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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


DIRETORIA DE ENSINO/REGIÃO DE BARRETOS
NÚCLEO PEDAGÓGICO

Título do Experimento: O céu é azul? Que cor é a luz?

Professor: Turma: Disciplina: Física

Objeto do Conhecimento / Habilidade:

Apresentar uma atividade investigativa com o objetivo de observar o princípio da propagação


retilínea da luz

Entender como uma de suas consequências da propagação retilínea a formação de sombras e


penumbras.

Organização do ambiente: Realizar a atividade em grupo de até 5 estudantes

Introdução

Física é a Ciência que se propõe estudar e conhecer o mundo em que vivemos sendo ela
uma das formas mais empolgantes de desvendarmos e explicarmos a natureza. Entretanto esse
estudo é direcionado muitas vezes de forma cansativa priorizando cálculos em detrimento aos
conceitos e fenômenos existentes. Ao longo da história muitos filósofos, físicos, matemáticos e
estudiosos conseguiram desenvolver teorias, experimentos e modelos para auxiliar na construção
dessa Ciência. A Física não foi construída apenas em cima de acertos, muitas foram as rupturas
de conceitos até se chegar a todo desenvolvimento científico que temos hoje. Muitas das
concepções apresentadas por nossos alunos vão ao encontro às ideias de grandes pensadores.
Sabendo que alguns erros não representam apenas uma dificuldade específica em relação ao
conceito a ser ensinado, o erro pode ser, portanto interpretado como um conflito de duas teorias,
a proposta pelo aluno e a cientificamente aceita.

Há muito se tem investigado sobre a natureza da luz. Newton explicou a luz como
pequenas partículas, buscando inspiração nos gregos atomistas Leoucipo e Demócrito (450 a.C)
que explicavam que tudo na natureza era formado por partes menores que se propagavam no
vazio. Na mesma época Huygens com suas ideias contrapôs as explicações que Newton dava
sobre a natureza da luz, pois para ele a luz era uma onda e precisava de um meio para se
propagar. Huygens utilizou a teoria da existência do éter para validar suas ideias, na época,
muitos fenômenos foram explicados baseados na possível existência do éter. Ambos os
cientistas conseguiram explicar diversos comportamentos da luz, defendendo com embasamento
teórico e alguns experimentos suas concepções.
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Uma das aplicações da propagação retilínea da luz é a formação de sombra e penumbra,


que se dá quando a luz encontra em seu caminho um objeto que não permite a propagação da
luz através dele, denominado opaco. O que determinará a formação de sombra ou sombra e
penumbra será a fonte de luz utilizada, que pode ser uma fonte pontual ou extensa.
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Um estreito feixe de luz branca, incidindo sobre a parede de um prisma de vidro ou de


alguma outra substância transparente, decompõe-se em cores individuais que formam o espectro
visível, uma vez que o prisma tem um índice de refração diferente para cada uma das cores. Na
Figura I.9, é mostrado apenas os dois raios extremos do espectro da luz visível, ou seja o
vermelho (r), com λ= 7700 Å e o violeta (v), com λ= 3900 Å

Materiais: Sólidos Geométricos, água, glicerina.

Procedimento Experimental:

De porte de um sólido geométrico cheio de um líquido transparente, água, glicerina ou etanol,


posicione esse sólido na presença da luz do sol, observe se houve algum feixe do espectro
formado. Verifique
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Resultados esperados:

O arco-íris é formado pela dispersão da luz que atravessa pequenas gotículas de água,

Entretanto, existe o fenômeno de espalhamento seletivo. Nesse fenômeno as partículas


espalham, de maneira mais eficiente, determinadas frequências de luz. No caso das partículas
atmosféricas, estas são altamente eficientes em espalhar as frequências referentes às cores azul
e violeta. É por esse motivo que o nosso céu é azul.

Conclusão:

A dispersão é um fenômeno óptico em que a luz é separada em suas diferentes cores quando
refratada através de algum meio transparente, a exemplo do arco-íris, do prisma e da lente
fotográfica. A dispersão ocorre quando a velocidade de propagação da luz no interior de algum
meio depende da frequência da onda eletromagnética.
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Avaliação: Como forma de avaliação contínua, sugiro duas práticas de avaliação

A primeira forma é descrever sob um relatório de prática, solicitando aos estudantes para
pesquisarem sobre os possíveis resultados, buscarem referenciais teóricos e finalizar com um
mapa mental (conceitual) construído por eles, sobre evidências de transformação química.

Estudantes público-alvo da Educação Especial: A Avaliação para esses estudantes pode ser
feita de forma oral, solicitando a descrição do que ele observou e o que ele(a) entendeu do
experimento. Outra forma de avaliação descritiva do fato é em forma de desenho, solicitando para
o estudante, descrever o mais detalhado possível, o que ele compreendeu desse experimento.

Recomposição da Aprendizagem:

Bibliografia

https://brasilescola.uol.com.br/fisica/a-dispersao-luz-branca.htm

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