce
EXECUTIVO DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO
Vitória (ES), segunda-feira, 14 de Dezembro de 2020. 10
ANEXO V

GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO


Secretaria de Estado da Educação

AUTODECLARAÇÃO DE SAÚDE

Eu, ______________________________________________________, portador (a) do CPF nº ____________________________, contratado (a)


para o cargo de _________________________________________, declaro, para fins específicos ao disposto no Edital ___/2020, que não me
enquadro no grupo de risco para COVID-19, de acordo com a Portaria SESA nº 050-R.

________________________-ES, ______/_______/________

_______________________________________
Assinatura do Declarante

ANEXO VI

GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO


SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

DECLARAÇÃO
Eu .................................................................................... portador (a) do CPF Nº ..................................... e RG.
Nº.................................... declaro, junto à SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, que não exerço e que não sou servidor (a) aposentado (a)
em cargo, emprego ou função pública (Federal, Estadual ou Municipal) cuja acumulação seja vedada nos termos do artigo 37, inciso XVI, da
Constituição Federal, do Art. 222 da Lei Complementar Nº. 46/94 e do Decreto nº 2724-R.
Art. 222 É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto de:
I. Dois cargos de Professor;
II. Um cargo de Professor e outro de Técnico ou Científico;
III. Dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissão regulamentada;
Estou ciente de que a licença sem vencimentos de cargo efetivo não descaracteriza a hipótese de acúmulo, de acordo com a Súmula 246 do TCU:
O fato de o servidor licenciar-se, sem vencimentos, do cargo público ou emprego que exerça em órgão ou entidade da administração
direta ou indireta não o habilita a tomar posse em outro cargo ou emprego público, sem incidir no exercício cumulativo vedado pelo
artigo 37 da Constituição Federal, pois que o instituto da acumulação de cargos se dirige à titularidade de cargos, empregos e
funções públicas, e não apenas à percepção de vantagens pecuniárias.

.......................... (ES),.......... de ........................ de 20....


________________________________________
Assinatura do Candidato

Protocolo 632879

SECRETARIA DE ESTADO DA RESOLVE:


EDUCAÇÃO I - excepcionalmente, professores
CONSELHO ESTADUAL DE com formação mínima na
EDUCAÇÃO modalidade normal, para a Art. 1º - Proceder na forma dos Anexos I e II a esta Portaria a 26ª alteração
RESOLUÇÃO CEE-ES Nº. docência na educação infantil e do Quadro de Detalhamento de Despesa, publicado em conformidade com
5.722/2020 nos cinco primeiros anos do ensino
fundamental. a Portaria SEP nº 002-R, de 09 de janeiro de 2020.
Altera o Art. 56 da Resolução
Nº 3.777/2014. Art. 2º Tornar sem efeito o
Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
parágrafo único do artigo 56 da
O PRESIDENTE DO CONSELHO Resolução nº 3.777/2014.
ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO VITOR AMORIM DE ANGELO
ESPÍRITO SANTO, no uso das Art. 3º Esta Resolução entra em
atribuições que lhe são conferidas vigor na data de sua publicação. Secretário de Estado da Educação
pela Lei nº 401/2007, considerando
a alteração da redação do artigo 62 Vitória, ES, 04 de dezembro de
QUADRO DE DETALHAMENTO DE DESPESA - ANEXO I - SUPLEMENTAÇÃO
da Lei nº 9.394/1996 dada pela 2020. R$1,00
Lei nº 13.415 de 16 de fevereiro CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO NATUREZA F VALOR
de 2017 e a decisão da Sessão ARTELÍRIO BOLSANELLO 42.000 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Plenária realizada no dia 1º de Presidente do CEE 42.101
12.122. 0032. 2006
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
REMUNERAÇ ÃO DOS PROFISSIONAIS TÉC NIC OS:
dezembro de 2020, ADMINISTRATIVOS E PEDAGÓGIC OS DAS UNIDADES C ENTRAL E
REGIONAIS
Homologo - Obrigações Patronais 3.1.91 0101 17.000
RESOLVE: Em 04 de dezembro de 2020.

Art. 1º Alterar o Inciso I do VITOR AMORIM DE ANGELO


TOTAL 17.000
artigo 56 da Resolução CEE-ES nº Secretário de Estado da
3.777/2014, que passa a vigorar Educação QUADRO DE DETALHAMENTO DE DESPESA - ANEXO II - ANULAÇÃO
com a seguinte redação: Protocolo 632864 R$1,00
CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO NATUREZA F VALOR

42.000 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


42.101 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
PORTARIA Nº 151-R, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2020 12.122. 0032. 2006 REMUNERAÇ ÃO DOS PROFISSIONAIS TÉC NIC OS:
ADMINISTRATIVOS E PEDAGÓGIC OS DAS UNIDADES C ENTRAL E
REGIONAIS 3.1.90 0101 17.000

Aprova a 26ª alteração de Quadro de Detalhamento de Despesa da


Secretaria de Estado da Educação.
TOTAL 17.000
O SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso da atribuição que
lhe confere o art. 98, inciso II da Constituição Estadual, e tendo em vista
o disposto no art. 25 da Lei nº 11.011, de 07 de julho de 2019 e na Lei nº
11.096, de 08 de janeiro de 2020;
Protocolo 632804

Assinado digitalmente pelo DIO - DEPARTAMENTO DE IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
Data: Sábado, 12 de Dezembro de 2020 às 20:18:50
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EXECUTIVO DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO
Vitória (ES), quinta-feira, 07 de Janeiro de 2021. 9
Considerando o caráter ou impedimentos do presidente, INSTRUÇÃO DE SERVIÇO P Nº 08 DE 06 DE JANEIRO DE 2021.
esporádico da contratação, a es- ¿FD GHVLJQDGD FRPR VXEVWLWXWR O DIRETOR GERAL DO DETRAN|ES, no uso da atribuição que lhe
pecialidade do objeto licitável e o servidor - Henrique de Carvalho FRQIHUHRDUWžLQFLVR,DOtQHD³F´GR'HFUHWRQžGH
a característica extraordinária da Gorza. republicado em 28/12/2001.
solução, o que exige a composição Art. 2º As designações desta RESOLVE:
GH HTXLSH HVSHFt¿FD PXOWLGLV- Portaria possuem validade de um Interromper, por necessidade de serviço, as férias dos servidores abaixo,
ciplinar, em consonância com ano, a contar da sua publicação. ressalvando-lhes o direito de gozar os dias restantes oportunamente:
R 'HFUHWR Qž 5 GH  GH Art. 3º Ficam convalidados os
fevereiro de 2015, para assegurar atos praticados pela Comissão Nome Nº funcional A partir de Dias restantes
DH¿FiFLDGRVWUDEDOKRV instituída pela Instrução de Francys Pontini 4055268 06/01/2021 28 dias
Considerando a necessidade Serviço P nº 565, de 5 de maio Miranda
de que a referida Comissão de 2020. Jociane Oliveira 3003604 05/01/2021 29 dias
possua membros de diversos Art. 4º Fica revogada a Instrução Martins
órgãos do Governo do Estado GH 6HUYLoR 3 Qž  GH  GH
Vitória, 06 de janeiro de 2021.
interessados no objeto em tela, novembro de 2020.
por envolver soluções de ordem Art. 5º Esta Instrução de Serviço Givaldo Vieira da Silva
WpFQLFD H H[SHUWLVHV SUR¿VVLRQDLV entra em vigor na data de sua Diretor Geral do Detran|ES
que transcendem à capacidade publicação. Protocolo 638211
funcional do DETRAN|ES;
Considerando SRU ¿P TXH Vitória, 06 de janeiro de 2021.
a demanda está inserida no GIVALDO VIEIRA DA SILVA RESOLVE:
Planejamento Estratégico do Diretor Geral do DETRAN|ES Secretaria de Estado da
Governo do Estado, Protocolo 638195 Educação - SEDU - Art. 1º Alterar a redação do inciso
RESOLVE: III do artigo 120 da Resolução
Art. 1º Constituir Comissão INSTRUÇÃO DE SERVIÇO N Nº. SECRETARIA DE ESTADO DA &(((6QžTXHSDVVD
Especial de Licitação e de Pregão 03, DE 6 DE JANEIRO DE 2021. EDUCAÇÃO a vigorar com a seguinte redação:
- CELP e Equipe de Apoio Técnico, O DIRETOR GERAL DO CONSELHO ESTADUAL DE
FRP SHU¿O PXOWLGLVFLSOLQDU QR DEPARTAMENTO ESTADUAL III - máximo de até três disciplinas
EDUCAÇÃO
âmbito do DETRAN|ES, para: DE TRÂNSITO DO ESTADO ou componentes curriculares;
I - viabilizar a licitação de RESOLUÇÃO CEE-ES Nº.
DO ESPÍRITO SANTO -
solução que envolva aquisição, 5.743/2020
DETRAN|ES, no exercício das Art. 2º Esta Resolução entra em
implantação, garantia e suporte competências previstas no art. vigor na data de sua publicação.
de Plataforma Tecnológica 5º da Lei Complementar nº 226, Altera o Inciso III do Artigo
Integrada de Monitoramento publicada em 17 de janeiro de 120 da Resolução CEE-ES nº.
9HLFXODU SDUD RWLPL]DU DV ¿VFDOL- Vitória, ES, 05 de janeiro de 2021.
HQRVDUWLJRVHGD/HL 3.777/2014.
zações de trânsito, fazendárias, nº 2.482/69, publicada em 27 de
ambientais e de segurança pública O PRESIDENTE DO CONSELHO ARTELÍRIO BOLSANELLO
dezembro de 1969, e nos termos
nas rodovias estaduais e demais ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO Presidente do CEE
do art. 7º, I, “c”, do Decreto nº
vias públicas do Estado do Espírito GHGHMDQHLURGH ESPÍRITO SANTO, no uso de suas
Santo; e e, atribuições legais, considerando Homologo
II - viabilizar contratações Considerando as razões e Em 05 de janeiro de 2021.
a solicitação do OF/SEDU/GS/Nº
pelo Regime Diferenciado de fundamentos da decisão exarada 1029 e a legislação educacional
Contratações Públicas - RDC. por esta Diretoria no Processo Ad- JOSIVALDO BARRETO DE
vigente e considerando os termos ANDRADE
ministrativo n° 2020-XKVCH.
§ 1º A CELP será composta pelos RESOLVE: do Parecer CEE-ES nº. 6.114/2020, Secretário de Estado da
seguintes servidores, sob a Art. 1º - 5HWL¿FDU a Instrução aprovado na Sessão Plenária do dia Educação - Respondendo
presidência do primeiro: de Serviço N nº. 142 de 28 de 22-12-2020, Protocolo 638203
I - Jociane Oliveira Martins - dezembro de 2020, de maneira
DETRAN|ES; que a suspensão se encerre no dia
II - Henrique de Carvalho Gorza - 06 de janeiro de 2021.
DETRAN|ES; Art. 2º - Esta Instrução de
III - Maria Chrystina do Serviço entra em vigor na data da
Nascimento - DETRAN|ES. sua publicação.
§ 2º A CELP será integrada por
uma Equipe de Apoio Técnico Vitória, 06 de janeiro de 2021.
composta pelos seguintes GIVALDO VIEIRA DA SILVA
servidores: Diretor Geral do DETRAN|ES
I - Marcel do Nascimento Alves - Protocolo 638204
DETRAN|ES;
II - Hugo Ferreira Coelho - Co-
ordenadoria de Inovação e De- INSTRUÇÃO DE SERVIÇO P
senvolvimento Tecnológico da Nº 001 DE 04 DE JANEIRO DE
Secretaria de Estado de Governo; 2021.
III - João Paulo Siqueira do O DIRETOR GERAL DO DETRAN
Nascimento - Gerência de ES, no uso da atribuição que
Tecnologia da Informação e lhe confere o art. 7º, inciso I,
Comunicação da Secretaria de DOtQHD ³F´ GR 'HFUHWR Qž 
Estado da Segurança Pública e de 28/01/2000, republicado em
Defesa Social; 28/12/2001.
IV - Rodolfo Péricles Nascimento RESOLVE:
- Gerência de Tecnologia da DESIGNAR a servidora ALINE
HARDMAN DANTAS para
Informação da Secretaria de
responder pelo cargo de Chefe da
Estado da Justiça;
Assessoria Jurídica DETRAN|ES,
V - Marcelo Azeredo Cornélio
no período de 14/01/2021 a
- Gerência de Tecnologia da
12/02/2021, em substituição ao
Informação da Secretaria de
titular do cargo, GUILHERME
Estado da Fazenda;
RABBI BORTOLINI, em virtude
VI - Alexandre Matarangas - Co-
do gozo de férias, conforme
ordenadoria de Inovação e De-
Processo 2020-G6HLP.
senvolvimento Tecnológico da
Secretaria de Estado de Governo;
Vitória, 6 de janeiro de 2021.
VII - Gizelli Baiocco Martins de
Givaldo Vieira da Silva
Souza - Secretaria de Estado de
Diretor Geral do DETRAN|ES
Controle e Transparência.
†ž1DVDXVrQFLDVDIDVWDPHQWRV Protocolo 638209

Assinado digitalmente pelo DIO - DEPARTAMENTO DE IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
Data: Quarta-feira, 6 de Janeiro de 2021 às 22:30:12
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DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO E X E C U T I V O

Vitória (ES), segunda-feira, 29 de Março de 2021.


20
processo de habilitação, junto ao CPF:478.295.917-68, 102.248.487- de criação de instituição pública de § 6º Para o exercício da coordenação
Sistema RENACH, bem como os 71, 579.105.457-20. ensino e a solicitação de aprovação pedagógica será exigida do
documentos necessários que deverá OBJETO: prorrogação do prazo de para credenciamento, devidamente profissional graduação/licenciatura
providenciar. vigência do contrato nº 108/2009 instruída, no prazo de 180 dias antes em pedagogia, com experiência
§ 1º Após a publicação da relação pelo prazo de 60 (sessenta) meses, de iniciar suas atividades. docente de, pelo menos, dois anos;
final dos selecionados, o candidato à a partir de 05/05/2021. e do licenciado em outra área de
Habilitação deverá obedecer o prazo VALOR MENSAL: R$ 4.163,64 § 1º As instituições públicas de conhecimento serão exigidos, pelo
abaixo: (quatro mil, cento e sessenta e três ensino, denominadas multisseriadas, menos, cinco anos de experiência
I - 15 dias para realizar a matrícula reais e sessenta e quatro centavos). em razão de suas características, docente.”
on-line no site do DETRAN|ES, VALOR TOTAL: R$ 249.818,40 podem iniciar suas atividades sem
ocasião em que será feita a (duzentos e quarenta e nove mil, aprovação do CEE, sendo necessária “Art. 68 Na análise das instalações
distribuição equitativa para o CFC. oitocentos e dezoito reais e quarenta a solicitação de regularização em até físicas das instituições de ensino
§ 2º Não respeitado o prazo centavos). 90 (noventa) dias. públicas e privadas, será levado
estabelecido no parágrafo anterior, VIGÊNCIA: 05/05/2021 A em consideração relatório circuns-
o candidato será desclassificado e 04/05/2026 § 2º As instituições de que trata o § tanciado emitido pela SRE, à qual a
perderá o benefício; FONTE: 0271000001. 1º deste artigo serão avaliadas com instituição está jurisdicionada, após
§ 3º No caso de desclassificação base no relatório de suas condições realização de visita de verificação
do candidato, conforme previsto Vitória/ES, 26 de março de 2021. de funcionamento elaborado pela in loco, abrangendo os aspectos
no parágrafo 2º deste artigo, o HARLEN DA SILVA SRE, sendo dispensadas do preenchi- exigidos no art. 69 desta resolução.”
DETRAN|ES convocará os candidatos Diretor Administrativo, Financeiro e mento do instrumento de avaliação.”
suplentes, em ordem classificató- de RH - DETRAN/ES* Art. 2º Esta resolução entra em
ria, para apresentação na etapa *Delegação de competência: IS N “Art. 35 O pedido de oficialização de vigor na data de sua publicação,
constante no parágrafo 1º, devendo nº 113/2020 mudança de sede e/ou de endereço revogando-se as disposições em
ser respeitados os prazos estabele- Protocolo 658057 de instituição privada de ensino será contrário.
cidos. protocolado na SRE, e o processo
§ 4º O chamamento dos candidatos será instruído com a seguinte Vitória, 11 de março de 2021.
suplentes será realizado no dia 01 Secretaria de Estado da documentação:
de junho de 2021, diante da dis- Educação - SEDU - ARTELÍRIO BOLSANELLO
ponibilidade de vagas até o limite I - requerimento ao Secretário de Presidente do CEE
estabelecido por etapa, respeitado o SECRETARIA DE ESTADO DA Estado da Educação, contendo a
interesse da autarquia. EDUCAÇÃO identificação da mantenedora e Homologo
CONSELHO ESTADUAL DE da instituição de ensino mantida, Em 11 de março de 2021.
Título IV EDUCAÇÃO firmado pelo representante legal da
Das Disposições Gerais RESOLUÇÃO CEE nº 5.793/2021 mantenedora; VITOR AMORIM DE ANGELO
Art. 7º Constatada qualquer irre- II - justificativa fundamentada; Secretário de Estado da Educação
gularidade, bem como, tentativa Altera os artigos 11, 16, 35, 64 e III - cópia dos atos legais da Protocolo 657984
de fraude, por parte das empresas 68 da Resolução CEE nº. 3.777, instituição;
credenciadas para prestar serviço ao de 20 de outubro de 2014. IV - comprovação de propriedade
SECRETARIA DE ESTADO DA
PROGRAMA CNH SOCIAL, ocorrerá do imóvel, cessão ou contrato de
EDUCAÇÃO
o desligamento da empresa, em O PRESIDENTE DO CONSELHO locação por, pelo menos, cinco anos,
CONSELHO ESTADUAL DE
procedimento sumaríssimo. ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO com cláusula de prorrogação;
EDUCAÇÃO
Parágrafo único O procedimento ESPÍRITO SANTO, no uso de suas V - memorial descritivo dos espaços
RESOLUÇÃO CEE nº 5.795/2021
sumaríssimo de desligamento da atribuições legais e regimentais, físicos e equipamentos, que atendam
empresa credenciada consistirá em considerando a necessidade de às exigências constantes nesta
Altera os artigos 396 e 419 a
constatação da irregularidade ou adequar dispositivos da Resolução Resolução; e
425, da Resolução CEE nº 3.777,
tentativa de fraude e notificação do CEE nº. 3.777/2014, e a decisão VI - plano de utilização dos espaços
de 20 de outubro de 2014.
credenciado por email. da Sessão Plenária do dia 23 de e de funcionamento da instituição.”
Art. 8º Caso a empresa credenciada fevereiro de 2021, O PRESIDENTE DO CONSELHO
seja desligada do PROGRAMA CNH “Art. 64 O corpo de especialis-
ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO
SOCIAL, os candidatos distribuídos RESOLVE: tas de uma instituição de ensino é
ESPÍRITO SANTO, no uso de suas
para a referida empresa, serão composto por:
atribuições legais e regimentais, e
direcionados para outra empresa, Art. 1º Alterar os art. 11, 16, 35, considerando a decisão da Sessão
a fim de pertmiri a conclusão do 64 e 68 da Res. CEE nº. 3.777, de I - dirigente escolar ou acadêmico;
Plenária do dia 09 de março de 2021,
processo de habilitação. 20 de outubro de 2014, que passam II - secretário escolar ou acadêmico,
Art. 9º As demais diretrizes, normas a vigorar, respectivamente, com a conforme o caso;
RESOLVE:
e procedimentos operacionais seguinte redação: III - coordenador de curso; e
necessários ao funcionamento do IV - pedagógico.
Art. 1º Os artigos 396 e 419 a 425
Programa Social de Formação, “Art. 11 As instituições que ofertam da Resolução CEE nº 3.777, de 20 de
Qualificação e Habilitação Profissional a educação básica e integram o § 1º O dirigente escolar ou
outubro de 2014, passam a vigorar
de Condutores de Veículos Sistema de Ensino do Estado terão acadêmico será um profissional de
com a seguinte redação:
Automotores continuam vigentes sua denominação definida pelo uso educação com formação de nível
nas normativas publicadas anterior- da palavra Centro ou Escola como superior e experiência docente de,
“Art. 396 Os cursos de educação
mente. no mínimo, três anos.
segue: profissional técnica de ensino médio
Art. 10 Esta Instrução de Serviço
na forma articulada e integrada com
entrará em vigor na data de sua I - educação infantil: uso da § 2º No processo de escolha dos
o ensino médio na modalidade de
publicação, revogando-se as palavra Centro ou Escola, seguida dirigentes escolares de instituições
EJA devem assegurar o mínimo de
disposições em contrário. de sua caracterização (Estadual de educação básica ou de ensino
1.200 (mil e duzentas) horas para a
ou Municipal, quando pública) e do superior se observarão princípios de
BNCC, acrescidas da carga horária
Vitória/ES, 26 de março de 2021. nome da instituição; gestão democrática.
mínima para a respectiva habilitação
GIVALDO VIEIRA DA SILVA II - ensino fundamental e médio: profissional de nível médio, conforme
Diretor Geral do DETRAN|ES uso da palavra Escola, seguida de § 3º A secretaria escolar deverá ser
o disposto nas Diretrizes Curriculares
Protocolo 658077 ocupada por portador de diploma de
sua caracterização (Estadual ou Nacionais da educação profissional
Municipal, quando pública) e do curso técnico ou superior em área
e no Catálogo Nacional de Cursos
nome da instituição; pedagógica ou afim.
EXTRATO DE TERMO ADITIVO Técnicos ou instrumento legal que
7° TERMO ADITIVO AO III - escola Unidocente/Pluridocente: venha a substituí-lo.
uso da palavra Escola, seguida § 4º A secretaria acadêmica
CONTRATO: 108/2009
de sua caracterização (Estadual deverá ser ocupada por portador de
LOCATÁRIO: Departamento Parágrafo único. Poderão ser
diploma de curso superior em área
Estadual de Trânsito do Espírito ou Municipal), da denominação ofertados cursos de qualificação
pedagógica ou afim.
Santo - DETRAN|ES. Unidocente ou Pluridocente e do profissional, desde que assegurem
PROCESSO: 2020-LSVMZ nome da instituição.” o mínimo de 1.200 (mil e duzentas)
§ 5º O coordenador de curso deverá
FORMA DE CONTRATAÇÃO: horas para a BNCC, acrescidas de
“Art. 16 As secretarias de educação ter formação superior na área do
Dispensa de licitação - Art. 24, X. 20% (vinte por cento) da carga
curso que coordena e, quando se
LOCADOR: BRAZ SPADETO, que integram o Sistema de Ensino do horária mínima indicada no Catálogo
tratar de curso superior, deverá ter,
DULCENIA MARIA ZORZAL E IDESIO Estado encaminharão ao Conselho Nacional de Cursos Técnicos - CNCT
Estadual de Educação - CEE - o ato no mínimo, título de mestre.
SPADETO. -, atualizado, para a habilitação

Assinado digitalmente pelo DIO - DEPARTAMENTO DE IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Data: Sexta-feira, 26 de Março de 2021 às 22:32:49 Código de Autenticação: fbd83c26
DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO E X E C U T I V O

Vitória (ES), segunda-feira, 29 de Março de 2021.


20
processo de habilitação, junto ao CPF:478.295.917-68, 102.248.487- de criação de instituição pública de § 6º Para o exercício da coordenação
Sistema RENACH, bem como os 71, 579.105.457-20. ensino e a solicitação de aprovação pedagógica será exigida do
documentos necessários que deverá OBJETO: prorrogação do prazo de para credenciamento, devidamente profissional graduação/licenciatura
providenciar. vigência do contrato nº 108/2009 instruída, no prazo de 180 dias antes em pedagogia, com experiência
§ 1º Após a publicação da relação pelo prazo de 60 (sessenta) meses, de iniciar suas atividades. docente de, pelo menos, dois anos;
final dos selecionados, o candidato à a partir de 05/05/2021. e do licenciado em outra área de
Habilitação deverá obedecer o prazo VALOR MENSAL: R$ 4.163,64 § 1º As instituições públicas de conhecimento serão exigidos, pelo
abaixo: (quatro mil, cento e sessenta e três ensino, denominadas multisseriadas, menos, cinco anos de experiência
I - 15 dias para realizar a matrícula reais e sessenta e quatro centavos). em razão de suas características, docente.”
on-line no site do DETRAN|ES, VALOR TOTAL: R$ 249.818,40 podem iniciar suas atividades sem
ocasião em que será feita a (duzentos e quarenta e nove mil, aprovação do CEE, sendo necessária “Art. 68 Na análise das instalações
distribuição equitativa para o CFC. oitocentos e dezoito reais e quarenta a solicitação de regularização em até físicas das instituições de ensino
§ 2º Não respeitado o prazo centavos). 90 (noventa) dias. públicas e privadas, será levado
estabelecido no parágrafo anterior, VIGÊNCIA: 05/05/2021 A em consideração relatório circuns-
o candidato será desclassificado e 04/05/2026 § 2º As instituições de que trata o § tanciado emitido pela SRE, à qual a
perderá o benefício; FONTE: 0271000001. 1º deste artigo serão avaliadas com instituição está jurisdicionada, após
§ 3º No caso de desclassificação base no relatório de suas condições realização de visita de verificação
do candidato, conforme previsto Vitória/ES, 26 de março de 2021. de funcionamento elaborado pela in loco, abrangendo os aspectos
no parágrafo 2º deste artigo, o HARLEN DA SILVA SRE, sendo dispensadas do preenchi- exigidos no art. 69 desta resolução.”
DETRAN|ES convocará os candidatos Diretor Administrativo, Financeiro e mento do instrumento de avaliação.”
suplentes, em ordem classificató- de RH - DETRAN/ES* Art. 2º Esta resolução entra em
ria, para apresentação na etapa *Delegação de competência: IS N “Art. 35 O pedido de oficialização de vigor na data de sua publicação,
constante no parágrafo 1º, devendo nº 113/2020 mudança de sede e/ou de endereço revogando-se as disposições em
ser respeitados os prazos estabele- Protocolo 658057 de instituição privada de ensino será contrário.
cidos. protocolado na SRE, e o processo
§ 4º O chamamento dos candidatos será instruído com a seguinte Vitória, 11 de março de 2021.
suplentes será realizado no dia 01 Secretaria de Estado da documentação:
de junho de 2021, diante da dis- Educação - SEDU - ARTELÍRIO BOLSANELLO
ponibilidade de vagas até o limite I - requerimento ao Secretário de Presidente do CEE
estabelecido por etapa, respeitado o SECRETARIA DE ESTADO DA Estado da Educação, contendo a
interesse da autarquia. EDUCAÇÃO identificação da mantenedora e Homologo
CONSELHO ESTADUAL DE da instituição de ensino mantida, Em 11 de março de 2021.
Título IV EDUCAÇÃO firmado pelo representante legal da
Das Disposições Gerais RESOLUÇÃO CEE nº 5.793/2021 mantenedora; VITOR AMORIM DE ANGELO
Art. 7º Constatada qualquer irre- II - justificativa fundamentada; Secretário de Estado da Educação
gularidade, bem como, tentativa Altera os artigos 11, 16, 35, 64 e III - cópia dos atos legais da Protocolo 657984
de fraude, por parte das empresas 68 da Resolução CEE nº. 3.777, instituição;
credenciadas para prestar serviço ao de 20 de outubro de 2014. IV - comprovação de propriedade
SECRETARIA DE ESTADO DA
PROGRAMA CNH SOCIAL, ocorrerá do imóvel, cessão ou contrato de
EDUCAÇÃO
o desligamento da empresa, em O PRESIDENTE DO CONSELHO locação por, pelo menos, cinco anos,
CONSELHO ESTADUAL DE
procedimento sumaríssimo. ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO com cláusula de prorrogação;
EDUCAÇÃO
Parágrafo único O procedimento ESPÍRITO SANTO, no uso de suas V - memorial descritivo dos espaços
RESOLUÇÃO CEE nº 5.795/2021
sumaríssimo de desligamento da atribuições legais e regimentais, físicos e equipamentos, que atendam
empresa credenciada consistirá em considerando a necessidade de às exigências constantes nesta
Altera os artigos 396 e 419 a
constatação da irregularidade ou adequar dispositivos da Resolução Resolução; e
425, da Resolução CEE nº 3.777,
tentativa de fraude e notificação do CEE nº. 3.777/2014, e a decisão VI - plano de utilização dos espaços
de 20 de outubro de 2014.
credenciado por email. da Sessão Plenária do dia 23 de e de funcionamento da instituição.”
Art. 8º Caso a empresa credenciada fevereiro de 2021, O PRESIDENTE DO CONSELHO
seja desligada do PROGRAMA CNH “Art. 64 O corpo de especialis-
ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO
SOCIAL, os candidatos distribuídos RESOLVE: tas de uma instituição de ensino é
ESPÍRITO SANTO, no uso de suas
para a referida empresa, serão composto por:
atribuições legais e regimentais, e
direcionados para outra empresa, Art. 1º Alterar os art. 11, 16, 35, considerando a decisão da Sessão
a fim de pertmiri a conclusão do 64 e 68 da Res. CEE nº. 3.777, de I - dirigente escolar ou acadêmico;
Plenária do dia 09 de março de 2021,
processo de habilitação. 20 de outubro de 2014, que passam II - secretário escolar ou acadêmico,
Art. 9º As demais diretrizes, normas a vigorar, respectivamente, com a conforme o caso;
RESOLVE:
e procedimentos operacionais seguinte redação: III - coordenador de curso; e
necessários ao funcionamento do IV - pedagógico.
Art. 1º Os artigos 396 e 419 a 425
Programa Social de Formação, “Art. 11 As instituições que ofertam da Resolução CEE nº 3.777, de 20 de
Qualificação e Habilitação Profissional a educação básica e integram o § 1º O dirigente escolar ou
outubro de 2014, passam a vigorar
de Condutores de Veículos Sistema de Ensino do Estado terão acadêmico será um profissional de
com a seguinte redação:
Automotores continuam vigentes sua denominação definida pelo uso educação com formação de nível
nas normativas publicadas anterior- da palavra Centro ou Escola como superior e experiência docente de,
“Art. 396 Os cursos de educação
mente. no mínimo, três anos.
segue: profissional técnica de ensino médio
Art. 10 Esta Instrução de Serviço
na forma articulada e integrada com
entrará em vigor na data de sua I - educação infantil: uso da § 2º No processo de escolha dos
o ensino médio na modalidade de
publicação, revogando-se as palavra Centro ou Escola, seguida dirigentes escolares de instituições
EJA devem assegurar o mínimo de
disposições em contrário. de sua caracterização (Estadual de educação básica ou de ensino
1.200 (mil e duzentas) horas para a
ou Municipal, quando pública) e do superior se observarão princípios de
BNCC, acrescidas da carga horária
Vitória/ES, 26 de março de 2021. nome da instituição; gestão democrática.
mínima para a respectiva habilitação
GIVALDO VIEIRA DA SILVA II - ensino fundamental e médio: profissional de nível médio, conforme
Diretor Geral do DETRAN|ES uso da palavra Escola, seguida de § 3º A secretaria escolar deverá ser
o disposto nas Diretrizes Curriculares
Protocolo 658077 ocupada por portador de diploma de
sua caracterização (Estadual ou Nacionais da educação profissional
Municipal, quando pública) e do curso técnico ou superior em área
e no Catálogo Nacional de Cursos
nome da instituição; pedagógica ou afim.
EXTRATO DE TERMO ADITIVO Técnicos ou instrumento legal que
7° TERMO ADITIVO AO III - escola Unidocente/Pluridocente: venha a substituí-lo.
uso da palavra Escola, seguida § 4º A secretaria acadêmica
CONTRATO: 108/2009
de sua caracterização (Estadual deverá ser ocupada por portador de
LOCATÁRIO: Departamento Parágrafo único. Poderão ser
diploma de curso superior em área
Estadual de Trânsito do Espírito ou Municipal), da denominação ofertados cursos de qualificação
pedagógica ou afim.
Santo - DETRAN|ES. Unidocente ou Pluridocente e do profissional, desde que assegurem
PROCESSO: 2020-LSVMZ nome da instituição.” o mínimo de 1.200 (mil e duzentas)
§ 5º O coordenador de curso deverá
FORMA DE CONTRATAÇÃO: horas para a BNCC, acrescidas de
“Art. 16 As secretarias de educação ter formação superior na área do
Dispensa de licitação - Art. 24, X. 20% (vinte por cento) da carga
curso que coordena e, quando se
LOCADOR: BRAZ SPADETO, que integram o Sistema de Ensino do horária mínima indicada no Catálogo
tratar de curso superior, deverá ter,
DULCENIA MARIA ZORZAL E IDESIO Estado encaminharão ao Conselho Nacional de Cursos Técnicos - CNCT
Estadual de Educação - CEE - o ato no mínimo, título de mestre.
SPADETO. -, atualizado, para a habilitação

Assinado digitalmente pelo DIO - DEPARTAMENTO DE IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Data: Sexta-feira, 26 de Março de 2021 às 22:32:49 Código de Autenticação: fbd83c26
EXECUTIVO DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO

Vitória (ES), segunda-feira, 29 de Março de 2021.


21
profissional à qual se vincula para a e virtual, corpo docente e técnico ad- III - resultados educacionais na modalidade a distância, ofertados
qualificação técnica, respeitando as ministrativo. obtidos.” nos limites do Estado do Espírito
cargas horárias mínimas:
Santo deverão tramitar no CEE-ES,
III - no caso de instituição de outra “Art. 422 A renovação de
I - 160 (cento e sessenta) horas, unidade da federação, já credenciada aprovação/autorização de polos de ao qual caberá a supervisão das
para cursos de 800 (oitocentas) para ofertar EaD, inclusive fora da apoio presencial de instituição de instituições de ensino.
horas; sua unidade de origem, apresentar, outra unidade federativa deverá
ainda: obedecer ao disposto nos incisos
§ 3º Os pedidos de aprovação de
II - 200 (duzentas) horas, para I, II e III do art. 421, e o prazo de
cursos de 1.000 (mil) horas; e a) documento sobre o seu renovação estará condicionado ao cursos superiores na modalidade a
desempenho no estado de origem limite da vigência do credenciamen- distância, ofertados nos limites do
III - 240 (duzentas e quarenta) e nos demais estados da federação to da instituição no seu sistema de Estado do Espírito Santo, deverão
horas, para cursos de 1.200 (mil e em que atue, verificado por meio ensino de origem.” ser instruídos com a seguinte
duzentas) horas.” da colaboração entre o CEE-ES e
os demais conselhos estaduais de “Art. 423 Todas as solicitações para documentação:
“Art. 419 O credenciamento de educação da área de atuação da obtenção de atos autorizativos para
instituições de ensino, aprovação, instituição; a oferta de EaD serão protocoladas I - requerimento endereçado ao
autorização de núcleo central e no CEE-ES.” Secretário de Educação;
polos, para ministrar EaD, dependem b) infraestrutura física, tecnológica,
do atendimento às seguintes acadêmica e pedagógica proposta “Art. 424 Mediante interesse
exigências: para o(s) polo(s) no âmbito do manifesto da instituição, além do II - Projeto Pedagógico do Curso; e
Sistema de Ensino do Estado do credenciamento para ofertar cursos
I - no caso de instituição de ensino, Espírito Santo; e no Espírito Santo, o CEE-ES poderá III - comprovação da infraestrutura
ainda não credenciada no Sistema de também estender esse credencia-
física, tecnológica e acadêmica.
Ensino do Estado, localizada no ES, c) comprovação da aprovação/ mento para oferta em outra unidade
instruir a solicitação com: autorização pelo sistema de ensino da federação.
de origem para a oferta em EaD dos § 4º Os pedidos de reconhecimento
a) requerimento ao Secretário cursos que pretende implantar no Parágrafo único. A extensão de e de renovação de reconhecimento
de Estado da Educação, firmado Espírito Santo. credenciamento para atuar em
de cursos superiores na modalidade
pelo representante legal da outra unidade da federação poderá
mantenedora, contendo nome e Parágrafo único. Os atos autori- fazer parte da solicitação de cre- a distância, deverão atender ao
CNPJ da mantenedora, endereço zativos em favor de instituições de denciamento inicial da instituição disposto no artigo 135, nos incisos II
da mantenedora e da mantida, ensino de outra unidade federativa, ou ser requerida posteriormente por a X do artigo 136 e nos artigos 137
denominação da escola, etapa(s), para instalação de polo(s) de apoio instituição já credenciada.”
a 140.
curso(s) ou modalidade(s) de ensino presencial no ES, em nenhuma
pleiteado(s) e número de vagas hipótese poderão ter prazo de “Art. 425 O credenciamento e a
ofertadas; vigência que exceda o definido para renovação de credenciamento de § 5º Os cursos das instituições de
os atos autorizativos da instituição e instituições de ensino e Escolas de ensino superior cujas atividades
b) pedido de aprovação/autorização do curso, expedidos pelo sistema de Governo para a oferta de educação
presenciais forem realizadas fora do
de, pelo menos, um curso, etapa ensino de origem.” superior na modalidade à distância,
ou modalidade de ensino, com o competem ao Ministério da Educação. Estado do Espírito Santo, estarão
respectivo PPC ou PC das habilitações “Art. 420 A renovação do creden- sujeitos à regulamentação do MEC.”
e/ou certificações a serem oferecidas; ciamento de instituição de ensino § 1º As instituições de ensino
sediada no Estado do Espírito Santo, superior públicas do sistema
Art. 2º Esta resolução entra em
c) documentos dos mantenedores, que ministra EaD, dependerá dos estadual de ensino, existentes
da instituição mantenedora e da resultados educacionais obtidos e em 2017, estão automaticamen- vigor na data de sua publicação,
instituição mantida, de acordo com do atendimento aos referenciais de te credenciadas para a oferta de revogando-se as disposições em
os parágrafos 3º, 4º e 5º, do Art. 23 qualidade, definidos pelo Conselho cursos superiores na modalidade contrário.
da Res. 3.777/14; Estadual de Educação e descritos nos a distância, pelo prazo de cinco
instrumentos próprios de avaliação.” anos, contado do início da oferta do
II - no caso de instituição de primeiro curso de graduação nesta Vitória, 11 de março de 2021.
ensino, já credenciada para o ensino “Art. 421 A renovação de aprovação/ modalidade, condicionado à previsão
presencial no Sistema de Ensino do autorização de polos de apoio no PDI, conforme Decreto Federal ARTELÍRIO BOLSANELLO
Estado, apresentar os documentos presencial de instituição sediada no Nº. 9.057/2017, ou legislação Presidente do CEE
especificados nas alíneas a e b do Espírito Santo deverá ser solicitada a posterior pertinente, ficando sujeitas
inciso I deste artigo, e: cada cinco anos, comprovando: à renovação de credenciamento para
oferta de educação na modalidade a Homologo
a) aditamento do PDI, contemplando I - infraestrutura física e tecnológica distância pelo MEC, nos termos da Em 11 de março de 2021.
a oferta em EaD; adequada aos cursos oferecidos; legislação específica.
VITOR AMORIM DE ANGELO
b) comprovação de infraestrutura II - corpo docente/tutores e pessoal § 2º Os pedidos de aprovação, de
física e tecnológica da instituição/ administrativo; reconhecimento e de renovação de Secretário de Estado da Educação
núcleo central/polos, biblioteca física reconhecimento de cursos superiores Protocolo 658046

PORTARIA Nº 076-R, DE 26 DE MARÇO DE 2021.

Libera recursos financeiros de Custeio aos Conselhos de Escola do Programa Estadual de Gestão Financeira Escolar - PROGEFE, conforme anexos I e II.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso das suas atribuições conferidas pela Lei nº 3.043/75, e considerando:

- o dever do poder público fixar normas claras que contribuam para a correta aplicação dos recursos públicos, com o melhor rendimento social;
- a prerrogativa de autonomia de gestão financeira concedida às escolas públicas estaduais, nos termos do Art. 26 e seus incisos I e II da Lei 5.471 de
23 de setembro de 1997;
- o disposto na Portaria nº 111-R, de 18 de setembro de 2017, que dispõe sobre a organização dos Conselhos de Escola das Unidades Escolares públicas
como Unidades Executoras de Recursos financeiros e dá outras providências;
- o disposto na Portaria nº 117-R, de 25 de setembro de 2018, que estabelece as atribuições dos Conselhos de Escola - CE, das Superintendências
Regionais de Educação - SRE e da Subgerência de Subvenção à Escola - SUSE no Sistema Gestão de Recursos Financeiros - GRF e dá outras providências;
- o disposto na Portaria nº 126-R, de 26 de outubro de 2020 que estabelece normas para a distribuição, transferência, execução e prestação de contas
de recursos financeiros do Programa Estadual de Gestão Financeira Escolar - PROGEFE;
- o Decreto nº 4838-R, de 17 de março de 2021 que dispõe sobre medidas qualificadas extraordinárias pelo prazo de 14 (quatorze) dias para o enfren-
tamento da emergência de saúde pública decorrente do novo coronavírus (COVID-19) em todos os Municípios do Estado do Espírito Santo,

RESOLVE:

Art. 1º Realizar o repasse EXTRAORDINÁRIO de recursos financeiros aos conselhos de escola, através da conta do Programa Estadual de Gestão

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, 5,2 2) , , 2 2 (5( 2 ( 2

L LD ( T L DI LD - O R
Art. 3º. Informar a ex-servidora que o prazo, a que 5(62/9(
se refere o art. 1º deste edital, terá sua contagem
iniciada a partir da terceira e última publicação $UW Alterar os artigos 394 e 401 da Resolução
G G WDO G WDom G G V U EV U DG V E CEE nº. 3.777, de 20 de outubro de 2014, que
pena de revelia, conforme previsão do artigo 268, passam a vigorar, respectivamente, com a seguinte
DS , da LCE 46/94. redação:

9W UD G XO G $U A carga horária mínima de cada curso


de educação pro ssional técnica de nível médio
$ 5,(//$ 21d$/9(6 )5(,5( é indicada no CNCT, segundo cada habilitação
3U V G W GD & P VVm 3U VVD W pro ssional.
Corregedoria/SEDU
3URWRFROR 1º Respeitados os mínimos previstos de duração
e carga horária total, o plano de curso técnico
( ,7$/ 1 de nível médio na modalidade presencial poderá
prever atividades não presenciais, até o percentual
3URUURJD R SHUtRGR GH LQVFULomR GR (GLWDO máximo de vinte por cento previsto no CNCT, desde
SXEOLFDGR HP que haja suporte tecnológico e seja garantido o
atendimento por docentes e tutores.
2 6( 5(7 5,2 ( (67$ 2 $ ( 8 $d 2
uso da atribuição legal que lhe foi conferida pela 2º Nos cursos ofertados presencialmente,
Lei nº 3.043/75, e tendo em vista o disposto nos os componentes curriculares que fazem parte
artigos 31 a 38, da Lei Complementar nº 115, de intrínseca da formação prática pro ssional, ou
13 janeiro de 1998, resolve: seja, que caracterizem a habilitação do curso,
deverão ser ministrados presencialmente.”
- Prorrogar até às 17h00 do dia / /
o período de inscrição do processo seletivo regu $U Os cursos de educação pro ssional
lamentado pelo Edital Nº 14/2021, publicado em técnica de nível médio, oferecidos na modalidade
07/07/2021 de EaD, devem cumprir, no mínimo, o percentual
de carga horária presencial, de nido pelo CNCT
- As inscrições efetuadas à luz dos Editais nº para cada curso, excluídos os tempos destinados
14/2021, que trata da abertura do processo à avaliação da aprendizagem, D D
seletivo, e nº 15/2021, que reti cou as disposições recuperação e estágio supervisionado.
G G WDO D W U U V Um PD W GDV
§ 1º Os componentes curriculares que fazem
- Ficam mantidas as demais condições, exigências parte intrínseca da formação prática pro ssional,
e informações constantes nos Editais nº 14/2021 ou seja, que caracterizem a habilitação do curso,
e nº 15/2021. deverão ser ministrados presencialmente.

- Nenhum candidato poderá alegar desconheci § 2º Nos polos de apoio presencial ou em


P W GDV VWUXo V W GDV VW (G WDO GDV estruturas de laboratórios móveis deverão estar
G PD V UPDV G SU VV V O W previstas atividades práticas de acordo com o per l
pro ssional proposto, sem prejuízo da formação
9W UD G XO G exigida nos cursos presenciais.
9,725 $025,0 ( $1 (/2 § 3º O estágio pro ssional supervisionado, quando
6HFUHWiULR GH (VWDGR GD (GXFDomR exigido, deverá ser cumprido presencialmente e
3URWRFROR terá a sua carga horária de nida no respectivo
plano de curso, acrescida à carga horária mínima
6( 5(7$5,$ ( (67$ 2 $ ( 8 $d 2 do curso.”
216(/ 2 (67$ 8$/ ( ( 8 $d 2
5(62/8d 2 (( Q $UW Esta resolução entra em vigor na data de
sua publicação, revogando-se as disposições em
$OWHUD D UHGDomR GRV DUWLJRV H GD WUiU
5HVROXomR (( Q GH GH RXWXEUR GH 9W UD G XO G

$57(/ 5,2 2/6$1(//2


2 35(6, (17( 2 216(/ 2 (67$ 8$/ ( 3UHVLGHQWH GR ((
( 8 $d 2 2 (63 5,72 6$172 XV G
suas atribuições legais e regimentais, considerando Homologo
a necessidade de adequar normas do Sistema (P G XO G
Estadual de Educação às novas orientações do
Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT) e a 9,725 $025,0 ( $1 (/2
decisão aprovada na Sessão Plenária do dia 06 de 6HFUHWiULR GH (VWDGR GD (GXFDomR
XO G 3URWRFROR
EXECUTIVO DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO

Vitória (ES), terça-feira, 27 de Julho de 2021. 29


ANEXO II

CRITÉRIOS PARA ATRIBUIÇÃO DE PONTOS NA AVALIAÇÃO DE TÍTULOS

I. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL - SERÁ CONSIDERADA SOMENTE A EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL


NO PERÍODO A PARTIR DE JANEIRO DE 2010. VALOR ATRIBUÍDO
A. EXPERIÊNCIA NA FUNÇÃO DE REGENTE DE CLASSE NO COMPONENTE CURRICULAR EM QUE 1,0 ponto
É HABILITADO (Máximo de anos a serem pontuados: 5 anos). por mês trabalhado

II. FORMAÇÃO ACADÊMICA E CONTINUADA - SERÁ CONSIDERADO SOMENTE UM TÍTULO POR


ITEM. VALOR ATRIBUÍDO
A. Referência VII constante no SIARHES - Pós-Graduação Stricto Sensu, Doutorado. 7 pontos
B. Referência VI constante no SIARHES - Pós-Graduação Stricto Sensu, Mestrado. 5 pontos
C. Referência V constante no SIARHES - Pós-Graduação Lato Sensu, Especialização. 3 pontos

Protocolo 689908

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO no uso das atribuições legais e regimentais,


CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO considerando a necessidade de adequar dispositivos
RESOLUÇÃO CEE-ES Nº 5.937/2021

mantenedora do Centro Educacional Leonardo


da Vinci. RESOLVE:

O PRESIDENTE DO CONSELHO ESTADUAL DE Art. 1º


EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO, no uso de
suas atribuições legais e considerando os termos do

“Art. 184. O desenvolvimento do ensino fundamental


observará os seguintes princípios: [...]
II - a alfabetização das crianças nos dois primeiros
anos escolares será prioritária e receberá atenção
RESOLVE: central por parte da gestão das instituições escolares,
respeitada a autonomia das redes públicas e

ciclo de alfabetização.”
Art. 2º

ARTELÍRIO BOLSANELLO
Presidente do CEE
ARTELÍRIO BOLSANELLO
Presidente do CEE Homologo

Homologo
VITOR AMORIM DE ANGELO
Secretário de Estado da Educação
VITOR AMORIM DE ANGELO Protocolo 689912
Secretário de Estado da Educação
Protocolo 689899 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO CEE-ES Nº 5.948/2021
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
RESOLUÇÃO CEE-ES Nº. 5.927/2021
mantenedora do Colégio Passionista.
Altera o inciso II do Art. 184 da Resolução
CEE nº. 3.777, de 20 de outubro de 2014, e dá O PRESIDENTE DO CONSELHO ESTADUAL DE
outras providências. EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO, no uso de
suas atribuições legais e considerando os termos do
O PRESIDENTE DO CONSELHO ESTADUAL DE
EDUCAÇÃO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO,
ß­­·²¿¼± ¼·¹·¬¿´³»²¬» °»´± Ü×Ñ ó ÜÛÐßÎÌßÓÛÒÌÑ ÜÛ ×ÓÐÎÛÒÍß ÑÚ×Ý×ßÔ ÜÑ ÛÍÌßÜÑ ÜÑ ÛÍÐSÎ×ÌÑ ÍßÒÌÑ Ü¿¬¿æ Ï«¿®¬¿óº»·®¿ô ê ¼» Ñ«¬«¾®± ¼» îðîï @­ îïæëïæðï Ý-¼·¹± ¼» ß«¬»²¬·½¿9=±æ ëëïçíðçí
II – documentação da instituição mantenedora e da instituição mantida; e

(...)

§ 2º A documentação necessária dos representantes da instituição mantenedora, composta


pelo curriculum vitae de cada representante legal, permanecerá atualizada na instituição
mantida, conforme o artigo 149 desta Resolução.

(...)

§ 4º (...)

(...)

II – PPP e/ou PDI, elaborado(s) conforme o disposto no artigo 47 desta Resolução;

III – plano de autoavaliação institucional, organizado conforme o disposto nos artigos 48 a


50 desta Resolução, no caso de educação profissional.

§ 5º O pedido de autorização de curso(s), etapa(s) ou modalidade(s) de ensino que comporá


o pedido de credenciamento será formalizado por meio do PPP ou do(s) plano(s) de
curso(s).

(...)”

Art. 3º Alterar o artigo 24, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 24. Da análise do PDI e do PAI será exarado parecer analítico, com base no inciso II
do artigo 47 e nos artigos 48 a 50 desta Resolução.

Parágrafo único. O parecer analítico tratado no caput deste artigo condicionará o resultado
do pedido de credenciamento institucional.”

Art. 4º Alterar os incisos II e III e o parágrafo único do artigo 27, que passa a vigorar com a seguinte
redação:

“Art. 27. (...)


(...)
II – relatório sintético da autoavaliação institucional, com indicações de medidas adotadas
para a melhoria contínua do processo educacional;
III – PPP e/ou PDI proposto(s) para o novo interstício de cinco anos; e
(...)

Parágrafo único. Os novos PPP e PDI e o relatório sintético de autoavaliação deverão


conter informações e elementos que demonstrem a evolução pretendida pela instituição de
ensino para o período de cinco anos.”

Art. 5º Manter a redação do parágrafo único como § 1º e acrescentar o parágrafo 2º ao artigo 33, que
passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 33. (...)


(...)

§ 1º O CEE terá prazo de sessenta dias, após o recebimento do processo, para se pronunciar
sobre a questão e emitir resolução, que será submetida à homologação do Secretário de
Estado da Educação.

§ 2º No caso das instituições públicas, a oficialização de mudanças de denominação de


mantenedoras e de mantidas, por serem realizadas por ato oficial de governos, devem ser
comunicadas à Plenária do CEE ao qual caberá tão somente registrá-las em seus arquivos e
dar ciência à instituição interessada.”

Art. 6º Alterar o inciso I do artigo 44, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 44. (...)

ß­­·²¿¼± ¼·¹·¬¿´³»²¬» °»´± Ü×Ñ ó ÜÛÐßÎÌßÓÛÒÌÑ ÜÛ ×ÓÐÎÛÒÍß ÑÚ×Ý×ßÔ ÜÑ ÛÍÌßÜÑ ÜÑ ÛÍÐSÎ×ÌÑ ÍßÒÌÑ Ü¿¬¿æ Ï«¿®¬¿óº»·®¿ô ê ¼» Ñ«¬«¾®± ¼» îðîï @­ îïæëïæðï Ý-¼·¹± ¼» ß«¬»²¬·½¿9=±æ ëëïçíðçí
I – expirar o prazo do credenciamento ou do novo credenciamento institucional, sem novo
pedido por parte da instituição;
(...)”

Art. 7º Alterar o artigo 46, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 46. A organização das instituições de ensino terá como base:

I – os instrumentos de gestão escolar ou acadêmica, representados pelo(s):

a) Projeto Político-Pedagógico – PPP -, para as instituições de ensino que ofertam a


educação básica, descrito no inciso I do art. 47;

b) Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI - e Plano de Autoavaliacão Institucional -


PAI -, para as que ofertam educação profissional e/ou ensino superior,
descritos, respectivamente, no artigo 47, e nos artigos 48 a 50;

c) regimento escolar ou acadêmico, conforme o caso; e

d) planos operacionais anuais da unidade escolar.

II – o perfil do seu corpo docente, especialistas e administrativos, que deve ser adequado
ao funcionamento educacional pretendido; e

III – a infraestrutura adequada à oferta educacional pretendida.”

Art. 8º Alterar o título da subseção I da seção I do capítulo I do título III do livro I, a qual passa a
vigorar com a seguinte redação:

“Subseção I - Do Projeto Político-Pedagógico – PPP - e do Plano de


Desenvolvimento Institucional - PDI”

Art. 9º Alterar o art. 47, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 47. O PPP e o PDI constituem documentos que orientam a organização pedagógica e
administrativa das instituições aos quais estão agregados o plano de metas e o plano de
sustentabilidade para um período de cinco anos, e a sua organizacão envolve os seguintes
elementos:

I – Projeto Político-Pedagógico – PPP -, somente para a educação básica:

a) identificação da escola: denominação, endereço, entidade mantenedora, abrangência de


atuação, dados dos gestores e membros da equipe de elaboração do PPP;

b) caracterização da instituição: descrição da história da instituicão, insercão regional,


abrangencia, área de atuacão, articulacões com outras instituicões, princípios e concepções
(de sociedade, de criança, de jovem e de adulto, e de educação) que fundamentam a
proposta educacional;

c) contexto: caracterização da comunidade atendida, apresentando número de alunos total


e por segmento, taxas de reprovação, médias de notas e avaliações no contexto regional e
municipal, relação escola-comunidade, objetivos e metas da escola (considerando a
responsabilidade socio-ambiental, a inclusão social, o desenvolvimento economico e social,
a preservacão da memória cultural e do patrimonio histórico-cultural do meio em que se
insere);

d) gestão escolar: apresentação da concepção de gestão democrática, de órgãos/instâncias


colegiadas (conselhos, grêmios, associações, etc.), descrição dos recursos humanos, físicos
e tecnológicos, contemplando caracterização das instalações gerais, administrativas, salas
de aula, laboratórios, recursos tecnológicos, biblioteca e sua política de atendimento,
descrição do perfil de profissionais que atuam na escola, do mecanismo de recrutamento e
seleção e contratação de pessoal, das condições institucionais do trabalho docente e
administrativo (regime de trabalho e carga horária), de processos de formação contínua dos
profissionais e apresentação da política de apoio ao estudante (mecanismo de acesso e
permanência);

ß­­·²¿¼± ¼·¹·¬¿´³»²¬» °»´± Ü×Ñ ó ÜÛÐßÎÌßÓÛÒÌÑ ÜÛ ×ÓÐÎÛÒÍß ÑÚ×Ý×ßÔ ÜÑ ÛÍÌßÜÑ ÜÑ ÛÍÐSÎ×ÌÑ ÍßÒÌÑ Ü¿¬¿æ Ï«¿®¬¿óº»·®¿ô ê ¼» Ñ«¬«¾®± ¼» îðîï @­ îïæëïæðï Ý-¼·¹± ¼» ß«¬»²¬·½¿9=±æ ëëïçíðçí
e) política de educacão inclusiva, com especificacão do atendimento aos estudantes com
necessidades educacionais especiais;

f) proposta pedagógica – PP -: apresentação de concepções/pressupostos orientadores de


etapas e modalidades ofertadas, da organização curricular (explicitando a concepção de
currículo e descrevendo áreas de conhecimento, componentes curriculares e cargas
horárias), de metodologias de ensino e de procedimentos de avaliação da
aprendizagem adotados;

g) plano de ação: apresentação de metas e estratégias propostas para atingir os objetivos,


e as ações a serem desenvolvidas anualmente (previsão de inovação pedagógica e
ampliação de infraestrutura tecnológica), instâncias responsáveis e recursos necessários
(plano de sustentabilidade financeira), programas que realizam e de que participam;

h) autoavaliação institucional: descrição do processo de autoavaliação realizado pela


unidade escolar, contemplando os aspectos constantes nos artigos de 48 a 50 e a escuta de
equipe gestora, professores, pais e alunos.

II – Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI -, para a educação profissional


e o ensino superior:

a) breve histórico da instituicão, insercão regional, e abrangencia, área de atuacão;

b) concepcões que embasam a prática educativa e que garantem identidade e qualidade ao


trabalho desenvolvido pela instituicão: filosofia educacional, valores preconizados e
diretrizes pedagógicas;

c) organizacão da oferta pretendida na vigencia do PDI;

d) articulacão entre as atividades desenvolvidas na instituicão;

e) projetos integradores: trabalhos interdisciplinares, programas de estágio, estudos


complementares e assemelhados, com sua caracterizacão e regulamento;

f) indicadores de produtividade institucional: relacão oferta/demanda, relacão matrículas


iniciais/finais, evasão e repetencia;

g) políticas de educacão inclusiva, com especificacão do atendimento aos estudantes com


necessidades educacionais especiais;

h) cronograma de desenvolvimento da instituicão e de cada um de seus cursos na vigencia


do PDI, especificando o plano de metas para a instituição e os planos de inovacão científica
e pedagógica, de ampliacão da infraestrutura tecnológica e academica e o de
aperfeicoamento didático de cada curso.

i) responsabilidade social da instituicão, em relacão à inclusão social, ao desenvolvimento


economico e social, à defesa do meio ambiente, à preservacão da memória cultural e do
patrimonio histórico-cultural do contexto em que se insere;

j) formas de comunicacão interna e externa e de integracão com a comunidade;

k) políticas de pessoal, contendo: perfil do corpo docente e do corpo administrativo


(formacão e experiencia profissional);

l) mecanismo de recrutamento, selecão e contratacão de pessoal (somente para o ensino


superior);

m) condicões institucionais do trabalho dos profissionais, especificando: regime de trabalho,


política de desenvolvimento do pessoal docente e administrativo, e acompanhamento do
trabalho docente e administrativo (somente para o ensino superior);

n) gestão institucional e participacão dos segmentos da comunidade escolar nos processos


de decisão (somente para o ensino superior);

o) descricão da infraestrutura física, com caracterizacão dos seguintes espacos e servicos:


instalações gerais; instalacões academico-administrativas; salas de aulas; laboratórios;

ß­­·²¿¼± ¼·¹·¬¿´³»²¬» °»´± Ü×Ñ ó ÜÛÐßÎÌßÓÛÒÌÑ ÜÛ ×ÓÐÎÛÒÍß ÑÚ×Ý×ßÔ ÜÑ ÛÍÌßÜÑ ÜÑ ÛÍÐSÎ×ÌÑ ÍßÒÌÑ Ü¿¬¿æ Ï«¿®¬¿óº»·®¿ô ê ¼» Ñ«¬«¾®± ¼» îðîï @­ îïæëïæðï Ý-¼·¹± ¼» ß«¬»²¬·½¿9=±æ ëëïçíðçí
recursos audiovisuais, multimídia, internet e intranet; biblioteca, incluindo estrutura física
e tecnológica, pessoal, quantitativo de acervo físico e de acesso virtual, política de
funcionamento e políticas de aquisicão, expansão, atualizacão e manutencão do acervo; e
políticas de aquisicão, expansão, atualizacão e manutencão dos equipamentos, dos
softwares e dos recursos audiovisuais;

p) políticas de atendimento aos estudantes, incluindo: programas de apoio à insercão


escolar e o estímulo de acesso, permanência e desenvolvimento escolar dos estudantes com
deficiencias, transtornos globais de desenvolvimento e altas
habilidades/superdotacões; eventos científicos, culturais, técnicos e/ou artísticos
institucionalizados; programa de bolsas de estudos; e

q) plano de sustentabilidade financeira para o período de vigencia do PDI, que considere os


investimentos necessários e o custeio das atividades propostas.

§ 1º Para credenciamento e renovação de credenciamento, as instituições que, além da


educação básica, oferecem educação profissional, devem protocolizar processos contendo
PPP, para a oferta da educação básica, e PDI e PAI, para a oferta da educação profissional,
atendendo ao que definem os incisos I e II deste artigo.

§ 2º O PPP e o PDI constituem o documento de identidade da instituicão, produzido como


resultado do diálogo entre os diversos segmentos da comunidade escolar, que tem a
finalidade de organizar e planejar o trabalho administrativo e pedagógico da instituicão.”

Art. 10. Alterar o parágrafo único do artigo 49, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 49. (...)

Parágrafo único. A autoavaliacão institucional será desenvolvida de forma contínua, e sua


operacionalizacão será sistematizada por meio de plano anual.”

Art. 11. Alterar os artigos 50, 51 e 52, que passam a vigorar, respectivamente, com a seguinte
redação:

“Art. 50. O plano anual de autoavaliacão institucional será elaborado pela instituicão,
considerando as especificidades e abrangendo as dimensões do PPP, do PDI e de outros
aspectos considerados relevantes pela comunidade escolar ou acadêmica.

§ 1º A avaliação institucional deverá ser realizada com a participação da comunidade escolar


ou acadêmica.

§ 2º O plano anual de autoavaliação institucional deverá permanecer na instituição,


disponível para os órgãos de supervisão.

§ 3º O plano anual de autoavaliação institucional deverá ser elaborado e implementado por


comissão própria constituída por representantes dos diferentes segmentos que compõem a
comunidade escolar ou acadêmica.”

“Art. 51. Os resultados da autoavaliacão institucional serão consolidados em relatórios, que


orientarão o planejamento institucional e deverão constar do processo relativo a nova
solicitacão de autorizacão.

Parágrafo único. Os resultados da autoavaliacão institucional poderão conduzir à


necessidade de reformulacão do PPP ou do PDI, cujo pedido de aditamento será
protocolizado na SRE da jurisdicão da instituicão, com a seguinte documentacão:

I – ofício ao Secretário de Estado da Educacão, comunicando o aditamento;


II – relatório sintético da autoavaliacão institucional, com os indicadores que fundamentam
as alteracões propostas; e
III – PPP ou PDI reformulado.”

“Art. 52. São fases do processo de aditamento do PPP e do PDI:

I– protocolizacão da solicitação na SRE ou no CEE;


II – análise preliminar realizada pela SRE, quando for o caso; e
III – análise do CEE, mediante parecer.

ß­­·²¿¼± ¼·¹·¬¿´³»²¬» °»´± Ü×Ñ ó ÜÛÐßÎÌßÓÛÒÌÑ ÜÛ ×ÓÐÎÛÒÍß ÑÚ×Ý×ßÔ ÜÑ ÛÍÌßÜÑ ÜÑ ÛÍÐSÎ×ÌÑ ÍßÒÌÑ Ü¿¬¿æ Ï«¿®¬¿óº»·®¿ô ê ¼» Ñ«¬«¾®± ¼» îðîï @­ îïæëïæðï Ý-¼·¹± ¼» ß«¬»²¬·½¿9=±æ ëëïçíðçí
Parágrafo único. Não será exarada resolucão do CEE em caso de pedido de aditamento
do PPP e do PDI.”

Art. 12. Alterar o § 2º do artigo 53, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 53 (...)

(...)

§ 2º A aprovacão do regimento e de suas alteracões é da competencia da SRE à qual a


instituicão de ensino estiver subordinada, no caso da educação básica, e, do órgão de deliberação máxima da
instituição, no caso da educação superior.

(...)”

Art. 13. Alterar o § 1º do artigo 54, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 54 (...)

(...)

§ 1º O plano anual de trabalho de uma instituicão de ensino, organizado a partir do PPP ou


do PDI, tem como finalidade a articulacão das acões previstas para a evolucão da instituicão
e para a melhoria contínua do processo educacional.

(...)”

Art. 14. Acrescentar o inciso VI ao artigo 56, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 56 (...)
(...)
VI - Profissionais de notório saber para ministrar conteúdos de áreas afins à sua formação
ou experiência profissional nos itinerários formativos de formação técnica e profissional, em
cursos de educação profissional e no ensino superior, em conformidade com regulamentação
específica do CEE.”

Art. 15. Alterar o artigo 58, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 58. A formação inicial para a docência na educação profissional técnica de nível médio,
conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais – DCNs - para educação profissional técnica
de nível médio, realiza-se em cursos de graduação, em programas de licenciatura ou outras
formas em consonância com a legislação vigente.

§ 1º Na ausência de docentes, como previsto no caput deste artigo, poderão, ainda, atuar
profissionais na seguinte ordem preferencial:

I - portador de título de mestre ou doutor no componente curricular ou na área do


componente curricular do curso técnico, com cinco anos de prática profissional na área do
componente curricular do curso técnico;

II - graduado em curso superior de área afim, cujo currículo contenha, no mínimo, 240
horas de componentes curriculares afins à habilitação do curso técnico, com cinco anos de
prática profissional na área do componente curricular do curso técnico;

III - graduado em outros cursos superiores, com cinco anos de prática profissional na área
do componente curricular do curso técnico;

IV - profissional com curso superior incompleto, desde que tenha cursado com
aproveitamento, no mínimo, 240 horas de componentes curriculares afins, e com cinco anos
de prática profissional na área do componente curricular do curso técnico; e

V - profissional habilitado em curso técnico de nível médio correspondente à habilitação


profissional do curso em que irá lecionar, com comprovada prática profissional na área de,
no mínimo, 05 anos.

ß­­·²¿¼± ¼·¹·¬¿´³»²¬» °»´± Ü×Ñ ó ÜÛÐßÎÌßÓÛÒÌÑ ÜÛ ×ÓÐÎÛÒÍß ÑÚ×Ý×ßÔ ÜÑ ÛÍÌßÜÑ ÜÑ ÛÍÐSÎ×ÌÑ ÍßÒÌÑ Ü¿¬¿æ Ï«¿®¬¿óº»·®¿ô ê ¼» Ñ«¬«¾®± ¼» îðîï @­ îïæëïæðï Ý-¼·¹± ¼» ß«¬»²¬·½¿9=±æ ëëïçíðçí
§ 2º Excepcionalmente, poderão atuar profissionais com notório saber reconhecido nos
termos do inciso IV do artigo 61 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em
conformidade com regulamentação específica do CEE – ES.”

Art. 16. Alterar a alínea d do inciso I, as alíneas a, c, d, e, f do inciso II, as alíneas b, c, e do inciso III e
as alíneas b, c, e, j, k do inciso IV do artigo 69, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 69 (...)

I – (...)
(...)
d) biblioteca ou ambientes organizados para práticas de leitura, com acervo adequado à
faixa etária;
(...)

II – (...)
a) salas de aula compatíveis com o PPP da instituição e com área não inferior a um metro
e vinte centímetros quadrados por estudante e dois metros quadrados para o professor,
observando-se o limite máximo do número de estudantes estabelecido no § 2º do artigo
138 desta Resolução;

(...)

c) quadra poliesportiva ou espaços adequados e destinados, principalmente, às aulas e


atividades de educação física;

d) laboratório de ciências fixo ou móvel, no caso de a oferta ser exclusiva do ensino


fundamental;

e) laboratório de física, química e biologia fixo ou móvel, no caso do ensino médio, equipado
de modo a atender aos três componentes curriculares;

f) laboratório de informática devidamente equipado ou recursos e ferramentas tecnológicas,


com acesso à internet, para serem utilizados com os estudantes;

(...)

III – (...)

(...)

b) ambientes para funcionamento da diretoria, da coordenação pedagógica, da coordenação


de curso, da secretaria e da sala de professores;

c) laboratório de informática devidamente equipado ou recursos e ferramentas tecnológicas,


com número de equipamentos na proporção de um para cada dois estudantes, com acesso
à internet e softwares adequados aos cursos ministrados;

(...)

e) biblioteca com área suficiente para o atendimento à clientela, com computadores


conectados à internet, política de funcionamento consolidada e com acervo de, pelo menos,
um título da bibliografia básica e dois títulos da bibliografia complementar para cada
componente curricular do curso proposto, disponíveis física ou virtualmente:

1- em meio físico, com, pelo menos, três exemplares para cada referência, e dois títulos da
bibliografia complementar, com, pelo menos, um exemplar de cada um;

2- biblioteca virtual, com comprovação de liberação de acesso compatível com o número de


vagas ofertadas.

(...)

IV – (...)

(...)

ß­­·²¿¼± ¼·¹·¬¿´³»²¬» °»´± Ü×Ñ ó ÜÛÐßÎÌßÓÛÒÌÑ ÜÛ ×ÓÐÎÛÒÍß ÑÚ×Ý×ßÔ ÜÑ ÛÍÌßÜÑ ÜÑ ÛÍÐSÎ×ÌÑ ÍßÒÌÑ Ü¿¬¿æ Ï«¿®¬¿óº»·®¿ô ê ¼» Ñ«¬«¾®± ¼» îðîï @­ îïæëïæðï Ý-¼·¹± ¼» ß«¬»²¬·½¿9=±æ ëëïçíðçí
b) ambientes para funcionamento da diretoria, da coordenação pedagógica, da coordenação
de cursos, da secretaria e sala de professores;

c) laboratório de informática devidamente equipado, com número de máquinas na


proporção de uma para cada dois estudantes, acesso à internet e softwares adequados aos
cursos ministrados;

(...)

e) biblioteca com área suficiente à clientela, com áreas específicas para estudo individual e
em grupo, interligada à internet, com política de funcionamento consolidada, acervo mínimo
composto por três títulos da bibliografia básica de cada componente curricular na proporção
de um volume para cada grupo de oito estudantes, três títulos da bibliografia complementar
de cada componente curricular em qualquer proporção, duas assinaturas correntes de
periódicos para cada curso de graduação, monografias, dissertações e teses na área de
oferta do(s) curso(s), catálogos, dicionários, sendo desejáveis obras clássicas que abordam
a universalidade das ideias;

(...)

j) garantia de acessibilidade a instalações da instituição por meio de recursos que viabilizem


acesso e favoreçam a mobilidade; e

k) espaço de vivência que permita a interação social dos estudantes.”

Art. 17. Alterar o caput e o inciso III do artigo 70, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 70. O currículo de cada curso, etapa ou modalidade de ensino ofertado pela instituição
de ensino integrará o seu PPP, no caso da educação básica, o PC, no caso da educação
profissional, e o PPC, no caso do ensino superior, e será acessível aos estudantes, seus pais
ou responsáveis e à comunidade em geral, e atenderá ao disposto:

(...)

III – nas normatizações vigentes do CNE;

(...)”

Art. 18. Alterar o artigo 85, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 85. Transferência é o ato de desvincular-se de uma instituição de ensino e vincular-


se a outra, para prosseguimento de estudos, e poderá ocorrer em qualquer época do ano.

§ 1º Em caso de o estudante realizar processo de transferência entre instituições ou redes


de ensino ou mudança de itinerário formativo ao longo de seu curso, as instituições ou redes
de ensino farão a análise do histórico escolar do estudante e deverão computar toda a carga
horária cumprida com êxito pelo estudante em seu percurso formativo anterior e deverão,
se necessário:

I – ofertar atividades de recuperação paralela das competências e habilidades descritas na


BNCC não desenvolvidas pelo estudante na instituição de origem, no caso de a carga horária
cumprida na instituição de origem referente à formação geral básica ser menor que na
instituição de destino; e

II – ofertar, na forma de atividades complementares, conteúdos e conceitos a fim de


garantir o alinhamento do estudante em relação ao itinerário que irá cursar, caso ele passe
a seguir um itinerário diferente ao que cursava anteriormente, sem que haja prejuízo para
o tempo de conclusão do ensino médio por parte do estudante.

§ 2º Para os itinerários formativos técnico-profissionais, o estudante deverá cumprir


integralmente a carga horária referente à habilitação profissional pretendida, podendo,
neste caso, ser estendido o tempo para a conclusão do ensino médio.”

Art. 19. Acrescentar os parágrafos 3º e 4º ao artigo 89, que passa a vigorar com a seguinte redação:

ß­­·²¿¼± ¼·¹·¬¿´³»²¬» °»´± Ü×Ñ ó ÜÛÐßÎÌßÓÛÒÌÑ ÜÛ ×ÓÐÎÛÒÍß ÑÚ×Ý×ßÔ ÜÑ ÛÍÌßÜÑ ÜÑ ÛÍÐSÎ×ÌÑ ÍßÒÌÑ Ü¿¬¿æ Ï«¿®¬¿óº»·®¿ô ê ¼» Ñ«¬«¾®± ¼» îðîï @­ îïæëïæðï Ý-¼·¹± ¼» ß«¬»²¬·½¿9=±æ ëëïçíðçí
“Art. 89. (...)

(...)

§ 3º Para reconhecer equivalência entre aprendizagens, da formação geral básica - FGB - e


dos itinerários formativos do currículo do ensino médio, realizadas por estudantes
transferidos, caberá à escola observar:

I – carga horária cursada;

II – habilidades e competências desenvolvidas;

III – análise da compatibilidade dos componentes estudados na FGB e nos itinerários por
área de conhecimento na escola de origem com os da escola de destino.

§ 4º A equivalência da aprendizagem, após análise técnica, deve ser validada pelo conselho
de classe, no caso da educação básica, e colegiado de curso, no caso do ensino superior.

Art. 20. Alterar os artigos 106, 107, 108, 110, 112, 114 e 117, que passam a vigorar, respectivamente,
com a seguinte redação:

“Art. 106. Os procedimentos de avaliação e os critérios de acompanhamento, registro e


comunicação dos desempenhos dos educandos deverão estar sistematicamente organizados
e expressos no regimento escolar ou acadêmico e no PPP da instituição de ensino, no caso
da educação básica, no PC, no caso da educação profissional, e no PPC, no caso do ensino
superior.”

“Art. 107. Os registros do rendimento dos estudantes serão periodicamente comunicados


a eles, e aos seus pais, quando se tratar de estudantes menores de dezoito anos.”

“Art. 108. A elaboração, aplicação e julgamento das provas, trabalhos, o controle da


frequência, o registro dos resultados e as demais atividades de avaliação do estudante são
da competência do professor, respeitadas as normas estabelecidas coletivamente pela
comunidade escolar e expressas no regimento escolar ou acadêmico, no PPP da instituição
de ensino, no caso da educação básica, no PC, no caso da educação profissional, e no PPC,
no caso do ensino superior.”

(...)

“Art. 110. Na educação infantil, a avaliação deverá assumir um caráter essencialmente


orientador, levando-se em conta o desenvolvimento integral da criança, possibilitando ao
professor acompanhar o seu progresso sem a preocupação de notas para promoção, mesmo
para o acesso ao ensino fundamental.”

(...)

“Art. 112. A recuperação constitui um processo articulado à avaliação que possibilita ao


estudante, sob nova forma e em condições especiais, a construção de aprendizagens não
alcançadas e deverá ser oportunizada, preferencialmente, pelo próprio professor, ao qual
cabe a responsabilidade de declarar se os estudos realizados pelo estudante alcançaram o
desempenho previsto.

Parágrafo único. As normas para o desenvolvimento da recuperação comporão a


sistemática de avaliação do rendimento escolar, expressa no regimento e no PPP da
instituição de ensino, no caso da educação básica, no PC, no caso da educação profissional,
e no PPC, no caso do ensino superior.”

(...)

“Art. 114. A critério da instituição de ensino, poderá ser oferecida a recuperação em período
especial ao estudante que não logrou êxito em até três disciplinas, após a recuperação final
e antes do início do ano letivo subsequente, se prevista no PPP da instituição de ensino, no
caso da educação básica, no PC, no caso da educação profissional, e no PPC, no caso do
ensino superior.

ß­­·²¿¼± ¼·¹·¬¿´³»²¬» °»´± Ü×Ñ ó ÜÛÐßÎÌßÓÛÒÌÑ ÜÛ ×ÓÐÎÛÒÍß ÑÚ×Ý×ßÔ ÜÑ ÛÍÌßÜÑ ÜÑ ÛÍÐSÎ×ÌÑ ÍßÒÌÑ Ü¿¬¿æ Ï«¿®¬¿óº»·®¿ô ê ¼» Ñ«¬«¾®± ¼» îðîï @­ îïæëïæðï Ý-¼·¹± ¼» ß«¬»²¬·½¿9=±æ ëëïçíðçí
§ 1º A recuperação a que se refere o caput deste artigo é a oportunidade oferecida ao
estudante de alcançar o desempenho mínimo exigido para a promoção, antes do início do
período letivo subsequente.

§ 2º É vedada a recuperação em período especial para estudante que não estiver


regularmente matriculado na instituição de ensino ofertante, no período letivo em que incidir
o processo de recuperação.

§ 3º As instituições de ensino que optarem por aderir ao disposto no caput deste artigo
deverão, nos prazos previstos para renovação de credenciamento, de reconhecimento, de
renovação de aprovação/autorização de curso, etapa e/ou modalidade de ensino, apresentar
a adequação procedida em seus regimentos internos, no PPP da instituição de ensino, no
caso da educação básica, no PC, no caso da educação profissional, e no PPC, no caso do
ensino superior.”

(...)

“Art. 117. A promoção, decorrente do processo avaliativo, constitui a passagem do


estudante para o ano, série, etapa, estágio ou ciclo escolar subsequente, desde que tenha
alcançado os requisitos mínimos previstos no PPP, no PC ou no PPC; e nas normas
estabelecidas no regimento escolar ou acadêmico da instituição de ensino.”

Art. 21. Alterar o inciso XV do artigo 123, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 123. (...)


(...)

XV – espaço para observações e/ou outros registros necessários para discriminar horas de
atividades complementares realizadas pelo estudante para além da instituição de ensino
onde está matriculado, no caso do novo ensino médio.”

Art. 22. Manter a redação do parágrafo único como § 1º e acrescentar o parágrafo 2º ao artigo 124,
que passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 124. (…)


(...)

§ 1º Será obrigatória a inserção do eixo tecnológico e do número do cadastro do SISTEC


nos diplomas e certificados dos concluintes de curso de educação profissional de nível médio
ou correspondentes qualificações e especializações técnicas de nível médio, para que eles
tenham validade nacional para fins de exercício profissional.

§ 2º No caso do ensino superior, a expedição de diplomas e certificados deverá obedecer à


Portaria do MEC, nº 1.095, de 25 de outubro de 2018 ou outra normatização que a venha
substituir.”

Art. 23. Alterar o inciso II e o § 1º do artigo 125, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 125. (...)


(...)

II – nas instituições privadas de ensino:

a) autorização; e

b) renovação de autorização.

(...)

§ 1º A legalização de cursos nas instituições de ensino superior jurisdicionadas ao CEE, além


da aprovação, dependerá, também, de reconhecimento e de renovação de reconhecimento.

(...)”

Art. 24. Alterar os artigos 126, 128 e 129, que passam a vigorar com a seguinte redação:

ß­­·²¿¼± ¼·¹·¬¿´³»²¬» °»´± Ü×Ñ ó ÜÛÐßÎÌßÓÛÒÌÑ ÜÛ ×ÓÐÎÛÒÍß ÑÚ×Ý×ßÔ ÜÑ ÛÍÌßÜÑ ÜÑ ÛÍÐSÎ×ÌÑ ÍßÒÌÑ Ü¿¬¿æ Ï«¿®¬¿óº»·®¿ô ê ¼» Ñ«¬«¾®± ¼» îðîï @­ îïæëïæðï Ý-¼·¹± ¼» ß«¬»²¬·½¿9=±æ ëëïçíðçí
“Art. 126. Para o reconhecimento ou renovação de reconhecimento de curso de ensino
superior, será exigida a infraestrutura acadêmica e tecnológica completa para o
funcionamento do que for requerido.”

(...)

“Art. 128. Para a aprovação de curso(s), etapa(s) e/ou modalidade(s) de ensino nas
instituições públicas de ensino, deverá ser instruído processo com PPP, no caso das
instituições que ofertam educação básica, com PC ou PPC, no caso de instituições que
ofertam educação profissional ou ensino superior, organizados, respectivamente, conforme
os artigos, 138, 389 e 234 desta Resolução.”

“Art. 129. Para a renovação da aprovação de curso(s), etapa(s) e/ou modalidade(s) de


ensino nas instituições públicas de ensino, deverá ser instruído processo, com a
comprovação da evolução do curso, etapa e/ou modalidade, elaborada a partir da
autoavaliação institucional, além do PPP, para instituições que ofertam educação básica, e
PC, atualizados, para as instituições que ofertam ensino técnico-profissional.

Parágrafo único. Este artigo não se aplica ao ensino superior que deverá solicitar o
reconhecimento de seus cursos.”

Art. 25. Alterar o título da seção I do capítulo III do título IV do livro I, que passa a vigorar com a
seguinte redação:

“Seção I

Da Autorização e da Renovação da Autorização”

Art. 26. Alterar os artigos 130, 131 e 132, que passam a vigorar, respectivamente, com outra
numeração e a seguinte redação:

“Art. 136. O pedido de autorização de curso(s), etapa(s) e/ou modalidade(s) de ensino será
protocolado na SRE à qual a instituição de ensino credenciada está vinculada, no prazo de
até noventa dias antes do início previsto das atividades de ensino, e constará de:

I – requerimento, com a identificação da entidade mantenedora e da instituição mantida,


curso(s), etapa(s) ou modalidade(s) de ensino pleiteados, caracterização da oferta e
assinatura(s) do(s) mantenedor(es);

II – caracterização da oferta no contexto do PPP ou do PDI; e

III – PPP, quando se tratar de educação básica, ou PC, quando se tratar de educação
profissional.

Parágrafo único. Para a renovação de autorização de curso(s), etapa(s) e/ou


modalidade(s) de ensino nas instituições privadas de ensino, deverá ser instruído processo,
com a comprovação da evolução do curso, etapa e/ou modalidade, elaborada a partir da
autoavaliação institucional, além do PPP ou Plano de Curso atualizado, quando se tratar de
cursos de educação profissional de nível médio.”

“Art. 137. A caracterização da oferta de curso, etapas e modalidades no contexto do PPP


ou do PDI deverá conter os seguintes dados:

I – objetivos da oferta;

II – turno(s) de funcionamento, quando de oferta presencial;

III – capacidade de matrícula;

IV – articulação do curso, da etapa e da modalidade propostos com as metas institucionais


definidas no PPP ou PDI; e

V – plano de investimento para a plena implantação do curso.”

“Art. 138 O Projeto Político-Pedagógico – PPP-, o Plano de Curso – PC - e o Projeto


Pedagógico de Curso - PPC - deverão ser, respectivamente, assim organizados:

ß­­·²¿¼± ¼·¹·¬¿´³»²¬» °»´± Ü×Ñ ó ÜÛÐßÎÌßÓÛÒÌÑ ÜÛ ×ÓÐÎÛÒÍß ÑÚ×Ý×ßÔ ÜÑ ÛÍÌßÜÑ ÜÑ ÛÍÐSÎ×ÌÑ ÍßÒÌÑ Ü¿¬¿æ Ï«¿®¬¿óº»·®¿ô ê ¼» Ñ«¬«¾®± ¼» îðîï @­ îïæëïæðï Ý-¼·¹± ¼» ß«¬»²¬·½¿9=±æ ëëïçíðçí
I – o PPP com base no inciso I do artigo 47 desta Resolução;

II – o PC com base no artigo 389 desta Resolução; e

III – o PPC com base no artigo 234 desta Resolução.

§ 1º A infraestrutura destinada à oferta da educação básica, da educação profissional e do


ensino superior, a ser descrita nos documentos referenciados no caput deste artigo deverá
contemplar:

I – ambientes gerais;

II – biblioteca e ou ambientes organizados para práticas de leitura, bem como o acervo;

III – laboratórios específicos; e

IV – equipamentos.

§ 2º As instituições de ensino integrantes do Sistema de Ensino do Estado deverão observar


os seguintes limites máximos de estudantes por turma:

I – na educação infantil:

a) crianças com idade de 0 a 1 ano: 6 crianças por professor e um cuidador escolar, que
deverá ter, no mínimo, escolaridade de nível médio;

b) crianças com idade entre 1 e 2 anos: 10 crianças por professor e um cuidador escolar,
que deverá ter, no mínimo, escolaridade de nível médio;

c) crianças com idade entre 2 e 3 anos: 13 crianças por professor e um cuidador escolar,
que deverá ter, no mínimo, escolaridade de nível médio;

d) crianças com idade entre 3 e 4 anos: 15 crianças por professor; e

e) crianças com idade maior que 4 anos: 20 crianças por professor.

II– no ensino fundamental:

a) 1º ao 3º ano: 25 estudantes por turma;

b) 4º e 5º anos: 30 estudantes por turma;

c) 6º ao 9º ano: 35 estudantes por turma; e

d) turmas multisseriadas (em escolas do campo): 20 estudantes por turma;

III – no ensino médio: 40 estudantes por turma;

IV – na educação de jovens e adultos: 30 estudantes por turma, no ensino fundamental, e


40, no ensino médio; e

V – na educação profissional: 40 estudantes por turma, apenas em atividades teóricas, e


grupos de 10 a 20 estudantes em atividades práticas, conforme a natureza delas.

VI – no ensino superior: 50 estudantes por turma, apenas em atividades teóricas, e grupos


de 10 a 20 estudantes em atividades práticas, conforme a natureza delas.

§ 3º Para a autorização de cursos, etapas ou modalidade de ensino, a infraestrutura


acadêmica e tecnológica mínima corresponderá a:

I – na educação infantil - ambientes organizados para práticas de leitura e acervo


bibliográfico;

II – no ensino fundamental - laboratórios de ciências e de informática, fixos ou móveis, e


acervo bibliográfico para os dois primeiros anos de funcionamento;

ß­­·²¿¼± ¼·¹·¬¿´³»²¬» °»´± Ü×Ñ ó ÜÛÐßÎÌßÓÛÒÌÑ ÜÛ ×ÓÐÎÛÒÍß ÑÚ×Ý×ßÔ ÜÑ ÛÍÌßÜÑ ÜÑ ÛÍÐSÎ×ÌÑ ÍßÒÌÑ Ü¿¬¿æ Ï«¿®¬¿óº»·®¿ô ê ¼» Ñ«¬«¾®± ¼» îðîï @­ îïæëïæðï Ý-¼·¹± ¼» ß«¬»²¬·½¿9=±æ ëëïçíðçí
III – no ensino médio - laboratórios de informática, de física, química e biologia, fixos ou
móveis, que poderão ser substituídos por um laboratório multifuncional, capaz de englobar
os equipamentos e tecnologias dos laboratórios e acervo bibliográfico completo para os dois
primeiros anos de funcionamento;

IV – na educação profissional - laboratórios fixos ou móveis sugeridos pelo Catálogo


Nacional de Cursos Técnicos – CNCT - e acervo bibliográfico correspondente ao primeiro
ano/módulo de funcionamento do curso solicitado; e

V – no ensino superior - laboratórios fixos ou móveis e acervo bibliográfico completo para


os dois primeiros anos de funcionamento do curso solicitado, em consonância com o disposto
nas DCNs e no PPC.

§ 4º A complementação da infraestrutura acadêmica e tecnológica será garantida pela


mantenedora por meio do planejamento de investimento, acompanhado do termo de
compromisso, no qual o(s) mantenedor(es) declarará(ão) a obrigação de fazer cumprir tal
planejamento.

§ 5º O uso de novas tecnologias permitirá limites diferenciados dos estabelecidos neste


artigo, a partir da aprovação, pelo CEE, de projeto de ampliação da infraestrutura
tecnológica apresentado pela instituição proponente.

§ 6º Na dimensão corpo docente, especialistas e administrativos, serão apresentadas:

I – a nominata dos profissionais selecionados pela instituição, com o respectivo currículo


documentado, ao técnico da SRE, no momento da visita de verificação in loco, ou à comissão
de verificação das condições de oferta, conforme o caso;
II – a política de formação continuada dos profissionais, docentes e não docentes; e

III – as formas de acompanhamento do trabalho docente e a sua operacionalização.”

Art. 27. Alterar o caput do art. 133, que passa a vigorar com nova numeração e a seguinte redação:

“Art. 139. Na autorização dos cursos na modalidade EaD, além do disposto nos incisos do
artigo 136 e nos artigos 137 e 138 desta Resolução, serão exigidos:
(...)”

Art. 28. Alterar o artigo 134, que passa a vigorar com nova numeração e a seguinte redação:

“Art. 140. A avaliação de cursos para fins de autorização e renovação de


autorização é orientada por instrumento próprio, divulgado no sítio do CEE
[www.cee.es.gov.br].

Art. 29. Extinguir a seção II do capítulo III do título IV do livro I e criar a seção IV no capítulo II do título
IV do livro I, a qual passa a vigorar com a seguinte redação:

“Seção IV

Do Reconhecimento do Ensino Superior”

Art. 30. Alterar o artigo 135, que passa a vigorar com nova numeração e a seguinte redação:

“Art. 130. O reconhecimento de um curso superior será solicitado pelo representante legal
da instituição de ensino, quando decorridos cinquenta por cento da fase de implantação do
curso aprovado.”

Art. 31. Alterar o caput dos artigos 136 e 137, que passam a vigorar, respectivamente, com nova
numeração e a seguinte redação:

“Art. 131. O pedido de reconhecimento de curso superior será protocolado no CEE e deverá
ser instruído com os seguintes documentos:

(...)”

ß­­·²¿¼± ¼·¹·¬¿´³»²¬» °»´± Ü×Ñ ó ÜÛÐßÎÌßÓÛÒÌÑ ÜÛ ×ÓÐÎÛÒÍß ÑÚ×Ý×ßÔ ÜÑ ÛÍÌßÜÑ ÜÑ ÛÍÐSÎ×ÌÑ ÍßÒÌÑ Ü¿¬¿æ Ï«¿®¬¿óº»·®¿ô ê ¼» Ñ«¬«¾®± ¼» îðîï @­ îïæëïæðï Ý-¼·¹± ¼» ß«¬»²¬·½¿9=±æ ëëïçíðçí
“Art. 132. O reconhecimento de curso superior será orientado por instrumento de avaliação
próprio, e concedido pelo prazo de cinco anos.

(...)”

Art. 32. Alterar o artigo 138, que passa a vigorar com a seguinte numeração:

“Art. 133. As instituições de ensino que deixarem de solicitar o reconhecimento do curso


no tempo previsto nesta Resolução perderão o direito à continuidade da oferta.”

Art. 33. Extinguir a seção III do capítulo III do título IV do livro I e criar a seção V no capítulo II do título
IV do livro I, a qual passa a vigorar com a seguinte redação:

“Seção V

Da Renovação do Reconhecimento do Ensino Superior”

Art. 34. Alterar o artigo 139, que passa a vigorar com nova numeração e a seguinte redação:

“Art. 134. Cento e vinte dias antes de expirar a validade do reconhecimento do curso, o
representante legal da instituição de ensino deverá solicitar a renovação do respectivo
reconhecimento.”

Art. 35. Alterar o artigo 140, que passa a vigorar com nova numeração e a seguinte redação:

“Art. 135. Aplica-se à renovação do reconhecimento de curso o artigo 131 desta


Resolução.”

Art. 36. Alterar os artigos 148, 149, 235 e 389, que passam a vigorar, respectivamente, com a seguinte
redação:

“Art. 148. São fases da tramitação de processos:

I – protocolização do pedido, na SRE da jurisdição da instituição de ensino, instruído nos


termos desta Resolução;

II – análise do pedido pela SRE, aplicando-se os instrumentos próprios de avaliação;

III – encaminhamento do processo ao CEE;

IV – quando for o caso, visita da comissão de avaliação das condições de oferta, conforme
explicitado no § 3º deste artigo;

V – distribuição à comissão específica do CEE;

VI – análise do relator e decisão da comissão do CEE;

VII – deliberação do CEE em plenária;

VIII – homologação da resolução do CEE pelo Secretário de Estado da Educação; e

IX – publicação da resolução do CEE no Diário Oficial do Estado.

§ 1º A falta de qualquer documento na instrução do processo, como definido nos artigos


136-140, impede a sua tramitação, e o processo será arquivado, e o requerente,
informado.

§ 2º Na hipótese do parágrafo 1º, o requerente poderá protocolar um novo processo na


SRE.

§ 3º A comissão de avaliação das condições de oferta será constituída:

I – no caso da educação básica, por dois profissionais lotados na SRE e um representante


do CEE, que será o coordenador da comissão, quando se tratar de credenciamento, e,
apenas dois representantes da SRE, quando se tratar de renovação de credenciamento;

ß­­·²¿¼± ¼·¹·¬¿´³»²¬» °»´± Ü×Ñ ó ÜÛÐßÎÌßÓÛÒÌÑ ÜÛ ×ÓÐÎÛÒÍß ÑÚ×Ý×ßÔ ÜÑ ÛÍÌßÜÑ ÜÑ ÛÍÐSÎ×ÌÑ ÍßÒÌÑ Ü¿¬¿æ Ï«¿®¬¿óº»·®¿ô ê ¼» Ñ«¬«¾®± ¼» îðîï @­ îïæëïæðï Ý-¼·¹± ¼» ß«¬»²¬·½¿9=±æ ëëïçíðçí
II – no caso da educação profissional, por um profissional lotado na SRE, um consultor ad
hoc, especialista da área de conhecimento do curso, cadastrado para tal fim, de acordo com
edital da Sedu, e um representante do CEE, que será o coordenador da comissão, quando
se tratar de credenciamento e aprovação/autorização de cursos; e apenas dois profissionais
da SRE, quando se tratar de renovação de credenciamento e de renovação de
aprovação/autorização de cursos;

III – no caso do ensino superior, por um consultor ad hoc, especialista da área de


conhecimento do curso, cadastrado para tal fim, de acordo com edital da Sedu, e dois
representantes do CEE, um dos quais será o coordenador da comissão, no caso de
credenciamento, renovação de credenciamento, aprovação de cursos, reconhecimento e
renovação de reconhecimento de cursos.

§ 4º No prazo de três dias úteis após a realização da visita de verificação in loco, o processo
será encaminhado ao CEE, com parecer elaborado pela comissão de avaliação das condições
de oferta.

§ 5º O processo, ao ser protocolado na SRE, deverá ser analisado com verificação in loco
por uma comissão composta por, no mínimo, dois supervisores escolares.

§ 6º Ao realizar a visita de verificação in loco, os supervisores escolares da SRE deverão


elaborar relatório, observando o artigo 69 desta Resolução e os seguintes itens:

I – aprovação do regimento da instituição de ensino;

II – organização curricular: considerando atendimento às Diretrizes Curriculares, à BNCC


e/ou ao CNCT, carga horária total, carga horária presencial e à distância, quando for o caso;
e

III – profissionais da educação: corpo docente, corpo de especialistas e corpo


administrativo.

§ 7º A SRE, ao receber o processo, terá até 60 (sessenta) dias para realizar a visita de
verificação in loco, emitir relatório e encaminhá-lo ao CEE.

§ 8º A SRE, ao verificar no processo a ausência de documentos exigidos nas resoluções


normativas do Sistema, arquivará o processo.”

“Art. 149. Os currículos documentados dos mantenedores, dos docentes, do dirigente, do


secretário, do coordenador do curso e do coordenador pedagógico não serão incluídos nos
processos protocolizados, mas permanecerão na instituição de ensino, que deverá mantê-
los atualizados e à disposição dos órgãos estaduais de controle da educação, em qualquer
tempo.”

(...)

“Art. 235. Os cursos superiores são aprovados e reconhecidos por prazos limitados, sendo
o reconhecimento renovado periodicamente, após processo regular de avaliação.”

(...)

“Art. 389. Os planos de curso - PC - da educação profissional terão obrigatoriamente:

I – identificação do curso;

II – justificativa e objetivos;

III – requisitos e formas de acesso;

IV – perfil do egresso;

V – organização curricular com ementas, bibliografia básica e complementar de cada


componente curricular, práticas de interdisciplinaridade, atividades complementares e
atividades de integração do currículo.

VI – metodologia a ser adotada;

ß­­·²¿¼± ¼·¹·¬¿´³»²¬» °»´± Ü×Ñ ó ÜÛÐßÎÌßÓÛÒÌÑ ÜÛ ×ÓÐÎÛÒÍß ÑÚ×Ý×ßÔ ÜÑ ÛÍÌßÜÑ ÜÑ ÛÍÐSÎ×ÌÑ ÍßÒÌÑ Ü¿¬¿æ Ï«¿®¬¿óº»·®¿ô ê ¼» Ñ«¬«¾®± ¼» îðîï @­ îïæëïæðï Ý-¼·¹± ¼» ß«¬»²¬·½¿9=±æ ëëïçíðçí
VII – critérios e procedimentos de avaliação;

VIII – critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores;

IX – prática profissional intrínseca ao currículo, desenvolvida nos ambientes de


aprendizagem;

X – estágio profissional supervisionado, em termos de prática profissional em situação real


de trabalho, assumido como ato educativo da instituição de ensino, quando previsto;

XI – infraestrutura destinada ao curso;

XII – pessoal docente e administrativo; e

XIII – certificados e diplomas a serem emitidos.”

Art. 37. Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em
contrário.

Vitória, 1º de outubro de 2021.

ARTELÍRIO BOLSANELLO
Presidente do CEE

Homologo
Em 1º de outubro de 2021.

VITOR AMORIM DE ANGELO


Secretário de Estado da Educação

Protocolo 728472

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Rodovia José Sette, Km 4,5, s/nº., Bairro Santana,
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO município de Cariacica, ES, mantida pelo Governo do
RESOLUÇÃO CEE-ES Nº. 6.046/2021 Estado do Espírito Santo - Secretaria de Estado de
Segurança Pública e Defesa Social, pelo período de
Renova o Credenciamento da Academia de 05 (cinco) anos, a partir de 1º de janeiro de 2021.
Polícia Militar do Espírito Santo - Instituto
Superior de Ciências Policiais e Segurança Art. 2º Aprovar o Plano de Desenvolvimento Institu-
Pública, e dá outras providências. cional - PDI e o Programa de Autoavaliação Institu-
cional - PAI, pelo período de 05 (cinco) anos, a partir
O PRESIDENTE DO CONSELHO ESTADUAL DE de 1º de janeiro de 2021.
EDUCAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO, no uso de
suas atribuições legais e considerando os termos do Vitória, ES, 06 de outubro de 2021.
Parecer CEE-ES nº. 6.421/2021 (Processo E-docs nº.
2021-1H1GB/CEE-ES nº. 384/2021), aprovado na ARTELÍRIO BOLSANELLO
Sessão Plenária do dia 14-09-2021, com fundamento Presidente do CEE
na Resolução CEE-ES nº. 3.777/2014,
Homologo
RESOLVE: Em 06 de outubro de 2021.

Art. 1º Renovar o Credenciamento da Academia de VITOR AMORIM DE ANGELO


Polícia Militar do Espírito Santo - Instituto Superior Secretário de Estado da Educação
de Ciências Policiais e Segurança Pública, situada Protocolo 729047

ß­­·²¿¼± ¼·¹·¬¿´³»²¬» °»´± Ü×Ñ ó ÜÛÐßÎÌßÓÛÒÌÑ ÜÛ ×ÓÐÎÛÒÍß ÑÚ×Ý×ßÔ ÜÑ ÛÍÌßÜÑ ÜÑ ÛÍÐSÎ×ÌÑ ÍßÒÌÑ Ü¿¬¿æ Ï«¿®¬¿óº»·®¿ô ê ¼» Ñ«¬«¾®± ¼» îðîï @­ îïæëïæðï Ý-¼·¹± ¼» ß«¬»²¬·½¿9=±æ ëëïçíðçí

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