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Universidade Federal Fluminense

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID)


Professore: Dra. Renata Bergo
Estudante: Asafh Ruben Pereira Rocha

LETRAMENTO
Quando o mundo ainda não era conectado e não havia internet a função da escola era
de somente alfabetizar, ou seja, ensinar o código-técnica de ler e escrever. Feito dessa
forma porque o objetivo que nós tínhamos em relação ao aluno é que ele aprendesse
durante o período de alfabetização a ler e escrever bilhetes simples,
A problemática dessa visão é que não era ensinado nesse momento nem a raciocinar
sobre o texto muito menos estratégias de leitura e produção. O ensino ficava restrito a
uma leitura literal somente vocalizar que estava escrito. Mas com a globalização o
mundo mudou e hoje a quantidade de texto que nós acessamos no nosso celular é
colossal; logo precisamos ter estratégias e conhecimentos para identificar o que é um
texto verídico e um texto em verídico por exemplo.
aprender somente a ler bilhete simples não faz mais sentido e com isso surge a
necessidade de utilizar diversos textos de complexidades totalmente diferentes, esse
ensino que vai para o além do ensinar o código e também a técnica que vai nos ensinar
as estratégias necessárias para nós compreendermos de verdade um texto, ou seja, para
sermos considerados leitores competentes é chamada de literacia ou letramento (os
dois termos tem o mesmo significado) e é por isso que muitos autores vão falar da
importância do alfabetizar letrando fazer as duas coisas ao mesmo tempo e com a
mesma importância.
Sobre sermos leitores competentes existe uma aceitação muito “leitores competentes
podem raciocinar além do significado literal ou inferencial do texto eles podem refletir
sobre o conteúdo e a forma do texto e avaliar criticamente sem ser enganado por
ninguém a qualidade e a qualidade das informações”.
Compreender a faixa etária em que momento os documentos a BNCC no caso vai falar
que a criança deve ser alfabetizada e aqui também vão aparecer dois momentos no
primeiro acontecera uma aprendizagem que é espontânea; naturalmente que ocorre na
educação infantil e também na família é aqui que alfabetização vai acontecer vai
iniciar a partir do momento que a criança entra em contato com textos escritos com
revistas jornais e tudo mais
No segundo momento a alfabetização sistematizada (ordenada) com a utilização de
metodologias. esse momento ocorre dentro do Ensino Fundamental durante o primeiro
e o segundo ano na prática dentro da escola a professora da Educação Infantil ela vai
apoiar e incentivar as crianças durante esse processo de descoberta, mas é durante o
ensino fundamental que a criança vai fazer aquelas tarefinhas típicas de construção de
significado, de compreensão da leitura e também da utilização dessa técnica que ela
aprendeu na prática social (em sua vida real) “nos dois primeiros anos do Ensino
Fundamental a ação pedagógica deve ter como foco a alfabetização a fim de garantir
amplas oportunidades para que os alunos se apropriam do sistema de escrita alfabética
de modo articulado ao desenvolvimento de outras habilidades de leitura e de escrita e
ao seu desenvolvimento em práticas diversificadas de letramento”.
Veja que a ideia de práticas sociais de compreender muitos textos de conseguir colocar
essa aprendizagem na Minha Vida Prática na vida em sociedade já aparece aqui; o
texto também vai falar que é nesse período do Ensino Fundamental que as
experiências com a língua oral e escrita que foram iniciadas pela família Pela
Educação Infantil serão aprofundadas.
O texto propõe quatro eixos, ou seja, existem quatro ângulos dentro da aprendizagem
para que ela seja ampla e integral.
1⁰ eixo leitura que tem relação com estratégias de leitura de texto em nível de
complexidade crescente; 2⁰ eixo produção de texto a ideia de estratégias só que agora
de produção de textos de diferentes gêneros textuais é aqui que aparece a ideia dos
gêneros; 3⁰ eixo oralidade também sobre estratégias de fala e escuta. Lembrando que
essas estratégias de fala Escuta ela tem relação com isso não era criança a se
comunicar adequadamente a ter uma oratória em muitos casos fazer por exemplo
projetos de comunicação não violenta, também vai ser incluído aqui nesse contexto;
por fim o 4⁰ eixo análise linguística semiótica , veja que os quatro itens estão
preocupados sempre com a formação do aluno mas também que a utilização de
estratégias E se eu quero formar um leitor competente eu preciso oferecer atividades
que vão desenvolver todas essas habilidades não só uma e nem só a outra.
Dito isso a BNCC tem uma quebra de lógica dentro do documento quando fala sobre
alfabetização e letramento. A leitura sobre língua portuguesa do primeiro ao quinto
ano a visão que vai aparecer é bem ampla conectada e cheia de informações igual os
eixos citados. No entanto no fragmento o que acontece das páginas 89 a 93 a visão ou
a forma de enxergar o mundo ela é mais limitada ela vai ter um foco quase único.
na visão de letramento ela vai aparecer antes da página 89 em que o texto vai dizer que
“ao componente de língua portuguesa cabe então proporcionar aos estudantes
experiências que contribuam para a ampliação dos letramentos de forma possibilitar a
participação significativa e crítica nas diversas práticas sociais permeadas constituídas
pela oralidade escrita e por outras linguagens” o letramento é então posto como um
conhecimento, uma experiência e também algumas estratégias que nós vamos
aprender na escola para utilizar fora da escola.
Já as definições sobre a alfabetização que vão ocorrer após a página 89 trazendo temas
quase únicos ou termos que vão se repetir muitas vezes durante essas páginas sendo
eles: fonemas fonológicos fonográficos, fonema-grafemas e grafema, ortografia do
Brasil e ortografização e a mecânica da alfabetização a BNCC defende indiretamente
um único método, o fônico. Em contrapartida ela vai criticar a utilização de
apostilamentos ou materiais mais antigos no estilo “Caminho Suave” e também a
silabação, justamente o método que era utilizado nesse tipo de apostila.
sobre a alfabetização “é um processo básico de construção de conhecimento das
relações fonografenicas em uma língua específica alfabetizar a trabalhar com
apropriação dos alunos da ortografia do Brasil escrito compreendendo como se dá este
processo longo de construção de um conjunto de conhecimentos sobre o
funcionamento fonológico da língua do estudante; Para isso é importante conhecer as
relações fono-ortográficas” ; “é preciso que os estudantes conheçam o alfabeto e a
mecânica da escrita da Leitura que consiga codificar e decodificar os sons da língua”;
“conhecer a mecânica ou o funcionamento da escrita alfabética para ler e escrever”
o interessante é que apesar de utilizar todo o espaço dedicado a alfabetização a
defender o método e a utilizar os conhecimentos relacionados à fonologia e também a
semântica ou seja aqueles quatro eixos não foram completamente abordados nesse
momento a BNCC ainda vai trazer um argumento que normalmente é utilizado contra
esse método ou que nos faz refletir sobre a utilização de um único método fônico, que
as diferenças regionais que nós temos aqui no Brasil e portanto a irregularidade na
nossa língua quando nós falamos de sons, de representação dos sons em um lugar em
que existem tantas diferenças da forma de falar e tantos sotaques afinal de contas o
leitÊ não é igual ao leitI e a criança vai ter que entender isso no momento da escrita;
inclusive o documento vai citar que dos 26 grafemas que nós utilizamos hoje apenas 7
são regulares (apenas 7 nós falamos da mesma forma que nós lemos) são eles P, B,T,
D, F, V, K. isso significa que muitas vezes durante a alfabetização essa lógica que será
construída pela criança não vai funcionar ou nós não vamos escrever exatamente
aquilo que nós estamos falando que é o caso do leite. O documento traz uma segunda
sugestão que é o que ele chama de transcodificação linguística significa que eu
deveria ensinar as crianças que existem algumas linguagens que eu preciso aprender
para dar alguns comandos também para entender as informações essa linguagem ela
tem alguns termos em comum, mas não é exatamente igual. Também é necessário
conversar sobre os Tempos, tanto em relação à alfabetização quanto a ortografização
que é um termo que vai aparecer bastante em no documento
A alfabetização segundo a lei vai ocorrer nos dois primeiros anos primeiro e segundo
ano do ensino fundamental. No entanto quando ele fala em ortografização e ensinar a
ortografia a coisa muda um pouco ele vai citar a complexidade de ensinar a gramática
escolar e que isso pode tomar mais do que os anos iniciais do ensino fundamental em
outro trecho do texto ele vai falar sobre a dificuldade em se trabalhar com
irregularidades da Língua Portuguesa e como isso vai fazer com que a gente tenha que
memorizar alguns termos para incluir em nossa vida e que essa memorização o estudo
dessas palavras irregulares poderá durar a vida inteira .
Sobre a ortografização, ensinar a gramática escolar, ele vai trazer para a gente também
como é que a gente vai trabalhar isso ou quais aspectos nós devemos ter em mente na
hora de atuar dentro da sala de aula. A- As relações entre a variedade de língua oral
falada e a língua escrita perspectiva sócio linguística; B- os tipos de relação fono-
ortográficas do português do Brasil; C- a estrutura das sílabas do português do Brasil
perspectiva fonológica;
decodificar ,ensinar o código ensinar a técnica, A- compreender diferenças entre
escrita e outras formas gráficas outros sistemas de representação; B- dominar as
convenções gráficas letras maiúsculas e minúsculas cursivas crítica; C- conhecer o
alfabeto; D- compreender a natureza alfabética do nosso sistema de escrita; E-
dominar as relações entre grafemas e fonemas; F- saber decodificar palavras e textos
escritos; G- saber ler reconhecendo globalmente; H- ampliar a sacada do olhar para
noções maiores do texto que meras palavras desenvolvendo assim influência e rapidez
de leitura fatiamento.
Ainda sobre os vários tópicos que são elencados durante o documento que é para nós
termos em vista que devemos atuar com isso dentro da sala de aula ele vai falar de
pesquisas sobre a construção da língua escrita pela criança e o que essas pesquisas
informam que seriam necessárias ensinar para as crianças. 1- diferenciar desenhos
grafismos símbolos de grafemas letras signos; 2- desenvolver a capacidade de
reconhecimento global de palavras (chamamos de leitura incidental); 3- construir o
conhecimento do alfabeto da língua em questão perceber quais são as deve representar
na escrita e como construir a relação fonema grafema: a percepção de que as letras
estão representando certo sonda fala em contextos precisos; 4- perceber a sílaba e sua
variedade com o contexto fonológico dessa representação até finalmente compreender
o modo de relação entre fonemas e grafemas específica.
Guerra, W. T., de Carvalho Lima, S., & de Sousa, D. M. (2017). Da alfabetização ao letramento
hipertextual: uma breve revisão. # Tear: Revista de Educação, Ciência e Tecnologia, 6(1).

MACÊDO, V. Práticas de alfabetização e letramento: um (re)pensar. Disponível em:


<https://rbeducacaobasica.com.br/praticas-de-alfabetizacao-e-letramento-um-repensar/>. Acesso em:
20 jan. 2023.
‌Letramento e alfabetização: Entenda as diferenças. Disponível em:
<https://superautor.com.br/letramento-e-alfabetizacao-entenda-as-diferencas/>. Acesso em: 20 jan.
2023.

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