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Aspectos Filoséficos, Tedricos e Metodolégicos da Gestalt-Terapia ‘Claudia Lins Cardoso’ Resume: & Gestalt terapia se consitut numa obor ‘dagem psicteraptutica que vem conqulstanda um fesparo vada vez malor no czmpo da pscologia elt hea contempordnea, consolidando-se como uma Teorta efcos no que tange & sua proposta de man” lengdo 2 desenaolvimento do berrestar harmonio- fo do ser humana, Enquanto modelo de inierse fio peieoterapéuteo, proocupa-se coma cinplogao {dp potencia! da pesto, e néo com a basa da cura fu com 0 desenuoliimento de condutes normoize lores consideradas “soudéveis" pelo sociedade ‘Apesor dos estudoe crescentes desenvoluldos peles teorces de Gestalt Terapia, ainda hoje, hé multe onfusdo entre os pacologos em ger incluindose (8 de fea eliniea) decorrente de concepsoes erro ees sabre os seus obuose pressupostonbislos O presente arigo se configura num intuito de ope fentor um panorama breve da gestalt-erapia no Gue fange 2 sua fundamantacéo ilosiic,tebrica ‘metodoliaica Unitereaos: Gestalt» Terapia; Psicologia cline Intersengdo psicoteropéutica, 1 -HISTORICO DA GESTALT-TERAPIA ‘Antes da exposigho dos referencias que a norte fam, fase necesifia uma breve mando sobre os primérdioe sacha Fistéra pessoal, ¢ importante mancionar que Pel oi psiesn- lst durante mais de 20 anes e que a Gesalt-Terapin, antes de se confgurar coma, naseeu de uma divergenca de Pels sor bre alguns postuledos bésicos do Peieandlis. Na verdade, ao romper a5 lagos com a Pears tracona, Pere pretend de- senvelver seu trabalho como uma resto teriea daquela, 0 ue culminow em seu primero iz, Ego, Hunger and Agression, ppublieado em 1942 na Afiea do Sl. Ese foto ilo gestalt {erapla (GINGER & GINGER, 1995), Uma de suas pencais cites & Pecanlse ere que ite, no seu entender, enfallzava excessvamente o.jnteletto, Felegando a segundo plano o aspeclo emocional do cents. Na fentatva de reverter Isso, Perks adotou am sua prétes © lems ‘prea a cabopa¢ vollese pare 0s enlides", sagen ao chr te ula? mels as suas lacliades sensors aletnas © menos 35 racials, de modo a se lorar mals inlegredo, He sustontova ‘que, para viver plenamente, a pessoa precsaria experienciar| ‘ns stuages através da sensardo, da empordo ¢ do pensane to. Ao reer una desas medaldades, sea equi organism ficaria sigiicalivamente comprometdo. Com essa nova pro- posta, Pts abandchava de ver a perspectva histéricoarquec- Tégiea da pscantlse e assumia uma posture existencal exper menial PERLS, F, HEFERLINE, R. & GOODMAN, 1951, ‘A denorinagdo des abordagem como “Gestalt Te- api" surgiy primeramente no iro Gettalt Therapy Excite ‘ment and Growth in Human Personality, que Pers ecreveu ‘em 1951, com a colaboragdo de Ralph Helerine @ Paul Good: Muito mats do que publica Wwos sobre sum nova te: 48 Ett nesta tee via, 0 elador da Govtal-Gorapia, dono de um temparsmento forte e de uma perscnaidade controvertda, se dedicou 8 iv aagic de seu novo método através de trabalos pratices fem ris e workshops) com seus clientes ¢ slunes, pelos Estados Unidos e Europa. Seu objetivo era cllunce uma nova forma ce trabolhar as difialdedes emeocionas das pessoas ede conis Jn como capa de superar as defcincias da psicandlise, n30 se preocupndo em teorzar exestvamente sobre a aboriagem psi foeraptutica que estava desenvolvendo. Em 1952, eriouo pri melo institut de Gesal, 0 The Gestalt Institute of New York, ee logo fol sequid pela frat de outros cartros de gestalt terapia. A tarola de registrar as bases teércae do trabalho de Pets fou a cargo de um pequeno grupo de pesoas, denice {5 quas podemes destacar sun exposa, Laura Perl, Paul Good ‘man, Ralph Helene, Paul West e Eliot Shapira. Fitz Perl, mals preocupedo com o “lazer” gesiat, s6 se deu conla da Impottania de tevieile no fim de década de G0, inicio dos noe 70. : iso prefedoca por demonsirar © geslal-erapia le ‘ou a ume cencepsto eménes sobre a sua proposia seu emibs Semento teérico que ainda vigora até os das ahunie noe meios encase acadinicas da Psesiogia, Corsderando-se que, or sgnalmente, a gestabterapia fol mato dageds nos seriniios ‘¢ workshops alravs de exercicioe etacniss, tas como 0 he! seo! (ou “cadere quene") ou trablhos com a fantan, muitos proisiones da érea da Psicologia entendem a gesatterapia omo @ mara apnea ce tecnica, sem wn fundamentagso fli ¢ teri que be dé ura sistent, © que 2 cook: a numa compreensio abselutamente flsn desea abordagem Gestalt & uma palavra alema que slonifica forma, dlspesicio ou confgurarao, uma entidade conereta, iidua @ caractristica, que existe como algo destacado e que tem tung forma ou atrbuto pariular. A sia escalin como dence nagdo dessa ebordagem psicoterapeutica @ bastante pertiners te, nfo apenss no que se refere & sua proposia sobre funco- “49 ‘amento da dntmice humana, mas tmibém em relay5o @ seus pidprios postulaios« ao modo como eles se integra. ‘Ao contéio de um simples “apcador de téricas, como esis mits venes fol canederado, ea contebuita fo selecion par @ examina =vlcamente alguns pressuposos de vss cor- Fenlesflosias © plcolarepeuias, compondo um now site ‘na coerente e itegredo sobre a natureza humane, seu funco~ pammento e métedos de ilevengio terapetica uma nove ges fal Eis que surge, entéo, a gestaterapi, isa suclitareferdneia sobre o Inicio do gestaleteopia pemnte a exposiio de suas bases flosicas e teércas. Fim portent ressliny que ser80 mencionados no presente artigo Joments os aspe-toe de coda Hina tebrica pertnenes com esta Abordegem, ni tratendo, pols, de um resumo dos princi pals pontos de coda uma dels 2 - PRESSUPOSTOS FILOSOFICOS DA GESTALT- TERAPIA © embasrmento iosfica de uma abordagem psicte- raptutice $e relere & concepco da homam impli nel, sus: tentando uma nogfo de sade e palolosia no que tange 20s {spectos pskqicos do er humane. Come PONCIANO (1985), “lima, & 5 compreensbo do modo como 2 pessoa pense, age € fenle que perils 20 pscolerapeulaapreender © seu thoddlo Aivencisl, permit, eno, 2 formagio de um quaéro no qual tle ge batsard pora infer uals as intervengSes psicolerapeul fens mais adequias naquole momento, Quanto & fundamentagio flosblica, a gestalterapia se apbin em Urs plates bdscoe! 0 humanism, 0 exisencialsmo 23 fenomenolocia iain a 2.1. Gestalt-Te-apia © Humanismo 50. ete entertain nt ie ) —O-humanismo & una tecria cja queso central € © J omer. Trola-se de uma proposia de compreencer a vida © 0 ‘A mundo, tendo sempre o homem como refergncia, pols eles s | fer sentido se persodos a parr do omen. ode psicoterapi de bare humanist compresnde « horem come lomando poste ce sk mesme e,consequnie Sette ss va, El tendo como sa dic, 0 a m0 Troe tt reralado ou excadosntegrlente por ia ters Env palaves 0 proceso pacoterepbica de bse hina Tou nod respelo& apap de une teora on peston, Sun Proposta bésle.¢ facilar 0 eresrimento do homem a partir ‘Bguto que ee fem ce pio, > su pole de i, com See uklo a desenvver so. mito sus patenci Seema 1989, MARTINS 1995, RIBEIRO, 1985. ‘O humanism congniente com a gosti-erapa @ anusoque referer 8 vl; do ser human, entndendo como ‘tut prnpal do procetto pscmarpeulc lve 2 pessoa 6 ‘medanle esse consclenzagio constants de st mesma, posse i Seren to pone ees, i nar aompre suloreniteda efazeo uso de seu potencil cr dor’ Com isso, 2 pessoa podera uvenciar de forma plena € Integrade 0 se agl pensar e serie (MARTINS, 1995, RIBEL RO, 1989) 2.2, Gestal-Terapla e Existencialismo {A palava existncla derive colatim exsistere, qu sg ‘ea mastarse,enbr se, movimente para fora. Sendo asin, 0 exis fenciabsmo pode ser entedido cor.o uma doutrina Hosea que se ‘receupe com a eine humana om seu sentido ikl e par {our eo objetivo & compreende:» explcar o hore com ser concreto os suas ccunslncias 0 seu iver ERTHAL, 1989) Em termos praics, 80 sigaica que 8 nice possi dade de compreensso do homer € 9 pari da sue exttncla conerela, inckindo 0 seu modo le ser ¢ de experimentar 0 ‘mundo e as vias sluagdes de sua vid. Com iso, 0 existence smo concebe 0 homem como o miehorinérprete de st mas tno, de sua indvvhalldace complexa e dintmica ‘A Wberdade e a responsabilidad ccupam lugar de destaque no exstencaismo. Nesse senide, © homem nBo & ome una sements que fez em ast craicisias imate, po podando ser rade além do que aqullo que est detenminado fo eerne de seu sc. Ae canto, ele & entero como um ser lire para escother sua essénea a cada istano, consumardo, deste forma, seu proeto de vida e de ser no mundo. Ao fat, lomnase 9 Unico responsivel por sua existénea, Mats do que “ahsarse”, 0 neurexs humana esd relcionada a0 “escahe:™ GERTHAL, 1989, RIBEIRO, 1985), Sendo asia, quanto mais conslente a pessoa esid de ‘quem ela , do gia que, do porto em que «2 enconta raquole dado mento de sa vida rls Bure ela eer para dar espos- {as adequades as demands da stuagho e para experimentar mudangs, so frviea @ nogio de que, a despallo de comp tm sila a, vido dessa >essoa alé 0 presente momanto, § sempre ‘vel eeoher ura nove forma de sr, sea asi o deseor ses pressupostos do existencialsmo se refletem, de mado substan, na peta da GestalTerapa. Ao consider homem como ym ser portiula, conscente © responsével, lie pare consinir sou projeto existenil, sue proposa &lovar a pessoa a tomar conhecimenta do seu projto’ de vida, da manera como ele vem sendo realizado, da vontade e possi dade de lvi-lo edante ou de redrecionblo, Essa reflexto se 44 sempre & part de seu proprio referencia, em consonncia tom suns potencialiades e respeiando seus limites, de moso ‘que ela posea funciona de modo mas integrodo na sua rlaga0 Consigo mesma e com © mundo (GINGER & GINGER, 1995, RIBEIRO, 1985). 2.8. Gostal-Terapia ¢ Fenomenologia G2. ene dei ht ‘patti fendmeno dea dun verb ro Se fenapncer maesrts RDEEO (939) ceseria ge ee tama fener ol vino a et ale cea aria ecm nolo se SEERao tre eqs sue aren por si ropa. ‘eomenioga eo pec fl Husa ¢ un move sent hie Sagan no ite osteo 90. Neal pe te Mohan oican,eunaiairente pts, 5 oe Sica cinepe de isin como eta 8 pecneto rea stereos cane de ie o obo de aalse t0 ae coon cnpitenent serene irdepndets tn Sere apes, com t,o dtoma ene seo © Se erm htenanendoge despot, ese Se nso ao bina expen, etd els Cents pce Soe Cinn dos proposes bss dt enomentot terose wl eserte ence tooo Hr eens (Ei seem, sateen go todo at ins Idee soralance tivo. un seldo» tao Que © fee chee, lesend 8 tn moumanto pare» a. Ce se aan aa‘, com i, rerum al humane ocore er rb ce enone popes pl fener em ee pnts pan raceaeamento Que © i ee por, tad do mando got oer. A> tec cs mundo # sempre stad dee Sriiarto aa pnt de prio pore compreento do setio Pre Soba heem, Todo amano pelo dave sr Sos aniiGues Tove, EXTHAL, 1985, FORGHE, 1993) fm ouras polawas, indo vivo ua determinada ‘oxperitncis, nha conselénca no se restringe 20 seu simples Feaisio, mes, em fangbo da minha Hsia de vida, cabe a ol ‘dar um sentido, 0 qual me levard 2 um) posicionamento em tela @ el stuagdo, Esse vendo deve ser compreendo com bose na relagdo que estabeleco gom a situagdo-enémeno, & ro nes telerenilsexteros a ess relagS0. Com iso, 2 feno- ptcnnane snap eentntin nent thn 5 renologia prot 5e 8 elininacSo de tous ila pré-concebide fobve @tealdade e » sun comproenséo a partir da expersncia Inadiato, « nBo apolada em pardmetros externos. Tal aade & enornnada rec a0 fenomenoldgiea cu epogué, palawra are fa que significa swspensto,cassoedo DARTIGUES, 1992, ER- THAL, 1989; FORGHIERI, 199%. Os pressupottos da fenomensiogis so de grande relevtncla paras gestalterapia. Arbas concebem a possi ‘dade de uma cksrepincio ere 9 realdade em < @ aqiela que feu proceso, pels, a0 ser locado pela realidad, a percepro ‘que tenho dela pode solrer um. vis da minha istéria postal, edo origem, fortanto, a toda uma gama de signiicados 3 parte do meu proprio relerenclal Assim, a gesalHcrepa, pol fda em seu pr enomenolégco, priorza a experincia wide pelo cane, tel como ele pereebe e sente sua experiencia me Gata, enfatzanca 0 como a pessoa est vivenciando aquela ‘xperiinca e reagando a um plano secundéro as expllacdes Sobre aqulo que esié vivendo (GINGER & GINGER, 1995: MARTINS, 1995, RIBEIRO, 1989; YONTEF, 1993) RIBEIRO (1985) for um paralelo entre a fenome rmologine sus implcegio np pica da pscoterapia ao alirar ‘que, nesie camps, eluzy lenomenciogcamente “Jago encontrarse com cline nee, com lee através dele. Signiies encontrar infuir tudo {ue eie @ em si, sem nenhume mistura de nada deg ae somos not Sire percatr ihe 3 sia e com ela famiarzarse. Significe desco- Siri a totraede concomitant der abrir‘ slstema de correlaglo que minha conse fncia estbelece com ele. Signifca chegor @ su0 essencla” fp. 44 7 Na pec, fontmeno ¢ o med de ests da ssson, ining sun postre sone do mud, com sus Sean de vores um ego du ma expences, sn potent ‘lego (casas Ge it 2 processa pia, baseada Ro mbtode fenomenaleaie. © sentido dessas naquele romento de te ¢eta senda” da pesson, Esse Sitterapesto 8 Pesca be, se Uta @ Sia va 8100 mas HE Pe ral como qual taba o st Sino fender, nos oie rata na propia da Gs ere ei80. 20 psd tamer, aan ia i ps esa pact tars sedens de 5, pe6PH6 Wk canbe ecco au propl e mo mas Wee ReITn plcorapia deve prosuar var 0 clei @ wr eons daa de iodo con el copes eo Fee gn os cntalo com o ado pi 0 ORC. se. sm de Maoaicamenia, soar, impho bua Pr Trane ete o aero su ro de pecs 2s porn 99 dermando com elas vreelae ql 0 st co ton So esi ee pach omar poe dogo ce 0 cde & Goma tornado, eta Fire pe oer 0s Sins de fora mas respons F- FUNDAMENTAGAO TEORICA DA GESTALT-TERAPIA ‘Alt da concengo de beam que Pe tomnou erpres tado da eonvergénci entre ¢ humanism, o exstenialismo «3 e- we ersjogia, gestall-erapin, enquanto uma abordagem dein vonrao pricolerepéutcn,inlegia de modo absoluiamente oe rehte rewupostos de algamas ce-entes lebricas que dbo ust Tauto bo seu relerencis de saide 2 doenga co exsir human 3, Gestalt-Terapia ¢ Psicologia da Gestalt [io & raro haver urna cea conluséo ene @ Psicoogia do Gestalt e a Gestalt-terapa, ro sentido de trata as como & ‘Resa coke, Na verdad, 580 Iris diferentes 'A Paicologie da Gestalt na teoria derivada dos estos desenvbkdou por Max Wertheine, Welgang Kohler e Kur Ko essobre a pereepeao; a aprencizagem e a solucdo de probe “55 mas. Ao estulaein& percengo humana (no sentido sensorial, destobriram que cla no & 6 resltado de uma recep¢o pes ‘ desorganistdaoorrente ca estimuaraa do melo. Ao Conte slo trate-se de wr process ato estrturado segundo alguns principles biscos A palcolosia da Gestalt exerces grande inflitnla no ta tat de Perl. Numa deseo smplsta sus ncverSo fol ane por a5 fel bic: da percepcdo sensarialpropostas pela psco- logis da gestat pare uma descgo sobre © medo como a pee 8 percebe suas experidncas exstencais e dd sentido els Um de'seus prncials poshado prope uma vsdo holistea (unlfeade) da experénea, sustentands que o todo & malor que a soma de suas partes, pol ele também ¢ defrido pelaslnleragbes 2 interdependéncios das partes pelas quae € @ lugar no fodo (MARTINS, 1995, RIBEIRO, 1985] = Numa perspective humana, esse nestuldo dente «2 compreensdo do homer como um st uno, total 0.ql 950 pte ser apreeni sendo na otaldade de sou sor, ervolendo lols os snes de aoa, a aol, eon No contento da pscoterapl, este postledo & de sume \importanca,especalmente no que tange aa sintoma. O ger talferapeuta consiiea a pessoa de sau dienie em sua Total dade, Sem resim-lo a qualquer earactersea que posse apte- Senter. Assim, 0 sitome € entendido como mals Uma parte que ocupe um lager na histéria de vida da pessoa, estando em eonstanteIntere;ao com suas demais earacterisicas. Outros concaitos importantes sdo @ figura e 0 fundo. ‘A Psicologia da Gestat concebe toda percepgao como ovate do em termos de uma figura, entendida como una forma. cl ramente definids. Els 2s consul enguoato ta gragaa 8 su contraposiede @ uin fundo, ou se, aquela parte-mantde em 56 | tebe Seen binant segundo_plno, sistentandors pare que ela pose ser rlevante ereeblda, Néo € possie perceber uma figura sem um fare EP Paecloga da Gest se intvessa por ambas, mas prin Delete pela interselarso entre ambos 'PERLS (1981) percebeu semelhantedintmica om rlagio ‘todas os experitncis de vida alaboredas eitegrdas pela pes foo. Fes consituem a "fundo” da pessoa, © qual da un sentido [AS tovas expertnelasexperimentedas como figura 2 cada mo senio durante toda 9 Sua exsténcia, Com sso, » percepyto Fumena depende tanta de aspecios objetives por exemplo, 2 lareza oul "boa forma” da figura), quanto subjtivos(o sentido ‘laquela experéneia no conte da histva de vide da pessoa). ys quale ee tammos expestes a todo instante, dddos ager qual-estimuln ark ‘doer que hej a saisfardo da nacessiade, e gestalt se fecha, ‘elomna a0 fundo ea necesskade sopuite emerge como ligua, Outro aspecto importante vnclado 20 conclto de fg, rofundo relerese & necessidade d2 fechamento de figura, en (guano une gestalt, Ein ouras palowas, uma stuacdo inca cde gere umm tens que leva 9 una necessiade de selsaxs0 {ou fchamenlo de gest 'A formacéo de gestaten cenpleta & condigSo incispen sve! prea side mental eo creraimento saudsvel do indivi Go. A intempgao do proceso espontineo de formayao fig ferlundo. origin a compreensto do funcionsmento psicopao Tosico em Gesatterola (LOFFREDO, 1994; PERLS ET AL, 1951, YOUNTEF, 1993). 3.2. A Teoria de Campo de Kurt Lewin YONTEF (1993) resume a teoria de cempo como um rétode de explreeao que descreve qualquer orgenismo como Campo tofa em vez de analsor suas partes isledarente ou ri formos de sequdnela cause-elita, Nesse tentido, a pore: easier pectin de campo § descitve, « nfo nlerretatia.enfaizam dove a obvervagio.e a explcagio sobre come (¢ nto “por aus?) est ee cae: volando 0 processo em foco. Teds os ever- {os ccorrem aur ceterminado campo. © camo, ou espace vil, &detnio como-um todo lntmico caracerzado por consul uma rede de relagbes er “tfe_an partes. Desse modo, qualquer aleragso sin unis das parle aller o cameo como un Todo pols BS um modlicagso fi rlacao ene paite modlicds 6 campo teal A Gestalt ‘Terapia, ao assum esta nogSo de expo proseeta por Lewin, que vocd quer, © que exper de mim?" 4.4, Relagio Terapéutica ‘A Gas Tarai, 0 conseber 9 oma cama in ser om consanis interagio, feet una aeneao especial 20 Glhogo ot relado edness » prt deste O dogo exis fenenl pode sor entedido coco aguele que compreende 0 ‘dogo Exe propos, por MATIN BUBEN BUBER, 1979), Tig, o enum coacereads pa presenga genina do Eo Sia Ta ue ele eres (VONTER, 1998) HYCNER & JACO2S {1997 enflzam a impor tanis da explore do “ote em ania eaedo ie se Cnfgre como doleiea, enwc>endo as partereades e'2 ‘Elontcde J en peso tsulo que ea & fe no ragalo Ge on deveria cu goa ce tr) RIBEIRO (1999), coe ue como propote da esl terapl,rssala a necesiiade 9 pacoterapia se desevolst ‘uarbintecretertado pea Jevuing aceilagso do oad eda peso do cene, condi imdepensivel pare 0 dsert inento da adessimseautocrfanga que levem 00 fralet tanto de seu suporteexstencis isio. Aa terapetiacabe a tala de acompanaro ces run rhada em busca de ce iri cof cpt Ge nt es Surrian desler o mie lament pose {ancaldades, sem uma etl pedagogica eu buique conse tar algo de erado no lene sla postura pete elabe Tecimerio uma loo teaptin ropa evelag30 da ‘ua Intmiade exstencal por parte do cliente “od tanta as neuroses como a cura sdo produto de “= 63 | | suet em sy eoang “aeng eda, of ws onary oman 9 FEIN =e a4 mn ‘eos e199 vo ogg po ene aumny'DSBINOA gt suming ‘ne of ‘suas surety 4p sodig 8 map "YL NEOETIAL “a6 swing omg ons "nevoroay ener “ses sep seg» snug eg ough ¥9>sRP MOU sat saan eg 5 UMAR wh epusejy ir eD °° gt a5 saa 11469 op a!1D O WF ‘OUR lst oon ap ano} ee pm aesajeIgD aISTOS 9 9 HALSTON 1S6t HOA Um 7m yoy Hou UOMO pd wouoisig rou eat) @ NenOOOO WW SNIRELLH 2 ST 9 a 1 9p sara0 Byun» enna wepiOny "ETR $66} "Weep Le adem yong ap ounen onveoig| f aneay Senna exon 298 “op ea eng ang 9p stew YO 3 SNL eg 085 rae aia eg oY 08.80 ¥ N'Y OTRHHOT a =rang fg ons aduarenep wa ong» ORY" 'SBCOVE BH VENOAH “geet sang pea ons “HEE saicangtotng © okay HC 8 HENOAH ‘ost "wre 2* 31 "aye ap tpn estan as eunad © ee ORTON “ss6t ‘sung peg OFS cm 1UED a ny 21829 > BOND ¥'S “ION eet “pus myo eH sang epany sownurpung sjspoumunangooreeg 9k NAHONOS 96 tay modenng ebm cog we jouaning wabopeny oun ue se 'S9 1 WHE a6 "2 PRs OFS JaBGousUoUEG¥ AND OY SANUS meters enemneitneneer ig e BD ust NH PS-nL 2 VRE Svoulyuporiats: SvIONguaA ‘buepnus 2p ody nse jrissed poe ionb 9 stuownijapopran cued 1208 2 c= aqu9WO8 9 ON -slsopuy soe ojuenb s.angiosop soedse soe ojadsat ap ont (ou ove “aprauayd as wpe} tia serous 22 ¥ op feroa¥e Ton ‘nb ayuyp nos op eased eed made} op “hada! oy" Susur, sJodwo> opeuuayap un sopruy eum 9 ou easy eossed © seuju0> opueaure "auay> 0 eynade:a) sie epeeRet? ‘oxSnou op oxxauoo Op spied 195 wanap 0 ge sopern £03 -agdeso) sosmoai 9 sogbuaupja| $e super “sojauiadNe TO fenus9: ap opbezyin wp same ‘anodais} op some, Ou Of 2 ‘ouruiny jenuajed op epee) oMvenbu "énngnaey oF? {p94 eu epenuao eopradeimaoKd waBeproge aun ouloD 8 “upped op ogiou 2 yso enypedsied wou Empey ‘8661 ‘quan '66r‘SEOOve ® HENNA, 6st ‘VON OH) open nas a9 cpeen onpHpU Op of ELOY Ba uu “owuevod “eppuajee oplar“onpyp.s ed seperushy ‘2gdqt tp orbenbopeut no oxdenbope ap reid 09 epeuaie, “21 suousiesp ype eojyedoed 8 eee eea8 oo ay “Sy “opunus © wos 9 ous fica aaeppte a segs 2589 09 epipuseiduon a8 sped gf any a8 “ue 9667 ‘OuraEiE , eabeboped spmnio 9p ciopo.od ou Pomaipl opi ‘oqusuod"ssugrouuifecs coved “ns eno: eum oupsrzeusuaucnongsg bony {bie nb o uosoayeinau sou an sojnbe oped Pruauprapes te orngdoiy op oojarDenbsod “Bid souepod ge ep used yoyo sapiease | St ‘tevojucn osoisodsas owoo umyonsaep opr 28 Dojuont sexjutid so oueyojoniod engin =

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