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Aluno: Roberta Josefa de Oliveira
DISCIPLINA:
RELAÇÕES TRABALHISTAS
AULA 6
CONVERSA INICIAL
Seja bem-vindo(a) à sexta aula de Relações Trabalhistas. Nesta aula, vamos
estudar os seguintes assuntos:
Vamos lá?
INTRODUÇÃO
Você já sabe que várias são as causas de extinção do contrato de
trabalho, por iniciativa do empregado, empregador ou mesmo
independentemente da vontade de um desses sujeitos da relação.
Podemos encontrar algumas situações que dão azo a esta extinção e
justificam a rescisão contratual, chamadas figuras de justa causa.
É bem verdade que nenhum dos sujeitos que compõem a relação de
emprego está obrigado a permanecer nesta relação
indeterminadamente, mas quando não quiser mais dela participar, será
preciso comunicar sua decisão a outra parte do contrato através do
chamado aviso prévio.
Em uma das hipóteses de rescisão contratual, quando de forma
arbitrária ou imotivada, o empregador extingue a relação de emprego, o
empregado poderá, se atender outros requisitos, receber o seguro-
desemprego em algumas parcelas e valores, dependendo da situação
em que se encontre.
Espera-se que os sujeitos da relação de emprego, o empregado e o
empregador, cumpram com suas obrigações previstas na legislação,
mas quando algum deles não faz a sua parte, o outro poderá exigir os
seus direitos.
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CONTEXTUALIZAÇÃO
Vamos analisar a seguinte situação:
Certo empregado não suporta mais trabalhar para seu empregador, pois o
mesmo não cumpre com suas obrigações dentro da relação de trabalho, não
pagando os salários em dia, não recolhendo o FGTS e o mais grave,
advertindo-o quando pergunta sobre seus direitos trabalhistas.
Diante dessa situação o empregado resolve, mesmo sem rescindir seu contrato
de trabalho, demandar judicialmente uma reclamatória trabalhista, pleiteando
seus direitos.
O que poderá acontecer com seus pretensos direitos? Será que os perde? Ou
teria uma nova chance de pleiteá-los?
Com isto em mente, vamos tratar das rescisões por iniciativa do empregado e
do empregador.
Alguns detalhes devem ser analisados pelo empregado quando essa situação
ocorrer, pois deverá dar o aviso prévio ao empregador e também estará
impossibilitado de levantar os valores depositados em sua conta vinculada ao
FGTS.
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Improbidade
Embriaguez
Dispensa indireta
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Houver a redução de trabalho, sendo esta por peça ou tarefa, de forma que
afete significativamente sua remuneração.
Parece realmente simplória essa atitude e decisão, mas na prática assim não
acontece. Isso porque praticamente nenhum empregador admitirá tais
condutas, obrigando o empregado a requerer a dispensa indireta junto aos
órgãos competentes, principalmente junto ao Poder Judiciário, através de uma
demanda trabalhista.
http://www.tst.jus.br/noticias/-/asset_publisher/89Dk/content/rescisao-indireta-e-
um-trunfo-do-empregado-contra-o-mau-empregador
Leitura obrigatória:
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Acessando o material on-line, veja o que o professor Silvano tem a dizer sobre
este tema!
AVISO PRÉVIO
O aviso prévio é uma advertência que se faz para prevenir o outro contratante
de que o contrato vai se dissolver e de que seus efeitos irão cessar dentro de
determinado período de tempo.
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É por isso que aquilo que o trabalhador recebe durante o prazo do aviso prévio
é salário e não indenização.
Esta assertiva é apenas parcial, porque quando o aviso prévio não for
concedido, quem descumpre esta obrigação é compelido por lei a reparar os
prejuízos decorrentes do inadimplemento.
http://acesso.mte.gov.br/data/files/8A7C812D36A2800001375095B4C91529
/Nota%20T%C3%A9cnica%20n%C2%BA%20184_2012_CGRT.pdf
No vídeo do material on-line, o professor Silvano nos fala mais sobre aviso
prévio. Acesse!
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SEGURO-DESEMPREGO
Vamos considerar que a rescisão contratual já aconteceu e suas causas já
foram estudadas. Perguntamos então: o empregado é merecedor do seguro-
desemprego, independentemente da forma em que a rescisão aconteceu?
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http://www.caixa.gov.br/beneficios-trabalhador/seguro-
desemprego/Paginas/default.aspx
JUSTIÇA DO TRABALHO
O Direito Processual do Trabalho é o ramo autônomo do Direito encarregado
de promover a pacificação justa dos conflitos individuais, coletivos e difusos,
decorrentes direta ou indiretamente das relações de emprego e de trabalho,
bem como de regular o funcionamento dos órgãos que compõem a Justiça do
trabalho.
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A Constituição da República
As Leis
A Jurisprudência
Os Costumes
A Doutrina
A Analogia
Os Princípios Gerais do Direito
Especificamente, o Direito Processual do Trabalho está assim ancorado:
Princípio da proteção
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Verifica-se sua aplicação na assertiva do art. 765 da CLT, que confere aos
Juízos e Tribunais do Trabalho ampla liberdade na direção do processo,
velando pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer
diligencia necessária ao esclarecimento delas.
Princípio da indisponibilidade
Princípio da conciliação
Com efeito, analisando alguns artigos da CLT, concluímos pelo disposto que os
dissídios individuais e coletivos submetidos à apreciação da Justiça do
Trabalho serão sempre sujeitos à conciliação e, para alcançar este resultado,
os juízes e Tribunais do Trabalho usarão todos os meios a seu dispor.
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O artigo 111-A, CF, dispõe sobre a composição do TST, informando que será
composto por 27 (vinte e sete) Ministros, escolhidos dentre brasileiros com
mais de 35 (trinta e cinco) e menos de (65) sessenta e cinco anos, nomeados
pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado
Federal, estipulando em seus incisos, a forma de ingresso no Tribunal:
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http://www.tst.jus.br/institucional
Para finalizar este tema, assista ao vídeo do professor Silvano no material on-
line!
AÇÕES TRABALHISTAS
O início do processo trabalhista se dá por um meio de um termo de reclamação
ou de uma petição inicial. Os aspectos necessários, a saber, são:
Das distribuições
Das notificações das partes
Das partes
Da audiência
Do roteiro da audiência
Do rito sumaríssimo
Do arquivamento
Da revelia
Das distribuições
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A reclamação por escrito deverá ser apresentada em duas vias e desde logo
acompanhada dos documentos em que se fundar. Concluída a distribuição, a
reclamação será encaminhada à Vara ou ao Juízo Competente, acompanhada
do bilhete de distribuição.
Dispõe o art. 240 do CPC que a citação válida, ainda quando ordenada por
juízo incompetente, induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em
mora o devedor. Tanto no processo civil quanto no trabalhista a comunicação
das partes com relação aos atos processuais se faz por dois meios:
Citação
Ato pelo qual o juiz chama o réu para se defender. É o chamamento de alguém
a juízo para lhe propor ação e para todos os atos e termos da ação até o final
da sentença, que pode ser feita por correio, oficial de justiça ou edital e para
que, ao mesmo tempo, possa se defender.
Intimação
Ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e termos do processo, para que
se faça ou deixe de fazer alguma coisa. Os destinatários da intimação podem
ser as partes, os advogados, o Ministério Público, os auxiliares da justiça ou
outras pessoas.
Das partes
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A pessoa jurídica poderá ser representada por preposto ou por gerente que
tenha conhecimento do fato e cujas declarações obrigarão o preponente. A
jurisprudência predominante inclina-se pela tese de que o preposto deve ser
empregado da empresa.
Da audiência
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Do roteiro da audiência
Do rito sumaríssimo
Nas ações de rito sumaríssimo, cada parte só poderá ouvir até duas
testemunhas. As partes terão que se manifestar sobre a documentação
em audiência, salvo absoluta impossibilidade.
A audiência não poderá ser desdobrada em mais de uma sessão, salvo
se houver perícia ou por qualquer motivo justificado, desde que
devidamente fundamentado pelo juiz.
O adiamento da audiência não poderá exceder o prazo de 30 dias, salvo
se não houver possibilidade para sua realização dentro do prazo
mencionado.
A sentença deverá ser proferida em audiência, na qual ocorreu a
instrução ou esta foi finalizada.
Do arquivamento
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Da revelia
Da conciliação
É o ato pelo qual o juiz oferece às partes as bases para composição dos seus
interesses.
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Das provas
Dispõe o art. 818 da CLT que a prova das alegações incumbe à parte que as
faz. Por conseguinte, cabe ao autor a prova do fato constitutivo do seu direito.
Tal norma é complementada pelo art. 373 do CPC. Compete ao réu, diante do
exposto no inciso II do art. 373 do CPC, a prova do fato modificativo, impeditivo
ou extintivo do direito postulado pelo autor.
produção pela parte adversa, sob pena de aplicação do teor do art. 400 do
CPC, sempre que a parte contrária admitir a sua existência.
Enunciado 86
Enunciado 212
http://meusalario.uol.com.br/main/trabalho-decente/veja-quais-os-tramites-de-
uma-reclamacao-trabalhista
Para finalizar este tema, assista ao vídeo do professor Silvano no material on-
line!
NA PRÁTICA
Analise a situação a seguir:
Manuel foi contratado em junho de 2015 pela empresa Aqui é Fogo Ltda. para
trabalhar como auxiliar administrativo. Durante todo o contrato de trabalho,
Manuel era chamado por seu chefe de incompetente, lerdo e incapaz na
presença de clientes e demais funcionários da empresa.
Para que você possa resolver a situação proposta no início de nossos estudos
é importante:
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SÍNTESE
Os temas abordados nesta rota foram as causas de extinção do contrato de
trabalho, o seguro-desemprego, o aviso prévio e a justiça do trabalho. Confira
os pontos principais a seguir:
Vimos também que quando um dos sujeitos da relação de emprego não quer
mais permanecer nessa relação, deverá comunicar sua decisão com
antecedência à outra parte, o chamado aviso prévio.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição Federal (1988). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 5
out.1988. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Acesso
em: 10 mai. 2015.
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http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/Sumulas_com_indice/Sumulas_Ind_1_50.h
tml#SUM-32>. Acesso em: 25 set. 2015.
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