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CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.

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AUTOCLAVES DE ESTERILIZAÇÃO
SPS – STERILIZATION
PLASMA SYSTEM

MANUAL DE USO E MANUTENÇÃO

0123

CISABRASILE LTDA.
Rua Dona Francisca, 8300, bloco I2
CEP 89.239-270 – Distrito Industrial - Joinville – SC - Brasil

Tel.: +55 (47) 3801 9090


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Cod.UM-I-CEMDD-SPS-2.0/08 T o t a l P á gi n as : 113 + A n e x o s
CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

ÍNDICE

INTRODUÇÃO ................................................................................... 5
ADVERTÊNCIAS PARA A SEGURANÇA .................................................... 6
DESCRIÇÃO TÉCNICA ...................................................................... 10
1.0 - INFORMAÇÕES GERAIS ..................................................... 14
1.1 - GARANTIA.....................................................................................................................................14
1.2 - OUTRAS CONDIÇÕES .....................................................................................................................14
1.3 - RESPONSABILIDADE ........................................................................................................................15
1.4 TREINAMENTO ..................................................................................................................................17
1.5 - PERGUNTAS FREQÜENTES ................................................................................................................18
1.6 - TIPOS DE MATERIAIS PARA ESTERILIZAÇÃO NA CISA SPS ...................................................................19
1.7 - TIPOS DE MATERIAIS NÃO RECOMENDADOS PARA ESTERILIZAÇÃO NA CISA SPS ................................21
1.8 - LAVAGEM, LIMPEZA E EMBALAGEM DOS ARTIGOS ............................................................................23
1.9 - CARGA E DESCARGA DA CÂMARA.................................................................................................24
1.10 - MONITORAMENTO DO CICLO .......................................................................................................26
1.11 - CRITÉRIOS DE LIBERAÇÃO DA CARGA ...........................................................................................27
1.12 - CARTUCHOS ...............................................................................................................................27
1.13 - EM CASO DE CICLO NÃO VÁLIDO .................................................................................................28
1.14 - CICLOS DE ESTERILIZAÇÃO ............................................................................................................29
1.15 - SISTEMAS DE SEGURANÇA .............................................................................................................30
1.16 - SET-POINT DOS SISTEMAS DE SEGURANÇA E FUNCIONALIDADE.........................................................31
1.17 - SENHA DO USUÁRIO .....................................................................................................................32
1.18 - ALARMES ....................................................................................................................................34

2.0 GERENCIAMENTO DA AUTOCLAVE ..................................... 37


2.1 - OPERAÇÕES PRELIMINARES....................................................................................................37
2.2 - INÍCIO DA AUTOCLAVE ...........................................................................................................38
2.3 - MENU PRINCIPAL ......................................................................................................................39
2.4 - PROCEDIMENTOS PARA O INÍCIO DO CICLO .....................................................................40
2.5 - INSERÇÃO DO CÓDIGO DO LOTE.........................................................................................41
2.6 - INSERÇÃO DA SENHA DO OPERADOR .................................................................................42
2.7 - CONFIRMAÇÃO DO INÍCIO DO CICLO................................................................................43
2.8 - CONTROLE DAS CONDIÇÕES PARA O INÍCIO DO CICLO.................................................44
2.9 - FASE EM CURSO ........................................................................................................................45
2.10 - FUNCIONAMENTO MANUAL ................................................................................................46
2.11 - CANCELAMENTO DO CICLO ...............................................................................................47
2.12 – SUB-MENU DE SELEÇÃO – MENU DE PÁGINAS ..................................................................47
2.13 - PÁGINA DO SET-POINT ..........................................................................................................48
2.14 - SINÓTICO .................................................................................................................................49
2.15 - TELA DO GRÁFICO .................................................................................................................50
2.16 - TELA DE ALARMES...................................................................................................................51
2.16.1 - TELA DO HISTÓRICO DE ALARMES................................................................................52
2.17 - FINAL DE CICLO ......................................................................................................................53
2.18 - IMPRESSÕES.............................................................................................................................55
2.19 - OPERAÇÕES DE CARGA E DESCARGA DA AUTOCLAVE ................................................59

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3.0 FUNÇÕES TÉCNICAS ............................................................ 60


3.1 - INSERÇÃO DOS DADOS ..........................................................................................................60
3.1.1 - INSERÇÃO DE DADOS ALFANUMÉRICOS. ..................................................................................60
3.1.2 - INSERÇÃO DOS DADOS NUMÉRICOS. .......................................................................................61
3.2 - PROCEDIMENTO PARA O GERENCIAMENTO DOS PARÂMETROS TÉCNICOS.................61
3.3 - ACESSO AOS MENUS ...............................................................................................................62
3.4 - MUDANÇA DE DATA E HORA .................................................................................................64
3.5 - ALTERAÇÃO DOS PARÂMETROS DO CICLO ........................................................................65
3.6 - ALTERAÇÃO DOS PARÂMETROS RELATIVOS À MANUTENÇÃO ........................................71
3.7 - MENU DE PARÂMETROS DE IMPRESSÃO ...............................................................................71
3.8 - MENU DE PARÂMETROS GERAIS.............................................................................................72
3.9 - ALTERAÇÃO DOS CICLOS.......................................................................................................74
3.10- HABILITAÇÃO DOS CICLOS ...................................................................................................75
3.11 - CALIBRAÇÃO..........................................................................................................................76
3.11 - CALIBRAÇÃO..........................................................................................................................76
3.11.1 - CALIBRAÇÃO DA PRESSÃO DA CÂMARA..................................................................79
3.11.2 - CALIBRAÇÃO DA TEMPERATURA .................................................................................80
3.12 - ATIVAÇÃO MANUAL DAS SAÍDAS .......................................................................................81
3.13 - OUTROS PARÂMETROS ..........................................................................................................85

4.0 MANUTENÇÃO ..................................................................... 87


4.1 - INFORMAÇÕES GERAIS DE MANUTENÇÃO ........................................................................87
4.2 - MANUTENÇÃO PROGRAMADA............................................................................................87
4.3 - CONSELHOS ÚTEIS DE MANUTENÇÃO...................................................................................90
4.4 - LIMPEZA DO ESTERILIZADOR....................................................................................................90
4.5 - SUBSTITUIÇÃO OU LIMPEZA DA GUARNIÇÃO DA PORTA ..................................................91
4.6 - SUBSTITUIÇÃO DO FILTRO BACTERIOLÓGICO DO AR.........................................................91
4.7 - LIMPEZA DO FILTRO DE AR COMPRIMIDO ............................................................................91
4.8 - SUBSTITUIÇÃO DOS FUSÍVEIS....................................................................................................92
4.9 - RELIGAMENTO DOS DISJUNTORES TÉRMICOS......................................................................92
4.10 - BATERIAS ..................................................................................................................................93
4.11 – IMPRESSORA...........................................................................................................................94
4.11.1 - SUBSTITUIÇÃO DO ROLO DE PAPEL (FIG. 5) .................................................................94
4.11.2 - TROCA DA FITA DE TINTA (FIG. 5) ..................................................................................94
4.12 - TABELA DE REPAROS DE PRONTA INTERVENÇÃO – TROUBLE SHOOTING......................95

5.0 ACESSÓRIOS ........................................................................ 96


5.1 - COMPRESSOR DE AR ELÉTRICO .............................................................................................96
5.2 - REGISTRADOR GRÁFICO .........................................................................................................97
5.2.1 - INSTALAÇÃO DO PAPEL ..........................................................................................................97
5.2.2 - DESENROLAR O PAPEL PELA FRENTE .........................................................................................97
5.2.3 - MONTAGEM DAS CANETAS .....................................................................................................97
5.2.4 - PRESSÃO DA CANETA .............................................................................................................98
5.2.5 - REGULAGEM DA PONTA DE ESCREVER .....................................................................................98
5.2.6 - CONTROLE DAS ESCALAS, ÍNDICES E CANETAS .........................................................................98
5.3 – CONTEINERES (CESTOS) ..........................................................................................................99
5.4 - IMPRESSORA DE ETIQUETAS ....................................................................................................99
5.5 - BANDEJA ...................................................................................................................................99
5.6 – CARRINHO MODULAR ..........................................................................................................100
5.7 – ABRANDADOR MAGNÉTICO DE ÁGUA (DEPURADOR DE ÁGUA).................................100
5.8 – ACESSÓRIO QUÍMICO PARA ESTERILIZAÇÃO EM AUTOCLAVES CISA SPS....................101
5.8.1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................101
5.8.2 DESCRIÇÃO .......................................................................................................................101
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5.8.3 APRESENTAÇÕES ..............................................................................................................103


5.8.4 MODELO DE RÓTULO - VIDE DOCUMENTO DE ROTULAGEM. ..............................................103
5.8.5 INSTRUÇÕES E USO............................................................................................................105
5.8.6 PRECAUÇÕES, RESTRIÇÕES E ADVERTÊNCIAS .............................................................105
5.8.7. - PRIMEIROS SOCORROS ........................................................................................................106
5.8.8 MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMENTO OU VAZAMENTO..............................106
5.8.9 MANUSEIO E ARMAZENAMENTO....................................................................................107
5.8.10 MEDIDAS DE CONTROLE E PREVENÇÃO.....................................................................107
5.8.11 ESTABILIDADE E REATIVIDADE .......................................................................................109

APÊNDICE ................................................................................... 110

ÍNDICE DAS FIGURAS


Fig. 1 ...................................................................................................................................11
Fig. 2 ...................................................................................................................................12
Fig. 3 ...................................................................................................................................13
Fig. 4 ...................................................................................................................................33
Fig. 5 ...................................................................................................................................94

ANEXOS

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Introdução
O esterilizador CISA SPS é um equipamento multiuso realizado pela CISA cujo princípio de
esterilização se baseia na reação química de um agente oxidante à base de Peróxido de
Hidrogênio e sucessiva degradação mediante plasma. O agente oxidante sob a forma de
gás garante a esterilização rápida e eficaz de muitos artigos médicos e materiais. Como
todas as fases do ciclo de esterilização ocorrem num ambiente seco e à baixa temperatura,
a CISA SPS é recomendada para a esterilização de dispositivos metálicos e não metálicos
sensíveis ao calor à umidade.

N O T A S S O B R E A U T I L I Z A Ç Ã O D E S T E MA N U A L
As páginas que seguem contêm as informações básicas necessárias para o funcionamento
seguro e eficiente do esterilizador CISA SPS. O presente manual é destinado aos
profissionais do campo da esterilização e aos técnicos qualificados responsáveis pela
manutenção ordinária e parte da manutenção extraordinária do equipamento. Recomenda-
se uma atenta leitura da seção relativa às advertências para a segurança.

FINALIDADE DE USO

As autoclaves da série CISA SPS são utilizadas para a esterilização de todos os


dispositivos médicos compatíveis às especificações descritas a seguir.
O presente equipamento é um Dispositivo Médico com base na Diretiva 93/42 CEE relativa
aos Dispositivos Médicos, adotada com DL 46/97 e sucessivas atualizações.

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Advertências para a Segurança


As advertências que seguem têm como objetivo reduzir o risco às pessoas e
evitar que o equipamento se torne inseguro em função de manutenção
negligente. Portanto, operadores e técnicos de manutenção devem seguir as
indicações presentes neste manual para o uso e manutenção deste esterilizador.
A lista abaixo apresenta as advertências mais importantes, que serão repetidas
nos capítulos sucessivos. Outras advertências específicas serão indicadas nos
respectivos capítulos.

Tomar cuidado com componentes, grupos ou pontos que


apresentam a indicação “PERIGO GENÉRICO”.

Tomar cuidado ao abrir o quadro de distribuição e as caixas de


derivação que apresentam a indicação “PERIGO - TENSÃO”

A indicação “NOTA” traz informações específicas sobre o uso


correto e manutenção da CISA SPS.

ATENÇÃO!
Os ciclos-padrão configurados no equipamento foram validados.
Caso sejam alterados, antes do uso, deverão ser validados
novamente por pessoal especializado da CISA.

ATENÇÃO!
O procedimento de calibração deve ser realizado por pessoal
qualificado. A utilização indevida desta função pode causar danos
tanto ao processo de esterilização quanto às pessoas.

ATENÇÃO!
Não tentar esterilizar artigos ou materiais não conformes aos
padrões indicados no presente manual. Para verificar se é
possível esterilizar um determinado artigo com esta unidade,
recomenda-se a leitura das instruções do fabricante dos
artigos/dispositivos.

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ATENÇÃO!
Os cartuchos da CISA SPS contêm Peróxido de Hidrogênio, um
potente agente oxidante. O Peróxido de Hidrogênio é perigoso
para a pele, olhos, nariz, garganta, pulmões e aparelho
gastrointestinal. O contato direto com a pele pode causar graves
irritações. Em caso de contato com a pele, enxaguar
imediatamente com grande quantidade de água. Se os sintomas
forem graves ou persistirem, procurar imediatamente um médico.
O contato direto com os olhos pode causar danos irreversíveis
aos tecidos. Em caso de contato com os olhos, enxaguar
imediatamente com grande quantidade de água corrente e
consultar imediatamente um oftalmologista. A inalação de
vapores pode causar graves irritações nos pulmões, garganta e
nariz. Em caso de inalação, procurar um local fresco e arejado e
consultar imediatamente um médico. A ingestão pode ser muito
perigosa. Em caso de ingestão, beber imediatamente grande
quantidade de água para diluir o produto, não provocar vômito e
consultar um médico.

ATENÇÃO!
Não tentar abrir ou violar os cartuchos da CISA SPS, nem mesmo
após o uso. Os cartuchos usados devem ser descartados
segundo os procedimentos hospitalares para resíduos
hospitalares.

ATENÇÃO!
Objetos úmidos ao término de um ciclo normal ou irregular podem
significar a presença de agente oxidante na forma líquida. Neste
caso, remover os objetos com luvas apropriadas e limpá-los com
um pano úmido.

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Os operadores que utilizam o esterilizador devem estar qualificados


para este tipo de atividade.
A manutenção e reparo do esterilizador devem ser realizados por
equipe técnica qualificada, com perfeito conhecimento do sistema CISA
SPS.
O uso de acessórios não autorizados pode ser perigoso e resultará na
perda da garantia. Além de lesões às pessoas, danos onerosos e mal
funcionamento da unidade, o uso de acessórios não autorizados na
manutenção ou reparo resultará na perda da garantia.
Desligar o esterilizador da corrente elétrica antes de iniciar o reparo ou
manutenção.
Jamais, por motivo algum, modificar ou violar os dispositivos de
segurança do esterilizador.
Não devem ser utilizados objetos pontiagudos para inserir ou retirar a
guarnição de vedação da câmara da sua sede/alojamento.
Não utilizar substâncias abrasivas para limpar o touch screen da porta
da câmara. A câmara de esterilização possui uma guarnição para
manter o vácuo na câmara. Para não danificar a guarnição, jamais
utilizar instrumentos de limpeza ásperos (como escovas metálicas ou lã-
de-aço) no alojamento do touch screen ou nas paredes da câmara.
Evitar manusear os cartuchos usados. Caso seja necessário manusear
um cartucho usado, utilizar luvas de látex ou de vinil. Evitar o contato
das luvas com o rosto ou com os olhos. Use óculos de proteção e
máscara.
A área de carga do esterilizador deve ser mantida limpa, seca e
desobstruída, para evitar condições perigosas decorrentes de piso
escorregadio e outras.

O painel frontal do esterilizador deve ser mantido limpo. Utilizar um


pano macio e soluções não agressivas ao aço inoxidável.

A interior da câmara deve ser mantida limpa. Utilizar um pano macio e


soluções não agressivas ao aço inoxidável.
Secar todos os artigos antes de colocá-los na câmara de esterilização.
Cargas com excesso de umidade podem causar a anulação do ciclo.
Os objetos metálicos não devem entrar em contato com as paredes da
câmara de esterilização.
O controle do ciclo de esterilização deve ser feito por um indicador
biológico. Caso ocorra uma interrupção do ciclo, deve ser utilizado um
novo indicador biológico ao início do próximo ciclo.
Não utilizar indicadores biológicos não indicados para o sistema CISA
SPS. Em dúvida, entre em contato com a CISA.
Não utilizar produtos para o confeccionamento não indicados para o
sistema CISA SPS. Em dúvida, entre em contato com a CISA.

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AUTOCLAVES CISA

DESCRIÇÕES TÉCNICAS
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Descrição Técnica
Equipamento de esterilização

Modelo
AUTOCLAVE CISA SPS 640

Dados técnicos
 Dimensões externas: 1700 x 1850 x 1094 mm (L x H x P)
 Dimensões da câmara: 640 x 640 x 720 mm (300 l)
 Volume útil para carga: 630 x 630 x 500 mm (200 l)
 Peso total do equipamento: 1300 kg
 Potência do gerador de Plasma: 2 kW
 Vazão da bomba de vácuo: 80 m3/hora
 Faixa de pressão de operação: 1 x 103 a 1 x 10-3 mBar
 Faixa de temperatura de operação: ambiente até 50°C
 Conexões de utilidades:
o Dreno 1¼”,
o Alimentação de água potável ½” @ 20 l/min,
o Ar comprimido ½” @ 35 Nl/min (Isento de umidade e óleo)
o Alimentação elétrica: 10 kW, 230/400 V - 3ph+pe
 Nível de ruído: < 75 dB
 Dissipação térmica para o ambiente: 400 W
 Interface com o operador: touch screen 8”
 Ciclo controlado automaticamente através de CLP e registro em papel impresso (24
colunas em impressora matricial).

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AUTOCLAVE SÉRIE 640 SPS

Fig. 1

AUTOCLAVE SÉRIE CISA 640 SPS

FRENTE
1. Câmara de esterilização
2. Vão Técnico / Módulo de Serviço
3. Painel de comando do lado carga
4. Vão para a inserção do cartucho

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SIMBOLOGIA DO PAINEL DE COMANDO DO LADO CARGA

2
5
3

8 9

Fig. 2

1. Touch screen 7. Botão para abertura da porta


2. Botão ligar/desligar (manual) / fechamento da porta
3. Pára ciclo em curso (automática)
4. Botão de emergência (reinício com 8. Pressão do ar comprimido
chave) 9. Pressão da água
5. Impressora

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SIMBOLOGIA DO PAINEL DE COMANDO DO LADO ESTÉRIL


(AUTOCLAVE COM DUAS PORTAS)

7 10

11 12 13 14

Fig. 3

7. Botões de fechamento porta 11. Led do alarme


10. Botão de abertura porta 12. Led do ciclo em curso
3. Stop ciclo em curso 13. Led do final de ciclo
4. Botão de emergência (reinício com chave) 14. Led das portas fechadas
8. Pressão do ar comprimido

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1.0 - INFORMAÇÕES GERAIS


1.1 - Garantia
O esterilizador CISA SPS é entregue sem defeitos de materiais e mão-de-obra e com
garantia de pelo menos 12 meses, a partir da data do teste final, e não mais de 15
meses, a partir da entrega, caso o dispositivo tenha sido instalado, mantido e
corretamente utilizado em conformidade com a finalidade de uso. A presente garantia
diz respeito exclusivamente ao comprador original do dispositivo e apenas se o
dispositivo for utilizado no país ao qual a CISA tenha originalmente enviado. A garantia
compreende apenas eventuais imperfeições ou defeitos de construção e de matérias-
primas, o que exclui todo e qualquer componente que possa se deteriorar por
descuido ou uso indevido do equipamento.
A presente garantia será anulada caso pessoas não autorizadas pela CISA tentem
realizar ou realizem a assistência. Se após inspeção por parte de um representante da
CISA uma das partes da unidade apresentar defeito no período de tempo mencionado
acima e a empresa reconhecer que o problema estiver relacionado a materiais com
defeito e/ou mão-de-obra, a CISA, a seu discernimento, reparará ou substituirá
gratuitamente as partes com defeito. A presente garantia não é válida para reparos ou
substituições devidas a fatores externos, como instalação elétrica com defeito ou
distúrbios elétricos e/ou atmosféricos. A CISA se reserva o direito de efetuar os
necessários reparos ou substituições nas suas próprias dependências, em qualquer
centro autorizado ou nas dependências do comprador do dispositivo. As peças de
reposição podem ser novas ou recondicionadas. As partes defeituosas substituídas na
garantia voltam a ser propriedade da CISA.

1.2 - Outras condições


Outras condições devem ser concordadas com a CISA.

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1.3 - Responsabilidade
A tabela abaixo apresenta as principais atividades necessárias para a garantia do
correto gerenciamento do esterilizador CISA SPS e as respectivas responsabilidades.

Fabricante de
Usuário
N° Atividade CISA artigos médicos
final
processados
1 Qualificação de instalação (IQ) X2 X
2 Qualificação operacional (OQ) X2 X
3 Qualificação de performance (PQ)
* Este passo não é aplicável se o artigo
X2 X
médico a ser esterilizado foi previamente
aprovado para o processo
4 Curso básico durante os testes de
performance e emissão dos X1, D X2
documentos de treinamento
5 Curso completo para os usuários,
emissão da documentação de
X1, D X2
treinamento e controle da eficácia do
treinamento.
6 Manutenção X1
7 Revalidação X1
8 Seleção dos produtos compatíveis
* Este passo não é aplicável se o artigo
X
médico a ser esterilizado foi previamente
aprovado para o processo
9 Seleção da carga dos produtos
X
compatíveis
10 Definição dos requisitos para artigos
médicos relativos a: preparação pré-
limpeza, limpeza, desinfecção, X
secagem, inspeção, manutenção, teste
e embalagem.
11 Especificação do processo de
esterilização com plasma para o X
(re)processamento de artigos médicos
12 Descrição das técnicas e atividades
X
pós-esterilização
13 Descrição das limitações específicas de
armazenamento, incluindo o tempo e
X
temperatura, antes do uso do artigo
médico (re)processado
14 Preparação do artigo médico antes da
limpeza, conforme instruções do seu X
fabricante.
15 Limpeza (lavagem) dos artigos médicos
a serem esterilizados conforme X
instruções do seu fabricante.
Continua

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Continuação
Fabricante de
Usuário
N° Atividade CISA artigos médicos
final
processados
16 Realizar a relativa secagem, inspeção,
manutenção, teste dos artigos a
X
esterilizar, conforme instruções do seu
fabricante.
17 Confecção/embalagem dos artigos
médicos a serem esterilizados, X
conforme instruções do seu fabricante.
18 Preparação da carga e da descarga,
X
conforme instruções da CISA.
19 Seleção do ciclo X
20 Controle e aprovação dos parâmetros
X
físicos de processo
21 Controle e aprovação dos resultados dos
X
testes microbiológicos
22 Liberação da carga ao final de ciclo X
23 Gerenciamento dos ciclos fora do
X
padrão.
24 Gerenciamento dos produtos fora do
padrão.
* Este passo não é aplicável se o artigo X
médico a ser esterilizado foi previamente
aprovado para o processo

Legenda:
X: Responsabilidade direta
X1: Responsabilidade subordinada à aprovação do usuário final
X2: Atividade de suporte e participação
D: Documentação disponível emitida pela CISA ao usuário final

Autoclave CISA Pág. 16


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1.4 Treinamento
Para a correta utilização do esterilizador CISA SPS, recomenda-se a realização de um
treinamento antes do uso. O objetivo deste treinamento é informar os usuários sobre
os procedimentos que devem ser realizados para a seleção da carga, empacotamento,
tipologia de ciclo e liberação do material.

Há dois cursos de treinamento: um básico, que se limita a informar os usuários sobre a


correta utilização do esterilizador, e outro completo, que prevê provas práticas e
controle da eficácia do treinamento.

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1.5 - Perguntas freqüentes


Seguem algumas das perguntas mais freqüentes feitas pelos usuários da CISA SPS.

P: Que tipos de dispositivos podem ser esterilizados com a CISA SPS?


R: O CISA SPS é um esterilizador multiuso, portanto, é indicado para a esterilização
da maior parte dos artigos normalmente esterilizados com os métodos tradicionais e
dos artigos sensíveis à temperatura e umidade. Com este esterilizador não é possível
esterilizar artigos de celulose (como produtos compostos de papel) e dispositivos
descartáveis. Antes de introduzir um artigo médico na CISA SPS, consultar os
capítulos sucessivos do presente manual e as instruções dos fabricantes de cada um
dos artigos.

P: Por que não é possível esterilizar artigos de celulose com a CISA SPS?
R: O gás do agente oxidante é um elemento necessário para a correta esterilização. O
papel, o algodão e outros materiais compostos de celulose podem absorver o agente
esterilizante, que reduzindo sua concentração no interior da câmara, pode tornar
ineficiente o processo de esterilização.

P: É possível utilizar recipientes como contêineres e bandejas de uso comum


para a distribuição do material dentro da câmara?
R: A CISA fornece o esterilizador SPS com cestos de malha de aço inox série 300
para facilitar a penetração do gás e do plasma, devidamente testados e considerados
aptos. Bandejas fechadas ou contêineres podem interferir no processo de esterilização
e seria necessário verificar previamente a sua funcionalidade. Contudo, é possível
utilizar cestos análogos aos fornecidos pela CISA que não impeçam a correta
propagação do gás ou do plasma.

P: É possível inserir folha de controle de um instrumento e o adesivo com a data


de validade?
R: Estes artigos geralmente são de celulose e não são admitidos na esterilização.
Recomenda-se colocar as etiquetas adesivas depois da esterilização ou utilizar
seladoras de envelopes com impressão integrada.

P: É preciso alguma atenção especial na disposição das cargas?


R: As cargas devem ser sempre dispostas de maneira a não impedir que o gás do
agente oxidante e o gás plasma alcancem todos os dispositivos dentro dos envelopes.

P: Quanto dura um ciclo de esterilização?


R: O ciclo completo dura normalmente 60 minutos. Após prévio controle microbiológico
e paramétrico, o material processado está pronto para o uso.

P: Onde é colocado o indicador biológico para testar o ciclo?


R: O indicador biológico deve ser duplamente embalado, posicionado nos cestos
inferiores, perto de um dos cantos.

P: É necessário utilizar indicadores químicos dentro dos envelopes?


R: Geralmente, o indicador químico é utilizado para diferenciar os envelopes
submetidos ao processo de esterilização dos não processados. Algumas embalagens
já são fornecidas para o sistema SPS com um indicador químico integrado para o uso
descrito acima. Contudo, é possível inserir indicadores químicos nos envelopes para
uma posterior verificação da entrada do agente esterilizante dentro da embalagem.

Autoclave CISA Pág. 18


CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

1.6 - Tipos de materiais para esterilização na CISA SPS


Este capítulo é um guia para artigos médicos que podem ser processados no
esterilizador CISA SPS. Este processo utiliza uma mistura à base de Peróxido de
Hidrogênio, na forma de gás, para esterilizar os artigos colocados na câmara de
esterilização. Leia atentamente estas instruções antes de iniciar o uso do equipamento.

A CISA SPS é um esterilizador multiuso desenvolvido para a esterilização de artigos


médicos à baixa temperatura, aparelhos metálicos e não metálicos, bem como, artigos
sensíveis ao calor e à umidade.

ATENÇÃO!
Não tentar esterilizar artigos ou materiais não conformes aos
padrões indicados no presente manual. Para verificar se é
possível esterilizar um determinado artigo com esta unidade
recomenda-se a leitura das instruções do seu fabricante.

Materiais recomendados:
Metais:
• Aço inox série 300
• Alumínio série 6000
• Titânio

Não-metais:
• Vidro
• Cerâmica
• Epóxi

Plásticos:
• Polietileno (PE)
• Policloreto de Vinila (PVC)
• PVC Clorado (CPVC)
• Poliestireno (EPS)
• Acrilonitrila butadieno estireno (ABS)
• Polipropileno (PP)
• Teflon® (PTFE - politetrafluoretileno, PFA - perfluoroalcóixido, FEP - etileno
propileno fluorado)
• Policarbonato
• Silicone
• Polietereterketone (PEEK)
• Polimetilmetaclilato (PMMA – acrílico)
• Politereftalato de etila
• Kraton® - Polistireno e Polibutadieno
• Neoprene® (Policloropeno)
• Nylon® (Poliamida)

Esta relação não deve ser considerada completa, pois lista apenas os materiais
presentes nos dispositivos mais comuns. Todos os artigos médicos devem ser tratados
em conformidade com as instruções dos seus fabricantes. Em caso de dúvida, antes

Autoclave CISA Pág. 19


CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

de carregar quaisquer dispositivos no esterilizador CISA SPS, consultar as instruções


do fabricante do artigo ou dispositivo.

Lúmen
O esterilizador CISA SPS pode esterilizar artigos com lúmen, dentro dos limites
especificados a seguir:
1. Artigos com uma longa cavidade (lúmen), com diâmetro interno de 2 mm até 20
mm, e com comprimento de 150 cm, podendo ser fechado em uma de suas
extremidades. No máximo, cada cesto do esterilizador pode conter três destes
dispositivos.
2. Artigos com superfícies em contato, por exemplo, tesouras e pinças,
(superfície opaca) com área de contato de até 40 mm de comprimento e 20
mm de largura.

Artigos médicos cujo fabricante tenha etiquetado como “descartável” não devem ser
processados no esterilizador CISA SPS. Este tipo de artigo é projetado para um único
uso e é eliminado após sua utilização, segundo as instruções do seu fabricante e os
protocolos e Resoluções em vigor no País.

Segue lista com o nome das famílias de artigos e dispositivos que podem ser tratadas
com este esterilizador. Este elenco não deve ser considerado completo:

Bisturi elétrico com cabo, 2,5 m comp.


Serra para ossos, 20 cm comp., 15
Perfurador
Faixa de Smarch, 1,5 m comp.
Balão Ambu, 30 cm comp., 25 cm diâm.
Máscara respiratória, 15x15 cm
Cânula de Guedel, 12 cm comp., 3 cm diâm. interno.
Tubo tipo “traquéia” de silicone, 22 mm diâm., 1,2 m de comp.
Máscara facial para ventilação médica
Tubo tipo “traquéia” de PVC, 22 mm diâm., 1,2 m de comp.
Instrumental cirúrgico, 15 cm comp., 5 mm diâm.
Lâminas de bisturi
Trocater para laparoscopia, 15 cm comp., 18 mm diâm.
Clipe descartável de PVC, 50 cm comp.
Tesouras em aço inox ou PVC, 50 cm comp., 5 mm diâm.
Fórceps para videolaparoscopia
Artigos óticos, 40 a 50 cm comp., 8 mm diâm.
Cabos elétrico para fibra ótica, 2,0 m de comp., 2,5 a 7,0 mm diâm.
Dispositivos de reposição venal
Sonda de Fouchet, 1-8 mm diâm.

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CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

Sonda de Nelaton, 35 cm comp.


Cânula endotraqueal de PVC, 30 cm comp., 12 mm diâm.
Tubulação de drenagem (sucção), 1,5 m comp., 3 mm diâm.
Produtos de látex, 2,0 m comp.
Cateteres, 1,5 m comp., 4 mm diâm.
Sonda de Folley e cateteres de PVC ou silicone, 35 cm comp.
Cabos (manetes) de instrumentos em PVC ou silicone
Instrumental cirúrgico em titânio, 30 cm comp.

1.7 - Tipos de materiais não recomendados para esterilização na CISA SPS


Este capítulo relaciona os materiais e artigos médicos que NÃO podem ser
esterilizados com o esterilizador CISA SPS.

Apesar de o esterilizador CISA SPS esterilizar de forma segura muitos materiais e


artigos, há algumas importantes exceções. Recomenda-se ler atentamente este
capítulo para conhecer os materiais e os artigos que podem ser processados sem
problemas neste esterilizador.

ATENÇÃO!
Não tentar esterilizar artigos ou materiais não conformes aos
padrões indicados no presente manual. Para verificar se é
possível esterilizar um determinado artigo com esta unidade
recomenda-se a leitura das instruções do seu fabricante.

ATENÇÃO!
A CISA não se responsabiliza pelas propriedades de
biocompatibilidade do processamento ou reprocessamento dos
artigos médicos. O fabricante desses artigos médicos deve avaliar
o impacto do processamento ou reprocessamento sobre seus
produtos, conforme MDD (Medical Device Directive) 93/42, Anexo
1, 7.1 e de acordo com a norma ISO EN 17664.

ATENÇÃO!
A mistura química contém Peróxido de Hidrogênio, Ácido
Peracético e Ácido Acético, pode causar reações tóxicas em
contato com alguns materiais de artigos médicos.

Autoclave CISA Pág. 21


CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

Materiais e artigos não recomendados para esterilização


• Quaisquer artigos que não tenham sido corretamente lavados, desinfectados e
confeccionados/embalados antes da esterilização.
• Quaisquer artigos não completamente secos.
• Artigos ou materiais que absorvem líquidos.
• Artigos ou materiais que contém celulose, algodão, papel ou papelão, linho,
toalhas, esponjas de gaze ou qualquer artigo que contenha substrato de
madeira.
• Folhas de controle ou etiquetas para identificação e validade (por conter
celulose).
• Artigos descartáveis para os quais o fabricante não recomenda a re-
esterilização.
• Próteses para as quais o fabricante não tenha recomendado especificamente a
esterilização a plasma.
• Instrumentos e aparelhos não resistentes ao vácuo ou identificados para
métodos de esterilização a vapor.
• Artigos cuja estrutura provoque a adesão das superfícies, a menos que seja
previsto um método para manter as superfícies separadas.
• Aparelhos com partes internas, como rolamentos não blindados, por exemplo,
que não podem ser imersos e cuja limpeza pode apresentar uma considerável
dificuldade.

Tipos de Materiais não recomendados:


• Líquido
• Pó
• Gel
• Graxa
• Celulose
• Materiais que contenham água
• Bronze
• Latão
• Poliuretano (PU)

Artigos médicos não recomendados:


• Endoscópios
• Dispositivos com isolamento
• Dispositivos oftalmológicos
• Implantes

Autoclave CISA Pág. 22


CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

1.8 - Lavagem, limpeza e embalagem dos artigos


Este parágrafo ilustra a preparação dos artigos para a esterilização com a CISA SPS.
Antes de serem colocados na CISA SPS, todos os artigos devem estar limpos,
enxaguados e secos. Como ocorre nos demais processos de esterilização, a
esterilização com a CISA SPS é garantida apenas se os artigos estiverem devidamente
limpos e secos.

Limpeza e esterilização são dois processos distintos. A limpeza completa é


fundamental para garantir a esterilização, como todos os métodos de esterilização,
incluso o sistema de esterilização CISA SPS.

O processo de limpeza é necessário para remover todos os resíduos orgânicos e


inorgânicos do equipamento. Com este processo, muitos dos microrganismos são
removidos da superfície do instrumento. O processo de esterilização eliminará os
microrganismos restantes.

Limpeza e enxágüe
Seguindo atentamente as instruções definidas pelo fabricante dos artigos médicos, de
acordo com a norma ISO EN 17664, remover dos artigos todas as evidências de
sangue, tecido e demais substâncias, utilizando água quente e um detergente
enzimático e/ou alcalino. Para garantir a eficácia do processo de esterilização é
necessário realizar as fases de lavagem, enxágüe e secagem segundo métodos
validados. Para maiores informações, consultar o apêndice.

Secagem
Secar completamente todos os artigos. É necessário eliminar a umidade da todas as
partes. A câmara de esterilização deve receber apenas e unicamente materiais secos.

Secar todos os artigos antes de carregá-los na câmara de esterilização.


Cargas com excesso de umidade podem causar o cancelamento do
ciclo.

Embalagem
Para garantir uma perfeita difusão do gás e do plasma, recomenda-se apenas o uso
dos cestos de fio de aço projetados pela CISA.
• NÃO utilizar telas de algodão no fundo dos cestos, apenas folhas de
polipropileno.
• NÃO utilizar esponjas nos cestos, pois absorvem o agente esterilizante.
• Remover dos cestos todos os artigos fabricados com materiais que contenham
celulose, como papel, papelão, algodão, linho, toalhas, esponjas de gaze ou
quaisquer artigos que contenham substrato de madeira.

Seguir as instruções do fabricante dos artigos médicos para toda e qualquer


preparação ou desmontagem especiais realizadas antes da esterilização.

Utilizar apenas envelopes de Tyvek® 1073B ou Tyvek® Assuron e filme OPA15 + PE


65 peel, devidamente validados para o sistema de esterilização CISA SPS, utilizando
parâmetros validados de soldagem para estes envelopes (Ex.: 123°C por 1,5 segundos

Autoclave CISA Pág. 23


CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

a 5 kg/cm2). Não utilizar envelopes de papel ou folhas para confeccionamento que


contenham substrato de madeira ou algodão.
A manutenção da esterilidade do produto confeccionado nos envelopes descritos
acima é garantida por pelo menos doze meses, com o produto embalado corretamente
conservado.

1.9 - Carga e descarga da câmara


Este capítulo indica a correta utilização da câmara de esterilização da CISA SPS.

Carga da câmara
A carga da máquina esterilizador deve ser efetuada de maneira que o gás possa
circular livremente e penetrar em todos os pacotes. A carga da autoclave deve ser
distribuída uniformemente e não deve tocar as paredes internas. Todos os artigos a
serem esterilizados devem ser acondicionados de maneira que todas as superfícies
estejam diretamente expostas ao agente esterilizante, à temperatura e tempo
previstos.

Os envelopes devem ser dispostos adequadamente nos cestos e posicionados


paralelamente ao fluxo do gás. Não devem ser pressionados e as superfícies de
Tyvek® dos envelopes devem estar combinadas entre si. Os instrumentos devem
estar abertos, desmontados e com a superfície a ser esterilizada livre. O conteúdo
dos cestos não deve ser comprimido. Os tubos não devem estar fechados dos lados,
dobrados ou obstruídos. As luvas de borracha devem ser dispostas estendidas e não
dobradas. Uma vez carregada, ligar a autoclave para realizar o ciclo de esterilização,
que poderá ser escolhido através do touch screen.

Seguir às seguintes instruções:


• A massa total de material metálico não deve superar 3 kg por cada cesto.
• A massa total de material plástico não deve superar 1 kg por cada cesto.
• No máximo, cada cesto do esterilizador pode conter três artigos com longos
lumens (ver parágrafo 1.6).
• Em caso de cargas mistas, os materiais metálicos e plásticos devem ser
igualmente distribuídos dentro do volume total da câmara.
• A carga não deve ultrapassar os limites dimensionais do cesto.

OK NÃO OK

• Dispor os objetos nos cestos de maneira que o gás possa entrar em contato
livremente com as superfícies. Não empilhar eventuais recipientes curvos
dentro dos cestos.
• Dispor os envelopes ou pacotes na parte dianteira dos cestos, se possível.
• Proceder de forma que os artigos metálicos não toquem as paredes da câmara
de esterilização.

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Descarga da câmara
Ao final do ciclo, terminado regularmente, é possível abrir a porta do lado dos
comandos para a descarga do material ou a porta do lado estéril, no caso de um
produto com duas portas. Antes de descarregar o material, certificar-se de que não
haja umidade proveniente da condensação do agente esterilizante. No caso de
presença de umidade, remover o condensado com um pano úmido utilizando luvas de
proteção de látex ou vinil. Certificar-se de que os envelopes estejam inteiros e verificar
se o resultado dos indicadores de processo externos foram satisfatórios.

Se houver, o indicador biológico inserido na carga deverá ser recuperado e incubado,


conforme as instruções do fabricante. O material deve ser estocado em local adequado
e liberado quando o resultado do teste microbiológico o permitir, conjuntamente com o
controle dos parâmetros através da fita de impressão.

ATENÇÃO!
Objetos úmidos ao término de um ciclo normal ou irregular podem
significar a presença de agente oxidante na forma líquida. Neste
caso, remover os objetos com luvas apropriadas e limpá-los com
um pano úmido.

Autoclave CISA Pág. 25


CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

1.10 - Monitoramento do ciclo


É muito importante garantir a presença das condições de esterilização na câmara
durante um ciclo. Logo, é oportuno testar estas condições, o que ocorre introduzindo-
se, em cada ciclo, um indicador biológico ou indicador químico, desde que tenham
sido validados no esterilizador e aprovados pela CISA.

Estes indicadores biológicos devem ser preservados conforme condições de


armazenamento definidas pelo seu fabricante, ou conforme segue:
• Temperatura entre 15 e 27ºC
• Umidade relativa entre 30 e 70%
• Longe de agentes esterilizantes, luz direta do sol ou outra fonte qualquer de
radiação ultravioleta (UV)
• Não deve ser refrigerado (não colocar na geladeira).

Recomenda-se testar cada ciclo utilizando-se pelo menos um indicador biológico,


como por exemplo o modelo ProTest H2O2©, duplamente embalado em envelopes de
materiais compatíveis com o esterilizador, posicionado nos cestos inferiores, próximo
dos cantos da câmara, conforme ilustração abaixo:

Lado carga

O controle através de indicadores químicos, como aqueles que já fazem parte de


algumas embalagens, como o Tyvek® Assuron™, ou aqueles colocados dentro dos
pacotes da carga, mostram que o artigo médico embalado passou por esterilização na
CISA SPS.

Autoclave CISA Pág. 26


CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

1.11 - Critérios de liberação da carga


Ao final do processo de esterilização, antes de liberar o material, é necessário que
sejam respeitadas as seguintes condições:

- O indicador químico presente nos envelopes de confeccionamento/embalagem deve


apresentar resultado satisfatório (mudança na cor). Usar como referência as
especificações do fabricante da embalagem ou indicador químico.
- Na impressão do ciclo realizado deve estar indicado “Ciclo terminado regularmente”
- A incubação do indicador biológico deverá ter apresentado êxito, ou seja,
crescimento negativo (ausência de crescimento). Usar como referência as
especificações do fabricante do indicador biológico.

1.12 - Cartuchos
É necessário inserir um cartucho em cada ciclo de esterilização. O cartucho contém a
solução química que irá gerar o agente esterilizante.

Estocagem
Até o momento do uso, os cartuchos devem ser estocados na embalagem original, em
ambiente ventilado e a uma temperatura inferior a 30°C.

No início do ciclo, será solicitada a remoção do cartucho já utilizado e a inserção de


um novo. É possível remover/inserir o cartucho através da opção “Carga cartucho”,
presente no menu principal da tela touch screen.

Aguardar a abertura automática da portinhola para o cartucho,


e a saída do cartucho usado (fig.1 item 4). Retirar o cartucho
usado e inserir o novo até encaixar. Confirmar a inserção
através do touch screen.

Os cartuchos têm validade de 6 meses, a partir da data de


produção, e o vencimento é controlado através de leitura
ótica. No caso de cartucho vencido ou já utilizado, o operador
será instruído através do touch screen a inserir um novo.

Descarte
Os cartuchos utilizados podem ser descartados como resíduo hospitalar.
Os cartuchos vencidos e não utilizados, ainda intactos, poderão ser restituídos à CISA
(sob consulta), ou descartados diretamente pelos operadores responsáveis, que
deverão seguir rigorosamente os procedimentos de descarte fornecidos pela CISA
(quando solicitado).

Autoclave CISA Pág. 27


CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

ATENÇÃO!
Não tentar abrir ou violar os cartuchos da CISA SPS, nem mesmo
após o uso. Os cartuchos usados devem ser descartados
segundo os procedimentos hospitalares para resíduos
hospitalares

ATENÇÃO!
Os cartuchos da CISA SPS contêm Peróxido de Hidrogênio, um
potente agente oxidante. O Peróxido de Hidrogênio é perigoso
para a pele, olhos, nariz, garganta, pulmões e aparelho
gastrointestinal. O contato direto com a pele pode causar graves
irritações. Em caso de contato com a pele, enxaguar
imediatamente com grande quantidade de água. Se os sintomas
forem graves ou persistirem, procurar imediatamente um médico.
O contato direto com os olhos pode causar danos irreversíveis
aos tecidos. Em caso de contato com os olhos, enxaguar
imediatamente com grande quantidade de água corrente e
consultar imediatamente um oftalmologista. A inalação de
vapores pode causar graves irritações nos pulmões, garganta e
nariz. Em caso de inalação, procurar um local fresco e arejado e
consultar imediatamente um médico. A ingestão pode ser muito
perigosa. Em caso de ingestão, beber imediatamente grande
quantidade de água para diluir o produto, não provocar vômito e
consultar um médico.

1.13 - Em caso de ciclo não válido


É possível que um ciclo de esterilização seja anulado por defeito, mal funcionamento
do esterilizador ou intervenção manual. Neste caso, o esterilizador realiza um
procedimento de cancelamento para permitir a abertura da porta e a recuperação dos
materiais. Tomar cuidado no momento de abrir a porta, conforme o capítulo “Carga e
descarga da câmara”. O material deverá ser embalado novamente antes de ser re-
inserido no esterilizador.

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CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

1.14 - Ciclos de esterilização

Tempo de
Ciclo °C esterilização (min) / Artigos médicos
número de injeções

30 10 / 2 Ver capítulo 1.6

30 Ciclo aberto A definir

30 Teste de Vácuo Câmara Vazia

Durante o andamento do ciclo, os parâmetros e as fases podem ser acompanhados tanto


no touch screen, quanto na impressora.

CICLO DE ESTERILIZAÇÃO - P1 – tempo de exposição = 2 x 10 min

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1.15 - Sistemas de segurança


Dispositivos de segurança
Dispositivo contra o início do ciclo caso a porta esteja aberta ou não perfeitamente
fechada.
→Fim-de-curso de correto posicionamento da(s) porta(s) de carga.

Dispositivo que impede a abertura simultânea das portas (modelo com duas portas).
→Fim-de-curso de correto posicionamento da(s) porta(s) de carga.

Dispositivo que, na presença de obstáculos durante o percurso, interrompe o


fechamento da porta e inverte o movimento até a posição de completa abertura.
→Controle do tempo máximo utilizado para o fechamento da porta pneumática.

Disjuntor térmico para a proteção dos motores.

Fusível e proteção elétrica nos circuitos da instalação elétrica


→Alimentadores de baixa tensão com saída SELV (Safety Extreme Low Voltage)

Botão de emergência para parada de todas as funções da máquina


→ Reinício em stand-by com utilização de chave e reinício do funcionamento do ciclo
através do comando start

Seguranças contra acidentes


Microswitch de desligamento no quadro de distribuição de potência

Duplo acionamento (uso das duas mãos) dos botões para a ação de fechamento da
porta

Regulador de pressão para comando e controle do dispositivo de abertura/fechamento


da(s) porta(s) que impede que a força aplicada supere 150 N.

Botão de emergência posicionado no painel de comando para a parada imediata do


funcionamento do esterilizador e queda da tensão de rede. Este botão é testado para
resistir aos contatos acidentais.

Autoclave CISA Pág. 30


CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

1.16 - Set-point dos sistemas de segurança e funcionalidade


As tabelas a seguir apresentam os componentes relativos à segurança e
funcionalidade e as respectivas regulagens.

Segurança

Componente Set-point
Válvula de segurança do ar comprimido SSP e regulador de
pressão FRAC 1,9 Bar
Vide esquema pneumático

Funcionalidade

Componente Set-point
Regulador de pressão FRM
6,0 Bar
Vide esquema pneumático

Autoclave CISA Pág. 31


CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

1.17 - Senha do usuário


O gerenciamento do equipamento prevê vinte usuários diferentes, cada um dos quais
com o seu respectivo código de reconhecimento. Cada usuário dispõe de um nível que
identifica a sua função, que varia de 1 a 9. Cada um dos níveis pode efetuar
determinadas funções no equipamento (vide tabela da fig. 4). Dos níveis 1 a 5,
funções de operação, de 6 a 7, funções de manutenção, de 8 a 9, funções de
supervisão. Estas senhas, e relativos níveis, podem variar de acordo com a
necessidade. Na sua primeira ativação, a máquina apresentará a seguinte
configuração:

Operador n° Senha Nível Nome


1 - 9 OPERADOR N.1
2 0002 1 OPERADOR N.2
3 0003 1 OPERADOR N.3
4 0004 1 OPERADOR N.4
5 0005 1 OPERADOR N.5
6 0006 1 OPERADOR N.6
7 0007 1 OPERADOR N.7
8 0008 1 OPERADOR N.8
9 0009 1 OPERADOR N.9
10 0010 1 OPERADOR N.10
11 0011 1 OPERADOR N.11
12 0012 1 OPERADOR N.12
13 0013 1 OPERADOR N.13
14 0014 1 OPERADOR N.14
15 0015 1 OPERADOR N.15
16 0016 1 OPERADOR N.16
17 0017 1 OPERADOR N.17
18 0018 1 OPERADOR N.18
19 0019 1 OPERADOR N.19
20 0020 1 OPERADOR N.20

No início de um ciclo será impresso o nome do usuário relativo à senha inserida.


A senha do usuário será solicitada sempre que for necessário (por exemplo, para
apagar um alarme, realizar um avanço manual de fase ou utilizar a função de
calibração). Estas funções serão ou não habilitadas segundo o nível correspondente à
senha inserida.

Autoclave CISA Pág. 32


NÍVEL INÍCIO MUDA MUDAN MANU PARÂ PARA RESET AVAN CALI
Autoclave CISA

(1) Função habilitada com código adicional CISA.


*
CICLO CICLOS- ÇA DE TEN- M. M. ALARM ÇO BRA-
PADRÃO DATA ÇÃO GENÉ IMPRE E MANUA ÇÃO
E R. -SSÃO L

Função habilitada.
1
*
2
*
3
*
4
Fig. 4
* *

CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08


5
* * *
6
* * *
7
* * * *
8
* * * * * * *
P a g . 33

9
* *(1)
* * * * * * *
CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

1.18 - Alarmes
Os alarmes podem ocorrer durante o funcionamento do ciclo. Podem ainda ser
visualizados e impressos. O touch screen mostrará a fase do ciclo e o tipo de alarme
ativado. O alarme só poderá ser desativado mediante senha (vide 1.17). Alguns tipos de
alarme necessitam da intervenção de um técnico antes de serem desativados. A tabela
abaixo indica os tipos de alarme:

TIPO DE ALARME NÍVEL NÍVEL INTERVENÇÃO


1 2 TÉCNICA
Ciclo Anulado 

Falta de Água  (1)


Avaria do Conjunto de Alto Vácuo  

Máximo Tempo de Fase  (1)

Avaria No Transdutor de Alto Vácuo 

Teste Dielétrico Negativo  

Avaria no Plasma  

Porta Aberta  (1)

Problema de Alimentação Elétrica  

Bateria do CLP Fraca  

Erro de Transmissão  (1)

Avaria no Aquecedor  

Pressão Fora dos Limites  (1)

Erro No Sistema de Dosagem  (1)

Botão de Emergência Ativado  

Avaria na Sonda da Câmara N.1  

Avaria na Sonda da Câmara N.2  

Avaria na Sonda da Câmara N.3  

Posição Errada das Agulhas  (1)


Falta de Alimentação Elétrica 

Seqüência Errada  

Avaria Transdutor de Baixo Vácuo  

(1) Apenas em caso de alarmes repetidos


Nível 1, alarmes que não interrompem o ciclo
Nível 2, alarmes que interrompem o ciclo

Autoclave CISA Pág. 34


CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

Os alarmes descritos na tabela são os seguintes:


Ciclo anulado
Este alarme ocorre quando o ciclo é anulado através do procedimento descrito no touch
screen.
Falta de água
Este alarme ocorre quando há falta de água na rede que alimenta o equipamento.
Avaria do conjunto de alto vácuo
Este alarme ocorre quando é acionado o disjuntor térmico do roots ou quando o inversor
detectar sobre corrente na bomba de vácuo. Isto acontece quando há problemas no
motor ou na rede elétrica.
Máximo tempo de fase
Este alarme ocorre quando o tempo da fase em curso supera o valor configurado para
aquela fase.
Avaria no transdutor de alto vácuo
Este alarme ocorre quando é detectada uma anomalia no sinal do transdutor de pressão
de alto vácuo.
Avaria na sonda do evaporador
Este alarme ocorre quando é detectada uma anomalia no sinal da temperatura do
evaporador.
Teste dielétrico negativo
Este alarme ocorre quando o teste dielétrico no início do ciclo de esterilização não
obteve êxito. Isto acontece quando é detectado um curto-circuito entre a grade interna e
a câmara.
Avaria no plasma
Este alarme ocorre quando é detectada uma anomalia durante a geração do plasma.
Porta aberta
Este alarme ocorre quando, durante um ciclo, o fim-de-curso da porta não indica o
correto fechamento.
Problema de alimentação elétrica
Este alarme ocorre quando é detectada uma anomalia na alimentação elétrica do
esterilizador (fase faltante ou inversão).
Bateria do CLP fraca
Este alarme ocorre quando a bateria de um ou ambos os CLP’s deve ser substituída.
Erro de transmissão
Este alarme ocorre quando é detectada uma anomalia qualquer de comunicação entre o
CLP de processo e o segundo CLP de segurança.
Avaria no aquecedor
Este alarme ocorre quando a temperatura do evaporador não é alcançada no tempo
pré-estabelecido.
Pressão fora dos limites
Este alarme ocorre quando a pressão na fase de esterilização está fora dos limites pré-
estabelecidos.
Erro no sistema de dosagem
Este alarme ocorre quando é detectada um mal funcionamento no sistema de dosagem,
como:
- Não identificado o agente oxidante.
- Posicionamento incorreto do cartucho.
Botão de emergência
Este alarme é visualizado após o reinício do botão de emergência. (item 4, figs. 2 e 3)
Avaria na sonda da câmara n.1
Este alarme ocorre quando é detectada uma anomalia no sinal da temperatura da
câmara - sonda n.1
Autoclave CISA Pág. 35
CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

Avaria na sonda da câmara n.2


Este alarme ocorre quando é detectada uma anomalia no sinal da temperatura da
câmara - sonda n.2
Avaria na sonda da câmara n.3
Este alarme ocorre quando é detectada uma anomalia no sinal da temperatura da
câmara - sonda n.3
Posição errada das agulhas
Este alarme ocorre quando é detectada uma anomalia na posição das agulhas de
dosagem.
Falta de alimentação elétrica
Este alarme ocorre na falta de tensão na rede.
(Atenção! Este alarme também ocorre no caso de desligamento da máquina através do
botão específico no painel de comando - item 4, figs. 2 e 3)
Seqüência errada
Este alarme ocorre quando é detectada uma anomalia na sincronia das fases em curso
nos dois CLP’s.
Avaria no transdutor de baixo vácuo
Este alarme ocorre quando é detectada uma anomalia no sinal do transdutor de pressão
de baixo vácuo.

Conforme demonstra a tabela, existe um nível para cada tipo de alarme:


• NÍVEL 1 - Este alarme é apenas visualizado e não modifica a seqüência do ciclo
• NÍVEL 2 - Este alarme termina o ciclo após ter realizado um procedimento de
reinício atmosférico na câmara composta de vácuo prolongado e aeração.

No caso de falta de alimentação elétrica numa das fases do ciclo, o esterilizador é


colocado em stand-by assim que a tensão retornar. O procedimento descrito para um
alarme de nível 2 (Parágrafo 2.16) terá início apenas no momento do reset.

Autoclave CISA Pág. 36


CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

2.0 GERENCIAMENTO DA AUTOCLAVE


As seguintes instruções de gerenciamento baseiam-se nas versões de software abaixo:
Touch screen : Versão ______
CLP (Controlador Lógico Programável): Versão ______
A versão pode ser verificada na página inicial ao se ligar o equipamento.

2.1 - OPERAÇÕES PRELIMINARES


Operações a serem realizadas na fase de início ou retomada da atividade após a
parada do esterilizador:

Os operadores que utilizam o esterilizador devem ser qualificados para


este tipo de atividade.

A manutenção e reparo do esterilizador deve ser realizada por pessoal


técnico qualificado.

- Certificar-se de que os registros de alimentação de água e alimentação de ar estejam


abertas.

- Antes de fechar a porta, certificar-se de que a guarnição esteja bem inserida na sede.

Não devem ser utilizadas ferramentas pontiagudas para inserir ou


retirar a guarnição de vedação da câmara da sede.

- Certificar-se de que haja papel na impressora (uma tarja vermelha no papel indica o
fim iminente do rolo).

Não puxar o papel quando a impressora estiver em movimento!

- Controlar o funcionamento da fita de tinta.

Autoclave CISA Pág. 37


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2.2 - INÍCIO DA AUTOCLAVE


Certificar-se de que o botão de emergência (item 4, figs. 2 e 3) não esteja acionado.
Ligar a autoclave pressionando o botão ON-OFF (item 2, fig. 2)

O touch screen mostrará:

onde:

Indica o modelo da autoclave.

Indica o número total de ciclos realizados.

Abaixo, à direita, é possível verificar a versão do software. Os dois números antes do


ponto indicam a revisão do software do touch screen; os demais, as do CLP. (Ex.: Rel
10.0032, indicam a versão 10 para o touch screen e 32 para o CLP).

Abrir a porta pressionando sobre o botão (Menu Principal ver 2.3) e mantê-lo
pressionado até a completa abertura da porta. Introduzir os materiais a serem
esterilizados.

Fechar a porta utilizando simultaneamente os botões (Menu Principal ver 2.3)


e item 7, fig.2. Tocar em um ponto qualquer do touch screen para continuar.

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2.3 - MENU PRINCIPAL

O touch screen mostrará:

Onde:

Silencia o buzzer de alarme ou de sinalização de fim do ciclo.

No menu principal é possível acessar as diversas funções do equipamento:

Relativo ao gerenciamento dos ciclos (ver


2.4 ao 2.8)

Relativo ao estado de funcionamento do


equipamento (ver.2.9).

Relativo à manutenção programada do


equipamento (ver 4.0).

Relativo ao gerenciamento dos


parâmetros técnicos (ver 3.0)

Relativo à carga do cartucho

Este ícone indica a presença de um alarme. Ver 2.16 para anular um alarme
em curso.

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2.4 - PROCEDIMENTOS PARA O INÍCIO DO CICLO

O início do ciclo ocorre com a seleção sucessiva de algumas configurações,


brevemente resumidas a seguir:
- Inserção do cartucho
- Seleção do tipo de ciclo
- Inserção da senha do operador (se solicitado ou habilitado)
- Inserção do número do lote (se habilitado)
- Inserção do número de etiquetas a serem impressas (se opcional habilitado)
- Confirmação dos dados.

Logo, a primeira operação será:

Digitar no menu principal.

Pressionar “START”, retirar o cartucho velho e inserir o novo.


Ao final da carga o touch screen mostra:

com o código de referência:

Se durante a carga for visualizado:


• Erro de leitura - houve erro na leitura do código do cartucho. Tentar novamente
a carga.
• Cartucho usado ou Cartucho vencido - substituir por um novo.

Ao final do procedimento de carga, retornar ao menu inicial pressionando “SAIR”.

Digitar no menu principal.

O touch screen mostrará os ciclos disponíveis segundo o configuração do esterilizador:

Autoclave CISA Pág. 40


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ESCOLHA DO CICLO
Selecionar o ciclo que se deseja utilizar (ver 1.14).
Os ciclos básicos previstos pela máquina são os seguintes:

- CICLO P1

- CICLO P2 .
(Quando disponível).

Digitar para sair e retornar ao menu principal.

Digitar para iniciar o ciclo.

2.5 - INSERÇÃO DO CÓDIGO DO LOTE


Esta função pode ser habilitada ou desabilitada segundo o procedimento interno do
sistema de gerenciamento de materiais esterilizados.
O touch screen mostrará:

Selecionar para inserir o código do lote.

Será visualizado o teclado alfanumérico descrito no parágrafo 3.1.1.

Autoclave CISA Pág. 41


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Se os dados inseridos forem confirmados, aguardar alguns segundos enquanto o touch


screen mostrará:

2.6 - INSERÇÃO DA SENHA DO OPERADOR


Esta função pode ser habilitada ou desabilitada, segundo o procedimento interno do
sistema de gerenciamento de materiais esterilizados.
A senha do operador é sempre solicitada no caso de um ciclo de teste, por exemplo.
O touch screen mostrará:

Digitar a senha do operador.

Digitar para confirmar.

Digitar para cancelar os números inseridos.

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2.7 - CONFIRMAÇÃO DO INÍCIO DO CICLO


Antes de dar início ao ciclo é necessário confirmar os dados inseridos. O touch screen
mostrará:

ou mostrará:

Digitar para anular o procedimento e retornar à página relativa à seleção do


ciclo.

Digitar para confirmar.

A mensagem:

chama a atenção do operador para lembrar que um dos componentes da máquina


alcançou o número de horas de trabalho preestabelecidas. Esta mensagem não
prejudica a execução do ciclo. Para visualizar o componente interessado, entrar na
seção “manutenção” do menu principal e solicitar, eventualmente, a intervenção do
responsável pela manutenção.

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2.8 - CONTROLE DAS CONDIÇÕES PARA O INÍCIO DO CICLO


Antes de dar início ao ciclo escolhido a autoclave verifica a condições dos sistemas.
O touch screen mostrará:

1) - Porta(s) fechada(s)
Caso a porta não esteja fechada, efetuar o fechamento conforme indicado no capítulo
2.2.

2) - Cartucho
Verifica se o cartucho foi inserido.

3) - Impressora Pronta
Verifica a comunicação entre a impressora e os CLP’s.

4) - Alarmes
Verifica a presença de alarmes em anteriores. Antes de iniciar o ciclo é necessário
apagar os eventuais alarmes em curso (ver 2.16).

5) - Autorização externa.
Eventuais autorizações externas à esterilizadora (Ex.: botões de emergência, etc.).

Uma vez controladas as condições dos sistemas, acendem-se os relativos sinais


luminosos. O ciclo inicia-se logo em seguida.

Digitar para a obtenção de todas as condições para anular o


procedimento de início do ciclo e retornar à página relativa à seleção do ciclo (ver 2.4).
Em seguida, repetir o procedimento com as modalidades indicadas nas páginas
precedentes.

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2.9 - FASE EM CURSO

Esta página é visualizada no início do ciclo e mostra os parâmetros principais da


autoclave.
Também pode ser visualizada ao FINAL DE CICLO digitando, no menu principal,

O touch screen mostrará:

São visualizados, em tempo real, os seguintes parâmetros:


• Pressão da câmara.
• Temperatura da solução.
• Temperatura da câmara.
• O tempo faltante para o final do ciclo, calculado pela média matemática dos
últimos dez ciclos do mesmo tipo realizados regularmente.

O botão é relativo à função de avanço manual (ver 2.10).

O botão serve para anular o ciclo em curso (ver 2.11).

Digitar para acessar um sub-menu de seleção (ver 2.12).

Autoclave CISA Pág. 45


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2.10 - FUNCIONAMENTO MANUAL

Esta função deve ser utilizada apenas para fins de manutenção.

O funcionamento manual permite avançar as fases dos ciclos manualmente, forçando o


procedimento automático, permitindo realizar as funções de manutenção.

Conforme 2.9, digitando durante um ciclo é possível acessar a função de


avanço manual. Será solicitada senha do operador (ver 2.6) para o controle do nível
relativo a esta função (conforme a tabela em 1.17).
Após o controle do nível, o touch screen mostrará:

Esperar que o botão esteja iluminado (pulsando) antes de digitar a função.

Digitar para avançar de fase. Enquanto o botão não for pressionado, o ciclo
prossegue automaticamente. Uma vez pressionado, o ciclo automático não será mais
realizado e será necessário terminá-lo manualmente.

Digitar para sair.


Caso haja um ciclo em execução, o touch screen mostrará novamente a fase em curso
(ver 2.9), caso contrário será visualizado o menu principal (ver 2.3).

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2.11 - CANCELAMENTO DO CICLO

Conforme o capítulo 2.9, digitando é possível cancelar (abortar) o ciclo em


curso. O touch screen mostrará:

Digitar para prosseguir o desenvolvimento do ciclo em curso. O touch


screen mostrará novamente a fase em curso.

Digitar para que a autoclave inicie o procedimento de cancelamento do


ciclo em curso.

2.12 – SUB-MENU DE SELEÇÃO – MENU DE PÁGINAS

Conforme o parágrafo 2.9, digitar para acessar um sub-menu. O touch screen


mostrará:

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Onde:
Permite confrontar os valores dos parâmetros
da fase em curso com os valores dos
parâmetros programado (ver 2.13).

Permite visualizar os alarmes em curso (ver


2.16).

Permite visualizar o histórico dos alarmes


ocorridos (ver 2.16.1).

Permite visualizar os valores de processo da


autoclave (ver 2.14).

Permite visualizar, em tempo real, o gráfico


da temperatura e da pressão correntes (ver
2.15).

2.13 - PÁGINA DO SET-POINT

Digitar para confrontar os valores dos parâmetros da


fase em curso com os valores dos parâmetros programado. O touch screen mostrará:

São visualizados:
• Temperatura da câmara em °C;
• Pressão da câmara em mBar;
• Tempo da fase em minutos;
• Número de pulsos de vácuo/pressão;
• Hora;
• Data.

Digitar para retornar à visualização do menu de página (ver 2.12).

Autoclave CISA Pág. 48


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2.14 - SINÓTICO

Digitar para visualizar os valores de processo da


autoclave. O touch screen mostrará:

São visualizados:
• Temperaturas da câmara em °C;
• Temperatura da solução;
• Pressões da câmara em mBar.

Digitar para retornar à visualização do menu de página (ver 2.12).

Digitar para entrar na função de calibração (ver 3.11).

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Pressionando a tecla sobre a indicação do cartucho, visualiza-se em detalhe o


dispositivo de dosagem (no alto, à esquerda):

A tecla “RESET” deve ser utilizada em caso de bloqueio do sistema.

Digitar para retornar à visualização do sinótico.

2.15 - TELA DO GRÁFICO

Digitar para visualizar o gráfico com a temperatura e


pressão da câmara em função do tempo relativa aos últimos 30 minutos do ciclo em
curso. O gráfico é atualizado a cada 10 segundos, transferindo o valor mais recente à
direita. O touch screen mostrará:

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São visualizadas:
• Temperatura da solução em °C (vermelho);
• Temperaturas da câmara em °C (laranja, marrom e violeta);
• Pressão da câmara (azul) em mbar, relativa ao eixo da escala à esquerda, 10-3-103;
• Pressão da câmara (verde) em mbar, relativa ao eixo da escala à direita, 0 - 100.

Digitar para visualizar o andamento completo do ciclo.

Digitar para imprimir.

Digitar para retornar à visualização do menu de página (ver 2.12).

2.16 - TELA DE ALARMES

Digitar , no menu do capítulo 2.12, para visualizar os


alarmes ainda em curso, mas já precedentemente removidos.
Esta página é visualizada automaticamente toda vez que um alarme ocorrer, também
alertando o operador com um som agudo e prolongado. O touch screen mostrará:

Digitar para visualizar todos os alarmes em andamento (na ocorrência de


mais de um alarme).

Digitar para silenciar o alarme sonoro.

Digitando ao primeiro aviso de alarme, será solicitado a senha do operador


(ver 2.6) para silenciar o alarme (Vide tabela capítulo 1.17).
Autoclave CISA Pág. 51
CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

Uma vez inserido a senha do operador que tenha autorização (nível adequado), retorna-
se ao menu de seleção do capítulo 2.12, se o ciclo estiver em andamento. Caso o
alarme tenha ocorrido ao final do ciclo, após sua remoção, será visualizado o menu
principal (ver 2.3).

Tendo removido o alarme durante o ciclo, ao final do mesmo esta tela será visualizada

novamente, para lembrar os operadores que um alarme ocorreu. Digitar para


retornar ao menu principal.

2.16.1 - TELA DO HISTÓRICO DE ALARMES


A tela mostra todos os alarmes ocorridos. A relação indica a data e a hora que ocorreu
o alarme (quando o quadrinho à esquerda estiver vermelho) e a data e a hora de seu
cancelamento (quando o quadrinho à esquerda estiver azul).

Pressionar para retornar ao menu.

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2.17 - FINAL DE CICLO


O final do ciclo é indicado por um sinal acústico intermitente (duração máxima de 5
minutos) e pela finalização da impressão do ciclo.

Para silenciar o sinal sonoro, digitar .

No caso de esterilizador com duas porta, o touch screen mostrará:

e será possível abrir a porta do lado estéril. Esta tela se manterá até que a porta seja
aberta.

Para abrir a porta do lado estéril, utilizar o botão n. 10 da fig. 3, retirar o material e
fechar a porta com os botões n. 7 da fig. 3.

Caso se deseje abrir a porta do lado carga, pressionar e manter pressionada qualquer
região do touch screen por pelo menos 5 segundos. Será visualizado:

Pressionando retorna-se ao menu principal e será possível abrir a porta


do lado carga.
Uma vez aberta a porta do lado carga, a porta do lado estéril não poderá mais ser
aberta, a não ser ao final do ciclo seguinte.

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CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

Pressionando retorna-se à situação precedente.

Com a abertura da porta do lado estéril o touch screen mostrará:

Só será possível continuar a trabalhar depois que a porta tiver sido fechada novamente.

As duas portas do esterilizador são interbloquedas, o que significa que não é possível
abrir uma porta se a outra estiver aberta. A porta do lado estéril só poderá ser aberta
após a correta realização de um ciclo de esterilização. Esta porta poderá ser aberta e
fechada até a abertura da porta do lado carga.

Caso seja um esterilizador do tipo uma porta, o touch screen mostrará:

Tocar o touch screen para retornar ao menu principal (ver 2.3).

Neste ponto é possível abrir a porta, mantendo pressionado o botão (menu


principal, 2.3) e o n.10 fig.3 até a abertura completa, procedendo então a retirada do
material.

Autoclave CISA Pág. 54


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2.18 - IMPRESSÕES
Para cada ciclo que se inicia é gerada uma impressão em tempo real. Segue abaixo um
exemplo de impressão de um ciclo realizado:

CISA
Laboratório CISA
---==oOo==--- Seqüência de personalização.
Autoclave Mod.CISA 6464
Início ciclo 10:44:41 Modelo da autoclave:
01/01/07 Data e hora de início do ciclo:
SN00000-00-00-00-0000000
Operador: Número de série:
Supertouch screen: Nome do operador:
Código do lote:
1234567890 Código do lote (se habilitado, ver 3.8):

Ciclo 2
ESTERILIZAÇÃO 1200 seg. Ciclo selecionado com a indicação do tempo de
esterilização:

10:44 22.2°C 1258.94 mB


TESTE DIELÉTRICO Indicação do tempo, temperatura e pressão da fase
em curso:
10:45 22.2°C 1258.94 mB
AQUECIMENTO

11:12 29.5°C 0000.08 mB


ENTRADA GÁS

11:13 29.4°C 0000.12 mB


ESTERILIZAÇÃO 1200 seg.
Hora T.Cam. P.Cam. Indicação do tempo, temperatura e pressão na fase de
11:13 29.3°C 0008.40 mB esterilização com o tempo preestabelecido (30 seg.):
11:14 29.3°C 0013.60 mB
11:14 29.4°C 0017.40 mB
11:15 29.4°C 0020.30 mB
11:15 29.5°C 0022.40 mB
11:16 29.6°C 0023.90 mB
11:16 29.6°C 0024.60 mB
11:17 29.7°C 0024.90 mB
11:17 29.7°C 0025.00 mB
11:18 29.8°C 0025.10 mB
11:18 29.8°C 0025.30 mB
11:19 29.9°C 0025.30 mB
11:19 29.9°C 0025.40 mB
11:20 29.9°C 0025.50 mB
11:20 29.9°C 0025.50 mB
11:21 30.0°C 0025.50 mB
11:21 30.0°C 0025.50 mB
11:22 30.0°C 0025.50 mB
11:22 30.0°C 0025.60 mB

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CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

11:23 30.0°C 0025.60 mB


11:23 30.0°C 0025.60 mB
11:24 30.0°C 0025.60 mB
11:24 30.0°C 0025.60 mB
11:25 29.9°C 0025.60 mB
11:25 30.0°C 0025.60 mB
11:26 29.9°C 0025.60 mB
11:26 29.9°C 0025.60 mB
11:27 29.9°C 0025.70 mB
11:27 29.9°C 0025.70 mB
11:28 29.9°C 0025.70 mB
11:28 29.9°C 0025.70 mB
11:29 29.9°C 0025.70 mB
11:29 29.9°C 0025.70 mB
11:30 29.8°C 0025.70 mB
11:30 29.8°C 0025.70 mB
11:31 29.8°C 0025.70 mB
11:31 29.8°C 0025.70 mB Indicação do tempo, temperatura e pressão da fase
11:32 29.8°C 0025.70 mB em curso:
11:32 29.7°C 0025.70 mB

11:33 29.7°C 0023.44 mB


LAVAGEM

11:43 27.9°C 1258.94 mB


AQUECIMENTO

12:06 30.0°C 0000.08 mB Ciclo com duas exposições:


ENTRADA GÁS Indicação do tempo, temperatura e pressão na fase de
esterilização com o tempo preestabelecido (30 seg.):
12:13 29.4°C 0000.12 mB
ESTERILIZAÇÃO 1200 seg.
Hora T.Cam. P.Cam.
12:07 30.2°C 0008.70 mB
12:08 30.3°C 0014.00 mB
12:08 30.4°C 0017.90 mB
12:09 30.5°C 0020.90 mB
12:09 30.6°C 0023.20 mB
12:10 30.6°C 0024.70 mB
12:10 30.8°C 0025.50 mB
12:11 30.9°C 0025.80 mB
12:11 30.9°C 0026.00 mB
12:12 31.0°C 0026.10 mB
12:12 31.0°C 0026.20 mB
12:13 31.0°C 0026.30 mB
12:13 31.1°C 0026.40 mB
12:14 31.1°C 0026.40 mB
12:14 31.1°C 0026.40 mB
12:15 31.1°C 0026.50 mB
12:15 31.1°C 0026.50 mB
12:16 31.0°C 0026.50 mB
12:16 31.1°C 0026.50 mB
Autoclave CISA Pág. 56
CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

12:17 31.0°C 0026.50 mB


12:17 31.0°C 0026.50 mB
12:18 31.1°C 0026.50 mB
12:18 31.1°C 0026.50 mB
12:19 31.1°C 0026.50 mB
12:19 31.2°C 0026.50 mB
12:20 31.2°C 0026.50 mB
12:20 31.3°C 0026.50 mB
12:21 31.3°C 0026.50 mB
12:21 31.3°C 0026.50 mB
12:22 31.3°C 0026.50 mB
12:22 31.3°C 0026.50 mB
12:23 31.4°C 0026.50 mB
12:23 31.4°C 0026.50 mB
12:24 31.4°C 0026.50 mB Indicação do tempo, temperatura e pressão da fase
12:24 31.4°C 0026.50 mB em curso:
12:25 31.4°C 0026.50 mB
12:25 31.4°C 0026.50 mB
12:26 31.4°C 0026.50 mB
12:26 31.4°C 0026.50 mB

12:27 31.4°C 0034.67 mB


LAVAGEM
Tempo total do ciclo:
12:37 29.4°C 1288.26 mB Número progressivo:
COMBINAÇÃO
Indicação do ciclo realizado regularmente:
12:37 37.1°C 0000.11 mB
AERAÇÃO

Tempo total 0135 min.


N.Progressivo 0000000012
13:00 37.6°C 1258.94 mB
CICLO CONCLUÍDO
REGULARMENTE

Autoclave CISA Pág. 57


CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

Segue abaixo um exemplo de impressão de um ciclo anormal:

CISA
Laboratório CISA Seqüência de personalização
---==oOo==---
Autoclave Mod.CISA 6464 Modelo da autoclave:
Início ciclo 10:44:41 Data e hora de início do ciclo:
01/01/07
SN00000-00-00-00-0000000 Número de série:
Operador: Nome do operador:
Supertouch screen:
Código do lote: 1234567890 Código do lote (se habilitado, ver 3.8):

Ciclo 2
ESTERILIZAÇÃO 1200 seg. Ciclo selecionado com a indicação do tempo de
esterilização:
10:44 22.2°C 1258.94 mB
Indicação do tempo, temperatura e pressão da fase
TESTE DIELÉTRICO
em curso:
10:45 22.2°C 1258.94 mB
AQUECIMENTO

11:12 29.5°C 0000.08 mB


ENTRADA DE GÁS

11:13 29.4°C 0000.12 mB


ESTERILIZAÇÃO 1200 seg. Indicação do tempo, temperatura e pressão na fase de
Hora T.Cam. P.Cam. esterilização com o tempo preestabelecido (30 seg.):
11:13 29.3°C 0005.40 mB
11:14 29.3°C 0007.60 mB
11:14 29.4°C 0009.70 mB
11:15 29.4°C 0010.30 mB
11:15 29.5°C 0012.40 mB
11:16 29.6°C 0013.90 mB
11:16 29.6°C 0014.60 mB
11:17 29.7°C 0014.90 mB
11:17 29.7°C 0015.00 mB
11:18 29.8°C 0015.10 mB

11:18 29.8°C 0015.11 mB Indicação da presença de um alarme:


ALARME
PRESSÃO MÍNIMA Descrição do alarme
12:30 37.1°C 0000.11 mB
AERAÇÃO

Tempo total 0052 min Tempo total do ciclo


N.Progressivo 0000000012 Número progressivo
13:00 37.6°C 1258.94 mB
CICLO CONCLUÍDO Indicação do ciclo realizado de modo irregular:
IRREGULARMENTE

Autoclave CISA Pág. 58


CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

2.19 - OPERAÇÕES DE CARGA E DESCARGA DA AUTOCLAVE

As operações de carga e descarga do material devem ser efetuadas manualmente,


utilizando os cestos que acompanham o equipamento.

Autoclave CISA Pág. 59


CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

3.0 FUNÇÕES TÉCNICAS


3.1 - INSERÇÃO DOS DADOS
Sempre que se fizer necessário introduzir informações no sistema de gerenciamento,
serão visualizados dois tipos diferentes de teclado. Para inserir códigos compostos por
números e letras (Código do lote, por exemplo), será visualizado um teclado
alfanumérico. Para os dados somente com números, um teclado numérico aparecerá.
As diversas funcionalidades serão descritas a seguir.

3.1.1 - Inserção de dados alfanuméricos.


Para mudar um valor alfanumérico, caso o teclado já não seja visível, digitando o campo
do dado que se deseja modificar, será mostrado:

Digitar “CAPS” para a utilização de letras maiúsculas.

Digitar “SHIFT” para acessar outros símbolos.

Digitar “CLR” para cancelar uma linha inteira.

Digitar “BS” para cancelar um caractere de cada vez.

Digitar “SPACE” para criar espaço entre os caracteres.

Utilizar as “setas” para deslizar dentro da linha.

Digitar “ESC” ou para sair do teclado.

Digitar “ENTER” para confirmar.

No caso de alteração de um dado já existente, utilizar as setas e a tecla “BS” para


cancelar alguns caracteres, caso contrário, pressionar “CLR” para apagar toda a linha e
inserir a nova informação.

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3.1.2 - Inserção dos dados numéricos.


Para mudar um valor numérico, caso o teclado já não seja visível, digitar o campo do
dado que se deseja modificar aparecerá o seguinte teclado:

Digitar “BS” para cancelar um caractere de cada vez.

Digitar “CLR” para cancelar uma linha inteira.

Digitar “CANCEL” ou para sair do teclado.

Digitar “ENTER” para confirmar.

3.2 - PROCEDIMENTO PARA O GERENCIAMENTO DOS PARÂMETROS TÉCNICOS

Digitar no menu principal (ver 2.3). O touch


screen mostrará:

Inserir a senha do operador e pressionar .


Dependendo do nível correspondente à senha digitada, algumas funções serão ou não
habilitadas.

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3.3 - ACESSO AOS MENUS

Inserido a senha do operador, será visualizado o seguinte menu:

Onde:
Permite acessar um novo menu (ver abaixo)

Permite alterar os parâmetros relativos à


impressão (ver 3.7)

Permite alterar os parâmetros relativos ao


gerenciamento do esterilizador (ver 3.8)

Permite alterar alguns parâmetros adicionais


do equipamento (ver 3.13)

Permite alterar os parâmetros dos ciclos (ver


3.9)

Permite habilitar/desabilitar os ciclos (ver


3.10)

Digitar sobre a respectiva bandeira para selecionar o idioma utilizado no touch screen.

Digitar para retornar ao menu anterior.

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Selecionando o touch screen mostrará:

Onde:

Permite alterar a data e a hora correntes (ver


3.4).

Permite alterar os parâmetros relativos à


manutenção (ver 3.6).

Ativação manual das saídas (ver 3.12).

Ativação manual das saídas no sinótico.

Digitar para retornar ao menu anterior.

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3.4 - MUDANÇA DE DATA E HORA

Selecionar . O touch screen mostrará:

Selecionar um dos vários campos a serem modificados e digitar o número desejado


através do teclado numérico ao lado.

Digitar em cada alteração para confirmar.

Digitar para apagar o valor.

Digitar para salvar as alterações, ou digitar para


retornar ao menu anterior sem salvar as alterações realizadas.

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3.5 - ALTERAÇÃO DOS PARÂMETROS DO CICLO


Todos os parâmetros são modificáveis através do teclado que segue,

Onde:
Permitem a seleção da fase.

Insere os valores.

Confirma os valores.

Apaga o valor configurado.

Insere valores decimais.

Habilita e desabilita a execução da fase


durante o ciclo. A tecla selecionada será de
cor verde pulsante.

Selecionando-se um ciclo aberto ou um ciclo-padrão a ser modificado, serão


visualizados os parâmetros relativos às fases que compõem o ciclo. São elas:
AQUECIMENTO
ENTRADA DE GÁS
ESTERILIZAÇÃO
LAVAGEM
COMBINAÇÃO
PULSOS

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O touch screen mostra:

Pode-se habilitar e desabilitar a fase.

FASE 1 - AQUECIMENTO
O touch screen mostrará:

Os seguintes parâmetros são modificáveis:


Plasma inicial:
• Tempo: duração mínima do plasma (segundos).
• Temperatura: seleção do valor da temperatura da carga (°C).
• Pressão: seleção do valor da pressão (alto vácuo) na câmara, para início da fase
de plasma (mBar).
Set alto vácuo: seleção do valor de pressão (alto vácuo) na câmara, para pré-injeção
do gás oxidante (mBar).
Tempo do plasma na interfase: tempo mínimo do plasma entre as fases de exposição
ao gás (segundos).

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FASE 2 - ENTRADA DE GÁS


O touch screen mostrará:

O seguinte parâmetro é modificável:


Tempo de injeção: tempo de injeção do gás (segundos).

FASE 3 - ESTERILIZAÇÃO
O touch screen mostrará:

Os seguintes parâmetros são modificáveis:


Tempo: duração da fase de esterilização (segundos).
Número de repetições: número de exposições ao gás.

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FASE 4 - LAVAGEM (vácuo - ar)


O touch screen mostrará:

Os seguintes parâmetros são modificáveis:


Tempo de vácuo: duração do tempo em que a bomba de vácuo permanece ligada
ininterruptamente (segundos).
Tempo de aeração: duração do tempo em que a válvula de admissão de ar permanece
aberta ininterruptamente (segundos).
Puls. n.: número de vezes que o processo de vácuo-aeração é repetido

FASE 5 - COMBINAÇÃO
O touch screen mostrará:

Os seguintes parâmetros são modificáveis:


Tempo do plasma:
• Tempo: duração do plasma (segundos).
• Temperatura: valor da temperatura de aquecimento da carga (°C).
Set alto vácuo: valor da pressão (alto vácuo) (mBar).

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FASE 6 - PULSOS
O touch screen mostrará:

Os seguintes parâmetros são modificáveis:


Set alto vácuo:
• Pressão: valor da pressão a ser obtido (mBar).
• Tempo: permanência na pressão selecionada (segundos).
Set aeração:
• Tempo: duração do tempo em que a válvula de admissão de ar
permanece aberta ininterruptamente (segundos).
Puls. N.: número de vezes que o processo de vácuo-aeração é repetido.

Após a configuração de cada fase, o touch screen mostrará:

Digitar para confirmar os dados inseridos.

Digitar para retornar à fase do ciclo a ser modificado.

Digitar para sair.

Caso sejam confirmados os parâmetros inseridos, o touch screen mostrará:


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Aguardar até o touch screen retornar ao menu de páginas (ver 3.3).

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3.6 - ALTERAÇÃO DOS PARÂMETROS RELATIVOS À MANUTENÇÃO


Digitar no menu de seleção (ver 3.3). O touch screen
mostrará:

Esta função permite acessar e modificar os parâmetros relativos à manutenção dos


componentes, onde:
indica o N° de horas faltantes para a execução da manutenção do
componente correspondente.
indica o número de horas de funcionamento preestabelecidas para o
componente correspondente.

Digitando no campo a ser modificado, tem-se acesso ao teclado numérico descrito no


em 3.1.2.

Digitar para retornar ao menu anterior.

3.7 - MENU DE PARÂMETROS DE IMPRESSÃO


Digitar no menu de seleção (ver 3.3). O touch screen
mostrará:

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Digitando a impressora é desativada.

Indica o intervalo de tempo expresso em segundos para se


obter a impressão das temperaturas e da pressão, na fase
de esterilização.

Para configurar o valor desejado, selecionar o campo e utilizar o teclado numérico.

Digitar para retornar ao menu anterior.

3.8 - MENU DE PARÂMETROS GERAIS


Digitar no menu de seleção (ver 3.3). O touch screen
mostrará:

Para mudar os dados relativos a um operador, selecionar o campo .


Digitar o número do operador que se deseja visualizar/modificar através do teclado
numérico e pressionar a tecla “ENT” para confirmar a escolha.

Aqui basta selecionar o campo para alterar a senha do operador

e o campo para modificar o nível do mesmo.

Desabilita o código do operador.

Habilita a solicitação do lote de produção antes do


início do ciclo.

A opção estará habilitada se o botão estiver na cor verde.

Para modificar o cabeçalho da impressão, selecionar .

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Selecionando tem-se acesso ao teclado alfanumérico


descrito no em 3.1.1.

Digitar “ENTER” para confirmar. O touch screen mostrará a seguinte mensagem por
alguns segundos:

.
Em seguida, retornará ao menu de seleção.

Para a alteração das senhas e níveis do operador, selecionar


. O touch screen mostrará:

Digitando uma letra na barra horizontal “INFO”, será descrita a função correspondente a
letra selecionada. A grade acima permite habilitar/desabilitar cada função nos 8 níveis
digitando simplesmente a tecla correspondente ao cruzamento das duas coordenadas
(letra-nível).
Digitar para confirmar e para sair.

Para modificar o nome operador, selecionar .

Selecionando tem-se acesso ao teclado alfanumérico


descrito em 3.1.1.

Digitar “ENTER” para confirmar. O touch screen mostrará a seguinte mensagem por
alguns segundos:

.
Em seguida, retornará ao menu de seleção.
Selecionar para iniciar a impressão da lista dos
operadores.

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3.9 - ALTERAÇÃO DOS CICLOS


Digitar no menu de seleção (ver 3.3). O touch screen
mostrará:

Digitar para continuar. O touch screen mostrará:

Inserir o código (fornecido pela CISA) para a alteração dos ciclos abertos utilizando o
teclado alfanumérico, conforme descrito em 3.1.1. Para obter este código, solicitar por
escrito à CISA, informando o Número de série que aparece na fita impressa (Ex.:
SN00000-00-00-00-000000)

O touch screen mostrará:

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CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

Escolher o ciclo-padrão que se deseja modificar e proceder conforme as especificações


para a alteração dos parâmetros. (ver 3.5).

Digitar para retornar ao menu (ver 3.3).

3.10- HABILITAÇÃO DOS CICLOS


Digitar no menu de seleção (ver 3.3). O touch screen
mostrará:

Digitando no touch screen, escolher o ciclo que se deseja habilitar/desabilitar no menu


“escolha de ciclos”.

Digitar para retornar ao menu anterior.

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3.11 - CALIBRAÇÃO

ATENÇÃO!
O procedimento de calibração deve ser realizado por pessoal
qualificado. A utilização indevida desta função pode causar danos
tanto ao processo de esterilização quanto às pessoas.

Nota: esta função requer a utilização de instrumentação certificada de referência (Ex.:


forno de temperatura, manômetro padrão calibrado, etc.).
A função de calibração age sobre os valores analógicos de temperatura e pressão,
fornecidos pelo esterilizador. Estes valores analógicos são convertidos com uma função
de linearização, conforme o diagrama seguinte:

B
B2
P
P2

A2 A

A1 P1 B1

onde os pontos A2 e B2 são os extremos do valor a ser convertido na entrada e A1 e B1


são os correspondentes extremos na saída. Tomando-se um valor na entrada, P2, o
seu valor correspondente na saída, P1, será a projeção do ponto P2 sobre o eixo
gerado por A1-A2, B1-B2 nos pontos A e B. Assim, uma alteração na abscissa dos
pontos A1 e B1 modificará a reta A1-A2, B1-B2 e a conseqüente projeção de P2 sobre o
ponto P.

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CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

B2
B2

P
P2

A
A2

A1 P1 B1

Esta é a reta resultante da modificação do ponto B1. Para se obter o mesmo ponto P1
sobre a abscissa, o valor de P2 terá de se aproximar ao ponto B2 sobre a ordenada.

B
B2

P2 P

A2 A

A1 P1 B1

Este é o eixo resultante da modificação do ponto A1. Para se obter o mesmo ponto P1
sobre a abscissa, o valor de P2 terá de se aproximar ao ponto A2 sobre a ordenada.
A escala de temperatura é 0 a 200,0 °C, expressa em décimos de grau 0 a 2000.
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CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

Considerando um possível erro negativo na conversão do sinal de entrada, os valores


de A1 e B1 são adicionados a um inteiro do valor de 1000. Após a interpolação para o
cálculo de P1, será subtraído deste o valor inicial de 1000. Logo, os valores relativos à
temperatura de A1 e B1 serão:

A1 = 1000
B1 = 3000

A escala de pressão do transdutor Pirani (CLP n.1) é 10-3 a 103 mbar absolutos,
calculados com a seguinte fórmula:

(V-6)
P=10

onde V é o valor em volts do transdutor. O campo escala é 0 a 10 volt, logo 0 a 1000


centésimos de volt. Como para a temperatura, os valores de A1 e B1 são adicionados a
um inteiro do valor de 1000. Logo, os valores relativos à pressão de A1 e B1 serão:

A1 = 1000
B1 = 2000

A escala de pressão do transdutor capacitivo (CLP n.2) é 0 a 100 mbar absolutos,


expressa em décimos de mbar 0 a 1000. Os valores de A1 e B1 são adicionados a um
inteiro do valor de 1000.

A1 = 1000
B1 = 2000

Segue o procedimento para a alteração dos valores A1 e B1.

Digitar para entrar na função de calibração (ver 2.14). Será solicitado a


senha do operador (2.6). Após o controle do nível de acesso do operador (tabela em
1.17). O touch screen mostrará:

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CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

Digitar para continuar. O touch screen mostrará:

Selecionar o componente a ser calibrado dentre os seguintes:


• Pressão da câmara;
• Temperatura da solução.

Digitar para sair da Calibração.

3.11.1 - CALIBRAÇÃO DA PRESSÃO DA CÂMARA


Assim como a temperatura, a pressão também é obtida por meio de dois sensores.
Portanto, será necessário conectar a câmara a um instrumento de medição de pressão
ou aplicar diretamente uma pressão de referência nos sensores.

O touch screen mostra os valores de ZERO (A1) e SPAN (B1) do primeiro sensor na
metade à esquerda e do segundo, à direita. Através dos seletores é possível variar os
valores de ZERO e SPAN, verificando o resultado obtido P1.

Autoclave CISA Pág. 79


CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

Nota: as modificações aplicadas nos valores A1 e B1 do sensor 1 são imediatas; as


modificações aplicadas no sensor 2 só serão efetivas depois que for pressionada a tecla

Pressionando a tecla sem ter confirmado com a tecla , as


eventuais alterações aplicadas no sensor 2 serão perdidas.

Para determinar os valores de A1 e B1 será necessário controlar mais pontos de


referência, como por exemplo:
• 1000 mbar pressão atmosférica
• 100 mbar A
• 10 mbar A
• 1 mbar A
• 0,1 mbar A
• 0,01 mbar A

3.11.2 - CALIBRAÇÃO DA TEMPERATURA


A sonda de temperatura da solução está localizada dentro do aquecedor. Aguardar a
estabilização e proceder a calibração:

O touch screen mostra os valores de ZERO (A1) e SPAN (B1) do sensor.


Agindo nos seletores é possível variar os valores, verificando o resultado obtido P1.

Pressionando a tecla retorna-se ao menu de Calibração.

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3.12 - ATIVAÇÃO MANUAL DAS SAÍDAS

ATENÇÃO!
O procedimento de forçar as saídas deve ser realizado com a
máxima cautela e por pessoal qualificado. Uma utilização indevida
desta função pode causar danos tanto ao processo de
esterilização quanto às pessoas.

ATENÇÂO
Esta função deverá ser utilizada apenas para fins de manutenção
e unicamente por pessoal técnico qualificado.

Nota: não é possível acessar esta função durante um ciclo em andamento.

O procedimento de forçar as saídas age diretamente sobre as funções internas do CLP,


deixando o operador temporariamente em condições de ativar manualmente os bits de
saída através da interface do usuário no touch screen.

Digitando o touch screen mostrará:

Todas as saídas serão configuradas no seu valor de default (OFF).

Autoclave CISA Pág. 81


CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

Digitar para entrar na página principal. O touch screen mostrará:

É possível ativar cada um dos bits dos canais 100, 101 e 102. Todo bit possui uma
função no sistema do esterilizador e faz referência ao esquema elétrico.

Digitando , o touch screen


mostrará a tela relativa ao canal 100:

Digitando o botão desejado, a saída correspondente será imediatamente ativada.


Digitar o botão para retornar à tela principal.

O estado do bit pode ser reconduzido ao estado original digitando-se novamente na


tecla ou digitando para retornar à tela principal.

Autoclave CISA Pág. 82


CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

Digitando na tela principal, o touch


screen mostrará:

Esta tela elenca os bits de saída relativos ao canal 101. Aqui também é possível ativar
temporariamente as saídas da forma indicada acima.

Digitando na tela principal, o


touch screen mostrará:

Nesta tela estão elencados os bits de saída relativos ao canal 102. Aqui também é
possível ativar temporariamente as saídas da forma indicada acima.

Autoclave CISA Pág. 83


CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

Uma outra maneira de ativar as saídas específicas é através da tela Sinótico:

As áreas marcadas acima indicam os componentes que podem ser ativados após a
seleção da modalidade “MANUAL ON”.
Os procedimentos “Carga reservatório manual” e “carga evaporador manual” são
utilizadas para a calibração da dosagem do agente oxidante.

Autoclave CISA Pág. 84


CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

3.13 - OUTROS PARÂMETROS

ATENÇÃO!
A alteração dos parâmetros contidos nesta seção deve ser
realizada por pessoal qualificado pela CISA. Uma utilização
imprópria desta função pode causar danos tanto ao processo de
esterilização quanto às pessoas.

Siga o manual técnico para a configuração destes parâmetros.

Selecionar no menu de seleção (ver 3.3). O touch


screen mostrará:

Utilizar o teclado numérico para modificar os parâmetros e as setas para acessar os


outros parâmetros.

Digitar para finalizar.

Selecionando o touch screen mostrará:

Autoclave CISA Pág. 85


CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

Digitar as opções desejadas:


Uso de um esterilizador de duas portas como um
esterilizador de apenas uma porta.

Ativa a abertura automática da porta do lado


estéril.

A tecla selecionada será de cor verde.

Selecionando o touch screen mostrará:

Autoclave CISA Pág. 86


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4.0 MANUTENÇÃO
4.1 - INFORMAÇÕES GERAIS DE MANUTENÇÃO
As informações contidas no presente capítulo são destinadas a pessoal qualificado e
com o devido conhecimento em elétrica e hidráulica, para intervir em caso de problemas
de diversa natureza.

ATENÇÃO!
Cuidado com a corrente e a engrenagem para o levantamento das
portas: são partes móveis e pesadas.

ATENÇÃO!
A autoclave não possui um interruptor geral. Antes de realizar
manutenções elétricas, desligar a tensão de entrada do
equipamento.

ATENÇÃO!
Algumas partes internas do equipamento (por exemplo,
resistências dentro do quadro de elétrico) apresentam elevadas
temperaturas.

4.2 - MANUTENÇÃO PROGRAMADA

No menu principal (ver 2.3) é possível acessar os dados da manutenção preventiva.


Esta função permite controlar o tempo necessário até a próxima verificação de cada
componente.

Digitar no menu principal (ver 2.3).

O touch screen mostrará o tempo (expresso em horas) faltante para proceder a


substituição ou revisão dos vários componentes.

Digitar ou para passar todos os componentes de interesse.

Digitar para retornar ao menu principal.

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CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

Autoclave CISA Pág. 88


CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

Para acessar qualquer componente do equipamento, o técnico de manutenção deve


estar provido da chave para a abertura do módulo elétrico e das ferramentas para
remover os painéis laterais da máquina. Antes de acessar qualquer componente, o
técnico deverá ter adotado todas as medidas de segurança necessárias para evitar o
contato direto com elementos sob tensão, em movimento ou em alta temperatura.

Após ter verificado o efetivo estado do componente interessado, o técnico de


manutenção habilitado pode entrar no capítulo “Funções técnicas” (no menu principal)
e atualizar os valores de referência para as sucessivas manutenções (vide 3.3).

Autoclave CISA Pág. 89


CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

4.3 - CONSELHOS ÚTEIS DE MANUTENÇÃO


Além das indicações presentes no touch screen, recomenda-se realizar periodicamente
as seguintes operações de manutenção preventiva:

VERIFICAR o perfeito funcionamento dos dispositivos de controle e comando, como


manômetros, registradores, impressoras, termostatos, pressostatos, etc., com eventual
regulagem dos mesmos.

VERIFICAR a instalação hidráulica, verificando as vedações e eliminando eventuais


vazamentos.

VERIFICAR e limpar os filtros.

VERIFICAR a instalação elétrica e as respectivas conexões.

VERIFICAR os sistemas de segurança, válvulas de segurança, vedações dos pistões


das portas, limpar a sede da guarnição de vedação das portas.

SUBSTITUIR eventualmente, a guarnição das portas.

VERIFICAR sondas e termoresistências.

VERIFICAR e eventualmente lubrificar as partes mecânicas móveis.

VERIFICAR o compressor de ar e o nível do óleo.

VERIFICAR a bomba mecânica de alto vácuo e o nível do óleo.

VERIFICAR o booster de alto vácuo e o nível do óleo.

VERIFICAR as válvulas pneumáticas.

4.4 - LIMPEZA DO ESTERILIZADOR


LIMPEZA DA CÂMARA DE ESTERILIZAÇÃO
Deve ser realizada da seguinte maneira:
• Quando a câmara estiver nas condições normais, lavar com água quente e
detergente suave neutro. Não utilizar objetos pontiagudos ou esponjas ásperas, que
podem danificar as superfícies. Enxaguar.
• Quando a câmara apresentar acúmulo superficial de depósitos, lavar com água
quente e detergentes não corrosivos ou neutros concentrados, próprios para aço
inox. Não utilizar objetos pontiagudos ou esponjas ásperas. Enxaguar.
• Sempre seguir as instruções do fabricante dos produtos de limpeza, a fim de evitar
manchas ou danos permanentes nas superfícies de aço inox.

LIMPEZA DOS PAINÉIS:


Utilizar um pano macio e/ou detergente próprio para aço inox, não agressivo. Seguir
rigorosamente as instruções do fabricante do detergente.

Autoclave CISA Pág. 90


CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

4.5 - SUBSTITUIÇÃO OU LIMPEZA DA GUARNIÇÃO DA PORTA


Para um correto funcionamento do esterilizador é oportuno efetuar periodicamente a
limpeza e substituição da guarnição de vedação das portas. Para esta operação,
proceder da seguinte maneira:
1- Retirar a guarnição da sede utilizando objetos não pontiagudos.
2- Limpar a guarnição com álcool.
3- Limpar a sede da guarnição com um pano embebido em álcool e uma ferramenta não
pontiaguda.
4- Borrifar um lubrificante spray à base de silicone na sede para facilitar a inserção (o
mesmo usado para instrumentais cirúrgicos).
5- Recolocar a guarnição com as mãos.

4.6 - SUBSTITUIÇÃO DO FILTRO BACTERIOLÓGICO DO AR


Para a substituição do filtro bacteriológico do ar proceder da seguinte forma:
1- Abrir a porta da câmara de esterilização do lado de carga.
2- Abrir o painel do módulo utilizando a chave apropriada.
3- Retirar o parafuso que prende o painel do módulo da câmara, situado lateralmente.
4- Abrir o painel frontal da câmara de esterilização.
5- Desparafusar o filtro bacteriológico do ar situado acima da câmara de esterilização.
6- Montar o novo filtro.
7- Fechar o esterilizador realizando as inversamente as operações 1 a 4.

4.7 - LIMPEZA DO FILTRO DE AR COMPRIMIDO

ATENÇÃO! Fechar a alimentação do ar comprimido antes de


proceder a operação de limpeza.

1- Abrir o painel do módulo utilizando a chave apropriada.


2- Desmontar o recipiente do filtro do ar comprimido.
3- Limpar o filtro com ar comprimido retirando eventuais depósitos.
4- Recolocar o cartucho no recipiente e aparafusá-lo ao corpo do filtro.
5- Liberar novamente a alimentação de ar comprimido.
6- Fechar o painel do módulo com a chave.

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4.8 - SUBSTITUIÇÃO DOS FUSÍVEIS

ATENÇÃO!
O equipamento não possui um interruptor geral. Antes de realizar
manutenções elétricas, desligar a tensão de entrada.

Os fusíveis presentes no quadro elétrico estão inseridos no porta-fusíveis. Proceder a


substituição na seguinte seqüência:
1- Desligar o esterilizador.
2- Abrir o painel do módulo utilizando a chave adequada.
3- Abrir o quadro de distribuição com a chave própria.
4- Localizar o fusível a ser substituído. A amperagem está descrita no esquema elétrico.
5- Abrir o porta-fusível acionando na lingüeta “A” de cima para baixo.
6- Retirar o fusível com defeito e substituí-lo pelo novo.
7- Fechar o porta-fusível acionando na lingüeta “A” de baixo para cima.
8- Fechar o quadro elétrico.
9- Fechar o painel do módulo.

4.9 - RELIGAMENTO DOS DISJUNTORES TÉRMICOS

ATENÇÃO!
O equipamento não possui um interruptor geral. Antes de realizar
manutenções elétricas, desligar a tensão de entrada.

As proteções térmicas dos motores presentes no quadro elétrico podem ser religadas
seguindo o procedimento descrito abaixo:
1- Desligar o esterilizador.
2- Abrir o painel do módulo utilizando a chave
adequada.
3- Abrir o quadro de distribuição com a chave
própria.
4- Localizar o disjuntor térmico a ser religado (o
botão vermelho “START” não está pressionado).
5- Pressionar o botão vermelho “START”.
6- Fechar o quadro de distribuição.
7- Fechar o painel do módulo.

Autoclave CISA Pág. 92


CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

4.10 - BATERIAS
A CPU CQM1 contém uma bateria 3G2A9-BAT08, que em condições normais dura
aproximadamente cinco anos. Quando a tensão da bateria começa a abaixar, gera-se
uma condição de erro, indicada no touch screen.

ATENÇÃO!
Substituir a bateria dentro de uma semana da indicação de erro.

Para substituir a bateria, proceder como segue. Para garantir o backup da memória,
este procedimento deve ser realizado dentro de cinco minutos do desligamento da
autoclave.
1- Desligar a autoclave. Se já estiver desligada, ligá-la por pelo menos um minuto e
desligá-la novamente.
2- Abrir o painel do módulo utilizando a chave adequada.
3- Abrir o quadro elétrico com a chave própria.
4- Abrir o compartimento no alto, à esquerda da CPU, e retirar a bateria com cautela.
5- Destacar o conector da bateria.
6- Ligar a nova bateria, acomodá-la no compartimento e fechar a tampa.
8- Fechar o quadro elétrico e o painel do módulo.

ATENÇÃO!
Os terminais da bateria nunca devem entrar em curto-circuito.
A bateria nunca deve ser recarregada, desmontada, aquecida
ou incinerada. Qualquer uma destas ações pode queimar ou
explodir a bateria.

Autoclave CISA Pág. 93


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4.11 – IMPRESSORA

4.11.1 - SUBSTITUIÇÃO DO ROLO DE PAPEL (Fig. 5)


Para efetuar a troca do rolo de papel da impressora, proceder como segue:
1- Abrir a tampa da impressora e posicionar o rolo de papel, respeitando o sentido de
giro.
2- Inserir a extremidade do papel na admissão do mecanismo de impressão.
3- Pressionar a tecla FEED e fazer o papel sair da impressora alguns centímetros.
4- Inserir a extremidade do papel na fenda da tampa da impressora e fechar a porta.

4.11.2 - TROCA DA FITA DE TINTA (Fig. 5)


Para efetuar a substituição da fita de tinta da impressora, proceder como segue:
1- Abrir a tampa da impressora, pressionar no ponto marcado com PUSH e remover a
fita usada.
2- Inserir a fita nova e certificar-se de que esteja bem posicionada.
3- Esticar a fita girando o punho recartilhado e fechar a tampa.

Fig. 5

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4.12 - TABELA DE REPAROS DE PRONTA INTERVENÇÃO – TROUBLE SHOOTING

OCORRÊNCIA CAUSA PROVÁVEL SOLUÇÃO

Vácuo Falta de água na rede Verificar a alimentação da rede ou a


insuficiente. hidráulica. bomba d’água.
Válvula pneumática de
Limpar a sede ou substituir a válvula.
vácuo não veda.
Válvula pneumática para
Verificar a eletroválvula piloto;
alimentação da água da
eventualmente, substituir a bobina.
bomba não veda.
Motor da bomba de
Verificar a bomba.
vácuo bloqueado.
Verificar o estado da guarnição. Limpá-
Guarnição da(s) porta(s).
la ou substituí-la, e recolocá-la na sede.
Sonda de temperatura
Verificar o desgaste do cabo; substituir.
com defeito.
Verificar a guarnição; substituir se
Entrada de ar pela porta.
necessário.
Vazamento nas
Verificar as tubulações.
tubulações.
Material na câmara com
Secar todos os materiais na câmara.
umidade excessiva.
Verificar o motor da bomba de vácuo;
certificar-se de que não haja resistência
A bomba de vácuo Disjuntor térmico da à rotação; se necessário, pressionar o
(Roots) não liga. bomba desligado. botão do disjuntor térmico, dentro do
quadro elétrico, para reiniciar os
contatos.

Autoclave CISA Pág. 95


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5.0 ACESSÓRIOS
5.1 - COMPRESSOR DE AR ELÉTRICO
Na ausência de ar comprimido de rede, o compressor se faz necessário para a
alimentação do sistema pneumático. Está posicionado dentro da autoclave e apresenta
uma potência de 0,5 HP.

Conselhos para o bom funcionamento do compressor


a) Expelir periodicamente a água de condensação parada no reservatório (de
preferência semanalmente).
b) Para tanto, é necessário colocar o reservatório sob pressão, desligar a alimentação
elétrica do mesmo, levar o compressor onde a saída da água não cause danos ao piso,
inclinar levemente o compressor para frente e abrir o registro específico, localizado na
parte de baixo do reservatório.
c) Verificações periódicas (semanais) do nível do óleo podem ser facilmente realizados
através da vigia do nível (se necessário, completar o óleo).
d) O compressor é dotado de proteção elétrica, que o pára automaticamente em caso
de sobre-corrente ou quando a temperatura do motor do compressor atingir o valor de
100/110°C. Caso isto ocorra durante o uso normal, colocar o interruptor na posição
"OFF" e deixá-lo resfriar por aproximadamente ½ hora.
e) A proteção elétrica reativará automaticamente o compressor assim que a
temperatura chegar a um valor de aproximadamente 60/70°C.
f) Ligar novamente o interruptor "ON" e certificar-se de que tudo esteja funcionando
adequadamente.
g) Sempre operar com o compressor sobre uma superfície plana.
h) Jamais verificar ou consertar o compressor quando estiver eletricamente conectado.

Para completar o nível do óleo


- Retirar a tampa de borracha do tubo de aspiração, retirar o filtro de aspiração e o bico
de dentro do saco de nylon, rosquear o bico no galão de óleo.
- Em seguida, introduzir o óleo através do tubo de aspiração até atingir o nível ideal,
conforme indica a etiqueta. Conservar o óleo que sobrar no galão original, para uso
futuro.
- Com uma simples pressão no tubo, inserir o filtro de aspiração. Após a introdução é
indispensável não virar nem inclinar demais o compressor para evitar vazamentos de
óleo.
- Uma vez por mês, recuperar o óleo no filtro: abrir o registro com o compressor em
movimento por aproximadamente 1 minuto.

NUNCA UTILIZAR OUTRO ÓLEO SENÃO O RECOMENDADO PELO FABRICANTE.

Autoclave CISA Pág. 96


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5.2 - REGISTRADOR GRÁFICO

5.2.1 - Instalação do papel


1- Retirar o suporte do papel.
2- Colocar o suporte sobre a mesa com a chapa plana para baixo e o papel na direção
do usuário.
3- Girar o mandrio superior para desenrolar o rolo de papel na direção do usuário
superando a pressão das molas e retirá-lo do suporte. Inserir o mandrio no novo rolo de
papel com os furos do lado do flange.
4- Colocar o mandrio com o papel no suporte com o flange do lado esquerdo, inserindo
ambas as extremidades dos mandrios, engatando-o nas cavidades. O mandrio é
mantido fixo pelas molas.
5- Puxar as extremidades do papel, mantendo o suporte sobre a mesa
aproximadamente 300 mm na direção do usuário, em cima do rolo, após tê-lo feito
passar entre o rolo e o eixo próximo.
6- Alinhar o papel perpendicularmente sobre o rolo que sai do lado esquerdo do papel e
das cavidades do lado direito.
7- Afastar levemente o suporte e passar a extremidade do papel na cava do rolo de
recuperação; após tê-lo feito passar na chapa frontal e no eixo. Com a extremidade do
papel na cava e centrada no rolo de recuperação, recuperar o excesso de papel
fazendo girar o disco recartilhado sobre o rolo de recuperação.

5.2.2 - Desenrolar o papel pela frente


Quando o papel não precisar ser enrolado, mas desenrolado na frente com a porta do
registrador fechada, pode-se obter e removendo a parte inferior da tampa. Para a carga
do papel em pacote, seguir o diagrama explicativo no suporte de papel.

5.2.3 - Montagem das canetas


Abrir a porta do registrador e retirar o chassi. Retirar o parafuso que fixa os suportes
das canetas. Os suportes das canetas podem ser girados, um de cada vez, do lado
esquerdo ou direito do quadro empurrando até à posição de parada. Com o suporte
nesta posição, as canetas podem ser facilmente inseridas.
As canetas, fornecidas com o equipamento são cartuchos descartáveis com tubo capilar
e ponta de fibra. As canetas vermelha, azul e verde são respectivamente para o Canal 1
(quadro inferior), Canal 2 (quadro central) e Canal 3 (quadro superior). Tomar cuidado

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para não contaminar a ponta com o suor das mãos. Antes de montar a caneta,
assegurar-se de que tenham sido retiradas as tampas de borracha montadas para a
proteção da ponta de escrever e do lado posterior do cartucho. Iniciando pelo quadro
mais interno, posicionar o índice da caneta na frente da escala. Introduzir o pino cônico
no furo do lado fixo do carrinho certificando-se de que a pequena mola esteja na frente
do degrau do lado dos pinos. Carregar a mola do carrinho da caneta e introduzir o outro
pino cônico no furo do lado da mola.

5.2.4 - Pressão da caneta


A caneta deve oscilar sem paradas e deve estar suficientemente pressionada pela
mola, para obter-se uma pressão de 5 a 10 gramas sobre o papel com o quadro
completamente fechado. Uma pressão insuficiente pode causar interrupções no traço
da caneta. Uma pressão muito alta pode provocar um desgaste precoce da caneta, com
um traço muito largo e uma curta vida útil do cartucho. Fechar os quadros em de cada
vez certificando-se de que o “dente” se encaixe completamente. Travar com o parafuso
de fixação.

5.2.5 - Regulagem da ponta de escrever


Com o suporte do papel fixo na posição, certificar-se de que a ponta da caneta esteja
levemente apoiada no papel. Utilizando a escala, movimentar manualmente o carrinho
da caneta para certificar-se de que todas as canetas se interseccionem. Caso esta
condição não se apresente, regular os capilares das canetas, dobrando-os levemente.

5.2.6 - Controle das escalas, índices e canetas


Na ferramenta de uma caneta, movimentar manualmente o carrinho da caneta até que o
traço coincida com o zero no papel. Nesta posição, certificar-se de que o índice coincida
com o zero da escala. Se necessário, reposicionar a escala para que correspondam.
Para os instrumentos com 2 ou 3 canetas, proceder conforme a indicação acima para a
caneta inferior e alinhar as escalas intermediária e superior à inferior. Posicionar
manualmente os carrinhos das canetas de maneira que os índices estejam alinhados
com o zero das escalas. Certificar-se de que a posição das pontas de escrever coincida
com o zero no papel. Caso as canetas precisem ser reguladas, dobrá-las levemente.
Movimentar manualmente os carrinhos das canetas e certificar-se de que os índices se
movimentem abaixo do zero e mais de 100% para além da escala aproximadamente 3
mm. A ponta das canetas nunca deve entrar nas bordas do lado direito do papel.

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5.3 – CONTEINERES (CESTOS)


Este tipo de recipiente é utilizado para acolher material embalado/confeccionado com
embalagens adequadas, descritas neste manual.

5.4 - IMPRESSORA DE ETIQUETAS


Este tipo de acessório de impressão é utilizado para exigências de etiquetagem rápida
do material esterilizado. A impressora adotada é o modelo EPSON TM-U200 matricial,
velocidade de impressão de aproximada 3.5 linhas/seg. (algo em torno de 11
peças/min) e função de corte automático das etiquetas adesivas.

5.5 - BANDEJA
Este tipo de contêiner é utilizado para conter materiais diversos, mas não garante a
manutenção do material se não for embalado adequadamente inserido nos contêineres.

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5.6 – CARRINHO MODULAR


Este tipo de contêiner é utilizado para conter material embalados em papel grau
cirúrgicos apropriados ao processo CISA SPS.

5.7 – ABRANDADOR MAGNÉTICO DE ÁGUA (DEPURADOR DE ÁGUA)

A utilização deste acessório é recomendada para o tratamento da água de rede que


alimenta a autoclave.
No sistema hidráulico das novas instalações, evita a formação de incrustações calcárias
e favorece, nas instalações mais antigas, a progressiva dissolução de incrustações
calcárias existentes.
Além disso, reduz as operações de manutenção para retirada das formações calcárias e
protege o interior das tubulações metálicas da formação de corrosão.
O melhor rendimento do aparelho é obtido na presença das seguintes condições:
Pressão máxima 20 Atm
Temperatura máxima 250ºC
Grau de pH da água 7a9
Velocidade ótima 1 a 2 m/seg
Vazão Sem restrições

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5.8 – ACESSÓRIO QUÍMICO PARA ESTERILIZAÇÃO EM AUTOCLAVES CISA SPS

5.8.1 INTRODUÇÃO
O Acessório químico para esterilização em autoclaves CISA SPS, foi desenvolvido
para uso exclusivo nas autoclaves CISA SPS (Sterilization Plasma System). Para
utilização é recomendado o uso de EPIs como: luvas e óculos de proteção. A sua
utilização conforme recomendado nesta instrução não apresenta risco, o acessório
químico para esterilização em autoclaves CISA SPS foi projetado para
funcionamento somente quando este estiver acoplado no na autoclave SPS onde será
identificado eletronicamente e liberado para o processo quando necessário.
Tanto o Acessório químico para esterilização em autoclaves CISA SPS quanto às
autoclaves só irão apresentar a eficácia requerida através do uso no conjunto do
equipamento mais o acessório, em hipótese alguma é permitido o uso em separado
tanto das autoclaves CISA SPS, como do Acessório químico para esterilização em
autoclaves CISA SPS.

5.8.2 DESCRIÇÃO
O produto acessório químico para esterilização em autoclaves CISA SPS contém
uma mistura estabilizada de peróxido de hidrogênio, ácido peracético, ácido acético e
água.
O dispositivo apresenta os seguintes componentes:
 Corpo externo, tampa, molas plásticas internas produzidas em plástico ABS;
 Frasco interno de polietileno de alto peso molecular;
 Vedação do frasco interno com selo de alumínio+filme de polietileno (contato
com líquido), e selo de poliexan;

5.8.2.1 Descrição do funcionamento


EMBALAGEM PRIMÁRIA: corpo e tampa externos, molas plásticas internas, selo de
segurança, frasco interno e selos de vedação para o frasco.
 Corpo e tampa externos: têm a função de facilitar o manuseio pelo operador,
conter rótulos com informações sobre o produto, código de barras e validade;
 Molas plásticas internas: são duas peças iguais, que servem para proteger os
orifícios nas tampas do frasco interno. Quando atuadas, as molas liberam o
acesso aos orifícios nas tampas;

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 Selo de segurança: é uma peça plástica que fica presa na tampa do cartucho,
mas, quando o cartucho é introduzido pela primeira vez na autoclave, este selo é
deslocado e cai dentro do cartucho. Se, depois de utilizado o cartucho, o
operador novamente tentar colocar o mesmo cartucho na autoclave, o
mecanismo da autoclave rejeita o cartucho;
 Frasco interno: composto de corpo cilíndrico e dois bocais, que são fechados por
dois selos de vedação e uma tampa com orifício, hermeticamente fechado.
Através dos orifícios nas duas tampas é que serão introduzidas agulhas, que
farão à retirada do esterilizante.
 Código de barras: Para funcionamento no equipamento existe um código de
barras que identifica o vencimento do esterilizante. Com um leitor de código de
barras na autoclave, se o cartucho está vencido, a autoclave emite um aviso no
monitor de operação do equipamento, e não permite o início do ciclo de
esterilização.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA DO ACESSÓRIO QUÍMICO PARA ESTERELIZAÇÃO:


Os cartuchos serão dispostos em uma caixa de papelão (homologada para transporte),
sendo acondicionadas em um saco plástico. Entre o saco e a caixa de papelão, será
colocada vermiculita, material que absorve o líquido esterilizante, em caso de
vazamento.

Fig. 6.
Cartucho do acessório químico para esterilização em autoclaves CISA SPS.

Autoclave CISA Pág. 102


CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

Fig. 7.
Frasco interno.

O frasco interno do cartucho foi desenvolvido para ser aprovado em testes específicos,
que garantem a integridade física da embalagem, mesmo que está seja submetida a
condições menos favoráveis de manuseio e armazenamento.

5.8.3 APRESENTAÇÕES

QUANTIDADE (g)

Unidade (un) em
Monodose Total
cada embalagem
(ml) (g)
multipla
560 a
40 14 a 25
1000

5.8.4 MODELO DE RÓTULO - Vide documento de rotulagem.

5.8.4.1 Lay-out de impressão dos dizeres de rotulagem

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5.8.4.2 Rótulo de código de barras

Código de barras: Para funcionamento no equipamento existe um código de barras que


identifica e verifica parâmetros do acessório químico para esterilização em autoclaves
CISA SPS. São verificados a validade do cartucho, a identificação e lote do mesmo. O
processo é acompanhado no da autoclave que ira indicar o status do cartucho,
verificado ou rejeitado.
Os cartuchos serão colocados em uma caixa de papelão (homologada para transporte
deste produto), sendo acondicionadas em um saco plástico. Entre o saco e a caixa de
papelão, será colocada vermiculita, material que absorve o produto em caso de
vazamento.

Embalagem Capacidade Descrição


Dispositivo projetado para
Frasco/cartucho 40 ml embalagem e transporte
seguro do acessório químico
para esterilização em
autoclaves CISA SPS

Embalagem de 14 un Caixa de papelão para


transporte transporte

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5.8.5 INSTRUÇÕES E USO

a) Armazenamento – Mantenha o produto em ambiente seco e fresco a temperatura


ambiente, não deixe incidir luz solar direta. Observe o prazo de validade;
b) Acoplamento – Introduzir o acessório químico para esterilização em autoclaves CISA
SPS no compartimento próprio da Autoclave CISA SPS;
c) Reconhecimento – O acessório químico para esterilização em autoclaves CISA SPS
possui identificadores de código de barras que reconhece o dispositivo inserido na
autoclave e verifica parâmetros de identificação e validade, permitindo ou rejeitando o
uso no processo de esterilização.

5.8.6 PRECAUÇÕES, RESTRIÇÕES E ADVERTÊNCIAS


O acessório químico para esterilização em autoclaves CISA SPS foi desenvolvido
para uso exclusivo em processos de esterilização com AUTOCLAVES CISA SPS, em
estabelecimentos de assistência à saúde. O uso deste acessório para outros fins, em
desacordo ao que é pode ser perigoso.

SEGURANÇA PESSOAL E PRIMEIROS SOCORROS

ATENÇÃO! RISCO DE FERIMENTO PARA OLHOS.


O contato direto com o peróxido de hidrogênio/ácido peracético, com os olhos pode
causar dano irreversível ao tecido. Caso ocorra contato com os olhos, enxágua
imediatamente com grandes quantidades de água. Consulte um médico imediatamente.

ATENÇÃO! PERIGOSO SE INGERIDO


A ingestão de peróxido de hidrogênio/ácido peracético é extremamente perigosa,
podendo resultar em morte.

ATENÇÃO! RISCO DE FERIMENTO EPITELIAL.


O contato direto do peróxido de hidrogênio/ácido peracético com a pele pode causar
irritação severa. Caso ocorra contato com a pele, enxágua imediatamente com grandes
quantidades de água. Se os sintomas forem severos ou persistirem, consulte um
médico imediatamente.

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CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

5.8.7. - Primeiros socorros

5.8.7.1. Inalação:
Remover a vítima, o mais rapidamente possível, da área contaminada, transportando-a deitada,
com o tronco levantado, para um local calmo, fresco e bem arejado. Reanimação respiratória ou
oxigênio, se necessário. Médico com urgência em todos os casos. Mantenha a vítima aquecida,
cobrindo-a.

5.8.7.2 Contato com os olhos:


Sem perda de tempo, lavar os olhos com água corrente durante 15 minutos, mantendo as
pálpebras bem afastadas. Administrar um colírio analgésico (por exemplo, oxibuprocaína) em
caso de dificuldade de abertura das pálpebras. Oftalmologista com urgência em todos os casos.
Prever com urgência o transporte para um centro hospitalar.

5.8.7.3 Contato com a pele:


Retirar o calçado, as meias e a roupa contaminada, sob o chuveiro se necessário, e lavar a pele
atingida com água corrente. Mantenha a vítima aquecida, cobrindo-a. Providenciar roupas
limpas. Médico com urgência em todos os casos.

5.8.7.4 Ingestão
Recomendações Gerais:
Médico com urgência em todos os casos. Prever o transporte urgente para um centro
hospitalar.
Vítima consciente:
Fazer lavar a boca e beber água fresca. Não induzir o vômito.
Vítima inconsciente:
Ações clássicas de reanimação.

5.8.8 MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMENTO OU VAZAMENTO

5.8.8.1 Precauções individuais:


Seguir as medidas de proteção mencionadas nas seções 5 e 8. Isolar a área. Aproximar-se do
perigo de costas para o vento. Afastar os materiais e produtos incompatíveis com o produto (ver
seção 10). Se for seguro, sem expor o pessoal, tentar parar o vazamento. Em caso de contato
com materiais combustíveis, evite deixá-los secar, buscando diluir com água.

5.8.8.2 Precauções para a proteção do ambiente:


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CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

Não permita descarga para o meio ambiente (esgotos, rios, solos). Informar imediatamente as
autoridades competentes no caso de vazamento importante.

5.8.8.3 Métodos de limpeza:


Se possível, delimitar com areia ou terra as grandes quantidades de líquido derramado. Diluir
abundantemente com água. Não adicionar produtos químicos. Para disposição, consultar a
seção 13. Para evitar qualquer risco de contaminação, o produto recuperado não pode ser re-i
ntroduzido no seu reservatório ou na sua embalagem de origem.

5.8.9 MANUSEIO E ARMAZENAMENTO

5.8.9.1 Manuseio
Trabalhar em local bem ventilado. Manipular afastado de fontes de calor. Manipular afastado de
produtos incompatíveis. Evitar em absoluto qualquer contato com materiais orgânicos. Garanta
que haja suprimento de água suficiente para a hipótese de um acidente.

5.8.9.2 Armazenagem
Em local arejado, fresco. Afastado de fontes de calor. Afastado de produtos incompatíveis.
Afastado de substâncias combustíveis. Manter na embalagem original, fechado. Verificar
regularmente as condições e temperatura dos recipientes.

5.8.10 MEDIDAS DE CONTROLE E PREVENÇÃO

5.8.10.1 Valores-limite de exposição

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5.8.10.2 Controle da exposição


Ventilação dos locais. Prever uma aspiração local adequada se há riscos de emissão. Instalar
dispositivos que permitam respeitar os valores limite de exposição.

5.8.10.3 Proteção respiratória


Em caso de emanação, máscara facial com cartucho para gases ácidos ou do tipo B. Em todos
os casos em que as máscaras de cartucho sejam insuficientes, usar aparelho respiratório com ar
mandado ou autônomo em espaços confinados, se oxigênio for insuficiente ou ainda em
emanações importantes ou não controladas. Utilizar somente um aparelho respiratório em
conformidade com órgãos oficiais.

5.8.10.4 Proteção das mãos


Luvas de proteção com resistência química. Material recomendado: Borracha butílica.

5.8.10.5 Proteção dos olhos


Use óculos de proteção para todas as operações industriais. Se há risco de projeções, óculos
químicos estanques ou viseira.

5.8.10.6 Proteção da pele e corpo


Vestuário protetor. Vestuário de proteção e botas antiderrapantes e resistente a produtos
químicos.

5.8.10.7 Outras precauções


Estações de emergência com chuveiros e lava olhos. Consultar um engenheiro de segurança
para a seleção do equipamento de proteção individual mais adequado às condições de trabalho.

5.8.10.8 Controlo da exposição ambiental


Respeitar as regulamentações locais e nacionais sobre os efluentes aquosos

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5.8.11 ESTABILIDADE E REATIVIDADE


5.8.11.1 Condições a evitar:
Calor/fontes de calor.

5.8.11.2 Materiais a evitar:


Ácidos. Exemplo: Sulfúrico, clorídrico.
Bases. Exemplo: Hidróxido de sódio, barrilha.
Metais. Exemplo: Ferro, cobre.
Sais metálicos. Exemplo: ferro, cobre.
Agentes redutores. Exemplo: Permanganato de potássio, bissulfito de sódio.
Materiais orgânicos. Exemplo: Papel, tecido.
Substâncias inflamáveis. Exemplo: Etanol, gasolina.

5.8.11.3 Produtos perigosos da decomposição: Oxigênio

5.8.11.4 Outras informações: Em caso de decomposição libera calor, vapor de água e gases
nocivos.

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Apêndice
As instruções de lavagem e embalagem/confeccionamento que seguem servem apenas
como indicação para uma correta abordagem a estas atividades, logo, não são
completas e não substituem a Legislação em vigor no País.

Lavagem e embalagem/confeccionamento
Antes de ser submetido a um processo de esterilização, o material deve ser
corretamente lavado (em todas as suas partes), enxaguado (com água
desmineralizada, de preferência) e seco, para reduzir a carga microbiana presente e
eliminar sujeiras, substâncias oleosas e material orgânico, que poderão prejudicar o
processo de esterilização.

Todas as etapas de preparação de artigos médicos antes da limpeza, requisitos para


limpeza, desinfecção, secagem, inspeção, manutenção, teste e embalagem, bem como
as técnicas/atividades após a esterilização, incluindo a limitação específica de
armazenamento (por exemplo, tempo e temperatura antes do uso dos artigos médicos
reprocessados) devem ser atendidos pelo usuário, de acordo com as instruções do
fabricante dos artigos médicos, e segundo normas do País, como a norma EN ISO
17664.

Os fatores que determinam uma correta operação de limpeza são: químico


(detergente), térmico (temperatura da água), tempo (tempo de imersão ou banho) e
mecânico (utilização de máquinas ou escovas). Os objetos a serem esterilizados devem
ser lavados com detergente com pH neutro. A instrumentação da sala operatória requer
um produto detergente desproteinizante, que deve ser utilizado segundo as disposições
indicadas pela empresa fabricante. Os detergentes devem ser utilizados segundo as
indicações de uso, principalmente com relação às diluições. Um produto para o qual é
recomendada uma diluição, não deve ser utilizado no estado puro. A sua preparação
deve ser feita num recipiente adequado, seguindo as instruções do rótulo ou bula.

Para não provocar alterações nos materiais das embalagens, as operações de limpeza
e confeccionamento devem ser realizadas separadamente, ou seja, o material a ser
esterilizado deve ser embalado num local distinto da zona de lavagem. Para evitar
ferimentos, contatos com material orgânico ou produtos detergentes, os responsáveis
por estas operações devem estar protegidos durante todas as operações de limpeza
(por exemplo, através do uso de luvas, máscaras e luvas), com especial atenção aos
instrumentos pontiagudos e cortantes.

As precauções a serem tomadas são: retirar a sujeira principal do objeto; imergir o


instrumento aberto ou desmontado num recipiente com o produto proteolítico ou
detergente pelo tempo prescrito pelo fabricante; friccionar o objeto com esponjas
adequadas, escovas ou buchas, nas partes internas e externas, sem utilizar escovas de
metal ou produtos abrasivos; enxaguar com água corrente, se possível
desmineralizada; secar; verificar a eficácia do processo executado. Eventualmente,
lubrificar com produtos adequados, com pH neutro; após a lubrificação, remover o
excesso de lubrificante dos artigos com a pistola de ar comprimido limpo e isento de
óleo ou umidade.

Equipamentos de limpeza (lavadoras) devem garantir que os instrumentos permaneçam


firmes no porta-instrumentos, eliminando assim a possibilidade de choques entre eles e
danos. Para evitar a coagulação de substâncias albuminosas durante a fase de
Autoclave CISA Pág. 110
CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

limpeza, a temperatura da água só poderá superar os 45°C na presença de uma


concentração suficientemente alta de um produto de limpeza. A desinfecção pode ser
do tipo termo-químico ou térmico. A utilização de produtos de limpeza ou combinados
de limpeza e desinfecção pressupõe o rigoroso e preciso respeito às instruções do
fabricante (tempo de ação, concentração, temperatura). Somente a dosagem exata
garante um perfeito resultado de limpeza e desinfecção e o devido cuidado com os
materiais.

Uma dosagem insuficiente de produto alcalino (falsa economia) implica no risco de


corrosão, enquanto que para valores de pH superiores a 10,5 isso pode ser evitado. A
presença de cloro durante o uso de produtos de limpeza ácidos pode gerar corrosão,
Para evitá-lo, recomenda-se o uso de água desmineralizada.

Os instrumentos de alumínio anodizado colorido perdem a cor, se utilizados métodos de


lavagem convencionais, em lavadoras automatizadas, bem como a sua função de
codificação.

No caso de instrumentos cirúrgicos muito sujos e incrustados (sangue coagulado,


restos de secreção ou outro resíduo), pode-se fazer necessário uma pré-limpeza
manual ou com ultra-som. Neste caso, devem ser rigorosamente observadas as
instruções para o tratamento mecânico dos delicados instrumentos para microcirurgia.

Na lavadora, durante a fase de enxágüe, é preciso eliminar todos os restos da fase de


lavagem, caso contrário, podem surgir manchas e colorações nos instrumentos
cirúrgicos. O uso de um produto de neutralização pode auxiliar este procedimento e
melhorar o resultado do enxágüe.

Na prática, constatou-se que a temperatura ideal para o enxágüe (e também para a


sucessiva secagem) no tratamento de instrumentos cirúrgicos em lavadoras e
desinfectoras oscila entre 70 e 95°C. Ao surgimento de eventual corrosão, a
temperatura de enxágüe deve ser limitada entre 70 e 75°C. O enxágüe com água
desmineralizada evita manchas e corrosão e não impõe limites à temperatura.

Os instrumentos cirúrgicos devem ser retirados da lavadora imediatamente após o fim


do ciclo. Se os instrumentos forem imersos em solução de limpeza e desinfecção antes
da limpeza na lavadora, deve se efetuar um enxágüe ou utilizar um produto com
espuma controlada para evitar a formação de espuma na máquina. Os instrumentos
com cavidades longas ou estreitas, como cateteres de metal, aspiradores metálicos,
cânulas especiais, dentro dos limites estabelecidos no capítulo 1.7 deste manual,
devem ser enxaguados por dentro também. O uso de lavadoras para instrumentos de
microcirurgia e instrumentos dentais delicados deve ser efetuado apenas se houver a
garantia de uma segura fixação dos instrumentos durante o processo de esterilização.
Manoplas e mecanismos articulados podem ser lavados em máquinas apenas se o
fabricante previr este método e se houver a garantia de uma fixação segura.

Uma vez concluído o ciclo da lavadora é preciso efetuar um tratamento com sprays
específicos para eliminar a umidade que possa ter penetrado nos instrumentos.
Instrumentos dentais giratórios (brocas, fresas e corpos abrasivos) podem ser tratados
na máquina lavadora com limitações, motivo pelo qual é preferível a limpeza por ultra-
som.

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CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

Espelhos cobertos com vapor de ródio também podem ser lavados na lavadora, desde
que se garanta a perfeita limpeza dos instrumentos com cavidades internas. Para
processos termo-químicos, a temperatura não pode superar 60°C.

Para a limpeza na cuba ultrasônica, os instrumentos cirúrgicos devem ser colocados


abertos cestos apropriados. É preciso tomar cuidado para que os cestos e os
instrumentos de grande superfície não criem zonas de sombra para as ondas do ultra-
som. Como a água quente sem aditivos não conduz a resultados satisfatórios de
limpeza, faz-se necessária a adição de um produto de limpeza apropriado. Respeitar as
prescrições do fabricante com relação à concentração e temperatura.

A temperatura das soluções de limpeza na cuba ultrasônica deve ser pelo menos 40°C,
caso contrário o efeito detergente não é garantido. Uma temperatura superior auxilia a
degaseificação da solução de limpeza e facilita a ação do ultra-som.

O uso adequado de um produto garante a não coagulação de substâncias albuminosas,


mesmo em temperaturas mais elevadas. Produtos de limpeza e desinfecção previstos
para o uso a uma temperatura entre 20 e 25°C, por exemplo, podem ser utilizados
apenas a estas temperaturas. Uma concentração excessiva de sujeira na cuba
ultrasônica prejudica a limpeza, motivo pelo qual a solução deve ser renovada segundo
os intervalos indicados pelo fabricante. Na prática, respeitando as prescrições do
fabricante, observou-se que podem ser considerados suficientes tempos de tratamento
no ultra-som de 3 a 5 minutos, com freqüências de pelo menos 35 kHz. A cuba
ultrassônica deve ser preenchida com a quantidade de água recomendada pelo
fabricante.

Para garantir uma perfeita limpeza, os instrumentos devem estar completamente


cobertos pela solução detergente. Os instrumentos limpos com ultra-som precisam ser
submetidos a um cuidadoso enxágüe à mão ou à máquina. Este enxágüe deve ser
realizado com água potável. Para evitar a formação de manchas, o ideal é utilizar água
desmineralizada. Ao final do enxágüe, os instrumentos devem ser imediata e
rigorosamente secos. Os microinstrumentos devem ser colocados em suportes
especiais para evitar que se danifiquem. Para evitar danos nas superfícies e soldas dos
instrumentos dentais, o banho ultrassônico não deve conter substâncias ácidas para a
eliminação do cimento odontológico. Os cabos, as partes articuladas e as turbinas não
podem ser tratadas com ultra-som.

Os instrumentos dentais rotativos devem ser tratados apenas com produtos de limpeza
e desinfecção apropriados. Para evitar danos por contato recíproco (de cantos vivos e
grãos diamantados, por exemplo), os instrumentos devem ser dispostos nos seus
suportes especiais. Após um breve enxágüe com água e a imediata secagem, os
instrumentos dentais rotativos devem ser tratados com um produto anti-corrosivo
resistente à esterilização. A limpeza de acessórios (válvulas, tampas, pinças PE,
cateteres) pode ser feita com ultra-som.

A embalagem dos objetos e proteções visa preservar a esterilidade do material tratado


até o momento do uso, permitir a penetração e o contato do meio esterilizante com a
superfície do objeto, reduzir o risco de contaminação do conteúdo no momento da
abertura, ser prático e cômodo. Os objetos a serem esterilizados podem ser embalados
individualmente ou em conjunto. Neste último caso, é preferível seguir a orientação de
embalagem para cada necessidade (conjunto para medicação, para intervenção) do
que a orientação da embalagem por tipologia, que oferece menores garantias
higiênicas.
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CISA - Manual de Uso e Manutenção - Versão 2.0/08

Os envelopes e embalagens devem ser de pequenas dimensões e, uma vez abertas,


devem ser completamente utilizadas ou esterilizadas novamente.

Antes de efetuar a embalagem:


• Certificar-se de que o material esteja limpo, que esteja íntegro e seco,
• Desmontar as partes montadas,
• Retirar tampas e coberturas,
• Proteger as pontas das agulhas e partes cortantes,
• Acomodar materiais plásticos e de borracha conservando a sua forma original,
• Enrolar (se possível) tubos e/ou proteções muito longos sem criar oclusões.

A técnica de embalagem deve permitir a abertura do pacote sem comprometer a


esterilidade dos objetos nele contidos. Não utilizar alfinetes ou clipes para fechar o
pacote. A embalagem em envelopes ou tubulares de Tyvek® Assuron™ combinado
OPA é indicado para a esterilização a plasma e para artigos individuais ou de pequenas
e médias dimensões, e conjuntos de instrumentação cirúrgica. As modalidades de
preparação prevêem a escolha de um formato de envelope adequado, considerando
que o conteúdo não deve ocupar mais de 3/4 do seu volume e deve ser posicionado de
maneira a garantir as corretas manobras de abertura e extração no momento do uso. O
cabo dos instrumentos deve apresentar-se facilmente acessível.

Certificar-se de que o material pontiagudo ou cortante esteja protegido por suportes de


plástico e que as bordas de todos os envelopes estejam seladas com termoseladoras,
com uma margem de abertura de 5 cm. A solda deve ser de tipo contínuo ou múltiplo,
com, pelo menos, 1 cm (não inferior a 6 mm. e não superior a 12 mm).

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