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Jusbrasil - Legislagao Lei 9809/22 | Lei n° 9809, de 22 de julho de 2022. do Rio de janeiro Publicado por Governo do Estado do Rio de Janeiro - 6 meses atrés, INSTITUI O SISTEMA ESTADUAL DE TECNOLOGIA E INOVACAO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, NA FORMA QUE MENCIONA, E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. ver tépico (26 documentos) GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Faco saber que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei: TITULO I DISPOSIGAO GERAL Art. 1° Fica instituido 0 Sistema Estadual de Ciéncia, Tecnologia e Inovacao do Estado do Rio de Janeiro, organizado em regime de colaboracao entre entes ptiblicos e privados, com o fito de promover 0 desenvolvimento cientifico e teenolégico e a inovacao, como elemento fundamental da estratégia de desenvolvimento social, econémico e tecnolégico fluminense. ver tspico TITULO II DO SISTEMA ESTADUAL DE CIENCIA, TECNOLOGIA E INOVACAO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO es x Fale agora com um advogado online Art. 2° O Sistema Estadual de Ciéncia, Tecnologia e Inovacao do Estado do P*~ de Janeiro (SISTECTI- RJ) ser regido pelos seguintes princfpios: ver tries I - respeito a vida, a satide humana e aos valores culturais do povo, na forma do artigo 333 da Constituicéo Estadual, bem como ao patriménio cientifico-cultural existente no Estado do Rio de Janeiro; ver tspico II - aproveitamento racional e sustentavel dos recursos naturais e preservacao e recuperacao do patriménio ambiental do Estado do Rio de Janeiro, na forma do artigo 333 da Constituicao Estadual; ver topic III - enfrentamento As desigualdades e aos preconceitos quaisquer que sejam as suas formas de manifestagao; ver t6pico IV - respeito a diversidade sob suas diferentes formas de expressao; ver tépico V - autonomia, soberania e dominio na producao cientifica, no desenvolvimento tecnoldgico e na inovacao; ver topico VI = universalizacao do acesso a ciéncia e ao desenvolvimento tecnol6gico; ver tépico VII - fortalecimento das instituicdes publicas de ciéncia, tecnologia e inovacao; ver t6pico VIII — igualdade de direitos no acesso 4s medidas de incentivo a inovagao, 4 pesquisa cientifica e ao desenvolvimento tecnolégico; ver tspico TX - divulgacao ampla de programas de iniciacao cientifica, de fomento 4 pesquisa e de divulgagao de seus resultados; ver tipico X — fortalecimento das capacidades operacional, cientifica, tecnolégica e administrativa das Instituicdes cientificas e tecnoldgicas estaduais; ver topico XI — promocao das atividades cientificas, teenolégicas e de inovagao como estratégias para o desenvolvimento econémico e social do Estado, visando 4 erradicacao da pobreza e ao enfrentamento as desigualdades sociais e regionais; ver t6pico Fale agora com um * advogado online ‘XII - promocao e continuidade dos processos de desenvolvimento cientifico, tecnolégico e de inovacao, no ambito estadual, assegurados os recursos hum econémicos e financeiros para tal finalidade; ver topico XIII - reducio das desigualdades regionais no ambito estadual e das desigualdades entre os municfpi0s; ver tépico XIV - descentralizacao das atividades de ciéncia, tecnologia e inovacéo em cada esfera do governo estadual, com desconcentragao em cada ente; ver topico XV — promocao da cooperagio e interago entre o ente publico estadual com outros entes estaduais, municipais e federal, entre os setores publico e privado e entre empresas e outras organizagGes do setor privado; ver tspico XVI - estimulo a atividade de ensino, pesquisa, extensao e inovacao nas Instituicdes Cientificas, Tecnoldgicas e de Inovagao (ICTs) e nas empresas, inclusive para a atracdo, a constituicdo e a instalacao de centros de pesquisa, desenvolvimento e inovacio e de parques, arranjos produtivos locais, polos e arranjos produtivos tecnolégicos no Estado; ver tspico XVII - promogio da competitividade empresarial nos mercados regional, nacional e internacional, com base no desenvolvimento cientifico e tecnoldgico; ver tépico XVIII - incentivo a constituigao de ambientes de ciéncia e tecnologia favoraveis 4 inovagio e as atividades de transferéncia de tecnologia; ver tpico XIX — promogao e continuidade dos processos de formacao e capacitacao cientifica e tecnolégica na esfera estadual; ver tspico XX - estimulo a atratividade, incentivo a atualizacao e fomento ao aperfeicoamento dos instrumentos de fomento e de crédito, na esfera estadual; ver topico XXI - simplificacdo de procedimentos para gestao de projetos de ciéncia, tecnologia e inovacao e adogao de controle de resultados em sua avaliacdo no Ambito estadual; Ver tépico Fale agora com um XXII - utilizacdo do poder de compra do Estado para o fc 24¥098¢0 online desenvolvimento tecnolégico e a inovacat XXIII - apoio, incentivo e integracao dos inventores independentes as atiViuaucs das ICTs e ao sistema produtivo estadual; ver tspico XXIV - incentivo 4 equidade racial e de género nas agées e no financiamento de projetos e programas de ciéncia, de tecnologia e de inovacéo, bem como as atividades nessas areas desenvolvidas em territérios de favela e demais areas populares, em consonancia com a Lei n° 9.131, de 14 de dezembro de 2020. ver tipico Art. 3° O Sistema Estadual de Ciéncia, Tecnologia e Inovacao do Estado do Rio de Janeiro tera os seguintes objetivos: ver topico I - promover a inovacao, a ciéncia e a tecnologia para inclui-las como eixo da estratégia de desenvolvimento econdmico e social sustentavel do Estado; ver tépico II - articular e orientar estrategicamente as atividades dos diversos organismos ptiblicos e privados que atuam direta ou indiretamente em ciéncia, tecnologia e inovacio no Estado; ver topieo III - estruturar acdes que promovam o desenvolvimento econémico e social sustentavel mediante o fortalecimento das instituicdes de ciéncia, tecnologia e inovagao e a valorizacao de seus profissionais; ver tipico TV - estimular a conversao de produtos, processos e servigos inovadores em modelos de negécios, visando 0 desenvolvimento econémico e social sustentavel; ver topico V - incrementar as interacdes estatais com os arranjos produtivos locais; ver tépico VI - construir canais qualificados de apoio a ciéncia, ao desenvolvimento tecnolégico € A iNOVACAOS ver tspico VII - implementar mecanismos de apoio ao empreendedorismo, a transferéncia de tecnologias e ao desenvolvimento econémico e social sustentavel; ver sspico VIII — promover a competitividade, visando a transformac*~ . wy eee ae amie Fale 2gore com um qualidade de vida e a intensificagao da atividade econdmic advogado online conhecimento, ciéncia, tecnologia, inovacao e sustentabiliaaue, ver wyrce IX - priorizar, nas regides menos desenvolvidas do Estado, ages que visem ar a pesquisa e o sistema produtivo regional de mais recursos humanos qualificados e capacitaco tecnolégica avancada; ver tspico X - promover o desenvolvimento e a difusiio de tecnologias sociais e o fortalecimento da extensao tecnolégica para a inclusao produtiva e social; ver tspico XI - promover a simplificacdo e a modernizac&o dos procedimentos de gestao de projetos no ambiente de ciéncia, tecnologia e inovacio e do controle por resultados em sua avaliacao; ver tspico ‘XII - instituir mecanismos de financiamento especificos para estimular 0 desenvolvimento tecnolégico e os processos de inovacao; ver tipico XIII - promover agies de apoio aos entes ptiblicos, ao setor empresarial, a sociedade civil organizada e 4 comunidade cientifica, bem como as relagGes entre eles, buscando promover a apropriacao, o desenvolvimento e a difusdo de tecnologias e inovacdes, com agdes de pesquisa, desenvolvimento tecnolégico, inovacao e capacitacao tecnolégica; ver tspico XIV - apoiar a criacdo, a implantacio e a consolidacdo de ambientes promotores da ciéncia, do desenvolvimento tecnolégico e da inovagao no Estado; ver tapico XV - ampliar a base de recursos humanos em ciéncia, tecnologia e inovagao no Estado; ver tipico XVI - instituir mecanismos de apoio 4 mobilidade de recursos humanos especializados para intensificar processos de desenvolvimento tecnoldgico e de INOVACAO; Ver t6pico XVII - promover a geracao, o desenvolvimento, a consolidacao, a manutengao e a atracao de empreendimentos inovadores e startups no Estado; ver tépico XVIII - assegurar tratamento diferenciado, favorecido e simplificado as startups e empreendimentos inovadores, aos microempreendedores individuais, as microempresas e As empresas de pequeno porte em ativide fale egore com um x desenvolvimento tecnolégico e inovacao; ver tspico advogado online ‘XIX - desburocratizar a entrada de startups e empreendimentos inovadore: mercado; ver tépico XX - instituir processos simples e Ageis para a constituicao e o encerramento de startups e empreendimentos inovadores, diminuindo as praticas burocraticas; ver tépico XXI - instituir um canal permanente de comunicagao e de aproximacao entre o governo estadual e as startups e empreendimentos inovadores; ver tapico XXII — propiciar a criacao de um ecossistema de inovacdo em rede com participacao do governo estadual, governos municipais, empreendedores, investidores, aceleradoras, incubadoras, instituigdes universitarias, empresas, associacGes de classe e prestadores de servicos, visando a evitar aces isoladas; ver tépico XXIII - dar tratamento preferencial, diferenciado e favorecido A aquisicao de bens e servicos pelo Poder Publico Estadual para a execucio de projetos de desenvolvimento institucional da entidade apoiada, as empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no Estado e as startups e empreendimentos inovadores, as microempresas e 4s empresas de pequeno e médio porte de base tecnolégica, criadas em ambiente das atividades de pesquisa das ICTs; ver tspico XXIV - promover a capacitacdo dos gestores ptiblicos quanto as especificidades das compras ptiblicas em tecnologia e inovacao; ver tipico XXV - promover a articulagéo com sistemas municipais de ciéncia, tecnologia e iMOVACAO, ver topieo Art. 4° O Sistema Estadual de Ciéncia, Tecnologia e Inovacao devera contribuir para a equidade racial e de género nos ambientes de producao cientifica, tecnolégica e de inovacao a partir da implementacao de politicas ptiblicas especificas que garantam a qualificacao técnica, bem como o apoio financeiro a projetos cientificos destinados & melhoria da qualidade de vida dos referidos grupos, ver tépico Art. 5° Para os efeitos desta Lei, considera-se: ver sspico Fale agora com um advogado online I - inovacdo: introducao de novidade ou aperfeicoamento no ambiente produt .o e social que resulte em novos produtos, servicos ou processos, ou que comprer agregacao de novas funcionalidades ou caracteristicas a produto, servico ou sso jA existente, que possa resultar em melhorias e em efetivo ganho de qualidade ou desempenho; ver tanieo II - ambiente de inovacao ou ambiente promotor de inovacao: espaco fisico ou digital que abrigue Empresas de Base Tecnolégica (EBT), localizado no ambiente académico ou empresarial, inequivocamente dotado de instrumentos formais para viabilizar a interacao dos agentes promotores de inovacéo com as empresas do ecossistema local, regional, estadual ou externo; ver tpico III - agéncia de fomento: 6rgao ou instituicéo de natureza publica ou privada que tenha entre os seus objetivos a consecugao de agdes que visem a estimular e promover 0 desenvolvimento da ciéncia, da tecnologia e da inovacao, bem como dar apoio financeiro e suporte de informagées as politicas publicas nessas Areas; ver wpico IV - Instituicao Cientifica, Tecnolégica e de Inovacao no Estado do Rio de Janeiro (ICT) publica e privada: rgao ou entidade da administrac4o publica, direta ou indireta, incluidas as empresas piiblicas e as sociedades de economia mista, bem como ICT constituida sob a forma de pessoa juridica de direito privado, sem fins lucrativos, legalmente estruturada sob as Leis brasileiras, localizadas no Estado do Rio de Janeiro, e outros entes piiblicos estaduais que tenham por missao institucional, objetivo social ou estatutario, desenvolver pesquisa basica ou aplicada de carater cientifico ou tecnoldgico, a inovacao e a extensao tecnolégica ou 0 desenvolvimento de novos produtos, servicos ou processos inovadores; ver topico ‘V - fundacio de apoio: fundacao criada com a finalidade de dar apoio a projetos de pesquisa, ensino e extensao e de desenvolvimento institucional, cientifico, tecnolégico e de estimulo 4 inovacio de interesse das ICTs, registrada e credenciada nos Ministérios da Educacio e da Ciéncia, Tecnologia e Inovacao, nos termos da Lei n° 8,958, de 20 de dezembro de 1994, e demais legislacdes pertinentes nas esferas estadual e municipal; ver tspico VI - nicleos de inovagao tecnolégica: érgaos técnico-gerenciais integrantes de ICTs ou associacao de orgaos técnicos de uma ou mais ICTs, com ou sem personalidade juridica propria, com a finalidade de gestao politica de inovagao, observadas as atribuigdes previstas nesta Lei; ver topico Fale agora com um _. |... advagade online VII = parques tecnolégicos: complexos organizacionais de Laratr Ucuuucy © tecnolégico, estruturados de forma planejada, concentrada e cooperativa, pre = -t da cultura de inovacio, da competitividade industrial, da capacitagao empre. 2 da promogio de sinergias em atividades de pesquisa cientifica, de desenvolvimento tecnoldgico e de inovacao, agregando empresas, instituicdes de pesquisa e desenvolvimento, e uma ou mais ICTs, com ou sem vinculo entre Si; ver pico VIII - incubadora de empresas: organizacao ou estrutura que objetiva estimular ou prestar apoio logistico, gerencial e tecnolégico ao empreendedorismo inovador e intensivo em conhecimento, com o objetivo de facilitar a criagao e o desenvolvimento de empresas que tenham como diferencial a realizacao de atividades voltadas 4 INOVAGAO; Ver tpico TX - aceleradora: pessoa juridica que tenha por objetivo auxiliar projetos de empresas que apresentem potencial de desenvolvimento; ve= tapico X - criagao: invenc&o, modelo de utilidade, desenho industrial, programa de computador, topografia de circuito integrado, nova cultivar ou cultivar essencialmente derivada e qualquer outro desenvolvimento tecnolégico que acarrete ou possa acarretar 0 surgimento de novo produto, processo ou aperfeigoamento incremental, obtida por um ou mais criadores; ver ‘pico XI - criador: pessoa natural que seja inventor, obtentor ou autor de criagao; ver tépico ‘XII - pesquisador ptiblico: ocupante de cargo efetivo, civil ou militar, ou de emprego publico que realize como atribuicao funcional atividade de pesquisa basica ou aplicada de carater cientifico ou tecnolégico; ver sspico XIII — inventor independente: pessoa natural, nao ocupante de cargo efetivo, civil ou militar, ou emprego publico, que seja inventor, obtentor ou autor de criacao; ver topico XIV — extensao tecnolégica: atividade que auxilia no desenvolvimento, no aperfeicoamento e na difusao de solugGes tecnolégicas e na sua disponil sociedade; ver tépico izacao a Fale agora XV - Empresa de Base Tecnolégica (EBT): empresa legalr advogado online " sede no Estado do Rio de Janeiro, cuja atividade produtiva tampem se airecio1.« a0 desenvolvimento de novos produtos e/ou processos fundamentados na aplicr sistematica de conhecimentos cientificos e tecnolégicos e na utilizagao de té consideradas avancadas ou pioneiras; ver tspico XVI - instrumentos juridicos: instrumentos legais representados por convénios, termos de outorga, acordos de cooperagio técnica, contratos de desenvolvimento conjunto, protocolos de intencao e similares, celebrados entre a ICT, a Agéncia de Fomento e a Administracao Publica ou a Iniciativa Privada; ver tipico XVII - contrapartida: aporte de recursos financeiros, de bens ou de servicos relacionados com o projeto de pesquisa, economicamente mensuraveis, durante a execucdo do projeto e na fase de prestagao de contas; ver spice XVIII - agéncia de inovagao: complexo organizacional que inclui Nucleos de Tnovacao Tecnolégica (NITs), incubadoras de empresas e/ou parques tecnolégicos; ver topico XIX — polo tecnolégico: ambiente industrial e tecnolégico caracterizado pela presenca dominante de micro, pequenas e médias empresas com areas correlatas de atuacao em um determinado espaco geografico, com vinculos operacionais com ICT, recursos humanos, laboratérios e equipamentos organizados e com predisposi¢ao ao intercimbio entre os entes envolvidos para consolidacio, marketing e comercializacao de novas tecnologias; ver tépico XX — bénus tecnolégico: subvencio a microempresas, empresas de pequeno e médio porte, com base em dotacdes orcamentarias dos drgaos e entidades da administracaéo publica, destinada ao pagamento de compartilhamento e uso de infraestrutura de pesquisa e desenvolvimento tecnolégicos, de contratacao de servicos tecnolégicos especializados, ou transferéncia de tecnologia, quando esta for meramente complementar Aqueles servicos; ver tévico XI - capital intelectual: conhecimento acumulado coletivamente pelas equipes da organizacao, passivel de aplicacéo em projetos de pesquisa, desenvolvimento e INOVACAO. ver topico XXII = Centro de Pesquisas e Inovacao de Empresas (CPI cee x Fale agora com um direito privado legalmente constituida sob as leis brasileir: advogado online ais, que inclua em sua missao institucional, em seu objetivo social ou estatutario, a pesquisa, basica ou aplicada, de carater cientifico ou tecnolégico, bem como wa o desenvolvimento de novos produtos, servicos ou processos; ver tépico XXIII - risco tecnolégico: possibilidade de insucesso no desenvolvimento de solucio decorrente de processo em que 0 resultado é incerto em fungao do conhecimento técnico-cientifico insuficiente 4 época em que se decide pela realizacao da acao; ver t6pico XXIV - entidade gestora: entidade de direito ptblico ou privado responsavel pela gestao de ambientes promotores ciéncia, desenvolvimento tecnoldgico e inovagao; ver topico XXV - fundo universitario de ciéncia, tecnologia e inovacao: fundo préprio criado, por Lei, para as universidades estaduais responsaveis pela gestao administrativa e financeira de seus respectivos projetos de ciéncia, tecnologia € inovagao; ver tépico Art. 6° Integram o Sistema Estadual de Ciéncia, Tecnologia e Inovacao do Estado do Rio de Janeiro: ver tpico I - Secretaria de Estado de Ciéncia, Tecnologia e Inovacao ou estrutura que venha a substitui-la; ver topico II - Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econémico, Energia e Relacdes Internacionais ou estrutura que venha a substitui-la; ver tspico III - Conselho Estadual de Ciéncia, Tecnologia e Inovagio; ver tspico IV - Fundagao Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ); ver wpico V - Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); ver tépico VI - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF); ver tepico a . eee ag Fale agora com um * VII - Centro de Ciéncias e Educacao Superior a Distancia —advogado anline Janeiro (FUNDACAO CECIER); ver t6pieo VIII - Fundagio de Apoio & Escola Técnica (FAETEC); ver unio TX - Empresa de Pesquisa Agropecuaria do Estado do Rio de Janeiro (PESAGRO- RU); ver topico X — Instituto Vital Brazil; ver topico XI - Instituto de Seguranca Piiblica do Estado do Rio de Janeiro (ISP-RJ); ver tépico ‘XII - Centro de Pesquisa Estatistica do Estado do Rio de Janeiro (CEPERJ); ver tpico ‘XIII - Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (CODIN)} ver tinico XIV - Agéncia Estadual de Fomento (AGERIO); ver topico XV - instituigdes, ptiblicas ou privadas, que atuem em Ciéncia, Tecnologia e Inovacao e demais entes qualificados como Instituigdes Cientifica, Tecnolégica e de TInovacao (ICT); ver twpico XVI - Secretarias Municipais responsaveis pela area de Ciéncia, Tecnologia e Tnovagao; ver tspico XVII — parques tecnolégicos, polos tecnolégicos e incubadoras de empresas inovadoras; ver tépico XVIII - entidades representativas da area de ciéncia, tecnologia € inovacao; ver tépico ‘XIX - empresas de micro, pequeno, médio e grande porte com atividades regulares na area de ciéncia, tecnologia e inovacao. ver sépico XX - Associacao Nacional de Pés-Graduandos (ANPG). ver tspico ‘ wae . Fale agora com um § 1° A Secretaria de Estado de Ciéncia, Tecnologia e Inova advogade online a regulamentacao, articulacao, estruturacao, coordenacao geral e gestao do Siste..a Estadual de Ciéncia, Tecnologia e Inovacao, das acdes referentes 4 Estratégiz Estadual de Ciéncia, Tecnologia e Inovacao e pela estruturacao e gestio do F , Virtual de Inovacdo. ver tépico § 2° O Conselho Estadual de Ciéncia, Tecnologia e Inovacdo, érgao de Estado dotado de autonomia, seré o ente colegiado formulador e avaliador da Estratégia Estadual de Ciéncia, Tecnologia e Inovacao. ver tépico § 3° VETADO. vertopico Art. 7° A pesquisa cientifica basica e aplicada receberd tratamento prioritdrio do Estado, tendo em vista o bem piblico e o progresso da ciéncia, da tecnologia e da inovacao e o desenvolvimento econdmico e social sustentavel do Estado. Pardgrafo unico. O expediente administrativo, cujo objeto seja constituido de pesquisa cientifica basica e aplicada, tera preferéncia de tramitacdo nos érgaos publicos estaduais. ver tovieo Art. 8° O Estado apoiaré a formacdo de recursos humanos nas areas de ciéncia, pesquisa, tecnologia e inovacao, inclusive por meio de apoio as atividades de extensao tecnolégica, e concedera aos servidores publicos estaduais e aos que dela se ocupem meios e condigGes especiais de trabalho, ver pico Paragrafo tmico. A formacao de que trata o caput deveré ser feita, prioritariamente, em conjunto com as atividades de extensdo das instituigdes universitarias e cientificas ptblicas e privadas sediadas no Estado do Rio de Janeiro. Ver tépico Art. 9° O Estado, ao promover e incentivar 0 desenvolvimento cientifico, a pesquisa, a capacitacao cientifica e tecnolégica e a inovacao, estimulara a articulacao entre entes, tanto publicos quanto privados, nas diversas esferas do governo. ver tspico Art. 10. O Estado promoverd e incentivara a atuacao no exterior das instituicdes pliblicas de ciéncia, tecnologia e inovagao, visando a prom’ fale egore com um x desenvolvimento cientifico, a pesquisa, a capacitagao cient advogado onlire inovacdo, ver tpico Art. 11. O mercado interno estadual sera incentivado, de modo a viabilizar 0 desenvolvimento cultural e socioeconémico, o bem-estar da populacao e a autonomia tecnoldgica. ver tipico Art. 12. O Estado estimulara a formacao e o fortalecimento da inovacao nas empresas, bem como nos demais entes, ptiblicos ou privados, a constitui manutengao de parques, Arranjos Produtivos Locais (APLs), polos e arranjos tecnolégicos, distritos industriais e demais ambientes promotores da inovacio, a atuacdo dos inventores independentes e a criacao, absorcao, difusao e transferéncia de tecnologia. ver tspico Paragrafo unico. O Estado apoiara e estimulara as empresas que invistam em pesquisa, criacao de tecnologia, formacao e aperfeicoamento de seus recursos humanos e que pratiquem sistemas de remuneracao que assegurem ao empregado, desvinculada do salario, participacdo nos ganhos econdmicos resultantes da produtividade do seu trabalho, na forma da Lei. ver topico Art. 13. VETAD O. vertopico TITULO III DA ESTRATEGIA ESTADUAL DE CIENCIA, TECNOLOGIA E INOVACAO Art. 14. O Poder Executivo devera implementar a Estratégia Estadual de Ciéncia, Tecnologia e Inovacao, com o fito de reforcar o papel do territério fluminense como espaco de producao de ciéncia, desenvolvimento tecnolégico e inovacao, articulando oportunidades regionalizadas e estabelecendo debates com os seus municipios e demais estados da Federagao. ver tépico § 1° A Estratégia apresentara as linhas tematicas priorizadas, as metas relacionadas a cada uma destas linhas, um Plano de Aco com acées para 0 curto, médio e longo prazo e um diagrama detalhando a divisao do trabalho entre as entidades piiblicas envolvidas na execucio do referido plano, ver tpics Fale agora com um * advogade online § 2° A Estratégia de que trata o caput devera ser implementada no prazo de * (doze) meses, a contar da publicacao desta Lei. ver tspico § 3° A Estratégia de que trata o caput deverd ser aprovada pelo Conselho Estadual de Ciéncia, Tecnologia e Inovacdo e sera coordenada pela Secretaria de Estado de Ciéncia, Tecnologia e Inovacao, sendo atualizada a cada 60 (sessenta) meses. ver pico Art. 15. A FAPERJ e as ICTs publicas estaduais deverao elaborar politicas e estratégias em alinhamento e em articulacao com a Estratégia Estadual de Ciéncia, Tecnologia e Inovacao. ver pico (1 documento) Art. 16. A Secretaria de Estado de Ciéncia, Tecnologia e Inovagao podera encomendar estudos de diagnésticos e mapeamentos tecnolégicos para a identificacdo de problemas e solugGes, incluindo a identificagao de competéncias e capacitagGes locais, com a finalidade de fundamentar a referida Estratégia. ver wpico Art. 17. VETAD O. vertipico Art. 18. O direcionamento dos recursos financeiros ao plano de acao referente a Estratégia sera discutido em foruns oficiais com as entidades envolvidas na sua execucao, organizados pela Secretaria de Estado de Ciéncia, Tecnologia e Inovacao, na forma do ato regulamentador. ver ‘pico Art. 19. VE TAD O, vertopico Art. 20. Ficam estabelecidas medidas de incentivo 4 inovacao e a pesquisa cientifica e tecnolégica no ambiente produtivo, com vistas 4 capacitacao e ao alcance da autonomia tecnolégica, ao desenvolvimento industrial e as inovacdes de inclusao social no Estado do Rio de Janeiro, de acordo com os art. 214 e 331 da Constitui¢éo do Estado do Rio de Janeiro e em consonancia com os artigos 65 e 67, no que couber, da Lei Complementar n° 123, de 14 de dezembro de 2006, e com os objetivos da FAPERJ fixados no artigo 2° da Lei Complementar n° 102, de 18 de margo de 2002, ver tipico Fale agora com um * advogado online CAPITULO I DO ESTIMULO A CONSTRUGAO DE AMBIENTES ESPECIALIZADOS E COOPERATIVUs uF TNOVACAO Art. 21. O Estado do Rio de Janeiro e suas agéncias de fomento poderao estimular e apoiar a constituicao de aliancas estratégicas e o desenvolvimento de projetos de cooperacao envolvendo empresas, ICTs e organizacées de direito privado sem fins lucrativos, voltadas para atividades de pesquisa e de desenvolvimento que objetivem a geracao de produtos, processos e servicos inovadores, bem como a transferéncia e a difusdo de tecnologia. ver tpico § 1° O apoio previsto neste artigo podera contemplar redes e/ou projetos nacionais e internacionais de pesquisa tecnolégica, bem como acées de empreendedorismo, criagao e consolidacao de ambientes de inovacao, tais como incubadoras, parques tecnoldgicos, agéncias de inovacao e a formacao e a capacitagao de recursos humanos qualificados, ver topico § 2° Os ambientes de inovacao supracitados poderao gozar de beneficios e incentivos fiscais, além de outras formas de fomento cabiveis, incluidas as mencionadas no Artigo 20 desta Lei, desde que preenchidos os requisitos legais para tanto, como parte da estratégia estadual de implementar e dar efetividade aos investimentos em ciéncia, desenvolvimento tecnoldgico € inovacao. ver tspico Art. 22. O Estado e as respectivas agéncias de fomento e as ICTs poderao apoiar a criac&o, a implantacao e a consolidagao de ambientes promotores da inovacao, incluidos parques e polos tecnolégicos e incubadoras de empresas, como forma de incentivar o desenvolvimento tecnolégico, o aumento da competitividade e a interacao entre as empresas e as ICTs. ver tspico § 1° As incubadoras de empresas, os parques e polos tecnolégicos e os demais ambientes promotores da inovacao estabelecerao suas regras para fomento, concepcao e desenvolvimento de projetos em parceria e para selecao de empresas com vistas ao ingresso nesses ambientes. ver topico © § 2° Para os fins previstos no caput, o Estado, as respectix . aaa x Fale agora com um as ICTs publicas poderao: ver tapico advogado online I - ceder 0 uso de iméveis para a instalacao e consolidacao de ambientes pr’ ves da inovacao, diretamente as empresas e as ICTs interessadas ou por meio de entidade com ou sem fins lucrativos, que tenha por missao institucional a gestao de parques e polos tecnolégicos e de incubadoras de empresas, mediante contrapartida obrigatéria financeira ou nao financeira, na forma do ato regulamentador; ver tipico II - participar da criacao e da governanca das entidades gestoras de parques tecnolégicos ou de incubadoras de empresas, desde que adotem mecanismos que assegurem a segregacao das funcdes de financiamento e execucao. ver tipico § 3° Para fins da cesso de uso realizada em reas ptiblicas, com foco na instalagao de empresas e consolidagao de ambientes promotores da inovacao e pesquisa, fica dispensado o enquadramento nas regras licitatérias, conforme dispée o Artigo 24, inciso XXXI da Lei n° 8.666/93 e Artigo 3°-B da Lei n° 13.243, de 11 de janeiro de 2016, cabendo, no entanto, ao cedente o respeito aos seguintes requisitos: ver topico I - garantir a publicidade do chamamento de interessados para ocupacao dos espacos, através da publicacao, em sitio eletrénico ou imprensa oficial, de instrumento convocatério contendo os detalhes do espaco disponibilizado, prazo, finalidade, forma de ingresso e critérios de escolha do cessionario; ver topico II - estabelecer que os cessionarios que logrem éxito no chamamento piiblico desenvolvam atividade de pesquisa e inovac4o durante a relacdo contratual, de forma que a escolha seja objetiva e impessoal, com foco no potencial de interacao e colaboracao entre as empresas ou instituicdes instaladas nos ambientes de inovacao e o setor ptblico de pesquisa, sem prejuizo da previsao de outros critérios na CONVOCAGAD; Ver tépico III - dar ampla publicidade da relacdo de cessionarios de uso cuja entrada tenha sido deferida, sejam eles empresas ou organizacées da sociedade civil, ao término do processo de selecao para ingresso nos ambientes; ver tipico TV - condicionar a instalacao dos cessionarios, como parte do processo de ingresso, a apresentac&o de documentacao de regularidade fiscal e habilitacao juridica, nos moldes determinados pelo Instrumento Convocatorio. ver Fale agore com um * advogado online Art. 23. O Estado, a fim de atrair centros de pesquisa e desenvolvimento de empresas estrangeiras para o Estado do Rio de Janeiro, condicionara 0 aces: instrumentos de fomento de sua escolha, por parte destas empresas, a instal', dos referidos centros em territorio fluminense. ver pico Art. 24. O Estado e suas agéncias de fomento manterao programas especificos para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, observando-se o disposto na Lei Complementar n° 123, de 14 de dezembro de 2006, ver tépico Art. 25. As ICTs publicas poderao, mediante contrapartida financeira ou nao e por prazo determinado, nos termos de contrato ou convénio: ver topico I - compartilhar seus laboratérios, equipamentos, instrumentos, materiais e demais instalacdes com ICTs ou empresas em atividades voltadas a inovagao tecnoldgica, e em programas facilitados para microempresas, pequenas e médias empresas, na consecucao de atividades de incubacao, sem prejuizo de sua atividade finalistica; ver t6pico IL - permitir a utilizagio de seus laboratérios, equipamentos, instrumentos, materiais e demais instalagGes existentes em suas proprias dependéncias por ICTs, empresas nacionais e organizagGes de direito privado sem fins lucrativos ou pessoas fisicas voltadas para atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovaciio, desde que tal permissio no interfira diretamente na sua atividade finalistica nem com ela contlite; ver tvico III - permitir 0 uso do seu capital intelectual em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovagao. ver tapico Pardgrafo unico, A permissao e 0 compartilhamento de que tratam os incisos I e IT do caput deste artigo obedecerao a prioridades, critérios e requisitos aprovados e divulgados pelo 6rgao maximo da ICT, observadas as respectivas disponibilidades e assegurada a igualdade de oportunidades as empresas e organizacGes interessadas, nos moldes estabelecidos pelo § 3° do Art. 22, sendo que 60% (sessenta por cento) dos recursos auferidos deverao ser despendidos diretamente nas unidades laboratoriais que participaram do compartilhamento, se assim ocorrer, e os demais 40% (quarenta por cento) deverao ser revertidos para a ICT. ver tsvico Fale agora com um advogado online CAPITULO IL DO ESTIMULO A PARTICIPACAO DAS ICTs DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DA uy NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLOGICO E DE INOVACAO Art. 26. Fica a Fundagao Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) autorizada, na forma da lei especifica, a participar minoritariamente do capital social de empresas, com 0 propésito de desenvolver produtos ou processos inovadores que estejam de acordo com as diretrizes e prioridades definidas nas politicas de ciéncia, tecnologia e inovacao e de desenvolvimento industrial do Estado, ver topico § 1° A FAPERJ podera participar de Fundos publicos ou privados que visem a aplicagao de recursos em novas empresas inovadoras, limitada ao valor de até 20% (vinte por cento) do seu orgamento decorrente de receitas do Tesouro do Estado e de receitas proprias, desde que haja previsao orgamentaria e autorizacao do Governador do Estado do Rio de Janeiro, ouvido o Conselho Superior da FAPERJ e o dirigente maximo da Secretaria de Estado a que a FAPERJ estiver vinculada. ver t6pico § 2° A propriedade intelectual sobre os resultados obtidos pertencera 4 empresa, na forma da legislacao vigente e de seus atos constitutivos, e podera ser definida em instrumento juridico, a ser celebrado entre a FAPERJ, a empresa privada e outros participes, na proporcao da participagao do capital. ver spice § 3° O Poder Publico poder condicionar a participacao societaria via aporte de capital previsao de licenciamento da propriedade intelectual para atender ao interesse publico. ver topico § 4° Aalienacdo dos ativos das participag6es societarias referidas no caput dispensa a realizacao de licitacdo, conforme legislacao vigente. ve- tépico § 5° Os recursos recebidos em decorréncia da alienacao da participacao societaria referida no caput deverao ser preferencialmente aplicados em pesquisa e desenvolvimento. ver topico ° 8 6 Nas empresas a que se refere caput, o estatuto ou... agora com um conferir 4s acdes ou quotas detidas pelo Estado ou por sua advogado anline especiais, inclusive de veto as deliberacdes dos demais sécios nas matérias que especificar. ver tépico § 7° A participacao minoritaria de que trata o caput dar-se-4 por meio de contribuicao financeira ou nao financeira, desde que economicamente mensuravel, e podera ser aceita como forma de remuneracao pelo licenciamento ou transferéncia de criacao de titularidade do Estado e suas entidades. ver tspico Art. 27. E facultado a ICT publica celebrar contratos de transferéncia de tecnologia e de licenciamento para outorga de direito de uso ou de exploracao de criacao por ela desenvolvida, isoladamente ou por meio de parcerias, competindo a ICT: ver tépico I - incentivar e firmar parcerias de pesquisa conjunta com empresas, instituicdes de ensino e pesquisa publicas ou privadas, nacionais ou internacionais, visando 4 inovacao que viabilize a geracao, desenvolvimento e fabricac&o de novos produtos, processos € sistemas; ver tspico II - formalizar instrumentos juridicos para a realizagao de projeto de pesquisa e desenvolvimento e fomento 4 inovacao tecnolégica, em regime de parceria com segmentos produtivos direcionados a inovacao; ver tapico III - prestar servicos a instituigdes puiblicas ou privadas, em harmonia com as suas finalidades e com os dispositivos desta Lei, mediante contrapartida; ver tapico IV ~ promover a proteciio, nos termos da legislacdio em vigor, sobre a propriedade intelectual, diretamente ou em parceria com instituigdes publicas ou privadas, dos resultados das pesquisas e desenvolvimento; ver tspico V - formalizar instrumentos juridicos para transferéncia de tecnologia e para outorga do direito de uso ou de exploracao de criacao, nos casos em que nao convier a exploracao direta e exclusiva da tecnologia. ver tspico § 1° O instrumento juridico que formalizar a transferéncia de tecnologia da ICT para outras instituigdes, para fins de comercializacao, deverd estipular percentual, a favor da cedente, correspondente a sua participacdo nos respectivos ganhos econdmicos, ver Leica Fale agora com um ane - wae. x advogado online § 2° Os ganhos econdmicos advindos da comercializac0, s.ccsico us 9a we artigo, serao aplicados pela ICT exclusivamente na consecucao de seus objeti* institucionais. ver tspico § 3° Compete a cada ICT, ouvidas suas respectivas unidades, estabelecer suas diretrizes préprias no que se refere ao incentivo a inovacao e a protecao do resultado das pesquisas e desenvolvimento, observado o disposto nesta Lei. ver tépico § 4° Incluem-se entre os objetivos da ICT a implantacao do sistema de ciéncia, tecnologia e inovacao, no 4mbito do Estado do Rio de Janeiro, regulamentado e coordenado pelo Poder Executivo, a protecao ao conhecimento inovador e a producao e comercializacao de criacao que, para os fins desta Lei, sao considerados fatores de desenvolvimento socioeconémico e tecnolégico do Estado. ver tipico § 5° Celebrado 0 contrato de que trata o caput, os dirigentes, criadores ou quaisquer outros servidores, empregados ou prestadores de servico ficam obrigados a repassar os conhecimentos e informacées necessarios a sua efetivacao, sob pena de responsabilizacao administrativa, civil e penal, respeitado o disposto nesta Lei. ver t6pico § 6° A remuneracao de ICT privada pelo licenciamento ou transferéncia de criacao de que trata este artigo, bem como qualquer outra oriunda de pesquisa, desenvolvimento e inovacao, podera nao representar impedimento para sua classificagao como entidade sem fins lucrativos, na forma do ato regulamentador. ver topico Art. 28. A transferéncia de tecnologia e do resultante direito de exploragao de criacao podera ser realizada, a titulo exclusivo ou nao, nos termos da legislagao vigente. ver t6pico § 1° Cada unidade de ICT que gerencia sua politica de inovagao deveré manter banco de dados atualizado, compreendendo as novas tecnologias a serem comercializadas, observando 0 periodo de confidencialidade exigido para cada caso, ver tépico § 2° A contratacdo com clausula de exclusividade, para oS Fale agora com um *L deve ser precedida da publicac&o de extrato da oferta teen: 2°¥092d0 online 0 oficial da ICT, na forma estabelecida por sua politica de inovagao. ver topico § 3° Nos casos de desenvolvimento conjunto com empresa, esta podera ser contratada com cldusula de exclusividade na forma prevista no caput, dispensada a oferta publica, devendo ser estabelecida em convénio ou contrato a forma de remuneracao. ver spice Art. 29. f facultado 4 ICT e 4 FAPERJ, no ambito de suas finalidades, prestar servigos eventuais de gerenciamento, de acompanhamento de projetos, bem como ceder técnicos especializados, compativeis com os objetivos desta Lei, nas atividades voltadas a inovacdo e A pesquisa cientifica e teenolégica no ambiente produtivo, em instituigdes publicas ou privadas, ver tpico § 1° A prestaco de servicos prevista no caput deste artigo dependera de aprovagao da autoridade maxima executiva do 6rgao, no caso da ICT, e da Secretaria de Ciéncia, Tecnologia e Inovago, no caso da FAPERJ, ouvido o seu Conselho Superior. Ver tépico § 2° O servidor, civil ou militar, ou o empregado piblico estadual, envolvido na prestacao de servigo prevista no caput deste artigo poderd receber retribuigao pecuniaria, diretamente do 6rgao prestador do servico ou de institui¢ao de apoio com a qual se tenha firmado acordo, sempre sob a forma de adicional variavel, desde que custeado exclusivamente com recursos provenientes da atividade contratada. ver tovieo § 3° O valor do adicional varidvel de que trata 0 § 2° deste artigo fica sujeito 4 incidéncia dos tributos e contribuicées aplicdveis 4 espécie, vedada a incorporacio aos vencimentos, 4 remunera¢ao ou aos proventos, bem como a referéncia como base de célculo para qualquer beneficio, adicional ou vantagem coletiva ou pessoal. ver topico Art. 30. E facultado a ICT celebrar acordos de parceria para a realizacao de atividades conjuntas de pesquisa cientifica e teenolégica e desenvolvimento de tecnologia, produto, servico ou processo, com instituicgdes piblicas e privadas. ver tépico § 1° As partes deverao prever, em instrumento juridico especifico, a titularidade da propriedade intelectual e a participacao nos resultados da 1. agore com um resultantes da parceria, assegurando aos signatarios 0 dire advogado online licenciamento, e A transferéncia de tecnologia, observado o disposto nos §§ 4° & 5° do artigo 6° da Lei Federal n° 10,973, de 02 de dezembro de 2004, ver tépieo x § 2° A propriedade intelectual e a participacao nos ganhos auferidos pelos resultados referidos no § 1° deste artigo serao asseguradas, desde que previsto no instrumento juridico, na proporgao equivalente ao montante do valor agregado do conhecimento ja existente no inicio da parceria e dos recursos humanos, financeiros e materiais alocados pelas partes contratantes, podendo a ICT ceder ao parceiro privado a totalidade dos direitos de propriedade intelectual mediante compensagao financeira ou nao, desde que economicamente mensuravel. ver tépico § 3° O servidor, civil ou militar, o empregado da ICT ptblica ou o estudante de curso técnico, de graduaco ou de pés-graduacao envolvido na execucao das atividades previstas no caput poderd receber bolsa de estimulo a inova¢ao diretamente da ICT a que esteja vinculado, de fundacao de apoio ou de agéncia de foment, ver tipico § 4° As bolsas concedidas nos termos deste artigo nao configuram vinculo empregaticio, caracterizam-se como doacao; nao caracterizam contraprestacao de servigos nem vantagem para 0 doador, para efeitos do disposto no art. 26 da Lei n° 9.250, de 26 de dezembro de 1995, e nao integram a base de calculo da contribuigao previdenciaria, aplicando-se o disposto a fato pretérito, como previsto no inciso I do art. 106 da Lei n° 5.172, de 25 de outubro de 1966. ver tépico Art. 31. Os érgaos e entidades do Estado ficam autorizados a conceder recursos para a execucao de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovagao as ICTs ou diretamente aos pesquisadores a elas vinculados, por termo de outorga, convénio, contrato ou instrumento juridico assemelhado, nos termos do ato regulamentador. ver topico § 1° A concessao do apoio financeiro dependera de aprovacao de plano de trabalho. Ver tépico § 2° A celebracdo e a prestacao de contas dos instrumentos aos quais se refere 0 caput sero feitas de forma simplificada e compativel com as caracteristicas das atividades de ciéncia, tecnologia e inovagao. ver tspico Fale agora com um advogado online § 3° A vigéncia dos instrumentos juridicos aos quais se retere 0 caput devera sur suficiente plena realizacao do objeto, admitida a prorrogacao, desde que jv da tecnicamente e refletida em ajuste do plano de trabalho. ver tapico § 4° Dentro do valor total aprovado e liberado para os projetos mencionados no caput, poderé ocorrer transposicao, remanejamento ou transferéncia de recursos de uma categoria de programacao para outra, observado 0 disposto no ato regulamentador, ver tépico Art. 32. Os acordos e contratos firmados entre as ICTs, as instituicGes de apoio, as agéncias de fomento e as entidades nacionais de direito privado sem fins lucrativos voltadas para atividades de pesquisa, cujo objeto seja compativel com a finalidade desta Lei, poderao prever recursos para a cobertura de despesas operacionais e administrativas ocorridas na execucao daqueles acordos e contratos. ver tépico Art. 33- A ICT e a FAPERJ poderao ceder os seus direitos sobre a criacao, mediante manifestagao expressa e motivada, a titulo nao oneroso, para que 0 respectivo criador os exerca em seu proprio nome e sob a sua inteira responsabilidade, nos termos da legislacdo pertinente, ou poder fazé-lo a terceiro, mediante remuneracio. Ver tipico Pardgrafo tinico. A manifestacdo prevista no caput deste artigo deverd ser proferida pelo 6rgao ou autoridade executiva maxima da instituicdo, no prazo de 30 (trinta) dias apés solicitacdo justificada do criador, que determinaré a instauracao de procedimento e submetera a solicitacao 4 apreciacao do Niicleo de Inovacao Tecnolégica (NIT) associado & ICT, ver tapico Art. 34. E vedado a dirigente, ao criador ou a qualquer servidor, civil ou militar, empregado ou prestador de servigos de ICT ou da FAPERJ divulgar, noticiar ou publicar qualquer aspecto de criacdes de cujo desenvolvimento tenha participado diretamente ou tomado conhecimento por forca de suas atividades, sem antes obter expressa autorizacao dos criadores e entidades participantes da criagao, ver tspico Art. 35. E assegurada ao criador participacdo minima de 5% (cinen nor cent) e maxima de 33% (trinta e trés por cento) nos ganhos econé fale agora com um *T resultantes de contratos de transferéncia de tecnologia e di advogaco online outorga de direito de uso ou de exploracao de criacao protegida da qual tenha “400 inventor, obtentor ou autor, aplicando-se, no que couber, 0 disposto no paré tinico do art. 93 da Lei n° 9.279, de 14 de maio de 1996. ver tipico § 1° A participacao de que trata o caput deste artigo poderé ser partilhada pela ICT entre os membros da equipe de pesquisa e desenvolvimento tecnolégico que tenham contribuido para a criac& 10. Ver tépico § 2° Entende-se por ganho econémico toda forma de royalties, remuneracao ou quaisquer beneficios financeiros resultantes da exploracao direta ou por terceiros da criacao protegida, devendo ser deduzidos: ver tapieo I - na exploracao direta e por terceiros, as despesas, encargos e obrigacdes legais decorrentes da protecao da propriedade intelectual; ver pico TL = na exploracao direta, os custos de producdio da ICT. ver nie § 3° A participacao referida no caput deste artigo sera paga pela ICT em prazo nao superior a 01 (um) ano apés a realizacao da receita que lhe servir de base, ver topico § 4° A participacao prevista no caput deste artigo obedecera ao disposto nesta Lei. Ver tépico Art. 36. Para a execucao do disposto nesta Lei, ao pesquisador publico é facultado 0 afastamento temporario para prestar colaboracao a outra ICT, observada a conveniéncia da ICT de origem, expressamente atestada por seu dirigente. ver tipico § 1° As atividades desenvolvidas pelo pesquisador publico, na instituicao de destino, devem ser compativeis com a natureza do cargo efetivo, civil ou militar, ou emprego publico por ele exercido na instituicdo de origem, ver tépico § 2° Durante o perfodo de afastamento de que trata o caput deste artigo, sao assegurados ao pesquisador ptblico 0 vencimento do cargo efetivo, 0 soldo do cargo militar ou o salario do emprego publico da instituigéo de orieem aereseidn das vantagens pecuniérias permanentes estabelecidas em lei, b fale gora com um . ae . “ advogado online funcional e os beneficios do plano de seguridade social ao , rs x tepico § 3° As gratificacdes especificas do pesquisador ptiblico em regime de dedicacio exclusiva, inclusive aquele enquadrado em planos de carreiras e cargos de magistério, serao garantidas, na forma do § 2° deste artigo, quando houver o completo afastamento de ICT publica para outra ICT, desde que seja de conveniéncia da ICT de origem, expressamente atestada por seu dirigente. ver tspico § 4° A licenga a que se refere o caput deste artigo dar-se-4 pelo prazo de até 01 (um) ano, renovavel por igual periodo, ver tépico Art. 37. O pesquisador publico sob regime de dedicacao exclusiva, inclusive aquele enquadrado em planos de carreiras e cargos de magistério, podera exercer, em carater temporario, atividades remuneradas de pesquisa, desenvolvimento e inovacao em ICT ou empresa, bem como participar da execugao de projetos aprovados ou custeados com recursos previstos nesta Lei, desde que observada a conveniéncia do orgao de origem, expressamente atestada por seu dirigente, e assegurada a continuidade de suas atividades de ensino ou pesquisa nesse Orgao. ver tépico Art. 38. Por decisao do dirigente do seu érgao de origem, homologada pelo Chefe do Poder Executivo, podera ser concedida ao pesquisador piiblico, desde que nao esteja em estagio probatério e nao ocupe funcao em regime de dedicacao exclusiva, licenca sem remuneracao para constituir empresa com a finalidade de desenvolver atividade empresarial relativa 4 inovacao. ver tpico § 1° A licenca a que se refere o caput deste artigo dar-se~A pelo prazo de até 03 (trés) anos consecutivos, renovavel por igual periodo, ver tépico § 2° Nao se aplica ao pesquisador pablico que tenha constituido empresa na forma deste artigo, durante o periodo de vigéncia da licenga, o disposto no inciso V do art. 40 do Decreto-Lei Estadual n° 220, de 18 de julho de 1975. ver tpico § 3° Caso a auséncia do servidor licenciado acarrete prejuizo as atividades da ICT integrante da administracao direta ou constituida na forma de autarquia ou fundacao, podera ser efetuada contratagao temporaria, pot 1. agore com um prazo maximo de 03 (trés) anos, limitado a 5% (cinco por —advogado online de docentes ou pesquisadores da carreira constante do quadro de lotacao da instituicdo, independentemente de autorizacao especifica. ver topico Art. 39. A ICT deverd dispor de Nucleo de Inovagao Tecnolégica, proprio ou em associacao com outras ICTs, com a finalidade de gerir a sua politica de inovacao. ver topico § 1° Sao competéncias do Niicleo de Inovac4o Tecnolégica, entre outras: ver tépico I - zelar pela manutengao da politica institucional de estimulo a protecao das criagdes, licenciamento, inovacao e outras formas de transferéncia de tecnologia; ver topico II - avaliar e classificar os resultados decorrentes de atividades e projetos de pesquisa e desenvolvimento para 0 atendimento das disposicGes desta Lei; ver tipico III - avaliar solicitagao de inventor independente para adocao de invencAo; ver tépico TV - opinar pela conveniéncia e promover a proteco das criagdes desenvolvidas na nStitUiCGAO; ver vépico ‘V — opinar quanto a conveniéncia de divulgagao das criaces passiveis de protecao intelectual desenvolvidas na instituigdo; ver wpies VI - acompanhar o processamento dos pedidos e a manutencao dos titulos de propriedade intelectual da instituig&o; ver tspico VII = apoiar iniciativas para implantacao de sistemas de inovacao; ver tspico VIII - desenvolver estudos de prospeccao tecnolégica e de inteligéncia competitiva no campo da propriedade intelectual, de forma a orientar as acdes de inovacao da ICT; ver t5pico IX - desenvolver estudos e estratégias para a transferéncia das inovagdes geradas pela ICT; ver tspico X - promover e acompanhar o relacionamento da ICT con fale agora comm - . .. Wvog} i para as atividades previstas nesta Lei; ver topico XI - negociar e gerir os acordos de transferéncia de tecnologias oriundas da : fer topico § 2° A representacao da ICT publica, no ambito de sua politica de inovacdo, podera ser delegada ao gestor do Niicleo de Inovacao Tecnolégica. ver tpico Art. 40. A ICT publica deverd instituir sua politica de ciéncia, tecnologia e inovacao, dispondo sobre a organizagao e a gestao dos processos que orientam a transferéncia de tecnologia e a geracao de inovagées no ambiente produtivo, em consonancia com as prioridades da politica nacional de ciéncia, tecnologia e inovacao e com a politica industrial e tecnolégica estadual. ver tépico Pardgrafo tinico, A politica a que se refere o caput devera estabelecer diretrizes e objetivo: Ver tépico I - de carater estratégico, referentes 4 atuaco institucional no ambiente produtivo local ou regional; ver tspico II - de carater empreendedor, referentes a gestao de incubadoras e de participacao no capital social de empresas; ver tépico III - de extensao tecnolégica e prestacao de servicos técnicos; ver tépico IV - de compartilhamento e permissao de uso por terceiros dos seus laboratérios, equipamentos, recursos humanos e capital intelectual; ver tspico V - de gestao da propriedade intelectual e de transferéncia de tecnologia; ver tpico VI - de institucionalizagao e gestéo do Nucleo de Inovagao Tecnolégica; ver pico VII = de orientaco das acées institucionais de capacitacao de recursos humanos em empreendedorismo, gestao da inovacao, transferéncia de tecnologia e propriedade intelectual; ver tspico Fale agora com um VIII — de estabelecimento de parcerias para desenvolvime acvogado onlire inventores independentes, empresas e outras entidades, ver tspico Art. 41. A ICT publica devera, na forma do ato regulamentador, prestar informacdes periodicamente 4 Secretaria de Estado de Ciéncia, Tecnologia e Inovacao e FAPERJ. ver topico ParAgrafo tnico. Aplica-se o determinado no caput as ICTs privadas beneficiadas pelo Poder Puiblico, na forma desta Lei. ver sépico Art. 42. As ICTs e a FAPERJ, na elaboracao e na execucao dos seus respectivos orcamentos, adotarao as medidas cabiveis para a administragao e gestao da sua politica de ciéncia, tecnologia e inovacao, de modo a permitir 0 recebimento de receitas e 0 pagamento de despesas decorrentes da aplicacao do disposto nesta lei. ver topico § 1° Os recursos financeiros de que trata o caput deste artigo, percebidos pelas ICTs e pela FAPERJ, constituem receita prépria e deverao ser aplicados, exclusivamente, nos objetivos institucionais de fomento A pesquisa, ao desenvolvimento tecnolégico e & inovaglio. ver vpice § 2° A captacdo, gestao e aplicacao das receitas préprias da ICT publica de que trata esta Lei poderao ser delegadas a fundaco de apoio, quando previsto em contrato ou convénio, devendo ser aplicadas exclusivamente em objetivos institucionais de pesquisa, desenvolvimento tecnoldgico e€ inovacdo, ver tépico Art. 43. As ICT que contemplem 0 ensino entre suas atividades principais deverao associar, obrigatoriamente, a aplicacao do disposto nesta Lei a acdes de formacao de recursos humanos sob sua responsabilidade, inclusive sob a forma de pagamento de bolsas de extensao tecnoldégica para favorecer a permanéncia de estudantes de graduacao e de pés-graduacao, observados critérios socioeconémicos e de desempenho académico. ver tpico § 1° As medidas de incentivo previstas nesta lei, no que for cabivel, aplicam-se as ICTs ptiblicas que também exercam atividades de produgio e oferta de bens e SEIVIGOS. Ver tépico Fale gore comum —* advogado online § 2° Os critérios de concessao da bolsa de extensao tecnolégica de que trata 7 ~~nut serao fixados em ato regulamentador. ver tépico CAPITULO IIT DO ESTIMULO AO PROCESSO DE INOVACAO NAS EMPRESAS. Art. 44. No Ambito de sua competéncia, cabe A Fundaco Carlos Chagas Filho de Amparo Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) incentivar, além das atribuigdes previstas na legislacdo em vigor: ver tice I - a cooperacao entre empresas para 0 desenvolvimento de produtos e processos inovadores; ver tapico II - a constituicao de parcerias estratégicas e o desenvolvimento de projetos de cooperacao, envolvendo empresas e organizacées de direito privado localizadas no Rio de Janeiro, voltadas para as atividades de pesquisa e desenvolvimento, que tenham por objetivo a geracao de produtos e processos inovadores; ver tipico III - a criacao e a consolidacao de incubadoras de Empresas de Base Tecnolégica (EBTs) e de empreendimentos inovadores; ver tévico TV - a criacao, a implantacao e a sedimentagao de parques tecnolégicos; ver topic ‘V - a implantacao de Nucleos de Inovacao Tecnolégica e de Agéncias de Inovacao; Ver tépico VI - a adocio de mecanismos para captacao ou criagao de Centros de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) de empresas sediadas no Rio de Janeiro; ver tapico ‘VII - a realizacao de convénios com empresas ptblicas ou privadas que comprovadamente desenvolvam inovac4o ou que venham a ser constituidas para faz€-lo, ver tspico Art. 45. O Estado, as ICTs e as agéncias de fomento promoverao e incentivai 400 desenvolvimento de produtos e processos inovadores em e x Fale agora com um entidades nacionais de direito privado sem fins lucrativos* adyogado onlire de pesquisa e desenvolvimento, mediante a concessao de recursos nnanceiros, nun. .anos, materiais ou de infraestrutura, a serem ajustados em convénios ou contratos especificos, destinados a apoiar atividades de pesquisa e de desenvolvimentc atender prioritariamente a Estratégia Estadual de Ciéncia, Tecnologia e Inovacao. ver t6pico § 1° As prioridades da Estratégia Estadual de Ciéncia, Tecnologia e Inovacio de que trata o caput deste artigo serao estabelecidas em diretrizes aprovadas pelo Conselho Estadual de Ciéncia, Tecnologia e Inovacao, considerando-se também aquelas fixadas em Ambito nacional. ver tarieo § 2° A concessao de recursos financeiros sera realizada por meio de Participagao em Constituic¢éo ou Aumento de Capital de Empresas, Aquisicéo de Titulos Representativos de Capital de Empresa em Funcionamento, auxilio para investimento ou subvencao econdmica, observadas as limitacdes impostas pelos artigos 19 e 21 da Lei n° 4.320, de 17 de marco de 1964, e sera precedida de aprovacao de projeto pelo érgao ou entidade concedente, sendo concretizada por meio de contrato, consideradas as disposicGes desta Lei, visando ao desenvolvimento de produtos ou processos inovadores. ver topico § 3° Sao instrumentos de estimulo a inovacgao nas empresas, quando aplicdveis, na forma do ato regulamentador, entre outros: ver tspico I — subvencio econdmica; ver wpico Il — financiamento; ver tspico III = participacao societaria; ver tapico TV — bénus tecnol6gico; ver spice ‘V - encomenda tecnoldgica; ver térico VI - incentivos fiscais; ver tépico VII - concessao de bolsas; ver tspico VIII - uso do poder de compra do Estado; ver tépico Ftoeade onlre ™ IX — fundos de investimentos; ver tspico X - fundos de participacao; ver tapico XI — investimento em pesquisa e desenvolvimento em contratos de concessao de servicos ptiblicos ou em regulacées setoriais. ver tépico § 4° A FAPERJ selecionara os projetos de pesquisa ou inovacao tecnolégica fomentados, a serem executados por pessoas naturais ou juridicas, por meio de Edital Pablico, ver topico § 5° Os recursos financeiros de que trata este artigo serao pagos em conta bancaria vinculada exclusivamente A aquisicao do bem ou a contratacao do servico necessario a inovacao tecnolégica ou cientifica. ver tspico § 6° O bem de capital adquirido pela empresa privada de fins lucrativos, em razao de convénios ou contratos especificos firmados, de que trata 0 caput deste artigo, devera integrar o patriménio da FAPERJ e poderd ser doado a empresas nacionais e entidades nacionais de direito privado que sejam participes no projeto fomentado de atividades de pesquisa e de desenvolvimento de produtos e processos inovadores, mediante critérios fixados no ato regulamentador. ver topico § 7° As iniciativas de que trata este artigo poderao ser estendidas a acées, visando: Ver tépico I - ao apoio financeiro, econdémico e fiscal direto a empresas para as atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovacao tecnoldgica; ver tépico II - 4 constituigao de parcerias estratégicas e ao desenvolvimento de projetos de cooperacao entre ICT e empresas e entre empresas, em atividades de pesquisa e desenvolvimento, que tenham por objetivo a geracéo de produtos, servicos e processos inovadores; ver topico III - a criacao, 4 implantacao e a consolidagao de incubadoras de empresas, de parques e polos tecnoldégicos e demais ambientes promoto! Fale agora com um advogade online TV - A implantacao de redes cooperativas para inovacao tecnologica; ver pico V — A adogao de mecanismos para atracao, criagao ou consolidacao de centr pesquisa e desenvolvimento de empresas nacionais ou estrangeiras; ver tspico VI - A utilizac&o do mercado de capitais e de crédito nas agdes de inovacao; ver tépico VII - a cooperacio internacional para inovacdo e para transferéncia de tecnologia; Ver tépico VIII - a inducao da inovacao por meio de compras publicas; ver tapico TX - a utilizacéo da compensacao comercial, industrial e tecnolégica nas contratacGes publicas; ver sspico X — A previso de clausulas de investimento em pesquisa e desenvolvimento nas concessées publicas e nos regimes especiais de incentivos econdmicos; ver tépico XI - a implantagao de solucao de inovacao para apoio e incentivo a atividades tecnolégicas ou de inovacao nas microempresas e nas empresas de pequeno porte; ver topico ‘XII - a realizacao de estudos de diagnésticos e mapeamentos tecnolégicos que tiverem por finalidade fundamentar a Estratégia Estadual de Ciéncia, Tecnologia e Tnovagao; ver tépico XIII - a capacitagao de funcionarios publicos para que viabilizem a concessao dos instrumentos de estimulo a inovagio referidos nesta Lei e a capacitacao de auditores publicos para que monitorem as acdes de inovagao. ver tépico XIV - a divulgacdo dos instrumentos de estimulo a inovacao referidos nesta Lei por meio de sitios eletrénicos, boletins eletrénicos, cartilhas, panfletos, guias, palestras e demais veiculos de disseminacao de informaces; ver tépico XV - 4 realizacao de feiras, foruns e congressos de inovagao relacionados as linhas temiaticas priorizadas pela Estratégia Estadual de Ciéncia, Tecnologia e Inovacio como forma de mobilizar parcerias estratégicas; ver tspico Fale agora com um * advogado online XVI = a realizacao de certames no formato de hackatons ou assemelhados coy ~ participagao de organizac6es diversas, incluindo startups, com foco na solu¢ problemas, desde que contribuam para a Estratégia Estadual de Ciéncia, Tecamugia e Tnovagao. ver pico

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