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Introducdo Conceitos Fundamentais Zona de Protecao Sensibilidade Seletividade Coordenacao Regra Basiea de Coordenagiio Caracteristica Tempo x Corrente Coordenograma Filosofia da Protecao Sistema Seletivo Sistema Coordenado Sistema Combinado Critérios Para Ajuste dos Equipamentos de Protecéo Elo Fusivel Elo Fusivel como Protegdo de Transformador Elo Fusivel como Protegao de Redes de Disiribuigdo Religador Relagio de TC Disparo de Fase Disparo de Terre Méimero de Operagaes para Blogueio nero de Operagées lustantanen / Tenporizada Caractertstica Teanpo x Corrente de Fase Caraceristica Tempo ete de ‘Terra ‘Tempo de Religanrento ‘Tempo dle Rearme Relé Relagio de TC “lap” Unidade Iustantinea Curve de Tanpo o7 09 10 11 2 ie 13 u 1s VW 19 20 20 B 24 24 25 26 25 2 28 2B 29 29 29 30 30 32 32 32 33 34 José Albini Freasea a VRVUVTGTUVTAETVVVBSVEVESTTVTUSPVeoVsed, ee st Albin Frascnr Gritérios para Coordenacao e Seletividade da Protegéo 35 Fusivel x Fusivel 36 Fusfvel x Religador (fusivel do lado da fonte) 37 Religador x Fusivel (fusivel do lado da carga) 38 Religador x Religador 39 Relé x Fusivel 40 Relé x Religador 41 Roteiro para Projeto de Protecdo de Sistemas de Distribuicde Aérea 45 Levantamento de Dados Preliminares 47 Diagraniet unifilar do elinertactor, coutendo, 47 Cuileulo ikas correntes de cuurto-cirenito trifisica, fase-fase, fase-terra minine aT Anétive dos indices de iisterrupgéo do cirenito ann estudo aT Andlise do acesso aos pontos onde serdo instalados ot equipanientos de proegio ay Ouityes informagées 7 Locacéo dos Equipamentos de Protecéo 48 Disjunttor com relés 48 Religador 48 Servionalizador 49 los Pustocis 49 Fstudo da Seletividade, Coordenagdo ¢ Dinrarsionamento dos Ajustes 49 Curvas Caracteristicas de Tempo x Corrente 51 ovonposjuy fest Alb nt Fraiign aahteannh aah MB GBamaan dha aah ae he maekh aas &8 ea & @& < ~ Jost Albivi Faangn Em geral, observamos que quanto maior o nivel de tensao do sistema maiora necessidade de se ter protecdo confidvel e segura. Por exemplo: em sistema com tensio igual eu superior a 230k¥, cada linha de transmissio possui um verdadeiro sistema de protegao com altissima confiabilidade, tendo em cada “bay” de saida equipamentos de protecdo em duplicidade, isto 1udo para promover a protegdo que o sistema exige. Por outro lado vamos até uma linha de distribuigio de baixa tensio, de 220V por exemplo, qual € a protegao que estamos dando para cla? E confidvel? Este sistema nao necesita de um sistema confidvel de prote Com este paralelo ndo queremos dizer que o sistema de transmissio nao necessita do grau protegao que possui, mas sim que nao podemos abandonar ou esquecer de promover a protegdo adequada, confidvel e segura para todo ¢ qualquer sistema elétrico. A maioria dos acidentes, defeitos ¢ falhas em sistema eléirico ocorze em sistema com niveis de tensao de distribuicdo e de baixa tensdo. Obviamente porque estes sistemas so muito maiores e estio muito mais préximos da populag&o que os sistemas de transmissio. Portanto, € com a protego deste ambiente, ou seja, do sistema de distribuigéo que trataremos a seguir; procurando enfocar filosofia, metodologia, procedimentos ¢ critérios, ¢ com isto criar uma nova cultura e/ou conceitos sobre a protegio do sistema de distribuigao, oa sIejusWepUn,] $0}199U07) Jost Albini Franga Fe eT Tr a eT ee i re Os conceitos a seguir sao basicos ¢ fundamentais para o desenvolvimento da protegao do sistema de distribuigao: Zona de Protecdo Eo trecho de uma rede de distribuicao protegido por um. equipamento de protegao. A zona de protegio é ceterminada em fungao do tipo do equipamento de protegio. Cada equipamento de proterao tem sua caracteristica ¢ finalidade especifica no sistema elétrico de distribuigio. Os equipamentos de protegao sao passivel de falhas e/ou omissio de aluagao, assim, ao se definir a zona de protegao dos respeciivos equipamentos de protecdo, é conveniente prever protecao de retaguarda, no minimo, para o primeiro equipamento instalado a jusante dele. Assim, com a zona de protegao estabelecida, sera possivel estabelecer os ajustes dos equipamentos de protecao, Diswor me @ x Rele ee Jost Albixi Franca Nota Observe que a finalidade ea caracteristica dos ‘eligadores sé0 de protegero sistema evitar a queima desnecessdria dos usiveis, quando da ocorréniaia de defetos Wensitanios, Portanio, & importante que ao se definir a zona de protegéo para um religadar, 6 importante que esta cubra todo sistorna a jusanto dole, 1 de Protege ~~ Ooo enn eRe he neenweerkt Be ete ff © Kk @& ® & & oo eo & José Albivi Fangs Sensibilidade Comumente a sensibilidade do equipamento de protecao esta aliado a um fator de seguranga gue varia em fungao do grau de confiabilidade dos dados necessirios para os célcules de curto- circuito, bem como do grau de contiebilidade do equipamento de protecdo em estudo. De forma geral podemos definir sensibilidade como: Ta capacidade que um equipamento de protecio tem de interromper 0 circuito em condigées de curto-circuito de valores minimos no final do trecho considerado zona de protecdo, ¢ a0 mesmo tempo dese manter fechado com ¢ circulacdo da maxima corrente da carga do circuito Dizemos que o equipamento de protegao tem sensibilidade quando a relacio corrente de curto-cireuito (menor do trecho) ¢ vorrente de ajuste for maior que | (um). Exemplo: i lec min k . | ajuste > B > > J > > J , J ) , > > ) ) p ) , ) Considerando 0 religador iemos + zona de protecao: todo a cireuito, ou seja, abrangendo os pnts 1,2,3,4¢5. + sensibilidade da unidade de fase: Tele, 554 Kaj, Onde: Icc,,,€0 menor do valor da corrente de curto-cireuito las encontrado nos pontos 1, 2,3,4e5 - laj,, €0 valor da corrente de disparo de fase do religador * sensibilidade da unidade de terra: Tet 1 Kel Bineasuo Onde - Iec,,, G0 menor do valor da corrente de eurto-circuito fase-terra encontrado nos pontos 1, 2,3,4e 5 ~ Ia}, €0 valor de corrente de disparo de terra do religador Seletividade Ea condicdo que se dé ao equipamento de proiecao de interromper ¢ mariter isolado.o menor trecho defeituoso do sistema, provocado por qualquer tipo de falta (transitéria ou permanente) sem interromper 0 fornecimento dos clientes instalados 4 montante dele. Exemplo: Ios 1 Jost Albivi Fravea Ns AG FusiveL. a fost Albis Frrsvcr sito ne Na noorréneia de um de: cho protegido pelo fasivel, este antecipa sua ataugdio, Interrompendo econsumiderC, eisolando ¢ trecho deleituoso. Nesta condigao, nao haveri interrupglio no sistema A montante da chave fisivel, mantendo assim, acontintidade no fonceimento nm parie do sistema, F importante observar que esta operagdio ceorvert sempr dependentemente do tipo de fh cel protegido pelo vel, quer sejat permanente ou tranisiteria Coordenacao Ha conilicdo que se dita dois ou mais equipamentos de provecio operarem numa determinada sequéneia de operacao, previamente definida, quando em condigao de falta no sistema, Regra Basica de Coordenacao + Para jaltas permanenes: 0 sistema de prowegao deverd isola 0 menor irecho possivel do sistema: * Para jaltas runsisérias: 0 sistema de protecao deverd eliminar faha, em qualquer parte do sistema de distribuigao, no menor tempo possivel e proporcionar um esquema de religamento assegurando a continuidade do fornecimento de energia Exemplo: Fo se atin Francs Suponha a ocorréncia de uma falta permanente no trecho protegido pelo lusivel, conforme indieado na figura, ¢ que 0 religador RI esta ajustado para operar na sequéncia 20R1) + 21.1) € 0 religador R2 esta ajustado para operar na sequéncia 1(R2) + 361.2). Observe a seqiténcia de aberturas e religamentos que o sistema de protegao fard até-a climinagao du fat 1°. Primeira abertura do R,, pela atuagio da curva répida; 2*, Primeiro religamento de R,; 3". Segunda abertura de R., pela atuagdo da curva ripida; 4%, Segundo religamento do R,; 5°. Primeira atuacdo de R,, pela atuacio de curva ripidas 6". Primeiro religamento de R,; 7* Vusao de Pe eliminacao do defeito. Consequentemente, nesta sequéncia de operagoes que os consumidores A, B,C também sofrerfio desligamentos da ordem de poucos segundos, enquanto.0 consumidor D sofrera interrupgao de longa duragdo alguns ininutos ow hort Agora suponha a ocorréncia de uma falta transitéria no mesmo ponto € nas mesmas coniligdes de ajustes considerado anteriormente Nessa condigdo, todos clientes A,B, Ce D sentirto apenas um desligamento ocasionado peli atuacto da curva répida de R1 seguido de um religamento automatico e nada mais. Para este ipo de defeito, a coordenacao de protecio promove maior comtinuidade no fornecimento de cnergia para o cliente D, evitando a queima desnecesséria do fusivel que protege 0 11 defeituoso, Caracteristica Tempo x Corrente Representa a respesta do equipamento de prove da corrente de curto-circuito do sistema. ao para qualquer valor de ajuste, em fungio As caracteristica ‘Iempo x Corrente, também chamadas curvas de tempo podem ser apresentadas de trés maneiras: Tempo x Corrente , Tempo x Multiplo da corrente de ajuste ¢ Porcentagem da corrente de ajuste. Em geral, caracteri icas do cquipamentos de protecdo so apresentadas pelas formas Tempo x Miiltiplo ou Pocentagem da corrente de ajuste, porque permitem apresemar apenas uma curva para qualquer valor de ajuste il i i i a a ik José Albivi Fravea Coordenograma E. o grafico que ilustraa coordenagao efou a seletividade dos equipamentos de protecdo ¢ podera ser obtido em forma computacional ou manual. £ construido através do uso co: caracteristice Tempo x Corrente dos diversos equipamentos de protegdo fornecidos pelos respectivos fabricantes. eto das. Da forma manual existem alguns métodos como: ponto a pono, gabarito e sobreposicio de curvas. O método da sobreposigao de curvas é 0 mais rapido, eficiente e pratico, porém exige que as caracteristicas Tempo x Corrente dos equipamentes a screm utilizados estejam numa mesma es Exemplo: k t3 k tt 059}01g Bp BIJOSO]L] Jost Albini Frac eaeaanaanaeaenznanweanawgnaaaeaaneeneaenaaneana:s Jost Albivi Franca Note capitulo tem como principal objetivo a orientagio para a execugdo de um estudo de protegio, de tal forma quese consiga melhor desempenho dos equipamento de protecio olerecendo ao cliente, qualidade ¢ continuidade no fornecimento de energia elétri ca. Esabido que muitos circuitos de distribuigao aérea, que utilizam disjuntores com relés, tcligadores ¢ fusiveis apresentam sérios problemas quanto A continuidade do fornecimento onde qualquer defeito de origem transitéria pode causar transtornos para 0 pessoal responsavel pela operagdo do sistema, como também provocar interrupgdes de alguns minutos ou algumas horas para diversos client Os defeitos que ocorrem num sistema de distribuigao aéreo se apresentam de diversas maneiras, como por exemplo: contatos de galhos de érvores, descargas atmostéricas, vandalismos, animais em contato com a rede elétrica, abalroamento, ruptura de cabos, objetos langados em equipamentos e na rede elétriva Estes defeitos aconte: 1 independentemente do dia, hora, causando muitas vezes transtornos tanto para os clientes como também para os operadores do sistema de distribuigto. lista variedade de defeitos podem ser ¢ ficados segundo sua origem, ou seja: Defeito de origem transitéria: € aquele que auto se extingue ou se extinguem com a aluagao da protecao sucedido de um religamento com sucesso, ndo hayendo assim a necessidade de reparos imediaios no sistema, Estatisticas mostram que a grande maioria dos deleitos sao de origem transitoria. Defeito de origem permanente: € aquele que provoca interrupgbes prolongadas ¢ exige reparos imediatos para a recomposigdo do sisicma. Portanto, os equipamentos de protecao devem ser dimensionados de tal forma que protejam osistema em condigées de defeitos ¢, também, que promovam a continuidade ea qualidade do lornecimento aos clientes em geral. Antes de elaborar um estudo de protegao € necessirio ter em mente qual filosofia é mais adequada: sistema seletivo, sistema coordenado ou sistema combinado e para isso também é necessirio ter em méos algumas informagdes sobre do sistema a ser estudado, tais como + Topografia do sistema; * Niveis isos Aunicos que o sistema est sujeitos + Tipo de vegetacdo, principalmente aquelas que podem tocar no sistema; SPE HTT TPM SR ety ya pos atin Freavier + Classe predominante de cliente: residencial, comercial, industrial, rural; * Tipo deatividade e/ou proceso de faby de especial atencao; o dos clientes industriais que necessitam *Disponibilidade de equipamentos, onde estao locados os responsaveis pela operacio do sistema; * Equipamentos de prote stalados no sistema; * Trechos com maior probabilidade de defeitoss. Sistema Seletivo Esta filosofia tem como caracteristica principal o tempo de espera para recomposigao do sistema que pode ser de alguns minutos, como até mesmo algumas horas, dependendo da disponibilidade do pessoal de operacio Por outro lado, pode-se dizer que em caso de defeito no sistema, sofreram interrupgao prolongada somente aqueles clientes instalados & jusante do equipemento de protegao, mais préximo do defeito, responsavel para climinar este defeito. Os demais consumidores instalados 4 montanre deste equipamento de protegio nao solterao interrupedo. Isto acontecerd para qualquer tipo de defeito, quer s permanente, ja de origem transitéria ou de origem Esta filosofia é tipica dos sistemas de protegdo nos circuitos alimentadores providos com relés de sobrecorrente, ou com religadores com operagao répida (instantdnea) bloqueada. Caracteristicas do sistema seletivo: + As interrupgies em geral sio de longa duracio (alguns minutos ou hors * Osconsumidores em geral reclamam da demora no atendimento; * Indicam os rechos que necessitam de manutem * Necessita de maior nimero de pessoas para operar o sistema, para que a qualidade do atendimento nao seja prejudicadas * Maior custo operacional. — Jost Albivi Faanea Sistema Coordenado Esta filosolia de protecdo consiste em promover a continuidade no fornecimento, E baseada nas regras basicas de coordenagao. No sistema coordenado observa-se que a grande maioria das reclamagSes sio devido a quantidade de desligamentos de cur (0. Este tempo depende do tempo de religamento que esti ajustado o equipamento de protecao do respectivo circuito. Portanto, para se adotar esta filosofia, é necessario que o sistema de prote religadores automiaticos, quer seja instalados em subestagdes nos cir (0 seja provido de uitos alimentadores e/ ou em poste ao longo do circuito, au com disjuntores ¢ relés providos de sistema de operagoes rapidas e religamentos. Caracteristica do sistema coordenado: + as interrupgdes em geral sio de curta duragio (alguns segundos); * os consumidores em geral reclamam do miimero de interrupgoess * indicam os trechos que necessitam de manutencio; + necessita de menor nimero de pessoal para operar o sistema, mantendo a qualidade do atendimento; * menor custo operacional. Sistema Combinado a filosofia consiste em aplicar a filosofia do sistema seletivo ¢ a do sistema coordenado no mesino circuito de distribuigio. Para isso, é necessicio a instalagio de religador(es), em poste(s), ao longo do cireuito de distribuicdo em estudo. Caracterfsticas do sistema combinado: + Em parte do circuito as interrupgdes serao longa duragao ¢ outra parte serd de curta duragao. + Podem ocorrer reclamagées do miimero de desligamento au de demora do atendimento. % > J J , > 2 I Saaididlnadnst i linearts| seats we Tila seettilt hy ant ae) eae TA ee atte » 9 4 . ? > Jost Albini feanca dade da adequacéo de quadro pessoal. * Hi nece + Custo operacional equalizado com a qualidade exigida. Assim, a caracteristica principal desta filosofia € promover maior continuidade e qualidade do fornecimento, prineipalmente aos clientes especiais. a José Albini Franca ovs9}]01g op sojuswedimnby sop ajsnly ered sola} Jost Albini Frasca Neste capitulo sera apresentado eritérios para ajustes efou dimensionamento dos equipamentos de protesao: fusiveis, religadores automaticos e relés, de uma forma geral, nao se preocupando em particularizar este ou aquele tipo de equipamento efou fabricante, Elo Fusivel Elo Fusivel como Protecao de Tvansformador * Oclo fusivel podera admitir uma determinada sobrecarga no nsformador, desde que esta ndo comprometa a vida Gil do transformador, + Olo fusivel deve suportar a corrente de energizagio do transformador que poder chegar na ordem de § a 12 vezesa correnté nominal do transformador, num tempo de aproximadamente 0,1 +O elo lusivel deverd ser seletive com os equipamentos de protegao instalados 4 montantee a jusante ¢ lambém com a curva que determina a capacidade térmica do transformador. CAPACIDADE TERMICA OTR Di Onde: |; = Corrente nominal ' co transformader lee = corrente de O1s curto-circuito F y ty TR n Jost Albivi Fraves Elo Fusivel como Protegao de Redes de Distribuigao *A corrente nominal do elo (I,,) deverd ser maior ou igual a corrente de carga maxima (J,) do cireuito, considerando 0 crescimento da carga previsto para n anos. Onde: K = fator de crescimento n = n° de anos para qual o estudo esta previsto (normalmente n = 5) % = taxa anual prevista para o crescimento. *A corrente nominal do elo (1,) devera ser menor ou igual que um quarto da minima corrente de curto-cireuito (Ice,,,,) 00 trecho a ser protegido. Ie < a loo Onde: 4-= fator de seguranca, cons iderado usual. Nota A corvente de Deve suportar a corrente de energizagio do circuite que enegizagao & nerente a podera chegar na ordem de 3 a 8 vezes a corrente nominal do te pore circuito. ‘areote carga pred aaenato dha ote vener ded a8 *A corrente nominal do elo fusivel nio deverd exceder a ve7es a connie nominal corrente da chave fusivel. Religador As fungoes de ajustes que serdo apresentadas a seguir, so comumente encontradas na grande variedade de religadores existentes ne mercado. Nos religadores de geracao mais antiga, algumas destas fuungoes nao sao ajustaveis, ou seja, possuem ajustes inerentes ao religador, nao permitindo o acesso para alteragio. Nes religadores de nova geracao, todas fungdes aqui apresentadas sao ajustiveis ¢ também apresentam outras, que aqui nao sero comentadas, que sao de extrema necessidade para o sistema de distribuigdo, © que permite maior flexibilidade para coordenagao com outros equipamentos ¢ maior adequagao as necessidades do sistema de distribuigao. Nestes casos recomenda-se atenta leitura no manual de instrucao do préprio religador, para que se conhega detalhadamente essas novas {ungdes para que se possa ajusté-as € colocar o religador em operacao com todas fungdes que foi projetado. Relacgao de TC OTC éum dos principais componentes de um religador, pois é ele que aliments o cireuito de controle. A relagao adequada, do T depende da maxima corrente de carga, da maxima corrente de curto-circuito no porto onde o religador esta instalado, do fator térmico e também do fator de sobrecorrente. Be MAX, < Te My [R34 Onde: Ice max = corrente maxima de curto - circuito Ic = cortente de carga maxima: considerando as condigées usuais de manobra. FS = fator de sobrecorrente do TC: garante que o TC nio sature. FT = fator térmico do TC: define a sobrecarga permanente admissivel no TC. Ip = corrente priméria do TC. Jost Albini Franca w POAT eel sea ECM wth en A lhnces? | Nose Sy cee thepee i hina lbs sat) alta fll p>aee a hve Rear i mn h corinne lca saris andl etm na dean ibe cae it med art are a ise nthe Fra Para atterar a coerente Nota: + No raligador cont tie pembine ou da propria do reiigator msroprecessado a corrente de disparo 8 definita através de pragrama 30 VIB do Disparo de Fase Eo dispositive responsive! pela monitoracao das correntes anormais do sistema, de tal forma que oferece seguranga ¢ sensibilidade para desligar o sistema quando ocorre uma falha de qualquer natureza que envolva duas ou mais fuses O disparo de fase depende da corrente maxima de carga c da corrente de curto-cireuito fase-fase no final do trecho considerado zona de protecao. + Nos religadores hidrdulicos 0 disparo de fase ¢ feito através, da operagio de uma bobina série conectada diretamente no circuito de forga do religador. A corrente de disparo da bobina série € igual a duas vezes sua corrente nominal \ \ K oo Cte S Nanaie ey Onde: 45 = fator de seguranca (no minimo 1,5) 2 = devido a corrente de disparo ser igual a 2 vezes a corrente nominal da bobina série, + Os religadores com controle eletrdnico ou mieroprocessado, a corrente de disparo é igual a corrente de ajuste ‘Tanto para o religador hidréulico, como naqueles com controle eletrénico ou microprocessado, o disparo de fase deve ser ajustado no minimo valor possivel que atenda &s condigdes anteriores Desta forma a operagio do religador seri mais sensivel para a correntes de falha no circuito, reduzindo a probabilidade de danosa componentes do circuico ¢, também, estendendo a zona de protecao. 7% $$ bot Albin Frags Disparo de Terra Io dispositivo responsavel para monitorar as correntes anormais do sistema, de tal forma que oferega seguranga e sensibilidade para desligar o sistema quando em condigao de ocorréncia de uma falha de qualquer natureza envolvendo qualquer fase ¢ terra, O disparo de terra depende do desequilibrio da corrente maxima de carga e da corrente de curto-circuito no final do trecho considerado zona ie protecio + Nos religadores com unidade de sobrecorrente bobina disparo de terra é feito (quando pos similar aos dos controles eletrénicos, rie, 0 ivel) eletronicamente ¢ € * Nos religadores com controls eletronicos ou micro processados, a corrente de disparo ¢ igual a corrente de ajuste. lot, (0.4 2 0,3) loses < lejuse < fs = fator de seguranga (0.1 20,3) = faixa admissivel da corrente de desequilibrio do cireuito, (10a 30%). mero de Operacdes para Bloqueio Ea caracteristica que evita um subsequente religamento, depois de ter ocorrido o mimero de operacio do religador pré-estabelecido. Oniimero maximo do disparo para bloqueio na maioria dos religadores ¢ quatro. O mimero de aperacao para bloqueio depende das caracteristicas do cliente ¢ da coordenagao com os demais equipamenios de protegio. A selecao de quatro operagées para bloqueio, considerando devidamente operagdes instantaneas e temporizadas, oferece excelente coordenagao com outros equipamentos instalados em e. No entanto, pode dificultar a coordenago com relés eletromecanicos de sobrecorrente instalados na retaguarda w FO Se ee ee ee ee ee ee ee ee ee ec ee ee ee ee ee eee eee Tse) Jost Albini Feanca Niimero de Operacées Fnstanténea | Temporizada + A operagdo instantanea elimina a grande maioria das falhas transit6rias, proporcionando assim coordenagdo com os. fusiveis instalados a jusante, evitando a queima desnecesséria dos fusiveis, garantindo a continuidade do servigo no trecho inicialmente com falha + Aoperacdo (emporizada garante a coordenagao com equipamentos instalados em série, fazendo com que as falhas permanentes sejam eliminadas pelo equipamento de protecio mais préximo da falha, quando esta existic. © niimero de operacdo instantanea e temporizada, dependem basicamente da: + Filosofia de protecao desejada para 0 sistema; + Coordenagéo com os demais equipamentos de protecao. Caracteréstica Tempo x Corrente de Fase Fsta define o tempo de atuacao do religador em fungao da intensidade da corrente de curto- cireuito (quer seja fase - fase ou fase - terra) ¢ da corrente de disparo de fase. s critérios de coordenagao e seletividade, através dos coordenogrames & tos de protecio. io delinidas em fungao do dos estudos de coordenagao com os demais equipame Trequerida atengdo especial ao se definir as caracteristicas instantanea para que esta nao seja sensivel a corrente de carga fria ou corrente de energizacao do circuito, principalmente quando o religador ndo tem uma funcao especial de ajuste contra carga fria. Caracteristica Tempo x Corrente de Terra Define o tempo de operacao do religador em funcio da intensidade da corrente de curto- cirenito fase-terra e da corrente de disparo de terra. Sao definidas em fungao dos eritérios de coordenagao e seletividade, através do coordenograma & dos estudos de coordenagio com os demais cquipamentos de protecio. m Jost Albink Franca ‘Yempo de Religamenio Eo tempo compreendido entre uma eperagio de abertura ea subsequente operagdo de techamento do religador. Também é chamado de intervalo do religamento e é definido em fungao da coordenagao cont os demais equipamentos de protecdo e da caracieristica do consumidor. Os sistemas sem esquema de religamento esto sujeitos a interrupgdes da ordem de minutos ow horas. A utilizacao de religadores automaticos ow esquemas de religamento eficiente, representa uma sensivel melhora na continuidade do atendimento, no entanto, inevitavelmente, introduz perturbagdes de fragio de minuto que sao iguais a estes tempos de religamento, Observagbes: + Cliente residencial e comercial: geralmente os tempos de religamento nao sto inconvenientemente graves para este tipo de cliente porque o beneficio de ter o religamento imediato é muito maior. + Cliente industrial: 0 efeito do tempo de religamento esti relacionado com a operagio dos motores sincronose de indugao. Em geral 0 tempo de religamento entre 3s € 10s € satisfatério para permitir que os motores sejam desligados. + Iuminagao publica: esta carga requer especial atengio, principalmente em vias de trifego pesado. E.conveniente adequagao em fungao do tipo do sistema de iluminacao utilizado. Mais que 10s € considerado muito perigoso ¢ intervalos entre 1s ¢ 2s so considerados satisfatérios. Tempo de Rearme 3 0 tempo requerido para que o religador retorne a sua sequéncia inicial de operacao. Quando ajustavel, é recomendavel conhecer a filosofia de construgio do religador no que se refere ao inicio da contagem da unidade de rearme. + Em geral, a lilosofia americana de construgao do religador, a contagem de tempo desta unidade parte com 0 inicio de operagio do primeiro disparo, Desta forma, 0 tempo de rearme ¢ dado pela seguinte formula: rTM MTT TITRA Cee eet minted Meartedt in neMt liaaniieed emer tt enry| ci tt José Albivi Fraxea wwarrie > 4,11 (Stempo de operagio) + 1.18 (tempo de religamento} 8€0, DE OERAGAD ; Tet} e3 0) TEUIPO OF RELIGAMENTO in BE 4 AB Ke R Thoame > 1a (1 49K FAA CT Te +) + Em geral, a filosofia inglesa de construgao de religador, a contagem de tempo sc inicia a partir da primeira operagao com sucesso do religador. Assim, permite um curto tempo de ajuste de unidade do rearme ou qualquer outro valor, a critério do usuario. Relé As lungdes a sequir iio 1ipicas dos relts de sobrecorrente utilizadas no sistema de distribuigio. Relagao do TC Para se definir a relagao dos TCs que alimentam os relés de sobrecorrente, é wilido o critério apresentado no item para religador, —™M BI 2 A Io < jp > lee max FT FS Te= corrente maxima de carga fator térmico: Jee max= corrente maxima de curto-circuito Fs = fatores de sobrecorrente “Tap” ‘orrente secundaria, ajustada no relé, responsavel pelo comanilo de desligamento no disjuntor, Este desligamento acontecera apés decorrer o tempo definido pela curva de tempo ajustada + Para orelé de fase, o “Zap” é ajustado em fungio da corrente maxima de carga do circuito ¢ da corrente de curto-circuito fase-fase no final de trecho onde é considerado.zona de rocegao. leona. a i leo a Fieve ~ (2? grees Onde: Iearga,,. = corrente de carga maxima, considerando as. con digdes de emergéncia eo crescimento previsto para o periodo em estudo Jost Albini Faanga 2 a: WTI EMIT Re eT Petree reareer hie rant raelt UMA aia MTD heal iamMarmntl a yall io mint vei cee tenia aimia bal fue José Albivi Frasca FS = fator de seguranga. RIC = relagio do TCem uso. fator Térmico. + Para o relé de newtro (terra),0 “TAP” é ajustado em fungio da corrente de desequilibrio admissivel e da corrente de curto- circuito fase-terra no final do trecho considerado zona de provegdo. (0.1 8 O3)leaga., ea le, FTRTC Stich Onde (0,1 a 0,3) = representa a faixa admissivel para a corrente de desequilibrio (10% a 30% da corrente de carga maxima) FS = fator de seguranea, RTC = relacdo do TC em uso. FT =fator térmico. Nota Unidade Instanténea A corente de G80 @ Ba comente secundaria, ajustada no relé, responsavel pelo viene. commando de desligamento no disjuntor, sem retardo de tempo mente imensional, iar de 248 yeres 9 corrente nomial * Para o relé de fase a unidade instanténea nio deverd ser t sensivel A corrente da energizacio do circuito. (Ga ailoags,.. INST >= Acorrente de energizacdo € caracteristica de carga: + A Unidade Instantanea dos relés de fase e de neutro nio deverao ser sensiveis aos curtos-circuitos localizados apés 0 primeiro equipamento de protesao instalado & jusante. Geralmente esta unidade protege 80% do trecho compreendido entre os relés eo equipamento de protegio instalado a jusante. Curva de Tempo imbém chamado caractersstica Tempo x Corrente € definida através do covrdenogramajem fungae da seletividade com os demais equipamentos de protegao. Goralmente os relés de sobrecorrente apresentam curvas de tempo de caracteristica inversa, muito inyersa, extremamente inversa e também 1empo definido. A caracteristica deve ser definida de tal forma que soja compativel com as demais protegdes do sistema. tet ti nn eal eerste aia ——“f erin Gaur Ht ‘tf arto T José Albixi Franca José Albini Franca 08359}01 J BP 9PeprlANses 2 OBSeUapsJOOZ vied SOTI9}LITZ Jost Albini Frasca Fusivel x Fusivel A sletividade entre dois ou mais fust satis{atoria quando o tempo total de interrupezo do fusivel protetor (F'1) nao exceder a 75% do tempo minimo de fusao do prowegido(F2). l t1 € 0,75 t2 FA lec max USAR: 6, 10, 15, 25, 40 e 65 ou 8 12, 20, 30, 50, 80 (K) ou (T) Para ampliar a [aixa de seletividade entre os fusiveis, € recomendivel optar pelo uso do grupo (6, 10, 15, 25, 40 € 65) ou pelo grupo (8, 12, 20, 30, 50 e 80) de caracteristica de tempo répido (K) ou lento (T). Ao se optar pelo uso do fusivel de caracteristica de tempo rapido (K), por exemplo, recomenda-se nao intecalar elos fusiveis com caracteristica de tempo lento (T) no mesmo circuito. ie oe eee oon Nota: Nao & recomendado 0 igadores lo nivel de 20 de retaguarda num 2 tennsdo José Albivi Franca Fusivel x Religador (fusivel do lado da fonte) Aseletividade é verificada quando da ocorréncia de qualquer curto- circuito a jusante do religdor,o tempo minimo de fusao do fusivel émaior que o tempo médio de interrupgio da curva lenta do religador multiplicada pelo fator K especifico. Geralmente este tipo de selerividade se da quando os uansformadores de subesiacao sao protegidos com fusiveis TR cH oe mix tee min Fusiver TRANSFORMADOR RELICADOR 2>kt CURVA RAPIDA De A CURVA LENTA DER. MULTIPLIGADA PELO FATOR K CAPACIDADE TERMICA 00 Th ee min tee ma © fator K especifico é definido em fungio da sequéncia de operacio dos tempos de religamento do religador, devido 0 sobreaquecimento Os valores de K estéo definidos na tabela a seguir: | SEQUENCIA DE OPERAGAO | Tempo De _[bUASRAPIDAS/) UMARAPIDA) CUATRO | RELIGAMENTO DUASLENTAS [Pres LENTAS) — LENTAS (CICLOS) 8 | 27 32 ar 30 28 34 35 60 24 | 25 27 90 185 24 22 120 17 18 19 240 14 14 4.45 600 1.35 | 1.35 1.35 a Religador x Fusivel (fustvel do lado da carga) Este tipo de coordenagao ocorre com maior frequéncia no sistema de distribuigao, ee min Fusiver CURA LENTA DE ‘CURYA AAPIDA DER MULTPLICADA PELO FATOR cal + O ponto maximo de coordenagio entre o religador ¢ o fusivel € definido pela intersegéo da curva de tempo minimo de fuséo do lusivel com a curva répida do religador, muliplicada pelo fator K. + O ponto minimo de coordenagao entre o religador € 0 fusivel é definido pela intersecao da curva de tempo maximo de fusdo do fusivel com a lenta do religador. + O [ator K especifico édefinido em funcdo do mimero de operagdes rapidas ¢ dos intervalos de religamento do religador, devido o sobreaquecimento do elo fusivel durante as operagées do religador. Os valores de K estéo definidos na tabela a seguir: Jost Albini Faanga Nota, ~ I — ‘ 5 TEMPO DE | UMAOPERAGAORAPIDA | DUAS OPERACOES RAPIDAS RELIGAMENTO —— = (CICLOS) MAX MEDIA MAX MEDIA 25-30 13 1.2 20 18 80 13 12 15 1.38 90 13 12 15 1.35 20 13 12 15 4.36 ® ee Nota: Recomenda-se ver a courdenagdio dos tipos de tusiy rapide (K} eo tonto El meagde clos fis! " ofeiet coonenagdio fasiveis rapids (K) pe José Albini Franca + Acoordenacdo esti garantida para todos valores de corrente de curto circuito compreendides entre os pontos maximo & minimo acima definidos. + Para se obter uma boa coordenacdo entre 0 religador € fusiveis, recomenda-se instalar no maximo 3 (1rés) elos fusiveis ao longo do circuito de distribuigio, em série com 0 religador. + Caso se deseje a seletividade entre 0 religador ¢ 0s usiveis, recomenda-se deixar o religador operando apenas pela curva lenta. A seletioidade ser garantida para todos es valores de corrente de curto-circuito, cujoo tempo maximo de fuséo do fusivel seja igual ou menor que o tempo médio de operagao da curva lenta do religador. + E posstvel se obter a seletioidade utilizando mais de 3 (wes) clos fusiveis ao longo do circuito em série com 0 religador, Religador x Religador A coordenacao entre dois ou mais religadores instalados em série, ‘em como objetivo limitar as interrupgoes no menor trecho e] da linha. ’ poss nstalados em série, Para conseguir coordenagio entre religadore recomenda-se tomar como base 0 seguinte: *Para qualquer falta transitéria ou permanente, 0 religador mais proximo desta deve antecipar sua atuacio ¢ abrir, sem deixar que 0(s) religador(es) de retaguarda operem « Selecionar diferentes valores de disparo minimes. «Quando os religadores possuirem valores de minimo disparo ou carvas de tempo iguais, selecionar sequéncia de operagio diferente, + Quando os religadores possuirem valores de minimo disparo iguais, selecionar curvas diferentes. *Combinando as trés tiltimas recomendagées, poderd se obter melhor coordenagio. ae | ae ee ae es ae ee ee ee ee ee ee i ie ie eM mcr maf Jost Albivi Francs + Em qualquer das recomendacées anteriores, 0 limite de coordenagao é determinado analisando as curvas de tempo x corrente dos religadores em questdo, de tal modo que a separacao enire eles seja, no minimo, igual a 0,2 segundos para qualquer valor de corrente de curto-circuito comuns aos religadores. | IR1 CURVA RAPIDA DE R1 IR2 CURVA RAPIDA DE R2 LAI CURVA LENTA DE R1 Lin2 CURVA LENTA DE m2 A t4 BT 12 LR2 1 LRI “St AR2 “Ss IR1 2-1 > 02s i pe 4-3 > 02s leo min loo mix +E admissivel operacéo simultanea dos religadores, quando ambos estao ajustados para operacdo instantanea, pois normalmente é dificil obter coordenagao adequada, devido os tempos serem muito pequenos. Isto € possivel em alguns religadores, utilizando avess6rios especiais ou fungoes especificas. Relé x Fusivel Asseletividade € garantida para todos valores de corrente de curto- circuito, cujo tempo maximo de fungao do fusivel seja igual ou menor que o tempo minimo de operagao da curva do relé. oy Nota: Esia con Jost Albiwi Franca Ky ~ =x min “Jee min 52 DISJUNTOR & 51 -RELE Fase’ NEUTRO FE F Fusiven X —CURVA MEDIA OF TEMPO DO ELE 7 re X min CURVA DE TEMPO Mh. OE tee! nin 100 nae ‘OPERAGRO DA CURVA DO. RELE, + Recomenda-se compatibilizar a caracteristica tempo x corrente do relé com a do tipo de fusivel em uso, para se obter menor tempo de eliminagéo de falta. Relé x Religador Esta configuragao é comumente encontrada no sistema de distribuigio, quer seja 0 relé como protecio de circuito geral de transformador e religadores como protecio dés circuitos de distribuicdo ou os relés instalados em subestacbes como protecito dos circuitos de distribuicio ¢ religadores instalados em poste ao longo dos circuitos de distribuigéo. * Caso 0 relé de sobrecorrente seja estético ou microprocessado, a seletividade seré garantida se a diferenga de tempo da curva lenta do religador e @ curva do relé for maior ou igual a 0.2s para todos valores de corrente de curto circuite encontrado na zona de protecéo do religador. xe lee min” DISJUNTOR RELE FASE / NEUTRO {2 - t1 > 0,2 $ RELIGADOR 4-13 > 02 s CURVA RAPIDA CURVA LENTA CURVA DO RELE SE O RELE FOR ESTATICO OU MICROPROCESSADO Jost Albini Franca + Caso 0 relé de sobrecorrente seja eletromecanico, a soletividade seré garantida se 0 avanco total do contato méyel do relé, durante es operacdes do religador, nao ultrapassar 0 valor dado pela equagio abaixo: A 2 00 , loo Bat] |, — le P| || er FIT emer enL ey] mers] orm D8] Pome | Pome MACE (Septet meen eFoaye Md leaMias He cheee cl lvermerny em Ch ITWRAwS MEE famenr—olilemeras |i Mawres FMEmgor el Legamar! PIV Wmeae! Heumeess) |otwert ||) omeatl IRiowwessl OSMWae Seenes |W Ped Fusible como Proteccién de la Red de Distribucién © — La corriente nominal del fusible (Ig) debera ser mayor o igual a la corriente de carga méxima (Ic) del circuito, considerando el crecimiento de la carga previsto para n factor de crecimiento n® de afio parm cual el estudio est4 previsto (normalmente n = 5) tasa anual prevista para el crecimiento. © La corriente nominal del fusible (If) deberd ser menor 0 igual a un cuarto de la minima corriente de cortocircuito (Ieemjn) en el tramo a ser protegido, 4 - es el factor de seguridad, considerado usual. © —_Debe soportar la corriente de energizacién del circuito que podré Hegar a valores entre 3 a 12 veces la corriente nominal del circuito. « La corriente nominal del fusible no deberé exceder la corriente de la llave fusible. os a ee Nota’ La corriente de energizacién es inherente Ia caracteristica del tipo de ta carga predominante en el circvito. Estadisticamente pode variar de 3 a 8 veces la corriente nominal del circuito. Religador Las funciones de ajustes que serdn presentadas en seguida, son comunmente encontradas en Ja gran variedad de religadores existentes en el mercado. En los religadores de generacién mas antiga, algunas de estas funciones no son ajustables, 0 sea, tienen ajustes inherentes al religador, no permitindo el acceso para alteracién. En los religadores de nueva generacién, todas las funciones aqui presentadas son ajustables y también disponen de otras, que aqui no serén comentadas, que son de extrema necesidad para el sistema de distribucién, el que permite mayor flexibilidad para coordinacién con otros equipos y més adecuados a las necesidades del sistema de distribucién. En estos casos se recomienda una atenta lectura del manual de instruccién del préprio religador, para que se conozea detalladamente esas nuevas funciones para que se las pueda ajustar y asf colocar el religador en operacién con todas funciones que le fueron concebidas. Relacién del TC EI TC es uno de los principales componentes ea un religador, pues es el que alimenta el circuito de control. La relacién adecuada, depende de la maxima corrieate de carga, de la maxima corriente de cortocircuito en el punto dénde el religador est4 instalado, del factor térmico y también del factor de sobrecorriente. ; See TMM MRT HTM TTS AA ATT TAME HTM TAT eT TAT TTT ae aI OTT te eee pt en Mee peer aes Tapered ame Cage Jove Abs page Ic Ietmax — FT FS Dénde: Ic = corriente de carga maxima: considerando las condiciones usuales de maniobra. FS = factor de sobrecorriente del TC: garantiza que el TC no sature. FT = factor térmico del TC: define la sobrecarea permanente admisible en el TC. Ip = corriente primaria del TC. Disparo de Fase Es el dispositive responsable por el monitoreo de las corrientes anormales del sistema, de tal forma que ofrezca seguridad y sensibilidad para desconectar el sistema cuando ocurra una falla de cualquier naturaleza que envuelva dos o mas fases. El disparo de fase depende de la corriente maxima de carga y de la corriente de cortocircuito fase-fase al final del uecho considerado como zona de proteccién. ¢ En los religadores hidréulicos el disparo de fase es hecho a través de la operacién de una bobina série conectada directamente en el circuito de alimentacién del religador. La corriente de disparo de la bobina série es igual a dos veces su corriente nominal. Nota: Para cambiar la corriente de disparo det religadior basta cambiar la bobina serie con el valor deseado. Dénde: fs = factor de seguridad (minimo 1,5) 2 = debido a que la corriente de disparo es igual a 2 veces la corriente nominal de la bobina serie. «En los religadores con control electrénico 0 microprocesado, la corriente de disparo es igual Ia corriente de ajuste. tose Albin’ France Nota: En el religador con control electrénico, fa comriente de disparo es alterada a través de la substituci6n de resistencias 0 combinaci6n de los terminales de cables de fos TC's. En los religadores con contro! microprocesado, la corriente de disparo es definida a través de programaci6n por via del teclado. Tanto para el religador hidraulico como también para aquellos con control electrénico 0 microprocesado, el disparo de fase y de tierra debe ser ajustado en el minimo valor posible jones impuestas. que atienda las condi Asi, la operacién del religador seré mas sensible para las corrientes de falla en el cireuito, reduziendo la probabilidad de di fos ea los componentes del circuite y, también, extendiendo la zona de proteccién. Disparo de Tierra Es el dispositivo responsable para monitorear las corrientes anormales del sistema, de tal forma que ofrezca seguridad y sensibilidad para desligar el sistema cuando esté en condiciones de ocurrencia de una falla de cualquier naturaleza envolviendo cualquier fase y tierra. El disparo de tierra depende del desequilfbrio de la corriente maxima de carga y de la comiente de cortocircuito al final del trecho considerado zona de proteccién. + En los religadores hidraulicos, el disparo de tierra se hace electronicamente y es similar al de los controles electrénicos. © En los religadores con control electrénico 0 microprocesado, la corriente de dispare es igual a la corriente de ajuste. “a ee | = ee fs = factor de seguridad (minimo 1,5) (0,1 ¢ 0,3) = faja admisible de la corriente de desequilibrio del cireuito. | ais i ei cl |i il tata a as a ed IU hes Ntimero de Operaciones para Bloqueo Es la caracteristica que evita una subsecuente reconexién, después de haber ocurrido un determinado nimero de disparos, predeterminad, del religador. El nimero méximo de disparos para bloqueo en la mayoria de los religadores es cuatro. El iimero de bloqueos depende de la caracteristica del cliente y de la coordinacién con los demas equipos de proteceién, La selecién de cuatro operaciones para bloqueo, considerando debidamenie operaciones instantaneas y temporizadas, ofrece excelente coordinacién con otros religadores, seccionadores y fusibles instalados en serie. Sin embargo, puede dificultar la coordinacién con relés electromecdnicos de sobrecorriente instalados en la retaguardia. Ntimero de Operaciones Instanténeas /temporizadas de las fallas transitorias © La operacién instantéaea elimina la gran mayori » proporcionando asf coordinacién con los fusibles instalados en serie, evitando que el fusible tenga que operar innecesariamente, garantizando la continuidad del servicio en el trecho inicialmente con falla. * La operacién temporizada garantiza la coordinacién con equipos instalados en serie, permitiendo que las fallas permanentes sean eliminadas por el equipo de proteccién mds préximo de la falla, cuando éste exista. iones instanténeas y temporizadas, depende basicamente de: EI nimero de ope' © A filosofia de proteccién descada para el sistema; © Acoordinacién con los demas equipos de proteccién. Caracteristica Tiempo x Corriente de Fase Esta define el tempo de apertura del religador en funcién de la intensidad de la corriente de cortocircuilo (ya sea entre fases o fase-tierra) y de la corriente de disparo de fase. Son definidas en funcién de los criterios de coordinacién y sclectividad, a través del coordinograma y de los estudios de coordinacién con los demés equipos de proteccién. tose Abin ron Se debe tener especial cuidado al definir la caracteristica instanténea para que ésta no sea sensible a la corriente de carga “frie” 0 corriente de incush del cireuito, prineipalmente cuando ne una funcién especial de ajuste contra carga “fria”. el religador no Caracteristica Tiempox Corriente de Tierra ad de la corriente de Define el tiempo de apertura del religador en funcién de la intensi cortocircuito fase-tierra y de la corriente de disparo de tierra. Se define en funcién de los criterios de coordinacién y seletividad, a través del cordinograma y de los estudios de coordinacién con los demas equipos de proteccién. Tiempo Muerto Es el tiempo comprendido entre una operacién de apertura y la subsecuente operacién de cierre del religador. ‘También llamado intervalo de reconexién, se define en funcién de la coordinacién con los del cliente demas equipos de proteccién y las earacterfs Los sistemas sin esquemas de reconexién estén sujetos a salidas del orden de horas. La utilizacién de religadores o esquemas de reconexién cficientes, representan un mejoramiento dramético en la continuidad del servicio, pero, inevitablemente introduce perturbaciones de fraccién de minuto que son estos tiempos de reconexién. Observacione * Cliente residencial: generalmente los tiempos muertos no son inconveniente grave para este tipo de cliente, porque el beneficio de tener reconexién es mucho mayor. © Cliente industrial: el efecto del tiempo muerto esté relacionado con lr operacién de los motores sincronos y de induecién, En general el tiempo muerto entre 3s y 10s es satisfactorio para permitir que los motores sean desconectadas. © Iluminacién piblica: esta carga requiere especial atencién, principalmente en vias de tréfico pesado. Es conveniente una adecuacién en funcién del tipo de sistema de iluminacién utilizado. Més de 10s es considerado como peligroso y intervalos entre Is y 2s son considerados satisfactorios. be ae cael aces esl es | iL ak ody | Tiempo de Rearme Es el tiempo requerido para que el religador retorne a su secuercia inicial de operacisn. Cuando sea ajustable, se debe conocer la filosoffa de construccién del religador en lo que se refiere al infcio del conteo de la unidad de rearme. © Em general, la filosoffa americana de construccin de religadores, el conteo de tiempo de esta unidad parte con el comienzo de operacién del primer disparo. De esta forma, el tiempo de rearme es dado por la seguiente férmula: TREARME > 1.1 uma de los tiempos méximes de cada disparo) + 1,15 (Guma de los intervalos de tiempo de religacién). aoe SEO, NE OPERACAO Teme sx TEMPO DE RELIGAHENTO at 212 3573 « En general, la filosoffa inglesa de construccién de religadores, el conteo de tiempo se inicia a partir de la primera operacién com éxito del religador. Asi, permite un corto tiempo de ajuste de le unidad de rearme 0 cualquier otro valor, a criterio del usuario. eet Abin’ Fronga Relés Las funciones siguientes son tipicas de los relés de sobrecorriente utilizados en el sistema de distribucién. Relacién de TC Para definir la relacién de los TCs que alimentam los relés de sobrecorriente, son vilidels los criterios mostradels en el item anterior. ro “Tap” Es la corriente secundaria, ajustada en el relé, responsable por el comando de desligamiento del disjuntor, Este desligamiento aconteceré después de completar el tiempo definido por le curva de tiempo ajustada. © Para el relé de fase, el “TAP” es ajustade en funcién de Ia corriente maxima de nal del trecho carga del circuito y de la corriente de cortocircuito fase-fase en el considerado zona de proteccién. IcarZamaX = corriente de carga méxima, considerando las con diciones de emergéncia y el crecimiento previsto para el perfodo en estudio fis = factor de seguridad RIC = relacién del TC en uso. Unidad Instantdnea Es la corriente secundaria, ajustada en el relé, responsable por el comando de desligamiento en cl disjuntor, sin retardo intencional de tiempo. * Para el relé de fase la UNIDAD INSTANTANEA ao deberd ser sensible a la corriente de inrush del circuito. La corriente de energizacion es caracteristica de la carga. * La UNIDAD INSTANTANEA de los relés de fase y de neutro no deberin ser sensibles a los cortocircuitos localizados después del primer equipo de proteccién instalado en seguida,. Generalmente esta UNIDAD protege 80% del trecho comprendido entre los relés y el equipo de proteccién instalado cn direccién al final del cireuito. © Para el relé de neutro (tierra), el “TAP” es ajustado en funcién de la corriente de desequilibrio admisible y de la corriente de cortocircuito fase-terra en el final del trecho considerado zona de proteccién. Dénde: (0,1 a 0,3) = representa la faja admissible para la comiente de deseq 30% da corriente de carga méxima) brio (10% a f.s = factor de seguridad RTC = relacién del TC en uso. Nota: La corriente de inrush es inherente a la caracteristica del tipo de carga predelminante en elcircuito, Estadisticamente podra variar de 3 a 8 veces la corriente nominal del circuito. tose Abin’ Prange Curva de Tiempo También llamado caracteristica Tiempo x Corriente es definida a través del coordinograma, en funcién de la selectividad con los demas equipos de proteccién. Generalmente los relés de sobrecorriente muestran curvas de tiempo de caracteristica inversa, muy inversa, extremamente inversa y también de tiempo definido. La caracteristica debe ser definida de tal forma que sea compatible con las demas protecciones del sistema. f S9UOID9}O1g Se] 9p PePIAT}Ia][9CG 3 3 UQINeUIPIOO-) ap sOLta}zLI7 Svevs,vevvvvevevvuvueeueveeueueuvueveese eevee UeUeEeeee ee 8 Fusible & Religador (fusible al lado de la fuente) Laseletividad es verificada con Ja ocurrencia de cualquier cortocircuito después del religador. El tiempo minimo de fusién del fusible es mayor que el tiempo médio de interrupcién de la curva temporizada del religador, multiplieada por el factor K especifico. Generalmente este tipo de seletividad se da cuando los transformadores son protegidos con fusibes. 1 F Th Dt — tec mix lee min, F Fusiver Tp jreMioeoriano R RELIGADOR 2 >ku 1 CURVA RAPIDA DE R Mae kB L_ CURVA LENTA DER KL CURVA LENTA DE R MULTIPLICADA PELO FATOR K (© CAPACIDADE TERMICA DO TR lee'min tee max El factor K espectfico es definido en funcién de la secuencia de operacién y de los tiempos muertos del religador, debido al sobrecalentamiento del fusible Los valores de K estén definidos en la siguiente tabla : SEQUENCIA DE OPERACION ] tee t——————— — No es recomendable fla Tiew°00& [pos RaPioAsi] UNARAPIDA| CUATRO aplicacién de fusible como RELIGACION "DOS LENTAS | TRES LENTAS | LENTAS proteccién de retaguardie de (cicLos) roligador, en un mismo nivel de 25 ar | tension. 20 26 60 24 90 185, 120 47 240 ta one 1.35 438 33

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