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8 - Exploração Do Subsolo-Civil - 09!06!16
8 - Exploração Do Subsolo-Civil - 09!06!16
Exploração/Investigação do subsolo
• MÉTODOS DIRETOS
• MÉTODOS INDIRETOS
• MÉTODOS DIRETOS
→ sondagem a trado;
→ sondagem SPT;
→ sondagem mista (SPT + rotaBva);
→ ensaio de CPTu;
→ coleta de amostras (deformadas ou não) para ensaios de laboratório
• MÉTODOS INDIRETOS
A mostragem Shelby deve ser feita seguindo a norma DNER-PRO 002/94 e NBR
9820 - Coleta de amostras indeformadas de solos de baixa consistência em furos de
sondagem. Outra norma relativa a este tipo de amostragem é a ASTM D1587-08 –
“Standart Practice for Thin-Walled Tube Sampling of Soils for Geotechnical
Purposes”
Amostrador “Shelby”
Reconhecimento do terreno / investigação do subsolo
►Amostragem de solos
• O procedimento de amostragem
“Shelby” requer a execução de
um furo para se atingir as
profundidades de amostragem;
•O furo normalmente é
executado com o equipamento de
sondagem SPT, podendo-se
utilizar também trado
mecanizado, por exemplo;
► Resumo do procedimento
(2) Após a cravação a amostra deve ficar em repouso por um período de aproximadamente
24 horas. Este procedimento tem por objetivo diminuir o risco de escorregamento da
amostra do interior do tubo “Shelby” durante a retirada do mesmo do interior do furo de
amostragem. Após a retirada a amostra tem suas extremidades seladas e depois
acondicionadas em caixas de madeira com material no entorno para evitar vibrações
durante o transporte;
(3) A amostra deve ser embalada, conforme NBR 9820/1997, mantendo-se as condições de
umidade e estrutura até a realização dos ensaios de Laboratório. De modo a manter a
umidade a amostra deve ser mantida em uma câmara úmida.
Reconhecimento do terreno / investigação do subsolo
►Amostragem de solos
• Coleta:
• Depois se regulariza a
face e depois completa-se
a selagem da face restante
com gaze e parafina.
Reconhecimento do terreno / investigação do subsolo
►Amostragem de solos
• A amostragem por meio de blocos indeformados pode ser realizada quando o nível
d´água está abaixo da cota de interesse de retirada da amostra e também quando os solos
forem mais densos como solos residuais e solos coluvonares por exemplo;
•Amostragem tipo “Denison”: este tipo de amostragem é indicada para casos onde os
solos mostram-se rijos ou compactos. Nestas condições não é possível o avanço de um
amostrador apenas por meio de cravação estática. A amostragem é realizada com o auxílio
de sondagem rotativa;
•Amostragem tipo “Corte Contínuo”: este tipo de amostrador foi desenvolvido para coleta
de amostras em aterros compactados. O amostrador possui parede grossa e é cravado no
solo por meio de martelete pneumático.
Reconhecimento do terreno / investigação do subsolo
►Ensaios de campo
• A amostragem do solo por meio do trado é bem mais simples que o SPT. Porém
fornece apenas a indicação do tipo de solo em cada camada atravessada pelo
trado.
► Execução do ensaio
SPT em campo.
► Amostragem:
• Deve ser coletada, para exame posterior, uma parte representativa do solo
colhido pelo trado-concha durante a penetração, até 1 m de profundidade;
► Amostragem:
► Exemplos de sondagens:
Reconhecimento do terreno / investigação do subsolo
► Ensaios de campo
ii) Ensaio SPT (“Standart Penetration Test”) – NBR 6484
► Exemplos de
sondagens:
► O valor do Nspt
considerado é o
relativo aos 30cm
finais de
penetração do
amostrador.
Reconhecimento do terreno / investigação do subsolo
► Ensaios de campo
► Classificação Tátil-visual:
Argila Turfosa, Cinza Escura
(Esta classificação é feita pelo sondador em campo e
pode ser verificada em laboratório com as amostras
retidas no amostrador Raymond).
• Os ensaios de CPT e CPTu são semelhantes, porém o ensaio CPTu mede a poro-
pressão e pressão hidrostática da água no terreno;
• O ensaio CPTu tem sido mais utilizado que o CPT, pois os custos são semelhantes
e o CPTu fornece mais informações;
• O ensaio CPTu é bem mais sofisticado que o ensaio de SPT. O CPTu fornece
parâmetros geotécnicos para cálculo de capacidade de carga de solos submetidos
à cargas de fundações e parâmetros de solos para cálculo de fundações de aterros
sobre solos moles.
Reconhecimento do terreno / investigação do subsolo
►Ensaios de campo
u2
u1
Reconhecimento do terreno / investigação do subsolo
►Ensaios de campo
iii) Ensaio CPT (cone) e CPTu (piezocone)
Onde:
Prof. (m)
7.0 7.0 7.0
8.0 8.0 8.0
9.0 9.0 9.0
10.0 10.0 10.0
11.0 11.0 11.0
12.0 12.0 12.0
13.0 13.0 13.0
14.0 14.0 14.0
15.0 15.0 15.0
16.0 16.0 16.0
17.0 17.0 17.0
Reconhecimento do terreno / investigação do subsolo
►Ensaios de campo
Ch - (m2/s)
1.00E-06 1.00E-05 1.00E-04 1.00E-03
0.0
2.0
4.0
• Determinação do
coeficiente de
6.0
adensamento horizontal
Profundidade(m)
12.0 u1-CPTU13
u2-CPTU13
14.0
u1-CPTU10
16.0 u2-CPTU10
18.0
Reconhecimento do terreno / investigação do subsolo
►Ensaios de campo
iii) Ensaio CPT (cone) e CPTu (piezocone) – Determinação de Su
O valor de Su (resistência não drenada do solo) pode ser obtido por meio do Nkt. O valor de
Nkt é obtido por correlação com outra medida de Su (normalmente o Su é obtido pelo ensaio de
palheta).
onde:
Nkt médio = 12
Baroni (2010)
Reconhecimento do terreno / investigação do subsolo
►Ensaios de campo
iii) Ensaio CPT (cone) e CPTu (piezocone) – resultados típicos
Su (kPa)
0 10 20 30 40 50
0.0
1.0
2.0
7.0
12.0
13.0
14.0
Indeformado_SPT 10 Inderformado_SPT13
Amolgado_SPT 10 Amolgado_SPT13
Su - Nkt=12
Reconhecimento do terreno / investigação do subsolo
►Ensaios de campo
Robertson (2007)
Reconhecimento do terreno / investigação do subsolo
►Ensaios de campo
SBT:
Soil
Behaviour
Type
Robertson
(2007)
Reconhecimento do terreno / investigação do subsolo
►Ensaios de campo
ou
• Matriz predominantemente argilosa (>50% passando na peneira #200, LL > 25 e IP > 4);
Por exemplo, com base no valor de Su pode-se decidir entre o uso de estaca
escavada (hélice contínua) e estaca cravada (pré-moldada de concreto);
Baroni (2010)
Reconhecimento do terreno / investigação do subsolo
►Ensaios de campo
iv) Ensaio de palheta – “Vane shear test”
► Para se executar o furo por onde a composição do equipamento de palheta
deve descer é necessário o apoio de uma equipe de campo com um equipamento
de ensaio tipo SPT. Alternativamente pode-se utilizar um trado mecanizado (para
profundidades maiores que 3,0m.
Reconhecimento do terreno / investigação do subsolo
►Ensaios de campo
• Valores da resistência não drenada do solo (Su) são obtidas com base no torque
aplicado à palheta durante a execução do ensaio:
6 T
su =
7 π D3
onde:
T é o torque aplicado (torque máximo obtido na curva torque x rotação da palheta);
D é o diâmetro da palheta.
• O torque de pico atingido com esta rotação é o torque T a ser utilizado para o cálculo
da resistencia não drenada Su;
Determinação do valor da
resistência não drenada da
argila (Su indeformado)
e Su amolgado.
► Resultado típico
Reconhecimento do terreno / investigação do subsolo
►Ensaios de campo
v) Ensaio Pressiométrico (pressiômetro de Menárd) – determinação de Su
onde:
Normas:
• Leitura A = Pressão Po
• Leitura B = Pressão P1
• Leitura C = Pressão P2
Reconhecimento do terreno / investigação do subsolo
►Ensaios de campo