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Anexo N (normativo) Lajes mistas de aco e concreto N.1 Generalidades N.1.1 Escopo e esclarecimentos N.1.1.1 Este Anexo trata do projeto e do dimensionamento de lajes mistas de aco e concreto, apoiadas na direcao perpendicular as nervuras. Aplica-se as situagdes onde as acdes s80 consideradas predominantemente estaticas, inclusive em edificios industrials cujos pisos podem ser submetidos a aces moveis, NL4.2 Ver Lit, N.L2 Comportamento N.1.2.1 Para os efeitos deste Anexo, laje mista de aco e concreto, também chamada de laje com forma de aco incorporada, € aquela em que, na fase final, o concreto atua estruturalmente em conjunto com a forma de aco, funcionando como parte ou como toda @ armadura de tracéo da laje. Na fase inicial, ou seja, antes de o concreto atingir 75% da resisténcia a compressao especificada, a forma de aco suporta isoladamente as acbes permanentes e a sobrecarga de construcéo. N.1.2.2 Nas lajes mistas, a forma de aco deve ser capaz de transmitit 0 cisalhamento longitudinal na interface entre 0 aco e 0 concreto. A aderéncia natural entre 0 ago e o concreto nao é considerada efetiva ara o comportamento misto, 0 qual deve ser garantido por (Figura N.2): a) ligagao mecanica por meio de mossas nas formas de aco tranezoidais; b) ligagao por meio do atrito devido ao confinamento do concreto nas formas de ago reentrantes. N.1.2.3 Outros meios para garantir 0 comportamento misto, além dos descritos em N.1.2.2, podem ser usados, mas esto fora do escopo desta Norma, a) Forma trapezoidal b) Forma reentrante Figura N.1 - Lajes mistas de aco e conereto N.2_ Verificacdo da forma de aco na fase inicial N21 Estados-limites tltimos N.2.1.1 A verificacdo da forma de aco na fase inicial deve ser feita com base na ABNT NBR 14762. Deve ser considerado adequadamente o efeito das mossas nas resisténcias de calculo. N.2.1.2 Na verificagao da forma de aco, deve ser utilizada analise elastica. Quando a forma for calculada ‘come continua, mesmo que ocorra flambagem local em partes comprimicas da secao, 0s esforcos solicitantes podem ser determinados sem consideracao de variacéo de rigidez. N.22. Estado-limite de servico © deslocamento maximo da forma de aco sob seu peso proprio @ o peso do concreto fresco (excluindo-se a sobrecarga de construcao) nao deve exceder 1r/189 oy 29 mm, o que for menor, onde Lr € 0 vAo teérico da forma na direc&o das nervuras. As propriedades geométricas da secdo transversal devem ser determinadas de acordo com a ABNT NBR 14762 N.3_ Verificacdo da laje na fase final N31 Estados-limites tltimos A resisténcia de célculo das lajes com forma de aco incorporada deve ser tal que suporte as solicitagdes de calculo descritas em N.3.1.1 aN.3.1.4. N.3.1.1 Momento fletor N.3.1.1.1 Na determinagao do momento fletor positivo resistente de calculo, a forma de aco deve resistir 0s esforgos de tracao em conjunto com uma armadura adicional, caso exista, colocada na face inferior da laje. Na determinagéo do momento fletor negativo resistente de calculo sobre os apoios em lajes continuas, a contribuigéio da férma de ago aos esforgos de compressdo somente pode ser levada em conta se for continua ou devidamente ancora a viga suporte. N.3.1.1.2 Caso nao haja armadura adicional, 0 momento fietor positivo resistente de calculo deve ser calculado pelas seguintes expresses, para linha neutra acima e abaixo da face superior da forma de aco, respectivamente (ver Figuras N.2 © N.3) i= Npa(dp-05 a) My=Ne Y*M onde: Nps Arif yi Arw6 a area da seco efetiva da forma (correspondente a 1000 mm), determinada desprezando-se a largura das mossas na seco transversal, a menos que se demonsire por meio de ensaios que uma 4rea maior possa ser utlizada; de & a distancia da face superior da laje de concreto ao centro geomeétrico da segao efetiva da forma; é a altura do bloco de compressao do concreto, dada por: N 0,85. feab € a largura unitaria da laje, tomada igual a 1000 mm, 11. 6 0 Coeficiente de fragilidade do concreto, dado em L.1.3.4; N, y=h,-0,5 t_-e,+(e,-e jt N pa Mz. 6 0 momento de plastificagao da forma de ago, reduzido pela presenca da forga axial, dado por: Na! \ Ny, My 25M, |eMpe pe ‘Mzaé 0 momento de plastificacao da forma de ago, considerando sua secao efetiva, dividido pelo coeficiente de ponderagao da resisténciays1; Net = 0,85bt.tefoa t. é aaltura da laje de concreto acima do topo da férma de aco; +h, 6 @ altura total da taj, incluindo a forma e 0 conereto: © @ a distancia do centro geométrico da area efetiva da forma & sua face inferior, &, @ a distancia da linha neutra plastica da se¢ao efetiva da forma & sua face inferior. 085 f x C * 7d ee af] 4 Cyt reg |, Baapoa oa y wi , Mas er he LAP acima ca ra do cantro geametrico Ga Toma metallea Forma metalica Figura N.2 - Diagrama de tensdes para momento positivo - Linha neutra plastica acima da forma de ‘aco ~ colocar eta_c na figura na5 fs 0.85 f fee LIP 1a fouma metalica cia forma metalic Figura N.3 ~ Diagrama de tenses para momento positivo - Linha neutra pla colocar eta_c na figura -a na forma de ago- N.3.1.13 Caso haja armadura adicional para resistit ao momento fletor positive, as expressdes apresentadas em N.3.1.1.2 devem ser adequadamente ajustadas. N.3.1.1.4 Deve-se assegurar que nao haveré flambagem local da forma de aco preenchida com concreto, Para tanto, a largura plana de todos os elementos da forma (Figura N.4), havendo ou no mossas no elemento considerado, deve atender a seguinte exigéncia: EE 26,49) \ fe Ww quando quando @<0.5 onde: 1 @ a relagao entre a largura da parte comprimida e a largura plana do elemento; tpé a espessura da fOrma de aco. Figura N.4 ~ Largura plana dos elementos da forma N.3.1.2 Cisalhamento longitudinal N.3.2.2.1 A forga cortante resistente de célculo associada ao cisalhamento longitudinal de lajes com forma de aco incorporada, Via, em newton, relativa a 1000 mm de largura, pode ser calculada pelo método semi-empirico m-k, usando-se a expressao a seguir: b/d; pa’ onde: de € a distancia da face superior da laje de concreto ao centro geométrico da secdo efetiva da forma, (Figura N.S), expressa em mitimetros (mm); b @ a largura unitaria da laje, tomada igual 4 1000 mm; L; 60 vao de cisalhamento, expresso em milimetros (mm), conforme N.3.1.2.2; me k so constantes empiricas, em newton por milimetro quadrado (Nimm®), obtidas por meio de ensaios realizados conforme 0 EN 1994-1-1 ou 0 CSSBIS2 ou o ANSVASCE 3, devidamente adaptadas para essegurar 0 nivel de seguranga desta Norma (no caso das duas titimas normas itadas, sao necessarias ainda adaptagdes para que as constantes m e k tenham como dimensao forca por unidade de area, em nevton por milimetro quadrado); Yst_ 6 0 coeficiente de ponderacao da resisténcia, igual a0 determinado pela norma ou especificagao utilizada nos ensaios; Aret 6 €rea da seco efetiva da forma (correspondente a 1000 mm) = am Jura N.S — Dimensdes da forma de ago e da laje de concreto N.3.1.2.2 O vao de cisalhamento L; deve ser tomado como: a) Te!4 para cargas uniformemente distribuidas, onde Lr 6 0 vao tedrico da laje na direcao das nervuras; b) a distancia entre uma carga aplicada e 0 apoio mais proximo para duas cargas concentradas simétricas: ©) @ ‘elacdo entre 0 maximo momento @ a maior reagdo de apoio, para outras condices de carregamento, incluindo combinagao de carga distribuida ou cargas concentradas assimétricas (pode- se também efetuar uma avaliacéo com base em resultados de ensaios). N.3.1.2.3 Quando a laje mista for projetada como continua, € permitido o uso de um vo simplesmente apoiado equivalente para determinagao da resistencia. O comprimento desse vao pode ser tomado igual a 0.8 vez o vo real para vaos internos e a 0,9 vez para vaos de extremidade. N.3.1.2.4 Outros métodos para se calcular a resisténcia ao cisalhamento longitudinal podem ser utilizados, como, por exemplo, 0 método da interagéo parcial dado pelo EN 1994-1-1, A resisténcia ao cisalhamento longitudinal pode ainda ser aumentada pela presenga de conectores de cisalhamento nas vigas de apoio das lajes ou por outros meios que restrinjam 0 movimento relativo entre a forma de aco e o concreto, conforme prescricao do EN 1994-1-1. N.3.1.3 Cisalhamento vertical N.3.1.3.1 A forga cortante vertical resistente de célculo de lajes com forma de aco incorporada, Visa, em newton, relativa a 1000 mm de largura, deve ser determinada pela seguinte expressao: V, V, V vend S Var wad oprat onde: Versa € a forga conante vertical resistente de calculo da forma de aco incorporada, expressa em newton (N), relativa a 1 000 mm de largura, determinada conforme a ABNT NBR 14762; Voara € a forga cortante vertical resistente de célculo do concreto, expressa em newton (N), relativa a 1.000 mm de largura, determinada conforme N.3.1.3.2; Vax € um limite da forca contante, expresso em newton (N), relative a 1000 mm de largura, determinado conforme N.3.1.3.3 N.3.1.3.2 A forca cortante vertical resistente de cAlculo do concreto, expressa em newton (N), relativa a 1.000 mm de largura, ¢ dada por: 1000 tag k, (1,2+40p) A, Wert com I =i niga 1y9=0,25 fog 1 Feawint Pa’ Ye em que: Ay 6 a érea resistente do concreto (érea hachurada da Figura 5), expressa em mi (mm; etros quadrados A, € a area da armadura longitudinal de tracdo, referente a area A,, expressa em millmetros quadrados (mm?); d_@ a distancia da face superior da laje de concreto ao centro da armadura longitudinal de tracao, fexpressa em milimetros (mm); ba @ a largura entre duas nervuras consecutivas, expressa em milimetros (mm) (Figura N.5); fons _@ 0 comprimento de ancoragem necessério, dado na ABNT NBR 6116 para o concreto de densidade normal ou, na auséncia de Norma Brasileira aplicavel, no EN 1992-1-1 para o concreto de baixa densidade; 1) é dado em L.1.3.4; fount € @ resisténcia & tracdo direta caracteristica inferior do concreto, segundo a ABNT NBR 6118, igual a 0,21f%;, com fait @ facexpressas em megapascal (MPa). N.3.1.3.3 © limite da forca cortante, expresso em newton (N), relative a 1000 mm de largura, é dado por: 1.000% 0,285 7,44, a N.3.1.4 Pungdo A torga cortante resistente de calculo @ pungao provocada por uma carga concentracia, Vad, expressa em newton (N), pode ser determinada pela seguinte expresso (Figura N.6): com <0.Bk 8 / ag=0, 13 ky (100 p Fg!” 20,30 foi” Genre fconpressas em megapascal (MPa)) em que: Uz 6 0 perimetro critica, expresso em milimetros (mm), conforme a Figura N.6; de é a distancia da face superior da laje de concreto ao centro geométrico da seco efetiva da forma, expressa em milimetros (mm); fe @ a altura da laje de concreto acima do topo da forma de aco, expressa em milimetros (mm); Pre ps 8&0 as taxas de armadura nas diregBes longitudinal e transversal a f6rma, dadas por: > AptAy mT eCT aCe 4, |b,*2h,#3d, A, a 2 Tb 2h,+3 dy) Ar 6a tea da secdo da forma de aco, referente a largura (by+2h-+3d; quadrados (mm? expressa em milimetros ‘Act € a rea da armadura longitudinal, referente a largura (bs+2h-+3de), expressa em milimetros quadrados (mr ‘Aa € a érea da armadura transversal, referente @ largura (b:+2h.+3ds), expressa em milimetros ‘quadrados (mm); bye b, conforme Figura N.6, expressas em milimetros (mm): hy 6 a altura do revestimento da laje, expressa em milimetros (mm), se houver. af aetna rads . Te NL ea camegadn Comte Aas, dy vs ' Figura N.6 - Perimetro critico para puncao N.3.2 Estado-limite de servic N.3.2.1 Fissurago do conereto N.3.2.1.1 0 estado-limite de fissuragao do concreto em regides de momento negative de lajes continuas deve ser verificado de acordo com a ABNT NBR 6118 para o concreto de densidade normal ou, na auséncia de Norma Brasileira aplicavel, de acordo com o EN 1992-1-1 para o concreto de balxa densidade. Opcionalmente, para o concreto de densidade normal, pode ser utilizado 0 método apresentado em L.5.3. N.3.2.1.2 Para lajes calculadas como simplesmente apoiadas, deve-se colocar armadura para combater 08 efeitos de retracdo e temperatura com area ndo menor que 0,1% da area de concreto acima da face ‘superior da forma. Essa armadura deve ser colocada preferencialmente 20 mm abaixo do topo da laje. N.3.2.1.3 Quando for obrigatério ou se desejar controlar a abertura de fissuras em lajes calculadas como simplesmente apoiadas, uma armadura minima deve ser posicionada sobre seus apoios. Essa armadura, relativa a 1000 mm de largura da laje, pode ser calculada considerando simplificadamente a laje mista como um retangulo de largura igual a 1000 mm e uma altura equivatente igual a he, dada por (ver Figura N36) Na falta de um método mais rigoroso, a area dessa armadura pode ser obtida de L.5.2, modificando-se, porém, os valores das seguintes grandezas: Ac, que deve ser tomada como 0 produto da metade da altura efetiva da laje, he, pela largura de 1000 mm; ke k,, que devem ser tomados iguais a 1, ke, que deve ser tomado igual a 0,4 ‘As demais grandezas devem ser tomadas como em L.5.2. Essa armadura deve ser colocada preferencialmente 20 mm abaixo do topo da laje. Figura N.6 - Dimensdes da seco transversal da laje N.2.2.1.4 Atengfo especial deve ser dada a possibilidade de fissuragao da laje nos locais onde possa haver tendéncia de continuidade dos elementos estruturais, como, por exemplo, nas ligagdes de vigas secundérias com vigas principais e em relacao a pilares (ver L.5.2). N.3.2.2 Deslocamento vertical © deslocamento vertical de lajes mistas de ago e conereto nao pode ser maior que br/350_ considerando apenas o efeito das aces varidveis, onde Lr 6 o vo tebrico da leje na direcéio das nervuras. N.4. Ages a serem consideradas N.4.1 Fase ini N.4.1.1 As seguintes agbes devem ser levadas em conta na determinacao da resisténcia da forma de aco nna fase inicial ) pesos proprios do conereto fresco, da forma de ago e da atmadura: b) sobrecarga de construcao; ©) efeito de empogamento, caso 0 deslocamento ultrapasse o valor dado em N.4.1.4. N.4.1.2 A determinacdo dos esforgos solicitantes deve levar em conta a sequéncia de concretagem, N.4.1.3 A sobrecarga caracteristica de construgao deve ser tomada como 0 mais nocivo dos seguintes valores: a) carga uniformemente distribuida de 1,0 kNim’ b) carga linear de 2,2 kNim perpendicular a diregao das nervuras da forma, na posicéo mais desfavordvel, somente para verificagao do momento fletor. N.4.1.4 Se o deslocamento no centro do vao da f6rma, caleulado com 0 seu peso proprio somado ao do concreto fresco, ultrapassar 0 valor de Er/250 onde Lp é 0 vao teorico da laje na diregao das nervuras, © efeito de empogamento deve ser levado em conta, considerando-se um acréscimo na ‘espessura nominal do concreto de 70% do valor do deslocamento. N.A2 Fase final Para os estados-limites ultimos de Iajes mistas de ago e concreto, deve-se considerar que todo o carregamento é sustentado pelo sistema misto de ago ¢ concreto N.4.3 Combinagées de agdes As combinacies de agbes devem ser feltas de acordo com 4.7, considerando-se a combinagao de ages durante a construgao para 0 dimensionamento da forma de aco na fase inicial. Nesse caso, 0 peso préprio do concrete fresco deve ser considerado aga variavel N.5 Disposicées construtivas ‘As seguintes disposigGes construtivas precisam ser obedecidas: a) a espessura de concreto sobre a forma deve ser de no minimo 50 mm: b) _adimensao maxima caracteristica do agregado graudo nao deve exceder os seguintes valores ~ 0,40¢,, onde t. 6 a altura da laje de conereto acima do topo da forma de aco (Figura N.S); ~ b,/3, onde by ¢ a largura média das nervuras para formas trapezoidais e a largura minima das nervuras para formas reentrantes (Figura N.5); + 30mm; ©) @ armadura adicional necessaria para a resisténcia da laje ao momento positivo e a armadura necesséria para o momento negativo devem obedecer as prescrigdes da ABNT NBR 6118 para o concreto de densidade normal ou, na auséncia de Norma Brasileira aplicavel, do EN 1992-1-1, para 0 concreto de baixa densidade; d) 0 comprimento minimo de apoio deve ser o necessério para evitar que se atinjam os estados-timites comespondentes, tais como enrugamento da alma da forma de aco ou esmagamento do apoio: entretanto nao pode ser inferior a 75 mm para apoio em aco ou concreto e 100 mm para apoio em outros materials. Nas extromidades da forma esses valores podem ser reduzidos para 50 mm e 70 mm, respectivamente, N.6. Verificacao da laje para cargas concentradas ou lineares N.6.1 Distribuigao N.6.1.1 Quando cargas concentradas ou lineares paralelas as nervuras da forma de aco forem suportadas pela laje, pode-se considera-las como distribuidas em uma largura bs, medida imediatamente acima do topo da férma, de acordo com a Figura N.8, dada por b,=bp+2(t,+h,) onde: bp 6a largura da carga concentrada perpendicular ao vao da laje; [. € @ altura da laje de concreto acima do topo da forma de ago; h, € a altura do revestimento da laje, se houver. N.6.1.2 Para cargas lineares perpendiculares as nervuras, a mesma formula de N.6.1.1 pode ser utiizada, desde que a largura b, seja tomada como 0 comprimento da carga linear. 6, armada hy Figura N.8 - Distribuigao das cargas concentradas ou lineares N62. Larguraefetiva N.6.2.1 Para determinagao da resisténcia, deve-se considerar uma largura efetiva que néio supere os seguintes valores: a) para momento fletor e cisalhamento longitudinal ~nos casos de vas simples e tramos extremos de lajes continuas: Bag =byt2 Lyl L by Ly} - no caso de tramos internos de lajes continuas: b)_ para cisalhamento vertica!: L,) bg =byt Ly 1-2 | me Te) onde: Ly 6a distancia do centro da carga ao apoio mais proximo: Le € 0 vao tedrico da laje na diregao das nervuras, N.6.2.2 Nao podem ser considerados valores para ben € bey superiores a 2700[te/(he + t<)], em milimetros, onde he & a altura da forma de aco e t-€ a altura da laje de concreto acima do topo da forma (Figura N.8). Esse limite nao se aplica para cargas lineares perpendiculares as nervuras € para qualquer situacdo quando a armadura de distribuic&o for igual ou superior a 0,2% da area de concreto acima da forma de ago. N63. Armadura de distribuicao N.6.3.1 Para assegurar a distribuigo das cargas concentradas ou lineares, deve-se colocar armadura transversal de distribuigao em toda a largura efetiva considerada, devidamente ancorada conforme prescri¢hes da ABNT NBR 6118 para o concreto de densidade normal ou, na auséncia de Norma Brasileira aplicdvel, do EN 1992-1-1 para o concreto de baixa densidade. Essa armadura pode ser calculada para 0 momento transversal dado por (ver Figura N.9) F,, F,b,, Pom asa ase™ joy bw ow 15. oque for aplicavel, com onde: F462 carga concentrada de calculo; by: € a largura da carga concentrada na direc&o paralela ao vao da ajo; Le, ben @ bes 880 dados em N.6.2. Figura N.9 - Armadura de distribuigao N.6.3.2 Para carga linear paralela a0 vaio pode-se adotar 0 mesmo proceso descrito em N.6.3.1, tomando-se para Fs 0 valor da carga no comprimento b, ou Lr, 0 que for menor. N.6.3.3 Na auséncia de armadura de distribuigao, a largura efetiva deve ser tomada como ba, exceto no caso de carga linear perpendicular ao vao, onde se pode adotar somente a armadura nominal de 0.1% da rea de concreto acima da face superior da forma, conforme N.3.2.1. N.7_ Acos utilizados para forma e revestimento N.7.4 As formas de aco devem ser fabricadas com chapas de ago estrutural que atendam aos requisitos da ABNT NBR 14762, N.7.2 Uma galvanizacdo, com massa total de 275 g/m? de zinco, considerando-se ambas as faces, normalmente & suficiente em ambientes no agressivos. Em outros ambientes, pode-se aumentar adequadamente a massa de zinco ou usar. adicionalmente & galvanizagao, pintura apropriada para manter a integridade da forma, N.7.3 Protegdes diferentes das citadas em N.7.2 somente podem ser usadas caso seja demonstrado por ‘estudos apropriados que a integridade da forma serd mantida pelo periodo de tempo desejado.

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