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A interpretação das características das rochas permite obter informações acerca do ambiente passado
no qual estas se formaram. As rochas sedimentares constituem recursos de excelência para o estudo
da história da Terra, uma vez que podem conter elementos normalmente ausentes das restantes
litologias, como é o caso dos fósseis.
A compressão das condições em que ocorreu a formação das rochas sedimentares baseia-se no
princípio do atualismo, de acordo com o qual se presume que os processos que modificaram a Terra no
passado são os mesmos que se verificam presentemente. Assim, tendo em conta as características
litológicas e estruturais das rochas que fazem parte dos estratos, é possível inferir aspetos do passado
da Terra relacionados com todos os sistemas subsistemas terrestres.
O estudo do passado da Terra baseia-se num grande conjunto de elementos resultantes da observação
geológica que permite inferências, baseadas no raciocínio geológico, acerca dos ambientes de
sedimentação. De entre os dados mais relevantes, destacam-se as estruturas sedimentares, as
sequências estratigráficas, a forma como se orientam os estratos, a Constituição de cada estrato, o tipo
de descontinuidade bem como os fósseis.
As estruturas sedimentares são elementos de grande escala que podem ser encontrados nas rochas
sedimentares Vico la como é o caso da estratificação, marcas da população, dunas e fendas de
dessecação ponto final os agentes que eles podem originar são variados vírgula sendo de destacar o
meio de transporte dos sedimentos vírgula a atividade biológica e as mudanças ambientais.
As rochas sedimentares, bem como os fósseis que contêm, formam-se em ambientes muito diversos,
como as Fortes dos rios, os fundos oceânicos ou a fusão de glaciares. Cada ambiente de sedimentação
é caracterizado pela existência de condições particulares relativamente homogéneas que inclui um
determinado perfil climático, características químicas específicas e uma atividade biológica própria.
Tendo em conta a especificidade dos diferentes ambientes e boa neles se encontram sedimentos e
estruturas sedimentares próprios que decorrem das características do meio. Os seres vivos que nela
habitam e que têm potencial de fossilização são também diferentes pontos informação que se obtém
do estudo dos ambientes atuais permitem inferir acerca das condições existentes em ambientes
sedimentares antigos, o paleoambientes. Estes podem ser reconstituídos a partir da análise de
sequência de estratos e, sobretudo, através dos fósseis neles presentes.
2.3 OS FÓSSEIS E A RECONSTITUIÇÃO DO PASSADO
Os fósseis correspondem a vestígios dos seres vivos (somatofósseis), ou da sua atividade (icnofósseis), que
ficaram preservados nas rochas e são contemporâneos da sua formação. O conjunto de processos físicos
vir com a químicos e biológicos que conduzem à formação destes vestígios designa-se por fossilização.
FÓSSEIS DE IDADE: Alguns fósseis permitem determinar a idade dos estratos que os contêm. Estes fósseis,
designados por fósseis de idade, correspondem as espécies que viveram num curto intervalo de tempo
geológico, o que se reflete numa menor distribuição estratigráfica. Por outro lado, apresenta uma ampla
distribuição geográfica. A sua presença num determinado estrato permite atribuir ao mesmo uma idade relativa
situada no intervalo de duração da espécie fóssil. São exemplos de fósseis de idade, várias espécies de trilobites
e a amonites que viveram intervalos de tempo limitados do paleozoico e do mesozoico, respetivamente.
O nível do mar varia ao algum do tempo, em função do arrefecimento ou aquecimento do planeta e da atividade
tectónica. Ao longo da história geológica violla o nível da água subiu e desceu várias vezes vindo boa inundando
e expondo, respectivamente, áreas continentais significativas. A escala geológica, sempre que há avanço do mar
com recuo da linha de Costa, considera se que ocorreu uma transgressão. Processo em que ocorre um recuo do
mar, com avanço da linha de Costa, designa se por regressão marinha.
Durante as transgressões, grandes áreas continentais são inundadas, registando se uma progressão dos
ambientes de sedimentação para o interior do continente. A sequência visível nos estratos e o estabelecimento
de uma série de posicional transgressiva, na qual se encontram os estratos com sedimentos grosseiros na base e,
progressivamente, outros com sedimentos mais finos até ao topo. A sequência conglomerados, arenitos e
argilitos constitui um exemplo de uma série de transgressiva.
Numa regressão marinha, o mar recua, expondo áreas antes submersas da plataforma continental e
aumentando a área dos continentes. Nesta situação, os ambientes de sedimentação marinhos recuam
em relação aos continentes. Como tal, nas áreas que se mantêm submersas formar-se-á uma sequência
regressiva, inversa a transgressiva.
PRINCÍPIOS DA ESTRATIGRAFIA:
5. INTERSEÇÃO: qualquer estrutura que atravessa outra é mais recente do que aquela que é
intercetada
6. INCLUSÃO: de acordo com o princípio da inclusão, as inclusões, ou fragmentos rochosos, são mais
antigas do que a Rocha que as contêm. Para que os fragmentos de uma Rocha se encontrem em
corporal dos noutras, as rochas de onde provêm teriam de insistir previamente.