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INSTRUÇÃO DE TRABALHO BRASIL IT.SMSQ.

69
GRUPO ISOLUX CORSÁN DO BRASIL REV. 01

LANÇAMENTO DE CABOS OPGW

Elaborado Analisado Aprovado

Data: 15/12/2015 Data: 21/01/2016 Data: 21/01/2016


Original assinado por: Original assinado por: Original assinado por:
Marcos Pádua Rabelo Costa Juliana de Araujo Teixeira
Luiz Fernando Stoppa
Coordenador de Saúde e Segurança do Gerente Corporativo de Segurança, Meio
Coordenador de Qualidade do Brasil
Trabalho do Brasil Ambiente, Saúde e Qualidade do Brasil

TABELA DE CONTROLE DE MODIFICAÇÕES

REV. Item modificado Descrição Data


00 Emissão Inicial Instrução de Trabalho País 14/01/2014
01 6.3 - Medidas de segurança Inclusão dos itens da IT.SMSQ.134 21/01/2016
individuais’ – Trabalho em Altura e Prevenção
de Quedas

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1 OBJETIVO

Estabelecer as etapas das atividades de execução do lançamento de cabos OPGW.

2 GENERALIDADES E DEFINIÇÕES

2.1-Definições

Morto – Nome dado ao processo de ataque do cabo de aço ao solo, utilizado para ancoragem dos
equipamentos de lançamento e dos cabos condutores e para raios o qual consiste basicamente num buraco de
dimensões aproximadas de 1,80 x 0,50 x 1,50m (comprimento x largura x profundidade), onde se coloca no
fundo uma estaca de madeira de diâmetro aproximado de 20 cm, envolvido por estropo.

Cavalete – Proteção para travessias. Estrutura, normalmente de madeira, em forma de trave, estaiada ou
não, com a finalidade de proteger as travessias das Linhas de Transmissão (LTs, LDs, redes telefônicas,
rodovias, ferrovias, etc.), mantendo a segurança durante o lançamento de cabos, assim como evitar danos aos
próprios cabos.

Gorne – Sulco em forma de “U”, na parte móvel da roldana destinada a alojar o cabo durante a operação de
lançamento.

2.2-Generalidades

Os Cabos Óticos deverão ser desenrolados apenas com equipamentos adequados a esta finalidade e após o
minucioso planejamento dos lances e rotas a serem executados.

Deve ser observada em todas as bobinas a existência de indícios de danos físicos à bobina ou ao lacre que
possam ter ocorrido durante o transporte ou durante o armazenamento.

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O técnico credenciado pelo fabricante do OPGW deverá realizar os testes óticos sobre as fibras utilizando OTDR
e ou Medidor de Potência Ótica. Os seguintes dados deverão ser medidos e conferidos com os dados
existentes e registrados de cada bobina

 Continuidade da fibra.
 Atenuação.
 Comprimento da fibra e do cabo.

Após as leituras óticas, as extremidades do cabo devem ser seladas a fim de impedir a penetração de umidade.
As bobinas devem ser identificadas, conforme o tramo de lançamento.

3 RESPONSABILIDADES

3.1- Encarregado

Responsável pelo cumprimento deste procedimento.

Orientar a equipe e aplicar a APT – Análise Preliminar da Tarefa correspondente na última revisão.

Orientar a equipe e aplicar os Check-list dos equipamentos e materiais.

Orientar e acompanhar a equipe operacional para executar as atividades de acordo com este Procedimento.

Reportar ao engenheiro da obra qualquer divergência ou interferência com relação ao especificado e transcrito
neste procedimento.

3.2-Gerente de Obras

Proporcionar condições para que sejam realizadas as atividades previstas neste Procedimento.

3.3-Seção Técnica

Disponibilizar os Planos de Lançamento para o Encarregado.

3.4-Engenheiro e Técnico de Segurança do Trabalho

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Elaborar e disponibilizar as APT e os Check-list em sua última revisão.

Supervisionar as atividades e verificar o cumprimento das prescrições deste procedimento onde aplicável.

3.5-Engenheiro Florestal e Técnico Ambiental

Supervisionar as atividades e verificar o cumprimento das prescrições deste procedimento onde aplicável.

3.6-Equipe de SMSQ

Gerir os relatórios de Não Conformidades ou de Ações Corretivas e Preventivas resultantes da aplicação deste
Procedimento.

3.7-Engenheiro e Técnico de Qualidade

Providenciar treinamento neste Procedimento para os colaboradores envolvidos nesta atividade.

4 DOCUMENTAÇÃO APLICÁVEL

 Plano de Gestão da Qualidade.


 Especificações Técnicas de Construção.
 APT/APR – Análise Preliminar da Tarefa para a atividade de Lançamento de Cabos.
 IT.SMSQ.134 – Trabalho em Altura e Prevenção de Quedas

4.1-Ordem de prevalência dos documentos

1º - Leis ou qualquer outra regulamentação aplicável expedida por Autoridade Pública – Inclusive Normas ABNT
citadas no item 3.

2º - Especificações Técnicas de Construção – ISOLUX.

3° - Procedimentos Específicos.

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5 DESENVOLVIMENTO

5.1-Preparação das praças de lançamento

A localização das praças de lançamento, escolhidas previamente na elaboração do Plano de Lançamento, ficará
preferencialmente situada em áreas que comportem as bobinas dos cabos condutores e cabos piloto.

Antes do posicionamento dos equipamentos de lançamento será feita a limpeza do local e acerto superficial do
terreno se necessário.

Estas praças de trabalho terão dimensões adequadas ao posicionamento e movimentação das máquinas e
equipamentos, posicionamento das bobinas dos cabos e ancoragens provisórias, porém, buscando causar o
menor dano possível ao ambiente local.

Nas praças adjacentes às estruturas de ângulo, os equipamentos e ancoragem provisória dos cabos, deverão ser
colocados em alinhamento com a direção do trecho onde o cabo será lançado.

O freio deverá ser posicionado preferencialmente no meio do vão ou de forma que o ângulo de saída do cabo
com a horizontal não supere 30⁰.

As bobinas deverão ser colocadas a uma distância não inferior a 10 m do freio.

Se necessário serão colocados cavaletes entre as bobinas e o freio, protegidos, para evitar que os cabos toquem
o solo.

5.2-Transporte, armazenagem e manuseio das bobinas

Aplicar a Instrução de trabalho IT.SMSQ.83 - Manuseio, Transporte e Armazenamento de Bobinas de Cabos.

Durante o período que o cabo permanece enrolado na bobina a integridade do mesmo depende muito das
condições da bobina e da maneira que a mesma é armazenada e manuseada. Assim, para evitar danos ao
cabo OPGW durante esta etapa, devem ser obedecidos e verificados os alguns procedimentos e condições.

As bobinas devem ser transportadas e mantidas na posição vertical (eixo da bobina na horizontal) com as
extremidades dos cabos firmemente fixadas para prevenir desenrolamentos. Todas as ripas de fechamento
devem ser mantidas intactas até o momento de lançamento dos cabos. Em casos de testes, as ripas devem ser
retiradas e recolocadas logo após o término.
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Depois do transporte, as bobinas devem ser inspecionadas para detectar danos visíveis, como ripas quebradas,
e, onde possível, verificar o estado das camadas externas do cabo.

Em hipótese alguma as bobinas devem sofrer impactos, devido a quedas ou outros acidentes, e nem devem ser
roladas de forma descontrolada.

As bobinas devem ser sempre roladas na direção da flecha indicadora pintada no flange. Esta direção será
oposta à ponta externa do cabo, para evitar o afrouxamento do cabo na bobina.

Em nenhuma circunstância a bobina poderá ser apoiada sobre sua lateral.

As extremidades do cabo deverão ser seladas para evitar a entrada de umidade.

As bobinas armazenadas ao tempo deverão estar apoiadas em superfície de resistência adequada para evitar
problemas de recalque ou desmoronamento.

As bobinas devem ter seus flanges calçadas para evitar que rolem.

Bobinas de madeira devem apresentar estrutura rígida e madeira em boas condições.

Nas bobinas de ferro não deve existir contato direto entre o cabo e a bobina. Este contato deve ser evitado por
meio de material adequado. A bobina não deve estar enferrujada.

5.3-Proteção para travessias

Aplicar a Instrução de Trabalho IT.SMSQ 57 - Instalação e Remoção de Cavaletes de Proteção.

5.4-Cuidados especiais no lançamento do OPGW

a) Lançamento

Na instalação do Cabo OPGW, deverão ser tomadas providências para garantir a integridade e eficiência da fibra
Ótica. Para isto, será necessário utilizar um método de lançamento que satisfaça os requisitos de trabalho, tais
como o atendimento aos valores de tensão admissíveis, o raio mínimo de curvatura e os cuidados com o
esmagamento.

Desta forma, os itens que deverão ser monitorados durante o lançamento são:

 Evitar o excesso de tensão mecânica e qualquer choque mecânico.


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 Evitar o excesso de torção.


 Evitar o dobramento.
 Evitar o esmagamento.

b) Limite da tensão mecânica

No lançamento do OPGW deverá ser evitada qualquer tensão adicional, além daquela estritamente necessária
para esta operação.

A máxima tensão de puxamento deve ser limitada a 15% da carga de ruptura e inferior a 90% da tensão de
regulagem.

Como regra geral convém que as pessoas envolvidas na operação de lançamento tenham em mente que a
tensão deve ser a menor possível, o suficiente para o puxamento.

c) Velocidade do lançamento

A velocidade de lançamento deve ser limitada, mantendo-a o mais uniforme possível e sendo reduzida na
passagem do acoplamento entre o piloto e cabo OPGW (inclusive contrapesos) pelas roldanas.

d) Torção do cabo OPGW

É importante entender que durante o lançamento, não só o OPGW, más todos os cabos aéreos sofrem giros, em
função da influência do esforço irregular das roldanas e de condição de desbobinamento. No caso dos Cabos
Para Raios OPGW este fenômeno é mais acentuado devido ao reduzido diâmetro que os mesmos apresentam
em comparação com os cabos da fase. Por este motivo as seguintes providências deverão ser tomadas:

 Utilização de contrapesos nas duas extremidades do cabo.


 Utilização de roldanas que dificultem a torção (roldanas com projeto especial).
 Utilização de distorcedores nas extremidades do OPGW.

e) Dobramento do cabo OPGW

Evitar o dobramento do OPGW com raio de curvatura menor que o mínimo admissível.

Os pontos onde haverá necessidade de maiores atenções são:

 Ângulo de lançamento.

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 Diâmetro de acomodação das folgas de cabo.


 Encaminhamento para a caixa de emenda.
 Roldanas com diâmetro maior que 450 mm ou conforme indicado pelo fabricante em função da tração
de puxamento ou ângulo de contato do cabo na roldana.

f) Evitar o esmagamento

São fatores fundamentais para evitar o esmagamento do OPGW:

 Correta utilização dos grampos.


 Correta inserção da luva.
 Monitoração do torque no aperto dos parafusos.

5.5-Aterramento dos cabos e equipamentos

 Aterramento do guincho (puller) e freio (tensionador) por meio de malha com utilização de hastes e
cabo de cobre 50 mm conectados na malha.
 Dispositivo de aterramento móvel para o cabo piloto na chegada ao guincho (puller).
 Dispositivo de aterramento móvel no cabo OPGW na saída do freio (tensionador).
 As roldanas (bandolas) devem dispor de aterramento permanente a cada duas torres no tramo.

5.6-Principais equipamentos utilizados para o lançamento do OPGW e suas características

a) Roldanas

Devem ter diâmetro mínimo de 800 mm nos casos de estruturas extremas dos lances (praças de lançamento) e
em estruturas determinantes de ângulos da linha maiores que 15° e nas distâncias entre torres, superior a 600
metros. Nos demais casos, o diâmetro mínimo deve ser de 600 mm. O gorne (sulco), com largura de no
mínimo 2 vezes o diâmetro do cabo e o suficiente para permitir a passagem livre do distorcedor e contrapeso.
Os gornes deverão ser revestidos com materiais elastoméricos, com a dureza menos que a do cabo, como
Neoprene, Poliuretano, Nylon, etc.. A abertura por onde passa o cabo deve ter dimensões suficientes para
permitir a passagem da luva giratória e do contrapeso e deverão possuir um ponto para conexão de
aterramento próprio.

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b) Tensionador (freio)

O freio deve ter capacidade mecânica compatível com a tração máxima de instalação do cabo OPGW e deve
permitir controle contínuo da tração. Deve possuir um tambor de enrolamento dos cabos com diâmetro mínimo
de 80 vezes o diâmetro do cão OPGW.

c) Puller (guincho)

O guincho deve ter a capacidade de tração compatível com a tração máxima de instalação do cabo OPGW, deve
ser dotado de sistema de segurança que permita interromper a operação caso a tração supere um valor limite
estabelecido.

d) Rebobinador

Este equipamento deve operar sincronizado com o guincho para recolher o cabo piloto em bobinas.

e) Cavalete porta-bobinas

Deve ter dimensões compatíveis com o diâmetro da bobina e possuir sistema próprio de frenagem.

f) Camisa de puxamento/emenda

Deverão ser do tipo elásticas, cujos esforços de compressão sobre os cabos são proporcionais à tração de
puxamento, de aplicação específica para cabos OPGW.

g) Luva giratória

A luva giratória ou distorcedor, ou ainda luva anti-torção, deverão permitir a conexão de 2 (dois) cabos sem que
a torção de um deles seja transferida ao outro.

h) Esticadores

É necessário o uso de esticadores variáveis (tipo “come-along”) que garantam o aperto necessário sem causar
danos ao cabo. No caso de esticadores fixos aparafusados, deve ser utilizado o modelo de 6 (seis) parafusos
de aperto radial, permitindo uma melhor distribuição dos esforços de compressão sobre o cabo. Poderão ser
utilizados esticadores do tipo aberto, desde que sejam especialmente projetados para utilização com cabos
OPGW. Em qualquer dos casos, as dimensões dos mordentes dos esticadores devem ser obrigatoriamente
compatíveis com o diâmetro do cabo OPGW.

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i) Cabo piloto

Deverá ser aço trançado com carga mecânica compatível com a do cabo OPGW, composto por fios de diâmetro
reduzido para evitar tendências de rotação durante a passagem pelas roldanas, de preferência o cabo deverá
ser do tipo anti-torção.

5.7-Método de lançamento do cabo OPGW

Antes do lançamento deverão ser observadas as seguintes precauções:

 Cada bobina deve ser inspecionada visualmente para detectar danos externos causados durante o
transporte. Além disso, devem ser verificados o número de lance, o número da bobina, o comprimento
do lance e o comprimento do cabo.
 Antes do lançamento, as duas pontas do cabo devem ser desprendidas da bobina.
 Também deve ser verificado, antes do lançamento, se o núcleo do cabo não se encontra preso nas
extremidades do mesmo, devido ao amassamento das partes metálicas durante o procedimento de
corte e transporte.
 O cabo deve ser recebido com ambas as extremidades vedadas e esta condição deverá permanecer
após os testes ópticos.
 Observar o alinhamento das bobinas em relação ao sentido do lançamento, para evitar esforços
anormais no Cabo OPGW.
 Observar as condições do Cabo Piloto rejeitando aqueles que apresentam defeitos (dobras, fios
rompidos, emendas improvisadas, nós e bitolas desiguais). Se necessário cortar a ponta do Cabo
Piloto para refazer a conexão com a luva giratória, com a finalidade de diminuir os riscos de rompimento
por fadiga do Cabo Piloto na entrada da referida luva.
 Observar as condições dos esticadores, ancoragens provisórias (morto), cavaletes das bobinas,
aterramento de todos os cabos e equipamentos utilizados na praça de lançamento (Puller, Freio e
Bobina).
 Testar o funcionamento e eficiência do equipamento portátil de comunicação (rádios), devendo ser
previsto um conjunto reserva para o caso de uma emergência.

5.8-Instalação das roldanas

Instalar as roldanas de acordo com o indicado na “Lista de Construção”.

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As roldanas não deverão tocar a estrutura, seja em movimentos transversais ou longitudinais.

No lugar de uma única roldana poderão ser utilizadas duas ou quatro roldanas de diâmetros menores, nunca
inferiores a 140 mm de diâmetro cada, dispostas em um arranjo que não interfira com a estrutura quando em
movimento livre.

Caso se utilize uma extensão auxiliar para obtenção de maior espaço, o conjunto deverá ter sido analisado
quanto à suportabilidade mecânica.

5.9-Lançamento do cabo piloto

Conforme IT. SMSQ.56 - Içamento de Cadeias e Lançamento do Cabo piloto.

5.10-Preparação do cabo OPGW

O Cabo OPGW é conectado ao Cabo Piloto por meio de um distorcedor, de forma a impedir que os momentos de
torção do Cabo Piloto sejam transferidos ao Cabo OPGW.

Na extremidade do Cabo OPGW deve ser conectado o contrapeso, de forma a evitar a torção própria resultante
do momento de torção ocasionado pela sua passagem sobre as roldanas.

Nota: Alguns cabos OPGW dispensam o uso do dispositivo anti-torção (contrapeso). Neste caso, conectar o
Cabo OPGW ao Cabo Piloto colocando entre eles uma luva giratória, utilizando nessa conexão a camisa de
puxamento.

Marcar na saída de cada bobina, no seu início, a sobra de cabo que deverá ser puxado além da torre
delimitadora do trecho. Este detalhe encontra-se apresentado na Lista de Construção. Este valor é um valor
de referência podendo ser alterado a critério da supervisão, em virtude da tolerância do comprimento da bobina
resultante da fabricação.

Fazer uma marca na ponta do cabo, com tinta ou fita crepe, de modo a identificar o início do cabo no local da
emenda, distinguindo-o do outro cabo do lance seguinte.

Executar o aterramento móvel por meio de grampo com roletes na saída do equipamento de freio (Tensionador)
e antes do puxador (Puller).

5.11-Acoplamento cabo OPGW – cabo piloto

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Para execução deste acoplamento o cabo OPGW deve começar a ser desenrolado da bobina e ser passado pelo
freio. Esta operação deve ser feita observando-se a posição de entrada do cabo no tambor do freio, que deve
sempre entrar pelo lado contrário ao seu sentido de trançamento a ser tracionado pelo lado oposto,
considerando-se o ponto de vista da bobina para a primeira torre do tramo.

Após a passagem da extremidade do cabo OPGW pelo freio, esta deverá ser preparada com seccionamento do
núcleo óptico conforme descrito a seguir:

Considerando que como medida de segurança é recomendada a instalação de duas camisas de puxamento, uma
aberta e uma fechada, na extremidade, interligadas por meio de cabo de aço. Esta montagem deve ser
executada de maneira que as dimensões resultantes não impliquem de nenhuma forma em impedimentos ou
constitua riscos para a passagem nas roldanas. Verificar o comprimento desta montagem a partir da
extremidade do cabo, acrescer 1 (um) metro a este comprimento e nesta posição, aplicar fita adesiva
(recomenda-se fita filamentosa) na armação do cabo, em camada suficiente para garantir que a armação não se
desfaça.

Abrir manualmente a armação do cabo com o cuidado de não comprometer a formação original dos seus fios,
até o ponto de colocação da fita.

Serrar o tubo de alumínio juntamente com o núcleo óptico, causando o seccionamento completo destes
elementos, no ponto próximo ao limite da abertura da armação.

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Abrir manualmente a armação externa, mantendo tubo e núcleo seccionados na posição original do cabo, e
aplicar uma fina camada de fita adesiva (recomenda-se fita filamentosa) na extremidade, suficiente apenas para
manter a configuração original da armação.

A extremidade preparada do cabo deve ser acoplada ao cabo piloto. Este acoplamento deve ser tal que a
rotação do cabo piloto, resultante do puxamento, não seja transferida de modo algum para o cabo OPGW, isto é
garantido através da utilização de luva giratória entre o cabo piloto e o cabo OPGW. Recomenda-se a utilização
de duas luvas em série.

O próprio cabo OPGW também tem a tendência de sofrer rotação devido aos esforços de puxamento e esta
rotação também deve ser evitada. Isto é conseguido com a instalação de contrapesos próximo da extremidade
do cabo OPGW que sofrerá o puxamento. Deve-se utilizar um número adequado de contrapesos, de modo que
o esforço resistente ao momento torçor seja excedido com boa margem, mesmo que se desconsidere a atuação
de um dos contrapesos. Isto é necessário porque durante a passagem pelas roldanas cada contrapeso tem seu
efeito anulado. Na montagem dos contrapesos sobre o cabo OPGW deve-se observar que a fixação do mesmo
não deve danificar nem os fios da armação nem provocar o amassamento do tubo de alumínio. Recomenda-se
montar um dos contrapesos (desde que todos tenham a mesma dimensão no ponto de acoplamento com o
cabo, caso contrário, todos os que apresentem diferenças devem ser ensaiados) em uma mostra de
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aproximadamente 1 (um) metro de cabo, apertando seus parafusos com o mesmo torque a ser utilizado na
montagem de lançamento, e verificar se o núcleo óptico não se encontra travado com relação ao seu
movimento longitudinal. Remover então o contrapeso da amostra e verificar se não ocorreram danos aos fios
da armação.

A quantidade, o peso e o comprimento de cada contrapeso deverão estar especificados. Em nenhum caso
deverão ser instalados menos de dois contrapesos. O primeiro deles deve ser instalado logo após o final da
segunda camisa de puxamento e o espaçamento entre eles deverá ser 1 (um) metro maior que os seus
comprimentos.

Na fase final do lançamento, sempre haverá a necessidade de acoplamento da extremidade final do OPGW a um
cabo piloto, para que a extremidade de puxamento possa passar pela estrutura com as folgas de comprimento
necessárias à execução de emendas e armazenamento de sobras (escoltas) necessárias. Este acoplamento é
feito com uma breve interrupção do lançamento, necessária para que as espiras restantes do cabo OPGW em
sua bobina sejam desenroladas e o acoplamento com o cabo piloto seja providenciado. É imprescindível que o
cabo OPGW esteja ainda enrolado no tambor do freio antes da execução deste acoplamento. Para este
acoplamento, é necessário que se utilizem as luvas anti-torção (distorcedores) como na extremidade de
puxamento e contrapesos em um mínimo de duas unidades, para evitar o giro do cabo quando este for liberado
do tambor de freio.

5.12-Lançamento do OPGW

O acoplamento entre o cabo OPGW e o cabo utilizado como piloto deve ser acompanhado visualmente durante
todo o lançamento observando-se especialmente a eficiência do conjunto de contrapesos instalados e a
passagem do acoplamento pelas roldanas. Caso se verifique a rotação do cabo deve-se interromper o
puxamento e instalar-se mais contrapeso. Caso o cabo saia do leito de uma roldana o puxamento deve ser
interrompido imediatamente e o cabo deve ser recolocado no mesmo.

Em casos de vãos desequilibrados ou da existência de um vão muito maior que os restantes, especial atenção
deve ser dada ao fenômeno de acúmulo de tração próximo ao guincho e posterior aceleração do cabo quando
vencido o atrito das roldanas.

O cabo PGDW deve ser puxado até que passe pela última torre o comprimento previsto em projeto. Para os
casos onde for necessário o acoplamento do cabo piloto para o cumprimento desta exigência, proceder como já
informado anteriormente.
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As pontas dos cabos deverão ser mantidas vedadas para proteção das fibras e em nenhuma hipótese os cabos
poderão ser cortados. A vedação só poderá ser retirada quando da execução das emendas das fibras Óticas.

Quando a bobina do Cabo OPGW chegar ao final, deverá ser emendado ao Cabo OPGW um cabo auxiliar por
meio de luva giratória com camisa elástica de puxamento, visto que a bobina do OPGW tem apenas
comprimento suficiente para cobrir os trechos determinados, não possuindo cabo adicional para atender às
distâncias até os equipamentos.

Após executar a emenda do cabo auxiliar prosseguir a operação de lançamento até que do lado do puxador
fique com uma sobra de Cabo OPGW (comprimento necessário para efetuar a emenda na torre) previamente
marcada conforme mencionado anteriormente.

Nota: Nas praças do puxador e do freio as “sobras” deverão ser maiores que a altura da torre. Caso isto não
ocorra, a supervisão deverá ser comunicada.

Do lado do tensionador, instalar o grampo de ancoragem e o aterramento no OPGW lançado antes da remoção
do aterramento móvel do tensionador.

No caso da existência de um ou mais pontos de ancoragem no meio do trecho lançado, os seguintes


procedimentos deverão ser seguidos na regulação e grampeação do OPGW:

 Flechar o cabo até o primeiro ponto de ancoragem.


 Instalar o grampo de ancoragem do tramo flechado.
 Na instalação do grampo de ancoragem no lado do próximo tramo a ser flechado, observar o raio de
curvatura do jumpeamento e executar o aterramento conforme desenhos específicos.
 Repetir os procedimentos para outros pontos de ancoragem até o final do trecho delimitado pela
bobina.

Após o grampeamento e o flechamento, o excesso (sobra) do Cabo OPGW deverá ser fixado conforme o arranjo
da escolta e local da caixa de emendas, indicado para cada caso, no desenho específico.

Caso o lançamento seja efetuado em paralelo com outra LT energizada, as roldanas devem possuir detalhes que
permitam o aterramento do cabo, cujo sistema conforme o revestimento do gorne e os rolamentos engraxados,
mesmo que o elastômero empregado no revestimento seja do tipo condutivo.

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5.13-Monitoração do lançamento – sistema de comunicação

Durante o lançamento, uma viatura com pessoal e rádio deve acompanhar os pontos com conectores,
distorcedores e contrapesos, para que, ao passar pelas roldanas, que é o momento mais crítico, a velocidade
seja controlada de forma a evitar problemas que possam causar danos às pessoas, equipamentos, estruturas e
ao próprio OPGW.

Adicionalmente, nas torres em ângulo, devem ser previstos elementos para acompanhamento contínuo da
passagem do cabo sobre as roldanas, de forma a prevenir a torção do Cabo OPGW.

É fundamental também a comunicação efetiva entre as praças de lançamento (Puller e Freio) e em todas as
travessias de redes, linhas, rodovias ou outros pontos de controle necessários.

Todos os rádios devem estar interligados entre si (mesma freqüência).

A comunicação será constante, constatando e informando freqüentemente as condições do guincho e do freio.

Qualquer problema ocorrido deverá ser imediatamente comunicado aos operadores dos equipamentos nas
Praças de Lançamento.

5.14-Descidas e emendas de cabo OPGW

As emendas entre as fibras ópticas dos cabos OPGW, são fixadas em determinadas estruturas da linha,
denominadas “estruturas de emenda”. Nestas estruturas é necessário que se proceda à fixação do cabo OPGW
no percurso de descida da mísula do para raios da estrutura até a caixa de emendas. Ainda durante este
percurso de descida, deve ser providenciada a fixação de uma reserva de cabos (escolta) suficiente para que as
emendas ópticas possam ser realizadas no solo, recurso que será utilizado também para intervenções futuras na
caixa de emendas que se façam necessárias.

a) Descidas

A descida do cabo ao longo da estrutura até a caixa de emenda deve ser fixada por meio de dispositivos
adequados.

O excesso de cabo OPGW será enrolado de modo apropriado para garantir o raio mínimo de curvatura exigido, e
este excesso será fixado à estrutura conforme definições de projeto.

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b) Emendas dos cabos OPGW

As emendas de cabos OPGW têm a função exclusiva óptica, exigindo equipamentos e condições especiais de
execução. As caixas de emendas devem ser instaladas a alturas adequadas à prevenção contra as
possibilidades de ação delinquente (mínimo de 6 metros ao longo da linha de transmissão e 1,5 metros nos
pátios das subestações).

A caixa de emenda será fixada à estrutura por meio de braçadeiras ou cintas adequadas em função do tipo de
estrutura.

O raio de curvatura do cabo durante a descida da torre deverá ser compatível com o raio mínimo de curvatura
especificado para o mesmo.

A entrada dos cabos na caixa deve dar-se pelo lado de baixo, contribuindo assim para a estanqueidade da
conexão.

As emendas poderão ser intermediárias, entre dois lances de OPGW, terminais ou de derivação, entre cabos
OPGW e dielétricos.

5.15-Ensaios de controle

Na fase final da operação de instalação, após o grampeamento, deverá ser feito um rigoroso controle das
características ópticas do tramo, verificando-se a continuidade das fibras e medindo-se sua atenuação. Este
valor deverá então ser comparado com o valor médio quando o cabo ainda se encontrava na bobina para
identificar eventuais danos ocorridos durante a instalação.

Uma vez realizadas as emendas ópticas, deverão ser controladas para verificar se os valores de atenuação
atendem às especificações requeridas.

6 SEGURANÇA E SAÚDE

6.1-Possibilidade do cabo se enganchar em obstáculos

Durante o lançamento, com o cabo tensionado, caso o mesmo venha a se enganchar em algum obstáculo
(raízes, troncos, árvores, etc.), o colaborador nunca deverá procurar livrar o cabo utilizando diretamente as
mãos.

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Deverão ser utilizadas cordas amarradas ao cabo para puxá-lo, de forma que, o colaborador se mantenha a uma
distância segura.

Caso esse procedimento não seja possível ou adequado, consultar o pessoal de Segurança do Trabalho para
definir a melhor forma de atuar.

6.2-Equipamentos de proteção individual (EPIs)

 Uniforme de trabalho: calça comprida e camisa de manga longa.


 Capacete com jugular.
 Luvas de raspa de couro ou vaqueta.
 Bota com solado antiderrapante.
 Cinto de Segurança Tipo pára-quedista, com trava queda e Talabarte de serviço e Talabarte em Y.
 Perneira.
 Óculos de Segurança.
 Linha de vida.
 Protetor auricular.

6.3-Riscos identificados

 Picadas de insetos e animais peçonhentos.


 Risco de batida contra.
 Queda de pessoa com diferença de nível e em mesmo nível.
 Excesso de esforço físico.
 Descargas atmosféricas.
 Cortes, pancadas, ferimentos.
 Contaminação por água.
 Intoxicação por alimentos.
 Compressão do corpo ou parte dele (esmagamento).
 Indução elétrica.
 Ruído

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6.4-Medidas de segurança individuais

 Picadas de insetos ou mordida de animais

Observar com atenção o local a ser transitado.

Fazer uso de perneira, camisa de manga longa, botina de segurança e luvas.

Em caso de acidente prestar atendimento de primeiros socorros e levar o ferido para o hospital no pronto-
socorro mais próximo.

 Risco de batida contra

Os capacetes devem ser bem ajustados à cabeça, permitindo circulação de ar junto à mesma e serem seguros
ao queixo por meio de jugular.

 Queda de pessoa com diferença de nível e em mesmo nível

Todo trabalhador somente poderá trabalhar em altura após receber treinamento específico e na metodologia de
“100% conectados” e demais itens da IT.SMSQ.134 – Trabalho em Altura e Prevenção de Quedas, utilizar todos
os EPIs inerentes à função, existir ponto de fixação para os ganchos das espias, entre outros.
Para trabalhos realizados em altura superior a 2 m (dois metros) o(s) funcionário(s) deve(m) utilizar, além de
capacete com jugular, o cinto de segurança do tipo “paraquedista” com duplo talabarte em “Y” com sustentação
para as pernas, tronco e coluna vertebral, o qual deverá ser preso em estrutura segura ou cabo guia com a
utilização do trava-quedas, quando aplicável, ou até mesmo uso conjugado do duplo talabarte e trava-quedas.
No caso específico dos montadores de torres para linhas de transmissão, o uso de cinto de segurança com duplo
talabarte deverá ser conjugado ao uso do dispositivo trava-quedas.

Os calçados de segurança não podem estar impregnados com óleos, graxas ou sujeiras em geral, que ofereçam
risco de escorregões.

Os trabalhadores que venham a realizar atividades em altura deverão ter sua pressão arterial medida antes do
início das atividades.

Todas as linhas de vida deverão ser pré-aprovadas pela área de segurança do trabalho, devendo no mínimo:

 Ser constituídas em cabo de aço de 8 mm;

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 Suportarem o peso de todos os trabalhadores, imaginando a queda conjunto aliado ao esforço


ocasionado pela energia potencial da queda livre;
 Apresentar o número de clipes em cada uma das extremidades conforme a bitola do cabo utilizado;
 Não apresentarem emendas ao longo de sua extensão;
 Não apresentarem qualquer defeito, tipo formação de gaiola, fios arrebentados, etc.

 Descarga atmosférica

Não executar esta atividade durante chuvas e ou incidência de raios.

Utilizar barraca ou veículo para proteção.

 Abastecimento de água

O fornecimento de água potável será feito com garrafas térmicas individuais distribuídas a cada colaborador o
qual se responsabilizará pelo seu abastecimento e higienização em canteiros de obra da empresa.

 Refeições

Fazer as refeições em local adequado e em tempo hábil, evitando assim, sua deterioração.

Observar a higienização da caixa térmica.

Armazenas na sombra.

Não deixar a tampa da caixa térmica aberta.

Recolher as embalagens de marmitex e os restos de alimentos, mantendo limpo o ambiente e armazenar


provisoriamente nos recipientes de lixo disponíveis nos veículos.

 Ruído

Uso obrigatório do Protetor Auditivo nas atividades com exposição ao ruído.

6.5-Medidas de segurança coletiva

 Palestras sobre segurança do trabalho.


 Primeiros socorros.
 Caixa de primeiros socorros.
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 Veículo com motorista à disposição nas frentes de serviço.

7 MEIO AMBIENTE

7.1-Recomendações para instalação de praças de lançamento

Evitar que as praças de lançamento sejam instaladas em áreas com vegetação arbórea e ou arbustiva, bem
como em áreas de preservação permanente.

Contemplar preferencialmente áreas planas.

Fica vedada a utilização de fogo para qualquer finalidade.

Não é permitida a raspagem do solo na área das praças de lançamento.

Para proteção dos equipamentos e das bobinas, fica autorizada a construção de aceiros em volta da praça de
lançamento.

Os aceiros deverão ter uma largura aproximada de 4 metros. Retirar somente a camada superficial evitando o
aprofundamento de corte do solo. A camada de solo retirada deverá ser removida e armazenada para posterior
recomposição do terreno.

Em locais com grama e ou capim, a vegetação poderá ser cortada rente ao solo.

Fica autorizado o nivelamento do terreno somente para posicionamento do Puller e Freio.

Utilizar os caminhos existentes para acessar as praças de lançamento. Caso não existam, acessar pelo eixo da
LT. Proceder sempre minimizando os impactos ambientais evitando caminhos paralelos ou alternativos.

O abastecimento dos equipamentos estacionários deverá ser realizado, adequadamente, com utilização de
veículos e dispositivos, devidamente adaptados para tal situação.

Os equipamentos estacionários deverão permanecer localizados dobre dispositivos de contenção que


possibilitem a retenção de combustíveis, óleos e graxas que porventura possam atingir o solo.

Cada praça de lançamento deve possuir um Kit para Emergência Ambiental, disponível para uso se necessário.

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Utilizar coletores padronizados e identificados para o recolhimento/armazenamento dos resíduos gerados nas
frentes de serviço.

As instalações sanitárias devem ser equipadas com assento, papel higiênico, cal, lavatório, água e sabão neutro.

Os Planos de Lançamento deverão ser encaminhados à Gerência de Meio Ambiente para verificação e aprovação
dos locais indicados para a instalação das praças de lançamento.

7.2-Recomendações gerais

Fica vedada a utilização de fogo para qualquer finalidade.

É proibido o corte de madeira nativa para utilização na atividade.

Qualquer corte de vegetação deverá ser autorizado pelo profissional ambiental responsável.

Não é permitida a coleta e captura de quaisquer espécies vegetais nativas e animais silvestres.

Os resíduos gerados durante as atividades deverão ser coletados para posterior destinação adequada.

8 REGISTROS

 Plano de Lançamento - Cabos OPGW (Elaborado pelo fabricante do cabo OPGW).

9 ANEXOS

Não aplicável.

Os documentos do SIG são dinâmicos, estando sujeitos a revisões e comentários.

Sugestões para seu aprimoramento devem ser encaminhadas ao responsável pela sua elaboração.
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