You are on page 1of 6

145

Comunicação como utopia? Uma análise


crítica da utopia da Comunicação

Carolina Dantas de Figueiredo


Doutora em Comunicação (UFPE)
Professora da Faculdade Vale do Ipojuca - Caruaru (PE) e
das Faculdades Integradas Barros Melo - Olinda (PE)
E-mail: caroldanig@gmail.com

Em busca de uma crítica à utopia da


comunicação

As inovações tecnológicas e as descober-


tas cientíicas ocorridas desde inais do século
XIX têm trazido alento e esperança para a hu-
manidade. O século XX começa com a con-
iança de que as novas técnicas carregariam
Resumo: A ênfase nas benesses da tecnologia e nas mudanças
que elas provocam no campo da comunicação tem desviado consigo a possibilidade de um mundo me-
o foco das ameaças que ela pode apresentar. Em função disso, lhor. Técnica e ciência avançavam sem que se
e como forma de alerta, mencionam-se aqui possíveis carac-
terísticas distópicas da comunicação em oposição ao discurso discutissem adequadamente suas implicações
utópico que prevalece nos estudos contemporâneos de comu- éticas, mas apenas sua instrumentalidade.
nicação.
Palavras-chave: Comunicação, utopia, distopia, tecnologia.
Coube às Guerras Mundiais levantarem des-
conianças sobre a técnica. Este sentimento se
Communication as a utopia? manteve durante a Guerra Fria, mas foi aos
A critical analysis of the communication utopia
Abstract: The emphasis on the technology beneits and the poucos sendo desfeito em face de uma con-
changes they cause in the ield of communication has eviated juntura aparentemente mais pacíica e de ino-
the focus of the threats it may present. As a result, and as an
alert, we mention possible dystopian characteristics of com- vações constantes. Com o colapso da União
munication opposed to the utopian discourse which prevails Soviética, a desconiança dá lugar a um amplo
in the contemporary communication studies
Keywords: Communication, utopia, dystopia, technology.
entusiasmo que se mantém, pelo menos, até a
primeira década do século XXI.
Comunicación como utopía? Ao longo deste processo, os estudos em
Un análisis crítico de la utopía de la comunicación
Resumen: El énfasis en las bendiciones de la tecnología y los comunicação têm assumido características
cambios que provocan en el campo de la comunicación ha des- de euforia ou ceticismo em relação à técni-
viado el foco de las amenazas que ella puede presentar. Como
resultado, y como advertencia, mencionamos aquí posibles ca. Pode-se dizer que a primeira postura está
características distópicas de la comunicación en oposición al mais vinculada aos estudos norte-america-
discurso utópico que prevalece en los estudios contemporáne-
os de comunicación.
nos, especialmente à Escola de Chicago, e o
Palabras clave: Comunicación, utopía, distopía, tecnología. segundo aos estudos europeus, oriundos da

Líbero – São Paulo – v. 15, n. 29, p. 145-150, jun. de 2012


Carolina Dantas de Figueiredo – Comunicação como utopia? Uma análise crítica da utopia da comunicação
146

Escola de Frankfurt; respectivamente inte- Pressupõe-se que, num regime legalmente


grados e apocalípticos na classiicação Eco constituído, as informações luirão livre-
(1993). Analisando a comunicação ao longo mente, sendo tanto seu acesso quanto sua
do século XX, Breton (1994) trata o otimis- produção direito comum.
mo como “utopia da comunicação”. Segundo Saem de cena os trabalhos que relacio-
nam diretamente a comunicação de massa às
classes dominantes e aos governos totalitá-
Os discursos que rios e avolumam-se os que a colocam dentro
tratam da comunicação de uma perspectiva democrática. Com isto,
distópica são os discursos que tratam da comunicação dis-
tópica são tornados secundários em compa-
tornados secundários ração aos que a tratam utopicamente. O que
em comparação leva a crer que a euforia em relação às pos-
aos que a tratam sibilidades das tecnologias comunicacionais
utopicamente tem feito muitos pesquisadores ignorarem os
cuidados que devem ser tomados para que a
liberdade e a interatividade que estas tecno-
logias prometem sejam realmente possíveis.
ele, o projeto utópico se dá em três níveis: a Não se pode dizer, contudo, que tal cor-
emergência de uma sociedade melhorada ou rente seja hegemônica. Primeiro, porque os
ideal, a redeinição antropológica do homem trabalhos que tratam da comunicação con-
e a promoção da comunicação como valor. temporânea favoravelmente não são unifor-
Todos os níveis são articulados em torno do mes entre si. Segundo, porque há autores que
tema do homem novo, o Homo communi-
se contrapõem à visão utópica, fugindo do
cans, conceito que toma de Wiener (Ibidem).
discurso recorrente e legitimado. Não há en-
Ao contraponto da utopia, à descrença na
tão hegemonia, mas prevalência, por assim
melhoria das sociedades via comunicação e
dizer, dos estudos sobre a utopia da comuni-
no Homo communicans, chamaremos de dis-
cação; prevalência de um projeto fundamen-
topia da comunicação. Para os frankfurtia-
tado nas tecnologias e nas melhorias sociais
nos, as Guerras e o Holocausto eram provas
e individuais que elas prometem. A euforia
vivas de que o argumento da técnica con-
provocada pela introdução de tecnologias
duziria as sociedades modernas à barbárie.
comunicacionais não só advém das suas po-
De fato, a tecnologia havia trazido melhoras
inquestionáveis, porém, com a centralidade tencialidades, mas também da remodelação
atribuída à razão, a liberdade e a vida, que de sociedades e sistemas políticos em função
técnica deveria ampliar e defender, pode- dos meios e processos emergentes.
riam ser ameaçadas. Por mais consistentes É neste otimismo com as tecnologias da
que fossem estas preocupações, elas parecem informação e comunicação, particularmen-
longínquas com a ampliação da democra- te com a internet, que jaz a utopia da co-
cia no ocidente e com o avanço da própria municação, pois parte-se da crença que as
técnica. Politicamente, dois movimentos novas tecnologias seriam, por si só, capazes
levam à visão utópica da comunicação: o de diminuir distâncias entre as pessoas e de
neoliberalismo, que defende ferrenhamente promoverem uma consciência igualitária.
a democracia, para que as engrenagens do Dentro deste pensamento, as tecnologias
capitalismo funcionem, e a estruturação de de comunicação contemporânea poderiam
um pensamento que defende a comunicação instaurar uma nova era de liberdade de ex-
livre como direito, já que o acesso ela é um pressão e acesso à informação. Este discurso
dos fundamentos dos sistemas democráticos. se torna parte do senso comum e compõe

Líbero – São Paulo – v. 15, n. 29, p. 145-150, jun. de 2012


Carolina Dantas de Figueiredo – Comunicação como utopia? Uma análise crítica da utopia da comunicação
147

os estudos contemporâneos de comunica- seguintes. Embora a questão da técnica te-


ção, que abrem mão de discutir os riscos da nha se modiicado profundamente, os obje-
tecnologia e as possibilidades de controle tivos utópicos da comunicação formulados
que ela instaura para tratarem exclusiva- no documento da UNESCO parecem ainda
mente do seu potencial de integração social. longe de ser superados.
Autores como Castells (2006), Baudrillard
(1996), Mattelart (1996) e Sfez (2000) são O labirinto do indivíduo nas redes de
alguns dos que adotam uma distância crí- comunicação
tica da perspectiva utópica, mesmo assim, A utopia da comunicação arvora a si
a visão otimista parece prevalecer tanto nos mesma ares de revolução. Mas qual seria a
estudos quanto no senso comum sobre a revolução que ela efetivamente é capaz de
comunicação. produzir? A participação total do sujeito, se
O fundamento da discussão sobre as pos- alcançada, é sem dúvida um elemento iné-
sibilidades da comunicação tem sido o relató- dito, especialmente considerado-a em oposi-
rio MacBride (UNESCO, 1983), documento ção ao paradigma estabelecido pelas mídias
produzido pela UNESCO, em 1976. Nele, for- de massa tradicionais. Do mesmo modo,
mula-se o papel da comunicação como base a onipresença das tecnologias comunica-
da sociabilidade e a importância dos avanços cionais, que integram a intimidade e a vida
tecnológicos neste campo. O relatório tem social, também é um dado relativamente
um caráter político e indica que as principais recente. Porém, cabe aqui a ressalva de Bre-
funções da comunicação nas sociedades con- ton (1994:118): “será a utilização, mesmo
temporâneas são: (1) possibilitar ao indivíduo massiva, das técnicas neste domínio [da co-
a coleta de informação; (2) socialização, atra- municação] razão suiciente para falarmos
vés da integração do indivíduo à sociedade; de ‘sociedade da comunicação’”? O próprio
(3) motivação, com o estímulo a atividades autor indica como responder a esta pergun-
individuais ou coletivas; (4) debate, diálogo ta, destacando que a relação entre as grandes
e troca de informações; (5) educação e trans- técnicas de comunicação e o contexto social
missão de conhecimentos; (6) promoção; (7) é algo que deve ser continuamente discutido.
entretenimento; e (8) integração social e aces- Considerando-se aspectos meramente téc-
so à diversidade de informações. nicos, a utopia da comunicação poderia ser
O documento deixa claro que “só é pos- possível, mas, como o autor alerta, deve-se
sível uma ordem social melhor mediante a pensar nos processos sociais que estão por
compreensão e a tolerância, que dependem detrás dela e nas implicações destes.
em grande parte de uma comunicação livre, Ainda levando-se em consideração a li-
aberta e equilibrada” (UNESCO, 1983:421). berdade dos sujeitos como fundamento da
Tal assertiva revela o discurso utópico que se utopia comunicacional, caberia questionar
estende, quase sem alterações, até o século quais motivações os levam a escolher certos
XXI. Em termos gerais, o relatório se presta- conteúdos em detrimento de outros. Obser-
va a “dar voz aos que não a têm” (Dalmonte, vando-se o comportamento dos usuários das
2007:137). Note-se que o relatório MacBride novas mídias, nota-se que o agendamento de
pode ser considerado, por seus argumentos, determinadas informações persiste. Basta
uma espécie de síntese da perspectiva utó- entrar nos sites de busca, portais jornalísti-
pica da comunicação, o que é relevante não cos, blogs ou redes sociais para perceber a re-
apenas como formulação explícita de um corrência de certos assunto, palavras, notícias
Zeitgeist acerca da comunicação, mas tam- ou tags, o que aponta para um nivelamento
bém porque agendou os debates políticos e dos indivíduos sob os mesmos parâmetros
mesmo teóricos sobre o tema nas décadas informacionais. Contudo, o simples com-

Líbero – São Paulo – v. 15, n. 29, p. 145-150, jun. de 2012


Carolina Dantas de Figueiredo – Comunicação como utopia? Uma análise crítica da utopia da comunicação
148

partilhamento de conteúdos não consiste em tecno-utopismo abstrato e, como consequ-


interação, mas pelo contrário, pode indicar ência, que as novas mídias sejam fetichiza-
o acesso por receptores que, ao invés de ava- das, tomadas como coisa em si e que os seus
liarem as informações criticamente ou pro- processos e implicações sejam ignoradas
duzirem novos conhecimentos a partir delas, (Redmond, 2002:14). O segundo é a alie-
cuidam apenas de replicá-las ininitamente. nação do seu caráter ideológico. O terceiro
Assim, as novas mídias têm tanto potencial é que, focando-se unicamente a técnica, a
totalizante quanto as antigas. utopia da comunicação perca o indivíduo de
A questão que se apresenta é se, de fato, a vista. Nota-se então que, com a prevalência
comunicação nesta primeira metade do sé- do discurso utópico e as fragilidades que ele
culo XXI poderá fomentar a democracia. Boa apresenta, é necessário buscar na distopia o
parte dos argumentos apresentados pelos seu contraponto, um outro posicionamento
utopistas está fundamentado em argumentos que se distancia da utopia por ser cético em
tecnológicos que se referem à acessibilidade relação à técnica, à democracia e mesmo ao
e à oferta das mídias em larga escala. Não se sujeito. Busca-se, com o retorno à distopia,
pode descartar a validade disto, pois demo- uma verdade além daquela estabelecida pe-
cracia e acesso à informação são absoluta- las fronteiras do campo da comunicação na
mente inseparáveis. Contudo, seria precipi- contemporaneidade. O pensamento distó-
tado tomar o acesso geral à informação como pico não é menos válido do que o utópico,
pressuposto, já que, na prática, isto ainda não apenas teve sua força reduzida frente a uma
acontece, assim como imaginar que a tecno- conjuntura mais ampla.
logia por si só seria capaz de ampliar as pos- Centrando o foco na técnica, a utopia da
sibilidades e o alcance da democracia. comunicação corre o risco de perder o indi-
Retorna-se com isto a um ponto primor- víduo de vista. Breton (1994) comenta que
dial: a comunicação caminha inexoravel- o sujeito revolucionário não poderia jamais
mente para a utopia? De fato, responder a emergir espontaneamente na sociedade in-
esta pergunta seria um exercício vazio de fu- dustrial, pois ele já nasce conigurado para
turologia. Seja como for, a comunicação não o trabalho via racionalidade, alienado de si
pode ser vista unicamente como panaceia mesmo. A postura crítica, sim, poderia ser
para os males da humanidade. Embora teó- gradualmente libertadora. Apenas a subje-
ricos como Pierre Lévy (1999) tratem de uma tividade autônoma seria capaz de provocar
nova forma de democracia a partir da apro- transformações sociais efetivas. Daí decorre
priação das tecnologias virtuais, nada garante que não é o potencial revolucionário que as
que o potencial democrático do ciberespaço tecnologias contêm que seria capaz de mo-
será efetivado, pois mesmo as interações nele diicar os sujeitos, mas a aquisição de uma
realizadas podem ser padronizadas e massii- subjetividade autônoma por meio da crítica.
cadas. Daí que, para a efetivação da perspec- Solução para isto seria a interação, elemento
tiva utópico-democrática da comunicação, é inédito oferecido melas novas técnicas.
necessário que haja uma relexão mais am- Stockinger (2004:3) airma que o im-
pla sobre a comunicação contemporânea, as pacto das tecnologias na vida social deve
novas mídias e suas implicações. Trata-se de ser compreendido na medida em que estas
abrir mão da oposição radical entre utopia e modiicam a vivência dos sujeitos e sua re-
distopia para perceber o limite, às vezes tênue, lação com o mundo. Na sua perspectiva três
entre comunicação e controle. investimentos primordiais devem ser feitos
Mais explicitamente, a utopia da comuni- pela sociedade para a compreensão dos ca-
cação é assombrada por três riscos: o primei- minhos da comunicação: (1) entender os
ro, é que o capitalismo se transforme num princípios das tecnologias da comunicação

Líbero – São Paulo – v. 15, n. 29, p. 145-150, jun. de 2012


Carolina Dantas de Figueiredo – Comunicação como utopia? Uma análise crítica da utopia da comunicação
149

e da informação; (2) associá-las aos conhe- racterísticas na medida em que as inovações


cimentos cientíicos, às linguagens que lhes surgem. Desde o aparecimento da teoria ma-
dão suporte e aos problemas que se propõem temática da informação, de Shannon e We-
solucionar; e (3) entender a natureza das tec- aver, seguiram-se uma série de comentários
nologias da informação como integração de
diferentes meios de comunicação, lingua-
gens e códigos, bem como a função integra- Os excluídos da
dora que elas exercem na sua relação com as
comunicação,
demais tecnologias. Para o autor há um mo-
vimento multidirecional entre sociedade e do ciberespaço,
tecnologia. A comunicação deixa de ser line- do consumo e da
ar nas novas tecnologias para se dar em rede. tecnologia se rebelam e
Contudo, na rede, a interação entre os sujei- reagem violentamente
tos é polissêmica, sendo da diferença entre à exclusão
os atores que a individualidade de cada um
emerge. Esta é uma visão possível da intera-
ção nas novas tecnologias pois pressupõe,
além de diferentes vozes e signiicados, uma de caráter humanista sobre o potencial das
ampla possibilidade de disputas, conlitos e tecnologias e seus impactos na comunicação,
consensos entre eles. A utopia da comunica- avançando especialmente com a digitaliza-
ção é então necessariamente dialógica pois ção dos meios. Não se pode dizer que os en-
nela o individuo participa integralmente do tusiastas da tecnologia não tivessem razão, o
processo comunicacional. problema foi colocar a tecnologia acima dos
indivíduos e dos processos sociais de forma
Perspectivas das novas tecnologias fetichizada.
O risco disso, para Breton (Ibidem:139),
Para Deleuze e Guattari (apud Vargas, é o de estarmos encerrados num mundo bi-
2007:70) as tecnologias digitais emergem nário em que a única alternativa à comuni-
de uma certa cultura e formação social e se cação normativa é a violência, a desordem
encontram em uma fase ilusória. Ao mes- e o sentimento de exclusão. Para o autor a
mo tempo, os interesses políticos irrompem “sociedade da comunicação” utopicamente
na tecnologia e lhe dão forma, pois ubicam prometida ainda não chegou, mas a frus-
a ampla gama de desenvolvimentos e usos tração que gerou desempenha, sem dúvida,
possíveis. Esta fase ilusória que os autores um papel essencial na escalada dos extremis-
mencionam seria a fase da tecnologia, de mos. Como consequencia, os excluídos da
exultar os sonhos tecnológicos como place- comunicação, do ciberespaço, do consumo e
bo para a humanidade. Uma das coisas que da tecnologia se rebelam e reagem violenta-
possibilitou o avanço desta utopia foi a cren- mente à exclusão. Martins (2007), de forma
ça, bastante recorrente, de que as tecnologias análoga, considera o discurso da comunica-
de informação são alheias a um posiciona- ção uma das fábulas que acompanham o su-
mento ideológico (Ibidem). jeito, após o crepúsculo da metafísica. Para
A utopia informacional tem origens na evitar incorrer nestas fábulas, os estudos de
própria teoria da informação. Como Sfez comunicação devem atentar não só às be-
(2006) comenta, o ideal da tecnologia é aju- nesses, mas aos ricos e implicações das novas
dar a humanidade a harmonizar-se, propor- tecnologias, de modo a situar o sujeito no
cionar uma vida pacíica e feliz. Esta espe- novo espaço, ou melhor, ciberespaço, comu-
rança do pós-guerra se estende até os dias nicacional.
de hoje, tendo sido acrescida de novas ca- (artigo recebido set.2011/ aprovado nov.2011)

Líbero – São Paulo – v. 15, n. 29, p. 145-150, jun. de 2012


Carolina Dantas de Figueiredo – Comunicação como utopia? Uma análise crítica da utopia da comunicação
150

Referências

BRETON, Philippe (1994). A Utopia da Comunicação. Lisboa: as Multinational Marxism. Disponível em: http://www.efn.
Instituto Piaget. org/~dredmond/admm.PDF. Acesso em: 16/11/2008.
ECO, Umberto (1993). Apocalípticos e integrados. São Paulo: MATTELART, Armand (1996). A invenção da comunicação.
Perspectiva. Lisboa: Instituto Piaget.
CASTELLS, Manuel (2006). A Sociedade em Rede: A Era da STOCKINGER, Gottfried. (2004). Caminhos da comunica-
Informação. Paz e Terra: São Paulo. ção contemporânea. Revista Eletrônica E-Compós. ed. 1, dez.
DALMONTE, Edson Fernando (2007). Inovações tecnoló- Disponível em: http://www.compos.org.br/seer/index.php/e-
gicas, Webjornalismo e luxos informacionais: entre novas compos/article/viewFile/4/5. Acesso em: 16/11/2008.
possibilidades e velhos ideais. In: Revista Brasileira de Ciên- UNESCO (1983). Um mundo e muitas vozes: comunicação e
cias da Comunicação, vol. 30, n° 1, pp. 129-149, jan./jun. Dis- informação na nossa época. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio
ponível em: http://revcom2.portcom.intercom.org.br/index. Vargas.
php/rbcc/article/viewFile/3237/3046. Acesso em: 16/11/2008. UNESCO (2000): Small media, new voices. The UNESCO
LÉVY, Pierre (1999). Cibercultura. São Paulo: Ed. 34. Courier, n° 2, fev. Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/
MARTINS, Francisco (2007). Cyberspace e os sujeitos da in- images/0011/001187/ 118789e.pdf>. Acesso em: 18/12/2008.
teratividade. Revista da Associação Nacional dos Programas VARGAS, Georgina (2007): El acceso universal digital: utopía
de Pós-Graduação em Comunicação. Disponível em: http:// discursiva. Revista Brasileira de Ciências da Comunicação,
www.compos.org.br/files/17ecompos09_FranciscoMenezes. vol. 30, n° 2, pp. 67-78, jul./dez. 2007. Disponível em: http://
pdf. Acesso em: 16/11/2008. revcom.portcom.intercom.org.br/index.php/rbcc/article/
view/3314/3123. Acesso em: 16/11/2008.
REDMOND, Dennis (2002). Adorno’s Negative Dialectics

Líbero – São Paulo – v. 15, n. 29, p. 145-150, jun. de 2012


Carolina Dantas de Figueiredo – Comunicação como utopia? Uma análise crítica da utopia da comunicação

You might also like