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Cape Femande Comscaia Coorenagio ara eat echesh "oars suronce Eat Co pedsse uate sak a ‘targe® pease Thocs lea oreo iia Epetics, tones csrencatne/ Sova GumartesFrsace.—Camgnay pits 2003 -(Coloao Melt: Forage Trbalho ace) Ban tesoe.o7ees ey 00-907 Indie parncatiogo sista: BF digo 2009 Fy RESETS TES Eton te baer ‘hates Repogrtae (ASOP. Digtos nesencos PaaAthguhrOnTUGUESA Sit Conmmnativange tarts. apna Etre onan (1) S27-800 | Resposta Bem mais que o tempo ‘Que nds perdemos Ficou para trds também O que nos juntou Ainda lembro Que eu estava lendo 6 pra saber O que vocé achou Dos versos que eu fiz E ainda espero resposia Desfaz 0 vento O que hd por dentro Desse lugar que ninguém mais pisou Vocé est vendo que estd acontecendo? Nesse caderno sei que ainda esto Os versos seus Tao meus, que pego Nos versos meus Tao seus, que espero Que os aceitem. (Nando Reis ¢ Samuel Rosa) ‘Aos meus companheiros de didlogo: professores de histéria, didética, metodologia e pritica de ensino, A Ana Lufsa ¢& Laura pelo carinho, {Ao César pela reinvenso do viver, uma sociedade marcada por diferengas e desigualdades miltiplas. Requer assumir o oficio de professor de hist6ria como uma forma de luta politica e cultural. A relagio ensino-aprendizagem deve ser um convite e um desafio para alunos e professores cruzarem ou mesmo subverterem as fronteiras impostas entre as diferentes culturas ¢ grupos sociais, entre a teoria € a pratica, a politica e 0 cotidiano, a historia, a arte e a vida. Referéncias bibliograficas APPLE, Michael (1989), Eiucagdo e poder. Porto Alegre: ArtMed. (1996), 0 conhecimento oficial. Petropolis: Vozes. ARENDT, Hanna (1972). Entre o passado eo futuro, Sao Paulo: Perspectiva. BITTENCOURT, Circe (1997). 0 saber histérico na sala de aula. Sio Paulo Contexto [BRASIL (1997). Le de Diretrcese Bases da Educacdo Nacional (LDB) (ei 9.394) Rio de Janeiro: Qualtymark BRASILISECRETARIA DA EDUCAGKO FUNDAMENTAL (1997/1998) Pardmetroscurriculares necionais: Histriae geografia. Brasilia: MECISEF. CHERVEL, André (1990). “Histéia das diseiplinas escolares: Reflexio sobre um campo de pesquisa”, Teoria & Educagdo, 2, Porto Alegre CHEVALLARD. ¥. (1985). La transposition didacique: Du savoir savant au savoir censeigné. Grenoble: La Pensée Sauvage DEBRAY, R. (1994), "Progresso para onde”. 0 Correia da Unesco, ano 22, 182. Rio de Janeiro: FGV, fev (1991). Ser professor no Brasil: Histiria oral de vida. Campinas: Papius FONSECA, $.G. (1998). “A nova LDB e o ensino de histrie”, Presenga Pedagdgica, vol. 4'n® 20. Belo Horizonte: Dimensio, abr. pp. 19-27 FORQUIN, Jean-Claude (1992), “Saberes escolares, imperativos didaticos edinamicos sociais”. Teoria & Educagdo, n® 5, Porto Alegre (1993). Escola e cultura. Porto Alegre: AMMed, GOODSON, Ivor (1996), Currieulo: Teoria e pritica. Peteépolis: Vozes. SACRISTAN, 1.G. (1995), “Curticulo ¢ diversidade cultural”. fn: SILVA, TT. MOREIRA, AF (orgs.). Territérios contestados. Petr6polis: Vozes. (1996). “Escolarizagio e cultura: A dupla detetminagio”. fn: SILVA, H. AZEVEDO, J.C. SANTOS, E. (orgs.). Novos mapas culturais, nova perspectivas educacionais. Porto Alegre: Sulina 98 Papins Etre 3 ABORDAGENS HISTORIOGRAFICAS RECORRENTES NO ENSINO FUNDAMENTAL E MEDIO Durante algum tempo, co com proessoradecriangase ade ‘stdante de histria no curso de graduagio. questions ineatsoernale se conserva “stepini “stn ene» hist aso universidade e aquela destinada as escolas de ensino fundamental e médio. Oespago académico no Brasil caracteriza-se pela ius jteetaies moose temas, or prt de esn pesace sliversificadas. Entretanto, trata-se de um espago de producae ac ‘onhecimentos “elitist, acessvel a um pequeno nimero de pewisedonce hte do i reduzido percental de estudantesstendid pela universal, exeegbes, carecem nao s6 de uma bibliografia variada, mas sobretudo de priticas pedagégicas que estimulem o debate, a investigagdo ¢ a eragia, Assim, a0 contrtio da universdades, va deregranosss escola so meoe «xpacos de transmissio de uma ou outraletura historogrien que, ygmentada e simplificada, acaba muitas vezes impondo uma verso come seinlo a verdade histérica sobre determinados temas. Dida e prea de onsina do Htéia 33 Fase fat € revelador nao somente das dimensies da cise da educasio escolar como também da necessidade da andlise das relagses entie diversos espacos de produgao ¢ difusdo de saberes, vapel decadaum ede todos no processo de mudangas da forma ¢ dos contedos ensinaget jens. Apds pereorrermos alguns eaminhos da hstriado ensino fe EAE ‘a educagio brasileira nas sltimas décadas do século X%, vamos CoN abordagens historiogréficas recorrentes na educagio bésict, FAME vivenciando oretoro da hstsria ao curricula das series iniciais Aa erat bésica. Mas algomas perguntas bésicas so recorrentes no debate: © We esta a histria? Qual a importincia € qual 0 papel da historia pars NORE Vidas? Como a historia €construida? Quais concepedes de historia chee as salas de aula e so mais difundidas entre nossos alunos’ Concebemos hisi6ria como o estudo da experiéncia humana. no passado e no presente. A hist6ria busca compreender as diversas manele om homens € mulheres viveram e pensaram suas vidas ¢ a de SoA sociedades, através do tempo e do espaco. Ela permite que as experi*netts socials sejam vistas como um constante processo de transformagio; £0 processo que assume formas muito siferenciadas ave 7 poauod sates Jos pr ens, 0 estudo da histria € fundamental para perceber © dos coro peversdade,posibitando compaagGes ene BUDOS © Sociedades nos divesos tempos e espagos. Por isso, historia ensint ®t respeito pela diferenga, contribuindo para o entendimenro 10m ue vivemos e também do mundo em que gostarfamos on Mas como essa histria é registrada, escritae transmitida| ara vin crags? A respostaa essa pergunta etd na explicagdodo offcio do SCT eds fonts ue el utliza, no fazer bistro, nas formas comm sn TE histrco€produzido echega at nbs. Segundo Thompson (UMD TT dos diversos registro das ages humana, dos documentos, des Pon dos depoimentos de pessoas, de Fotografias, objetos, vestuarios dus Nt! \ivido por homens e meres nos diversos tempos eespagos chews a Ne Portanto, todos os fegistros e as evidencias das ages humans so [Oo estudo da histria, A historia como experiéncia humana toma-se PR investigagdo do historiador que a transforma em conhecimento an Taso nos remete 8 questdo de como estudar,ensinat aprenie conhecimentos histricos. Como a histria tomou-se disiplina

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