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Fa11 Teste Avaliacao 3 Ondas Eletromagnetismo Resolucao
Fa11 Teste Avaliacao 3 Ondas Eletromagnetismo Resolucao
º ano
Escola Data
Professor Classificação
Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta indelével azul ou preta. Pode utilizar régua, esquadro,
transferidor e máquina de calcular científica.
Não é permitido o uso de corretor. Em caso de engano, deve riscar, de forma inequívoca, aquilo que
pretende que não seja classificado.
Escreva de forma legível a numeração dos itens, bem como as respetivas respostas. As respostas
ilegíveis ou que não possam ser identificadas são classificadas com zero pontos.
Para cada item, apresente apenas uma resposta. Se escrever mais do que uma resposta a um mesmo
item, apenas é classificada a resposta apresentada em primeiro lugar.
Nos itens de resposta aberta de cálculo, apresente todas as etapas de resolução, explicitando todos os
cálculos efetuados e apresentando todas as justificações e/ou conclusões solicitadas.
As cotações dos itens encontram-se no final do enunciado do teste.
O teste inclui uma Tabela de Constantes e um Formulário nas páginas 1 e 2.
O teste termina com a palavra FIM.
TABELA DE CONSTANTES
FORMULÁRIO
• Energia
1
Ec = mv 2 Epg = m g h Em = E c + Ep
2
U =RI P = R I2 U = −r I
P
E = m c T U = W + Q Er =
A
• Mecânica
1 2
x = x0 + v 0 t + at v = v0 + a t
2
v2 2π
ac = = v = r
r T
m1 m2
F = ma Fg = G
r2
• Ondas e eletromagnetismo
v Φm c
= Φm = B A cos i = n= n1 sin1 = n2 sin2
t v
Física em ação 11.º ano
1260
• profundidade do oceano = = 630 m
2
1.2. A razão entre o comprimento de onda do som na água e no ar é
(A) 3,8 X
(B) 0,26
(C) 1,9
(D) 0,53
Opção (A)
v
v = f =
f
v água
água f água v água água v água água 1400 água
= = = = = 3,8
ar v ar ar v ar ar v ar ar 370 ar
f
2. Uma corda elástica está inicialmente esticada e em repouso, com uma de suas extremidades fixa numa parede e
a outra presa a um oscilador capaz de criar ondas transversais nessa corda. A figura 1 representa o perfil de
uma parte da corda, num determinado instante posterior ao funcionamento do oscilador, e um ponto P, que
descreve um movimento harmónico vertical.
Figura 1
Física em ação 11.º ano
Sabendo que as ondas se propagam nessa corda a uma velocidade constante de módulo 10 m/s e que a
frequência do oscilador é constante, calcule a componente escalar da velocidade média no ponto P, quando
ele vai de um vale até a uma crista da onda, no menor intervalo de tempo possível.
Apresente todas as etapas de resolução.
• Cálculo do comprimento de onda
Na figura nota-se que a distância dada, 3 m , corresponde a 1,5 comprimento de onda. Assim:
1,5 = 3 = 2 m .
• Cálculo da frequência da onda
Por outro lado, sabendo que v = f , vem 10 = 2 f f = 5 Hz .
• Cálculo da componente escalar da velocidade média no ponto P, no intervalo de tempo t
O intervalo de tempo ( t ) , para o ponto P ir de um vale a uma crista, é meio período, e a distância
T 1 1
t = t = t = t = 0,1 s
2 2f 25
d 0,8
v= v = v = 8 m s−1
t 0,1
3. Pretende-se reduzir a poluição sonora em algumas cidades de Portugal para 40 dB (decibéis), a partir das
22 : 00 .
Qual é a característica da onda que se está a limitar, ao reduzir a poluição sonora para este valor?
Amplitude da onda.
O nível de intensidade sonora está relacionado com a amplitude da onda.
4. A figura 2 representa uma imagem em que se observam ondas circulares produzidas na superfície da água,
numa tina de ondas. Destacam-se três cristas dessas ondas. O centro gerador das ondas é o ponto P,
perturbado periodicamente por uma haste vibratória.
Figura 2
Sabendo que o módulo da velocidade de propagação dessas ondas na superfície da água é 13,5 cm/s,
calcule o número de vezes que a haste toca a superfície da água, em cada segundo.
Apresente todas as etapas de resolução.
Física em ação 11.º ano
5. Pretende-se colocar uma partícula, de massa 2,0 g , em repouso, numa região entre duas placas planas e
paralelas horizontais (A e B), onde existe um campo elétrico de intensidade 500 V m−1 , com direção vertical
e sentido de cima para baixo.
Opção (D)
A resultante das forças que atuam na partícula deve ser nula, pois a partícula está em repouso; para isso,
a intensidade da força elétrica tem de igualar o valor do peso da partícula:
Fe = P Fe = m g = 2,0 10−3 9,8 = 2,0 10−2 N
Fe 2,0 10 −2
• q = q = q = 4,0 10 −5 q = 40 μC
E 500
• Por outro lado,
Física em ação 11.º ano
Se a força elétrica tem sentido contrário ao campo elétrico, então a partícula tem carga negativa. Assim:
q = −40 μC .
5.2. As placas A e B têm cargas ____________ e _____________, e no meio das duas placas o campo
elétrico é _____________.
(A) negativa ... positiva ... variável
(B) negativa ... positiva ... uniforme
(C) positiva ... negativa ... uniforme X
(D) positiva ... negativa ... variável
Opção (C)
Entre duas placas paralelas, o campo elétrico é uniforme, sendo o seu sentido o da placa com carga
positiva para a negativa. Como o sentido do campo elétrico é de cima para baixo, tal significa que a placa
A tem carga positiva e a placa B tem carga negativa.
6. Uma das maneiras de criar corrente elétrica é transformar a energia mecânica em energia elétrica.
Dispõe-se de ímanes, para produzir o campo magnético, e de uma bobina formada por 10 espiras circulares
com 10,0 cm de diâmetro, conforme a figura 3.
Figura 3 Figura 4
A bobina, com uma resistência elétrica de 700 m , está presa a um eixo que passa pelo seu diâmetro e gira
com uma frequência de 12,5 rotações por segundo. A bobina possui dois terminais que permitem o
aproveitamento da energia elétrica que foi criada.
Num dado instante, as linhas do campo magnético atravessam perpendicularmente o plano das espiras, e o
fluxo magnético é máximo; após a bobina rodar 90 em torno do eixo, esse fluxo passa a ser zero.
Considere que, na região da bobina, o campo magnético é uniforme, com módulo igual a 0,0100 T e
orientado conforme indicado na figura 3.
6.1. Determine a carga elétrica, expressa em mC , que atravessa a bobina quando esta roda 90 a partir da
situação de máximo fluxo.
Apresente todas as etapas de resolução.
• Cálculo do intervalo de tempo que a bobina demora a rodar 90
1 1
t = t = 0,0200 s
4 12,5
• Cálculo da variação de fluxo magnético numa espira, quando a bobina roda 90 a partir da situação
de máximo fluxo
= − 7,85 10−5 Wb
Física em ação 11.º ano
• Cálculo do módulo da força eletromotriz ao rodar 90 a partir da situação de máximo fluxo
−7,85 10 −5
=N = 10 = 3,92 10 −2 V
t 0,0200
6.2. Que tipo de corrente elétrica é criada pelo aparelho que está representado na figura 4?
Na figura 4 está representada uma bateria, ou seja, a corrente elétrica criada pela bateria é contínua
(a corrente elétrica tem sempre o mesmo sentido).
B A ( cos90º − cos0º )
Uma vez que = N =N = 4N B A f .
t 1 1
4 f
Assim, o módulo da força eletromotriz será tanto menor quanto menor for o número de espira e menos
rápido for o movimento do íman (maior intervalo de tempo para rodar a bobina de 90 ).
7. Considere um cilindro em torno do qual se enrolou um fio de cobre, o qual se fez percorrer por uma corrente
elétrica contínua de intensidade I . Na figura 5 estão representadas algumas linhas de campo que
caracterizam o campo magnético criado por essa corrente elétrica.
Figura 5
Física em ação 11.º ano
7.1. A experiência de Oersted constituiu a primeira prova experimental da ligação entre a eletricidade e
magnetismo. Diga o que concluiu Oersted com esta experiência.
Oersted concluiu que uma corrente elétrica cria um campo magnético.
7.2. Selecione a opção que representa corretamente os vetores campo magnético existentes nos pontos A e
B.
(A) (B) (C) (D) X
Opção (D)
O vetor campo magnético tem direção e sentido da linha de campo, no ponto considerado.
7.3. Como se alteram as linhas de campo se a intensidade da corrente elétrica que percorre o fio diminuir?
A densidade das linhas de campo será menor, uma vez que o campo magnético criado será menos
intenso.
8. Considere que um raio de luz incide, com uma inclinação de 25 , numa das faces de uma lâmina de vidro
Flint de 2,5 cm de largura e emerge da outra, conforme está representado na figura 6.
Figura 6
8.1. Sabendo que o valor do desvio, d , que o raio de luz sofre devido ao fenómeno da refração é 6,6 mm ,
calcule o índice de refração do vidro Flint.
Apresente todas as etapas de resolução.
Física em ação 11.º ano
d 6,6 10 −3
tg ( 2 ) = tg ( 2 ) = tg ( 2 ) = 0,264 2 = 14,8º
L 2,5 10 −2
8.2. Fizeram-se incidir dois feixes de luz, um violeta e outro vermelho, sobre a lâmina de vidro Flint. Sabendo
que o índice de refração, n , do vidro é 1,66 para a radiação vermelha e 1,68 para a radiação violeta,
indique qual dos dois feixes de luz deverá sofrer maior desvio.
Mostre como chegou à conclusão solicitada.
Violeta.
c
Sendo n = e comparando os índices de refração da luz vermelha e da luz violeta, temos
v
c
nvioleta v n v 1,68 v vermelho v
= violeta violeta = vermelho = vermelho = 1,01
nvermelho c nvermelho v violeta 1,66 v violeta v violeta
v vermelho
Podemos concluir que a luz violeta sofrerá maior desvio, uma vez que a sua velocidade de propagação é
menor.
9. Um raio de luz, com ângulo de incidência igual a 30 , incide numa placa de vidro, de índice de refração
n = 1,5 , atravessando-a e perfazendo a trajetória AB, como mostra a figura 7.
Figura 7
Após atravessar a placa de vidro, o raio passa por uma região que contém um líquido sem sofrer desvio,
seguindo a trajetória BC da figura 7, atingindo a superfície de separação do líquido com o ar (ponto C).
9.1. A partir de um texto bem estruturado e com linguagem cientifica adequada, mostre que o índice de
refração do líquido é 1,5 .
• Verifica-se que a luz não sofre qualquer desvio ao passar da placa de vidro para o líquido, ou seja, as
velocidades da luz ao atravessar quer a placa de vidro quer o líquido são as mesmas.
• Sendo o índice de refração igual à razão entre a velocidade da luz no vazio (constante) e a
velocidade da luz no meio, podemos concluir que os índices de refração da placa de vidro e do
líquido são iguais, sendo o seu valor igual a 1,5 .
Física em ação 11.º ano
nar sin (inc ) = nvidro sin (R ) 1 sìn ( 30º ) = 1,5 sin (R ) R = 19,5º
ângulo entre o feixe de luz incidente e o refratado = 30º +90º + (90º −19,5º ) = 190,5º
nar sin (inc ) = nvidro sin ( ) 1 sin (30º ) = 1,5 sin ( ) = 19,5º
= 90 − 19,5 = 70,5º
• Cálculo do ângulo critico entre o líquido e o ar
nl sin (c ) = nar sin ( 90º ) 1,5 sin (c ) = 1,0 1 c = 41,8º
Como o ângulo de incidência é superior ao ângulo critico, podemos concluir que ocorrerá reflexão
total e que o raio de luz não passará do líquido para o ar no ponto C.
10. Um grupo de alunos pretendia determinar o valor da velocidade de propagação de um sinal sonoro. Para isso,
ligaram dois microfones a um computador onde estava incorporado um software de edição de som. No
programa, o eixo das abcissas indica o tempo em segundos e o eixo das ordenadas indica a amplitude do
sinal detetado pelo computador.
O dispositivo usado está representado na figura 8.
Figura 8
A onda sonora foi produzida fazendo colidir dois blocos de madeira, propagando-se posteriormente no
laboratório, tal como representado na figura 8. Após a gravação do som, o grupo de alunos analisou a imagem
obtida no monitor do computador, sendo possível observar dois sinais, X e Y, desfasados no tempo.
Física em ação 11.º ano
Repetiram a experiência para cinco ensaios diferentes, alterando a distância, d, entre os microfones, medida
com uma fita métrica. Através do software, mediram o intervalo de tempo decorrido desde a deteção do sinal X
até à deteção do sinal Y.
Com estes valores traçaram o gráfico da distância em função do tempo.
Durante a experiência, os alunos mediram, com um termómetro, o valor da temperatura ambiente, que for
25,5 °C . De seguida, consultaram um livro onde constava que o valor da velocidade do som, v , está
relacionado com a temperatura do ar, , em graus Celsius, através da expressão: v = 331,4 + 0,6 m s−1 . ( )
10.1. Indique os três fatores de que depende a velocidade de propagação do som num meio.
A velocidade de propagação do som depende da elasticidade, densidade e temperatura do meio,
grandezas que são afetadas pela massa das partículas e pela força de interação entre elas.
d
Sabendo que v = , podemos afirmar que o declive da reta representa a velocidade de propagação
t
Como o erro percentual é inferior a 5% podemos afirmar que os alunos foram rigorosos na medição
da velocidade de propagação do som, sendo a afirmação verdadeira.
Física em ação 11.º ano
10.3. Se os alunos tivessem feito a experiência num dia em que a temperatura ambiente fosse diferente de
25,5 C e mantivessem a distância entre os microfones, se o intervalo de tempo fosse menor, tal
Apresente um texto bem estruturado e com linguagem científica adequada, para justificar a sua
resposta.
• Se as distâncias entre os microfones se mantêm constantes, então o módulo da velocidade de
propagação do som no ar e o intervalo de tempo são grandezas inversamente proporcionais;
podemos concluir que, se o intervalo de tempo for menor, significa que o módulo da velocidade de
propagação do som no ar será maior.
• Por outro lado, pela expressão: v = 331,4 + 0,6 , podemos afirmar que o módulo da velocidade de
propagação do som no ar aumenta com o aumento da temperatura, ou seja, se o módulo da
velocidade de propagação do som no ar for maior, significa que a temperatura ambiente terá de ser
superior a 25,5 C .
FIM