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Emerson Bruno Oliveira Freitas

Poder Legislativo na
Constituição do Estado
de Minas Gerais (MG)
Teoria e Exercícios

Série Legislativo ALMG


(Cód. 174_ALMG)

Aulas Grátis em:

/ConcursosAlmg

Agosto de 2016.

www.editoraatualizar.com.br

Belo Horizonte - MG
FICHA TÉCNICA

Editor
Alvair Buenos dos Reis
Emerson Bruno O. Freitas

Diagramação / Capa Esta obra foi composta com as


Emerson Bruno O. Freitas fontes Luxi Sans e Colaborate.

FREITAS, Emerson Bruno Oliveira;


Serie Legislativo - ALMG 2016 - Poder Legislativo na Constituição do Estado (MG).
– Belo Horizonte: Editora Atualizar, 2016.

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IMPRESSO NO BRASIL - PRINTED IN BRAZIL


SUMÁRIO
1. Do Poder Legislativo na Constituição Estadual...............................................................................................5
1 - Da Definição do Número de Deputados da Assembleia Legislativa:....................................................... 5
2 - Sessão Legislativa Ordinária na Assembleia Legislativa:........................................................................ 6
3 - Das Reuniões Preparatórias na Assembleia Legislativa:........................................................................ 7
4 - Da Convocação Extraordinária da Assembleia Legislativa:..................................................................... 8
5 - Da Convocação de Autoridades pelas Comissões da Assembleia Legislativa:....................................... 8
6 - Dos Deputados Estaduais:......................................................................................................................9
6.1 - Imunidades:..................................................................................................................................9
6.2 - Sigilo das informações obtidas em razão do cargo:..................................................................... 10
6.3 - Incorporação às Forças Armadas:................................................................................................10
6.4 - Imunidades e Vedações e seus efeitos após a diplomação e a posse:........................................ 10
6.5 - Perda do Mandato:.......................................................................................................................12
7 - Das Comissões da Assembleia Legislativa:............................................................................................12
7.1 - Da Competência das Comissões:.................................................................................................13
7.2 - Das Comissões Parlamentares de Inquérito:................................................................................ 13
8 - Dos assuntos legislados pela Assembleia Legislativa:............................................................................ 16
9 - Da Competência Privativa da Assembleia Legislativa:............................................................................ 16
10 - Da representação judicial da Assembleia Legislativa:........................................................................... 18

2 - Do Processo Legislativo na Constituição Estadual..........................................................................................19


1 - Conceito de Processo Legislativo:...........................................................................................................19
2 - Do Processo Legislativo Ordinário:.........................................................................................................19
2.1 - Da Iniciativa..................................................................................................................................19
2.2 - Fase Constitutiva:.........................................................................................................................21
2.3 - Fase Complementar:....................................................................................................................23
2.4 - Das Leis Complementares:..........................................................................................................24
3 - Do Processo Legislativo Sumário - solicitação de urgência pelo Governador do Estado:....................... 25
4 - Processo Legislativo Especial:................................................................................................................25
4.1 - Da Emenda à Constituição do Estado:......................................................................................... 25
4.2 - Das Leis Delegadas:....................................................................................................................26
4.3 - Das Resoluções:..........................................................................................................................26

3 - LEGISLAÇÃO - Constituição do Estado de Minas Gerais (arts. 52 a 72)........................................................ 27


4 - Exercícios de Fixação......................................................................................................................................36
Série Legislativo / ALMG - Poder Legislativo Estadual (MG)

1. DO PODER LEGISLATIVO
NA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL
1 - Da Definição do Número de Deputados da Assembleia Legislativa:
Conforme atesta o caput do art. 52 da Constituição do Estado, o “Poder Legislativo é exercido pela Assembleia
Legislativa, que se compõe de representantes do povo mineiro, eleitos na forma da lei”.
Entretanto, qual deve ser o número de representantes na Assembleia Legislativa capaz de representar com
fidelidade os anseios e desejos do povo mineiro?
A Constituição Estadual responde em seu art. 52, § 1º que “o número de Deputados corresponde ao triplo da
representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos
quantos forem os Deputados Federais acima de doze”.
Trata-se de redação complexa para muitos daqueles que pela primeira vez se defrontam com os institutos do
Direito Constitucional. Contudo, a questão não é jurídica, mas, matemática. Assim, para calcularmos o número de
Deputados Estaduais devemos seguir os seguintes passos:

1º Passo: Interpretando a primeira parte do § 1º:

“o número de Deputados corresponde ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atin-
gido o número de trinta e seis”....

Assim, para os Estados que possuem até 12 Deputados Federais, o número de Deputados Estaduais será
obtido multiplicando-se o nº de Deputados Federais por 3:

Nº de Deputados Nº de Deputados
Estaduais
=
Federais X 3

2º Passo: Interpretando a segunda parte do § 1º:

“atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze”.
Quando o Estado possuir mais de 12 Deputados Federais a fórmula anterior não poderá ser utilizada, visto que
ela está limitada até a definição do 36º Deputado Estadual. Deste ponto em diante, deve-se utilizar a seguinte fórmula:
Nº de Deputados Nº de Deputados
Estaduais
=
Federais + 24
Para exemplificar, temos abaixo uma tabela com o número de Deputados Estaduais de todos os Estados
brasileiros:
Nº de Deputados Nº de Deputados
Estado Fórmula
Federais Estaduais
Acre 08 Nº de Dep. Federais X 3 = 08 X 3 = 24 24
Alagoas 09 Nº de Dep. Federais X 3 = 09 X 3 = 27 27
Amazonas 08 Nº de Dep. Federais X 3 = 08 X 3 = 24 24
Amapá 08 Nº de Dep. Federais X 3 = 08 X 3 = 24 24
Bahia 39* Nº de Dep. Federai + 24 = (39 + 24) = 63 63
Ceará 22* Nº de Dep. Federai + 24 = (22 + 24) = 46 46
Distrito Federal 8 Nº de Dep. Federais X 3 = 08 X 3 = 24 24
Espírito Santo 10 Nº de Dep. Federais X 3 = 10 X 3 = 30 30
Goiás 17* Nº de Dep. Federai + 24 = (17 + 24) = 41 41

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Nº de Deputados Nº de Deputados
Estado Fórmula
Federais Estaduais
Maranhão 18* Nº de Dep. Federai + 24 = (18 + 24) = 42 42
Minas Gerais 53* Nº de Dep. Federai + 24 = (53 + 24) = 77 77
Mato Grosso do Sul 8 Nº de Dep. Federais X 3 = 08 X 3 = 24 24
Mato Grosso 8 Nº de Dep. Federais X 3 = 08 X 3 = 24 24
Pará 17* Nº de Dep. Federai + 24 = (17 + 24) = 41 41
Paraíba 12 Nº de Dep. Federais X 3 = 12 X 3 = 36 36
Pernambuco 25* Nº de Dep. Federai + 24 = (25 + 24) = 49 49
Piauí 10 Nº de Dep. Federais X 3 = 10 X 3 = 30 30
Paraná 30* Nº de Dep. Federai + 24 = (30 + 24) = 54 54
Rio de Janeiro 46* Nº de Dep. Federai + 24 = (46 + 24) = 70 70
Rio Grande do Norte 8 Nº de Dep. Federais X 3 = 08 X 3 = 24 24
Rondônia 8 Nº de Dep. Federais X 3 = 08 X 3 = 24 24
Roraima 8 Nº de Dep. Federais X 3 = 08 X 3 = 24 24
Rio Grande do Sul 31* Nº de Dep. Federai + 24 = (31 + 24) = 55 55
Santa Catarina 16* Nº de Dep. Federai + 24 = (16 + 24) = 40 40
Sergipe 8 Nº de Dep. Federais X 3 = 08 X 3 = 24 24
São Paulo 70* Nº de Dep. Federai + 24 = (70 + 24) = 94 94
Tocantins 8 Nº de Dep. Federais X 3 = 08 X 3 = 24 24
(*) Utilizando-se a segunda fórmula, pois trata-se de Estados cujo número de Deputados Federais é superior a 12.

2 - Sessão Legislativa Ordinária na Assembleia Legislativa:


Estabelece o art. 53 da Constituição Estadual que a Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais “se
reunirá, em sessão ordinária, na Capital do Estado, independentemente de convocação, de primeiro de fevereiro a
dezoito de julho e de primeiro de agosto a vinte de dezembro de cada ano”.
Assim, denota-se que o período correspondente à sessão legislativa ordinária na Assembleia Legislativa é di-
ferente do período regulamentado pela Constituição Federal para o Congresso Nacional. Dessa forma, e importante
distinguir que:

• 1º período legislativo = de 02/02 até 17/07


• No Congresso Nacional
• 2º período legislativo = de 01/08 até 22/12

Sessão Legislativa
Ordinária

• 1º período legislativo = de 01/02 até 18/07


• Na Assembleia Legislativa
• 2º período legislativo = de 01/08 até 20/12

Sessão Legislativa Ordinária = período anual de trabalhos legislativos na Assembleia Legislativa.


Corresponde aos períodos de convocação ordinária da Assembleia Legislativa.

Segundo dispõe o § 2º do art. 53 “a sessão legislativa ordinária não será interrompida sem a aprovação do proje-
to da Lei de Diretrizes Orçamentárias, nem encerrada sem que seja aprovado o projeto da Lei Orçamentária Anual”.

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Trata-se de mais uma diferença com relação aos ditames da Constituição Federal. Nesta, existe apenas a
proibição expressa de que a sessão legislativa ordinária não poderá ser interrompida (no meio do ano) sem a
aprovação do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), nada dizendo o texto constitucional sobre a Lei do
Orçamento Anual. Nesse sentido, a Constituição Mineira se demonstra mais evoluída e completa do que a Cons-
tituição Federal, visto que, em Minas Gerais, a sessão legislativa ordinária não pode ser encerrada sem a votação
da Lei do Orçamento Anual.
O objetivo da regulamentação é evitar que o Estado de Minas Gerais fique sem orçamento aprovado logo no
início do ano vindouro. Uma medida acertada com o objetivo de evitar absurdos como os que já ocorreram no Con-
gresso Nacional. Em 2007, ajustes no projeto de Lei do Orçamento da União em tramitação no Congresso (projeto
este que precisava ser votado para dar origem ao orçamento a ser executado 2008) não foi aprovado pelo Congres-
so Nacional antes do dia 22/12/2007 . Ocorre que, devido à omissão da Constituição Federal, o Congresso entrou
em recesso no dia 22 de dezembro de 2007 sem a aprovação do orçamento de 2008, pois até a data limite não
houve tempo suficiente para atualizar e votar o projeto. Ou seja, em 01/01/2008 não havia Orçamento aprovado,
fato que foi ocorrer apenas durante o decorrer do primeiro semestre daquele ano.
O caso relatado no parágrafo acima poderia ser amenizado com uma convocação extraordinária do Congres-
so Nacional, visto a relevância e urgência na aprovação da peça orçamentária.

3 - Das Reuniões Preparatórias na Assembleia Legislativa:


No início de cada legislatura, haverá reuniões preparatórias, entre os dias primeiro e quinze de fevereiro.
Aqui reside mais um ponto de diferença entre a Constituição Estadual e a Carta Magna. Nesta, as sessões prepa-
ratórias acontecerão no dia 01/02 no primeiro ano de cada legislatura. Na Assembleia Legislativa as sessões pre-
paratórias são chamadas de reuniões preparatórias e acontecerão em um período de 15 dias e não em um único
dia como no Congresso Nacional. De uma forma comparativa podemos assim representar:

Imprescindível demonstrar ainda, o que diz o art. 53, § 3º, II da Constituição Estadual:

“Art. 53 - A Assembleia Legislativa se reunirá, em sessão ordinária, na Capital do Estado, independen-


temente de convocação, de primeiro de fevereiro a dezoito de julho e de primeiro de agosto a vinte de
dezembro de cada ano.
§ 3º - No início de cada legislatura, haverá reuniões preparatórias, entre os dias primeiro e quinze de
fevereiro, com a finalidade de:
I - dar posse aos Deputados diplomados;
II - eleger a Mesa da Assembleia para mandato de dois anos, permitida uma única recondução para o
mesmo cargo na eleição subsequente, na mesma legislatura ou na seguinte”.

Portanto, denota-se que na Assembleia Legislativa é permitida a recondução, uma única vez para o mesmo
cargo, dentro da mesma legislatura, bem como dos dois últimos anos de uma legislatura para os dois primeiros
anos da outra. Por exemplo, o atual Presidente da Mesa da Assembleia é o Deputado Alberto Pinto Coelho, eleito

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para os dois primeiros anos da atual legislatura. Assim, poderia o Deputado do Partido Progressista (PP) se candi-
datar à reeleição para a Presidência da ALMG dos dois últimos anos da atual legislatura, pois a Constituição Esta-
dual permite uma única recondução. Cumpre ainda dizer, que por motivo de conveniência pública e deliberação da
maioria de seus membros, ou seja, maioria absoluta, a Assembleia Legislativa poderá reunir-se, temporariamente,
em qualquer cidade do Estado (art. 53, § 4º).

Legislatura = período correspondente a 04 anos de trabalhos da Assembleia Legislativa. Seu início marca
o começo de uma nova Assembleia. Coincide com o mandato dos Deputados Estaduais.

4 - Da Convocação Extraordinária da Assembleia Legislativa:


A convocação extraordinária da Assembleia Legislativa será feita (art. 53, § 5º):

Urgência
Pelo Governador nos casos de:
(para ocorrer depende de aprova-
ção da maioria absoluta da ALMG)
Interesse público relevante

quando ocorrer intervenção em Município


para o compromisso e a posse do Governador e do Vice-Governa-
Pelo Presidente da Assembleia: dor
em caso de urgência ou de interesse público relevante, a requeri-
mento da maioria de seus membros (maioria absoluta).

Na sessão extraordinária, a Assembleia Legislativa somente deliberará sobre a matéria para a qual tenha sido
convocada, vedado o pagamento de parcela indenizatória em razão da convocação (art. 53, § 6º).

5 - Da Convocação de Autoridades pelas Comissões da Assembleia Legislativa:


A Assembleia Legislativa ou qualquer de suas comissões poderão convocar:

• Secretário de Estado;
• Dirigente de entidade da administração indireta;
• Titular de órgão diretamente subordinado ao Governador do Estado.

A convocação será feita para que as autoridades acima citadas prestem “pessoalmente, informações sobre as-
sunto previamente determinado, sob pena de responsabilidade, no caso de ausência injustificada (art. 54, caput)”.
Sobre o assunto, ainda disciplina o art. 54 da Constituição Estadual:

“§ 1º - O Secretário de Estado poderá comparecer à Assembleia Legislativa ou a qualquer de suas co-


missões, por sua iniciativa e após entendimento com a Mesa da Assembleia, para expor assunto de re-
levância de sua Secretaria.
§ 2º - A Mesa da Assembleia poderá encaminhar ao Secretário de Estado pedido escrito de informação,
e a recusa, ou o não–atendimento no prazo de trinta dias, ou a prestação de informação falsa importam
crime de responsabilidade.
§ 3º - A Mesa da Assembleia poderá encaminhar pedido de informação a dirigente de entidade da admi-
nistração indireta, ao Comandante-Geral da Polícia Militar e a outras autoridades estaduais, e a recusa,
ou o não-atendimento no prazo de trinta dias, ou a prestação de informação falsa constituem infração
administrativa, sujeita a responsabilização”.

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6 - Dos Deputados Estaduais:


6.1 - Imunidades:

As imunidades parlamentares consistem em garantias concedidas aos Deputados Estaduais pela Constituição
do Estado. Neste ponto, vale citar os ensinamentos do constitucionalista Alexandre de Moraes:

“As imunidades parlamentares representam elemento preponderante para a independência do Poder


Legislativo. São prerrogativas, em face do direito comum, outorgadas pela Constituição aos membros do
Congresso, para que estes possam ter bom desempenho de suas funções”.

É importante frisar que as mesmas imunidades concedidas aos membros do Congresso Nacional serão
outorgadas pela Constituição Estadual aos Deputados Estaduais. Assim, a citação do eminente constitucionalista
feita acima aplica-se totalmente aos legisladores mineiros.

• Material = Deputados Estaduais são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas
opiniões, palavras ou votos (art. 56 da CE).

• Formal = Desde a expedição do Diploma, os membros da Assembleia Legislativa não po-


derão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão
Imunidade remetidos dentro de vinte e quatro horas à ALEMG, para que, pelo voto da maioria de seus
membros, resolva sobre a prisão (art. 56, § 3º da CE).
Recebida a denúncia contra Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Tribunal
de Justiça dará ciência à ALEMG, que, por iniciativa de partido político nela representado e
pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da
ação (art. 56, §4ºda CE ).

As imunidades concedidas aos Deputados Estaduais podem ser:
Percebe-se que a imunidade ou inviolabilidade material afasta a ilicitude de um determinado ato. Significa
dizer que enquanto um ato praticado por um cidadão comum pode representar uma conduta ilícita, este mesmo ato
quando realizado por um parlamentar não será considerado ilícito, desde que esteja configurado como uma imuni-
dade material assegurada ao parlamentar.
Exemplo: determinado Deputado comete a conduta típica do crime de calúnia durante pronunciamento na
tribuna da Assembleia. Tal fato não constitui um ato ilícito, tendo em vista que a imunidade material preserva civil
e penalmente quaisquer das opiniões, palavras ou votos proferidas pelo Deputado. Entretanto, caso o agente da
conduta caluniosa fosse um cidadão comum, este poderia ser processado por crime contra a honra.
Cumpre notar que encerrado o mandato, cessam as imunidades parlamentares.
Sob o aspecto da imunidade ou inviolabilidade formal, esta impede que o parlamentar seja preso ou pro-
cessado em razão da ilicitude que cometeu. Dessa forma a imunidade formal se subdivide em:

• à prisão
Imunidade Formal
• ao processo

Na imunidade formal à prisão os parlamentares não podem ser presos, exceto nas hipóteses de flagrante
delito ou sentença judicial transitada em julgado. Quando a prisão for em flagrante, os autos devem ser remetidos
dentro de vinte e quatro horas para a Assembleia, para que esta resolva sobre a prisão. Configura-se assim que,
mesmo tendo cometido uma conduta ilícita a imunidade formal dos parlamentares impede o tratamento dispensado
a um cidadão comum caso fosse ele, e não o parlamentar, o agente do ato ilícito.

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Já na imunidade formal ao processo é assegurado à Assembleia Legislativa sustar (suspender) o andamen-


to de um processo contra parlamentar no Tribunal de Justiça, enquanto este não profira sua decisão final no julga-
mento. Esta possibilidade somente ocorrerá naqueles crimes praticados após a diplomação do candidato. Assim,
vale dizer que se um determinado Deputado Estadual já estava sendo processado antes de ser tornar um represen-
tante do povo mineiro na Assembleia Legislativa, não deterá a garantia em comento, visto que a imunidade formal
ao processo só está disponível para os parlamentares que cometam crime após a diplomação.
Note-se que a imunidade formal ao processo não provoca a extinção do julgamento do processo, apenas sus-
pende a sua tramitação no Tribunal de Justiça. A sustação do processo suspende a prescrição enquanto durar o
mandato.
Para finalizar, cumpre ressaltar que as imunidades dos Deputados Estaduais subsistirão durante o estado de
sítio, só podendo ser suspensas mediante o voto de dois terços dos membros da Assembleia, nos casos de atos
praticados fora do recinto da ALEMG, que sejam incompatíveis com a execução da medida.

6.2 - Sigilo das informações obtidas em razão do cargo:

Os Deputados Estaduais não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em
razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações.

6.3 - Incorporação às Forças Armadas:


A incorporação às Forças Armadas de Deputados Estaduais, embora militares e ainda que em tempo de guer-
ra, dependerá de prévia licença da Assembleia Legislativa.

6.4 - Imunidades e Vedações e seus efeitos após a diplomação e a posse:

Conforme observado anteriormente, nossos 77 Deputados Estaduais possuem as mesmas imunidades ma-
teriais e formais dos Deputados Federais e Senadores, aplicando-se aos legisladores mineiros as mesmas regras
da Constituição da República destinadas aos congressistas sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidade, re-
muneração, perda de mandato, licença, impedimento e incorporação às Forças Armadas. Entretanto é importante
diferenciar o que pode ou não pode fazer um Deputado Estadual desde a expedição do diploma e desde a posse.
Para facilitar os estudos para o concurso, podemos assim esquematizar:

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Os Deputados Estaduais

Desde a expedição do diploma: Desde a posse:


Serão submetidos a julgamento por crime São invioláveis, civil e penalmente, por
comum perante o Tribunal de Justiça. quaisquer de suas opiniões, palavras e
votos.
Não poderão ser presos, salvo em fla-
grante de crime inafiançável. Os autos Não serão obrigados a testemunhar sobre
da prisão serão remetidos dentro de 24 informações recebidas ou prestadas em ra-
horas à Assembleia Legislativa, para que zão do exercício do mandato, nem sobre
esta, pelo voto da maioria de seus mem- pessoa que a ele confiou ou dele recebeu
bros (absoluta), resolva sobre a prisão. informação.

Ao serem denunciados pela prática de Não podem ser proprietários, controladores


um crime poderão ter a tramitação do ou diretores de empresas que gozem de fa-
processo no Tribunal de Justiça susta- vores decorrentes de contratos com pesso-
da (suspensa, interrompida) por iniciativa as jurídicas de direito público, ou nela exer-
de partido político nela representando e çam função remunerada;
por decisão da maioria absoluta de seus
membros. Não podem ocupar cargo ou função de que
sejam demissíveis ad nutum nas pessoas
Não poderão firmar ou manter contrato jurídicas de direito público, autarquias, em-
com pessoa jurídica de direito público, presas públicas, sociedades de economia
autarquia, empresa pública, sociedade de mista ou empresas concessionárias de ser-
economia mista ou empresa concessio- viço público.
nária de serviço público, salvo quando o
contrato obedecer a cláusulas uniformes. Não podem patrocinar causas em que se-
jam interessadas pessoas jurídicas de direi-
Não poderão aceitar ou exercer cargo, to público, autarquias, empresas públicas,
função ou emprego remunerado, incluí- sociedades de economia mista ou empresas
dos os de que seja demissível ad nutum, concessionárias de serviço público.
em pessoa jurídica de direito público, au-
tarquia, empresa pública, sociedade de Não podem ser titulares de mais de um car-
economia mista ou empresa concessio- go ou mandato público eletivo.
nária de serviço público.

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6.5 - Perda do Mandato:


• Por deliberação da Assembleia Legislativa
(Cassação do mandato)
A perda do mandato pode ser:
• Por declaração da Mesa
(Extinção do mandato)

• Quando infringir proibição estabelecida no


artigo 57 da Constituição Estadual;

• Por delieração da Assem-


• Cujo procedimento for declarado incompatí-
bleia Legislativa
vel com o decoro parlamentar;
(Cassação do mandato)

• Quando sofrer condenação criminal em


sentença transitada em julgado.

Perda do Mandato
• Quando deixar de comparecer, em cada
sessão legislativa, à terça parte das reuni-
ões ordinárias, salvo licença ou missão au-
torizada pela Assembleia Legislativa;
• Por declaração da MESA
(Extinção do mandato) • que perder os direitos políticos ou os tiver
suspensos;

• quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos ca-


sos previstos na Constituição da República;
Sobre a perda do mandato, dispõe ainda a Constituição Estadual:
“Art. 59 - Não perderá o mandato o Deputado:
I - investido em cargo de Ministro de Estado, Governador de Território, Secretário de Estado, do Distrito
Federal, de Território, de Prefeitura de Capital ou de chefe de missão diplomática temporária;
II - licenciado por motivo de doença ou para tratar, sem remuneração, de interesse particular, desde que,
neste caso, o afastamento não ultrapasse cento e vinte dias por sessão legislativa.
§ 1º - O suplente será convocado nos casos de vaga, de investidura em cargo mencionado neste artigo
ou de licença superior a cento e vinte dias, vedada a sua posse em períodos de recesso, excetuando-se
a hipótese de convocação extraordinária da Assembleia Legislativa, caso em que a posse poderá ocorrer
a partir do primeiro dia da sessão extraordinária. (Redação dada pelo art. 1º da EC nº 90, de 12/07/2012.)
§ 2º - Se ocorrer vaga e não houver suplente, far-se-á eleição para preenchê-la, se faltarem mais de
quinze meses para o término do mandato.
§ 3º - Na hipótese do inciso I, o Deputado poderá optar pela remuneração do mandato”.

7 - Das Comissões da Assembleia Legislativa:


Na Assembleia Legislativa existem comissões permanentes e temporárias. Serão constituídas na forma de
seu Regimento Interno ou “conforme os termos do ato de sua criação” (art. 60, CE)
Vale observar que, na constituição da Mesa Diretora e na de cada comissão será assegurada, tanto quanto
possível, a participação proporcional dos partidos políticos ou dos blocos parlamentares representados na Assem-
bleia Legislativa. Tal fato é uma tentativa de representar, tanto na direção da casa como em suas comissões, a
relação de forças políticas existentes no Plenário.

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7.1 - Da Competência das Comissões:

Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cumpre:


• discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do Regimento Interno, a competência do Plenário,
salvo se houver recurso de um décimo dos membros da Assembleia, ou seja, oito Deputados;
• realizar audiência pública com entidade da sociedade civil;
• realizar audiência pública em regiões do Estado, para subsidiar o processo legislativo, observada a dis-
ponibilidade orçamentária;
• convocar, além de Secretário de Estado, dirigente de entidade da administração indireta ou titular de órgão
diretamente subordinado ao Governador do Estado, outra autoridade estadual para prestar informação
sobre assunto inerente às suas atribuições, constituindo infração administrativa a recusa ou o não-atendi-
mento no prazo de trinta dias;
• receber petição, reclamação, representação ou queixa de qualquer pessoa contra ato ou omissão de au-
toridade ou entidade públicas;
• solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;
• apreciar plano de desenvolvimento e programa de obras do Estado, de região metropolitana, de aglome-
ração urbana e de microrregião, bem como acompanhar sua implantação e exercer a fiscalização dos
recursos estaduais nele investidos.

7.2 - Das Comissões Parlamentares de Inquérito:

Dentro da função típica de fiscalizar os atos relacionados ao Poder Público, o Poder Legislativo pode criar
Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs). Estas, “possuem caráter temporário, criadas a requerimento de pelo
menos um terço do total de membros da respectiva Casa, destinadas a investigar fato de relevante interesse para a
vida pública e para a ordem constitucional, legal, econômica ou social do País1”.
Importante ressaltar que as CPIs não são órgãos com função jurisdicional, nas palavras de Ségio Valladão Ferraz:
“As CPIs não julgam nem processam ninguém. Aliás, elas também não acusam ninguém, ao con-
trário da crença popular. Elas se limitam a investigar. Na sua função investigadora, as CPIs fa-
zem inquérito, produzindo provas para que se forme a convicção a respeito da ocorrência de ilícitos.
Sua atuação é similar e paralela ao inquérito policial e à investigação feita pelo Ministério Público”.2

Vale dizer assim, que as CPIs não condenam. Levantam as informações necessárias que, consolidadas em
um relatório final, na hipótese de comprovação de ilícitos, serão encaminhadas ao Ministério Público, ou outra au-
toridade competente, para que se promova a responsabilidade civil, criminal ou administrativa do infrator.
Dessa forma, durante a CPI o investigado recebe a denominação de indiciado e não de réu ou acusado, tendo
em vista o caráter investigativo e não jurisdicional das CPIs.
Trata-se de função fiscalizadora, típica do Legislativo em relação aos atos do Poder Público. Conforme atesta
Alexandre de Moraes:
“O exercício da função típica do Poder Legislativo consistente no controle parlamentar, por meio de fis-
calização, pode ser classificado de político-administrativo e financeiro-orçamentário. Pelo primeiro
controle, o Legislativo poderá questionar atos do Poder Executivo, tendo acesso ao funcionamento de
sua máquina burocrática, a fim de analisar a gestão da coisa pública e, consequentemente, tomar as
medidas que entenda necessárias. Inclusive, a Constituição Federal autoriza a criação de comissões
parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além
de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, e serão criadas pela Câmara dos Deputados e
pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus mem-
bros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, en-
caminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores”.3

1 PAULO, VIcente; ALEXANDRINO, Marcelo. DIreito Constitucional Descomplicado. Rio de Janeiro; IMPETUS, 2007, p. 398.
2 FERRAZ, Sérgio Valladão. Curso de Direito Legislativo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007, p. 39.
3 MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional - 17ª Ed. - São Paulo: Atlas, 2007, p. 379.

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Contudo, cumpre ressaltar que a atuação das CPIs não está restrita a atos apenas do Poder Executivo, mas
do Poder Público como um todo. Assim, inserem-se dentro do controle político-administrativo os atos do próprio
Legislativo e do Poder Judiciário. Este será fiscalizado desde que os atos sejam de natureza administrativa, e não
jurisdicional. Ou seja, não podem ser investigados os atos tipicamente jurisdicionais.
Importante ressaltar ainda, que os fatos a serem investigados por uma CPI necessitam ter relação com o Po-
der Público, o que impede que atos exclusivamente privados sejam investigados.
Cumpre observar também que o objeto de uma CPI precisa estar relacionado dentro da competência do Poder
Legislativo que a criou. Assim, se existem irregularidades na Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte,
a Câmara dos Deputados não pode instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito. Tal prerrogativa compete à
Câmara Municipal de Belo Horizonte. O mesmo acontecerá com relação aos demais órgãos legislativos existentes
no país. Em resumo, cada um cria suas respectivas CPIs dentro das respectivas esferas de atuação.
Os atos das Comissões Parlamentares de Inquérito estão sujeitos ao controle judicial quando lesarem ou ameaça-
rem de lesão os direitos assegurados a cada cidadão. Dessa forma, se determinada pessoa é presa de forma ilegal du-
rante um depoimento em uma CPI, poderá ingressar em juízo com o respectivo habeas corpus para obter sua liberdade.

a) Criação das Comissões Parlamentares de Inquérito:

• Requerimento de 1/3 dos membros da Assembleia Legislativa.

Requisitos para criação de CPIs • Existência de fato determinado a ser investigado pela CPI.

• Prazo certo, predeterminado.

A respeito do fato determinado a ser investigado pela CPI, este não pode ser uma alegação genérica, como, por
exemplo, uma CPI para apurar a corrupção no judiciário estadual. O fato é genérico e não determinado. Ao contrário,
seria possível uma CPI para investigar o desvio de verba pública na construção de um determinado prédio no âmbito
do Poder Judiciário em favor de determinada autoridade. Nesta hipótese, o fato seria determinado e a requerimento de
um terço dos membros da ALEMG poderia ser instaurada uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigação
das denúncias. Afinal, mesmo sendo um ato do Poder Judiciário, não é um ato jurisdicional, mas administrativo.

“A instauração da CPI depende da determinação de tal ou qual fato suspeito de ilicitude. É claro, vários fa-
tos podem ser objeto de investigação por meio de uma CPI, desde que sejam todos fatos determinados”.4

No que se refere ao prazo certo, predeterminado, significa dizer que uma CPI é uma comissão temporária. As-
sim, será possível sua prorrogação, desde que esta ocorra dentro da mesma Legislatura. Por exemplo, segundo dis-
põe o Regimento Interno da ALEMG, uma CPI terá prazo de até 120 dias, este prazo pode ser prorrogado até a meta-
de, ou seja, mais 60 dias, sendo necessário novo requerimento de 1/3 dos membros da ALEMG para a prorrogação.
Entretanto, se o pedido de prorrogação se der no final de uma Legislatura, a CPI em andamento não pode adentrar na
que se iniciará em breve, visto que ao final de cada Legislatura todas as comissões temporárias são extintas. Para finalizar,
enfatizamos os ensinamentos de Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino acerca dos requisitos para a instalação de uma CPI.
“Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, uma vez cumprido esses três requisitos, a cria-
ção da comissão parlamentar de inquérito é determinada no ato mesmo da apresentação do requerimen-
to ao Presidente da Casa Legislativa, independentemente de deliberação plenária”.
“Significa dizer que, com a entrega do requerimento escorreito ao Presidente da Casa, tem-se por criada
a comissão parlamentar de inquérito. Não pode, nem o Presidente da Casa, nem o respectivo plenário
frustrarem a criação da comissão parlamentar, desde que os requerentes tenham cumprido fielmente os
requisitos constitucionais para sua instalação. Não cabe ao Presidente da Casa qualquer apreciação de
mérito sobre o objeto da investigação parlamentar. Incumbe a ele, apenas, ordenar que o requerimento
seja numerado e publicado.”5

4 FERRAZ, Sérgio Valladão. Curso de Direito Legislativo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007, p. 42.
5 PAULO, Vicente, ALEXANDRINO, Marcelo. Direito constitucional descomplicado. Rio de Janeiro: Impetus, 2007, p. 401.

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b) Competências da CPIs:

Como vimos anteriormente CPI não julga, CPI investiga. Estabelece o art. 60, § 3º, da Constituição Estadual
que as CPIs “terão poderes próprios de investigação das autoridades judiciais, além de outros previstos no Regi-
mento Interno”. Nossa constituição ao fazer tal observação não quis atribuir poderes jurisdicionais às CPIs, mas
tão somente autorizá-las a realizar atos de instrução processual característicos das autoridades judiciais, como,
por exemplo, determinar a quebra do sigilo telefônico de um indiciado para obtenção de uma possível prova. Tal ato
não tem caráter decisório, mas sim de instrução processual. Dessa forma, sempre que houver um ato que esteja
dentro da chamada reserva de jurisdição (atos que só podem ser feitos pelo juiz) a comissão não poderá praticá-lo.
Assim, em termos práticos é fundamental citarmos, com auxílio das lições de Sergio Valladão Ferraz, o que pode e
não pode fazer uma Comissão Parlamentar de Inquérito.

As CPIs PODEM As CPIs NÃO PODEM


Quebrar o sigilo telefônico, bancário e fiscal = ter  Determinar violação da comunicação telefônica =

acesso a dados como: quais as ligações feitas, qual grampo ou interceptação do conteúdo de uma conver-
o tempo de duração e quando ocorreram. Enfim, in- sa ou transmissão de dados.
formações que demonstram que a ligação ocorreu e
não qual foi o seu conteúdo.
Ouvir indiciados e testemunhas, inclusive sob  Determinar qualquer medida cautelar, seja penal ou ci-

pena de condução coercitiva. vil. CPIs não podem restringir Direitos, como por exem-
plo determinar prisão preventiva, sequestro ou indispo-
nibilidade de bens.
Determinar busca e apreensão de documentos e  Determinar busca e apreensão domiciliar, pois será

informações necessárias à prova dos fatos. necessária ordem judicial.
Seus membros podem determinar a prisão em  Determinar qualquer espécie de prisão.

flagrante delito, faculdade que qualquer cidadão
tem ao presenciar a ocorrência de um crime. Assim,
é a pessoa, o cidadão que também é parlamentar,
que faz a prisão e não propriamente a CPI.
 Proibir ou restringir a assistência jurídica dos in-
vestigados e da testemunha. Indiciados ou testemu-
nhas tem acesso a seus advogados antes, durante e
depois de seus depoimentos em uma CPI.
 Restringir o direito contra a auto-incriminação. Nin-
guém é obrigado a fazer prova contra si mesmo. Assim,
quem depõe em uma CPI tem o direito de permanecer
em silêncio se entender que a reposta possa de algu-
ma forma incriminá-lo. Tal direito não pode ser restrin-
gido pela CPI em nenhuma hipótese.
 Restringir a obrigação de sigilo profissional. Quem
deve manter sigilo profissional por dever de ofício não
está obrigado a quebrar o respectivo sigilo durante uma
CPI em detrimento de seus clientes. Ex. o advogado
chamado para depor não pode ser coagido a contar os
seus segredos profissionais.

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8 - Dos assuntos legislados pela Assembleia Legislativa:


O art. 61 da Constituição do Estado arrola as matérias, os assuntos a serem legislados pela Assembleia Le-
gislativa. Naturalmente, em decorrência das regras sobre o processo legislativo, para a transformação dos assuntos
arrolados abaixo em leis, será necessária a participação do Poder Executivo, através do qual o Governador do Es-
tado poderá sancionar a lei ou vetar um projeto de lei. Entretanto, cumpre observar que a enumeração contida no
artigo é meramente exemplificativa e não taxativa. Dessa forma, compete à Assembleia Legislativa, com a sanção
do Governador, dispor sobre todas as matérias de competência do Estado, especificamente:
1) plano plurianual e orçamentos anuais;
2) diretrizes orçamentárias;
3) sistema tributário estadual, arrecadação e distribuição de rendas;
4) dívida pública, abertura e operação de crédito;
5) plano de desenvolvimento;
6) normas gerais relativas ao planejamento e execução de funções públicas de interesse comum, a cargo da região
metropolitana, aglomeração urbana e microrregião;
7) fixação e modificação dos efetivos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar;
8) criação, transformação e extinção de cargo, emprego e função públicos na administração direta, autárquica
e fundacional e fixação de remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na Lei de Diretrizes Orça-
mentárias;
9) servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, seu regime jurídico único, provimento de car-
gos, estabilidade e aposentadoria de civil e reforma e transferência de militar para a inatividade;
10) fixação do quadro de empregos das empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades sob
controle direto ou indireto do Estado;
11) criação, estruturação, definição de atribuições e extinção de Secretarias de Estado e demais órgãos da admi-
nistração pública;
12) organização do Ministério Público, da Advocacia do Estado, da Defensoria Pública, do Tribunal de Contas, da
Polícia Militar, da Polícia Civil e dos demais órgãos da Administração Pública;
13) organização e divisão judiciárias;
14) bens do domínio público;
15) aquisição onerosa e alienação de bem imóvel do Estado;
16) transferência temporária da sede do Governo Estadual;
17) matéria decorrente da competência comum prevista no art. 23 da Constituição da República;
18) matéria de legislação concorrente, de que trata o art. 24 da Constituição da República;
19) matéria da competência reservada ao Estado Federado no § 1º do art. 25 da Constituição da República.
20) fixação do subsídio do Deputado Estadual, observado o disposto nos arts. 24, § 7°, e 53, § 6°, desta Constituição,
e nos arts. 27, § 2°; 150, “caput”, II, e 153, “caput”, III, e § 2°, I, da Constituição da República;"
21) fixação dos subsídios do Governador, do Vice-Governador e dos Secretários de Estado, observado o disposto
no art. 24, §§ 1° e 7°, desta Constituição, e nos arts. 150, “caput”, II, e 153, “caput”, III, e § 2°, I, da Constituição
da República;"

9 - Da Competência Privativa da Assembleia Legislativa:


O art. 62 da Constituição do Estado arrola as competências privativas da Assembleia Legislativa, para as
quais não será necessária a sanção do Governador do Estado. Tratam-se de competências privativas da Assem-
bleia Legislativa transmitidas através de Resoluções. Seu processo legislativo é totalmente interno, inerente à casa
legislativa mineira, cuja enumeração feita no art. 62 se apresenta de forma taxativa e não meramente exemplifi-
cativa como exposto no art. 61 da Constituição Estadual. Traduzem ações privativas da Assembleia e por isso se
iniciam sempre com um verbo no infinitivo.
Assim, compete privativamente à Assembleia Legislativa:
1) eleger a Mesa e constituir as comissões;
2) elaborar o Regimento Interno;
3) dispor sobre sua organização, funcionamento e polícia;

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4) dispor sobre a criação, a transformação ou a extinção de cargo, emprego e função de seus serviços e de sua
administração indireta;
5) aprovar crédito suplementar ao orçamento de sua Secretaria, nos termos desta Constituição;
6) resolver sobre prisão e sustar o andamento de ação penal contra Deputado, observado o disposto no art. 56 da
CE/89.
7) dar posse ao Governador e ao Vice-Governador do Estado;
8) conhecer da renúncia do Governador e do Vice-Governador do Estado;
9) conceder licença ao Governador do Estado para interromper o exercício de suas funções;
10) autorizar o Governador a ausentar-se do Estado, e o Vice-Governador, do País, quando a ausência exceder
quinze dias;
11) autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Governador e o Vice-Governa-
dor do Estado, nos crimes de responsabilidade, e, contra o Secretário de Estado, nos crimes de responsabili-
dade não conexos com os do Governador;
12) processar e julgar o Governador e o Vice-Governador do Estado nos crimes de responsabilidade, e o Secretário
de Estado nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;
13) processar e julgar o Procurador-Geral de Justiça e o Advogado-Geral do Estado nos crimes de responsabilidade;
14) aprovar, por maioria de seus membros e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador--Geral de
Justiça, antes do término de seu mandato;
15) destituir, na forma da lei orgânica do Ministério Público, por maioria de seus membros e voto secreto, o Procu-
rador-Geral de Justiça;
16) destituir do cargo o Governador e o Vice-Governador do Estado, após condenação por crime comum ou de
responsabilidade;
17) proceder à tomada de contas do Governador do Estado não apresentadas dentro de sessenta dias da abertura
da sessão legislativa;
18) julgar, anualmente, as contas prestadas pelo Governador do Estado, e apreciar os relatórios sobre a execução
dos planos de governo;
19) escolher quatro dos sete Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado;
20) apreciar, anualmente, as contas do Tribunal de Contas do Estado;
21) aprovar, previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha:
a) dos Conselheiros do Tribunal de Contas indicados pelo Governador do Estado;
b) dos membros do Conselho de Governo indicados pelo Governador do Estado, do Conselho Estadual de Edu-
cação e do Conselho de Defesa Social;
c) de Interventor em Município;
d) dos Presidentes das entidades da administração pública indireta, dos Presidentes e dos Diretores do sistema
financeiro estadual; (Declarada a inconstitucionalidade da expressão “dos Presidentes das entidades da admi-
nistração pública indireta” no que se refere à sua aplicação às empresas estatais - ADIN 1642-3)
e) de titular de cargo, quando a lei o determinar.
22) eleger os quatro membros do Conselho de Governo a que se refere o inciso V do art. 94 da Constituição do
Estado;
23) aprovar convênio intermunicipal para modificação de limites;
24) solicitar a intervenção federal;
25) aprovar ou suspender a intervenção em Município;
26) suspender, no todo ou em parte, a execução de ato normativo estadual declarado, incidentalmente, inconstitu-
cional por decisão definitiva do Tribunal de Justiça, quando a decisão de inconstitucionalidade for limitada ao
texto da Constituição do Estado;
27) sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delega-
ção legislativa;
28) fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;
29) dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia do Estado em operações de crédito;
30) zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes;

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31) aprovar, previamente, a alienação ou a concessão de terra pública, ressalvados:


a) os casos previstos no § 2º do art. 246 e nos §§ 3º e 8º do art. 247 da CE/89
b) a alienação ou a concessão de terras públicas e devolutas rurais previstas no art. 247, com área de até 100ha
(cem hectares);
32) mudar temporariamente sua sede;
33) dispor sobre o sistema de previdência e assistência social dos seus membros e o sistema de assistência social
dos servidores de sua Secretaria;
34) manifestar-se, perante o Congresso Nacional, após resolução aprovada pela maioria de seus membros, na hi-
pótese de incorporação, subdivisão ou desmembramento de área do território do Estado, nos termos do art. 48,
VI, da Constituição da República.
35) autorizar referendo e convocar plebiscito nas questões de competência do Estado.

10 - Da representação judicial da Assembleia Legislativa:


A representação judicial da Assembleia Legislativa é exercida por sua Procuradoria-Geral, à qual cabe tam-
bém a consultoria jurídica do Poder Legislativo.

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2. DO PROCESSO LEGISLATIVO
NA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL
1 - Conceito de Processo Legislativo:
Segundo Alexandre de Moraes o Processo Legislativo compreende “conjunto coordenado de disposições que
disciplinam o procedimento a ser obedecido pelos órgãos competentes na produção de leis e atos normativos que
derivam diretamente da própria Constituição”.
Assim, o processo legislativo na Constituição Estadual compreende um conjunto concatenado de atos que
objetivam a elaboração de emendas constitucionais, leis complementares, leis ordinárias e resoluções, atos norma-
tivos primários que possuem como fonte normativa direta o próprio texto constitucional mineiro.
É importante lembrar ainda, que no processo legislativo estadual não existe a elaboração de medidas pro-
visórias e decretos-legislativos, ao contrário do que ocorre no Congresso Nacional. Para frisarmos com a devida
importância o que acaba de ser dito, temos:

Processo Legislativo

Na Constituição Federal Na Constituição Estadual

Compreende a elaboração de: Compreende a elaboração


• emendas à Constituição; de:
• leis complementares; • emendas à Constituição;
• leis ordinárias; • leis complementares;
• leis delegadas; • leis ordinárias;
• medidas provisórias • leis delegadas;
• decretos legislativos • resoluções
• resoluções

Outra classificação a ser observada, é quanto ao rito a ser adotado.

2 - Do Processo Legislativo Ordinário:



2.1 - Da Iniciativa
Iniciativa é “a faculdade que se atribui a alguém ou a algum órgão para apresentar projetos de lei ao Legis-
lativo, podendo ser parlamentar ou extraparlamentar e concorrente ou exclusiva (Alexandre de Moraes, p. 572)”.

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2.1.1 - Das Iniciativas Privativas:

a) a criação e a organização de juízo inferior e de vara judiciária, a criação e a extinção de


cargo e função públicos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhe
forem vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus membros e dos juízes, observa-
Do dos os parâmetros estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias e o disposto nos arts.
Presidente 24 e 32 da Constituição do Estado.
do Tribunal b) a criação, a transformação ou a extinção de cargo e função públicos de sua Secretaria e da
de Justiça Secretaria do Tribunal de Justiça Militar e a fixação da respectiva remuneração, observados
os parâmetros estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias e o disposto nos arts. 24 e
32 da Constituição do Estado.
c) a organização e a divisão judiciárias e suas alterações.

a) do Regimento Interno da Assembleia Legislativa (Projeto de Resolução);


b) o subsídio do Deputado Estadual, observado o disposto nos arts. 27, § 2°; 150, “caput”, II,
e 153, “caput”, III, e § 2°, I, da Constituição da República;
c) os subsídios do Governador, do Vice-Governador e do Secretário de Estado, observado o
disposto nos arts. 150, “caput”, II, e 153, “caput”, III, e § 2°, I, da Constituição da República;
d) o regulamento geral, que disporá sobre a organização da Secretaria da Assembleia Legis-
lativa, seu funcionamento, sua polícia, criação, transformação ou extinção de cargo, em-
prego e função, regime jurídico de seus servidores e fixação da respectiva remuneração,
Da Mesa da
observados os parâmetros estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (Projeto de
ALEMG
Resolução);
e) a criação de entidade da administração indireta da Assembleia Legislativa (Projeto de
Resolução);
f) a autorização para o Governador ausentar-se do Estado, e o Vice-Governador, do País,
quando a ausência exceder quinze dias (Projeto de Resolução);
g) a mudança temporária da sede da Assembleia Legislativa (Projeto de Resolução);
h) a remuneração dos servidores da Secretaria da Assembleia Legislativa, observados os
parâmetros estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias e o disposto nos arts. 24 e 32
da CE/89.

Do Tribunal de do Tribunal de Contas, por seu Presidente, a criação e a extinção de cargo e função pú-
Contas, por seu blicos e a fixação do subsídio de seus membros e da remuneração dos servidores da sua
Presidente: Secretaria, observados os parâmetros da Lei de Diretrizes Orçamentárias

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a) a fixação e a modificação dos efetivos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar;


b) a criação de cargo e função públicos da administração direta, autárquica e fundacional
e a fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros da Lei de Diretrizes
Orçamentárias;
c) o regime de previdência dos militares, o regime de previdência e o regime jurídico único
dos servidores públicos da administração direta, autárquica e fundacional, incluídos o pro-
vimento de cargo e a estabilidade;
Do d) o quadro de empregos das empresas públicas, sociedades de economia mista e demais
Governador entidades sob controle direto ou indireto do Estado;
do Estado: e) a criação, estruturação e extinção de Secretaria de Estado, órgão autônomo e entidade da
administração indireta;
f) a organização da Advocacia do Estado, da Defensoria Pública, da Polícia Civil, da Polícia
Militar e dos demais órgãos da Administração Pública, respeitada a competência normativa
da União;
g) os planos plurianuais;
h) as diretrizes orçamentárias;
i) os orçamentos anuais;

Conforme dispõe o art. 66, §2º da Constituição do Estado "ao Procurador-Geral de Justiça é facultada, além
do disposto no art. 125 da CE/89, a iniciativa de projetos sobre a criação, a transformação e a extinção de cargo
e função públicos do Ministério Público e dos serviços auxiliares e a fixação da respectiva remuneração, observa-
dos os parâmetros estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias e o disposto nos arts. 24 e 32 da Constituição
Estadual".

2.1.2 - Da iniciativa popular:


A iniciativa popular poderá ser exercida pela apresentação à Assembleia Legislativa de projeto de lei, subscrito
por, no mínimo:

dez mil eleitores do Estado, em lista organizada por entidade associativa legalmente constituída, que se
responsabilizará pela idoneidade das assinaturas. Destas, no máximo vinte e cinco por cento poderão ser
de eleitores alistados em Belo Horizonte.

Não podem ser objeto de iniciativa popular as hipóteses de iniciativa privativa e de matéria indelegável, pre-
vistas na Constituição do Estado.

2.2 - Fase Constitutiva:

a) Fase de deliberação legislativa:

- Perante as Comissões

A deliberação legislativa se inicia com o exame do projeto de lei por algumas das Comissões internas da res-
pectiva da Assembleia Legislativa.
Em regra, uma vez encerrada a tramitação pelas comissões o projeto será enviado ao Plenário da Assembleia
Legislativa para aprovação.
É importante frisar que nem sempre os projetos de lei serão remetidos à apreciação do Plenário. Isso ocorre,
pois em determinados casos compete à própria comissão votar definitivamente o projeto de lei. Entretanto, caso
exista recurso de um décimo dos membros da Assembleia, o projeto que inicialmente seria votado apenas pela
comissão será obrigatoriamente discutido pelo plenário.

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- Perante o Plenário:

Uma vez encaminhado ao Plenário, o projeto será submetido a uma nova rodada de discussões, com novos
debates, estudos e possibilidades de emendas parlamentares. Encerrada a fase de discussões tem-se a votação
do projeto. Na fase de votação não é permitida qualquer emenda ou discussão do projeto.

- Emendas parlamentares:

As emendas parlamentares podem ser apresentadas durante a apreciação no interior das comissões por qual-
quer dos membros que a componham. Trata-se da fase de deliberação interna que ocorre dentro de cada comissão.
Entretanto, uma vez que o projeto é encaminhado ao plenário, qualquer parlamentar terá o direito de apresentar
emendas ao projeto de lei.

Emenda parlamentar = proposição feita por parlamentares que visa a modificar determinado projeto, de modo a
aperfeiçoá-lo.

- Da maioria necessária para aprovação:

Dispõe o art. 55 da Constituição Estadual

Art. 55 - As deliberações da Assembleia Legislativa e de suas comissões serão tomadas por voto aber-
to e, salvo disposição constitucional em contrário, por maioria de votos, presente a maioria de seus
membros.
Parágrafo único - Adotar-se-á a votação nominal nas deliberações sobre as proposições a que se refere
o art. 63. (Artigo com redação dada pelo art. 1º da Emenda à Constituição nº 91, de 17/7/2013.)

Assim, podemos depreender que, em regra, a maioria necessária:


• Para tomada de decisão (deliberação) = MAIORIA SIMPLES;
• Para dar início à deliberação = MAIORIA ABSOLUTA.

MAIORIA SIMPLES = maioria dos presentes a uma sessão. Corresponde ao primeiro número in-
teiro superior à metade dos membros presentes a uma votação.
MAIORIA ABSOLUTA = maioria dos membros de determinado órgão. Corresponde ao primeiro
número inteiro superior à metade dos membros de um determinado órgão.

Atualmente existem na Assembleia Legislativa 77 Deputados Estaduais. A aprovação de um projeto de lei no


plenário da ALEMG dependerá:

1º - que estejam presentes à sessão no mínimo 39 Deputados, o que corresponde à maioria absoluta da As-
sembleia Legislativa.

2º - que o projeto seja aprovado pela maioria dos presentes à votação, maioria simples (primeiro número intei-
ro superior à metade dos presentes).

- Consequências da rejeição e da aprovação do Projeto:

Regra importante a ser observada no concurso que se aproxima é a disposta no art. 71 da Constituição Esta-
dual, segundo o qual:

A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto na
mesma sessão legislativa por proposta da maioria dos membros (absoluta) da Assembleia Legislativa.

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Uma vez aprovado o projeto, tem-se o fim da fase de deliberação legislativa, na qual a Assembleia Legislativa,
através de suas comissões e do plenário, se manifesta sobre determinado projeto de lei. Portanto, o procedimento
se desenrola primeiramente perante as comissões para, depois, em regra, ser encaminhado ao Plenário. Entretan-
to, é importante lembrar mais uma vez, que nem sempre será necessária a participação do Plenário.

b) Fase de Deliberação Executiva:


Dentro da fase constitutiva do processo legislativo ordinário, a deliberação executiva importa na realização de
dois atos por parte do Executivo: a sanção ou o veto ao projeto de lei.

Sanção é a concordância do Governador do Estado com o projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa.

Veto é a discordância do Governador do Estado com o projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa.

A sanção pode ser expressa ou tácita.

• Expressa = nos casos em que o Governador do Estado manifesta-se favoravelmente, no prazo


de 15 dias úteis.
Sanção

• Tácita = quando o Governador do Estado se silencia no mesmo prazo da sanção expressa.



Pode ser também:

• Total = concordancia com a totalidade do projeto.


Sanção
• Parcial = concordância com parte do projeto.

Já o veto pode ser total, se recair sobre todo o projeto, ou parcial, se abranger apenas parte do projeto. En-
tretanto, o veto parcial somente pode ser integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea. É o que dispõe o
art. 70, § 2º da CE.
§ 2º - O veto parcial abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.

É obrigatória a fundamentação do veto por parte do Governador de Estado, de modo a dizer para a sociedade mi-
neira quais motivos o levaram a discordar da proposta constante do projeto. Em virtude desses motivos o veto pode ser:
• Veto político: o chefe do executivo veta determinado projeto por considerá-lo contrário ao interesse público.
• Veto jurídico: o chefe do executivo veta determinado projeto por considerá-lo inconstitucional.

Uma vez vetado, o projeto precisa ser remetido à Assembleia Legislativa para ser derrubado ou mantido. Des-
sa forma, percebe-se que o veto não é absoluto, pois não se trata de uma decisão definitiva, capaz de por fim ao
processo legislativo.

2.3 - Fase Complementar:


Trata-se da promulgação e da publicação da lei.

- Promulgação:
“A promulgação é um ato solene que atesta a existência da lei, inovando a ordem jurídica. A promulgação
incide sobre a lei pronta, com o objetivo de atestar sua existência, de declarar a sua potencialidade para
produzir efeitos. Por meio dela, o órgão competente verifica a adoção da lei pelo Legislativo, atesta a sua
existência e afirma sua força imperativa e executória”6
“A promulgação é o ato que atesta a existência válida da lei, é um certificado de executoriedade da lei7”.

6 PAULO, Vicente, ALEXANDRINO, Marcelo. Direito Constitucional Descomplicado. Rio de Janeiro: Impetus, 2007, p.481
7 FERRAZ, Sérgio Valladão. Curso de Direito Legislativo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007, p. 94.

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Assim, é importante lembrar que a promulgação é da lei e não do projeto de lei. A lei nasce com a sanção ou,
então, da derrubada do veto. Não há que se falar em promulgação de projeto de lei, uma vez que este não existe mais.
Tal fato ocorre, pois a fase complementar do processo legislativo é a fase na qual ocorrerá a integração de
eficácia da lei. Ou seja, será a promulgação e, também, a publicação que irão conferir a homologação final para
que a lei entre em vigor.
Compete ao Governador do Estado a promulgação das leis estaduais, inclusive nas hipóteses de sanção tácita
e de recebimento da lei cujo veto foi derrubado pela Assembleia. Nesses casos, se o Governador não promulgar
a lei no prazo de 48 horas, cumprirá ao Presidente da Assembleia fazê-la, no mesmo prazo de 48 horas. Caso o
Presidente da ALEMG igualmente se recuse, a competência recai sobre o Vice-Presidente da ALEMG que terá as
mesmas 48 horas para promulgar a lei.

- Publicação:

“A publicação da lei constitui instrumento pelo qual se transmite a promulgação (que concebemos como
comunicação da feitura da lei e de seu conteúdo) aos destinatários da lei. A publicação é condição para
a lei entrar em vigor e tornar-se eficaz. Realiza-se pela inserção da lei promulgada no jornal oficial. Quem
promulga deve determinar sua publicação”.8

Como visto pelo conceito transcrito acima, quem promulga tem a obrigação de publicar a lei. Entretanto, a
Constituição não prevê prazo para publicação, o que não autoriza o adiamento perpétuo do ato de publicação. O
entendimento da jurisprudência e da doutrina é que a publicação deve acontecer em prazo razoável.
Para finalizar, é importante notar que toda lei deverá ter em seu corpo de texto uma cláusula de vigência. Isto
é, um indicativo do momento em que entrará em vigor. Segundo o art. 8º da Lei Complementar nº 95/1998.

“A vigência da lei será indicada de forma expressa e de modo a contemplar prazo razoável para que dela
se tenha amplo conhecimento, reservada a cláusula “entra em vigor na data de sua publicação” para as
leis de pequena repercussão”.

2.4 - Das Leis Complementares:

O processo legislativo para aprovação de leis complementares é idêntico ao de aprovação das leis ordinárias.
A única distinção a ser observada é que a maioria necessária para a aprovação de uma lei complementar é a maio-
ria absoluta e não a maioria simples como na aprovação da lei ordinária.

Assim, cumpre salientar que na aprovação das leis complementares devem ser observados:

a) Quorum para início da votação: MAIORIA ABSOLUTA;

b) Quorum de deliberação: MAIORIA ABSOLUTA;

Segundo a Constituição Estadual, será objeto de regulamentação por lei complementar:

• o Código de Finanças Públicas e o Código Tributário;


• a Lei de Organização e Divisão Judiciárias;
• o Estatuto dos Servidores Públicos Civis, o Estatuto dos Militares e as leis que instituírem os respectivos
regimes de previdência;
• as leis orgânicas do Ministério Público, do Tribunal de Contas, da Advocacia do Estado, da Defensoria
Pública, da Polícia Civil e da Polícia Militar.
8 SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo - 23ª. Ed. - São Paulo: Malheiros, 2006, 529.

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3 - Do Processo Legislativo Sumário - solicitação de urgência pelo Governador


do Estado:

Seguindo o mesmo preceito consagrado na Constituição Federal, o Governador do Estado poderá solicitar
urgência para apreciação de projeto de sua iniciativa. Trata-se do chamado Processo Legislativo Sumário. Sua
diferença para o Processo Legislativo Ordinário é a existência de prazo para manifestação do Poder Legislativo.
Nos projetos de lei onde foi solicitada urgência pelo Governador, a Assembleia terá 45 dias para se manifestar,
caso contrário, “será o projeto incluído na ordem do dia, sobrestando-se a deliberação quanto aos demais assuntos,
para que se ultime a votação”.
Segundo o art. 69, §2º, o prazo de 45 dias não corre no período de recesso da Assembleia Legislativa, nem
se aplica a:
• projeto que dependa de quorum especial para aprovação (leis complementares, por exemplo);
• a projeto de lei orgânica, estatutária ou equivalente a código;
• projeto relativo a plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual ou crédito adicional.

4 - Processo Legislativo Especial:


Conforme dito anteriormente, o Processo Legislativo Especial é aquele que segue um rito diferenciado, distinto
dos demais. Através dele temos a elaboração das seguintes espécies normativas:

• Emendas à Constituição; • Leis Delegadas; • Resoluções

4.1 - Da Emenda à Constituição do Estado:


a) Iniciativa:

Podem propor Emendas à Constituição Estadual:


• 1/3, no mínimo, da Assembleia Legislativa;
• do Governador do Estado;
• de, no mínimo, 100 (cem) Câmaras Municipais, manifestada pela maioria de cada uma delas.

b) Aprovação:

A proposta será discutida e votada em dois turnos e considerada aprovada se obtiver, em ambos, três quin-
tos dos votos dos membros da Assembleia Legislativa.

c) Promulgação:

A emenda à Constituição, com o respectivo número de ordem, será promulgada pela Mesa da Assembleia.

d) Da proposta de emenda rejeitada:

A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser reapresentada
na mesma sessão legislativa.

e) Limitação circunstancial à proposta de Emenda à Constituição:

A Constituição não pode ser emendada na vigência de estado de sítio ou estado de defesa, nem quando o
Estado estiver sob intervenção federal.
Arrolados os principais pontos sobre as Emendas à Constituição Estadual, é importante ressaltar que sua tra-
mitação detalhada está no Regimento Interno da Assembleia Legislativa. Contudo, cumpre observar que o processo

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de emenda à Constituição Estadual pouco se difere do adotado para emenda à Constituição Federal. A diferença
principal está no fato de que, devido ao sistema bicameral do legislativo da União, a proposta de Emenda à Cons-
tituição Federal tramita em duas Casas legislativas (Câmara e Senado), ao passo que no legislativo estadual, cuja
organização é unicameral, a tramitação se restringe a Assembleia Legislativa. De uma forma esquematizada, po-
demos traçar o seguinte quadro comparativo:

Constituição Federal Constituição Estadual


• Por 1/3 da Câmara dos Dep., ou; • 1/3, no mínimo, da Assembleia Le-
• Por 1/3 do Senado, ou; gislativa;
• Pelo Presidente da República; • do Governador do Estado;
Iniciativa • Por mais da metade das Assem- Iniciativa • de, no mínimo, 100 (cem) Câmaras
bleias Legislativas, manifestando-se Municipais, manifestada pela maio-
cada uma delas pela maioria relativa ria de cada uma delas.
de seus membros.
• A proposta será discutida e votada • A proposta será discutida e vota-
em cada Casa do Congresso Na- da em dois turnos e considerada
cional, em dois turnos, conside- aprovada se obtiver, em ambos,
Aprovação Aprovação
rando-se aprovada se obtiver, em três quintos dos votos dos mem-
ambos, três quintos dos votos dos bros da Assembleia Legislativa.
respectivos membros.
• A emenda à Constituição será pro- • A emenda à Constituição, com o
mulgada pelas Mesas da Câmara respectivo número de ordem, será
Promulgação dos Deputados e do Senado Fe- Promulgação promulgada pela Mesa da Assem-
deral, com o respectivo número de bleia.
ordem.

4.2 - Das Leis Delegadas:


As leis delegadas serão elaboradas pelo Governador do Estado, por solicitação à Assembleia Legislativa (art.
72, Constituição Estadual). Trata-se de delegação feita pela Assembleia Legislativa ao Governador do Estado para
legislar sobre determinadas matérias sem depender da atuação do Poder Legislativo.
Não podem constituir objeto de delegação:
• os atos de competência privativa da Assembleia Legislativa,
• a matéria reservada a lei complementar;
• a legislação sobre a organização do Poder Judiciário, do Ministério Público e do Tribunal de Contas, a
carreira e a garantia de seus membros, bem assim a carreira e a remuneração dos servidores de suas
Secretarias;
• a legislação sobre planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.

A delegação ao Governador do Estado terá a forma de resolução da Assembleia Legislativa, que especificará
seu conteúdo e os termos de seu exercício.
Caso a resolução determine a apreciação do projeto pela Assembleia Legislativa, esta o fará em votação
única, vedada qualquer emenda. Esta é a chamada delegação atípica, visto que a delegação na qual inexiste
qualquer tipo de aprovação por parte do Poder Legislativo é denominada delegação típica.

4.3 - Das Resoluções:


As resoluções são espécies normativas primárias, que buscam a sua fundamentação diretamente na Cons-
tituição Estadual. Existem para a transmissão das competências privativas da Assembleia Legislativa e terão pro-
cesso legislativo próprio, de acordo com o estabelecido no Regimento Interno da ALEMG.

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3. LEGISLAÇÃO - CONSTITUIÇÃO DO
ESTADO DE MINAS GERAIS
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES
Seção I
Do Poder Legislativo
Subseção I
Da Assembleia Legislativa

Art. 52 – O Poder Legislativo é exercido pela Assembleia Legislativa, que se compõe de representantes do
povo mineiro, eleitos na forma da lei.
§ 1º – O número de Deputados corresponde ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados
e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze.
§ 2º – O número de Deputados não vigorará na legislatura em que for fixado.
§ 3º – Cada legislatura terá a duração de quatro anos.
Art. 53 – A Assembleia Legislativa se reunirá, em sessão ordinária, na Capital do Estado, independentemente
de convocação, de primeiro de fevereiro a dezoito de julho e de primeiro de agosto a vinte de dezembro de cada
ano. (Caput com redação dada pelo art. 1º da Emenda à Constituição nº 74, de 11/5/2006.)
§ 1º – As reuniões previstas para as datas fixadas neste artigo serão transferidas para o primeiro dia útil sub-
seqüente, quando recaírem em sábado, domingo ou feriado.
§ 2º – A sessão legislativa ordinária não será interrompida sem a aprovação do projeto da Lei de Diretrizes Or-
çamentárias nem encerrada sem que seja aprovado o projeto da Lei Orçamentária Anual. (Parágrafo com redação
dada pelo art. 1º da Emenda à Constituição nº 74, de 11/5/2006.)
§ 3º – No início de cada legislatura, haverá reuniões preparatórias, entre os dias primeiro e quinze de fevereiro,
com a finalidade de: (Caput com redação dada pelo art. 1º da Emenda à Constituição nº 74, de 11/5/2006.)
I – dar posse aos Deputados diplomados;
II – eleger a Mesa da Assembleia para mandato de dois anos, permitida uma única recondução para o mesmo car-
go na eleição subseqüente, na mesma legislatura ou na seguinte. (Redação dada art. 1º da EC nº 64, de 10/11/2004.)
§ 4º – Por motivo de conveniência pública e deliberação da maioria de seus membros, poderá a Assembleia
Legislativa reunir-se, temporariamente, em qualquer cidade do Estado.
§ 5º – A convocação de sessão extraordinária da Assembleia Legislativa será feita:
I – pelo Governador do Estado, em caso de urgência ou de interesse público relevante, com a aprovação da
maioria dos membros da Assembleia Legislativa; (Inciso com redação dada pelo art. 11 da Emenda à Constituição
nº 84, de 22/12/2010.)
II – por seu Presidente, quando ocorrer intervenção em Município, para o compromisso e a posse do Gover-
nador e do Vice-Governador do Estado, ou, em caso de urgência ou de interesse público relevante, a requerimento
da maioria de seus membros.
§ 6º – Na sessão extraordinária, a Assembleia Legislativa somente deliberará sobre a matéria para a qual
tenha sido convocada, vedado o pagamento de parcela indenizatória em razão da convocação. (Parágrafo com
redação dada pelo art. 1º da Emenda à Constituição nº 74, de 11/5/2006.)
§ 7º – (Suprimido pelo art. 1º da Emenda à Constituição nº 21, de 3/7/1997.)

Art. 54 – A Assembleia Legislativa ou qualquer de suas comissões poderão convocar Secretário de Estado, diri-
gente de entidade da administração indireta ou titular de órgão diretamente subordinado ao Governador do Estado para
prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, sob pena de responsabilidade, no
caso de ausência injustificada. (Caput com redação dada pelo art. 1º da Emenda à Constituição nº 19, de 20/12/1996.)

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§ 1º – O Secretário de Estado poderá comparecer à Assembleia Legislativa ou a qualquer de suas comissões, por
sua iniciativa e após entendimento com a Mesa da Assembleia, para expor assunto de relevância de sua Secretaria.
§ 2º – A Mesa da Assembleia poderá encaminhar ao Secretário de Estado pedido escrito de informação, e
a recusa, ou o não-atendimento no prazo de trinta dias, ou a prestação de informação falsa importam crime de
responsabilidade.
§ 3º – A Mesa da Assembleia poderá encaminhar pedido de informação a dirigente de entidade da adminis-
tração indireta, ao Comandante-Geral da Polícia Militar e a outras autoridades estaduais, e a recusa, ou o não-
-atendimento no prazo de trinta dias, ou a prestação de informação falsa constituem infração administrativa, sujeita
a responsabilização.
Art. 55 - As deliberações da Assembleia Legislativa e de suas comissões serão tomadas por voto aberto e,
salvo disposição constitucional em contrário, por maioria de votos, presente a maioria de seus membros.
Parágrafo único - Adotar-se-á a votação nominal nas deliberações sobre as proposições a que se refere o art.
63. (Artigo com redação dada pelo art. 1º da Emenda à Constituição nº 91, de 17/7/2013.)

Subseção II
Dos Deputados

Art. 56 – O Deputado é inviolável, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.
§ 1º – O Deputado, desde a expedição do diploma, será submetido a julgamento perante o Tribunal de Justiça.
§ 2º – O Deputado não pode, desde a expedição do diploma, ser preso, salvo em flagrante de crime inafiançável.
§ 3° – Na hipótese prevista no § 2° deste artigo, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à
Assembleia Legislativa, para que esta, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão. (Parágrafo
com redação dada pelo art. 11 da Emenda à Constituição nº 84, de 22/12/2010.)
§ 4º – Recebida a denúncia contra Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Tribunal de Justiça dará
ciência à Assembleia Legislativa, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de
seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.
§ 5º – O pedido de sustação será apreciado pela Assembleia Legislativa no prazo improrrogável de quarenta
e cinco dias do seu recebimento pela Mesa.
§ 6º – A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o mandato.
§ 7º – O Deputado não será obrigado a testemunhar sobre informação recebida ou prestada em razão do exer-
cício do mandato, nem sobre pessoa que a ele confiou ou dele recebeu informação.
§ 8º – Aplicam-se ao Deputado as regras da Constituição da República não inscritas nesta Constituição sobre
sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidade, remuneração, perda de mandato, licença, impedimento e incorporação
às Forças Armadas. (Artigo com redação dada pelo art. 1º da EC nº 54, de 18/12/2002.)

Art. 57 – O Deputado não pode:


I – desde a expedição do diploma:
a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de eco-
nomia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, incluídos os de que seja demissível ad nutum,
nas entidades indicadas na alínea anterior;
II – desde a posse:
a) ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa
jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;
b) ocupar cargo ou função de que seja demissível ad nutum nas entidades indicadas no inciso I, a;
c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, a;
d) ser titular de mais de um cargo ou mandato público eletivo.

Art. 58 – Perderá o mandato o Deputado:


I – que infringir proibição estabelecida no artigo anterior;
II – cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;

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III – que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das reuniões ordinárias, salvo licença
ou missão autorizada pela Assembleia Legislativa;
IV – que perder os direitos políticos ou os tiver suspensos;
V – quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos na Constituição da República;
VI – que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado.
§ 1º – É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no Regimento Interno, o abuso de
prerrogativa assegurada ao Deputado ou a percepção de vantagem indevida.
§ 2° - Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda de mandato será decidida pela Assembleia Legislativa pelo voto da
maioria de seus membros, por provocação da Mesa ou de partido político representado na Assembleia Legislativa, asse-
gurada ampla defesa. (Parágrafo com redação dada pelo art. 2º da Emenda à Constituição nº 91, de 17/7/2013.)
§ 3º – Nos casos dos incisos III, IV e V, a perda será declarada pela Mesa da Assembleia, de ofício ou por provocação
de qualquer de seus membros ou de partido político representado na Assembleia Legislativa, assegurada ampla defesa.
§ 4° – A renúncia de parlamentar submetido a processo que vise ou possa levar à perda do mandato, nos
termos deste artigo, terá seus efeitos suspensos até as deliberações finais de que tratam os §§ 2° e 3°. (Parágrafo
acrescentado pelo art. 12 da Emenda à Constituição nº 84, de 22/12/2010.)

Art. 59 – Não perderá o mandato o Deputado:


I – investido em cargo de Ministro de Estado, Governador de Território, Secretário de Estado, do Distrito Fede-
ral, de Território, de Prefeitura de Capital ou de chefe de missão diplomática temporária;
II – licenciado por motivo de doença ou para tratar, sem remuneração, de interesse particular, desde que, nes-
te caso, o afastamento não ultrapasse cento e vinte dias por sessão legislativa.
§ 1° – O suplente será convocado nos casos de vaga, de investidura em cargo mencionado neste artigo ou de
licença superior a cento e vinte dias, vedada a sua posse em períodos de recesso, excetuando-se a hipótese de
convocação extraordinária da Assembleia Legislativa, caso em que a posse poderá ocorrer a partir do primeiro dia
da sessão extraordinária. (Parágrafo com redação dada pelo art. 1º da Emenda à Constituição nº 90, de 12/7/2012.)
§ 2º – Se ocorrer vaga e não houver suplente, far-se-á eleição para preenchê-la, se faltarem mais de quinze
meses para o término do mandato.
§ 3º – Na hipótese do inciso I, o Deputado poderá optar pela remuneração do mandato.

Subseção III
Das Comissões

Art. 60 – A Assembleia Legislativa terá comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma do Regi-
mento Interno e com as atribuições nele previstas, ou conforme os termos do ato de sua criação. (Vide Resolução
da ALMG nº 5.176, de 6/11/1997.)
§ 1º – Na constituição da Mesa e na de cada comissão é assegurada, tanto quanto possível, a participação
proporcional dos partidos políticos ou dos blocos parlamentares representados na Assembleia Legislativa.
§ 2º – Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:
I – discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do Regimento Interno, a competência do Plenário,
salvo se houver recurso de um décimo dos membros da Assembleia;
II – realizar audiência pública com entidade da sociedade civil;
III – realizar audiência pública em regiões do Estado, para subsidiar o processo legislativo, observada a dis-
ponibilidade orçamentária;
IV – convocar, além das autoridades a que se refere o art. 54, outra autoridade estadual para prestar informa-
ção sobre assunto inerente às suas atribuições, constituindo infração administrativa a recusa ou o não-atendimento
no prazo de trinta dias;
V – receber petição, reclamação, representação ou queixa de qualquer pessoa contra ato ou omissão de au-
toridade ou entidade públicas;
VI – solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;
VII – apreciar plano de desenvolvimento e programa de obras do Estado, de região metropolitana, de aglome-
ração urbana e de microrregião;

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VIII – acompanhar a implantação dos planos e programas de que trata o inciso anterior e exercer a fiscalização
dos recursos estaduais neles investidos.
§ 3º – As Comissões Parlamentares de Inquérito, observada a legislação específica, no que couber, terão po-
deres de investigação próprios das autoridades judiciárias, além de outros previstos no Regimento Interno, e serão
criadas a requerimento de um terço dos membros da Assembleia Legislativa, para apuração de fato determinado e
por prazo certo, e suas conclusões, se for o caso, serão encaminhadas ao Ministério Público, ou a outra autoridade
competente, para que se promova a responsabilidade civil, criminal ou administrativa do infrator.

Subseção IV
Das Atribuições da Assembleia Legislativa
(Vide Resolução da ALMG nº 5.176, de 6/11/1997.)

Art. 61 – Cabe à Assembleia Legislativa, com a sanção do Governador, não exigida esta para o especificado
no art. 62, dispor sobre todas as matérias de competência do Estado, especificamente:
I – plano plurianual e orçamentos anuais;
II – diretrizes orçamentárias;
III – sistema tributário estadual, arrecadação e distribuição de rendas;
IV – dívida pública, abertura e operação de crédito;
V – plano de desenvolvimento;
VI – normas gerais relativas ao planejamento e execução de funções públicas de interesse comum, a cargo da
região metropolitana, aglomeração urbana e microrregião;
VII – fixação e modificação dos efetivos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar; (Inciso com reda-
ção dada pelo art. 2º da Emenda à Constituição nº 39, de 2/6/1999). (Vide Lei Complementar nº 54, de 13/12/1999.)
VIII – criação, transformação e extinção de cargo, emprego e função públicos na administração direta, autárquica
e fundacional e fixação de remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias;
IX – servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, seu regime jurídico único, provimento
de cargos, estabilidade e aposentadoria de civil e reforma e transferência de militar para a inatividade;
X – fixação do quadro de empregos das empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entida-
des sob controle direto ou indireto do Estado;
XI – criação, estruturação, definição de atribuições e extinção de Secretarias de Estado e demais órgãos da
administração pública; (Inciso com redação dada pelo art. 13 da Emenda à Constituição nº 84, de 22/12/2010.)
XII – organização do Ministério Público, da Advocacia do Estado, da Defensoria Pública, do Tribunal de Con-
tas, da Polícia Militar, da Polícia Civil e dos demais órgãos da Administração Pública;
XIII – organização e divisão judiciárias; (Vide Lei Complementar nº 59, de 18/1/2001.)
XIV – bens do domínio público;
XV – aquisição onerosa e alienação de bem imóvel do Estado;
XVI – transferência temporária da sede do Governo Estadual;
XVII – matéria decorrente da competência comum prevista no art. 23 da Constituição da República;
XVIII – matéria de legislação concorrente, de que trata o art. 24 da Constituição da República;
XIX – matéria da competência reservada ao Estado Federado no § 1º do art. 25 da Constituição da República.
XX – fixação do subsídio do Deputado Estadual, observado o disposto nos arts. 24, § 7°, e 53, § 6°, desta
Constituição, e nos arts. 27, § 2°; 150, caput, II, e 153, “caput”, III, e § 2°, I, da Constituição da República; (Inciso
acrescentado pelo art. 13 da Emenda à Constituição nº 84, de 22/12/2010.)
XXI – fixação dos subsídios do Governador, do Vice-Governador e dos Secretários de Estado, observado o
disposto no art. 24, §§ 1° e 7°, desta Constituição, e nos arts. 150, “caput”, II, e 153, “caput”, III, e § 2°, I, da Cons-
tituição da República. (Inciso acrescentado pelo art. 13 da Emenda à Constituição nº 84, de 22/12/2010.)

Art. 62 – Compete privativamente à Assembleia Legislativa:


I – eleger a Mesa e constituir as comissões;
II – elaborar o Regimento Interno; (Vide Resolução da ALMG nº 5.176, de 6/11/1997.)
III – dispor sobre sua organização, funcionamento e polícia;

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IV – dispor sobre a criação, a transformação ou a extinção de cargo, emprego e função de seus serviços e de
sua administração indireta; (Inciso com redação dada pelo art. 14 da Emenda à Constituição nº 84, de 22/12/2010.)
V – aprovar crédito suplementar ao orçamento de sua Secretaria, nos termos desta Constituição;
VI – resolver sobre prisão e sustar o andamento de ação penal contra Deputado, observado o disposto no art.
56; (Inciso com redação dada pelo art. 14 da Emenda à Constituição nº 84, de 22/12/2010.)
VII – (Revogado pelo art. 49 da Emenda à Constituição nº 84, de 22/12/2010.)
VIII – (Revogado pelo art. 49 da Emenda à Constituição nº 84, de 22/12/2010.)
IX – dar posse ao Governador e ao Vice-Governador do Estado;
X – conhecer da renúncia do Governador e do Vice-Governador do Estado;
XI – conceder licença ao Governador do Estado para interromper o exercício de suas funções;
XII – autorizar o Governador a ausentar-se do Estado, e o Vice-Governador, do País, quando a ausência exceder quinze dias;
XIII – autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Governador e o Vice-
-Governador do Estado, nos crimes de responsabilidade, e, contra o Secretário de Estado, nos crimes de respon-
sabilidade não conexos com os do Governador;
XIV – processar e julgar o Governador e o Vice-Governador do Estado nos crimes de responsabilidade, e o
Secretário de Estado nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;
XV – processar e julgar o Procurador-Geral de Justiça e o Advogado-Geral do Estado nos crimes de respon-
sabilidade; (Inciso com redação dada pelo art. 1º da Emenda à Constituição nº 56, de 11/7/2003.)
XVI – aprovar, por maioria de seus membros e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral
de Justiça, antes do término de seu mandato;
XVII – destituir, na forma da lei orgânica do Ministério Público, por maioria de seus membros e voto secreto, o
Procurador-Geral de Justiça;
XVIII – destituir do cargo o Governador e o Vice-Governador do Estado, após condenação por crime comum
ou de responsabilidade;
XIX – proceder à tomada de contas do Governador do Estado não apresentadas dentro de sessenta dias da
abertura da sessão legislativa;
XX – julgar, anualmente, as contas prestadas pelo Governador do Estado, e apreciar os relatórios sobre a
execução dos planos de governo;
XXI – escolher quatro dos sete Conselheiros do Tribunal de Contas; (Inciso com redação dada pelo art. 14 da
Emenda à Constituição nº 84, de 22/12/2010.)
XXII – apreciar, anualmente, as contas do Tribunal de Contas;
XXIII – aprovar, previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha:
a) dos Conselheiros do Tribunal de Contas indicados pelo Governador do Estado;
b) dos membros do Conselho de Governo indicados pelo Governador do Estado, do Conselho Estadual de
Educação e do Conselho de Defesa Social;
c) de Interventor em Município;
d) dos Presidentes das entidades da administração pública indireta, dos Presidentes e dos Diretores do sis-
tema financeiro estadual; (Declarada a inconstitucionalidade da expressão “dos Presidentes das entidades da
administração pública indireta” no que se refere à sua aplicação às empresas estatais – ADIN 1642-3 – Acórdão
publicado no Diário da Justiça em 19/9/2008.)
e) de titular de cargo, quando a lei o determinar. (Inciso com redação dada pelo art. 1º da Emenda à Constituição
nº 26, de 9/7/1997.)
XXIV – eleger os quatro membros do Conselho de Governo a que se refere o inciso V do art. 94;
XXV – autorizar celebração de convênio pelo Governo do Estado com entidade de direito público ou privado
e ratificar o que, por motivo de urgência, ou de interesse público, for efetivado sem essa autorização, desde que
encaminhado à Assembleia Legislativa nos dez dias úteis subseqüentes à sua celebração; (Inciso declarado in-
constitucional em 7/8/1997 – ADIN 165. Acórdão publicado no Diário da Justiça em 26/9/1997.)
XXVI – aprovar convênio intermunicipal para modificação de limites;
XXVII – solicitar a intervenção federal;
XXVIII – aprovar ou suspender a intervenção em Município;
XXIX – suspender, no todo ou em parte, a execução de ato normativo estadual declarado, incidentalmente,

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inconstitucional por decisão definitiva do Tribunal de Justiça, quando a decisão de inconstitucionalidade for limitada
ao texto da Constituição do Estado;
XXX – sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de
delegação legislativa;
XXXI – fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;
XXXII – dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia do Estado em operações de crédito;
XXXIII – zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes;
XXXIV – aprovar, previamente, a alienação ou a concessão de terra pública, ressalvados:
a) os casos previstos no § 2º do art. 246 e nos §§ 3º e 8º do art. 247;
b) a alienação ou a concessão de terras públicas e devolutas rurais previstas no art. 247, com área de até
100ha (cem hectares); (Inciso com redação dada pelo art. 1º da Emenda à Constituição nº 34, de 8/7/1998.)
XXXV – mudar temporariamente sua sede;
XXXVI – dispor sobre o sistema de previdência e assistência social dos seus membros e o sistema de assis-
tência social dos servidores de sua Secretaria; (Inciso com redação dada pelo art. 14 da Emenda à Constituição nº
84, de 22/12/2010.)
XXXVII – manifestar-se, perante o Congresso Nacional, após resolução aprovada pela maioria de seus mem-
bros, na hipótese de incorporação, subdivisão ou desmembramento de área do território do Estado, nos termos do
art. 48, VI, da Constituição da República.
XXXVIII – autorizar referendo e convocar plebiscito nas questões de competência do Estado. (Inciso acres-
centado pelo art. 1º da Emenda à Constituição nº 46, de 27/12/2000.) (Inciso regulamentado pela Lei nº 14.044, de
23/10/2001.)
§ 1º – No caso previsto no inciso XIV, a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos
da Assembleia Legislativa, se limitará à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função
pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.
§ 2º – A representação judicial da Assembleia Legislativa é exercida por sua ProcuradoriaGeral, à qual cabe
também a consultoria jurídica do Poder Legislativo.
§ 3º – O não-encaminhamento, à Assembleia Legislativa, dos convênios a que se refere o inciso XXV, nos dez
dias úteis subseqüentes à sua celebração, implica a nulidade dos atos já praticados em virtude de sua execução.
§ 4º – O exercício da competência a que se refere o inciso XXXVIII dar-se-á nos termos da lei. (Parágrafo
acrescentado pelo art. 1º da Emenda à Constituição nº 46, de 27/12/2000.) (Parágrafo regulamentado pela Lei nº
14.044, de 23/10/2001.)
Subseção V
Do Processo Legislativo

Art. 63 – O processo legislativo compreende a elaboração de:


I – emenda à Constituição;
II – lei complementar;
III – lei ordinária;
IV – lei delegada; ou
V – resolução.
Parágrafo único – Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, a alteração e a consolidação das
leis.46 (Parágrafo acrescentado pelo art. 1º da Emenda à Constituição nº 60, de 19/12/2003.) (Parágrafo regula-
mentado pela Lei Complementar nº 78, de 9/7/2004.) (Vide Lei Complementar nº 82, de 30/12/2004.)

Art. 64 – A Constituição pode ser emendada por proposta:


I – de, no mínimo, um terço dos membros da Assembleia Legislativa;
II – do Governador do Estado; ou
III – de, no mínimo, 100 (cem) Câmaras Municipais, manifestada pela maioria de cada uma delas. (Inciso com
redação dada pelo art. 1º da Emenda à Constituição nº 23, de 7/7/1997.)
§ 1º – As regras de iniciativa privativa pertinentes a legislação infraconstitucional não se aplicam à competên-
cia para a apresentação da proposta de que trata este artigo.

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§ 2º – A Constituição não pode ser emendada na vigência de estado de sítio ou estado de defesa, nem quando
o Estado estiver sob intervenção federal.
§ 3º – A proposta será discutida e votada em dois turnos e considerada aprovada se obtiver, em ambos, três
quintos dos votos dos membros da Assembleia Legislativa.
§ 4º – A emenda à Constituição, com o respectivo número de ordem, será promulgada pela Mesa da Assembleia.
§ 5º – A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser reapre-
sentada na mesma sessão legislativa.

Art. 65 – A iniciativa de lei complementar e ordinária cabe a qualquer membro ou comissão da Assembleia Le-
gislativa, ao Governador do Estado, ao Tribunal da Justiça, ao Tribunal de Contas, ao Procurador-Geral de Justiça
e aos cidadãos, na forma e nos casos definidos nesta Constituição.
§ 1º – A lei complementar é aprovada por maioria dos membros da Assembleia Legislativa.
§ 2º – Consideram-se lei complementar, entre outras matérias previstas nesta Constituição:
I – o Código de Finanças Públicas e o Código Tributário;
II – a Lei de Organização e Divisão Judiciárias;
III – o Estatuto dos Servidores Públicos Civis, o Estatuto dos Militares e as leis que instituírem os respectivos
regimes de previdência; (Inciso com redação dada pelo art. 15 da Emenda à Constituição nº 84, de 22/12/2010.)
IV – as leis orgânicas do Ministério Público, do Tribunal de Contas, da Advocacia do Estado, da Defensoria
Pública, da Polícia Civil e da Polícia Militar.

Art. 66 – São matérias de iniciativa privativa, além de outras previstas nesta Constituição:
I – da Mesa da Assembleia:
a) o Regimento Interno da Assembleia Legislativa;
b) o subsídio do Deputado Estadual, observado o disposto nos arts. 27, § 2°; 150, caput, II, e 153, “caput”, III,
e § 2°, I, da Constituição da República; (Alínea com redação dada pelo art. 16 da Emenda à Constituição nº 84, de
22/12/2010.)
c) os subsídios do Governador, do Vice-Governador e do Secretário de Estado, observado o disposto nos arts.
150, “caput”, II, e 153, “caput”, III, e § 2°, I, da Constituição da República; (Alínea com redação dada pelo art. 16 da
Emenda à Constituição nº 84, de 22/12/2010.)
d) a organização da Secretaria da Assembleia Legislativa, seu funcionamento e sua polícia, a criação, a trans-
formação ou a extinção de cargo, emprego e função e o regime jurídico de seus servidores; (Alínea com redação
dada pelo art. 16 da Emenda à Constituição nº 84, de 22/12/2010.)
e) a criação de entidade da administração indireta da Assembleia Legislativa;
f) a autorização para o Governador ausentar-se do Estado, e o Vice-Governador, do País, quando a ausência
exceder quinze dias;
g) a mudança temporária da sede da Assembleia Legislativa;
h) a remuneração dos servidores da Secretaria da Assembleia Legislativa, observados os parâmetros estabe-
lecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias e o disposto nos arts. 24 e 32 desta Constituição (Alínea acrescentada
pelo art. 16 da Emenda à Constituição nº 84, de 22/12/2010.)
II – do Tribunal de Contas, por seu Presidente, a criação e a extinção de cargo e função públicos e a fixação
do subsídio de seus membros e da remuneração dos servidores da sua Secretaria, observados os parâmetros
da Lei de Diretrizes Orçamentárias; (Inciso com redação dada pelo art. 16 da Emenda à Constituição nº 84, de
22/12/2010.)
III – do Governador do Estado:
a) a fixação e a modificação dos efetivos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar; (Alínea com re-
dação dada pelo art. 3º da Emenda à Constituição nº 39, de 2/6/1999.)
b) a criação de cargo e função públicos da administração direta, autárquica e fundacional e a fixação da res-
pectiva remuneração, observados os parâmetros da Lei de Diretrizes Orçamentárias;
c) o regime de previdência dos militares, o regime de previdência e o regime jurídico único dos servidores pú-
blicos da administração direta, autárquica e fundacional, incluídos o provimento de cargo e a estabilidade; (Alínea
com redação dada pelo art. 16 da Emenda à Constituição nº 84, de 22/12/2010.)

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d) o quadro de empregos das empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades sob con-
trole direto ou indireto do Estado;
e) a criação, estruturação e extinção de Secretaria de Estado, órgão autônomo e entidade da administração indireta;
f) a organização da Advocacia do Estado, da Defensoria Pública, da Polícia Civil, da Polícia Militar e dos de-
mais órgãos da Administração Pública, respeitada a competência normativa da União;
g) os planos plurianuais;
h) as diretrizes orçamentárias;
i) os orçamentos anuais;
IV – do Tribunal de Justiça, por seu Presidente:
a) a criação e a organização de juízo inferior e de vara judiciária, a criação e a extinção de cargo e função
públicos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhe forem vinculados, bem como a fixação
do subsídio de seus membros e dos juízes, observados os parâmetros estabelecidos na Lei de Diretrizes Orça-
mentárias e o disposto nos arts. 24 e 32 desta Constituição; (Alínea com redação dada pelo art. 16 da Emenda à
Constituição nº 84, de 22/12/2010.)
b) a criação, a transformação ou a extinção de cargo e função públicos de sua Secretaria e da Secretaria do
Tribunal de Justiça Militar e a fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na Lei
de Diretrizes Orçamentárias e o disposto nos arts. 24 e 32 desta Constituição; (Alínea com redação dada pelo art.
16 da Emenda à Constituição nº 84, de 22/12/2010.)
c) a organização e a divisão judiciárias e suas alterações.
§ 1° – A iniciativa de que tratam as alíneas “a”, “d”, “e”, “f” e “g” do inciso I do caput será formalizada por meio
de projeto de resolução. (Parágrafo com redação dada pelo art. 16 da Emenda à Constituição nº 84, de 22/12/2010.)
§ 2° – Ao Procurador-Geral de Justiça é facultada, além do disposto no art. 125, a iniciativa de projetos sobre a
criação, a transformação e a extinção de cargo e função públicos do Ministério Público e dos serviços auxiliares e a
fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias e o
disposto nos arts. 24 e 32 desta Constituição (Redação dada pelo art. 16 da EC nº 84, de 22/12/2010.)

Art. 67 – Salvo nas hipóteses de iniciativa privativa e de matéria indelegável, previstas nesta Constituição, a
iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Assembleia Legislativa de projeto de lei, subscrito por, no
mínimo, dez mil eleitores do Estado, em lista organizada por entidade associativa legalmente constituída, que se
responsabilizará pela idoneidade das assinaturas.
§ 1º – Das assinaturas, no máximo vinte e cinco por cento poderão ser de eleitores alistados na Capital do Estado.
§ 2º – (Suprimido pelo art. 1º da Emenda à Constituição nº 32, de 18/3/1998.)

Art. 68 – Não será admitido aumento da despesa prevista:


I – nos projetos de iniciativa do Governador do Estado, ressalvada a comprovação da existência de receita e
o disposto no art. 160, III;
II – nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Assembleia Legislativa, dos Tribunais e
do Ministério Público.

Art. 69 – O Governador do Estado poderá solicitar urgência para apreciação de projeto de sua iniciativa.
§ 1º – Se a Assembleia Legislativa não se manifestar em até quarenta e cinco dias sobre o projeto, será ele
incluído na ordem do dia, sobrestando-se a deliberação quanto aos demais assuntos, para que se ultime a votação.
§ 2º – O prazo estabelecido no § 1º não corre em período de recesso da Assembleia Legislativa nem se aplica
a projeto que dependa de quorum especial para aprovação, a projeto de lei orgânica, estatutária ou equivalente a
código e a projeto relativo a plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual ou crédito adicional. (Pará-
grafo com redação dada pelo art. 1º da Emenda à Constituição nº 42, de 14/11/2000.)

Art. 70 – A proposição de lei, resultante de projeto aprovado pela Assembleia Legislativa, será enviada ao Go-
vernador do Estado, que, no prazo de quinze dias úteis, contados da data de seu recebimento:
I – se aquiescer, sancioná-la-á; ou
II – se a considerar, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrária ao interesse público, vetá-la-á total ou parcialmente.

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§ 1º – O silêncio do Governador do Estado, decorrido o prazo, importa sanção.


§ 2º – A sanção expressa ou tácita supre a iniciativa do Poder Executivo no processo legislativo.
§ 3º – O Governador do Estado publicará o veto e, dentro de quarenta e oito horas, comunicará seus motivos
ao Presidente da Assembleia Legislativa.
§ 4º – O veto parcial abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.
§ 5º – A Assembleia Legislativa, dentro de trinta dias contados do recebimento da comunicação do veto, sobre
ele decidirá, em escrutínio secreto, e sua rejeição só ocorrerá pelo voto da maioria de seus membros.
§ 6º – Se o veto não for mantido, será a proposição de lei enviada ao Governador do Estado para promulgação.
§ 7º – Esgotado o prazo estabelecido no § 5º sem deliberação, o veto será incluído na ordem do dia da reunião ime-
diata, sobrestadas as demais proposições, até votação final, ressalvada a matéria de que trata o § 1º do artigo anterior.
§ 8º – Se, nos casos dos §§ 1º e 6º, a lei não for, dentro de quarenta e oito horas, promulgada pelo Governador
do Estado, o Presidente da Assembleia Legislativa a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao
Vice-Presidente fazê-lo.

Art. 71 – A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto na
mesma sessão legislativa por proposta da maioria dos membros da Assembleia Legislativa.

Art. 72 – As leis delegadas serão elaboradas pelo Governador do Estado, por solicitação à Assembleia Legislativa.
§ 1º – Não podem constituir objeto de delegação os atos de competência privativa da Assembleia Legislativa,
a matéria reservada a lei complementar e a legislação sobre:
I – organização do Poder Judiciário, do Ministério Público e do Tribunal de Contas, a carreira e a garantia de
seus membros, bem assim a carreira e a remuneração dos servidores de suas Secretarias;
II – planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.
§ 2º – A delegação ao Governador do Estado terá a forma de resolução da Assembleia Legislativa, que espe-
cificará seu conteúdo e os termos de seu exercício.
§ 3º – Se a resolução determinar a apreciação do projeto pela Assembleia Legislativa, esta o fará em votação
única, vedada qualquer emenda.

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4. EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

01 - (Questão Simulada) – Sobre o processo legislativo (D) A matéria constante de projeto de lei rejeitado so-
estadual é CORRETO afirmar: mente poderá constituir objeto de novo projeto na
(A) Ao Procurador-Geral de Justiça é facultada a inicia- mesma sessão legislativa por proposta da maioria
dos membros da Assembleia Legislativa.
tiva de projetos sobre a criação, a transformação e
a extinção de cargo e função públicos do Ministério
Público e dos serviços auxiliares e a fixação da res- 04 - (Questão Simulada) – Salvo nas hipóteses de ini-
pectiva remuneração, observados os parâmetros es- ciativa privativa e de matéria indelegável, previstas na
tabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Constituição do Estado, a iniciativa popular pode ser
exercida pela apresentação à Assembleia Legislativa de
(B) São matérias de iniciativa privativa do Tribunal de
projeto de lei, subscrito por, no mínimo:
Contas, por seu Presidente, a criação e a organiza-
ção de juízo inferior e de vara judiciária, a criação e a (A) Cinco mil eleitores do Estado.
extinção de cargo e função públicos e a remuneração (B) Dez mil eleitores do Estado.
dos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhe fo- (C) Quinze mil eleitores do Estado.
rem vinculados, bem como a fixação do subsídio de
seus membros e dos juízes, observados os parâme- (D) Vinte mil eleitores do Estado.
tros estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
05 - (Questão Simulada) – São matérias de iniciativa pri-
(C) A Assembleia Legislativa, dentro de quarenta e cinco
vativa da Mesa da Assembleia, além de outras previstas
dias contados do recebimento da comunicação do veto,
nesta Constituição, EXCETO:
sobre ele decidirá, em escrutínio secreto, e sua rejeição
só ocorrerá pelo voto da maioria de seus membros. (A) A criação de cargo e função públicos da administra-
ção direta, autárquica e fundacional e a fixação da
(D) Se o veto não for mantido, será a proposição de lei
respectiva remuneração, observados os parâmetros
enviada à Mesa da ALMG para promulgação.
da Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(B) A remuneração do Deputado, em cada legislatura,
02 - (Questão Simulada) – Na iniciativa popular poderão
para a subsequente.
ser de eleitores alistados na Capital do Estado:
(C) A criação de entidade da administração indireta da
(A) no máximo dez por cento das assinaturas.
Assembleia Legislativa.
(B) no máximo quinze por cento das assinaturas. (D) O regulamento geral, que disporá sobre a organi-
(C) no máximo vinte por cento das assinaturas. zação da Secretaria da Assembleia Legislativa, seu
(D) no máximo vinte e cinco por cento das assinaturas. funcionamento, sua polícia, criação, transformação
ou extinção de cargo, emprego e função, regime ju-
rídico de seus servidores e fixação da respectiva re-
03 - (Questão Simulada) – De acordo com a Constitui- muneração, observados os parâmetros estabeleci-
ção do Estado, sobre o processo legislativo estadual é dos na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
CORRETO afirmar, EXCETO:
(A) Não será admitido aumento da despesa prevista nos 06 - (Questão Simulada) - Consideram-se leis comple-
projetos sobre organização dos serviços administra- mentares, dentre outras matérias previstas na Constitui-
tivos da Assembleia Legislativa, dos Tribunais e do ção do Estado, EXCETO:
Ministério Público.
(A) As Leis Orgânicas do Ministério Público, do Tribunal
(B) A sanção expressa ou tácita do Governador supre a de Contas, da Advocacia do Estado, da Defensoria
iniciativa do Poder Executivo no processo legislativo. Pública, da Polícia Civil e da Polícia Militar.
(C) A autorização da Assembleia para a elaboração de (B) O Estatuto dos Servidores Públicos Civis e o Estatu-
Leis Delegadas pelo Governador do Estado terá a to dos Servidores Públicos Militares.
forma de decreto-legislativo, que especificará seu
(C) A Lei de Organização e Divisão Judiciárias.
conteúdo e os termos de seu exercício.
(D) O Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil.

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07 - (Questão Simulada) – Sobre as Emendas à Consti- 11 - (Questão Simulada) – Constitui matéria de iniciativa
tuição é INCORRETO afirmar: privativa do Governador do Estado, EXCETO:
(A) A Constituição não pode ser emendada na vigência (A) A fixação e a modificação dos efetivos da Polícia Mi-
de estado de sítio, estado de defesa ou sob inter- litar e do Corpo de Bombeiros Militar;
venção federal, salvo quando houver aprovação da (B) A criação de cargo e função públicos da administra-
maioria absoluta dos Deputados Estaduais. ção direta, autárquica e fundacional e a fixação da
(B) A proposta será discutida e votada em dois turnos, con- respectiva remuneração, observados os parâmetros
siderada aprovada se obtiver, em ambos, três quintos da Lei de Diretrizes Orçamentárias;
dos votos dos membros da Assembleia Legislativa. (C) O regime jurídico único dos servidores públicos dos
(C) A matéria constante de proposta de emenda rejeita- órgãos da administração direta, autárquica e funda-
da ou havida por prejudicada não pode ser reapre- cional, incluído o provimento de cargo, estabilidade
sentada na mesma sessão legislativa. e aposentadoria, reforma e transferência de militar
(D) A emenda à Constituição, com o respectivo número para a inatividade;
de ordem, será promulgada pela Mesa da Assem- (D) A criação de entidade da administração indireta da
bleia Legislativa. Assembleia Legislativa.

08 - (Questão Simulada) – A Constituição pode ser 12 - (Questão Simulada) - Consideram-se leis comple-
emendada por proposta, EXCETO: mentares, entre outras matérias previstas na Constitui-
(A) De, no mínimo, um terço dos membros da Assem- ção do Estado, EXCETO:
bleia Legislativa. (A) O Código de Vigilância Sanitária e o Código
(B) De 1% da população do Estado. Tributário.

(C) Do Governador do Estado. (B) A Lei de Organização e Divisão Judiciárias.

(D) De, no mínimo, 100 (cem) Câmaras Municipais, ma- (C) O Estatuto dos Servidores Públicos Civis e o Estatu-
nifestada pela maioria de cada uma delas. to dos Servidores Públicos Militares.
(D) A Lei Orgânica do Ministério Público.
09 - (Questão Simulada) – O processo legislativo esta-
dual compreende a elaboração de, EXCETO: 13 - (Questão Simulada) – Sobre o Processo Legislativo
(A) Emenda à Constituição. Ordinário podemos afirmar:

(B) Lei ordinária. (A) Trata-se do Processo Legislativo destinado à elabo-


ração de emendas à Constituição.
(C) Decretos-Legislativos.
(B) Abrange de forma exclusiva a elaboração de Leis
(D) Lei delegada. Complementares.
(C) Sua fase constitutiva está caracterizada pela delibe-
10 - (Questão Simulada) – A organização da Advoca- ração legislativa e pela deliberação executiva.
cia do Estado, da Defensoria Pública, da Polícia Civil,
da Polícia Militar e dos demais órgãos da Administração (D) Trata-se do Processo Legislativo destinado à elabo-
Pública, respeitada a competência normativa da União ração de Leis Delegadas.
será tratada através de lei de iniciativa:
(A) do Governador do Estado. 14 - (Questão Simulada) - A Lei Complementar será
aprovada:
(B) da Assembleia Legislativa.
(A) pela maioria relativa da Assembleia Legislativa.
(C) do Tribunal de Justiça.
(B) pela maioria absoluta da Assembleia Legislativa.
(D) do Tribunal de Contas do Estado.
(C) por dois terços da Assembleia Legislativa.
(D) por três quintos da Assembleia Legislativa.

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15 - (Questão Simulada) – A iniciativa de lei complemen- 20 - (Questão Simulada) – O processo legislativo esta-
tar e ordinária, EXCETO: dual compreende a elaboração de, EXCETO:
(A) cabe ao Governador do Estado. (A) Medidas Provisórias.
(B) cabe a qualquer membro ou comissão da Assem- (B) Emendas à Constituição.
bleia Legislativa. (C) Leis Delegadas.
(C) cabe ao cidadão nos casos e forma definidos na (D) Resoluções.
Constituição do Estado.
(D) cabe aos Secretários de Estado. 21 - (Questão Simulada) – A iniciativa popular pode ser
exercida pela apresentação à Assembleia Legislativa de
16 - (Questão Simulada) – Sobre as emendas à Consti- projeto de lei:
tuição do Estado podemos afirmar, EXCETO: (A) subscrito por, no mínimo, dez por cento dos eleitores
(A) A Constituição não pode ser emendada na vigência do Estado, em lista organizada por entidade asso-
de estado de sítio ou estado de defesa, nem quando ciativa legalmente constituída, que se responsabili-
o Estado estiver sob intervenção federal. zará pela idoneidade das assinaturas.
(B) Uma proposta de Emenda à Constituição poderá ser (B) subscrito por, no mínimo, dez mil eleitores do Es-
apresentada por 26 Deputados Estaduais. tado, em lista organizada por entidade associativa
(C) Em caso de recusa por parte do Governador do Es- legalmente constituída, que se responsabilizará pela
tado, a emenda à Constituição, com o respectivo nú- idoneidade das assinaturas.
mero de ordem, será promulgada pelo Presidente da (C) subscrito por, no mínimo, vinte mil eleitores do Es-
Assembleia Legislativa. tado, em lista organizada por entidade associativa
(D) Em hipótese alguma, a matéria constante de pro- legalmente constituída, que se responsabilizará pela
posta de emenda à Constituição rejeitada ou havida idoneidade das assinaturas.
por prejudicada poderá ser reapresentada na mes- (D) subscrito por, no mínimo, cinco mil eleitores do Es-
ma sessão legislativa. tado, em lista organizada por entidade associativa
legalmente constituída, que se responsabilizará pela
17 - (Questão Simulada) – A maioria necessária para apro- idoneidade das assinaturas.
vação de uma Emenda à Constituição do Estado é de:
(A) maioria relativa, em dois turnos de votação. 22 - (Questão Simulada) – O Governador do Estado
poderá solicitar urgência para apreciação de projeto de
(B) maioria absoluta, em dois turnos de votação. sua iniciativa e caso a Assembleia Legislativa não se
(C) maioria de 3/5, em dois turnos de votação. manifeste:
(D) maioria de 2/3, em um turno de votação. (A) em até quarenta e cinco dias sobre o projeto, será
ele incluído na ordem do dia, sobrestando-se a deli-
18 - (Questão Simulada) – A promulgação de uma beração quanto às demais proposições, para que se
Emenda à Constituição do Estado será feita: ultime a votação.

(A) pelo Governador do Estado. (B) em até trinta dias sobre o projeto, será ele incluído na
ordem do dia, sobrestando-se a deliberação quanto
(B) pelo Presidente da Assembleia Legislativa.
às demais proposições, com exceção das medidas
(C) pela Mesa da Assembleia Legislativa. provisórias, até que se ultime a votação.
(D) pelo Vice-Governador. (C) em até sessenta dias sobre o projeto, será ele inclu-
ído na ordem do dia, sobrestando-se a deliberação
19 - (Questão Simulada) – A Constituição do Estado po- quanto às demais proposições, para que se ultime a
derá ser emendada mediante proposta, EXCETO: votação.

(A) de um terço, no mínimo, dos membros da Assem- (D) em até sessenta e cinco dias sobre o projeto, será
bleia Legislativa. ele incluído na ordem do dia, sobrestando-se a deli-
beração quanto às demais proposições, para que se
(B) de vinte e seis Deputados Estaduais.
ultime a votação.
(C) de mais da metade das Câmaras Municipais do Estado,
manifestando-se cada uma delas por maioria absoluta.
(D) do Governador do Estado.

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23 - (Questão Simulada) – Sobre o veto assinale a op- 27 - (Questão Simulada) – Segundo as regras do Pro-
ção CORRETA: cesso Legislativo Estadual, a sanção:
(A) O veto será sempre expresso. (A) Será o ato do Poder Executivo capaz de expressar a
(B) O veto a um projeto de lei não constitui ato privativo concordância do Governador do Estado com o proje-
do chefe do Poder Executivo. to de lei aprovado pela Assembleia Legislativa.

(C) O veto pode ser político, hipótese na qual o Po- (B) Será uma sanção expressa, sempre que se esgotar
der Executivo exerce controle preventivo de o prazo constitucional de 15 dias úteis.
constitucionalidade. (C) No Processo Legislativo Ordinário ocorre durante a
(D) O veto do Governador do Estado a um projeto de lei fase de deliberação legislativa.
poderá ser derrubado pelo voto da maioria simples (D) Poderá ocorrer "sanção tácita" apenas no Processo
da Assembleia Legislativa. Legislativo Sumário.

24 - (Questão Simulada) - Não pode ser objeto de Lei 28 - (BDMG - Advogado - FUMARC 2011) - Leia a afir-
Delegada, EXCETO: mativa a seguir: As “finanças Públicas” do Estado serão
(A) Os atos de competência privativa da Assembleia regulamentadas através de: Marque a alternativa que
Legislativa. corresponde a afirmativa VERDADEIRA:

(B) A legislação sobre a organização do Poder Judiciário (A) Lei ordinária.


e do Ministério Público. (B) Medida Provisória.
(C) A matéria reservada a lei complementar. (C) Emenda Constitucional.
(D) Os atos de iniciativa privativa do Governador do Estado. (D) Lei Complementar.

25 - (Questão Simulada) – As Leis Delegadas são ela- 29 - (AGE-MG - Procurador do Estado - FUMARC 2012)
boradas pelo: - Acerca do Processo Legislativo Estadual, assinale a
(A) Governador do Estado, por solicitação à Assembleia alternativa INCORRETA:
Legislativa. (A) A Emenda à Constituição Mineira deverá ser discu-
(B) Presidente da Assembleia, por solicitação do Gover- tida, votada e aprovada em dois turnos, nos quais
nador do Estado. deverá obter, em ambos, três quintos dos votos dos
membros, para, posteriormente, passar por veto do
(C) Presidente do Tribunal de Justiça, por solicitação à Governador, para ser promulgada;
Assembleia Legislativa.
(B) A Constituição Estadual pode ser emendada por
(D) Secretário de Planejamento, por solicitação do Go- proposta proveniente de, pelo menos, um terço dos
vernador do Estado. membros da Assembleia Legislativa de Minas Ge-
rais, do Governador do Estado, de, no mínimo, 100
26 - (Questão Simulada) – Marque a alternativa (cem) Câmaras Municipais (por quorum próprio);
INCORRETA: (C) As Leis Complementares e Ordinárias podem ser
(A) Na constituição de cada comissão é assegurada, propostas por qualquer membro da Assembleia Le-
tanto quanto possível, a participação proporcional gislativa Mineira, pelo Governador, pelo Tribunal de
dos partidos políticos ou dos blocos parlamentares Justiça do Estado, pelo Tribunal de Contas, pelo Pro-
representados na Assembleia Legislativa. curador Geral de Justiça e por iniciativa popular, nos
(B) A Constituição Estadual não pode ser emendada termos da lei.
na vigência de estado de sítio, estado de defesa ou (D) São matérias de ordem privativa do Governador de
quando o Estado estiver sob intervenção federal. Minas Gerais as propostas de leis que tenderem à mu-
(C) A matéria constante de proposta de emenda à Cons- dança do regime de previdência e jurídico único dos
tituição rejeitada ou havida por prejudicada não pode servidores da administração direta, da organização
ser reapresentada na mesma sessão legislativa. dos planos plurianuais e das diretrizes orçamentárias;

(D) A matéria constante de projeto de lei rejeitado so- (E) Para os projetos de lei de iniciativa popular, é neces-
mente poderá constituir objeto de novo projeto na sária a manifestação idônea de, no mínimo dez mil
mesma sessão legislativa por proposta da maioria eleitores do Estado, por meio de entidade associati-
simples da Assembleia Legislativa. va legalmente constituída, limitada pelas hipóteses
de matéria indelegável ou de iniciativa privativa.

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30 - (TJMG – Técnico Judiciário/Técnico Judiciário – 32 - (Questão Simulada) – São competências privativas


FUNDEP 2007) - Analise as seguintes afirmativas a res- da Assembleia Legislativa, EXCETO:
peito do processo legislativo, disciplinado na Constitui- (A) Aprovar, por maioria simples e por voto secreto, a
ção do Estado de Minas Gerais. exoneração, de ofício, do Procurador-Geral de Justi-
ça, antes do término de seu mandato.
I. A Constituição pode ser emendada por proposta de, (B) Aprovar ou suspender a intervenção em Município.
no mínimo, metade dos membros da Assembleia Le- (C) Eleger os quatro membros do Conselho de Governo
gislativa; do Governador do Estado; do Tribunal de a que se refere o inciso V do art. 94 da Constituição
Justiça; do Tribunal de Contas; do Procurador-Geral do Estado.
de Justiça; ou, de, no mínimo, 100 (cem) câmaras
municipais, manifestada pela maioria de cada uma (D) Escolher quatro dos sete Conselheiros do Tribunal
delas. de Contas.

33 - (Questão Simulada) – De acordo com o previsto na


II. A iniciativa popular pode ser exercida pela apresenta- Constituição do Estado marque a opção INCORRETA:
ção à Assembleia Legislativa de projeto de lei ordiná-
ria ou de lei complementar, subscrito por, no mínimo, (A) A representação judicial da Assembleia Legislativa
dez mil eleitores do Estado, em lista organizada por é exercida por sua Procuradoria-Geral, à qual cabe
entidade associativa legalmente constituída, que se também a consultoria jurídica do Poder Legislativo.
responsabilizará pela idoneidade das assinaturas. (B) No caso da prática de crime de responsabilidade
pelo Governador do Estado a condenação, que so-
mente será proferida pela maioria dos membros da
III. O projeto de lei ou emenda à constituição do Estado, Assembleia Legislativa, se limitará à perda do cargo,
aprovado pela Assembleia Legislativa, será enviado com inabilitação, por oito anos, para o exercício de
ao Governador do Estado, para, no prazo de quinze função pública, sem prejuízo das demais sanções ju-
dias, sancioná-lo ou se o considerar, no todo ou em diciais cabíveis.
parte, inconstitucional ou contrária ao interesse pú-
blico, vetá-lo total ou parcialmente. (C) Compete privativamente à Assembleia Legislativa
aprovar, previamente, a alienação ou a concessão
de terra pública, exceto quando da alienação ou a
IV. A matéria constante de projeto de lei rejeitado não concessão de terras públicas e devolutas rurais com
poderá constituir objeto de novo projeto na mesma área de até 100ha (cem hectares).
sessão legislativa, salvo se proposta pela maioria (D) Compete privativamente à ALMG zelar pela preser-
dos membros da Assembleia Legislativa. vação de sua competência legislativa em face da
atribuição normativa dos outros Poderes.
A partir dessa análise, pode-se concluir que
(A) apenas as afirmativas I e III estão corretas. 34 - (Questão Simulada) – São competências privativas
(B) apenas as afirmativas II e IV estão corretas. da ALMG, EXCETO:

(C) apenas as afirmativas II e III estão corretas. (A) Sustar os atos normativos do Poder Executivo que
exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de
(D) todas as afirmativas estão corretas. delegação legislativa.
(B) Dispor sobre a transferência temporária da sede do
31 - (Questão Simulada) – NÃO constitui competência Governo Estadual.
privativa da ALMG aprovar, previamente, por voto secre-
to, após arguição pública, a escolha: (C) Autorizar referendo e convocar plebiscito nas ques-
tões de competência do Estado.
(A) dos Conselheiros do Tribunal de Contas indicados
pelo Governador do Estado. (D) Manifestar-se, perante o Congresso Nacional, após
resolução aprovada pela maioria de seus membros,
(B) dos membros do Conselho de Governo indicados na hipótese de incorporação, subdivisão ou des-
pelo Governador do Estado, do Conselho Estadual membramento de área do território do Estado, nos
de Educação e do Conselho de Defesa Social. termos da Constituição da República.
(C) de Interventor em Município.
(D) do Presidente da CEMIG e das demais empresas
públicas estatais.

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35 - (Questão Simulada) – No processo legislativo para 38 - (Questão Simulada) – Compete privativamente à


produção de atos normativos capazes de regulamentar Assembleia Legislativa, EXCETO:
uma competência privativa da Assembleia Legislativa (A) Aprovar crédito suplementar ao orçamento de sua
não é exigida a sanção ou veto do Governador do Esta- Secretaria, nos termos da Constituição do Estado.
do. Tal fato ocorre, pois:
(B) Dar posse ao Governador, ao Vice-Governador e a
(A) As competências privativas da ALMG são regula- Secretário do Estado.
mentadas por Decretos-Legislativos.
(C) Autorizar, por dois terços de seus membros, a instau-
(B) As competências privativas da ALMG são regula- ração de processo contra o Governador e o Vice-Go-
mentadas por Leis Complementares. vernador do Estado, nos crimes de responsabilidade,
(C) As competências privativas da ALMG são regula- e, contra o Secretário de Estado, nos crimes de res-
mentadas por Resoluções. ponsabilidade não conexos com os do Governador.
(D) As competências privativas da ALMG são regula- (D) Escolher 04 dos 07 Conselheiros do Tribunal de Contas.
mentadas por Leis Ordinárias.
39 - (Questão Simulada) – Constitui competência priva-
36 - (Questão Simulada) – São competências privativas tiva da Assembleia Legislativa, EXCETO:
da Assembleia Legislativa, EXCETO: (A) aprovar ou suspender a intervenção em Município.
(A) Dar posse ao Governador e ao Vice-Governador do (B) escolher quatro dos sete Conselheiros do Tribunal
Estado. de Contas.
(B) Dispor sobre a criação, a transformação ou a extin- (C) aprovar, por maioria de seus membros e por voto se-
ção de cargo, emprego e função de seus serviços e creto, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral
de sua administração indireta. de Justiça, antes do término de seu mandato.
(C) Processar e julgar o Procurador-Geral de Justi- (D) processar e julgar o Governador e o Vice-Governador
ça e o Advogado-Geral do Estado nos crimes de do Estado nos crimes comuns, e o Secretário de Estado
responsabilidade. nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles.
(D) Dispor sobre fixação do subsídio de seus membros,
observado o disposto na Constituição do Estado e 40 - (Questão Simulada) – Legislar sobre bens do domí-
na Constituição da República. nio público:
(A) É uma competência privativa da Assembleia
37 - (Questão Simulada) – De acordo com o disposto Legislativa.
na Constituição do Estado compete privativamente à As-
sembleia Legislativa: (B) É uma competência privativa do Governador do Estado.

(A) Dispor sobre a criação, transformação e extinção de (C) É uma competência da Assembleia Legislativa com
cargo, emprego e função públicos na administração a sanção do Governador do Estado.
direta, autárquica e fundacional e fixação de remu- (D) É uma competência privativa do município no qual
neração, observados os parâmetros estabelecidos se encontra situado o bem.
na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(B) Autorizar o Governador a ausentar-se do Estado, e 41 - (Questão Simulada) – Marque a opção CORRETA:
o Vice-Governador, do País, quando a ausência ex- (A) Realizar audiência pública em regiões do Estado,
ceder quinze dias. para subsidiar o processo legislativo, observada a
(C) Dispor organização do Ministério Público, da Advo- disponibilidade orçamentária é uma competência
cacia do Estado, da Defensoria Pública, do Tribunal das comissões da Assembleia.
de Contas, da Polícia Militar, da Polícia Civil e dos (B) As Comissões Parlamentares de Inquérito, obser-
demais órgãos da Administração Pública. vada a legislação específica, no que couber, terão
(D) Dispor sobre a fixação dos subsídios do Governa- poderes de investigação próprios das autoridades
dor, do Vice-Governador e dos Secretários de Esta- policiais.
do, observado o disposto na Constituição do Estado (C) Legislar sobre normas gerais do sistema tributário é
e na Constituição da República. uma competência da Assembleia Legislativa.
(D) Encaminhar projeto de lei que disponha sobre a fi-
xação e a modificação do efetivo da Polícia Militar
é uma iniciativa privativa da Assembleia Legislativa.
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42 - (Questão Simulada) – Uma Comissão Parlamentar (B) A Mesa da Assembleia poderá encaminhar ao Se-
de Inquérito é: cretário de Estado pedido escrito de informação, e a
(A) uma comissão permanente. recusa, ou o não atendimento no prazo de vinte dias,
ou a prestação de informação falsa importam crime
(B) uma comissão temporária. de responsabilidade.
(C) uma comissão capaz de condenar judicialmente um (C) Salvo legislação complementar em contrário, as de-
indiciado. liberações da Assembleia Legislativa e de suas co-
(D) um instrumento de controle político-administrativo à missões serão tomadas por maioria de votos, pre-
disposição do Governador do Estado. sente a maioria de seus membros.
(D) Desde a expedição do diploma, o Deputado Esta-
43 - (Questão Simulada) – Às comissões, em razão da dual não pode aceitar ou exercer cargo, função ou
matéria de sua competência, cabe discutir e votar proje- emprego remunerado, incluídos os de que seja de-
to de lei que dispensar, na forma do Regimento Interno, missíveis ad nutum, nas pessoas jurídicas de direito
a competência do Plenário, salvo se houver recurso de: público, autarquias, empresas públicas, sociedades
(A) Um terço dos membros da Assembleia Legislativa. de economia mista ou empresa concessionária de
serviços públicos.
(B) Um quinto dos membros da Assembleia Legislativa.
(C) Um décimo dos membros da Assembleia Legislativa.
47 - (TJMG 2ª Instância – Adm. Banco de Dados – Fu-
(D) Metade dos membros da Assembleia Legislativa. marc 2012) – Sobre os Deputados Estaduais, indique a
hipótese CORRETA, conforme estabelecido pela Cons-
44 - (Questão Simulada) – Sobre as Comissões Par- tituição Estadual de Minas Gerais:
lamentares de Inquérito na Assembleia Legislativa é (A) o Deputado é inviolável somente pelas suas opiniões
CORRETO afirmar: e apenas na espera civil.
(a) Tratam-se de comissões temporárias, constituídas (B) o Deputado não pode ser preso.
a requerimento de 25 Deputados Estaduais para a
(C) desde a expedição do diploma, o Deputado será sub-
investigação de fato determinado e por prazo certo.
metido a julgamento perante o Tribunal de Justiça.
(B) Serão criadas para a investigação de irregularida-
(D) desde a posse, o Deputado não pode ser titular de
des, mas apenas no âmbito do Poder Executivo.
mais de dois cargos ou mandatos públicos eletivos.
(C) Serão extintas ao final da legislatura.
(D) Podem determinar a prisão em flagrante de crime 48 - (Questão Simulada) – Sobre a organização da As-
inafiançável. sembleia Legislativa é INCORRETO afirmar que:
(A) O número de Deputados corresponde ao triplo da
45 - (Questão Simulada) – Não perderá o mandato, EXCETO: representação do Estado na Câmara dos Deputados
(A) o Deputado Estadual investido no cargo de Secretá- e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido
rio de Prefeitura de Capital. de tantos quantos forem os Deputados Federais aci-
ma de doze.
(B) o Deputado Estadual investido no cargo de Governa-
dor de Território. (B) Cada legislatura terá a duração de quatro anos.

(C) o Deputado Estadual investido como chefe de mis- (C) O número de Deputados vigorará na legislatura em
são diplomática temporária. que for fixado.

(D) o Deputado Estadual investido como Prefeito de (D) Aos Deputados Estaduais se aplicam as mesas disposi-
uma cidade do interior. ções sobre sistema eleitoral e incorporação às forças ar-
madas destinadas aos Deputados Federais e Senadores.

46 - (Questão Simulada) – Marque a alternativa


CORRETA:
(A) O Secretário de Estado poderá comparecer à As-
sembleia Legislativa ou a qualquer de suas comis-
sões, por sua iniciativa e após entendimento com a
Mesa da Assembleia, para expor assunto de rele-
vância do legislativo estadual.

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49 - (Questão Simulada) – Um Deputado Estadual co- Militar e a outras autoridades estaduais, e a recusa,
meteu crime de homicídio doloso antes de ser diploma- ou o não atendimento no prazo de trinta dias, ou a
do como representante do povo mineiro. Neste caso prestação de informação falsa constituem crime de
marque a alternativa CORRETA: responsabilidade.
(A) O Deputado Estadual será processado e julgado no (D) A Assembleia Legislativa ou qualquer de suas comis-
Tribunal de Justiça e a requerimento de partido polí- sões poderão convocar Secretário de Estado, dirigen-
tico representado na Assembleia Legislativa poderá te de entidade da administração indireta ou titular de
ter o andamento do processo suspenso na egrégia órgão diretamente subordinado ao Governador do Es-
corte estadual. tado para prestarem, pessoalmente, informações so-
(B) Na situação descrita no enunciado, o Deputado Estadu- bre assunto previamente determinado, sob pena de
al será processado e julgado pelo Tribunal de Justiça. responsabilidade, no caso de ausência injustificada.

(C) Poderá a Assembleia Legislativa a requerimento de


partido político nela representado e por maioria ab- 52 - (Questão Simulada) – Não perderá o mandato o
soluta sustar o andamento da ação no Tribunal de Deputado, EXCETO:
Justiça. (A) Investido em cargo de Ministro de Estado, Gover-
(D) Será processado e julgado pelo Tribunal do Júri nador de Território, Secretário de Estado, do Distrito
competente. Federal, de Território, de Prefeitura de Capital ou de
chefe de missão diplomática temporária.

50 - (Questão Simulada) - Marque a alternativa (B) Licenciado por motivo de doença.


CORRETA: (C) Licenciado para tratar, sem remuneração, de inte-
(A) O suplente de Deputado Estadual será convocado resse particular.
nos casos de vaga, de licença superior a 120 dias (D) Cujo procedimento for declarado incompatível com o
do titular ou de investidura deste em cargo de Minis- decoro parlamentar.
tro de Estado, Governador de Território, Secretário
de Estado, Secretário do Distrito Federal, Secretário 53 - (Questão Simulada) – O Deputado Estadual que
de Território, Secretário de Prefeitura de Capital ou deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à ter-
chefe de missão diplomática de caráter temporário. ça parte das reuniões ordinárias, salvo licença ou mis-
(B) Se ocorrer vaga e não houver suplente, far-se-á elei- são autorizada pela Assembleia Legislativa:
ção para preenchê-la, se faltarem mais de quinze (A) terá o seu mandato extinto por declaração da Mesa
meses para o término do mandato. da Assembleia Legislativa.
(C) No caso de ser investido em cargo de Ministro de Esta- (B) terá o seu mandato cassado por deliberação da
do, Governador de Território, Secretário de Estado, do maioria absoluta da Assembleia Legislativa.
Distrito Federal, de Território, de Prefeitura de Capital
ou de chefe de missão diplomática temporária, o De- (C) poderá ter o seu mandato cassado por deliberação
putado poderá optar pela remuneração do mandato. da maioria absoluta da Assembleia Legislativa.

(D) Todas as alternativas estão corretas. (D) poderá ter o mandato cassado devido à quebra do
decoro parlamentar.

51 - (Questão Simulada) – Assinale a alternativa CORRETA:


54 - (Questão Simulada) – Poderá perder o mandato por
(A) A Mesa da Assembleia poderá encaminhar ao Se- declaração da Mesa da ALMG o Deputado Estadual que:
cretário de Estado pedido escrito de informação, e a
recusa, ou o não atendimento no prazo de vinte dias, (A) Realizar ato declarado incompatível com o decoro
ou a prestação de informação falsa importam crime parlamentar.
de responsabilidade. (B) Sofrer condenação criminal em sentença transitada
(B) O Secretário de Estado poderá comparecer à Assem- em julgado.
bleia Legislativa ou a qualquer de suas comissões, (C) Perder os direitos políticos ou os tiver suspensos.
por sua iniciativa e após entendimento com a Mesa (D) For, após a diplomação, proprietário, controlador ou
da Assembleia, para expor qualquer tipo de assunto. diretor de empresa que goze de favor decorrente de
(C) A Mesa da Assembleia poderá encaminhar pedi- contrato com pessoa jurídica de direito público, ou
do de informação a dirigente de entidade da admi- nela exercer função remunerada.
nistração indireta, ao Comandante-Geral da Polícia

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55 - (Questão Simulada) – Desde a posse o Deputado 58 - (Questão Simulada) – O Deputado Estadual somen-
Estadual: te poderá ser preso:
(A) Não será obrigado a testemunhar sobre informação (A) desde a posse, em flagrante de crime inafiançável.
recebida ou prestada em razão do exercício do man- (B) desde a diplomação, em flagrante de crime
dato, nem sobre pessoa que a ele confiou ou dele inafiançável.
recebeu informação.
(C) dentro dos limites do seu respectivo Estado.
(B) Não poderá ser preso, salvo em flagrante de crime
inafiançável, quando os autos serão remetidos den- (D) desde a diplomação, em flagrante de qualquer tipo
tro de vinte e quatro horas à Assembleia Legislativa, de crime.
para que esta, pelo voto da maioria de seus mem-
bros, resolva sobre a prisão. 59 - (Questão Simulada - Republicada) – Uma vez diplo-
(C) Não poderá firmar ou manter contrato com pessoa mado o Deputado Estadual, EXCETO:
jurídica de direito público, autarquia, empresa públi- (A) gozará de foro privilegiado junto ao Tribunal de
ca, sociedade de economia mista ou empresa con- Justiça.
cessionária de serviço público, salvo quando o con- (B) gozará de imunidade formal a prisão.
trato obedecer a cláusulas uniformes.
(C) gozará de imunidade material, não podendo ser res-
(D) Será submetido a julgamento perante o Tribunal de ponsabilizado civil e penalmente por quaisquer de
Justiça. suas opiniões, palavras e votos.
(D) poderá firmar ou manter contrato com pessoa jurí-
56 - (Questão Simulada) – Na hipótese de um crime co- dica de direito público, autarquia, empresa pública,
metido por um Deputado Estadual após a diplomação, o sociedade de economia mista ou empresa conces-
pedido para sustação do processo no Tribunal de Justi- sionária de serviço público, salvo quando o contrato
ça será apreciado pela Assembleia Legislativa no prazo obedecer a cláusulas uniformes.
improrrogável de:
(A) 30 dias; 60 - (Questão Simulada) - Certo Deputado Estadual é
(B) 45 dias; acusado da prática de crimes hediondos pelo Ministério
(C) 20 dias; Público Estadual. Neste caso o foro competente:

(D) 60 dias. (A) será o Superior Tribunal de Justiça;


(B) será o Tribunal de Justiça Militar do Estado.

57 - (Questão Simulada) – Recebida a denúncia contra (C) será o Tribunal do Júri.


Deputado Estadual, por crime ocorrido após a diplo- (D) será o Tribunal de Justiça.
mação, o Tribunal de Justiça dará ciência à Assem-
bleia Legislativa, que: 61 - (Questão Simulada) – A regra constante da Consti-
(A) por iniciativa de partido político nela representado e tuição Estadual, na qual o Deputado é inviolável, civil e
pelo voto da maioria simples dos presentes, poderá, penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e
até a decisão final, sustar o andamento da ação. votos, trata-se:
(B) por iniciativa de partido político nela representado e (A) de uma imunidade formal.
pelo voto da maioria absoluta, poderá, até a decisão (B) de uma incompatibilidade absoluta.
final, sustar o andamento da ação.
(C) de uma imunidade material.
(C) por iniciativa de partido político nela representado e
(D) de uma inconstitucionalidade frente a Constituição
pelo voto da maioria relativa dos presentes, poderá,
Federal.
até a decisão final, sustar o andamento da ação.
(D) a requerimento de um terço dos Deputados e pelo
voto da maioria de seus membros, poderá, até a de- 62 - (Questão Simulada) – Ocorrendo vaga na Assem-
cisão final, sustar o andamento da ação. bleia Legislativa e não havendo suplentes:
(A) far-se-á nova eleição para preenchê-la se faltarem
mais de quinze meses para o término do mandato.
(B) não será realizada nova eleição, mesmo que falte
mais de quinze meses para o término do mandato.

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(C) acumulará o cargo o Deputado Estadual mais idoso. (C) Por motivo de conveniência pública e deliberação
(D) far-se-á nova eleição para preenchê-la se faltarem da maioria de seus membros, poderá a Assembleia
mais de doze meses para o término do mandato. Legislativa reunir–se, temporariamente, em qualquer
cidade do Estado com mais de vinte mil habitantes.

63 - (Questão Simulada) – Chico Toicinho foi eleito Deputa- (D) Durante a convocação extraordinária, a Assembleia
do Estadual por um partido político de oposição ao Gover- Legislativa somente deliberará sobre a matéria para
nador do Estado. Neste caso podemos afirmar, EXCETO: a qual tenha sido convocada, vedado o pagamento
de parcela indenizatória em razão da convocação.
(A) que sua eleição foi pelo sistema proporcional.
(B) que poderá ser eleito Presidente da Mesa da 67 - (Questão Simulado) – Um projeto de lei ordinária
Assembleia. está em votação na Assembleia Legislativa. Sobre a si-
(C) que poderá ser escolhido Secretário de Estado. tuação podemos afirmar:
(D) que possui imunidade formal à prisão desde sua (A) A deliberação deverá ser tomada por maioria abso-
posse como Deputado Estadual. luta, ou seja, 38 Deputados Estaduais.
(B) No momento da deliberação deverão estar presen-
64 - (Questão Simulada) – Sobre o Poder Legislativo tes no Plenário da ALMG 39 Deputados Estaduais.
Estadual podemos afirmar, EXCETO: (C) No momento da deliberação deverão estar presen-
(A) É composto por 77 Deputados Estaduais. tes no Plenário da ALMG 40 Deputados Estaduais.
(B) O Deputado Estadual goza das mesmas garantias e (D) A deliberação deverá ser tomada por maioria sim-
imunidades concedias aos membros do Congresso ples, presente a maioria absoluta dos membros, o
Nacional, no tocante ao sistema eleitoral, inviolabi- que corresponde a 38 Deputados.
lidade, imunidade, remuneração, perda de manda-
to, licença, impedimento e incorporação às Forças 68 - (Questão Simulada) – A respeito das sessões e reu-
Armadas. niões da Assembleia Legislativa é INCORRETO afirmar:
(C) O Deputado Estadual cujo procedimento for decla- (A) A convocação extraordinária da Assembleia Legisla-
rado incompatível com o decoro parlamentar terá o tiva será feita pelo Governador do Estado, em caso
seu mandato extinto através de declaração da Mesa de urgência ou de interesse público relevante.
da Assembleia Legislativa.
(B) A convocação extraordinária da Assembleia Legis-
(D) A percepção de vantagem indevida é incompatível lativa será feita por seu Presidente, quando ocorrer
com o decoro parlamentar. intervenção em Município, para o compromisso e a
posse do Governador e do Vice–Governador do Es-
65 - (Questão Simulada) – Segundo o expressamente tado, ou, em caso de urgência ou de interesse pú-
disposto na Constituição do Estado, o Deputado Estadu- blico relevante, a requerimento da maioria de seus
al que sofrer condenação criminal em sentença judicial membros.
transitada em julgado. (C) No início de cada legislatura, haverá reuniões pre-
(A) terá seu mandato declarado extinto pela Mesa da paratórias com a finalidade de dar posse aos Depu-
Assembleia. tados diplomados e eleger a Mesa da Assembleia.
(B) poderá ter o seu mandato cassado por decisão da (D) Na convocação extraordinária, a Assembleia Legis-
maioria absoluta da Assembleia Legislativa. lativa somente deliberará sobre a matéria para a qual
(C) perderá automaticamente o mandato. tenha sido convocada. Durante o período de Sessão
Legislativa Extraordinária decorrente da convoca-
(D) terá o seu mandato cassado.
ção, os parlamentares farão jus ao pagamento de
parcela indenizatória em razão da convocação.
66 - (Questão Simulada) – Marque a alternativa
INCORRETA:
(A) Na Assembleia Legislativa cada legislatura terá a du-
ração de quatro anos.
(B) A Sessão Legislativa Ordinária não será interrompi-
da sem a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamen-
tárias, nem encerrada sem a aprovação da Lei do
Orçamento Anual.
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69 - (Questão Simulada) – A Assembleia Legislativa se 73 - (TJMG 2ª Instância – Oficial Judiciário – Fumarc 2012)
reunirá, em sessão ordinária, na Capital do Estado, in- – É CORRETO afirmar, sobre o Poder Legislativo Estadual:
dependentemente de convocação, de: (A) O Poder Legislativo é exercido pela Assembleia Le-
(A) 1° de fevereiro a 19 de julho e de 1° de agosto a 18 gislativa, que se compõe de representantes do povo
de dezembro de cada ano. mineiro, eleitos de forma indireta, na forma da lei,
(B) 1° de fevereiro a 18 de julho e de 1° de agosto a 20 consoante a Constituição Estadual de Minas Gerais.
de dezembro de cada ano. (B) O número de Deputados vigorará apenas na legisla-
(C) 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1° de agosto a 22 de tura em que for fixado.
dezembro de cada ano. (C) A sessão legislativa ordinária não será interrompida
(D) 1° de fevereiro a 18 de julho e de 2 de agosto a 18 de sem a aprovação do projeto da Lei de Diretrizes Or-
dezembro de cada ano. çamentárias nem encerrada sem que seja aprovado
o projeto da Lei Orçamentária Anual.

70 - (Questão Simulada) – Sobre as reuniões preparató- (D) A Mesa da Assembleia tem mandato de quatro anos,
rias podemos afirmar que: permitida uma única recondução para o mesmo car-
go na eleição subsequente, na mesma legislatura ou
(A) Serão realizadas do dia 02/02 à 15/02. na seguinte.
(B) Ocorrerão apenas no dia 01/02 do primeiro ano da
legislatura.
(C) São destinadas à posse dos membros e à eleição da
Mesa Diretora da ALMG.
(D) Ocorrerão no primeiro e quarto ano de cada
legislatura.

71 - (Questão Simulada) – Assinale a assertiva CORRETA


acerca do Poder Legislativo do Estado de Minas Gerais:
(A) O número de Deputados Estaduais na Assembleia
Legislativa corresponde ao triplo da representação
do Estado na Câmara dos Deputados.
(B) Na Assembleia Legislativa, o segundo período da Ses-
são Legislativa Ordinária terá início no dia dois de agosto.
(C) A Sessão Legislativa Ordinária não poderá ser in-
terrompida sem a aprovação da Lei do Orçamento
Anual (LOA).
(D) Se a Assembleia Legislativa possui 77 Deputados
Estaduais, Minas Gerais possui 53 Deputados Fede-
rais na Câmara dos Deputados.

72 - (TJMG – Técnico Judiciário/Técnico Judiciário –


FUNDEP 2005) - Considerando-se a previsão constitu-
cional sobre a composição da Assembleia Legislativa,
é CORRETO afirmar que, se, na Legislatura em curso,
o número de Deputados Estaduais é de 77, a atual re-
presentação do Estado na Câmara dos Deputados é de
(A) 36 Deputados Federais.
(B) 41 Deputados Federais.
(C) 48 Deputados Federais.
(D) 53 Deputados Federais.

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Gabarito Comentado QUESTÃO 03

RESPOSTA: C
QUESTÃO 01

A - “CEMG/89: Art. 68 – Não será admitido au-


RESPOSTA: A
mento da despesa prevista:
I – nos projetos de iniciativa do Governador do Es-
A - “CEMG/89: Art. 66, § 2° – Ao Procurador-Geral
tado, ressalvada a comprovação da existência de recei-
de Justiça é facultada, além do disposto no art. 125, a
ta e o disposto no art. 160, III;
iniciativa de projetos sobre a criação, a transformação
II – nos projetos sobre organização dos serviços
e a extinção de cargo e função públicos do Ministério
administrativos da Assembleia Legislativa, dos Tribu-
Público e dos serviços auxiliares e a fixação da respec-
nais e do Ministério Público.”
tiva remuneração, observados os parâmetros estabele-
B - “CEMG/89: Art. 70, § 2º – A sanção expressa
cidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias e o disposto
ou tácita supre a iniciativa do Poder Executivo no pro-
nos arts. 24 e 32 desta Constituição.”
cesso legislativo.”
B - “CEMG/89: Art. 66 – São matérias de iniciativa
C - “CEMG/89: Art. 72, § 2º – A delegação ao Go-
privativa, além de outras previstas nesta Constituição:
vernador do Estado terá a forma de resolução da As-
II – do Tribunal de Contas, por seu Presidente, a
sembleia Legislativa, que especificará seu conteúdo e
criação e a extinção de cargo e função públicos e a fi-
os termos de seu exercício.”
xação do subsídio de seus membros e da remuneração
D - “CEMG/89: Art. 71 – A matéria constante de
dos servidores da sua Secretaria, observados os parâ-
projeto de lei rejeitado somente poderá constituir ob-
metros da Lei de Diretrizes Orçamentárias;”
jeto de novo projeto na mesma sessão legislativa por
C - “CEMG/89: Art. 70, § 5° – A Assembleia Legis-
proposta da maioria dos membros da Assembleia
lativa, dentro de trinta dias contados do recebimento da
Legislativa.”
comunicação do veto, sobre ele decidirá, e sua rejeição
só ocorrerá pelo voto da maioria de seus membros.”
QUESTÃO 04
D - “CEMG/89: Art. 70, § 6º – Se o veto não for
mantido, será a proposição de lei enviada ao Governa-
RESPOSTA: B
dor do Estado para promulgação”.

“CEMG/89: Art. 67 – Salvo nas hipóteses de ini-


QUESTÃO 02
ciativa privativa e de matéria indelegável, previstas nes-
ta Constituição, a iniciativa popular pode ser exercida
RESPOSTA: D
pela apresentação à Assembleia Legislativa de projeto
de lei, subscrito por, no mínimo, dez mil eleitores do
“CEMG/89: Art. 67 – Salvo nas hipóteses de ini-
Estado, em lista organizada por entidade associativa le-
ciativa privativa e de matéria indelegável, previstas nes-
galmente constituída, que se responsabilizará pela ido-
ta Constituição, a iniciativa popular pode ser exercida
neidade das assinaturas.
pela apresentação à Assembleia Legislativa de projeto
§ 1º – Das assinaturas, no máximo vinte e cinco por cen-
de lei, subscrito por, no mínimo, dez mil eleitores do
to poderão ser de eleitores alistados na Capital do Estado.”
Estado, em lista organizada por entidade associativa le-
galmente constituída, que se responsabilizará pela ido-
QUESTÃO 05
neidade das assinaturas.
§ 1º – Das assinaturas, no máximo vinte e cinco
RESPOSTA: A
por cento poderão ser de eleitores alistados na Capital
do Estado.”
“CEMG/89: Art. 66 – São matérias de iniciativa pri-
vativa, além de outras previstas nesta Constituição:
I – da Mesa da Assembleia:
a) o Regimento Interno da Assembleia Legislativa;
b) o subsídio do Deputado Estadual, observado o
disposto nos arts. 27, § 2°; 150, caput, II, e 153, “caput”,
III, e § 2°, I, da Constituição da República;

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c) os subsídios do Governador, do Vice-Governa- B - “CEMG/89: Art. 64, § 3º – A proposta será dis-


dor e do Secretário de Estado, observado o disposto cutida e votada em dois turnos e considerada aprovada
nos arts. 150, “caput”, II, e 153, “caput”, III, e § 2°, I, da se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos mem-
Constituição da República; bros da Assembleia Legislativa.”
d) a organização da Secretaria da Assembleia Le- C - “CEMG/89: Art. 64, § 5º – A matéria constante
gislativa, seu funcionamento e sua polícia, a criação, a de proposta de emenda rejeitada ou havida por preju-
transformação ou a extinção de cargo, emprego e fun- dicada não pode ser reapresentada na mesma sessão
ção e o regime jurídico de seus servidores; legislativa.”
e) a criação de entidade da administração indireta D - “CEMG/89: Art. 64, § 4º – A emenda à Cons-
da Assembleia Legislativa; tituição, com o respectivo número de ordem, será pro-
f) a autorização para o Governador ausentar-se do mulgada pela Mesa da Assembleia”
Estado, e o Vice-Governador, do País, quando a ausên-
cia exceder quinze dias;
g) a mudança temporária da sede da Assembleia QUESTÃO 08
Legislativa;
h) a remuneração dos servidores da Secretaria da RESPOSTA: B
Assembleia Legislativa, observados os parâmetros es-
tabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias e o dis- “CEMG/89: Art. 64 – A Constituição pode ser
posto nos arts. 24 e 32 desta Constituição.” emendada por proposta:
I – de, no mínimo, um terço dos membros da As-
“CEMG/89: Art. 66 – São matérias de iniciativa pri- sembleia Legislativa;
vativa, além de outras previstas nesta Constituição: II – do Governador do Estado; ou
III – do Governador do Estado: III – de, no mínimo, 100 (cem) Câmaras Munici-
b) a criação de cargo e função públicos da admi- pais, manifestada pela maioria de cada uma delas.”
nistração direta, autárquica e fundacional e a fixação da
respectiva remuneração, observados os parâmetros da
Lei de Diretrizes Orçamentárias;” QUESTÃO 09

QUESTÃO 06 RESPOSTA: C

RESPOSTA: D “CEMG/89: Art. 63 – O processo legislativo com-


preende a elaboração de:
“CEMG/89: § 2º – Consideram-se lei complemen- I – emenda à Constituição;
tar, entre outras matérias previstas nesta Constituição: II – lei complementar;
I – o Código de Finanças Públicas e o Código Tributário; III – lei ordinária;
II – a Lei de Organização e Divisão Judiciárias; IV – lei delegada; ou
III – o Estatuto dos Servidores Públicos Civis, o V – resolução.
Estatuto dos Militares e as leis que instituírem os res- Parágrafo único – Lei complementar disporá sobre a
pectivos regimes de previdência; elaboração, redação, a alteração e a consolidação das leis.”
IV – as leis orgânicas do Ministério Público, do Tri-
bunal de Contas, da Advocacia do Estado, da Defenso- QUESTÃO 10
ria Pública, da Polícia Civil e da Polícia Militar.”
RESPOSTA: A
QUESTÃO 07
“CEMG/89: Art. 66 – São matérias de iniciativa pri-
RESPOSTA: A vativa, além de outras previstas nesta Constituição:
III – do Governador do Estado:
A - “CEMG/89: Art. 64, § 2º – A Constituição não f) a organização da Advocacia do Estado, da De-
pode ser emendada na vigência de estado de sítio ou fensoria Pública, da Polícia Civil, da Polícia Militar e dos
estado de defesa, nem quando o Estado estiver sob in- demais órgãos da Administração Pública, respeitada a
tervenção federal.” competência normativa da União;”

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QUESTÃO 11 1) Fase Instrutória, marcada pela “INICIATIVA”.


2) Fase Constitutiva, marcada
RESPOSTA: D - Pela Deliberação Legislativa (aprovação ou rejei-
ção de projeto de lei pela respectiva casa legislativa);
“CEMG/89: Art. 66 – São matérias de iniciativa pri- - Pela Deliberação Executiva (sanção ou veto pelo
vativa, além de outras previstas nesta Constituição: chefe do Poder Executivo).
III – do Governador do Estado: 3) Fase Complementar, marcada pela “Promulga-
a) a fixação e a modificação dos efetivos da Polícia ção e Publicação” da Lei.
Militar e do Corpo de Bombeiros Militar; D - “A elaboração de “Leis Delegadas” se dá por
b) a criação de cargo e função públicos da admi- Processo Legislativo Especial.
nistração direta, autárquica e fundacional e a fixação da
respectiva remuneração, observados os parâmetros da QUESTÃO 14
Lei de Diretrizes Orçamentárias;
c) o regime de previdência dos militares, o regime RESPOSTA: B
de previdência e o regime jurídico único dos servidores
públicos da administração direta, autárquica e fundacio- “CEMG/89: Art. 65, § 1º – A lei complementar é apro-
nal, incluídos o provimento de cargo e a estabilidade; vada por maioria dos membros da Assembleia Legislativa.”
(...)
QUESTÃO 15
Art. 66 – São matérias de iniciativa privativa, além
de outras previstas nesta Constituição: RESPOSTA: D
I – da Mesa da Assembleia:
e) a criação de entidade da administração indireta “CEMG/89: Art. 65 – A iniciativa de lei complemen-
da Assembleia Legislativa;” tar e ordinária cabe a qualquer membro ou comissão da
Assembleia Legislativa, ao Governador do Estado, ao
QUESTÃO 12 Tribunal da Justiça, ao Tribunal de Contas, ao Procu-
rador-Geral de Justiça e aos cidadãos, na forma e nos
RESPOSTA: A casos definidos nesta Constituição.”

“CEMG/89: Art. 65, § 2º – Consideram-se lei comple- QUESTÃO 16


mentar, entre outras matérias previstas nesta Constituição:
I – o Código de Finanças Públicas e o Código RESPOSTA: C
Tributário;
II – a Lei de Organização e Divisão Judiciárias; A - “CEMG/89: Art. 64, § 2º – A Constituição não
III – o Estatuto dos Servidores Públicos Civis, o pode ser emendada na vigência de estado de sítio ou
Estatuto dos Militares e as leis que instituírem os res- estado de defesa, nem quando o Estado estiver sob in-
pectivos regimes de previdência; tervenção federal.”
IV – as leis orgânicas do Ministério Público, do Tri- B - “CEMG/89: Art. 64 – A Constituição pode ser
bunal de Contas, da Advocacia do Estado, da Defenso- emendada por proposta:
ria Pública, da Polícia Civil e da Polícia Militar. I – de, no mínimo, um terço dos membros da As-
sembleia Legislativa; (...)”
QUESTÃO 13 C - “CEMG/89: Art. 64, § 3º – A proposta será dis-
cutida e votada em dois turnos e considerada aprovada
RESPOSTA: C se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos mem-
bros da Assembleia Legislativa.
A - “Emenda à Constituição é feita mediante Pro- § 4º – A emenda à Constituição, com o respectivo nú-
cesso Legislativo Especial”. mero de ordem, será promulgada pela Mesa da Assembleia”
B - “O Processo Legislativo Ordinário abrange a D - “CEMG/89: Art. 64, § 5º – A matéria constante
elaboração de Leis Ordinárias e Leis Complementares” de proposta de emenda rejeitada ou havida por preju-
C - “O Processo Legislativo se divide nas seguin- dicada não pode ser reapresentada na mesma sessão
tes fases: legislativa.”

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QUESTÃO 17 QUESTÃO 21

RESPOSTA: C RESPOSTA: B

“CEMG/89: Art. 64, § 3º – A proposta será discuti- “CEMG/89: Art. 67 – Salvo nas hipóteses de ini-
da e votada em dois turnos e considerada aprovada se ciativa privativa e de matéria indelegável, previstas nes-
obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos membros ta Constituição, a iniciativa popular pode ser exercida
da Assembleia Legislativa.” pela apresentação à Assembleia Legislativa de projeto
de lei, subscrito por, no mínimo, dez mil eleitores do
QUESTÃO 18 Estado, em lista organizada por entidade associativa le-
galmente constituída, que se responsabilizará pela ido-
RESPOSTA: C neidade das assinaturas.
§ 1º – Das assinaturas, no máximo vinte e cinco
“CEMG/89: Art. 64, § 4º – A emenda à Constitui- por cento poderão ser de eleitores alistados na Capital
ção, com o respectivo número de ordem, será promul- do Estado.”
gada pela Mesa da Assembleia.”
QUESTÃO 22
QUESTÃO 19
RESPOSTA: A
RESPOSTA: C
“CEMG/89: Art. 69 – O Governador do Estado po-
“CEMG/89: Art. 64 – A Constituição pode ser derá solicitar urgência para apreciação de projeto de
emendada por proposta: sua iniciativa.
I – de, no mínimo, um terço dos membros da As- § 1º – Se a Assembleia Legislativa não se manifestar
sembleia Legislativa; em até quarenta e cinco dias sobre o projeto, será ele inclu-
II – do Governador do Estado; ou ído na ordem do dia, sobrestando-se a deliberação quanto
III – de, no mínimo, 100 (cem) Câmaras Munici- aos demais assuntos, para que se ultime a votação.
pais, manifestada pela maioria de cada uma delas.” § 2º – O prazo estabelecido no § 1º não corre em pe-
ríodo de recesso da Assembleia Legislativa nem se aplica
Se a ALMG é composta por 77 Deputados Estadu- a projeto que dependa de quorum especial para aprova-
ais. 1/3 significa no mínimo 26 Deputados. ção, a projeto de lei orgânica, estatutária ou equivalente
a código e a projeto relativo a plano plurianual, diretrizes
Em “C” a manifestação de cada Câmara Municipal orçamentárias, orçamento anual ou crédito adicional”.
precisa ser pela MAIORIA SIMPLES e não pela MAIO-
RIA ABSOLUTA.” QUESTÃO 23

QUESTÃO 20 RESPOSTA: A

RESPOSTA: A A - “A sanção pode ser tácita ou expressa. Des-


sa forma, o veto somente poderá ser expresso”. (Prof.
“CEMG/89: Art. 63 – O processo legislativo com- Emerson Bruno).
preende a elaboração de: B - “Sanção e veto são atos privativos do chefe do
I – emenda à Constituição; Poder Executivo durante o Processo Legislativo” (Prof.
II – lei complementar; Emerson Bruno).
III – lei ordinária; C - “O VETO pode ser classificado em “político”
IV – lei delegada; ou ou “jurídico”. Será político quando o chefe do Executivo
V – resolução. vetar o projeto de lei ou parte dele por entender que o
Parágrafo único – Lei complementar disporá sobre projeto é contrário ao interesse público. Será jurídico
a elaboração, redação, a alteração e a consolidação quando o chefe do Executivo entender que o projeto de
das leis.” lei ou parte dele é inconstitucional.

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“CEMG/89: Art. 70 – A proposição de lei, resultante B - “CEMG/89: Art. 64, § 2º – A Constituição não
de projeto aprovado pela Assembleia Legislativa, será pode ser emendada na vigência de estado de sítio ou
enviada ao Governador do Estado, que, no prazo de estado de defesa, nem quando o Estado estiver sob in-
quinze dias úteis, contados da data de seu recebimento: tervenção federal.”
I – se aquiescer, sancioná-la-á; ou C - “CEMG/89: Art. 64, § 5º – A matéria constante
II – se a considerar, no todo ou em parte, inconsti- de proposta de emenda rejeitada ou havida por preju-
tucional ou contrária ao interesse público, vetá-la-á total dicada não pode ser reapresentada na mesma sessão
ou parcialmente.” legislativa.”
D - CEMG/89: Art. 70, § 5° – A Assembleia Legis- D - “CEMG/89: Art. 71 – A matéria constante de
lativa, dentro de trinta dias contados do recebimento da projeto de lei rejeitado somente poderá constituir ob-
comunicação do veto, sobre ele decidirá, e sua rejeição jeto de novo projeto na mesma sessão legislativa por
só ocorrerá pelo voto da maioria de seus membros.” proposta da maioria dos membros da Assembleia
Legislativa.”
QUESTÃO 24
QUESTÃO 27
RESPOSTA: D
RESPOSTA: A
“CEMG/89: Art. 72, § 1º – Não podem constituir
objeto de delegação os atos de competência privativa A - “Sanção e veto são atos do Poder Executivo. A
da Assembleia Legislativa, a matéria reservada a lei sanção representa a concordância do chefe do executi-
complementar e a legislação sobre: vo com o projeto de lei aprovado pelo Poder Legislativo.
I – organização do Poder Judiciário, do Ministério O veto representa a discordância total (veto total) ou
Público e do Tribunal de Contas, a carreira e a garantia parcial (veto parcial) com o projeto de lei aprovado pelo
de seus membros, bem assim a carreira e a remunera- Legislativo.” (Prof. Emerson Bruno).
ção dos servidores de suas Secretarias; B - “CEMG/89: Art. 70 – A proposição de lei, re-
II – planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e sultante de projeto aprovado pela Assembleia Legisla-
orçamentos. tiva, será enviada ao Governador do Estado, que, no
§ 2º – A delegação ao Governador do Estado terá prazo de quinze dias úteis, contados da data de seu
a forma de resolução da Assembleia Legislativa, que recebimento:
especificará seu conteúdo e os termos de seu exercício. I – se aquiescer, sancioná-la-á; ou
§ 3º – Se a resolução determinar a apreciação do II – se a considerar, no todo ou em parte, inconsti-
projeto pela Assembleia Legislativa, esta o fará em vo- tucional ou contrária ao interesse público, vetá-la-á total
tação única, vedada qualquer emenda.” ou parcialmente.
§ 1º – O silêncio do Governador do Estado, decor-
QUESTÃO 25 rido o prazo, importa sanção.”
O previsto na alternativa, bem como no Art. 70, §
RESPOSTA: A 1º significa SANÇÃO TÁCITA, na qual o silêncio do che-
fe do executivo representa a aquiescência, a concor-
“CEMG/89: Art. 72 – As leis delegadas serão ela- dância com o projeto de lei votado e aprovado na casa
boradas pelo Governador do Estado, por solicitação à legislativa. A sanção expressa depende da assinatura
Assembleia Legislativa. (...)” do chefe do executivo e poderá ocorrer em qualquer
momento do curso do prazo de 15 dias ÚTEIS.”
QUESTÃO 26 C - “Sanção e veto são atos que ocorrem na fase de
“DELIBERAÇÃO EXECUTIVA” do processo legislativo.”
RESPOSTA: D D - A sanção tácita pode ocorrer tanto no Proces-
so Legislativo Ordinário, quanto no Processo Legis-
A - “CEMG/89: Art. 60, § 1º – Na constituição da lativo Sumário (solicitação de urgência pelo chefe do
Mesa e na de cada comissão é assegurada, tanto quan- executivo).
to possível, a participação proporcional dos partidos po- “CEMG/89: Art. 69 – O Governador do Estado po-
líticos ou dos blocos parlamentares representados na derá solicitar urgência para apreciação de projeto de
Assembleia Legislativa.” sua iniciativa.

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§ 1º – Se a Assembleia Legislativa não se manifestar II – do Governador do Estado; ou


em até quarenta e cinco dias sobre o projeto, será ele inclu- III – de, no mínimo, 100 (cem) Câmaras Munici-
ído na ordem do dia, sobrestando-se a deliberação quanto pais, manifestada pela maioria de cada uma delas. (...)”
aos demais assuntos, para que se ultime a votação. C - “CEMG/89: Art. 65 – A iniciativa de lei comple-
§ 2º – O prazo estabelecido no § 1º não corre em pe- mentar e ordinária cabe a qualquer membro ou comis-
ríodo de recesso da Assembleia Legislativa nem se aplica são da Assembleia Legislativa, ao Governador do Es-
a projeto que dependa de quorum especial para aprova- tado, ao Tribunal da Justiça, ao Tribunal de Contas, ao
ção, a projeto de lei orgânica, estatutária ou equivalente Procurador-Geral de Justiça e aos cidadãos, na forma e
a código e a projeto relativo a plano plurianual, diretrizes nos casos definidos nesta Constituição.”
orçamentárias, orçamento anual ou crédito adicional.” Apesar da regra geral prevista no art. 65 da
CEMG/89, existem matérias de iniciativa privativa, con-
QUESTÃO 28 forme disposto no art. 66. Além disso, inicialmente, não
é a lei que dispõe sobre a forma de encaminhamento
RESPOSTA: D das proposições para o Poder Legislativo, mas a Cons-
tituição. Dessa forma, a alternativa “C” não está total-
“CEMG/89: Art. 65, § 2º – Consideram-se lei mente correta, mas, em provas da FUMARC e de ou-
complementar, entre outras matérias previstas nesta tras bancas literais é sempre oportuno verificar qual a
Constituição: ALTERNATIVA MAIS INCORRETA. Assim, a resposta
I – o Código de Finanças Públicas e o Código deve ser a a letra “A”, pois sua afronta ao texto constitu-
Tributário; cional é gritante.” (Prof. Emerson Bruno).
II – a Lei de Organização e Divisão Judiciárias; D - “CEMG/89: Art. 66 – São matérias de iniciativa
III – o Estatuto dos Servidores Públicos Civis, o privativa, além de outras previstas nesta Constituição:
Estatuto dos Militares e as leis que instituírem os res- III – do Governador do Estado:
pectivos regimes de previdência; c) o regime de previdência dos militares, o regime
IV – as leis orgânicas do Ministério Público, do Tri- de previdência e o regime jurídico único dos servidores
bunal de Contas, da Advocacia do Estado, da Defenso- públicos da administração direta, autárquica e fundacio-
ria Pública, da Polícia Civil e da Polícia Militar.” nal, incluídos o provimento de cargo e a estabilidade;”
E - “CEMG/89: Art. 67 – Salvo nas hipóteses de
QUESTÃO 29 iniciativa privativa e de matéria indelegável, previstas
nesta Constituição, a iniciativa popular pode ser exerci-
RESPOSTA: A da pela apresentação à Assembleia Legislativa de pro-
jeto de lei, subscrito por, no mínimo, dez mil eleitores
A - “CEMG/89: Art. 64. (...) do Estado, em lista organizada por entidade associati-
§ 1º – As regras de iniciativa privativa pertinentes va legalmente constituída, que se responsabilizará pela
a legislação infraconstitucional não se aplicam à com- idoneidade das assinaturas.
petência para a apresentação da proposta de que trata § 1º – Das assinaturas, no máximo vinte e cinco por cen-
este artigo. to poderão ser de eleitores alistados na Capital do Estado.”
§ 3º – A proposta será discutida e votada em dois
turnos e considerada aprovada se obtiver, em ambos, QUESTÃO 30
três quintos dos votos dos membros da Assembleia
Legislativa. RESPOSTA: B
§ 4º – A emenda à Constituição, com o respecti-
vo número de ordem, será promulgada pela Mesa da AFIRMATIVA I - INCORRETA. “CEMG/89: Art. 64
Assembleia.” – A Constituição pode ser emendada por proposta:
“NÃO EXISTE SANÇÃO OU VETO PARA EMEN- I – de, no mínimo, um terço dos membros da As-
DA À CONSTITUIÇÃO. SUA PROMULGAÇÃO É SEM- sembleia Legislativa;
PRE FEITA PELO PRÓPRIO LEGISLATIVO.” II – do Governador do Estado; ou
B - “CEMG/89: “CEMG/89: Art. 64 – A Constitui- III – de, no mínimo, 100 (cem) Câmaras Munici-
ção pode ser emendada por proposta: pais, manifestada pela maioria de cada uma delas.”
I – de, no mínimo, um terço dos membros da As- AFIRMATIVA II - CORRETA. “CEMG/89: Art. 67 –
sembleia Legislativa; Salvo nas hipóteses de iniciativa privativa e de matéria

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indelegável, previstas nesta Constituição, a iniciativa QUESTÃO 32


popular pode ser exercida pela apresentação à Assem-
bleia Legislativa de projeto de lei, subscrito por, no mí- RESPOSTA: A
nimo, dez mil eleitores do Estado, em lista organizada
por entidade associativa legalmente constituída, que se A - “CEMG/89: Art. 62 – Compete privativamente à
responsabilizará pela idoneidade das assinaturas. Assembleia Legislativa:
§ 1º – Das assinaturas, no máximo vinte e cinco por cen- XVI – aprovar, por maioria de seus membros, a
to poderão ser de eleitores alistados na Capital do Estado.” exoneração, de ofício, do Procurador-Geral de Justiça,
AFIRMATIVA III - INCORRETA. “CEMG/89: Art. 70 antes do término de seu mandato;”
– A proposição de lei, resultante de projeto aprovado B - “CEMG/89: Art. 62 – Compete privativamente à
Assembleia Legislativa:
pela Assembleia Legislativa, será enviada ao Governa-
XXVIII – aprovar ou suspender a intervenção em
dor do Estado, que, no prazo de quinze dias úteis, con-
Município;”
tados da data de seu recebimento:
C - “CEMG/89: Art. 62 – Compete privativamente à
I – se aquiescer, sancioná-la-á; ou
Assembleia Legislativa:
II – se a considerar, no todo ou em parte, inconsti-
XXIV – eleger os quatro membros do Conselho de
tucional ou contrária ao interesse público, vetá-la-á total
Governo a que se refere o inciso V do art. 94;”
ou parcialmente.”
D - “CEMG/89: Art. 62 – Compete privativamente à
“EMENDA À CONSTITUIÇÃO NÃO TEM SANÇÃO
Assembleia Legislativa:
OU VETO DO CHEFE DO PODER EXECUTIVO”. XXI – escolher quatro dos sete Conselheiros do
AFIRMATIVA IV - CORRETA. “CEMG/89: Art. 71 – Tribunal de Contas;”
A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente
poderá constituir objeto de novo projeto na mesma ses- QUESTÃO 33
são legislativa por proposta da maioria dos membros da
Assembleia Legislativa.” RESPOSTA: B

QUESTÃO 31 A - “CEMG/89: Art. 62, § 2º – A representação


judicial da Assembleia Legislativa é exercida por sua
RESPOSTA: D Procuradoria-Geral, à qual cabe também a consultoria
jurídica do Poder Legislativo.”
“CEMG/89: Art. 62 – Compete privativamente à B - “CEMG/89: Art. 62 – Compete privativamente à
Assembleia Legislativa: Assembleia Legislativa:
XXIII – aprovar, previamente, após arguição públi- XIV – processar e julgar o Governador e o Vice-
ca, a escolha: -Governador do Estado nos crimes de responsabilida-
a) dos Conselheiros do Tribunal de Contas indica- de, e o Secretário de Estado nos crimes da mesma na-
dos pelo Governador do Estado; tureza conexos com aqueles;
b) dos membros do Conselho de Governo indica- § 1º – No caso previsto no inciso XIV, a condenação,
dos pelo Governador do Estado, do Conselho Estadual que somente será proferida por dois terços dos votos da
de Educação e do Conselho de Defesa Social; Assembleia Legislativa, se limitará à perda do cargo, com
inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pú-
c) de Interventor em Município;
blica, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.”
d) dos Presidentes das entidades da administra-
C - “CEMG/89: Art. 62 – Compete privativamente à
ção pública indireta, dos Presidentes e dos Diretores do
Assembleia Legislativa:
sistema financeiro estadual;
XXXIV – aprovar, previamente, a alienação ou a
• (Declarada a inconstitucionalidade da expressão
concessão de terra pública, ressalvados:
“dos Presidentes das entidades da administração pú-
b) a alienação ou a concessão de terras públicas
blica indireta” no que se refere à sua aplicação às em-
e devolutas rurais previstas no art. 247, com área de até
presas estatais – ADIN 1642-3 – Acórdão publicado no
100ha (cem hectares);”
Diário da Justiça em 19/9/2008.) D - “CEMG/89: Art. 62 – Compete privativamente à
e) de titular de cargo, quando a lei o determinar.” Assembleia Legislativa:
XXXIII – zelar pela preservação de sua competên-
cia legislativa em face da atribuição normativa dos ou-
tros Poderes;”
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QUESTÃO 34 QUESTÃO 36

RESPOSTA: B RESPOSTA: D

A - “CEMG/89: Art. 62 – Compete privativamente à A - “CEMG/89: Art. 62 – Compete privativamente à


Assembleia Legislativa: Assembleia Legislativa:
XXX – sustar os atos normativos do Poder Execu- IX – dar posse ao Governador e ao Vice-Governa-
tivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites dor do Estado;”
de delegação legislativa;” B - “CEMG/89: Art. 62 – Compete privativamente à
B - “CEMG/89: CEMG/89: Art. 61 – Cabe à As- Assembleia Legislativa:
sembleia Legislativa, com a sanção do Governador, IV – dispor sobre a criação, a transformação ou a
não exigida esta para o especificado no art. 62, dispor extinção de cargo, emprego e função de seus serviços
sobre todas as matérias de competência do Estado, e de sua administração indireta; “
especificamente: C - “CEMG/89: Art. 62 – Compete privativamente à
XVI – transferência temporária da sede do Gover- Assembleia Legislativa:
no Estadual;” XV – processar e julgar o Procurador-Geral de
C - “CEMG/89: Art. 62 – Compete privativamente à Justiça e o Advogado-Geral do Estado nos crimes de
Assembleia Legislativa: responsabilidade;”
XXXVIII – autorizar referendo e convocar plebisci- D - “CEMG/89: Art. 61 – Cabe à Assembleia Legis-
to nas questões de competência do Estado. lativa, com a sanção do Governador, não exigida esta
D - “CEMG/89: Art. 62 – Compete privativamente à para o especificado no art. 62, dispor sobre todas as
Assembleia Legislativa: matérias de competência do Estado, especificamente:
XXXVII – manifestar-se, perante o Congresso Na- XX – fixação do subsídio do Deputado Estadual,
cional, após resolução aprovada pela maioria de seus observado o disposto nos arts. 24, § 7°, e 53, § 6°, des-
membros, na hipótese de incorporação, subdivisão ou ta Constituição, e nos arts. 27, § 2°; 150, caput, II, e 153,
desmembramento de área do território do Estado, nos “caput”, III, e § 2°, I, da Constituição da República;”
termos do art. 48, VI, da Constituição da República.”
QUESTÃO 37
QUESTÃO 35
RESPOSTA: B
RESPOSTA: C
A - “CEMG/89: Art. 61 – Cabe à Assembleia Legis-
“CEMG/89: Art. 62 – Compete privativamente à lativa, com a sanção do Governador, não exigida esta
Assembleia Legislativa: para o especificado no art. 62, dispor sobre todas as
II – elaborar o Regimento Interno; matérias de competência do Estado, especificamente:
III – dispor sobre sua organização, funcionamento VIII – criação, transformação e extinção de cargo,
e polícia;” emprego e função públicos na administração direta, au-
“CEMG/89: Art. 61 – Cabe à Assembleia Legislati- tárquica e fundacional e fixação de remuneração, ob-
va, com a sanção do Governador, não exigida esta para servados os parâmetros estabelecidos na Lei de Diretri-
o especificado no art. 62, dispor sobre todas as maté- zes Orçamentárias;”
rias de competência do Estado, especificamente:” B - “CEMG/89: Art. 62 – Compete privativamente à
A Constituição Estadual não exige a sanção do Assembleia Legislativa:
governador para as competências privativas da ALMG, XII – autorizar o Governador a ausentar-se do Es-
pois elas são dispostas por resolução da própria As- tado, e o Vice-Governador, do País, quando a ausência
sembleia. Exemplo disso, é o Regimento Interno da exceder quinze dias;”
ALMG e todas as demais resoluções que organizam a C - “CEMG/89: Art. 61 – Cabe à Assembleia Legis-
própria Assembleia. (Prof. Emerson Bruno). lativa, com a sanção do Governador, não exigida esta
para o especificado no art. 62, dispor sobre todas as
matérias de competência do Estado, especificamente:
XII – organização do Ministério Público, da Advo-
cacia do Estado, da Defensoria Pública, do Tribunal de

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Contas, da Polícia Militar, da Polícia Civil e dos demais XVI – aprovar, por maioria de seus membros, a
órgãos da Administração Pública;” exoneração, de ofício, do Procurador-Geral de Justiça,
D - “CEMG/89: CEMG/89: Art. 61 – Cabe à As- antes do término de seu mandato;”
sembleia Legislativa, com a sanção do Governador, D - “CEMG/89: Art. 62 – Compete privativamente à
não exigida esta para o especificado no art. 62, dispor Assembleia Legislativa:
sobre todas as matérias de competência do Estado, XIV – processar e julgar o Governador e o Vice-
especificamente: -Governador do Estado nos crimes de responsabilida-
XXI – fixação dos subsídios do Governador, do Vi- de, e o Secretário de Estado nos crimes da mesma na-
ce-Governador e dos Secretários de Estado, observado tureza conexos com aqueles;”
o disposto no art. 24, §§ 1° e 7°, desta Constituição, e “CEMG/89: Art. 106 – Compete ao Tribunal de Jus-
nos arts. 150, “caput”, II, e 153, “caput”, III, e § 2°, I, da tiça, além das atribuições previstas nesta Constituição:
Constituição da República.” I – processar e julgar originariamente, ressalvada
a competência das justiças especializadas:
QUESTÃO 38 a) o Vice-Governador do Estado, o Deputado Es-
tadual, o Advogado-Geral do Estado e o Procurador-
RESPOSTA: B -Geral de Justiça, nos crimes comuns;”
E - “CRFB/88: Art. 105. Compete ao Superior Tri-
A - “CEMG/89: Art. 62 – Compete privativamente à bunal de Justiça:
Assembleia Legislativa: I - processar e julgar, originariamente:
V – aprovar crédito suplementar ao orçamento de a) nos crimes comuns, os Governadores dos Esta-
sua Secretaria, nos termos desta Constituição;” dos e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsa-
B - “CEMG/89: Art. 62 – Compete privativamente à bilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça
Assembleia Legislativa: dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tri-
IX – dar posse ao Governador e ao Vice-Governa- bunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os
dor do Estado;” dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regio-
C - “CEMG/89: Art. 62 – Compete privativamente à nais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conse-
Assembleia Legislativa: lhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Mi-
XIII – autorizar, por dois terços de seus membros, nistério Público da União que oficiem perante tribunais;”
a instauração de processo contra o Governador e o Vi-
ce-Governador do Estado, nos crimes de responsabili- QUESTÃO 40
dade, e, contra o Secretário de Estado, nos crimes de
responsabilidade não conexos com os do Governador;” RESPOSTA: C
D - “CEMG/89: Art. 62 – Compete privativamente à
Assembleia Legislativa: “CEMG/89: Art. 61 – Cabe à Assembleia Legislati-
XXI – escolher quatro dos sete Conselheiros do va, com a sanção do Governador, não exigida esta para
Tribunal de Contas;” o especificado no art. 62, dispor sobre todas as maté-
rias de competência do Estado, especificamente:
QUESTÃO 39 XIV – bens do domínio público;”

RESPOSTA: D QUESTÃO 41

A - “CEMG/89: Art. 62 – Compete privativamente à RESPOSTA: A


Assembleia Legislativa:
XXVIII – aprovar ou suspender a intervenção em A - “CEMG/89: Art. 60, § 2º – Às comissões, em
Município;” razão da matéria de sua competência, cabe:
B - “CEMG/89: Art. 62 – Compete privativamente à III – realizar audiência pública em regiões do Es-
Assembleia Legislativa: tado, para subsidiar o processo legislativo, observada a
XXI – escolher quatro dos sete Conselheiros do disponibilidade orçamentária.”
Tribunal de Contas;” B - “CEMG/89: Art. 60, § 3º – As Comissões Par-
C - “CEMG/89: Art. 62 – Compete privativamente à lamentares de Inquérito, observada a legislação espe-
Assembleia Legislativa: cífica, no que couber, terão poderes de investigação

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próprios das autoridades judiciárias, além de outros C - “AS CPI’s NÃO PODEM determinar qualquer
previstos no Regimento Interno, e serão criadas a re- medida cautelar, seja penal ou civil. CPIs não podem
querimento de um terço dos membros da Assembleia restringir Direitos, como, por exemplo, determinar pri-
Legislativa, para apuração de fato determinado e por são preventiva, sequestro ou indisponibilidade de
prazo certo, e suas conclusões, se for o caso, serão bens.” (FREITAS, Emerson Bruno. Poder Legislativo na
encaminhadas ao Ministério Público, ou a outra autori- CF/88. Ed. Atualizar, 2009).”
dade competente, para que se promova a responsabili- D - “A constituição de uma CPI é exemplo do exer-
dade civil, criminal ou administrativa do infrator.” cícios de uma função típica do Poder Legislativo, a fun-
C - “CEMG/89: Art. 61 – Cabe à Assembleia Legis- ção fiscalizadora. No caso, trata-se de uma fiscaliza-
lativa, com a sanção do Governador, não exigida esta ção político-administrativa da ALMG. Jamais estará a
para o especificado no art. 62, dispor sobre todas as serviço do Governador do Estado. É função típica do
matérias de competência do Estado, especificamente: Legislativo e não do Executivo.” (Prof. Emerson Bruno).
III – sistema tributário estadual, arrecadação e dis-
tribuição de rendas;” QUESTÃO 43
CRFB/88: Art. 24. Compete à União, aos Estados
e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: RESPOSTA: C
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, eco-
nômico e urbanístico; (...) “CEMG/89: Art. 60, § 2º – Às comissões, em razão
§ 1º - No âmbito da legislação concorrente, a compe- da matéria de sua competência, cabe:
tência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. I – discutir e votar projeto de lei que dispensar, na
§ 2º - A competência da União para legislar sobre forma do Regimento Interno, a competência do Plená-
normas gerais não exclui a competência suplementar rio, salvo se houver recurso de um décimo dos mem-
dos Estados. bros da Assembleia;”
§ 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais,
os Estados exercerão a competência legislativa plena, QUESTÃO 44
para atender a suas peculiaridades.
§ 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais RESPOSTA: C
suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.”
D - “CEMG/89: Art. 66 – São matérias de iniciativa A - “CEMG/89: Art. 60, § 3º – As Comissões Parla-
privativa, além de outras previstas nesta Constituição: mentares de Inquérito, observada a legislação específica,
III – do Governador do Estado: no que couber, terão poderes de investigação próprios
a) a fixação e a modificação dos efetivos da Polícia das autoridades judiciárias, além de outros previstos no
Militar e do Corpo de Bombeiros Militar;” Regimento Interno, e serão criadas a requerimento de um
terço dos membros da Assembleia Legislativa, para apu-
QUESTÃO 42 ração de fato determinado e por prazo certo, e suas con-
clusões, se for o caso, serão encaminhadas ao Ministério
RESPOSTA: B Público, ou a outra autoridade competente, para que se
promova a responsabilidade civil, criminal ou administrati-
A e B - “CPI’s sempre funcionam com “prazo cer- va do infrator.” Atenção. 25 Deputados não representa 1/3
to”. São comissões temporárias: RIALMG: Art. 110 – As da ALMG, que possui 77 deputados Estaduais. São ne-
comissões temporárias são: cessárias, pelo menos, 26 assinaturas no requerimento.
I – especiais; B - “As CPI’s são exemplos da fiscalização políti-
II – de inquérito; co-administrativa realizada pelo Poder Legislativo. Po-
III – de representação. der investigar irregularidades no âmbito do Legislativo,
Parágrafo único – A comissão temporária será do Executivo, do Judiciário e das Funções Essenciais à
composta de 5 (cinco) membros, salvo: Justiça.” (Prof. Emerson Bruno).
I – a de inquérito, que terá 7 (sete) membros; C - “RIALMG: Art. 96 – As comissões da Assem-
II – a indicada na alínea “d” do inciso I do art. 111, bleia Legislativa são:
cuja composição obedecerá à legislação pertinente; I – permanentes, as que subsistem nas legislaturas;
III – a de representação, cuja composição será de- II – temporárias, as que se extinguem com o tér-
terminada pelo Presidente da Assembleia.” mino da legislatura ou antes dele, se atingido o fim para

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que foram criadas ou findo o prazo estipulado para seu C - “CEMG/89: Art. 55 – Salvo disposição consti-
funcionamento.” As CPI’s são comissões temporárias, tucional em contrário, as deliberações da Assembleia
pois possuem “prazo certo” de funcionamento.” Legislativa e de suas comissões serão tomadas por
D - “AS CPI’s NÃO PODEM determinar qualquer maioria de votos, presente a maioria de seus membros”
medida cautelar, seja penal ou civil. CPIs não podem D - “CEMG/89: Art. 57 – O Deputado não pode:
restringir Direitos, como, por exemplo, determinar pri- I – desde a expedição do diploma:
são preventiva, sequestro ou indisponibilidade de a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de di-
bens.” (FREITAS, Emerson Bruno. Poder Legislativo na reito público, autarquia, empresa pública, sociedade de eco-
CF/88. Ed. Atualizar, 2009). nomia mista ou empresa concessionária de serviço público,
salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;
QUESTÃO 45 b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego
remunerado, incluídos os de que seja demissível ad nu-
RESPOSTA: D tum, nas entidades indicadas na alínea anterior;”

“CEMG/89: Art. 59 – Não perderá o mandato o QUESTAO 47


Deputado:
I – investido em cargo de Ministro de Estado, Go- RESPOSTA: C
vernador de Território, Secretário de Estado, do Distri-
to Federal, de Território, de Prefeitura de Capital ou de A - “CEMG/89: Art. 56 – O Deputado é inviolável,
chefe de missão diplomática temporária; civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, pa-
II – licenciado por motivo de doença ou para tratar, lavras e votos.”
sem remuneração, de interesse particular, desde que, B - “CEMG/89: Art. 56, § 2º – O Deputado não
neste caso, o afastamento não ultrapasse cento e vinte pode, desde a expedição do diploma, ser preso, salvo
dias por sessão legislativa. em flagrante de crime inafiançável.”
§ 1° – O suplente será convocado nos casos de C - “CEMG/89: Art. 56, § 1º – O Deputado, desde
vaga, de investidura em cargo mencionado neste artigo a expedição do diploma, será submetido a julgamento
ou de licença superior a cento e vinte dias, vedada a perante o Tribunal de Justiça.”
sua posse em períodos de recesso, excetuando-se a D - “CEMG/89: Art. 57 – O Deputado não pode:
hipótese de convocação extraordinária da Assembleia II – desde a posse:
Legislativa, caso em que a posse poderá ocorrer a par- d) ser titular de mais de um cargo ou mandato pú-
tir do primeiro dia da sessão extraordinária. blico eletivo.”
§ 2º – Se ocorrer vaga e não houver suplente, far-
-se-á eleição para preenchê-la, se faltarem mais de QUESTAO 48
quinze meses para o término do mandato.
§ 3º – Na hipótese do inciso I, o Deputado poderá RESPOSTA: C
optar pela remuneração do mandato.”
A - “CEMG/89: Art. 52, § 1º – O número de Depu-
QUESTAO 46 tados corresponde ao triplo da representação do Esta-
do na Câmara dos Deputados e, atingido o número de
RESPOSTA: D trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os
Deputados Federais acima de doze.”
A - “CEMG/89: Art. 54, § 1º – O Secretário de Es- B - “CEMG/89: Art. 52, § 3º – Cada legislatura terá
tado poderá comparecer à Assembleia Legislativa ou a a duração de quatro anos.”
qualquer de suas comissões, por sua iniciativa e após C - “CEMG/89: Art. 52, § 2º – O número de De-
entendimento com a Mesa da Assembleia, para expor putados não vigorará na legislatura em que for fixado.”
assunto de relevância de sua Secretaria.” D - “CEMG/89: Art. 56, § 8º – Aplicam-se ao De-
B - “CEMG/89: Art. 54, § 2º – A Mesa da Assem- putado as regras da Constituição da República não
bleia poderá encaminhar ao Secretário de Estado pe- inscritas nesta Constituição sobre sistema eleitoral, in-
dido escrito de informação, e a recusa, ou o não-aten- violabilidade, imunidade, remuneração, perda de man-
dimento no prazo de trinta dias, ou a prestação de dato, licença, impedimento e incorporação às Forças
informação falsa importam crime de responsabilidade.” Armadas.”

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QUESTÃO 49 § 2º - Se ocorrer vaga e não houver suplente, far-


-se-á eleição para preenchê-la, se faltarem mais de
RESPOSTA: B quinze meses para o término do mandato.
§ 3º - Na hipótese do inciso I, o Deputado poderá
“CEMG/89: Art. 56 – O Deputado é inviolável, civil optar pela remuneração do mandato.”
e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras
e votos. QUESTAO 51
§ 1º – O Deputado, desde a expedição do diplo-
ma, será submetido a julgamento perante o Tribunal de RESPOSTA: D
Justiça.
§ 2º – O Deputado não pode, desde a expedi- A - “CEMG/89: Art. 54, § 2º – A Mesa da Assem-
ção do diploma, ser preso, salvo em flagrante de crime bleia poderá encaminhar ao Secretário de Estado pe-
inafiançável. dido escrito de informação, e a recusa, ou o não-aten-
§ 3° – Na hipótese prevista no § 2° deste artigo, dimento no prazo de trinta dias, ou a prestação de
os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas informação falsa importam crime e responsabilidade.”
à Assembleia Legislativa, para que esta, pelo voto da B - “CEMG/89: Art. 54, § 1º – O Secretário de Es-
maioria de seus membros, resolva sobre a prisão. tado poderá comparecer à Assembleia Legislativa ou a
§ 4º – Recebida a denúncia contra Deputado, por qualquer de suas comissões, por sua iniciativa e após
crime corrido após a diplomação, o Tribunal de Justiça entendimento com a Mesa da Assembleia, para expor
dará ciência à Assembleia Legislativa, que, por iniciati- assunto de relevância de sua Secretaria.”
va de partido político C - “CEMG/89: Art. 54, § 3º – A Mesa da As-
nela representado e pelo voto da maioria de seus sembleia poderá encaminhar pedido de informação
membros, poderá, até a decisão final, sustar o anda- a dirigente de entidade da administração indireta, ao
mento da ação. Comandante-Geral da Polícia Militar e a outras auto-
§ 5º – O pedido de sustação será apreciado pela ridades estaduais, e a recusa, ou o não-atendimento
Assembleia Legislativa no prazo improrrogável de qua- no prazo de trinta dias, ou a prestação de informa-
renta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa. ção falsa constituem infração administrativa, sujeita a
§ 6º – A sustação do processo suspende a prescri- responsabilização.”
ção, enquanto durar o mandato.” D - “CEMG/89: Art. 54 – A Assembleia Legislativa
ou qualquer de suas comissões poderão convocar Se-
QUESTÃO 50 cretário de Estado, dirigente de entidade da administra-
ção indireta ou titular de órgão diretamente subordinado
RESPOSTA: D ao Governador do Estado para prestarem, pessoalmen-
te, informações sobre assunto previamente determina-
“CEMG/89: Art. 59 - Não perderá o mandato o do, sob pena de responsabilidade, no caso de ausência
Deputado: injustificada.”
I - investido em cargo de Ministro de Estado, Go-
vernador de Território, Secretário de Estado, do Distri- QUESTAO 52
to Federal, de Território, de Prefeitura de Capital ou de
chefe de missão diplomática temporária; RESPOSTA D
II - licenciado por motivo de doença ou para tratar,
sem remuneração, de interesse particular, desde que, “CEMG/89: Art. 58 - Perderá o mandato o
neste caso, o afastamento não ultrapasse cento e vinte Deputado:
dias por sessão legislativa. II - cujo procedimento for declarado incompatível
§ 1º - O suplente será convocado nos casos de com o decoro parlamentar;”
vaga, de investidura em cargo mencionado neste artigo “CEMG/89: Art. 59 - Não perderá o mandato o
ou de licença superior a cento e vinte dias, vedada a Deputado:
sua posse em períodos de recesso, excetuando-se a I - investido em cargo de Ministro de Estado, Go-
hipótese de convocação extraordinária da Assembleia vernador de Território, Secretário de Estado, do Distri-
Legislativa, caso em que a posse poderá ocorrer a par- to Federal, de Território, de Prefeitura de Capital ou de
tir do primeiro dia da sessão extraordinária. chefe de missão diplomática temporária;

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II - licenciado por motivo de doença ou para tratar, BASTA LEMBRAR O SEGUINTE:


sem remuneração, de interesse particular, desde que, I, II e VI - Depende de deliberação da maioria ab-
neste caso, o afastamento não ultrapasse cento e vinte soluta da ALMG. Alguns autores chamam isso de “cas-
dias por sessão legislativa. sação do mandato”.
§ 1º - O suplente será convocado nos casos de III, IV e V - Depende de simples declaração da
vaga, de investidura em cargo mencionado neste artigo mesa da ALMG.” É uma mera formalização, pois não
ou de licença superior a cento e vinte dias, vedada a depende do plenário da casa.
sua posse em períodos de recesso, excetuando-se a
hipótese de convocação extraordinária da Assembleia QUESTAO 54
Legislativa, caso em que a posse poderá ocorrer a par-
tir do primeiro dia da sessão extraordinária. RESPOSTA: C
(Parágrafo com redação dada pelo art. 1º da
Emenda à Constituição nº 90, de 12/07/2012.) “CEMG/89: Art. 58 - Perderá o mandato o
§ 2º - Se ocorrer vaga e não houver suplente, far- Deputado:
-se-á eleição para preenchê-la, se faltarem mais de I - que infringir proibição estabelecida no artigo anterior;
quinze meses para o término do mandato. II - cujo procedimento for declarado incompatível
§ 3º - Na hipótese do inciso I, o Deputado poderá com o decoro parlamentar;
optar pela remuneração do mandato.” III - que deixar de comparecer, em cada sessão le-
gislativa, à terça parte das reuniões ordinárias, salvo li-
QUESTAO 53 cença ou missão autorizada pela Assembleia Legislativa;
IV - que perder os direitos políticos ou os tiver suspensos;
RESPOSTA: A V - quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos ca-
sos previstos na Constituição da República;
“CEMG/89: Art. 58 - Perderá o mandato o VI - que sofrer condenação criminal em sentença
Deputado: transitada em julgado.
I - que infringir proibição estabelecida no artigo § 1º - É incompatível com o decoro parlamentar,
anterior; além dos casos definidos no Regimento Interno, o abu-
II - cujo procedimento for declarado incompatível so de prerrogativa assegurada ao Deputado ou a per-
com o decoro parlamentar; cepção de vantagem indevida.
III - que deixar de comparecer, em cada sessão § 2° - Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda
legislativa, à terça parte das reuniões ordinárias, sal- de mandato será decidida pela Assembleia Legislativa
vo licença ou missão autorizada pela Assembleia pelo voto da maioria de seus membros, por provocação
Legislativa; da Mesa ou de partido político representado na Assem-
IV - que perder os direitos políticos ou os tiver bleia Legislativa, assegurada ampla defesa. (Parágrafo
suspensos; com redação dada pelo art. 2º da EC 91, de 17/7/2013.)
V - quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos ca- § 3º - Nos casos dos incisos III, IV e V, a perda
sos previstos na Constituição da República; será declarada pela Mesa da Assembleia, de ofício ou
VI - que sofrer condenação criminal em sentença por provocação de qualquer de seus membros ou de
transitada em julgado. (...) partido político representado na Assembleia Legislati-
§ 2° - Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda va, assegurada ampla defesa.
de mandato será decidida pela Assembleia Legislativa § 4° – A renúncia de parlamentar submetido a pro-
pelo voto da maioria de seus membros, por provocação cesso que vise ou possa levar à perda do mandato, nos
da Mesa ou de partido político representado na Assem- termos deste artigo, terá seus efeitos suspensos até as
bleia Legislativa, assegurada ampla defesa. (Parágrafo deliberações finais de que tratam os §§ 2° e 3°. (Pará-
com redação dada pelo art. 2º da Emenda à Constitui- grafo acrescentado pelo art. 12 da EC 84/2010.)”
ção nº 91, de 17/7/2013.) “CEMG/89: Art. 57 - O Deputado não pode:
§ 3º - Nos casos dos incisos III, IV e V, a perda II - desde a posse:
será declarada pela Mesa da Assembleia, de ofício ou a) ser proprietário, controlador ou diretor de em-
por provocação de qualquer de seus membros ou de presa que goze de favor decorrente de contrato com
partido político representado na Assembleia Legislati- pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer fun-
va, assegurada ampla defesa.” ção remunerada; “

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QUESTAO 55 QUESTAO 59

RESPOSTA: A RESPOSTA: C

A - “CEMG/89 - Art. 56, § 7º - O Deputado não será A, B, C: “O foro privilegiado junto ao TJMG e a
obrigado a testemunhar sobre informação recebida ou imunidade formal a prisão se iniciam com a diplomação
prestada em razão do exercício do mandato, nem sobre e não com a posse. Já a imunidade material se dá a
pessoa que a ele confiou ou dele recebeu informação.” partir da posse.
Está condicionado ao exercício da função, dependendo FORO “PRIVILEGIADO”: CEMG/89 - Art. 56, §
do ato de POSSE e não da diplomação. 1º – O Deputado, desde a expedição do diploma, será
B - “CEMG/89 - Art. 56, § 2º - O Deputado não submetido a julgamento perante o Tribunal de Justiça.
pode, desde a expedição do diploma, ser preso, salvo IMUNIDADE FORMAL À PRISÃO: CEMG/89 - Art.
em flagrante de crime inafiançável.” 56, § 2º – O Deputado não pode, desde a expedição
C - “CEMG/89 - Art. 57 - O Deputado não pode: do diploma, ser preso, salvo em flagrante de crime
I - desde a expedição do diploma: inafiançável.
a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica IMUNIDADE MATERIAL: CEMG/89 - Art. 56 – O
de direito público, autarquia, empresa pública, socieda- Deputado é inviolável, civil e penalmente, por quaisquer
de de economia mista ou empresa concessionária de de suas opiniões, palavras e votos.” ENTRETANTO,
serviço público, salvo quando o contrato obedecer a A IMUNIDADE MATERIAL É SEMPRE A PARTIR DA
cláusulas uniformes;” POSSE E NÃO DA DIPLOMAÇÃO, POIS ESTÁ ATRE-
D - “CEMG/89 - Art. 56, § 1º - O Deputado, desde LADA AO EXERCÍCIO DAS FUNÇÃO. É a pegadinha
a expedição do diploma, será submetido a julgamento da questão. O enunciado quer saber a partir da diplo-
perante o Tribunal de Justiça.” mação e não a partir da posse. Trata-se de entendimen-
to já explicitado pelo próprio STF. NÃO SEI SE O CON-
QUESTAO 56 CURSO VAI CHEGAR A TANTO, mas fica o registro:
imunidade formal = a partir da diplomação.
RESPOSTA: B imunidade material = a partir da posse (tem a ver
com entrar em exercício).
“CEMG/89: Art. 56, § 5º - O pedido de sustação D - “CEMG/89 - Art. 57 – O Deputado não pode:
será apreciado pela Assembleia Legislativa no prazo I - desde a expedição do diploma:
improrrogável de quarenta e cinco dias do seu recebi- a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica
mento pela Mesa.” de direito público, autarquia, empresa pública, socieda-
de de economia mista ou empresa concessionária de
QUESTAO 57 serviço público, salvo quando o contrato obedecer a
cláusulas uniformes;
RESPOSTA: B
QUESTAO 60
“CEMG/89: Art. 56, § 4º - Recebida a denúncia
contra Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, RESPOSTA D
o Tribunal de Justiça dará ciência à Assembleia Legisla-
tiva, que, por iniciativa de partido político nela represen- “CEMG/89: Art. 56, § 1º – O Deputado, desde a
tado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, expedição do diploma, será submetido a julgamento pe-
até a decisão final, sustar o andamento da ação.” rante o Tribunal de Justiça.”

QUESTAO 58 QUESTÃO 61

RESPOSTA: B RESPOSTA C

“CEMG/89: Art. 56, § 2º - O Deputado não pode, “CEMG/89: Art. 56 – O Deputado é inviolável, civil
desde a expedição do diploma, ser preso, salvo em fla- e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras
grante de crime inafiançável.” e votos.”

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QUESTAO 62 § 2º – Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda de


mandato será decidida pela Assembleia Legislativa por
RESPOSTA: A voto secreto e maioria de seus membros, por provoca-
ção da Mesa ou de partido político representado na As-
“CEMG/89: Art. 59, § 2º – Se ocorrer vaga e não sembleia Legislativa, assegurada ampla defesa.”
houver suplente, far-se-á eleição para preenchê-la,
se faltarem mais de quinze meses para o término do QUESTÃO 66
mandato.”
RESPOSTA: C
QUESTAO 63
A - “CEMG/89: Art. 52, § 3º – Cada legislatura terá
RESPOSTA: D a duração de quatro anos.”
B - “CEMG/89: Art. 53, § 2º – A sessão legislativa or-
“CEMG/89: Art. 56, § 2º – O Deputado não pode, dinária não será interrompida sem a aprovação do projeto
desde a expedição do diploma, ser preso, salvo em fla- da Lei de Diretrizes Orçamentárias nem encerrada sem
grante de crime inafiançável.” que seja aprovado o projeto da Lei Orçamentária Anual.”
C - “CEMG/89: Art. 53, § 4º – Por motivo de conve-
QUESTÃO 64 niência pública e deliberação da maioria de seus mem-
bros, poderá a Assembleia Legislativa reunir-se, tempo-
RESPOSTA: C rariamente, em qualquer cidade do Estado.”
D - “CEMG/89: Art. 53, § 6º – Na sessão extra-
A - “CEMG/89 - Art. 52 – O Poder Legislativo é ordinária, a Assembleia Legislativa somente deliberará
exercido pela ssembléia Legislativa, que se compõe de sobre a matéria para a qual tenha sido convocada, ve-
representantes do povo mineiro, eleitos na forma da lei.” dado o pagamento de parcela indenizatória em razão
B - “CEMG/89: Art. 56, § 8º – Aplicam-se ao Depu- da convocação.”
tado as regras da Constituição da República não inscritas
nesta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, QUESTÃO 67
imunidade, remuneração, perda de mandato, licença, im-
pedimento e incorporação às Forças Armadas.” RESPOSTA: B
C - “CEMG/89: Art. 58 – Perderá o mandato o
Deputado: “CEMG/89: Art. 55 – Salvo disposição constitucio-
II – cujo procedimento for declarado incompatível nal em contrário, as deliberações da Assembleia Legis-
com o decoro parlamentar; lativa e de suas comissões serão tomadas por maioria
§ 2º – Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda de de votos, presente a maioria de seus membros.”
mandato será decidida pela Assembleia Legislativa por
voto secreto e maioria de seus membros, por provoca- QUESTÃO 68
ção da Mesa ou de partido político representado na As-
sembleia Legislativa, assegurada ampla defesa.” RESPOSTA: D
D - “CEMG/89: Art. 58, § 1º – É incompatível com o
decoro parlamentar, além dos casos definidos no Regi- A - “CEMG/89: Art. 53, § 5º – A convocação de ses-
mento Interno, o abuso de prerrogativa assegurada ao são extraordinária da Assembleia Legislativa será feita:
Deputado ou a percepção de vantagem indevida.” I – pelo Governador do Estado, em caso de urgên-
cia ou de interesse público relevante, com a aprovação
QUESTÃO 65 da maioria dos membros da Assembleia Legislativa;”
B - “CEMG/89: Art. 53, § 5º – A convocação de ses-
RESPOSTA: B são extraordinária da Assembleia Legislativa será feita:
II – por seu Presidente, quando ocorrer interven-
“CEMG/89: Art. 58 – Perderá o mandato o ção em Município, para o compromisso e a posse do
Deputado: Governador e do Vice-Governador do Estado, ou, em
VI – que sofrer condenação criminal em sentença caso de urgência ou de interesse público relevante, a
transitada em julgado. requerimento da maioria de seus membros.”

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C - “CEMG/89: Art. 53, § 3º – No início de cada B - “CEMG/89: Art. 53 – A Assembleia Legislativa


legislatura, haverá reuniões preparatórias, entre os dias se reunirá, em sessão ordinária, na Capital do Estado,
primeiro e quinze de fevereiro, com a finalidade de: independentemente de convocação, de primeiro de fe-
I – dar posse aos Deputados diplomados; vereiro a dezoito de julho e de primeiro de agosto a vin-
II – eleger a Mesa da Assembleia para mandato te de dezembro de cada ano.”
de dois anos, permitida uma única recondução para o C - “CEMG/89: Art. 53, § 2º – A sessão legislativa or-
mesmo cargo na eleição subseqüente, na mesma legis- dinária não será interrompida sem a aprovação do projeto
latura ou na seguinte.” da Lei de Diretrizes Orçamentárias nem encerrada sem
D - “CEMG/89: Art. 53, § 6º – Na sessão extraordiná- que seja aprovado o projeto da Lei Orçamentária Anual.”
ria, a Assembleia Legislativa somente deliberará sobre a D - “CEMG/89: “CEMG/89: Art. 52, § 1º – O núme-
matéria para a qual tenha sido convocada, vedado o paga- ro de Deputados corresponde ao triplo da representa-
mento de parcela indenizatória em razão da convocação.” ção do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o
número de trinta e seis, será acrescido de tantos quan-
QUESTÃO 69 tos forem os Deputados Federais acima de doze.” Vide
aula é comentário da afirmativa A.
RESPOSTA: B
QUESTÃO 72
“CEMG/89: Art. 53 – A Assembleia Legislativa se
reunirá, em sessão ordinária, na Capital do Estado, in- RESPOSTA D
dependentemente de convocação, de primeiro de feve-
reiro a dezoito de julho e de primeiro de agosto a vinte Para os estados com mais de 12 Deputados Fede-
de dezembro de cada ano.” rais vale a seguinte regra:
Atenção, a LETRA “C” é o período de Sessão Le-
gislativa Ordinária (SLO) do Congresso Nacional. É N. Dep. Estaduais = N. Dep. Federais + 24
muito comum essa comparação em concursos públi- Assim:
cos. Fiquem atentos!!! (Prof. Emerson Bruno) ALMG = Dep. Fed por MG + 24
77 = X + 24.
QUESTÃO 70 Portanto,
X = 77 - 24 = 53 Deputados Federais.
RESPOSTA: C
QUESTAO 73
“CEMG/89: Art. 53, § 3º – No início de cada legis-
latura, haverá reuniões preparatórias, entre os dias pri- RESPOSTA: C
meiro e quinze de fevereiro, com a finalidade de:
I – dar posse aos Deputados diplomados; A - “CEMG/89: Art. 52 – O Poder Legislativo é exer-
II – eleger a Mesa da Assembleia para mandato cido pela Assembleia Legislativa, que se compõe de re-
de dois anos, permitida uma única recondução para o presentantes do povo mineiro, eleitos na forma da lei.”
mesmo cargo na eleição subseqüente, na mesma legis- B - “CEMG/89: Art. 52, § 2º – O número de Depu-
latura ou na seguinte.” tados não vigorará na legislatura em que for fixado”
C - “CEMG/89: Art. 53, § 2º – A sessão legislativa or-
QUESTÃO 71 dinária não será interrompida sem a aprovação do projeto
da Lei de Diretrizes Orçamentárias nem encerrada sem
RESPOSTA: D que seja aprovado o projeto da Lei Orçamentária Anual.”
D - “CEMG/89: Art. 53, § 3º – No início de cada
A - “CEMG/89: Art. 52, § 1º – O número de Depu- legislatura, haverá reuniões preparatórias, entre os dias
tados corresponde ao triplo da representação do Esta- primeiro e quinze de fevereiro, com a finalidade de:
do na Câmara dos Deputados e, atingido o número de I – dar posse aos Deputados diplomados;
trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem II – eleger a Mesa da Assembleia para mandato
os Deputados Federais acima de doze.” Mais uma vez, de dois anos, permitida uma única recondução para o
lembro: Minas Gerais segue a segunda parte da regra, mesmo cargo na eleição subseqüente, na mesma legis-
pois tem mais de 12 Deputados Federais. latura ou na seguinte.”

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