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Aula 10

Hq na educação

Lielson zeni diz q hq não é literatura mas podem conversar uma com a outra

Assim, pinço Marshall McLuhan e, se o meio não é toda a mensagem, é, sem


dúvida, parte muito importante da apresentação dessa mensagem. Com essa base,
afirmo que os quadrinhos são um meio (mídia) diferente do meio texto verbal em prosa.
Eis um paradigma em minhas pesquisas.

Ele viu q não precisava justidicar a hq com linguagem artística. Parecia q ele
tinha q validadr aquilo com arte antes. Mas sim tratar como arte de igual para igual com
a literatura.

Ele tentava equiparar as hqs com literatura e Eisner tb tentou, mas não viram q
ao comparar uma mídia, veículo com outro, ele diminuía a força das artes q ele queria
valorizar

Quadrinhos não são literatura, assim como também não o são o cinema, a dança,
o teatro ou qualquer outra coisa, a não ser eles mesmos, a não ser quadrinhos.

Pq usar quadrinhos em sala de aula¿

Qual é o propósito disso? Qual é o ganho pedagógico que os quadrinhos podem


trazer na atual situação brasileira?
Uma pergunta leva a seguinte e esta a outra, e assim temos uma forma de
construir o conhecimento. As histórias em quadrinhos devem entrar na sala de aula de
que modo? A linguagem dos quadrinhos deve substituir ou auxiliar ou complementar os
livros didáticos? Pensamos em novos modelos de livros didáticos? Ou as HQs entram
em outro momento do processo de ensino?
Trata-se de propor a leitura de quadrinhos nas aulas de português ou de
literatura? Mas como, se quadrinhos não são literatura? Ou defendemos que eles sejam
uma forma relacionada à literatura? Pensa-se, ainda, em usar as HQs como auxílio,
como uma facilitação para o ensino de literatura, numa relação hierárquica em que se
usa um para chegar ao outro?

Como funciona o PNBE?


O Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), desenvolvido desde
1997, tem o objetivo de promover o acesso à cultura e o incentivo à leitura nos
alunos e professores por meio da distribuição de acervos de obras de literatura,
de pesquisa e de referência.

O Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) foi criado pelo governo


federal, em 1997, com o objetivo de promover o hábito da leitura e ampliar o acesso
à cultura e à informação. O programa consiste na distribuição de acervos de obras
de literatura, de pesquisa e de referência às escolas públicas do país. Operado pelo Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao Ministério da
Educação, universalizou, em 2005, o atendimento, beneficiando todas as 136.389 escolas
públicas brasileiras das séries iniciais – 1ª a 4ª séries, com ao menos um acervo contendo
20 títulos diferentes. Já, em 2008, de acordo com as diretrizes definidas pelo Plano de
Desenvolvimento da Educação (PDE) passou a distribuir também acervos voltados
à educação infantil e ao ensino médio.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Programa_Nacional_Biblioteca_da_Escola

Uma boa razão, muito boa razão, para que os alunos tenham acesso às histórias
em quadrinhos é permitir que eles experimentem diversas formas de expressão no
contexto de sala de aula, e não apenas o texto escrito.

Levar hq é para levar outra forma de expressão e se for dessa forma pq não levar
tb o teatro, dança, artes visuais, música, cinema, arquitetura?

? Fique claro que não considero a cognição da leitura de quadrinhos e de


literatura parecidos, mas sim a relação do corpo e de sua postura no momento da leitura.
Mas seria mesmo possível ter tudo isso na sala de aula? Há um cronograma
escolar que comporte o ensino de todas essas formas expressivas? Imagino que não.

Por isso, essas expressões artísticas ficam disponíveis aos alunos somente caso o
professor tenha conhecimento particular dos assuntos, pois também não há preparação
adequada para que esse profissional consiga dar conta disso.

Fui questionado por um dos expectadores de “por que ensinar literatura em sala
de aula?

Empenha-se muito tempo com historiografia literária e pouco com a linguagem


do texto verbal. Traçando um paralelo: é isso que queremos? Que se ensine a história
das histórias em quadrinhos?

Existe uma relação muito forte entre a cultura letrada e acesso à cultura.

Não é preciso alfabetização para a apreciação de música, teatro, dança. Ao se


valorizar a cultura letrada, é natural que a expressão de texto verbal se coloque em
destaque. Os quadrinhos ocupam uma posição híbrida nesse aspecto, porque exigem
uma postura de leitura similar à do texto literário, além de contarem com texto verbal e
imagem pictórica, estando, assim, parcialmente nos domínios da palavra escrita.

O autor acha que os programas governamentais dos ultimos aos não trabalham
com hqs pra valorizar esse meio mas sim como trampolim para se chegar onde importa,
a literatura.
a que importa. Com essa visão do governo sobre a função das HQs, na falta de
preparação dos discentes para trabalhar com os quadrinhos, com índices altos de
analfabetismo funcional, índices baixos de leitura entre os brasileiros, eu insisto na
pergunta: por que usar quadrinhos em sala de aula?
https://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/historia-
quadrinhos.htm

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), sugeridos pelo


Ministério da Educação (Brasil, Pcn, 1997), gênero literário refere-se às “famílias” de
textos que compartilham algumas características comuns, como visão geral da ação à
qual o texto se articula, tipo de suporte comunicativo, extensão, grau de literariedade,
por exemplo, existindo em número quase ilimitado. Possibilitar o acesso a diversos
gêneros literários, dentre eles, os quadrinhos, constitui-se elemento importante na
aprendizagem. Dessa forma, eles devem compor os acervos das unidades de
informação, por expressarem as realidades por meio de imagens e escrita, permitindo
aos leitores/usuários contato com idéias, conhecimentos e fatos que refletem a sociedade
em determinado período, de maneira mais lúdica e visual.

Texto As histórias em quadrinhos: instrumento de informação e de incentivo à


leitura Comic Books: instrument of information and encouragement to reading por
Kelley Cristine Gonçalves Dias Gasque e Rubem Borges Teixeira Ramos

Como são divididos os PCN?

Os PCN estão divididos a fim de facilitar o trabalho da instituição,


principalmente na elaboração do seu Projeto Político Pedagógico. São seis
volumes que apresentam as áreas do conhecimento, como: língua portuguesa,
matemática, ciências naturais, história, geografia, arte e educação física.
"Tiras cômicas e piadas: duas leituras, um efeito de humor

Site do mec quadrinhos na educação


http://portal.mec.gov.br/escola-de-gestores-da-educacao-basica/136-perguntas-
frequentes-911936531/quadrinhos-do-pnbe-1574596564

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