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5 - Classificação Dos Solos - 12 - 05 - 16
5 - Classificação Dos Solos - 12 - 05 - 16
Amostras coletadas em
sondagens:
⇒ classificação táctil visual:
⇒ O técnico fará uma
descrição suscinta da
amostra.
2. Classificação táctil-visual
Exemplos do boletim de sondagem do ensaio SPT:
Classificação Classificação
Táctil visual Táctil visual Consistência da
argila com base
no índice Nspt
Argila dura cinza e amarela
Classificação Classificação
Táctil visual Táctil visual
3. Classificação com base nas características dos
grãos do solo e limites de consistência
I = média plasticidade
V = plasticidade muito elevada
Carta de
E = extremamente elevada plasticidade plasticidade
L = baixa plasticidade e compressibilidade (IP e wL)
H = alta plasticidade e compressibilidade
3.1 Classificação do Sistema Unificado
RESUMO
3.1 Classificação do Sistema Unificado
Nomenclatura:
G: gravel = pedregulho
S: sand = areia Granulometria por peneiramento
M: moi = silte e/ou sedimentação
C: clay = argila
O: organic = orgânico
Pt: peat = turfa
31,4
33,8 SILTE
3.4. Sistema Rodoviário de Classificação
→ Sistema muito empregado na engenharia rodoviária em todo o mundo, tendo
sido proposto originalmente nos Estados Unidos. Este sistema se baseia na
granulometria e limites de Atterberg;
Solos de granulação
grosseira: menos de
Solos
35% passam na #200: grossos
A-1, A-2 e A-3
Solos de granulação
fina: mais de 35% Solos
passam na #200: finos
A-4, A-5, A-6 e A7
Turfas A8
3.4 Sistema Rodoviário de Classificação
Comportamento como base ou
Grupos Algumas características
pavimento
COEFICIENTE DE D302
CURVATURA CC =
D10 . D60
• Filtros de barragens;
R1 = raio menor
Youd (1973)
R2 = raio maior
5. Classificação quanto a forma dos grãos arenosos
• Os índices de vazios máximo emáx e índice de vazios mínimo emín, que traduzem a
densidade relativa Dr, juntamente com o índice de vazios natural e, dependem da
angulosidade R das partículas e também do coeficiente de não uniformidade CNU.
Youd (1973)
6. Classificação com base nos índices de estado
Proposta por Casagrande, a Carta de Plasticidade relaciona o Índice
de Plasticidade (IP) e o limite de liquidez (LL) e informa as faixas de
classificação dos solos finos em função deste valores
Exemplo:
LL = 70%
IP = 40%
Classificação:
Quanto maior é
o wL mais
compressível é
o solo.
SILTES
200
150
Ensaios
100
Linha A - Casagrande
50
Linha B - Casagrande
0 Futai, 1999
Juturnaíba 200
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 Casagrande
Itaipú A line
Uruguaiana
Sarapuí
(%)
w L(% ) 150
index (%)
Botafogo III
Barra da Tijuca
de Plasticidade
Cajú IV
Prof. Gs
Amostra média LL ( % ) LP ( % ) IP ( % ) 100
ÍndicePlasticity
3
(g/cm )
(m)
Mineral Atividade
Muscovita 0.25
Inativa
Caolinita 0.40
Illita 0.90
Atividade normal
Montmorilonita
> 1.25
(esmectita) Ativa
7. Classificação das argilas com base na Atividade
► Exemplo:
Uma argila possui limite de liquidez (WL) igual a 125% e o limite
de plasticidade (Wp) igual a 35%. A fração argila determinada na
análise granulométrica por meio do ensaio de sedimentação é de
40%. Determinar o índice de Atividade da argila.
WL = 125% IP = WL – Wp = 90%
Wp = 35%
% de argila = 40%
onde:
WL = limite de liquidez
Wn = umidade natural do solo
Ip = LL – LP (ou WL – Wp)
8. Classificação com base na compacidade das
areias e consistência das argilas
Índice de densidade ou
Compacidade das areias – ID(%)
compacidade relativa
Muito fofa: 0-15
ID ou CR = (eImax - e) Pouco compacta: 15-35
P
(emax - emin) Medianamente compacta: 35-65
Compacta: 65-85
Muito compacta: 85-100
onde:
emax = índice de vazios máximo
emin = índice de vazios mínimo
e = índice de vazios no estado original do solo
9. Classificação das argilas pelo Su
• Sendo σc o valor da resistência à compressão simples da
argila, tem-se que o valor de Su = σc / 2. Su é a resistência
não drenada das argilas.
Resistência à compressão
Solo Classificação
simples (kPa)
< 24 Muito mole
24-48 Mole
Argilas e
48-96 Média
siltes
96-192 Rija
argilosos
192-388 Muito rija
>388 Dura
Lambe (1979)
10. Características típicas de alguns solos
11. Classificação quanto à colapsividade
•Solos Colapsíveis
→ Ocorrência de solos colapsíveis:
DEFORMAÇÃO DEVIDO
AO COLAPSO Ponto inundação,
Após estabilização
das deformações
geradas pelo
carregamento
de 400 kPa
11. Classificação quanto à colapsividade
• Solos Colapsíveis
→ Comportamento tensão x deformação –
implicação em problemas de fundações:
11. Classificação quanto à colapsividade
•Solos Colapsíveis
→ Formação dos solos colápsíveis:
-rocha alterada
Horizontes com fraturas e regiões de menor resistência, existem
grandes blocos de rocha original
12. Classificação do solo quanto a sua origem
SOLOS RESIDUAIS
Cicatriz de
deslizamento
Solo residual
COLÚVIO
Colúvio
Aluvião ALUVIÃO
Saprolito
12. Classificação do solo quanto a sua origem
SOLOS
TRANSPORTADOS
12. Classificação do solo quanto a sua origem
SOLOS
TRANSPORTADOS
• Exemplo de solo transportado: Solos eólicos
12. Classificação do solo quanto a sua origem
Colúvio
Solo residual
12. Classificação do solo quanto a sua origem
SOLOS ORGÂNICOS
SOLOS ORGÂNICOS
Norma americana:
Amostra seca em estufa :wL1
Amostra natural : wL2
Se wL1<0,75wL2 : orgânico
12. Classificação do solo quanto a sua origem
SOLOS ORGÂNICOS
• Teor de matéria orgânica no solo
► A presença de matéria
orgânica no solo causa:
→ aumento da plasHcidade
→ aumento da compressibilidade
(maiores recalques)
→ diminuição da resistência
→ aumento da umidade
→ diminuição da densidade
13. Classificação Pedogênica: horizontes pedológicos
Horizonte I
Horizonte III
Horizonte V
Horizonte VII
13. Classificação Pedogênica: horizontes pedológicos
HORIZONTE DESCRIÇÃO
solo orgânico (solo residual ou
Horizonte I
transportado)
solo laterítico (solo residual ou
Horizonte I I
transportado)
Horizonte III horizonte saprolítico (solo residual)
saprolito (transição de solo para
Horizonte IV
rocha)
Horizonte V rocha alterada ou muito decomposta
Horizonte II
Horizonte III
Horizonte IV
Horizonte V e VI
Horizonte VII
Matriz : gnaisse ou granito
13. Classificação Pedogênica: horizontes pedológicos
Perfil típico de área plana
Horizonte I
Horizonte II
Horizonte III
Horizonte IV
Horizonte V e VI
Horizonte VII
Matriz : gnaisse ou granito
13. Classificação Pedogênica: horizontes pedológicos
Perfil típico da baixada da Barra da Tijuca
100
Rocha sã
• Solos residuais
São aqueles de decomposição das rochas que se encontram no próprio local em
que se formaram. Para que eles ocorram, é necessário que a velocidade de
decomposição da rocha seja maior do que a velocidade de remoção por agentes
externos. A velocidade de decomposição depende de vários fatores, entre os quais
a temperatura, o regime de chuvas e a vegetação. As condições existentes nas
regiões tropicais são favoráveis a degradação mais rápida da rocha, razão pela
qual as maiores ocorrências de solos residuais situam-se nessas regiões, entre elas
o Brasil.
14. Texto complementar: origem dos solos
Texto de Sousa
Pinto (2006)
→ Rocha alterada
Horizonte em que a alteração progrediu ao longo de fraturas ou zonas de menor
resistência, deixando intactos grandes blocos da rocha original.
► Obs:
Em se tratando de solos residuais, é de grande interesse a indicação da rocha-
mãe, pois ela condiciona, entre outras coisas, a própria composição física. Solos
residuais de basalto são predominantemente argilosos, os de gnaisse são siltosos
e os de granito apresentam teores aproximadamente iguais de areia média, silte e
argila.
14. Texto complementar: origem dos solos
Texto de Sousa
Pinto (2006)
• Solos transportados
São aqueles que foram levados ao seu atual local por algum agente de
transporte. As características dos solos são função do agente transportador.
→ Solos coluvionares
Solos transportados por ação da gravidade dão origem a solos
coluvionares. Entre eles estão os escorregamentos das escarpas da Serra do
Mar, formando os tálus nos pés do talude, massas de materiais muito
diversos, sujeitos a movimentações de rastejo. São também classificados
como coluviões os solos superficiais do planalto brasileiro depositados
sobre os solos residuais.
14. Texto complementar: origem dos solos
Texto de Sousa
Pinto (2006)
→ Drifts
O transporte por geleiras dá origem aos drifts, muito freqüentes na Europa e
Estados Unidos, mas com pequena freqüência no Brasil.
14. Texto complementar: origem dos solos
Texto de Sousa
Pinto (2006)