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3 - Caracterização Física Dos Solos - Parte 1 PDF
3 - Caracterização Física Dos Solos - Parte 1 PDF
1 - Introdução
2 – Granulometria
3 – Estados de consistência
4 – Limites de Atterberg
5 - Bibliografia
1 - Introdução
• A caracterização física é um dos primeiros
passos, senão o primeiro, para o
conhecimento das propriedades e
características dos solos.
Massa retida
PENEIRAMENTO (fração grossa) em cada
peneira
GRANULOMETRIA e / ou
Velocidade de
SEDIMENTAÇÃO (fração fina) queda da
partícula
2 - Granulometria
→ Pedregulho (4.8 mm a 76 mm)
► Fração grossa
→ Areias: fina, média e grossa (0.05 mm a 4.8 mm)
Classificação
da ABNT
→ Silte (0.005 mm a 0.05 mm)
► Fração fina
Obs:
A ABNT estabelece o limite entre a areia fina e o silte como sendo igual a 0.05 mm.
Entretanto o diâmetro de 0.075 mm (correspondente a peneira #200 da ASTM) é comumente
utilizado para separar as areias finas dos siltes.
Dessa forma, o ensaio de sedimentação acaba sendo realizado com uma pequena fração de
areia fina, caso consideremos a divisão de tamanhos de grãos conderada pela ABNT.
2 - Granulometria
• Exemplo de curva granulométrica com peneiramento e sedimentação
2 - Granulometria
• Granulometria por peneiramento
→ O ensaio consiste em se fazer passar o solo através de peneiras de diversos
tamanhos, das maiores aberturas até as menores. A granulometria por
peneiramento é feito em amostras com diâmetro maiores que 0.075mm
(# 200 da ASTM).
Matacão de 25 cm a 1 m
Pedra de7,6 cm a 25 cm
i) Estas partículas (Silte e Argila) são muito pequenas (diâmetros ≤ 0,05 mm) de modo
que estas partículas ficam em suspensão no ar por um período de tempo prolongado
durante o peneiramento;
► A análise granulométrica do material passante na peneira #200 deve ser feita por
meio do ensaio de sedimentação;
−
• Massa específica das partículas de solo (ρs);
• Massa específica da água (ρw); = ∙ 2
• Viscosidade do fluido (µ); 18 ∙
• Diâmetro da partícula (D).
► Portanto, a velocidade de sedimentação das partículas será tanto maior quanto for
o diâmetro das partículas.
2 - Granulometria
• Granulometria por sedimentação
► A viscosidade do fluido (no caso água) varia conforme a temperatura, portanto o valor
de µ deve ser corrigido conforme a temperatura da água durante o ensaio.
► Procedimento:
18 ∙
= ∙
/ −1 ∙ Proveta
graduada
1000 ml
• onde: γw é o peso específico da água.
2 - Granulometria
• Sedimentação (material com ∅ < 0.075mm)
→ Algumas etapas do ensaio:
Dispersão =
10 min
2 - Granulometria
• Granulometria por sedimentação
→ O uso do defloculante é importante para que as partículas sejam separadas e
sedimentadas separadamente.
mal
graduado
% que passa
φ (mm) – log
2 - Granulometria
• Granulometria: coeficientes de uniformidade e curvatura
2 - Granulometria
• Granulometria: coeficientes de uniformidade e curvatura
% que passa
10
% que
φ (mm) – log passa
def
60
10
% que passa
10
• Quanto maior o CNU, mais desuniforme é o solo, ou seja, o solo tende a ser
bem graduado.
• Exemplo:
em uma data curva granulométrica se determinou que o
diâmetro efetivo é de 1,2 mm, sendo assim o coeficiente de
permeabilidade fica determinado por:
• Quando a ocorrência de mais de 10% de areia, silte ou argila adjetiva-se o solo com
as frações obtidas, vindo em primeiro lugar as frações com maiores percentagens
Razão de “piping”:
Este critério serve para proteger
contra o “piping” (erosão interna ou
entubamento).
Crtério de Permeabilidade:
Garantir que o filtro seja permeável
o suficiente para que não haja forças
de percolação.
3 – Estados de consistência
FLUIDO DENSO
• O solo argiloso pode apresentar características
PLÁSTICO
relacionadas ao comportamento de um material
SEMI-SÓLIDO
nos seguintes estados:
SÓLIDO
• O teor de umidade do solo é o peso da água contida nos vzios do solo dividido
pelo peso seco do solo:
−
% = 100 = · 100
LIMITES DE ATTERBERG
• A fração fina dos solos tem grande importância devido ao valor de sua
superfície específica = Área/ volume.
• Teor de umidade para o qual uma ranhura padronizada (13 mm) se fecha após
25 golpes (quedas) de uma concha padronizada onde o solo é depositado.
• O ensaio de penetração de cone (“FCT test”) pode ser utilizado para a determinação
do limite de liquidez do solo;
• O ensaio se baseia na medida da penetração de um cone com geometria e peso
padronizados. O ângulo do cone é de 30 ± 1° e a altura do cone é de 35mm. O peso do
cone é de 80 ± 1 gf;
• Inicialmente se coloca o cone em contato com a superfície do solo. Depois o cone é
solto e cai com o peso próprio, penetrando o solo;
• O LL é o teor de umidade em que a penetração do cone no solo medida após 5
segundos é igual a d = 20 mm;
• Assim o ensaio é realizado com alguns valores de teor de umidade do solo, podendo-
se então traçar um gráfico de penetração versus teor de umidade.
Solo Solo
→ ângulo do cone: 60°; tempo para medida de “d” igual a 5 segundos; massa do cone igal
60 gf; profundidade de penetração “d” igual a 11,5mm;
JGS (0142-2009): Test method for liquid limit of soils by the fall cone – Japanese
Geotechnical Society
Resultado: WL = 69 %
Obs: Nas argilas costeiras brasileiras e argilsa
sensíveis wn (ou W) em geral é maior que wL
4 – Limites de Atterberg
• Limite de contração, LC (ou Ws)
“shrinkage”
► ENSAIO:
Realizado em laboratório com o auxílio do uso de cápsulas:
► Comportamento (idealizado)
Δw
Vi
Volume S = grau de
do solo saturação
do solo
Vf
ii) Encher completamente a cápsula com solo úmido (umidade inicial conhecida);
iii) Aparar o excesso de solo na cápsula, arrasando com uma régua (Vi);
cápsula
Preenchimento da cápsula de
contração
Amostras após
secagem
1 − 2
% = ∙ 100
► Cálculo:
2
% = % −∆ % "# − #$ % ∙
∆ % = ∙ 100
2
► Cálculo:
% = % −∆ %
1 − 2
% = ∙ 100
2
"# − #$ % ∙
∆ % = ∙ 100
2
1 − 2 "# − #$ % ∙
= ∙ 100 − ∙ 100
2 2
4 – Limites de Atterberg
• Limite de contração, LC (ou ws)
► Obs:
"# − #$ % ∙
∆ % = ∙ 100
2