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GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA Secretaria da Satide do Estado da Bahia ‘Superintendéncia de Vigilancia e Protegao da Satide Diretoria de Vigilancia Epidemiolégica NOTA TECNICA DIVEP n° 02/2018, de 05 de marco de 2018 ‘Assunto: Orientagées para a notificagao de si de definicao de casos vigentes. iis congénita de acordo com os critérios A definicgao de caso para fins de vigilancia epidemiologica € uma estratégia que possibilita a identificagéo de individuos que apresentam um agravo ou doenga, de forma a padronizar eritérios para (© monitoramento das condigSes de sade e para a descrico da ocorréncia de doenca em uma determinada populagao e lugar. Para faciitar 0 entendimento dos critérios atualizados pela Nota Informativa N° 2-SE1/2017- DIAHVISVSIMS, a Divep elaborou esse passo-a-passo para a notificagao dos casos de siflis congénita, também ilustrado no Anexo | Destaca-se que 0 presente documento nao tem a inteng&o de orientar quanto ao manejo clinico da sifilis congénita, uma vez que 0 Protocolo Clinico @ Diretrizes Terapéuticas para PrevengSo da Transmissao Vertical do HIV Sifilis e Hepatites Virais, publicado em dezembro de 2018 e atualizado em setembro de 2017, ja apresenta de forma clara orientagées relativas as condutas e tratamento das criangas expostas a sifilis no Quadro 28 (paginas 184 e 185) e na Figura 9 (pagina 186), No contexto de maternidades Diante de recém-nascido, aborto ou natimorto de mulher com testagem reagente para siflis ou historia de sifiis na gestagao: 4° passo - Avaliar se m&e recebeu tratamento adequado. Tratamento adequado € aquele completo para o estagio clinico da siflis, realizado com penicilina benzatina € INICIADO até 30 dias antes do parto. Para fins epidemiolégicos, 0 tratamento da(s) Parceria(s) sexual(is) da mae no € considerado como critério para definig&o de tratamento matemno adequado. * Se 0 tratamento nao foi adequado, 0 recém-nascido, aborto ou natimorto € caso de siflis congénita para fins de vigiléncia epidemiolégica e deve ser notificado na ficha de notificagdo/investigagao do Sinan de “SIFILIS CONGENITA — A 50.9". + Seo tratamento foi adequado, seguir para o préximo passo. No caso de nascidos vivos: 2° passo - Realizar teste nao treponémico. COORDENAGAO DE AGRAVOS - PROGRAMA ESTADUAL IST, AIDS E HEPATITES VIRAIS Cento de Atengdo a Saude José Maria de Magalies Net ~ AV. ACM, sin. Salvador ~ Bahia, CEP: <0 820-000 Tet (71) 3116-0076 E-mai dsthivaids bahia@amall.com GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA Secretaria da Salide do Estado da Bahia ‘Superintendéncia de Vigilancia e Protegao da Saude Diretoria de Vigilancia Epidemiolégica ‘+ Se 0 resultado for ndo-reagente, encerra-se a investigagao nessa unidade hospitalar € 0 caso é ‘encaminhado para seguimento pela rede basica de satide. + Seo resultado for reagente, seguir para o préximo passo. 3° passo — Avaliar titulagao do teste nao treponémico ‘+ Se titulos maiores do que os da mae, em pelo menos duas diluicbes de amostras de sangue periférico, coletadas no momento do parto, o recém-nascido é caso de sifilis congénita para fins de vigilancia epidemiolégica e deve ser notificado na ficha de notificagdovinvestigagao do Sinan de "SIFILIS CONGENITA - A 50.9" ‘+ Se titulos menores ou igual ao da me, seguir para o préximo passo, 4° passo - Avaliar 0 receém-nascido quanto a manifestag6es clinicas, alteracdo liquérica e radiolégica de sifilis congénita + Na auséncia de manifestagdes clinicas, alteragao liquérica e radiolégica, encerra-se a investigagao nessa unidade hospitalar e 0 caso é encaminhado para seguimento pela rede basica de satide, + Na presenga de manifestag6es clinicas ou alteragao liquorica ou radiologica, o recém-nascido é caso de sifilis congénita para fins de vigilancia epidemiolégica e deve ser notificado na ficha de IFILIS CONGENITA — A 50.9 IMPORTANTE: Diante da auséncia de manifestagées clinicas e caso nao sejam realizados exame de liquor ou raio X de ossos longos, ndo possivel afirmar 2 auséncia de alteragdes, portanto, deve-se considerar 0 recém-nascido como caso de siflis congénita para fins de vigilancia epidemiolégica e deve ser notificado na ficha de notificagao/investigagao do Sinan de “SIFILIS CONGENITA — A 50.9' notificagao/investigagao do Sinan de No caso de abortos ¢ natimortos 2° passo - Realizar exame direto por microscopia (de campo escuro ou com material corado) + Caso no seja detectado 0 Treponema pallidum, seré descartado o possivel caso de siflis congénita + Caso seja detectado o Treponema pallidum ou se 0 exame n&o for realizado, 0 caso fica definido como siflis congénita € deve ser notificado na ficha de notificagao‘investigacao do Sinan de 'SIFILIS CONGENITA ~ A 50.9" (COORDENAGAO DE AGRAVOS - PROGRAMA ESTADUAL IST, AIDS E HEPATITES VIRAIS. Cento de Atengio& Saude Jose Maria de Magahdes Nett ~ AV. ACM. sin. Savador~ Bahia. CEP: 40 820-000 Tel (71) 3116-0076 E-mait dsthivaids bahie@gmall com GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA Secretaria da Saude do Estado da Bahia ‘Superintendéncia de Vigilancia e Protegao da Satide Diretoria de Vigilancia Epidemiolégica No contexto do sequimento ambulato No caso de criangas cujas maes tiveram sifiis e que no se enquadraram nos critérios de definicao de caso de sifiis congénita ao nascimento, as mesmas continuam sendo objeto de investigagao pelas nidades de sauide e servico de vigilancia epidemiologica durante todo 0 periodo de seguimento (até 18 meses de idade). 1° passo ~ Realizar testes ndo-treponémicos na crianga com 1, 3, 6, 12 € 18 meses de idade. + Se os titulos forem ascendentes em pelo menos duas diluigées, a crianga € caso de sifiis congénita para fins de vigilancia epidemiolégica @ deve ser notificado na ficha de notificagdo/investigagao do Sinan de “SIFILIS CONGENITA — A 50.9" ‘+ Se os titulos ainda estiverem reagentes apés 6 meses, a crianga € caso de siflis congénita para fins de vigilancia epidemiolégica e deve ser notificado na ficha de notificagdo/investigagao do Sinan de “SIFILIS CONGENITA ~ A 50.9" Independentemente do resultado dos testes no treponémicos, segue-se para o proximo passo. IMPORTANTE: Nesse momento, ¢ fundamental considerar necessidade de tratamento ou retratamento das criangas tratadas no periodo neonatal, em unidade hospitalar. 2° passo ~ Realizar teste treponémico na crianga aos 18 meses. + Seo teste for ndo-reagente, encerra-se a investigacao epidemiolégica * Seo teste for reagente, a crianga € caso de sifilis congénita para fins de vigilancia epidemiolégica e deve ser notificado na ficha de notificagdo/investigagao do Sinan de “SIFILIS CONGENITA - A 50.9", OBS.: No caso de criangas que foram notificadas como siflis congénita, sendo o teste treponémico nao reagente aos 18 meses, 0 campo 53 da ficha de notificagao/investigago digitada no Sinan deve ser atualizado € 0 caso sera classificado pelo sistema como “descartado" GZ veg reece Jeane Magnavita Cerqueira da Fonseca Diretora COORDENACAO DE AGRAVOS . PROGRAMA ESTADUAL IST. AIDS E HEPATITES VIRAIS Cento de Atencio & Saude José Mara ge Magalhaes Neto - AV. ACM, sin, Salador- Saha CEP: 40.620-000 Tel (71) 3116.0076 Eas. dsthivaids bahia@gmail com 5 (RN) e criangas ‘Anexo |: Fluxograma para notificacdo da sifilis congénita no caso de recém-na: om testagem reagent Cts sim sim (= datiear come SIFILIS CONGENITA-A50.9 ‘Realizar teste. >| aes eee oe NAO sina aie SIFILIS CONGENITA - A50.9. es ee sim Notificar como SIFILIS CONGENITA-A50.9, * O RN sed cnsierao caso de SC #8 a tiuos fram mares que os da mBe em pelo menasduasdugSes do amostas ce sangue penfoco,coltaces mullaneamante no momento do pao. "Caso nao seam eakzaos examen de iqur ou rio X de ostos longo, ne & possivel amar aauséria de atoragses, potato, ‘deve. consaear 0 RN como caso Go sis congénia para ns de vig ogi "0 Seo ios sins exverem raagetes pos 8 meres, a arancalabam & caso de sits congtnta pars fins ce viglinci aidsmiléica Fonte: SeeabSuvsa‘DWep

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