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Pré Encontro

Assim como existem princípios físicos criados por Deus, que regem nos-
sas vidas, tais como a lei da gravidade, que é a força que faz com que nos-
sos corpos e todos os objetos fiquem no solo, sem flutuar,etc, há também
leis ou princípios espirituais. A violação dos princípios espirituais é denomi-
nadade pecado.

1. DEFINIÇÃO
Podemos definir o pecado de modo geral como todo ato ou omissão,
palavraou pensamento, que transóride as leis, ou os princípios estabeleci-
dos por Deus.
O critério ou parâmetrode medida é a pessoa de Cristo, n'Ele se cum-
priu a lei de Deus. Tudo aquilo que fazemos ou deixamos de fazer, pen-
samosou falamos, e que não está em perfeita harmoniacom o andar de
Jesus Cristo, tal como se apresenta na Bíblia e nos evangelhos, devemos
denominarpecado.

2. A REALIDADE DO PECADO

Cada pessoa que nasce no mundo é um pecador.Quando olhamosum


bebê recém nascido, podemos afirmar com certeza que ele um dia pecará,
pois todos nascem com uma natureza pecaminosa, que aliena o ser huma-
no daquele que é a fonte da vida e da bênção (Salmo 51.5).
Para algumas pessoas o termo "pecado" deveria ser apagado do nosso
vocabuláriopor ser considerado "fora de moda". Pensam ainda que é de
mal gosto falar acerca do pecado. Outros estão fabricando seus próprios
Parâmetros morais e, então, para eles, nada mais é pecado. Eles fazem a lei
à sua maneira. "Viva e deixe-me viver" é um de seus lemas. Cada um faz o
que quer.
Assim, diversas correntes psicológicas, religiosas e filosóficas nos acu-

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eliminar o conceito do peca-


sam de caretas e repressivos e estão tentando
na Bíblia e na vida
do. Contudo, vemos não somente a realidade do pecado guardar as
cotidiana, como também nas lamentáveis consequências de não
leis de Deus.

2.1. Na Biblia
A realidadedo pecado na Bíblia parece óbvia. E, sem dúvidas, um
como
de seus temas principais. Em Gênesis capítulo 3.4 e 6.5, vemos
entrou o pecado na humanidade e o primeiro assassinato.

2.2. Na vida cotidiana


Basta olhar a realidade do mundo e da sociedade, nossa própria vida,
intenções e reaçôes, nossa própria família e os problemas que nela
existem; tantos crimes, guerras, fome e miséria para reconhecer a evi-
dência do pecado. O homem vive à sua vontade sem respeitar às Leis
de Deus.

3. A ORIGEM DO PECADO
A origem do pecado da humanidade é descrita em Gênesis 2.15-17; 3.1-24.
Daí podemos extrair o seguinte:
• Havia um mandamento específico de não comer da árvore da ciência
do bem e do mal. Havia também um castigo estabelecido: a morte
(Gn 2.17).
• Está implícita a possibilidade do homem escolher. Deus nos criou com
livre arbítrio, com capacidade de escolher viver dependente ou inde-
pendente d'Ele. Desta maneirao homem podia optar e decidir volun-
tariamente amar e obedecer a Deus.
• A serpente (Satanás)veio ao homem para contaminá-lo com seu pe-
cado e colocá-lo debaixo de seu domínio. Sugeriu a Eva que Deus era
mal e mentiu, que a estava privando de algo bom (Gn 3.1 ,4).
• Eva foi tentada junto a seu marido a comer o fruto dessa árvore (Gn 3.6).
• As complicações do comer o fruto da árvore da ciência do bem e do mal:
—O decidir ele mesmo o bem e o mal.
—O viver independente de Deus é o pior dos pecados e raiz de todos
os males. Como Satanás, o homem caiu por seu orgulho e desejo
de viver para si mesmo.

4.0. CONSEQUÊNCIAS DO PECADO


4.1. Uma relação interrompida com Deus
Ao pecarem,Adão e Eva imediatamenteexperimentarama perda
da inocência. Esconderam-sediante do chamado de Deus e quando
questionados, lançaram culpa um ao outro. Assim terminava uma re-
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lação harmoniosae pessoal com Deus e a morte espiritual tornava-se
uma realidade para o homem. A árvore da vida estava fora de seu
alcance (Gn 3.7-13, 22-24).

4.2. Uma natureza pecaminosa


O pecado de Adão e Eva não só corrompeu seus corações como tam-
bém os de seus descendentes. Como um veneno mortal passou de
geração em geração (Rm 5.12). Devido a isso, nascemos com uma
natureza decaída (SI 51.5). Basta observar nossos filhos, que apesar de
pouca idade já evidenciam esta natureza através do egoísmo, ciúme,
rebeldia, etc (Rm 1.21-32;7.18-2, 1 co 12.14, 2 co 4.4, Ef 2.1,5; 4.19,
I Tm 4.2, Rm 7.21 entre outros).

4.3. Degeneração física


Adão e Eva não conheciamenfermidades, nem dores. A dor, o esgo-
tamento e finalmentea morte são consequênciasdiretas do pecado
(Gn 3.16-19).

4.4. Um ambiente hostil


O universo inteiro sofre pela maldição do pecado (Gn 3.17,18; Rm
8.19-22). O homem perdeu o senhorio sobre a criação e a mesma se
tornou um ambiente hostil, desfavorável,incompatível, perigoso e di-
fícil de adquirir seu próprio sustento.

4.5. Eterna separação e castigo


O resultado mais triste do pecado que nos revela a Palavra de Deus é
o castigo eterno, sofrendo para sempre longe de Deus. Não podemos
fechar os olhos a esta realidade (Mt 24.42; Mc 9.48; Rm 2.8-9; Jd 13;
Ap 14.10,11).
4.6. Outras consequências do pecado:
• Entristece a Deus (Gn 6.5-7);
• Escraviza o homem (Rm 6.17);
• Provoca cegueira espiritual (II co 4.4);
• Destrói a esperança (Ef 2.12).

4.7. O pecado quebra os princípios espirituais


• Deus criou leis e princípios espirituais para reger a vida do homem.
• Há uma consequência para a transgressão destes princípios espiri-
tuais (Gl 6.7).
• O pecado dá a Satanás uma legalidade - um direito de entrar em
nossa vida e trazer maldição e condenação.Veja os exemplos de
Judas (Judas 13.27)e Ananias e Safira (Atos 5.3).

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• Na cruz, Jesus destruiutodos os argumentos- as legalidades que


Satanás tinha contra nós (Cl 2.14).

5. COMO DESTRUIR LEGALIDADES NA MINHA VIDA?

Através da conversão, que possui dois aspectos:


a) arrependimento (Mateus 4.17, Lucas 13.5, Atos 2.38).
b) fé (Atos 16.31, João 20.31, Romanos 5.1).

Após a conversão, a legalidade é quebrada, contudo, não esqueçamos


que o pecado abre brechas para que satanás entre em nossa vida.

6. O SACRIFÍCIO DE CRISTO

Deus providenciou o meio de salvação através do sacrifício de Jesus. As-


sim, da mesma forma como o pecado traz a morte, Deus, através de Jesus,
traz a vida eterna.

6.1. Cristo, o cordeiro de Deus


Deus havia estabelecido desde o principio uma sentença: a alma
que pecar, essa morrerá..." (Ez 18.4). Toda a humanidade se viu
alcançada por este juízo, porquantotodos pecaram (Rm 3.10; 3.23).
Imagine por um instante que você cometeu uma infração contra a
lei de trânsito na presença de um policial. Você poderá desculpar-se,
discutir, porém o policial lhe aplicará a multa, a sanção, porque você
transgrediu a lei. Assim diante de Deus absolutamentetodos estão
em falta, todos estão fora da lei e a pena que aguarda é a morte
eterna. Ninguém pode escusar-se desta responsabilidade a menos
que alguém pague por ele essa dívida: GLÓRIA A DEUS POR JESUS
CRISTO! (Rm 5.7,8).

6.2.0 Cordeiro e Seu sacrifício no Antigo Testamento


No parágrafo anterior,esboçamos a ideia de uma
vítima substituta,
dizendo que aquela ocupa o lugar que por direito
seria de uma outra
pessoa. Isto não era novidade para o povo de
Israel, que desde
muitos
anos tinha ordenançase leis dadas por Deus
relativas aos sacrifícios
que proclamavam o mesmo princípio (LV 4.5,
ofertas pelo pecado, LV
16, dia da expiação).O procedimento
estabelecido era o seguinte:
Um homem cometia um pecado. Ele sabia
que estava em falta diante
de Deus e que merecia a morte. Então
tomava o animal, um cordeiro
ou um bezerro segundo o caso, e ia diante
do
olhava e poderia perguntar: Por que você sacerdote. O sacerdote
está aqui? Aquele afligido
poderia então responder: "Bem na verdade
é que eu pequei e sei que

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outro
o juízo de Deus me condena a
que Deus o receba em meu morrer, por isso trago este animal, para
lugar". seguida este homem colocava
suas mãos sobre aquele inocente Em
cordeiro e confessando seus peca-
dos passava simbolicamente para ele, dizendo: "Senhor, Tu sabes que
pequei e que mereço a morte, por isso te peço que pela tua misericór-
dia aceites em meu lugar este cordeiro e creio de todo meu coração
que com a morte dele Tu cobrirás meu pecado e estarei livre da minha
dívida". Imediatamente o sacerdote degolava o cordeiro e aspergia o
sangue desse cordeiro sobre o altar que estava no Templo. A justiça
de Deus era satisfeita e por fim aquele homem se retirava aliviado e
tranquilo. Ainda que dizendo a verdade não ia durar muito porque ele
ia pecar novamente, e outra vez deveria repetir todo o procedimento
porque estes sacrifícios não eram perfeitos, e sim uma sombra, uma
figura do que haveria de vir: o perfeito sacrifício, com o perfeito Cor-
deiro, nosso Senhor Jesus Cristo (Hb 9.10).

6.3. Cristo, o perfeito cordeiro para o perfeito sacrifício


As primeiras palavras de João Batista ao ver Jesus foram: "Eis o Cor-
deiro de Deus que tira o pecado do mundo" (Jo 1.29). Cristo viria
morrer por todos nós. Ele viria como "um Cordeiro sem mancha e sem
contaminação" (1 Pe 1.19). Completamente santo e inocente em toda
plenitude de sua vida para lavar nossos pecados (Is 53.6,7).

Agora a nossa responsabilidade é colocar a mão por meio da fé sobre


o Cordeiro de Deus, confessararrependido nossos pecados sobre Ele,
e ser livres do juízo de Deus, porque Cristo já pagou por nós a nossa
dívida.

7. O ARREPENDIMENTO

7.1. Arrependimento é o ato pelo qual a pessoa reconhece o seu pecado


e o abandona, confessando-o a Deus.

7.2. Arrepender-se é mudar a maneira de pensar, para ajustá-la aos pa-


râmetrosestabelecidos por Deus tendo em conta que ao mudar a
mente mudam os propósitos, as atitudes e a maneira de viver.

7.3. O arrependimento genuíno produz:


• Mudança de opinião sobre o pecado.
• Mudança de nossos sentimentos, pensamentos e decisões.
• Mudança de uma atitude de INDEPENDÊNCIA para uma atitude de
DEPENDÊNCIA de Deus.
• Da atitude de rebeldia (faço o que eu quero) para a atitude de sub-
missão (pertenço a Deus para fazer a sua vontade).
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Em Mateus 21.28-31, Jesus narra a parábola dos dois filhos um filho


respondeu não quero, para depois arrependido, ir (mudança voluntá-
ria). Também arrependimento significa lamentar-se, experimentar uma
mudança de sentimentos sem remorsos.

O arrependimento pode incluir um espírito de pesar (LC 18.13) e que-


brantamento (SI 51.17). Ao confessar os pecados alguém pode às ve-
zes chorar amargamente (LC 22.62). O mais importante é confessar os
pecados e tomar a decisão de abandoná-los,nenhumaquantidade
de emoções pode substituir sua confissão e abandono. Ele inclui uma
tristeza pelo pecado. O lamento da pessoa verdadeiramente arrepen-
dida envolve uma profunda tristeza de coração, NÃO PELO TEMOR
DE SER CASTIGADA, e sim pelo mal que tem feito a um Deus Santo,
CHEIO DE AMOR E GRAÇA (2 co 7.10).
Para que haja verdadeiroarrependimento,você deve deixar seu pe-
cado, abandonando-o totalmente. A Bíblia diz: " um pouco de fer-
mento leveda toda a massa...", o pecado por pequeno que pareça
pode crescer em nosso coração até danificar nossa alma (Gl 5.9). Um
arrependimento genuíno abre ao mesmo tempo as portas da miseri-
córdia e do perdão divino (PV28.13).

7.4. O arrependimento bíblico tem três aspectos ou ideias:


• O Intelectual = uma pessoa reconhece pela ministração da Palavra
de Deus que não está bem com Deus.
• O emocional = uma pessoa sente-se cheia de ansiedade e temerosa
quan do comete algum pecado.
• O volitivo (ato voluntário) = uma pessoa toma a decisão de mudar
rumo a Deus.
A Bíblia diz que somos espírito, alma e corpo; quando o homem peca
seu espírito tem morte espiritual;quer dizer, não tem uma relação
com o Senhor Jesus. Ao reconhecera Jesus como Senhor e Salvador
seu espírito se vivifica e se faz um com o Senhor. É impossível aceitar
ao Senhor Jesus Cristo como nosso salvador sem envolver nosso inte-
lecto, emoções e vontade, que envolvem todos os aspectos da vida:
nossos afetos, desejos e intenções.(I Ts 5.23). DEVE HAVER UMA
TOTAL RENDIÇÃO AO SENHORIO DE CRISTO E ACEITAÇÃO DE
SEU JUGO COM TODO CORAÇÃO.

7.5. A restituição é uma evidência visível de nossa decisão de voltarmos


do pecado à Cristo.
Consiste em voltar a quem prejudicamos deliberadamente, e conser-
tar o mal que fizemos (LC 3.3-18).

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7.6. O que não é o arrependimento:


• Não é um sentimento,
é uma decisão.
• Não são rituais ou
cerimônias especiais.
• Não é fazer penitências.
• Não é temor de pecar
• Não é mudar de pelos resultados (o castigo).
atitude para poder conseguir coisas externas.
• Não é simplesmente
sentir remorso ou derramar lágrimas.
7.7. O fruto do verdadeiro
arrependimento é:
• Ver o pecado como Deus o
vê, e
• Confessar o pecado e afastar-se odiá-lo.
• Não tolerar o pecado. E dele.
expulsar o adultério, a mentira, a auto-sufi-
ciência, independência, orgulho, soberba e
etc.
8. A FÉ (João 3.16; Romanos 3.21-28).

A outra condição, além do arrependimento,


para entrar no Reino de
Deus é a fé. Para que sejamos salvos e comecemos a seguir ao Senhor
Je-
sus Cristo como seus discípulos, nós precisamos ter fé. Isto é,
nós devemos
crer que somos pecadores e que Jesus, no calvário, derramou o
seu sangue
e morreu pelos nossos pecados.

8.1. A fé salvífica que conduz a salvação possui vários aspectos, tais


como:
a. Entrega da sua vida a Deus (Salmo 37.5).
b. Crer em Jesus (Jo 3.15; Romanos 10.9-10).
c. Se tornar obediente de coração (Romanos 6.17).
d. Crer na Bíblia como a Palavra de Deus (II Timóteo 3.16,17).
e. Colocar sua confiança em Deus (Hebreus 2.13).
f. Convidar Jesus para entrar em sua vida (Apocalipse 3.20).

8.2. A fé é um Dom de Deus (Efésios2.8,9).


a. Não temos capacidade em nós mesmos para crer em Deus.
b. Quando somos expostos à mensagem da cruz e abrimos nosso
coração, o Espírito Santo nos dá fé, que nos capacita a colocar a
nossa confiança em Deus (Mateus 13).

8.3. A certeza da nossa Salvação


a. Nós não podemos nos fundamentar no que sentimos, mas nos fatos.
b. A Bíblia nos diz que somos salvos (João 5.24; 6.37; 10.28,29; He-
breus 13.5; Romanos 8.3-8).
c. O testemunho do Espírito Santo (Romanos 8.14-16; 1 João 3.24).

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8.4. Os benefícios conquistados no calvário:


8.4.1. Justificação (Romanos 5.1).
• É um ato gracioso e eterno de Deus pelo qual ele declara o pe-
cador eleito como sendo justo sobre a base da justiça de Cristo.
Com base nessa justiça, todas as ordens da lei são satisfeitas
com respeito ao pecador. Ou seja, a pessoa passa a ser conside-
rada totalmentejusta diante da lei de Deus e todas as exigên-
cias da lei são plenamente satisfeitas.
• Com o pecado de Adão foi debitada em nossa conta uma penalidade,
mas agora vestido com a justiça de Cristo, o perdão total foi creditado
em nossa conta. Estamos quites com Deus. Temos paz com Ele.

8.4.2. Redenção (Levítico 25.47-49; Efésios 1.7; Apocalipse 5.9).


• A palavra faz referência ao preço pago para comprar de volta um
escravo ou cativo, tornando-o livre pelo pagamento de um res-
gate. Jesus derramouSeu sangue e deu Sua vida, para pagar a
dívida do nosso pecado, e nos libertar (Mateus 20.28; João 8.36).
Satanás, pelo pecado de Adão, nos mantinha presos, agora es-
tamos livres pelo sangue de Cristo.
• Antes de sermos comprados por Cristo, nos oferecíamos ao pe-
cado, para fazer sua vontade. Éramos seus servos. Agora, livres,
nos oferecemos a Cristo para fazer a Sua vontade.
• Nos tornou participantes de sua natureza, a de Filho (2 Pedro 1.4).
Se Cristo deu sua vida por mim, o mínimo que posso fazer é dar
a minha a Ele.

8.4.3. Regeneração (João 3; Tiago 1.18; 1 Pedro 1.3,23; 1 João 5.1, 18).
• A regeneração é o novo nascimento.
• A regeneração é o que o Espírito Santo faz no nosso interior. Ele
nos concede uma nova natureza, que nos dá condições de agra-
dar a Deus e viver em santidade.

8.4.4. Adoção
Pelo nascimentofísico o homemé membroda família de Adão e,
como tal excluído da família de Deus por causa do pecado. Nas-
cido de novo, passa a fazer parte da família de Deus, recebendo
pela adoção direitos que Cristo tinha por direito eterno. A par-
tir desse momento, passa a desfrutar de todos os privilégios que
Deus, desde a mais remotaeternidade, preparou para os que acei-
tam a Cristo como seu Unico e Suficiente Salvador (Efésios 1.5).

8.4.5. Santificação (1 Pe 1.15,16; 1 Ts 4.3-8; Hb 12.14).


• A santificaçãoé a obra da graça pela qual o crente é separado
do ego e da pecaminosidadeinterior.
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É posicional,
• Deus é santo e
instantânea, mas também é prática e progressiva.
quer que vivamos em santificaçáo (1 Pe 1.16; Ef 4.24).

NOVE PASSOS PARA A ORAÇÃO EFICAZ


A oração é a chave que abre a porta
para um mundo completamente
novo, chega a constituir-se no fundamento de todas as nossas atividades. A
única maneira de aprender a orar é, precisamente, orando. É fundamental
levarem conta os seguintes pontos:

1. DISPOR DE TEMPO PARA ORAR.


Isto é imprescindível. Não tratemos de incluir a Deus dentro de nosso
programa, porém ajustemos nossos programas ao que Ele nos solicita.
A disciplina espiritual constitui a chave da vida cristã, pelo que devería-
mos estabelecer certa regularidade na hora fixada para tal exercício. Deve-
mos separar um tempo para Deus.

2. ENCONTRAR UM LUGAR TRANQUILO.

Buscar um lugar tranquilo dentro de sua casa, para ali poder orar. Você
encontrará um lugar tranquilo se verdadeiramente o buscar.
Convém anotar em um livreto os motivos de oração. Isto permite que
as orações sejam mais específicas e ajuda a ser agradecido pelas respostas
recebidas.

3. PEDIR A PROTEÇÃO DE DEUS.

É importante fazer uma oração pedindo cobertura para que os proble-


mas da vida cotidiana não nos perturbem enquanto oramos.
Se o diabo não conseguir que você adie seu tempo de oração, ele co-
locará em andamento seu "plano B", que consiste em distraí-lo durante a
oração. Por isso convém dedicar um momento para pedir a Deus que nos
rodeie com o círculo de sua divina proteção, para poder excluir todas as
preocupações e entregar-nos por completo à oração.

4. CONFESSAR.
Ao confessar, dê
A confissão deve constituir-se parte da oração cotidiana.
esquadrinhadorade
nome a cada pecado especificamente, para que a luz
que pode impedir-lhe de
Deus penetre em cada lugar descobrindo aquilo você seja. Não tem nada
que
ser tudo o que o Criador tem em Seu propósito
restauraa comunhão com Deus.
tão destrutivo como o pecado! A confissão
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5. ADORAR E MEDITAR.
Quando se ajoelhar para orar,dedique alguns momentosa adorar e me-
ditar na presença de Deus. O Espírito Santo ouvirá sua voz aprazível e lhe
dará a certeza de estar na presença do Deus vivente.

6. ESCUTAR INTERIORMENTE.

Muitos de nós utilizamosdiscursos dirigidos a Deus em lugar de orações,


o que transforma a conversação em monólogo. Por cada pessoa que excla-
ma: "Fala Senhor que teu servo ouve", há outras que dizem: "Ouve, Senhor,
que teu servo fala". Ao escutar interiormente,Deus trará a nossa memória
alguém que necessita de nossa oração, nos guiará com respeito ao que de-
vemos orar e como fazê-lo, e nos revelaráo pecado não confessado.

7. ORAR COM FÉ.


Fé significa crer antes de receber. Nossas orações podem ser respondi-
das de três maneirasdistintas:"Sim", "Espere" e "Não".

Podemos compreender um categórico "sim" e ainda admitir um categó-


rico "não" sabendo que provém do seu amor, porque Ele sabe o que é me-
lhor para nós. Porém o "espere" é muitas vezes difícil de aceitar. Durante
o período em que Deus nos mantémem espera, somos tentados a pensar
que não estamos orando em sua vontade. Não devemos permitir que a
resposta "espere" possa abalar nossa fé.

8. VISUALIZAR A ORAÇÃO JÁ RESPONDIDA.


É extraordinário o poder que isto agrega às orações (Marcos 11.24).
Três são as coisas que Ele mostra:Orar, pedir, e crer que a receberemos.
Antes de orar por alguém ou algo, peça: "Senhor, ensina-me como orar
nesta circunstância".

Não utilize esta frase tão comum entre os crentes; "se for tua vontade",
que só debilita a fé. Use a expressão "de acordo com tua vontade" que é
positiva de Deus em sua verdade.

A oração com fé produz milagres. Quando fizer uma petição, em lugar


de passar imediatamente para outra, detenha-se um instante para imaginar
o resultado e agradeça.

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Pré Encontro

9. DAR GRAÇAS.
É necessário fazê-lo
por coisas definidas, descarte frases como: "Senhor,
te dou graças por todas as coisas".
e louvar a Deus! O expressar Há muitas coisas pelas quais agradecer
gratidão em palavras tem o efeito de criar um
coração positivo e um espírito cheio de júbilo,
alegria e expectativa ante o
que Deus fará nesse dia.

A PALAVRADE DEUS
Leitura da Bíblia e a oração, ao se constituir parte do nosso tempo di-
ário, produzirá em nossa vida cristã uma nova dimensão. O tempo que se
passa a sós com Deus chega a ser um tempo de poder e renovaçãoespiri-
tual, e o nome de Jesus é glorificado em nossa vida.

1. LEIA BEM A PALAVRA DE DEUS E CONVERTA-SE EM UM GIGANTE


ESPIRITUAL

a. Podemos notar uma mudança fundamental em nossa vida espiritual se


nos disciplinarmos na leitura da Bíblia.
b. A leitura constitui o fundamento de toda aprendizagem.
c. A menos que uma pessoa tenha o costume de ler regularmentea
Bíblia, jamais adquirirá o hábito de estudá-la de maneira sistemática.

2. LEITURA DIÁRIA

É necessário determinar horáriosregulares para as comidas, porque de


outro modo não nos alimentaremosbem. O homem espiritual precisa nu-
trir-sede forma continua da Palavrade Deus (Jó 23.12).

3. DETERMINAR A QUANTIDADE DE TEMPO A DEDICAR À LEITURA

Se queres levar a sério e realmentedeseja adquirir uma bagagem de


conhecimentos fundamentais da Palavra, é necessário passar no mínimo
quinze minutos diários lendo a Bíblia.

4. DETERMINAR UM LUGAR FIXO


com o que nós temos proposto. É
Isto nos ajuda a cumprir regularmente
um lugar separado e específi-
recomendado realizar a leitura sentado e em
adequada.
co, pois ajuda a criar uma atmosfera devocional
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5. LER COM UMA CANETA NA MÃO


Muitos crentes cumprem com os quinze minutos pré-fixado de leitura
diária, e concluem com uma oração. Pensam ter tido um devocional efetivo.
Mas se lhes perguntarmos uma hora mais tarde sobre o que leram, não re-
cordam absolutamente nada. Tem lido com seus olhos, pois sua mente não
estava sintonizada. Por isso é importante pegar uma caneta e preparar-nos
para receber uma mensagem de Deus. Esse ato nos predispõe adequada-
mente e também ajuda a fixar as coisas na memória.

6. REALIZAR UMA LEITURA DEVOCIONAL DA BíBLlA

A Bíblia é um livro vivo, escrito por um Deus que ama seus filhos. Ele
proporciona princípios básicos e fundamentais, direção e inspiração para
a vida.
A Bíblia constitui uma mensagem para o povo de Deus e um verdadeiro
alimento para o homem.
O homem não é só corpo, mente e emoções, como pretendem os hu-
manistas,sendo espírito também. Esse aspecto de seu ser se transforma
desde o momentoque se recebe a Cristo em seu coração, tornando-se
uma "nova criatura" (2 Coríntios 5. 17).

7. FAZER UM DIÁRIO ESPIRITUAL

O diário é um instrumentomuito útil para obter o maior proveito da


leitura devocional.
Neste diário, deve ser registrado toda a sua caminhada com Deus. Ano-
te a referêncialida, a mensagemque Deus falou ao seu coração. Na apli-
cação podemos também registrar alguma promessa, princípio, pedido de
oração e marcar também a oração respondida.

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