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E-book+Alimentac A O+natural CA Es e Gatos-1
E-book+Alimentac A O+natural CA Es e Gatos-1
Luciana Oliveira
Dra. Manuela Fischer
Introdução......................................................................................................................................03
Contexto Histórico...................................................................................................................04
Conclusões.....................................................................................................................................42
Referências Bibliográficas...................................................................................................43
Sobre as autoras........................................................................................................................47
INTRODUÇÃO
Autoras: Profa. Dra. Luciana D. Oliveira & Profa. Dra. Manuela Fischer
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CONTEXTO HISTÓRICO:
POR QUE A ALIMENTAÇÃO NATURAL SE
TORNOU TÃO POPULAR?
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MAS O QUE É, DE FATO,
A “ALIMENTAÇÃO NATURAL”?
Mas vale ressaltar que o termo natural não é o mais adequado, visto
que os pets não são selvagens e não estão na natureza, pelo
contrário, são domiciliados e tratados como seres humanos, após
um processo de domesticação de milhares de anos que já causou
mudanças genéticas e fisiológicas quando comparados aos lobos
selvagens. Uma alimentação realmente “Natural” seria se
recebessem presas vivas, para que expressassem todo o seu
comportamento natural desde a caça até o consumo de todas as
partes dessas presas, incluindo todas as vísceras, ossos, conteúdo
intestinal, sangue, pelos e penas.
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não diante da falta de estudos de qualidade sobre o tema, o que
torna as informações totalmente especulativas e subjetivas, com
pouco ou nenhum respaldo científico.
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de centenas de milênios, o genoma e a fisiologia dos cães, agora
domesticados.
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multirresistentes a antibióticos entre humanos e pets (DAVIES,
LAWES, WALES, 2019).
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Nem vamos comentar o que os veterinários especialistas em
odontologia e gastroenterologia acham sobre o consumo de ossos,
pois esse assunto daria outro e-book com muitas fotos de fratura de
dentes, obstrução por corpo estranho e perfuração gastrointestinal.
Aumento da digestibilidade
Aumento da longevidade
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O uso da dieta caseira entrega ao tutor a responsabilidade da
produção do alimento e seu controle de qualidade. Mas, o que é
visto por muitos como “empoderamento” do tutor, pode se tornar
uma grande armadilha, já que os mesmos não possuem
conhecimentos específicos em nutrição de cães e com frequência
se baseiam em receitas difundidas pela internet, por livros e por
pessoas que não possuem adequada formação para tal atividade, de
forma que não são aptos em garantir que essas dietas estejam
adequadamente balanceadas para cada animal.
Diversos estudos têm demonstrado que boa parte dos tutores não
segue corretamente as receitas prescritas por nutrólogos,
modificando as recomendações da forma que julgam melhor e
causando graves desequilíbrios nutricionais nas receitas. Johnson et
al. (2016), verificaram que apenas 13% dos tutores que passaram por
atendimento nutricional de seus cães seguiram rigorosamente as
receitas prescritas. Em um estudo brasileiro, Oliveira et al. (2014)
verificaram que 30,4% dos tutores admitiram modificar as dietas,
40% não controlaram adequadamente a quantidade de
ingredientes das receitas, 73,9 % não utilizaram as quantidades
recomendadas de óleo e sal e 34,8 % não utilizaram corretamente
os suplementos vitamínicos-minerais.
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Estudos realizados em outros países também confirmam os
resultados, indicando o alto risco de desequilíbrios nutricionais em
receitas de alimentação natural (STREIFF et al., 2002; REMILLARD,
2008; STOCKMAN et al., 2013) E o problema inclui também receitas
de AN para tratamento de doenças. Nos Estados Unidos,
pesquisadores avaliaram dietas caseiras publicadas na internet para
cães com câncer foram avaliadas quanto à composição nutricional
estimada e nenhuma delas apresentou os teores mínimos de todos
os nutrientes essenciais segundo especificações internacionais
como o NRC (HEINZE; GOMEZ; FREEMAN, 2012). Em estudo
semelhante, 67 dietas caseiras para cães e gatos com doença renal
crônica foram avaliadas e nenhuma atingiu os teores mínimos
recomendados pelo NRC (LARSEN et al., 2012).
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SUPLEMENTAÇÃO DA AN COM
VITAMINAS E MINERAIS
Linha Nutroplus,
da Nutroplus
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CÃES FILHOTES, as equações são baseadas na porcentagem do
peso estimado adulto (FEDIAF, 2021):
Para filhotes com até 50% do peso adulto: NEM = 210 kcal x peso corporal 0,75
0,75
Para filhotes com 50% a 80% do peso adulto: NEM = 175 kcal x peso corporal
Para filhotes com 80% a 100% do peso adulto: NEM = 140 kcal x peso corporal 0,75
NEM = 399 kcal/dia, ou seja, esse cão precisa de 399 kcal por dia
Depois é preciso definir qual dieta ele irá consumir e ela pode ser
mais ou menos calórica. Escolhendo uma dieta de caloria mais alta,
ou seja, energia metabolizável (EM) de 1.700kcal/kg, o consumo é
calculado dividindo-se a NEM pela EM, numa regra de 3.
X = 399 x 1.000
1.700
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CÃES ADULTOS: As equações mais usadas para cálculo de
necessidade energética de manutenção (NEM) diária são (FEDIAF,
2021):
0,75
Para cães idosos, castrados e pouco ativos: NEM = 85 kcal x peso corporal
0,75
Para cães adultos, não-castrados e ativos: NEM = 95 kcal x peso corporal
Para cães adultos jovens, não castrados e muito ativos: NEM = 110 kcal x peso
corporal0,75
NEM = 95 x 5,62
NEM = 534 kcal/dia, ou seja, esse cão precisa de 534kcal por dia
Depois é preciso definir qual dieta ele irá consumir e ela pode ser
mais ou menos calórica. Escolhendo uma dieta de caloria
intermediária, ou seja, energia metabolizável (EM) de 1.300kcal/kg, o
consumo é calculado dividindo-se a NEM pela EM, numa regra de 3.
X = 534 x 1.000
1.300
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GATOS FILHOTES: As equações são baseadas na idade do gatinho
(FEDIAF, 2021):
Para filhotes com até 4 meses de idade: NEM = 200 kcal x peso corporal 0,67
0,67
Para filhotes de 4 a 9 meses de idade: NEM = 175 kcal x peso corporal
Para filhotes com 9 a 12 meses de idade: NEM = 150 kcal x peso corporal 0,67
NEM = 380 kcal/dia, ou seja, esse gato precisa de 380 kcal por dia
Depois é preciso definir qual dieta ele irá consumir e ela pode ser
mais ou menos calórica. Escolhendo uma dieta de caloria mais alta,
ou seja, energia metabolizável (EM) de 1.800kcal/kg, o consumo é
calculado dividindo-se a NEM pela EM, numa regra de 3.
X = 380 x 1.000
1.800
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GATOS ADULTOS: As equações mais usadas para cálculo de
necessidade energética de manutenção (NEM) diária de são
(FEDIAF, 2021):
Para gatos castrados, idosos e inativos: NEM = 55 kcal x peso corporal 0,67
0,67
Para gatos castrados, adultos e inativos: NEM = 75 kcal x peso corporal
Para gatos jovens, não castrados e muito ativos: NEM = 100 kcal x peso
corporal 0,67
NEM = 55 x 2,94
NEM = 161 kcal/dia, ou seja, esse gato precisa de 161 kcal por dia
Depois é preciso definir qual dieta ele irá consumir e ela pode ser
mais ou menos calórica. Escolhendo uma dieta de caloria mais
baixa, ou seja, energia metabolizável (EM) de 1.300kcal/kg, o
consumo é calculado dividindo-se a NEM pela EM, numa regra de 3.
X = 161 x 1.000
1.300
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COMO FORMULAR UMA RECEITA DE AN
PARA MEU PET?
Esse tópico, com certeza, é para onde muitos de vocês que estão
lendo esse E-book, vão correr pra ler. Então vamos começar!
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Para exemplificar, fizemos duas receitas para um cão de 10 kg,
seguindo as mesmas proporções de ingredientes sugeridas pelo
gráfico acima.
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Como vocês podem perceber, nenhuma das opções atendeu todas
as necessidades nutricionais daquele cão, porém a receita de frango
teve um maior número de nutrientes deficientes que a receita de
suíno.
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Ainda que eu adicione um suplemento de vitaminas e minerais, eu
preciso do software para me indicar a quantidade correta de
suplemento a ser utilizada, lembrando que essas quantidades de
nutrientes variam de acordo com o fabricante do suplemento e com
a necessidade do animal. Mas vamos considerar que nós
adicionamos um suplemento e resolvemos todas as deficiências de
vitaminas e minerais de ambas as fórmulas. Ainda assim, nessas
duas receitas que usamos como exemplo, iria ficar deficiente o teor
de ácido linoleico, que é um ácido graxo essencial, presente em
grandes quantidades somente em óleos vegetais como soja, canola,
girassol ou milho. Além disso, a quantidade de calorias das 2
receitas estariam abaixo ou acima da necessidade do cão, o que
causaria ganho ou perda de peso do animal, dependendo do tempo
de uso de cada uma delas.
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NÃO, é preciso um programa para ajustar o que falta e o que sobra
de nutrientes cada vez que selecionamos os alimentos da dieta.
Mas e como fazer então? Pode parecer mais fácil e barato consultar
a internet ou fazer curso de marmitaria no final de semana, mas
quem vai pagar a conta lá na frente é você e o seu pet. A ÚNICA
FORMA CORRETA DE SER FAZER UMA RECEITA DE AN é por meio
de um NUTRÓLOGO OU NUTRICIONISTA que tenha especialização
na área e faça formulação em Software de nutrição animal. Só ele
tem a capacitação e os meios para fazer e ele poderá te dar várias
opções de cardápios com receitas FIXAS, com todos os ingredientes
discriminados exatamente com o nome e quantidade diária, de
forma que todas as opções de receitas sejam adequadamente
balanceadas em TODOS OS 40 NUTRIENTES ESSENCIAIS.
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Por esse motivo há uma legião de veterinários contra AN, afinal são
muitos cães e gatos chegando aos consultórios com deficiências
nutricionais que há décadas não se via, por conta da
irresponsabilidade de muitos, que estão apenas interessados em
ganhar dinheiro, sem se preocupar com a saúde dos pets!
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B) Como fazer a demolhagem de grãos e da batata-doce?
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Passo 2: Preparar os ingredientes
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Passo 4: Organizar
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D) Como armazenar as porções de alimentação natural?
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COMO FAZER A TRANSIÇÃO ALIMENTAR DA
RAÇÃO PARA AN, PARA CÃO E GATO?
Então, para a maioria dos cães, a transição alimentar pode ser feita
durante 4 dias, da seguinte forma:
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Se o seu cão tem maior sensibilidade às mudanças de alimentação
você deve fazer uma transição um pouco mais prolongada, fazendo
cada uma das etapas durar 2 ou 3 dias, como por exemplo:
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A transição alimentar para os gatinhos pode durar mais de 30 dias,
de forma a darmos maiores oportunidades para que ele aceite esse
novo tipo de alimento. E é por querer fazer a transição alimentar dos
gatos igual fazemos com os cães, que a maioria dos tutores acaba
desistindo porque os gatos se recusam a comer a AN.
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4ª semana: 1 comedouro com 25% da quantidade de ração e 1
comedouro com 75% da quantidade de AN. Coloque os 2
comedouros ao mesmo tempo, um ao lado do outro, pela
manhã e à noite, deixe por no máximo 30 minutos e retire
ambos os comedouros após esse tempo. Só avance para a
próxima etapa se o gato estiver comendo a AN. Alguns animais
podem precisar ficar mais tempo nessa etapa..
E o mais importante, nunca deixe o gato sem comer caso ele recuse
a AN. Os gatos podem rejeitar um alimento novo mesmo com muita
fome, e podem desenvolver doenças como a lipidose hepática, que
é potencialmente fatal, caso fiquem muito tempo sem comer. Por
isso, não ache que você vai ganhar essa “briga” o deixando passar
fome. Jamais faça isso!!!!
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MITOS E FATOS SOBRE RAÇÃO E
ALIMENTAÇÃO NATURAL
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C) Pode-se mesclar alimentos caseiros com a ração?
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Mas não podemos ignorar que uma alimentação composta de
excelentes ingredientes proteicos, legumes, carboidratos, fibras,
óleos, ervas e outros superalimentos pode oferecer muitos
nutrientes e ser muito saudável para os pets desde que sejam bem
balanceadas.
O tipo de sal a ser usado vai depender dos minerais que estão em
falta. Se estiver faltando apenas sódio e/ou cloro, qualquer sal serve,
pois todos contém teores altos desses nutrientes. Se faltar também
Iodo, aí precisa ser um sal iodado. E se faltar potássio, precisa ser o
sal light, que é o único que contém esse mineral. Usar sal do
Himalaia não faz nenhuma diferença em relação ao uso do sal
refinado, pois os teores de outros minerais que o sal do Himalaia
contém equivalem a menos de 1% de sua composição, e os teores
de sódio e cloro são idênticos ao do sal refinado.
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rações secas não são. Para você ter uma ideia, cada 100g de AN tem,
em média, 75g de água, enquanto cada 100g de ração tem menos
de 10g de água. Ou seja, a AN tem mais de 7 vezes mais água que as
rações.
Mas se você tem alguma dúvida se o seu pet está bebendo água o
suficiente, veja se ele manteve o volume de urina e se essa urina está
de cor amarelo claro. E se mesmo com a AN ele ainda apresente a
urina muito concentrada e escura, uma dica é você adicionar água
na AN, para virar uma sopa. Dessa forma garantimos que ele vai
beber toda a água que precisa ao dia. E na dúvida, procure por
orientação de um médico veterinário.
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óleo de coco, sendo incluídos na alimentação dos pets em
substituição a outras gorduras, objetivando-se os mesmos
benefícios.
Para nós humanos, assim como para cães e gatos, existem alguns
ácidos graxos poli-insaturados que não são produzidos pelo
organismo, e por isso necessitam ser ingeridos via dieta (NRC, 2006).
São eles o ácido linoleico, um ácido graxo da família ômega 6 e
presente em óleos vegetais como o de soja, milho, canola, girassol,
prímula e em castanhas, e o ácido alfa-linolênico, um ácido graxo da
amília ômega 3 e presente em óleos vegetais como de linhaça,
canola, soja e também encontrado, em menores quantidades, em
cereais e leguminosas como arroz, feijão, ervilha, aveia, soja e em
verduras verde-escuras.
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O óleo de coco se tornou um queridinho da nutrição humana na
última década, devido a diversos benefícios. Esse óleo possui várias
características únicas que podem ser responsáveis por esses
benefícios para a saúde, a principal delas é conter quase 50% de
ácidos graxos de cadeia média (MCFA), que são convertidos em
corpos cetônicos, que atravessam a barreira hematoencefálica e
fornecem energia para o cérebro. Além disso, os MCFA são oxidados
mais eficientemente, se depositando menos em tecido adiposo e
aumentando a termogênese induzida pela dieta e o gasto de
energia quando comparados aos ácidos graxos de cadeia longa
(LCFA). Outro ponto, é que os MCFA têm menos calorias por grama
em comparação com os ácidos graxos poliinsaturados (PUFA),
sugerindo efeitos benéficos sobre perda de peso. E mais que isso, o
óleo de coco apresenta outros compostos como polifenóis,
antioxidantes, vitaminas E, esteróis e fosfolipídios, que também são
relacionados aos efeitos benéficos de saúde relatados
(JAYAWARDENA et al., 2021)
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são reconhecidamente as maiores responsáveis pelos efeitos
benéficos atribuídos ao uso contínuo do azeite de oliva, como os
efeitos anti-inflamatórios, anticoagulantes, vasodilatadores, anti-
câncer, anti-diabetes, da redução de doenças neurodegenerativas,
entre outras. Assim, pode-se concluir que o consumo de azeite é
benéfico para a saúde humana, desde que na dieta sejam atendidos
os teores de ácidos graxos essenciais. No entanto, estudos em cães
ou em gatos que tenham avaliado potenciais benefícios ou riscos do
consumo do azeite em relação a outros óleos vegetais ou animais
ainda são raros, de forma que ainda sabemos muito pouco ou quase
nada sobre seu uso nessas espécies.
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Por tudo isso, podemos concluir que o uso indiscriminado de azeite
de oliva e óleo de coco na dieta de cães e gatos saudáveis ou com
doenças não deve ser realizado, principalmente considerando que
são fontes de gordura pobres em ácidos graxos essenciais e cujos
efeitos metabólicos nessas espécies ainda não foram
suficientemente estudados. E mais que isso, não se deve substituir
outras fontes de gordura por esses óleos sem orientação de um
médico veterinário ou zootecnista com conhecimentos em nutrição
de cães e gatos, sob o risco de trazer alterações metabólicas
decorrentes da deficiência de ácidos graxos essenciais,
prejudicando o funcionamento adequado do organismo.
CONCLUSÕES
42
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PROFA. DRA.
SOBRE A AUTORA: LUCIANA D. DE OLIVEIRA
É colunista fixa na seção de Pet Food da Revista Cães & Gatos desde abril de
2019
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PROFA. DRA.
SOBRE A AUTORA: MANUELA MARQUES FISCHER
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