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Nomenclatura do Apóstolo – siguinificado original.

Você já se perguntou o que a palavra “apóstolo” significava para aqueles que viviam no tempo em que a Nova Aliança foi
escrita? Eu acredito que entender o significado original e o uso da palavra “apóstolo” ajudará a trazer clareza para o papel
dos apóstolos hoje. Aqui estão algumas coisas que descobri:

Antes de a Nova Aliança ser escrita, os fenícios e gregos foram os primeiros a desenvolver e usar a palavra apóstolo; mais
tarde o Império Romano adotou a palavra e desenvolveu o seu significado e função ainda mais. Apóstolo, em sua forma
mais simplista, significa um enviado. Mas quando cavamos mais fundo e perguntamos quem era aquele que enviava, para
que propósito o mensageiro era enviado e qual era a mensagem que ele carregava, descobrimos mais camadas de
significado profundo e verdades que apontam para o Reino de Deus.

Missão possível

Dois mil anos atrás, apóstolo não era uma palavra ou título religioso, mas um termo usado em linguagem secular para
descrever uma frota de navios de batalha (mas não limitado a navios) enviada por um rei numa missão específica. A
missão era navegar para território estrangeiro com a finalidade de colonizar e transformá-lo num lugar com características
iguais às da região de origem. O capitão do navio principal era chamado de apóstolo.

Junto com o apóstolo, viajava uma equipe de profissionais especializados, como, por exemplo: professores de linguagem
e cultura, arquitetos e construtores, soldados para lutar e manter ordem, médicos e muitos outros que seriam fundamentais
para o sucesso e a expansão da nova colônia. O apóstolo era enviado com autoridade exclusiva do rei para supervisionar e
direcionar o desenvolvimento da nova colônia. O objetivo final do apóstolo era garantir que, se o rei fosse visitar em
qualquer momento aquela nova colônia, ele sentiria imediatamente como se nunca tivesse saído de sua capital. O modo
de vida, cultura, linguagem, arquitetura, educação e outros aspectos deveria ser exatamente como se praticava em Roma.

Declaração tremenda

Coloquei uma luz positiva sobre o papel de um apóstolo romano de 2 mil anos atrás, mas, na realidade, sua missão
colonial era recheada de derramamento de sangue, corrupção e abuso de poder. Apesar disso, quando Jesus deu poder e
autoridade a seus discípulos e os chamou de apóstolos, na linguagem e contexto desse dia, ele estava fazendo uma
declaração TREMENDA.

Ao longo dos últimos 50 anos, tem havido uma aceleração no restabelecimento da liderança apostólica e profética no
Corpo do Messias ao redor do mundo. Existem muitos princípios espirituais que podemos extrair do significado original
de “apóstolo” a fim de esclarecer o papel dos apóstolos hoje. Sim, todos nós fomos enviados pelo Rei Jesus, mas nem
todos receberam a graça e os dons para liderar como apóstolo (Efésios 4.11).

Jesus é o Apóstolo original que foi enviado pelo Pai Celestial ao “território estrangeiro” chamado Terra, para transformá-
lo num lugar semelhante ao céu. Assim como os apóstolos romanos foram enviados de Roma e como Jesus enviou seus
apóstolos de Jerusalém há 2 mil anos, portanto, hoje Deus ainda está enviando apóstolos por toda a Terra para liderar sua
Igreja na missão de avançar o Reino.

Equipe quíntupla

A igreja mundial, de acordo com o plano divino, deve ser liderada por apóstolos, que, por sua vez, trabalham com equipes
qualificadas de profetas, evangelistas, pastores e mestres. Juntos, eles levantam muitas “colônias” (ekklesia –
congregações), todas com a mesma missão – tornar a Terra semelhante ao céu! A descrição do cargo do apóstolo inclui
manter sua equipe unificada e focada na missão para a qual foram enviados, sem comprometer as ordens e os desejos do
Rei.

Os apóstolos devem estar conectados e em submissão mútua com outros apóstolos. Eles não podem realizar sua missão
sozinhos. Quando os dons singulares e diversificados de profeta, evangelista, pastor e mestre são submetidos à liderança
apostólica, eles se tornam uma equipe invencível, que promove o Reino, contra quem os portões do inferno não podem
prevalecer (Mt 16.18).

O profeta permanece focado em estar em comunicação regular com o “governo central” (o céu!), e manter a equipe
atualizada sobre o que ele está ouvindo no Espírito. O evangelista permanece focado em convidar todos no “território
estrangeiro” a abraçar a cidadania do Reino que está sendo oferecida gratuitamente. O pastor se concentra em servir,
alimentar e unificar os cidadãos. O mestre coloca seus esforços em ensinar a constituição (Palavra de Deus) e a cultura do
Reino. O apóstolo foca no quadro geral e certifica-se de que os membros de sua equipe, e que ele próprio, estão
equipando intencionalmente os cidadãos para dar continuidade ao trabalho de “colonizar” a Terra com a cultura do Céu.
Focado na conexão entre gerações

O apóstolo não só se concentra em liderar seu time, mas também em conectar as gerações. No cerne de todo verdadeiro
apóstolo está o coração de um pai (1 Coríntios 4.15). Multiplicar a si e a essa visão do Reino na próxima geração não é
uma tarefa relegada para os últimos anos de sua vida, mas é um estilo de vida mantido durante todo o tempo de sua vida.

Jesus e os escritores do Novo Testamento não tiveram nenhum problema em usar a palavra apóstolo em sua época; por
que, então, deveríamos ter?

Vasos vazios

Temos sentido uma ênfase especial do Senhor na importância de “esperar no Senhor”. Entretanto, só podemos esperar
inteiramente no Senhor quando deixamos de acreditar no valor de nossos próprios esforços. Os discípulos antes do dia de
Pentecostes não faziam ideia de quanto tempo eles teriam de esperar para o Espírito descer sobre eles como prometido.
Jesus simplesmente disse “esperem!” Então, “de repente”, veio do céu um ruído como de um vento impetuoso, entrou na
casa onde estavam e todos ficaram cheios do Espírito.

Deus está levantando muitos tipos de grupo de oração em todo o mundo que serão os lugares onde esse vento que vem
“de repente” do céu descerá simultaneamente em todo o mundo. O derramamento no primeiro Pentecostes foi apenas uma
amostra da grande efusão em toda a carne que acontecerá nestes últimos dias.

Agora devemos nos preparar ativamente para que isso aconteça das seguintes formas:

1. Oração perseverante;
2. Encorajando os outros a formar grupos de oração que se reúnam regularmente para esse fim;
3. Incentivando as pessoas a esvaziar-se de pensamentos vãos e distrações e a se encher com a palavra escrita de
Deus por meio da meditação.

Também me lembrei da exortação de Eliseu à viúva do profeta para ir ajuntar tantos vasos vazios quanto possível e
depois fechar a porta e começar a derramar o azeite neles. E o azeite deixou de fluir quando não tinha mais vasos vazios.
Então, se acreditarmos que essa grande efusão está chegando, devemos reunir tantos vasos vazios quanto possível para
que, quando o Espírito vier, não pare de fluir!

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