[INSERIR NOME DA UNI VERSIDADE]

SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA

[INSERIR NOME DO CURSO]

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA – 2º SEMESTRE

ADRIANA MAGALHÃES DE ARAÚJO DE LIMA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II

ENSINO FUNDAMENTAL

Alta Floresta - MT
2023
 ADRIANA MAGALHÃES DE ARAÚJO DE LIMA

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II

ENSINO FUNDAMENTAL

Relatório apresentado à Unopar- Universidade

Norte do Paraná, como requisito parcial para o
aproveitamento da disciplina de Estágio Curricular
Obrigatório II: Ensino Fundamental curso de
Pedagogia.

Alta Floresta - MT
2023
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.............................................................................................................4
INTRODUÇÃO.............................................................................................................5
INTRODUÇÃO.............................................................................................................6
RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS...............................................................7
RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS...............................................................8
RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLITÍCO PEDAGÓGICO (PPP) .................9
RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLITÍCO PEDAGÓGICO (PPP) ...............10
RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA..........................11
RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA..........................12
RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE ................................13
RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE ................................14
RELATO DE OBSEVAÇÃO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU ADMINISTRATIVA.15
RELATO DE OBSEVAÇÃO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU ADMINISTRATIVA.16
RELATO DE LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS PARA A
ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS....................17
RELATO DE LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS PARA A
ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS....................18
RELATO DA ANÁLISE DO PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO DA BNCC
NA ESCOLA...............................................................................................................19
RELATO DA ANÁLISE DO PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO DA BNCC
NA ESCOLA...............................................................................................................20
RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS PELO
PROFESSOR.............................................................................................................21
RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS PELO
PROFESSOR.............................................................................................................22
RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS PELO
PROFESSOR.............................................................................................................23
RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO
ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA........................24
RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO
ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA........................25
RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO
ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA........................26
RELATO DA OBSERVAÇÃO E PARTICIPAÇÃO EM AULAS.................................27
PLANOS DE AULA....................................................................................................29
PLANOS DE AULA....................................................................................................30
PLANOS DE AULA....................................................................................................31
PLANOS DE AULA....................................................................................................32
REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS............................................................................33
 4

INTRODUÇÃO

Estágio é o momento único pois é nele que se articula a teoria à prática de todo conhecimento
adquirido no decorrer do curso, o estágio faz parte da maioria dos cursos de graduação e cursos
técnicos em que os estudantes têm a oportunidade de observar, aprender na prática, todas as
aprendizagens adquiridas ao longo do curso. Dessa maneira, ele é importantíssimo para a
formação do profissional, principalmente para a pedagogia, pois através dele o educando
formar-se-á um professor investigador, reflexivo, pesquisador, capaz de produzir
conhecimentos, transformar, adaptar a sua prática pedagógica, bem como aprender a lidar com
situações diversas da realidade escolar, que não são apresentadas nos livros, mas sim adquiridas
através das experiências. Como nos ensina Paulo Freire: “É que ninguém caminha sem aprender
a caminhar, sem aprender a fazer o caminho caminhando, sem aprender a refazer, a retocar o
sonho por causa do qual a gente se pôs a caminhar. ” (FREIRE, 1992, p.79).

Para Fairchild (2010) o estágio se configura como sendo de fundamental importância na

formação acadêmica, uma vez que é o momento em que o discente coloca em prática todas as
experiências vividas durante o curso e que nesse momento se articula com a realidade
profissional.

Sendo assim, o estágio supervisionado não é apenas um dever do educando, mas também um
direito adquirido, sendo esse previsto em leis, a citar a lei n° 11.788/08, onde define, no Artigo
1°, que:

Art. 1°: Estágio é ato educativo escolar supervisionado,

desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação
para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando
o ensino regular em instituições de educação superior, de
educação profissional, de ensino médio, da educação especial e
dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade
profissional da educação de jovens e adultos.
§ 1° O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de
integrar o itinerário formativo do educando.
§ 2° O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da
atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando
o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o
trabalho. (BRASIL, 2008)
 5

Essa lei também garante aos estudantes ao estágio não-obrigatório, aquele em que o estudante
faz para complementar sua formação e está fora de sua carga regular obrigatória. É uma opção
para os estudantes adquirirem experiências e até mesmo aumentarem sua confiança e
autoestima frente a uma sala de aula. Além disso, no artigo 3°, essa lei assegura as instituições
concedentes que o estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, desde que
respeitado alguns requisitos, a citar:

I – Matrícula e frequência regular do educando em

curso de educação superior, de educação profissional, de
ensino médio, da educação especial e nos anos finais do ensino
fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e
adultos e atestados pela instituição de ensino;

II – Celebração de termo de compromisso entre o

educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino;

III – compatibilidade entre as atividades

desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de
compromisso. (BRASIL, 2008).

Dessa forma, o presente relatório tem por objetivo evidenciar os dados obtidos através da
disciplina de Estágio Supervisionado para Licenciatura em Pedagogia da Universidade
Pitágoras Unopar, realizado na Escola Municipal Jardim das Flores, localizada no bairro Bom
Pastor, em Alta Floresta, MT, no período de inserção 24 de fevereiro a 30 de março de 2023.
O objetivo desse estágio foi aproximar a teoria e a realidade escolar, visualizar suas ações e
suas problemáticas, vivenciar os conhecimentos adquiridos durante o curso, assim como refletir
sobre quais práticas escolher e como agir dentro de uma instituição educativa além de instigar
os discentes diante de situações presentes em sala de aula, compreendendo suas peculiaridades,
bem como adquirir os conhecimentos na prática da educação.

Para Fairchild (2010) o estágio se configura como sendo de

fundamental importância na formação acadêmica, uma vez que é
o momento em que o discente coloca em prática todas as
experiências vividas durante o curso e que nesse momento se
articula com a realidade profissional.

Na escola em questão foi possível compreender um pouco da educação do ensino fundamental,

bem como a estrutura escolar e organizacional, sendo um ambiente único com peculiaridades
 6

que são pensadas diante do princípio da individualidade dos alunos, e como se trata de uma
instituição pública a mesma contempla várias características que se diferenciam da instituição
privada.

Na unidade é possível notar o trabalho conjunto da direção, professores, vigilantes, auxiliares

de serviços e secretários a fim de propiciar o melhor para o acolhimento dos discentes, diante
da escassez de recursos a unidade tem dificuldades em alguns quesitos, mas que ainda, sim, na
perspectiva de possibilidade o corpo escolar se empenha no seu melhor.
 7

RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS

A INTERDISCIPLINARIDADE COMO UM MOVIMENTO ARTICULADOR NO

PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

A escola é um ambiente de vida e, ao mesmo tempo, um instrumento de acesso do sujeito à

cidadania, à criatividade e à autonomia. Não possui fim em si mesma. Ela deve constituir-se
como processo de vivência, e não de preparação para a vida. Por isso, sua organização
curricular, pedagógica e didática deve considerar a multiplicidade de vozes, de concepções, de
experiências, de ritmos, de culturas, de interesses. A escola deve ser, por sua natureza e função,
uma instituição interdisciplinar.

Portanto, a interdisciplinaridade é um movimento importante de articulação entre o ensinar e o

aprender. Compreendida como formulação teórica e assumida enquanto atitude, tem a
potencialidade de auxiliar os educadores e as escolas na ressignificação do trabalho pedagógico
em termos de currículo, de métodos, de conteúdo, de avaliação e nas formas de organização dos
ambientes para a aprendizagem.

Segundo Piaget, a interdisciplinaridade seria uma forma de se chegar à transdisciplinaridade,

etapa que não ficaria na interação e sintonia entre as ciências, mas alcançaria um estágio onde
não haveria mais fronteiras entre as disciplinas. Atualmente a interdisciplinaridade tem sido
abraçada por grande parte dos educadores, visto que tal postura garante a construção do
conhecimento de maneira global, rompendo com as fronteiras das disciplinas, pois apenas a
integração dos conteúdos não seria satisfatória. Geralmente aplicada já nas séries iniciais do
Ensino Fundamental, os professores devem incentivar os alunos a construírem relações entre
os diferentes conteúdos presentes nas diversas disciplinas do currículo.

A interdisciplinaridade, como um movimento contemporâneo que surge na perspectiva do

diálogo e da integração das ciências e do conhecimento, vem buscando romper com o caráter
de hiperespecialização e com a fragmentação dos saberes.

Trabalhos como o de Kapp (1961), Piaget (1973), Vygotsky (1986),

Durand (1991), Show (1959) e Gusdorf (1967) são alguns exemplos
desse movimento.

Para Goldman (1979, p. 3-25), um olhar interdisciplinar sobre a realidade

permite que entendamos melhor a relação entre seu todo e as partes que
a constituem. Para ele, apenas o modo dialético de pensar, fundado na
 8

historicidade, poderia favorecer maior integração entre as ciências. Nesse

sentido, o materialismo histórico e dialético resolveu em parte o
problema da fragmentação do conhecimento quando colocou a
historicidade e as leis do movimento dialético da realidade como
fundamentos para todas as ciências. Desde então, o conceito de
interdisciplinaridade vem sendo discutido nos diferentes âmbitos
científicos e muito fortemente na educação.

De fato, é no campo das ciências humanas e sociais que a interdisciplinaridade aparece com
maior força. Um processo educativo desenvolvido na perspectiva interdisciplinar possibilita o
aprofundamento da compreensão da relação entre teoria e prática, contribui para uma formação
mais crítica, criativa e responsável e coloca escola e educadores diante de novos desafios tanto
no plano ontológico quanto no plano epistemológico.

Por certo as aprendizagens mais necessárias para estudantes e educadores, neste tempo de
complexidade e inteligência interdisciplinar, sejam as de integrar o que foi dividido, religar o
que foi desconectado, problematizar o que foi dogmatizado e questionar o que foi imposto como
verdade absoluta. Essas são possivelmente as maiores tarefas da escola nesse movimento
 9

RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLITÍCO PEDAGÓGICO (PPP)

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente escolar?

Toda escola tem objetivos que deseja alcançar, metas a cumprir e sonhos a realizar. O conjunto
dessas aspirações, bem como os meios para concretizá-las, é o que dá forma e vida ao chamado
projeto político-pedagógico - o famoso PPP. Se você prestar atenção, as próprias palavras que
compõem o nome do documento dizem muito sobre ele:

É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de
tempo.

É político por considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes,

responsáveis e críticos, que atuarão individual e coletivamente na sociedade, modificando os
rumos que ela vai seguir.

É pedagógico porque define e organiza as atividades e os projetos educativos necessários ao

processo de ensino e aprendizagem.

Ao juntar as três dimensões, o PPP ganha a força de um guia - aquele que indica a direção a
seguir não apenas para gestores e professores, mas também funcionários, alunos e famílias. E
sobre a sua importância, o Projeto Político Pedagógico deve ser realizado a partir de um
diagnóstico interno da instituição, levando em consideração os dados de matrícula,
inadimplência e outras informações específicas da escola.

A partir disso, o PPP deve funcionar como um norteador para as atividades da escola e
contemplar não apenas os objetivos e metas, mas também as ações que serão tomadas para
alcançá-los, levando em consideração a realidade da instituição de ensino. Por isso, o Projeto
Político Pedagógico deve ser atualizado no início de todo ano letivo e consultado
periodicamente para garantir que seja colocado em prática. É fundamental que os indicadores
trazidos pelo documento sejam usados como base para melhorar o ensino e o atendimento à
comunidade escolar.

O Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola em questão é um documento de fácil acesso a

qual está disponível na secretaria da instituição e na sala dos professores, segundo o PPP, os
pontos fortes na área pedagógica são: Compromisso da direção com o pedagógico; qualificação
 10

e compromisso dos professores e Atendimentos Educacional Especializado para os alunos com

necessidades especiais. Tendo por objetivo promover a aprendizagem de todos os seus alunos,
lhes assegurando uma trajetória de sucesso; orientar o educando da importância e necessidade
do saber e da relevância do aprender para poder ser; oportunizar momentos de formação
permanente, garantindo aos educandos uma melhoria na ação pedagógica; envolver a família
nas atividades escolares, assumindo um maior compromisso no acompanhamento dos seus
filhos.

A organização curricular da Escola municipal Jardim das Flores baseia-se no desenvolvimento

de competências e habilidades básicas no intuito de desenvolver a aprendizagem, baseando-se
na lei de diretrizes e bases da educação nacional (LABEN). Na construção do PPP a escola em
questão reuniu com professores, alunos, pais e demais funcionários no intuito de discutir
temáticas relevantes na construção e desenvolvimento pleno dos alunos, a escola Municipal
Jardim das Flores é estabelecido em regime anual e clicado, isso é, considera as variações
evolutivas dos alunos, bem como sua trajetória histórica no contexto pessoal e familiar, a qual
busca compreender os alunos na perspectiva de suas peculiaridades.

A LDBEN prevê que a educação básica possa de organizar em séries anuais, períodos
semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não seriados, baseado na
idade, competências e/ou outros critérios, baseando-se no interesse do processo de ensino-
aprendizagem. Nessa perspectiva a escola em questão desenvolve a alternância regular que tem
por objetivo uma organização do ensino sequencialmente cumprindo diferente momento, isso
é a professora explica o conteúdo na unidade escolar sendo executadas ainda atividades
referentes ao assunto dia, e são também disponibilizadas atividades extraclasse onde os alunos
levam para casa para ser feito.
 11

RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA

Pesquisas na área de Educação indicam uma série de fatores que contribuem para a qualidade
das escolas. Dentre eles, destacam-se referenciais curriculares apropriados para faixa etária,
com ambiente estimulante e voltado para alto nível de participação ativa da criança;
infraestrutura segura.
Nesse sentido, é importante que se entenda o material didático não apenas como livros
destinados a professores, gestores e alunos, mas como todos os recursos necessários às
vivências das crianças e professores na escola. Nesse aspecto, os brinquedos, por exemplo, são
fundamentais enquanto materiais que favorecem a concretização dos objetivos de aprendizagem
e desenvolvimento previstos pela BNCC.
Nos livros didáticos para crianças de ensino fundamental, destacamos a importância de se
considerar, no estudo das coleções, se a abordagem desses livros está alinhada aos princípios e
conceitos das DCNEI, BNCC, referenciais curriculares e PPPs locais, evitando retrocessos em
relação às conquistas e possíveis impactos negativos no desenvolvimento das crianças.
Na Escola Municipal Jardim das Flores observei que a escola apresenta os seguintes materiais,
diversos livros didáticos, biblioteca, laboratório de ciências, cartazes, desenhos, vários jogos
educativos, quebra-cabeça, alfabeto, livros com muitas ilustrações, fantoches, murais, parques,
computadores para os alunos e professores vários materiais para sala de recurso etc.

Para Barbosa (2005, p. 8) “o material didático assume o papel de

mediador principal das interações dos alunos com os conteúdos”.

No ensino fundamental o material didático prevê grande parte das estratégias didático-
pedagógicas por se tratar de um recurso visual, o material didático é fundamental para a
aquisição da leitura, o desenvolvimento da escrita e a interpretação de texto, principalmente nos
anos iniciais do Ensino Fundamental. Os recursos didáticos são componentes do ambiente de
aprendizagem capazes de estimular o aluno. Como por exemplo o material didático audiovisual
(vídeo, filme, entre outros) possibilita explorar imagem e som, estimulando o aluno a vivenciar
relações, processos, conceitos e princípios.
Os materiais didáticos são utilizados com frequências, mais existe uma rotina e um
planejamento para o uso de cada material pedagógico, na utilização de alguns deles é necessário
a mediação da professora, o uso de tais materiais como a leitura dos livros de historinhas, e
também apresentação do teatro com fantoche. É muito importante essas apresentações, faz com
 12

que a criança experimente outros contextos da realidade, melhora o desenvolvimento

intelectual, além de incentivar o pensamento crítico, criatividade, trabalho em grupo e a
inteligência emocional.
Na escolha do livro didático, a professora considera que é importante ajudar essas crianças a
conhecerem seus pontos fortes, a compreenderem que suas dificuldades não existem por falta
de capacidade e, a descobrirem estratégias que sejam úteis ao seu aprendizado como a confiança
em si mesma, a capacidade de tomar decisões, a habilidade para solucionar problemas, a
autonomia, a motivação para atingir seus objetivos, os livro com ótimos textos, boas ilustrações,
boa qualidade ,coloridos, atividades e práticas pedagógicas que estimulem os alunos na
construção de seus conhecimentos.
 13

RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE

No dia 02 a de março de 2023, realizei a entrevista com a professora Elenir Maria Medeiros
que atua no Ensino Fundamental, com crianças de faixa etária entre 07 a 08 anos, formada em
pedagogia atua na Escola Municipal Jardim das Flores, no 2º ano do Ensino fundamental,
alfabetizando crianças, há quase 08 anos. Ela relatou, em sua entrevista, que recebeu várias
orientações, apoio e ajuda da equipe gestora da escola para desenvolver as atividades
propostas.
Quanto ao planejamento é de forma coletiva com a participação de todos os professores e
coordenadores e o apoio e orientações de profissionais da Secretaria de Educação do
Município. Tendo em vista a metodologia de ensino da escola, os projetos elaborados de
acordo as Competências Gerais e Habilidades trazidas pela BNCC. Contudo, as atividades são
desenvolvidas no novo método IntraAct, trazido da Alemanha. E que eu preciso ser também
pesquisadora e estudar a situação e o material disponível, para aplicá-lo. Para tanto, tive que
me adaptar a uma nova modalidade de ensino, conforme mencionei anteriormente, precisamos
dar continuidade ao planejamento das aulas, sendo imprescindível para a sequência didática
para que possamos garantir a constância no desenvolvimento dos alunos. Perguntando sobre
os seus métodos de ensino a mesma afirmou que trabalha com um diferencial, faz atividades
diversificadas, muitas brincadeiras envolvendo o ensino aprendizagem, historinhas, faz
narrativas, trabalha com bingos etc.
Assim, se na escola ela desenvolve atividades para estimular o aprendizado das crianças 5 dias
na semana, quer que isso se mantenha nos estudos em casa – fazendo com que todas façam
sentido ao ser executada fora do ambiente escolar. O método que ela utiliza é, deixar a aula
mais lúdica e atrativa para chamar a atenção do aluno seja voltada só para ela, assim ele não se
distrai facilmente. Um dos recursos pedagógicos utilizado por ela é os jogos, por exemplo, o
bingo para poder trabalhar a multiplicação.

A professora salientou que cada aula é um aprendizado diferente, tem aluno que entra na aula
triste, sem vontade de participar e no final agradece pois achou a aula incrível. Quanto ao
planejamento das atividades, ela se baseia nas habilidades contidas no currículo, existe uma
conversa semanalmente com a equipe de coordenação caso haja alguma dúvida, o planejamento
semanal é feito pelo professor.
 14

A professora não apresentou nenhuma dificuldade para atingir os objetivos como docente do
ensino fundamental. Os dados após ter concluído o estágio, revelaram o profissionalismo da
docência, como um momento extremamente importante para mim.
Durante todo momento, a professora demonstrou ser profissional em sua área. Disponibilizou
materiais adequados para as atividades, explicando de forma carinhosa e eficaz.
A forma de aprendizagem que presenciei, faz com que o aluno obtenha conhecimentos e
descobertas de forma prazerosa, facilitando seu aprendizado.
Domina também os conceitos, as questões e os paradigmas que estruturam os saberes de uma
disciplina, pois sem esse domínio, a capacidade de reconstruir um planejamento didático a partir
dos alunos e dos acontecimentos encontra-se enfraquecida.

Na sua carga horária é trabalhado atividade de leitura, projetos que estão no livro didático, pois
a sua ideia é provocar prazer e estímulos. Para tanto, faz uso de vários materiais e recursos para
o planejamento dessas atividades, tais como: WHATSAPP para comunicação e
compartilhamento de registro das realizações das atividades feita pelas crianças e recados.
 15

RELATO DE OBSERVAÇÃO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU ADMINISTRATIVA

A equipe gestora conhece a realidade do educando para então orientar os educadores em relação
a esses alunos. Em relação a equipe administrativa é de suma importância a relação da direção
e da equipe pedagógica, para a qualidade educativa no contexto escolar. Os gestores escolares
têm o desafio de democratizar os saberes e as práticas dentro da escola, procurando envolver
todos os sujeitos a fim de que cada um assume seu papel em prol de uma escola mais
participativa.
A escola é formada por sujeitos pensantes que lutam por uma sociedade justa, O gestor deve
influenciar diretamente o profissional da educação, estando em contato com os docentes, faz
com que cada segmento interno ou externo sinta que a escola pertence a eles e, com isso, o
gestor deve ser para esses membros fonte de inspiração e apoio. O estímulo da criatividade e o
confronto das ideias conquistadas a partir da valorização do trabalho em equipe faz com que
todos os setores sejam reconhecidos na sua contribuição.
As coordenadoras orientam os professores com os planejamentos, rotinas, avaliações, materiais
pedagógicos, desenvolvimento de atividades, temas a serem trabalhados, projetos, etc. Nas
reuniões a gestora inicia a reunião, lê a pauta, passa os informes. A gestora demonstra ser
atenciosa, objetiva, faz com que todos sintam à vontade, demonstrando respeito.
As atividades fazem parte da rotina escolar de um professor, inicialmente se utiliza
planejamento para aulas, em seguida realiza plano de aula de acordo com o PPP (Projeto
Político Pedagógico), as DCMEIS. O dia letivo inicia com o recebimento das crianças sempre
com umas atividades lúdicas através de brinquedos. Depois do recebimento ocorre o café da
manhã. Em seguida será desenvolvido as atividades presentes de acordo com o planejamento
realizado semanalmente, com atividades de interação, cotação de histórias etc. todas as
atividades devem serem realizadas de maneira lúdica e agradável para que a crianças se sinta
acolhida, amada na escola.
A equipe pedagógica orienta o professor tendo como referência o PPP (Projeto Político
Pedagógico) e a proposta curricular. A equipe pedagógica quanto a orientação ao pedagogo
ocorre através da compreensão dos fatores, sociais, familiares e inclusivo sobre as necessidades
do educando. A equipe gestora conhece a realidade do educando para então orientar os
educadores em relação a esses alunos. Em relação a equipe administrativa a importância da
relação da direção e da equipe pedagógica, para a qualidade educativa no contexto escolar. Os
gestores escolares têm o desafio de democratizar os saberes e as práticas dentro da escola,
 16

procurando envolver todos os sujeitos a fim de que cada um assume seu papel em prol de uma
escola mais participativa. A escola é formada por sujeitos pensantes que lutam por uma
sociedade justa, o gestor deve influenciar diretamente o profissional da educação, estando em
contato com os docentes, faz com que cada segmento interno ou externo sinta que a escola
pertence a eles e, com isso, o gestor deve ser para esses membros fonte de inspiração e apoio.
O estímulo da criatividade e o confronto das ideias conquistadas a partir da valorização do
trabalho em equipe faz com que todos os setores sejam reconhecidos na sua contribuição.
 17

RELATO DE LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS PARA

A ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS

Transversalidade e um termo que, na educação, é entendido como uma forma de organizar o

trabalho didático na qual alguns temas são integrados nas áreas convencionais de forma a
estarem presentes em todas elas.
O conceito de transversalidade surgiu no contexto dos movimentos de renovação pedagógica,
quando os teóricos conceberam que é necessário redefinir o que se entende por aprendizagem
e repensar também os conteúdos que se ensinam aos alunos.
De acordo com os Temas Transversais (BRASIL, 1998b), o compromisso com a construção da
cidadania pede necessariamente uma prática educacional voltada para a compreensão da
realidade social e dos direitos e responsabilidades em relação à vida pessoal e coletiva, e a
afirmação do princípio da participação política.
Ao se trabalhar Temas Transversais nada mais é facilitar, fomentar e integrar as ações de modo
contextualizado, através da interdisciplinaridade e transversalidade, buscando não fragmentar
em blocos rígidos os conhecimentos, para que a Educação realmente constitua o meio de
transformação social. Os temas transversais atuam como eixo unificador, em torno do qual
organizam-se as disciplinas, devendo ser trabalhados de modo coordenado e não como um
assunto descontextualizado nas aulas.
A escola trabalha os temas contemporâneos transversais dentro da BNCC, e desde então vem
trabalhando com os direitos de aprendizagem e os cantinhos de experiências. Outro aspecto
relevante é que, diferentemente dos PCNs, em que os Temas Transversais não eram tidos como
obrigatórios, na BNCC eles passaram a ser uma referência nacional obrigatória para a
elaboração ou adequação dos currículos e propostas pedagógicas, ampliados como Temas
Contemporâneos Transversais, pois, conforme a BNCC (BRASIL, 2017), são considerados
como um conjunto de aprendizagens essenciais e indispensáveis a que todos os estudantes,
crianças, jovens e adultos têm direito. O Tema Transversal Pluralidade Cultural, o educador
deve proporcionar a seus alunos a valorização das diversas culturas presentes no Brasil e o
respeito a elas. O professor deve oferecer a seus alunos, e construir junto a eles, um ambiente
de respeito e aceitação, de interesse e de valorização. Os temas transversais são de suma
importância, pois trabalham temas relevantes que englobam a vida do ser humano como um
todo.
 18

Os conteúdos continuam sendo os referenciais do sistema educacional no cotidiano, que

são: direitos da criança e do adolescente, educação para o trânsito, educação ambiental,
educação alimentar e nutricional, processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso,
educação em direitos humanos, educação das relações étnico-raciais e ensino de história e
cultura afro-brasileira, africana e indígena, saúde, vida familiar e social, educação para o
consumo, educação financeira fiscal, trabalho, ciência e tecnologia, diversidade cultural e
manifestações culturais. O desenvolvimento dos TCTs, são baseados em quatro pilares que são
eles: Problematização da realidade e das situações de aprendizagem, Superação da concepção
fragmentada do conhecimento para uma visão sistêmica, Integração das habilidades e
competências curriculares à resolução de problemas, Promoção de um processo educativo
continuado e do conhecimento como uma construção coletiva. Nesse sentido, os Temas
Contemporâneos Transversais têm a condição de explicitar a ligação entre os diferentes
componentes curriculares de forma integrada, bem como de fazer sua conexão com situações
vivenciadas pelos estudantes em suas realidades, contribuindo para trazer contexto e
contemporaneidade aos objetos do conhecimento descritos na BNCC.
 19

RELATO DA ANÁLISE DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA

ESCOLA

A Base Nacional comum curricular (BNCC) é o documento que determina as competências, as

habilidades e as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver durante cada
etapa da Educação Básica. Após a homologação da Base Nacional Curricular, cabe agora às
redes e instituições de ensino a tarefa de garantir que o documento seja levado as salas de aula.
O projeto político-pedagógico (PPP) é um documento que define a identidade e as diretrizes
que serão implementadas na escola para a aprendizagem e formação integral dos alunos. Serve
como um guia que orienta todas as atividades da instituição de acordo com a realidade da
própria escola e também com os objetivos traçados pela Base Curricular Comum Nacional
(BNCC).
A Base determina a aprendizagem que todos os alunos devem desenvolver desde a Primeira
Infância até o Ensino Médio ao longo do Ensino Fundamental.
Serve de guia para as diretrizes que serão especificadas no projeto político pedagógico.
A BNCC apresenta diferentes competências que os alunos da educação básica devem
apresentar, garantindo um ensino uniforme.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que serve de
referência para o desenvolvimento do currículo de todas as escolas.
A BNCC foi votada em dezembro de 2017 e as escolas tiveram até 2020 para acatarem as
medidas, desde 2015 estão sendo pensadas as bases para a educação, ou seja, formas de
demarcar a evolução do conhecimento dos alunos por meio de etapas a serem transpostas de
maneira uniforme em todo o país. A BNCC prevê um fortalecimento no conhecimento dos
alunos, traz como objetivo também algumas competências como conhecimento, pensamento
crítico cientifico, repertório cultural, comunicação , cultura digital, trabalho e projeto de vida,
argumentação, autoconhecimento e autocuidado, empatia e cooperação, responsabilidade e
cidadania, com o propósito de contribuir para uma sociedade mais ética, democrática,
responsável, inclusiva, sustentável e solidária que respeite e promova a diversidade e os direitos
humanos, sem preconceito de qualquer natureza. Na escola foram vistos, se não toda, a maioria
dessas competências exigidas pela BNCC, desde o ensino para os alunos à preparação dos
professores. Os alunos em geral são ensinados de forma clara e didática, e embora seja um
calendário com um tempo apertado cerca de 200 dias letivos, mesmo os alunos com
dificuldades são atenciosamente atendidos com o objetivo de que todos recebam a devida
 20

formação. Já os professores fazem cursos como Formação Continuada Sala do Educador, que
acompanha a rotina do professor e de seus alunos, além de terem reuniões para um estudo sobre
o desenvolvimento do ensino passado aos alunos e como podem ser desenvolvidos e
melhorados.
Através do BNCC, e com base na aprendizagem essencial para garantir uma
formação integral, foram estabelecidas algumas competências gerais que vão nortear
o nosso trabalho na escola e entre os professores.
 21

RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS PELO

PROFESSOR

Os profissionais da escola Municipal Jardim das Flores entendem que o currículo não deve ser
imposto, mas construído de modo que correspondam as realidades sociais dos envolvidos no
processo de ensino e aprendizagem, centrado na análise, na reflexão das teorias e das práticas
vivenciadas. Integrando os saberes resultantes de um ensino interdisciplinar, para atender tais
necessidades será necessário um currículo que valorize os aspectos cultuais, valores, costumes,
crenças e hábitos. A escola que dará conta de atender todos esses elementos é um currículo
crítico, pois neste modelo de currículo a escola valorizara os questionamentos as
transformações de conceitos que a sociedade está incorporando. De acordo com os documentos
legais DCNEI (2010), o RECNEI (1998), a Proposta Pedagógica do Município de Alta Floresta
MT (2008), servirão como base de toda organização curricular da escola para assim
proporcionar condições para o desenvolvimento integral da criança.
A avaliação é um tema de maior importância no contexto escolar e bastante debatido
atualmente, pois avaliação faz parte do dia-a-dia do indivíduo, principalmente no contexto da
educação infantil. Essa percepção de avaliação é ainda mais trabalhada dentro do cotidiano
escolar, onde avaliar faz parte da rotina da escola, e é um processo que está sempre em meio a
questionamentos em qualquer campo, desde a educação infantil até à educação superior.
Sabemos que a infância é uma etapa de suma importância, por isso, durante a educação infantil
a criança deve ser estimulada a desenvolver-se completamente em todos os aspectos: social,
cognitivo, motor e emocional. A avaliação na educação infantil deve ser o instrumento que
possibilite ao educador obter informações sobre o desenvolvimento de seu aluno (a), fazendo
com que o (a) mesmo (a) possa refletir sobre suas práticas durante o processo de ensino
repassado aos alunos (as), possibilitando que ele acompanhe, oriente e direcione a
aprendizagem e reajustando as suas práticas a possíveis necessidades educativas. É
indispensável destacar, portanto, o quanto é necessário que o professor tenha um bom alicerce
teórico, senso crítico e estar sempre aberto a novas possibilidades, visando sempre o melhor
para seus alunos (as). Partindo desse princípio, como avaliar em uma etapa tão significativa?
Qual a importância da avaliação no processo de aprendizagem desses alunos? E quais são os
métodos mais utilizados pelos professores em series iniciais de ensino?
A Educação Infantil consiste em uma fase fundamental e possui um papel indispensável na
formação integral da criança, tendo a finalidade de desenvolver a sua potencialidade e
 22

habilidades através de atividades que envolvam o lúdico. Logo o trabalho docente nesta etapa,
deve ser pensado intencionalmente, havendo assim um planejamento das atividades e
metodologias, levando em consideração que cada criança aprende e apropria informações de
maneiras diferentes. Dessa forma, o processo de avalição nesta etapa da educação básica tem
um caráter processual e de forma contínua, acompanhando o desenvolvimento individual da
criança nas atividades planejadas, permitindo a análise do seu desempenho e do seu
desenvolvimento integral. Portanto, os instrumentos e métodos avaliativos na educação infantil
são imprescindíveis, contribuindo na reflexão para uma futura ação para promover o
crescimento e desenvolver possibilidades de aprendizagens dos educandos.
A escola avalia suas crianças de acordo com o que é estabelecido pela Secretaria Municipal de
Educação – SME, bimestralmente, quando ocorre o preenchimento da ficha de avaliação no
sistema.
O caderno de campo serve como instrumento da avaliação, pois nele o educador registra as
observações e possíveis reflexões referentes ao desenvolvimento das crianças em torno das
atividades proposta pela turma. Portanto, a avaliação envolve um conjunto de procedimentos
inerentes ao fazer pedagógico. Considerando que o desenvolvimento da criança depende de um
ambiente que favoreça e da disponibilidade dos adultos em conversar, brincar, cantar, entender,
respeitar dente outras ações.
Já o relatório na educação infantil é um instrumento muito utilizado principalmente para
acompanhar a criança, uma vez que avaliação na educação infantil é um processo construtivo
com o objetivo de acompanhar e identificar o desenvolvimento integral da criança. Dessa forma
a avaliação se dará mediante o acompanhamento de registros feitos pelo professor sobre o
desenvolvimento da criança sem fins de promoção ou reprovação. Como afirma Hoffmann
(1996):
Os relatórios de avaliação representam a análise e a reconstituição da situação vivida pela
criança na interação com o professor.
Eles representam, ao mesmo tempo, reflexo, reflexão e abertura a novos possíveis. Ao objetivar,
através do relatório, o seu entendimento sobre o processo vivido pela criança, o educador se
reconhece como participe desse processo, corresponsável pela história construída por ela.
Elaborar o relatório de acompanhamento da criança equivale assim ao educador assumir
conscientemente seu compromisso com ela, e abrir-se a colaboração da própria criança, dos
pais e outros educadores no processo avaliativo. (HOFFMANN, 1996, p. 55)
 23

Diante disso pode-se observar que o fim dos relatórios como avaliativos é acompanhar o
desenvolvimento da criança e cabe ao professor e a família estabelecer um diálogo aberto,
considerando que nessa fase a escola e a família devem ser parceiras no processo de
aprendizagem dos educandos. Os relatórios avaliativos têm uma significativa importância na
educação infantil porque é através deles que o professor toma conhecimento do que se passou
com a criança no ano anterior, pois, o mesmo contém todo o histórico da criança, o que contribui
para o trabalho do professor que a partir daquele relatório poderá refletir sobre o
desenvolvimento daquela criança atentando que o sentido do relatório não é classificar a criança
e nem apontar o que ela é capaz ou incapaz de fazer.
 24

RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO

ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA

Quais os principais desafios da atuação do professor nos anos iniciais do Ensino Fundamental
a partir das regulamentações apresentadas na BNCC?

Um dos principais objetivos da Base Nacional Comum Curricular é promover mais igualdade
e equidade nos processos educacionais de escolas brasileiras - tanto públicas quanto privadas.
Isso busca garantir que todos os estudantes terminem a Educação Básica com as aprendizagens
essenciais plenamente desenvolvidas, de acordo com as necessidades de cada um.

Ao definir quais serão essas aprendizagens por meio das competências e habilidades que
compõem o documento, a BNCC estabelece um direcionamento do que deve ser trabalhado em
sala de aula. A intenção é diminuir as inconsequências do que é ensinado nas instituições de
ensino no Brasil e melhorar a qualidade da educação no país e reduzir as desigualdades entre
os níveis de aprendizado dos estudantes. Em contrapartida, cabe às instituições de ensino
elaborar um currículo sintonizado com a BNCC, seguindo as diretrizes gerais do documento. A
seguir, os principais desafios nesse processo: Elaboração de um novo currículo; Adequação do
Projeto Político Pedagógico (PPP); Integração de características regionais no currículo;
Formação continuada e Definição do material didático.

De que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o professor tendo como referência a
utilização do Projeto Político Pedagógico e da Proposta Curricular:

A equipe pedagógica pode contribuir na orientação do professor, apoiando projetos

pedagógicos e executando tarefas escolares. Pensando na organização do trabalho pedagógico
no espaço educativo, justamente porque essa é a função primordial da equipe pedagógica. E nós
como futuros integrantes desse meio pedagógico é importante ter compreensão do que é que
acontece na escola. Então no primeiro momento temos que entender qual é a função social da
escola.

A função social da escola é contribuir com a formação das pessoas, para inseri-los na prática
social e no mundo do trabalho. Esses profissionais que ali estão com suas diferentes formações,
têm como responsabilidade contribuir para que a escola alcance êxito nisso que ela se propõe.

A importância da relação da direção com a equipe pedagógica para a qualidade dos processos
educativos no contexto escolar:
 25

A figura do diretor ele não é somente de um âmbito administrativo, não é somente na questão
do recurso, da infraestrutura, de documentação ou normatização. O papel do diretor é isso, mas
sempre também atrelado ao lado pedagógico. É atrelar a função administrativa e a organização.
Que também é muito importante e essencial para que uma escola tenha não só; uma alta nota
no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) ou tenha redução de evasão; mas
que também tenha uma qualidade no papel do processo de ensino-aprendizagem, quer seja dos
professores, alunos ou equipe pedagógica. E a função pedagógica também, que é em trabalhar
de forma coletiva com ou outros atores do processo dentro do espaço escolar.

Sempre lembrando que o diretor nunca faz nada sozinho, ele precisa dessa rede e a rede de
apoio também, como por exemplo: Conselhos tutelares e os Cras. Não só de atores do processo
como da equipe pedagógica, dos funcionários da escola, dos professores, alunos e da
comunidade.

A escola Jardim das Flores tem seu trabalho pedagógico pautado na matriz curricular que
apresenta os eixos orientadores do Referencial Curricular Nacional para Ensino Fundamental e
trabalha com vista ao cumprimento dos 200 dias letivos estabelecido por lei e direito da criança.
Assim, o planejamento acontece de três formas, o primeiro Planejamento Anual, embora seja
desafiador este será um espaço onde todos os profissionais devem em conjunto pensar e
repensar a escola em sua missão. Este planejamento não irá restringir apenas a conteúdos, mas
em si um plano maior onde incluirá metas e objetos para todos os seguimentos da escola.
Segundo planejamento coletivo acontece, em período quinzenal ou conforme organização da
escola, com participação dos professores, gestora e com o direcionamento da organização
pedagógica. Terceiro Planejamento é feito com hora atividade três vezes por semana para
elaboração de atividades e preparação de materiais pedagógicos sempre acompanhado pelo
coordenador, sendo necessário um caderno específico para se planejar. O caderno é entendido
como um instrumento imprescindível para o professor no qual ele organiza as aulas registra seu
atuar pedagógico além de fichas para registrar o que se foi planejado, e serve também
acompanhamento e avaliação dos planos de aula.

Em relação à formação para os profissionais da escola, a escolha do tema para os estudos, são
levantadas pelos profissionais no início de cada ano letivo, a partir de então é escrito o projeto
conforme portaria especifica estabelecida pelo órgão central, depois de elaborado o projeto é
encaminhado para o Departamento de Políticas Pedagógicos da SME, onde analisado caso haja
necessidade é feito as orientações e acompanhado seu desenvolvimento por uma equipe de
coordenação designada pela SME. O registro de cada livro Ata especifico é assinado por todos
 26

os participantes. Toda a formação continuada Sala de educador e certificação da mesma são de

inteira responsabilidade da coordenação pedagógica em conjunto com (a) gestor (a) da escola,
desde fomentar o levantamento dos temas, elaborar projetos apresentar o mesmo para os
profissionais, organizar e conduzir os encontros, computar a carga horária de cada participante,
imprimir os certificados e entregar no departamento de escrituração da SME para serem
chancelados. Os objetivos da Educação Especial são os mesmo da Educação Básica com a
utilização de metodologia especifica alternativa de atendimento diferenciado e recursos
humanos especializados.
A escola pauta-se nos princípios éticos, político e estéticos que fundamentam a educação das
pessoas de modo assegurar aos que apresentam necessidades educacionais especiais:
preservação da dignidade humana, busca da identidade e exercício da cidadania. Cabe observar
que eles expõem a escola, indicativos que servirão como embasamento para reflexos e novos
encaminhamentos na pratica educativa desta instituição de ensino.
 27

RELATO DA OBSERVAÇÃO E PARTICIPAÇÃO EM AULAS

Realizar o estágio me permitiu descobrir e aprender diversas coisas sobre ser um educador,
sobre as responsabilidades, os prazeres, facilidades e dificuldades dentro de uma sala de aula e
de uma equipe atuante com a finalidade de formar nossas crianças com qualidade.

Pude observar algumas salas de aula e a maioria se trabalhava da mesma forma, as professoras
são bem empenhadas buscando atender a demanda do livro escolar, trabalhar com os alunos de
formas dinâmicas e criativas, além de trazerem mais atividade que se encaixam em suas rotinas
em paralelo aos seus materiais de apoio e também assuntos transversais que são necessário e
importantes a serem abordados na escola, ajudando os alunos em sua aprendizagem também
sobre comportamento praticando sua cidadania.

A gestão também é muito participativa e colaborativa, alguns projetos trabalhados com os

alunos sempre têm alguém da gestão envolvida, ajudando os professores e alunos, por
informações trocadas com professores e funcionários. São feitas também reuniões para projetos
que serão implantados na escola em busca de melhorias tanto para a capacitação do professor
quanto para a aprendizagem do aluno, no conselho (CDCE) e também antes, no dia a dia quando
enfrentam situações que são necessárias ideias de melhorias contínuas para a escola como um
todo.

De uma forma geral, notei um bom desempenho da escola e seus funcionários, dos alunos que
estão voltando para a rotina de escola e que talvez seja como ensinar e reaprender juntos essa
convivência novamente. Assim como disse a professora entrevistada em sua visão do
ensino/conhecimento é que o professor acompanha o aluno a partir do seu conhecimento básico
e que mesmo dentro de uma sala com muitos alunos conseguimos trabalhar o particular de cada
um, de uma forma responsável, paciente e inclusiva, desempenhando com o melhor de nós esse
trabalho de instruir mentes tão jovens e capacita-las para o mundo.
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Escola Municipal Jardim das Flores

ANO/TURMA: 2º ano C
PROFESSOR (A) REGENTE: Elenir Maria Medeiros
Professor Estagiário: Adriana Magalhães de Araújo de Lima

PERIODO: 22 a 24 de março de 2023.

2ª SEMANA
DIA DISCIPLINA HABILIDADES/ CONTEÚDO METODOLOGIA
OBJETIVOS
(EF12LP01) Ler palavras • Decodificação/Fluência Leitura de palavras novas por
QUA PORTUGUÊS novas com precisão na de leitura memorização, com precisão na
decodificação, no caso decodificação, no caso de palavras de uso
22/03 (02 AULAS) • Livro IntraAct
de palavras de uso frequente, ditado usando o som somente
frequente, ler Atividades impressa de letras de forma oral na sala.
globalmente, por
memorização
QUA E. RELIGIOSO (EF02ER02). Identificar • O eu, a família e o Conversar com as crianças sobre o eu e a
22/04 (01 AULA) costumes, crenças e ambiente de família no ambiente de convivência.
formas diversas de viver convivência. Entregar a atividade impressa com o texto
em variados ambientes e o caça palavra para procurar as virtudes
de convivência. da família.

A FAMILIA ENSINO
RELIGIOSO 06 MARCO.docx
 29

QUA ED. FÍSICA (EF12EF05). • Esportes de precisão JOGO DAS ARGOLAS

22/04 (01 AULA) Experimentar e fruir, Ao ar livre colocar cones no chão, e com
prezando pelo trabalho 02 equipes, cada criança em sua vez
coletivo e pelo jogará 5 bambolês tentando acertá-los no
protagonismo. cone( como no jogo de argolas
A Prática de esportes de convencional) a equipe que terminar 1 é o
marca e de precisão, vencedor.
identificando os
elementos comuns a
esses esportes.

QU GEOGRAFIA (EF02GE06) Relacionar Tipos de trabalho em lugares No primeiro momento apresentar o vídeo
23/03 (02 AULAS) o dia e a noite a e tempos diferentes; dia e noite
diferentes tipos de https://www.youtube.com/watch?v=-
atividades sociais Pb7DWmAOOI&feature=share, em
(horário escolar, seguida retornar para a sala e entregar as
comercial, sono etc.). atividades impressas.
 30

QUIN HISTÓRIA (EF02HI02AF/MT). • Acolhida (Oração) Leitura e Socialização, sobre o Método

23/03 (02 AULAS) Reconhecer algumas IntraAct.
• Leitura sobre o Método
permanências e Dialogar sobre a História do dia 08 de
IntraAct. F, S, I, N.
transformações sociais, março dia Internacional da Mulher e
econômicas e culturais • A noção eu e do Outro,
Entregar uma lembrança
nas vivências cotidianas comunidade,
para que o aluno entregue
das famílias, da escola e convivências e
para a mulher mais
da coletividade, no interações entre
importante de sua vida.
tempo, no mesmo pessoas.
espaço de convivência. • O Tempo como
(EF02HI07). Identificar e medida. COLAGEM.docx

utilizar diferentes
marcadores do tempo
presentes na
comunidade, como
relógio e calendário.
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SEX ED. FÍSICA EF12EF12) Identificar os • Danças do contexto TODOS PARA CASA
24/03 (01 AULA) elementos constitutivos comunitário e regional O professor deve distribuir alguns
(ritmo, espaço, gestos) bambolês no chão da quadra.
das danças do contexto
comunitário e regional, As crianças dançam ao som de palmas até
valorizando e que o professor dê a ordem para que todos
respeitando as sigam para casa, dentro das
manifestações de representações pedidas como por
diferentes culturas. exemplo: 3 ou 2 EM CADA BAMBOLÊ – o
que ficar de fora tenta entrar na próxima
vez.
MATEMÁTICA (EF02MA05). Construir • Construção de fatos Trabalhar cálculos de adição e subtração
(01 AULA) fatos básicos da adição fundamentais da simples.
e subtração e utilizá-los adição e subtração;
SEX no cálculo mental ou
24/03 escrito;

SEX CIÊNCIAS EF02CI05) Investigar a
24/03 (01 AULA) importância da água e
da luz para a
manutenção da vida de
plantas em geral;
SEX ARTES (EF15AR01AF/MT)
24/03 (01 AULA) Analisar criticamente
elementos da linguagem
visual cotidiana (vitrines,
roupas, objetos
domésticos e meios de
comunicação).
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• Seres vivos no Explicar a importância da água para a vida
ambiente Plantas; dos seres humanos, mostrar a música
QUANDO ERA UM PEIXINHO,levando
uma caixa de som para a sala de aula e
realizar a atividade sobre água e a próxima
que é sobre o crescimento das plantadas
https://youtu.be/RpMrpRPZ0Zs
• Matrizes estéticas e 1º momento, explicar oralmente sobre os
culturais; elementos da linguagem visual que
compõe o nosso meio, falar sobre as suas
características e também sua importância.
2º momento, pedir para que eles
identifiquem no desenho elementos que
compõe a sala de aula e em seguida pinte-
o.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO. Diretriz Curricular Municipal

ENSINO FUNDAMENTAL - DCMEI/2020. Alta Floresta /MT, PASQUALINI, FREIRE,
1992, p.79), Fairchild (2010), (BRASIL, 2008), Kapp (1961), Piaget (1973), Vygotsky (1986),
Durand (1991), Show (1959) e Gusdorf (1967), Goldman (1979, p. 3-25), LDBEN, DCNEI,
BNCC, Barbosa (2005, p. 8), DCMEIS, (BRASIL, 1998b), PCNs, BNCC (BRASIL, 2017),
DCNEI (2010), o RECNEI (1998), Proposta Pedagógica do Município de Alta Floresta MT
(2008), (HOFFMANN, 1996, p. 55).
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