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Perturbações Autismo
Perturbações Autismo
SAÚDE MENTAL
NO ADULTO
Perturbação do Espetro do
Autismo no Adulto
Evelina Brígido
Técnica Superior de Educação Especial e Reabilitação /Psicomotricista
Pós-graduada em Perturbações do Neurodesenvolvimento
Doutoranda em Educação, Educação Especial na Faculdade de Motricidade Humana
Técnica Assessora da Rede Diferenças
APPT21/Centro de Desenvolvimento Infantil Diferenças
6 de Maio 2021
DSM 5 (2013)
Perturbação do Espetro do Autismo
Padrões restritos e
APA, 2013
Evolução Histórica
Ao longo de décadas tem existido uma evolução histórica da terminologia e definição da perturbação.
em doentes esquizofrénicos .
(Ajuriaguerra, 1977)
1943 - Leo Kanner - autismo infantil precoce
Em 1943, Leo Kanner, psiquiatra americano, descreveu o autismo como uma forma de psicose infantil, utilizando a
terminologia “autistic disturbance of effective contact”, que mais tarde denominou como “early infantil autism”.
perturbação da perturbação da
linguagem interação social
Comportamentos, interesses,
atividades e imaginação restritos
e repetitivos
Comportamentos, interesses,
actividades e imaginação
restritos e repetitivos
SINDROME AUTÍSTICA
Gilberg e Coleman, 2000
Na década de 1970, Lorna Wing, investigou a validade clínica
destes conceitos.
Padrões de comportamentos,
interesses e actividades
repetitivos, restritos e
estereotipados
DSM IV
Perturbação autística
Síndrome de Asperger
S Rett
DSM IV R
Perturbações do Espectro do Autismo (PEA)
DSM IV – Síndrome de Asperger
Padrões de comportamentos,
interesses e actividades repetitivos,
restritos e estereotipados
características, etiologia
No DSM-5 (APA, 2013), o diagnóstico de síndrome de Asperger é extinto e a nova entidade proposta neste domínio
nosológico toma a designação de Perturbação do Espetro do Autismo. Esta entidade inclui os critérios classificativos
da síndrome de Asperger.
• Se forem detetados défices na área da linguagem, sem atingimento da cognição não-verbal, deverão
ser formulados os diagnósticos, em co-morbilidade, de Perturbação da Linguagem e de Perturbação
do Espetro do Autismo
• Se forem detetados défices na área da linguagem e na área da cognição, deverão ser formulados os
diagnósticos, em comorbilidade, de Perturbação de Desenvolvimento Intelectual e de Perturbação do
Espetro do Autismo ou ainda, de Perturbação de Desenvolvimento Intelectual, de Perturbação da
Linguagem e de Perturbação do Espetro do Autismo.
DSM 5
Perturbação do Espetro do Autismo
Padrões restritos e
APA, 2013
DSM 5 – Critérios de Diagnóstico
A+B+C+D
A - Défices persistentes na comunicação social e interação social transversais a múltiplos contextos,
manifestados pelos seguintes, atualmente ou no passado (os exemplos são ilustrativos, não exaustivos):
1. Défices na reciprocidade socio-emocional, variando, por exemplo, de uma aproximação social anormal e fracasso na
conversação normal, a uma partilha reduzida de interesses, emoções ou afeto, a fracasso em iniciar ou a responder a
interações sociais.
2. Défices nos comportamentos comunicativos não verbais usados para a interação social, variando, por exemplo, de uma
comunicação verbal ou não verbal pobremente integrada, a anomalias no contato ocular e linguagem corporal ou défices
na compreensão e uso de gestos, a uma total falta de expressões faciais e comunicação não verbal.
3. Défices em desenvolver, manter e compreender relacionamentos, variando, por exemplo, de dificuldades em ajustar o
comportamento de forma a adequar-se aos vários contextos sociais; as dificuldades em partilhar jogos imaginativos ou
1. Movimentos motores, uso de objetos ou fala estereotipados ou repetitivos (por exemplo: estereotipias motoras simples,
2. Insistência na monotonia, aderência inflexível a rotinas ou padrões ritualizados de comportamento verbal ou não verbal
(por exemplo: angústia externa com pequenas mudanças, dificuldades em transições, padrões de pensamento rígidos,
rituais de cumprimento, necessidade de fazer o mesmo percurso ou comer a mesma coisa todos os dias).
3. Interesses altamente restritos e fixos, que são anormais na intensidade ou foco (por exemplo: ligação forte ou
4. Hiper ou hipo-reatividade a estímulos sensoriais ou interesse incomum por aspetos sensoriais do ambiente (por
exemplo: indiferença aparente à dor/temperatura, respostas adversas a sons e texturas específicas, tocar ou cheirar
manifestas até às exigências sociais excederem as capacidades limitadas ou podem ser mascaradas mais tarde por
estratégias aprendidas)
D- Os sintomas causam prejuízo clinicamente significativo no funcionamento social, ocupacional e noutras áreas
Especificar se tem:
Comorbilidade
Cognitiva (PDI)
Linguagem
Associação com condição genética ou médica conhecida
Associação a outra perturbação neurodesenvolvimental, mental ou de
comportamento
Catatonia
DSM 5 - níveis de gravidade
Níveis Comunicação Social Interesses restritos
Comportamentos repetitivos
«Requerendo funcionamento, iniciação de interações sociais muito padrões restritos/repetitivos que interferem
limitada e resposta mínima á abertura social por outros. marcadamente com o funcionamento em todas
suporte muito
Por exemplo, uma pessoa com poucas palavras as esferas.
substancial» inteligíveis que raramente inicia interação e, quando o Grande angústia/dificuldade em mudar o foco
faz, apresenta aproximações incomuns para apenas ou ação.
satisfazer necessidades e apenas responde a
aproximações sociais muitas diretas
DSM 5 - níveis de gravidade
• défices inteletuais e linguísticos, problemas na coordenação motora, défice de atenção (APA, 2013;
Kantzer, Fernell, Gillberg, & Miniscalco, 2013; Coury et al., 2014; Pasciuto et al., 2015);
2016);
• alterações do sono, compulsões, alterações gastrointestinais (Coury et al., 2014; Pasciuto et al.,
2015)
Perturbação do Perturbação de
Perturbação da Dificuldades de
Desenvolvimento Hiperatividade com
Linguagem Aprendizagem
Intelectual Défice de Atenção
Alterações
Perturbações
Perturbações
Alterações na comportamentais
Psiquiátricas:
Neurológicas:
Coordenação Motora Depressão; Perturbações
não sindromáticas:
Epilepsia Irritabilidade, agressividade,
do Humor; Ansiedade, POC
desatenção
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Barreiras nosdo
Processos
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Autismoe no
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ANÁLISE FENOMENOLÓGICA
Localização corporal
Manifestações concomitantes
Diagnóstico Diferencial
Identificação dos
desencadeadores Qualidade e quantidade
(intensidade, frequência, …)
(Palha, 2016)
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Processos
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COMORBILIDADES
Perturbação do Perturbação de
Perturbação da Dificuldades de
Desenvolvimento Hiperatividade com
Linguagem Aprendizagem
Intelectual Défice de Atenção
Alterações
Perturbações
Perturbações
Alterações na comportamentais
Psiquiátricas:
Neurológicas:
Coordenação Motora Depressão; Perturbações
não sindromáticas:
Epilepsia Irritabilidade, agressividade,
do Humor; Ansiedade, POC
desatenção
Perturbação do Espetro do Autismo no Adulto
PERTURBAÇÃO DO ESPETRO DO AUTISMO
Prevalência
prevalência de 2.21% em adultos ( considerado acima dos 18 anos), nos EUA, em 2017.
Etiologia
Existe uma interação determinante entre o potencial genético e as condicionantes
do meio ambiente.
MULTIFACTORIAL
Etiologia
SECUNDÁRIA (<10%)
S Williams
Principais
Características
no Adulto
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PEA no Adulto - Direção Geral da Saúde
• A PEA prolonga-se pela vida adulta, afetando de forma determinante e frequentemente grave, a vida
de relação e a autonomia do indivíduo.
• Para assegurar a continuidade dos cuidados de saúde na transição da idade pediátrica para a idade
adulta, particularmente para as pessoas mais gravemente afetadas, a unidade de saúde com a equipa
multidisciplinar deve estabelecer protocolos de articulação com as consultas de
especialidade/subespecialidade hospitalar específicas de pediatria e de adultos.
https://www.dgs.pt/directrizes-da-dgs/normas-e-circulares-normativas/norma-n-0022019-de-23042019-pdf.aspx
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PEA no Adulto - Direção Geral da Saúde
Manifestações principais:
ou tendência ao isolamento)
repetitivos (em relação aos quais não têm crítica e que lhes são mesmo
confortáveis)
https://www.dgs.pt/directrizes-da-dgs/normas-e-circulares-normativas/norma-n-0022019-de-23042019-pdf.aspx
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Comportamentos frequentes no Adulto
• Dificuldades de processamento e resposta a pistas sociais complexas (p. ex. quando e como entrar
• Dificuldades em situações novas ou sem apoio, sofrendo com o esforço e a ansiedade para, de forma
Entre adultos com linguagem fluente, a dificuldade em coordenar a comunicação não verbal com a fala
pode passar a impressão de "linguagem corporal" estranha, rígida ou exagerada durante as interações.
O prejuízo pode ser relativamente subtil em áreas isoladamente (p. ex., alguém pode ter contato visual
relativamente bom ao falar), mas percetível na integração insatisfatória entre contato visual, gestos,
postura corporal, prosódia e expressão facial para a comunicação social.
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Comportamentos frequentes no Adulto
• Dificuldade em entender qual o comportamento considerado apropriado numa situação e não em outra
(p. ex., comportamento casual durante uma entrevista de emprego) ou as diversas formas de uso da
linguagem para a comunicação (p. ex., ironia, mentiras inocentes).
• Pode existir aparente preferência por atividades solitárias ou por interações com pessoas muito mais
jovens ou mais velhas.
• Com frequência, há desejo de estabelecer amizades sem uma ideia completa ou realista do que isso
significa (p. ex., amizades unilaterais ou baseadas unicamente em interesses especiais compartilhados).
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Comportamentos frequentes no Adulto
Padrões restritos e repetitivos de comportamentos, interesses ou atividades
Interesses altamente limitados e fixos, tendem a ser anormais em intensidade ou foco (p. ex. adulto que gasta
horas a escrever o tabelas com horário).
Alguns encantamentos e rotinas podem estar relacionados a uma aparente híper ou hiporreatividade a
estímulos sensoriais.
Muitos adultos sem perturbação intelectual ou linguística aprendem a suprimir comportamentos repetitivos em
público.
Interesses especiais podem constituir fonte de prazer e motivação, propiciando vias de educação e emprego.
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Comportamentos frequentes no Adulto
• Secretária arrumada sempre da mesma forma (ex.: cada objeto tem um lugar definido,…)
• Dificuldade em diferenciar formas de conversar ( ex.: discurso formal/informal, falar com os colegas ou
A avaliação dos perfis neurocognitivos (e.g.: cognição, linguagem, funções executivas, cognição social/ empatia
e motricidade) permite compreender os perfis comportamentais nas perturbações do neurodesenvolvimento,
bem como estabelecer linhas de base para a intervenção (Slick, 2017).
Apresentação Heterogénea
Apresentam alguns traços da
perturbação:
Continuidade de uma PEA em criança com 1. Dificuldades na comunicação e
interação
boa evolução
PEA 2. Amizades restritas
sem 3. Algumas dificuldades nos
comorbilidade
relacionamentos (empatia)
Adulto com diagnóstico tardio 4. Dificuldades de adaptação à
mudança
5. Interesses restritos
6. Alguns comportamentos restritos e
ritualizados
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PEA no Adulto
Apresentação Heterogénea
subclínicos.
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PEA no Adulto
Apresentação Heterogénea
Apresentam sintomas da PEA na
comunicação e interação social, nos
padrões repetitivos bem como sintomas
Apresentação Heterogénea
1. Elevada inflexibilidade
e na interação
PEA com PEA associada a estado limite do
comorbilidades 3. Prosódia peculiar
funcionamento inteletual
4. Necessidade de rotinas
evidentes
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PEA no Adulto
Apresentação Heterogénea
rotina)
• Residências autónomas
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PEA no Adulto
Apresentação Heterogénea
1. Dificuldades na comunicação mas
também na linguagem (por vezes, não
verbais)
PEA (níveis mais elevados) associados a 2. Alterações cognitivas
PEA com
3. Dificuldades na interação Social
comorbilidades perturbação do desenvolvimento
4. Elevada inflexibilidade
intelectual e perturbação da linguagem
5. Necessidade de rotinas e de muita
estruturação
6. Comportamentos restritos e
repetitivos
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PEA no Adulto
Apresentação Heterogénea
• Dependentes de outros
PEA com • Não acompanharam o currículo escolar nem são elegíveis para Formação
comorbilidades
Profissional
• Lares residenciais
AVALIAÇÃO
NICE
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AVALIAÇÃO
De acordo com Gillberg (2014), para avaliar as PEA recomenda-se a avaliação:
Nível de Desenvolvimento / avaliação cognitiva
Competências de interação social
Interesses restritos e comportamentos repetitivos
Comportamento adaptativo
Nenhum instrumento de avaliação isolado pode estabelecer o diagnóstico, a compreensão e julgamento clínico de
profissionais experientes que deve ser considerada a chave de ouro do diagnóstico (Charman & Baird, 2002; Klin,
Lang, Cicchetti & Volkmar,2000; Steiner, Goldmith, Snow& Chawarska, 2012).
As Guidelines de Nice (National Institute for Health and Care Excellence, 2016)
https://www.nice.org.uk/guidance/cg142
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AVALIAÇÃO
As Guidelines de Nice (National Institute for Health and Care Excellence, 2016)
Avaliação abrangente
• realizada por profissionais experientes e equipa multidisciplinar (psiquiatra e técnicos)
• envolver um membro da família, companheiro, prestador de cuidados
• Incluir observação em contexto social
Deve incluir:
• Sinais e sintomas da PEA (presentes na infância e continuaram na idade adulta)
• História inicial de desenvolvimento
• Problemas comportamentais
• funcionamento em casa, escola ou emprego
• problemas de saúde física, psicológicos ou cognitivos passadas e atuais
• outras condições do desenvolvimento neurológico
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AVALIAÇÃO DE DIAGNÓSTICO - Instrumentos de Diagnóstico
ADI-R
ADI-R
da comunicação e linguagem,
interação social,
ADI-R
Apesar de ser o instrumento utilizado há muitos anos e fazer
na entrevista questões acerca da linguagem e cognição, no
algoritmo apenas entram questões relacionadas :
Autism-Spectrum Quotient
(Baron-Cohen, Wheelwright, Skinner, Martin, & Clubley, 2001).
https://www.asphttps://www.aspietests.org/raads/etests.
org/aq/questions.php
https://www.clinical-partners.co.uk/for-
adults/autism-and-aspergers/adult-autism-test
Perturbação do Espetro do Autismo no Adulto
Ultrapassar Barreiras nos Processos da Leitura e da Escrita
AVALIAÇÃO DE DIAGNÓSTICO - Instrumentos de Diagnóstico
AVALIAÇÃO
Cognitiva
Comportamento Adaptativo
Padrões restritos e
Comunicação Social repetitivos de
e comportamentos,
Interação Social interesses ou
atividades
COMORBILIDADES
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INTERVENÇÃO NA PEA NO ADULTO
Comportamento
Adaptativo
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INTERVENÇÃO NA PEA NO ADULTO
Necessidades
Adulto com PEA
Família
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INTERVENÇÃO NA PEA NO ADULTO
Acesso aos
Acesso à Acesso ao Acesso à
cuidados de
Educação Emprego Habitação
Saúde
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INTERVENÇÃO NA PEA NO ADULTO
Compreender os
Ajustar estratégias
comportamentos
Necessidades da
Família
• Intervenção Farmacológica
(NICE, 2016)
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INTERVENÇÃO
Estratégias gerais
Flexibilidade
Informação
Previsibilidade Antecipação Clareza Estrutura Rotina Cognitiva e
Visual
comportamental
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INTERVENÇÃO
Estratégias gerais:
• uma abordagem mais concreta e estruturada
“Um conceito que reflete as condições de vida desejadas pela pessoa, em relação a oito necessidades
fundamentais que representam o centro das dimensões da qualidade de vida do indivíduo.”
(Schalock, 2010)
Dimensões Indicadores
Bem estar emocional Segurança, felicidade, autoconceito, satisfação
Relações Intimidade, família, amizades, interações
Bem estar material Ter controlo pelas suas próprias coisas, emprego, finanças
Desenvolvimento emocional Educação, satisfação, competências, progresso
Bem estar físico Saúde , lazer, atividades diárias
Autodeterminação Autonomia, decisões, escolhas de vida, autocontrolo
Integração Social Aceitação, apoios, ambiente de trabalho, habitação, papel social
Direitos Acessibilidade, privacidade, responsabilidades cívicas
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INTERVENÇÃO
• Intervenção psicossocial
Intervenções
combinadas
• Intervenção farmacológica
• Perturbações psiquiátricas
Intervenções para as
Comorbilidades
• Perturbações do neurodesenvolvimento
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INTERVENÇÃO
Deve incluir:
• Programa do desenvolvimento das funções executivas ( ex.: controlo emocional, flexibilidade, controlo
Estratégias
• Modelagem
• Regras explícitas
Viagem de Autocarro
Guião:
Sr. Motorista:_________________________________________________
____________________________________________________________
António:_____________________________________________________
____________________________________________________________
Sr. Motorista:_________________________________________________
____________________________________________________________
António:_____________________________________________________
____________________________________________________________
Sr. Motorista:_________________________________________________
____________________________________________________________
António:_____________________________________________________
____________________________________________________________
Sr. Motorista:_________________________________________________
____________________________________________________________
António:_____________________________________________________
____________________________________________________________
Ultrapassar Perturbação
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INTERVENÇÃO NA PEA - Comunicação Social e Interação Social
Compreensão e Interação Social - Empatia
Desenvolver a Teoria da Mente, isto é, na capacidade de inferir ou atribuir estados mentais a terceiros, capacidade
de interagir socialmente.
Cruzar os braços
Flapping
Estabelecer códigos de sinais para relembrar o comportamento
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INTERVENÇÃO
Estratégias
Estratégias
3. Antecipação e prevenção
(estratégias comportamentais)
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INTERVENÇÃO
Frequência
Disfuncionalidade
2. Avaliação dos factores que aumentam o risco de aumento dos comportamentos (Motivos Frequentes)
Mudanças
Problemas de Problemas de Perturbações do
Comunicação desenvolvimentais
saúde física saúde mental neurodesenvolvimento
(adolescência)
Alterações na
Reforço do Ausência de
Ambiente físico Ambiente social rotina ou
comportamento
previsibilidade
pessoais
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INTERVENÇÃO
comportamento)
desencadear o comportamento
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INTERVENÇÃO
Intervenção no Emprego
Tipos de Emprego
Protegido
Apoiado
Emprego competitivo
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INTERVENÇÃO
Intervenção no Emprego
Programa de emprego individual quando há dificuldades em conseguir ou manter um emprego
Estratégias
Intervenção no Emprego
Depois de conseguir o emprego:
o Estabelecer contacto com a entidade empregadora e fornecer algumas
estratégias e adaptações locais
o Apoio continuo e, se necessário, acompanhamento no local de trabalho
o Apoio ao empregador
Habitação
Apoio à vida
Residências ou lares Casa Familiar
independente
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INTERVENÇÃO
• Adaptações no ambiente físico para pessoas com híper e/ou hipo sensibilidade
• cronograma com as rotinas diárias, semanais e sequenciais que promovem a escolha e a autonomia
• Atividades que promovam a integração com a comunidade local e o uso de serviços locais
Comportamento Adaptativo
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INTERVENÇÃO NA PEA COM COMORBILIDADES COGNITIVAS
Instituições
Maior funcionalidade:
• Residência Autónoma
Menor funcionalidade:
• Lar residencial
Obrigada pela vossa atenção!
Evelina Brígido
evebrigido@gmail.com
2
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Bibliografia Uteis e Recomendadas
• American Psychiatric Association (2014) – DSM-5: Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações
• Cage, E., Troxell-Whitman, Z. Understanding the Reasons, Contexts and Costs of Camouflaging for Autistic
• Murphy, C. M., Wilson, C. E., Robertson, D. M., Ecker, C., Daly, E. M., Hammond, N., Galanopoulos, A., Dud, I.,
Murphy, D. G., & McAlonan, G. M. (2016). Autism spectrum disorder in adults: diagnosis, management, and
https://doi.org/10.2147/NDT.S654
Ultrapassar Perturbação
Barreiras nosdo
Processos
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Autismoe no
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Escrita
Bibliografia Uteis e Recomendadas
• Murphy, C. M., Wilson, C. E., Robertson, D. M., Ecker, C., Daly, E. M., Hammond, N., Galanopoulos,
A., Dud, I., Murphy, D. G., & McAlonan, G. M. (2016). Autism spectrum disorder in adults: diagnosis,
management, and health services development. Neuropsychiatric disease and treatment, 12, 1669–
1686. https://doi.org/10.2147/NDT.S654
• Schalock R.L., Keith K.D., Verdugo M.Á., Gómez L.E. (2010) Quality of Life Model Development and Use in the
Field of Intellectual Disability. In: Kober R. (eds) Enhancing the Quality of Life of People with Intellectual
Disabilities. Social Indicators Research Series, vol 41. Springer, Dordrecht. https://doi.org/10.1007/978-90-481-
9650-0_2
Ultrapassar Perturbação
Barreiras nosdo
Processos
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Escrita
Bibliografia Uteis e Recomendadas
• https://www.verywellhealth.com/top-10-facts-about-adult-autism-4140671
• https://www.nice.org.uk/guidance/cg142
• https://www.dgs.pt/directrizes-da-dgs/normas-e-circulares-normativas/norma-n-0022019-de-23042019-pdf.aspx
• https://www.additudemag.com/autism-spectrum-disorder-in-adults/
• https://www.autismspeaks.org/adults-autism
• https://teacch.com/clinical-services/interventions/adult/
• https://teacch.com/cllc/
• http://www.researchautism.net/autism/adults-on-the-autism-spectrum/interventions-for-adults-on-the-autism-spectrum