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Formação de Novos Catequistas
Formação de Novos Catequistas
2-Catequista em Ação
3-Espiritualidade e louvor
1-Desperta Catequista
(Abrir o encontro convidando a todos a cantar a musica “só porque você veio”; sem
instrumentos, só na voz e gestos e dança. Com isso já iniciar o diálogo que o catequista
precisa ter disposição para catequizar.) Ser catequista não é uma profissão nem um
passatempo, mas uma vocação que precisa de toda dedicação.
* Deixar claro ao catequista iniciante que a formação não é para “enchê-lo” de “conteúdo”. Não se
ensina a ser catequista. A catequese é uma opção pessoal. Você é catequista “sendo”,
“desenvolvendo” e “crescendo”. Ou seja, pegue tudo de bom que existe em você, desenvolva
“atitudes” e procure crescer na vocação, aprimorar seus conhecimentos e buscar todas as
oportunidades de aprendizado possíveis. Isso só se faz participante ativamente da catequese,
amando a catequese e colocando-se sempre a “serviço”.
* Quem é você que quer ser catequista? Porque você veio? (Para ser um bom catequista, você
deve estar disposto, de corpo e alma, a ser uma pessoa de referência dentro de sua comunidade,
com abertura para ser buscado, especialmente pelos mais jovens, e isso exige, antes de tudo,
uma ótima desenvoltura para dialogar com os adolescentes e crianças, e ser benquisto por eles,
de forma que se sintam seguros em buscar auxílio sobre a doutrina bíblica.)
* A Alegria de ser catequista (a beleza de ser catequista e de ser cristão na Igreja – aspectos
humanos do catequista: maturidade, afetividade...)
* Encontra sentido de viver no seguimento de Jesus (em Jesus descobre sentido pra viver em
meio às inúmeras seduções do mundo de hoje).(lembrar quantas seduções o mundo oferece)
Quanto mais Jesus toma o centro da nossa vida, mais nos impulsiona a sair de nós mesmos, nos
descentraliza e nos faz mais próximos dos outros
Crianças, adolescentes e adultos no mundo de hoje, mais do que nunca, precisam ouvir as Boas
Novas de Jesus.
Crianças, adolescentes e adultos no mundo de hoje, mais do que nunca, precisam encontrar bons
exemplos de fé.
Você tem muito a compartilhar com aqueles a quem ensinará e oportunidades de compartilhar a
fé com outros catequistas.
Você ajudará as pessoas a aprofundar seu relacionamento com Jesus. (Você estará
evangelizando!)
Você estará entregando uma tradição de 2000 anos que muda vidas.
É nosso trabalho: Jesus nos enviou para “ir e ensinar todas as nações”.
•Animação – saber ouvir e dialogar, buscar não mostrar dúvidas e insegurança, animar de tal
forma o encontro, que leve o catequizando a um conhecimento gostoso da doutrina da Igreja.
*A catequese não se reduz à preparação das crianças para os sacramentos; Muito mais do que isso: prepara
para a VIDA; Deve ser um trabalho que acompanha toda a vida da pessoa.
Consolidando...Catequizar nos enche de alegria como também de muitas preocupações. Ser catequista não é
fácil. É muito mais do que ensinar umas respostas do catecismo, para as crianças e jovens guardá-las na
memória. A verdadeira catequese não é teórica, é VIDA, é ação!
“ Anunciar o Evangelho não é glória para mim; é uma obrigação que se mei m p õ e .
A i d e m i m , s e e u n ã o a n u n c i a r o E v a n g e l h o ! S e o fi z e s s e d e
m i n h a i n i c i a ti v a , m e r e c e r i a r e c o m p e n s a . S e o f a ç o i n d e p e n d e n t e m e n t e d e
minhavontade, é uma missão que me foi imposta. Então em que consiste a
minharecompensa? Em que, na pregação do Evangelho, o anuncio
g r a t u i t a m e n t e , sem usar do direito que esta pregação me confere. Embora livre de
sujeição deq u a l q u e r p e s s o a , e u m e fi z s e r v o d e t o d o s p a r a g a n h a r o m a i o r
n ú m e r o possível. Para os judeus fiz-me judeu, a fim de ganhar os judeus. Para os quee s t ã o d e b a i x o
d a l e i , fi z - m e c o m o s e e u e s ti v e s s e d e b a i x o d a l e i , e m b o r a o n ã o esteja a fi m de
ganhar aqueles que estão debaixo da lei. Para os que não têm l e i , fi z - m e c o m o s e e u n ã o
ti v e s s e l e i , a i n d a q u e e u n ã o e s t e j a i s e n t o d a l e i d e D e u s - p o r q u a n t o e s t o u s o b a
l e i d e C r i s t o - , a fi m d e g a n h a r o s q u e n ã o t ê m l e i . F i z - m e f r a c o c o m o s f r a c o s , a
fi m d e g a n h a r o s f r a c o s . F i z - m e t u d o p a r a t o d o s , a fi m d e s a l v a r a t o d o s . E t u d o
isso faço por causa do Evangelho, para
dele me fazer participante.”
(I COR 9, 16-23)
2-Catequista em Ação
*Educar a fé é uma arte:
A catequese é a arte de provocar o encontro pessoal com Jesus e iniciar no seu seguimento, na
comunidade de fé (iniciar é “encarinhar” o iniciando pela pessoa de Jesus numa relação de amor).
O nascimento de Jesus já revela a opção concreta de Deus por nós. É uma opção pelo humano,
pelo simples, pelo pobre...
Jesus nos revela a beleza do amor de Deus no cuidado com as pessoas, na amizade, no
acolhimento, na partilha, na fraternidade, na defesa da vida...
Jesus dá a vida por aqueles que ama. A beleza se manifesta no rosto do Filho do Homem na
cruz, a revelação do infinito amor de Deus...
A beleza se revela na morte e ressurreição de Jesus, prova de que a morte não tem a última
palavra e que o amor vence a morte...
*A beleza da Palavra
A Palavra de Deus é fonte da catequese (a Palavra de Deus faz experimentar e contemplar Deus
na vida cotidiana).
A Bíblia narra a aliança de amor de Deus com o povo (apresentar o livro da Bíblia. Na formação
inicial não é possível fazer um aprofundamento bíblico).
Saber Fazer
E para ensinar de forma responsável a doutrina católica, você deve ter uma boa leitura da Bíblia,
entender sobre a vida dos Santos, assim você sempre terá um exemplo, uma analogia, uma frase
inspiradora, uma capacidade cada vez maior de argumentar, pois crianças e adolescentes
perguntam muito e o tempo todo, e faz muito bem estar preparado, especialmente para as
perguntas mais capciosas. Seu ensino não deve acontecer no improviso, pelo contrário, deve
acompanhar um material bem preparado, que inclusive um dia poderia ser passado adiante.
Esteja pronto, inclusive, para auxiliar as famílias em como agregar materiais de catequização
junto dos filhos, que possam ser consumidos em família, como filmes, passagens e outras
leituras.
As crianças são capazes, desde cedo, de entender os passos da liturgia, desde que isso seja
bem adaptado ao seu entendimento e que você os ajude a encontrar um meio de participarem, da
sua forma.
E para incentivar, é sempre interessante dar o exemplo, e muitas vezes isso exige a participação
ativa em diversas atividades de sua comunidade, especialmente aquela que envolva os jovens;
tocar violão, bateria, cantar junto, participar de atividades de caridade, viagens, estar em
evidência é sempre uma forma de ganhar credibilidade e autoridade de uma maneira amigável e
produtiva. Transite entre os grupos de jovens estimulando eles dentro de suas vocações para que
se interessem na didática Bíblica.
* FALANDO EM PUBLICO
As pessoas que sentem medo de falar em público, a grande maioria não estárelacionado com
situações em que se tem de falar perante multidões. Pelo contrário,muitas pessoas ficam
temerosas em situações menores do dia-a-dia. Sentem receio a falar frente a frente, num
pequeno grupo de pessoas.
Dado que as pessoas que sofrem de medo de falar em público ficam usualmente muito
preocupadas com o que está acontecendo no seu corpo, é importante a prática de
estratégias para diminuir os sintomas físicos. O primeiro passo é parar de temer as reações
físicas, pois esse medo aumenta ainda mais a intensidade dos sintomas. Observe essas
sensações sem se exaltar, aceite os sintomas e aguente a onda de ansiedade. Para que possa
conseguir fazer isso é preciso relembrar-se que embora o sintomas sejam desagradáveis, eles
não lhe podem causar dano nenhum,não irão prejudicá-lo. Depois de um pico de intensidade
máxima dos seus sintomas,eles têm inevitavelmente de reduzir.
*A RESPIRAÇÃO
A respiração é outro fator importante a ter em consideração. Muitas pessoas nassituações
agudas prendem a respiração ou respiram muito rápido, de forma irregular e superficial. Essas
sensações criam uma reação de emergência no corpo. Aprender algumas técnicas respiratórias
de forma controlada e voluntária é um recurso importante para a diminuição dos sintomas físicos
desagradáveis.
Expire lentamente e expire totalmente. À medida que inspira pense na palavra escolhida, e
quando expira tente livrar-se da tensão, stress ou medo. A técnica de respiração agregada às
sensações de relaxamento minimizam a tensão no seu corpo. Quando estamos com medo, os
nossos músculos ficam mais contraídos e tensos, porque estamos em guarda, ficamos prontos na
iminência que algo aconteça. Quando você está tenso, o seu corpo pressente o perigo. Quanto
mais consciente tiver desse estado, mais facilmente e de forma deliberada irá conseguir relaxar a
tensão no corpo, ao descontrair o corpo, mais ele dá a mensagem para si mesmo que já não
existe necessidade de proteger-se contra o perigo inicial.
*A EXPRESSÃO CORPORAL
A sua postura e expressões faciais jogam um papel importante na expressão do seu medo.
Quando uma pessoa está relaxada e confiante, os seus ombros estão abertos, a sua postura é
ereta e esboça-se um sorriso suave. Mas, quando você está com medo, a sua postura é mais
fechada, todo o corpo colapsa, você quer ser invisível. O seu rosto expressa tensão, sobrolho
franzido, testa enrugada, maxilares fechados. Em vez disso, consciente e deliberadamente adote
uma postura confiante e relaxada, enviando mensagens para o seu corpo de que tudo irá correr
bem e que está capaz de lidar com o desafio entre mãos. Desta forma você aciona a parte mais
primitiva do seu cérebro, enviando a mensagem para si mesmo: “não há perigo aqui”
*O MEDO
*PODER DE FOCO
*O SEU ESPÍRITO
Espírito significa a relação que você estabelece consigo mesmo, como os outros e com o mundo,
e não ser-se religioso. Isto numa perspectiva psicológica. O nosso medo está relacionado com as
preocupações do ego, expressando autofoco e proteção a nós mesmos. Se pretendemos dar
uma boa impressão de nós mesmos e preocuparmo-nos com o que os outros irão pensar acerca
de nós, poderá inflamar o medo. Como a forma de nos relacionarmos passa pelo contato com os
outros através da nossa linguagem verbal e não verbal, cada vez que temos de interagir e falar
com outros, é quase como se a nossa autoestima estivesse na linha de fogo.Se o nosso espírito,
ou estado mental for receoso, então o que descrevi anteriormente faz sentido. O nosso espírito
será tomado pelo medo, e a nossa autoestima passa a estar na linha da frente da batalha que
pretendemos enfrentar. E o resultado, como podemos imaginar, é levar uns tiros nos próprios
pés.Uma ótima maneira de elevar o seu espírito é conectar-se às pessoas e ao seu propósito.
Isto porque quando estamos com medo, tudo gira em torno de nós, e como os acontecimentos
nos irão afetar, fazendo-nos esquecer do verdadeiro propósito de querer efetuar o nosso objetivo.
Lembre-se que na interação com os outros, você está lá para compartilhar informações, e não
para colocar o seuego à prova. Em vez de resistir e afastar-
se dessas situações, desenvolva umespírito aberto. Além disso, quanto mais você humanizar as
pessoas, menos medo terá delas. Por vezes, o seu medo é igual ao medo dos outros. Eles são
tão humanos quanto você.
*LOCAL DO ENCONTRO
• Os catequizandos deverão sentar-se em círculo, para que todos possam ver todos. Essa é uma
maneira de discernir sobre sala de aula e sala de encontro de Crisma.
*ACOLHIMENTO
horário de inicio do encontro para receber a todos com igual atenção, sem demonstrar
preferências.
• O ponto de vista do catequizandos deve ser respeitado e sua opinião ser ouvida com bastante
atenção.
• O catequista deve dizer sempre a verdade. Se não souber responder a alguma pergunta, deverá
se comprometer em procurar a resposta e trazer no próximo encontro.
• Se o catequizandos tiver algum problema, o catequista deve procurar ser amigo dele para ajudá-
lo a superar suas dificuldades.
*LINGUAGEM
• Ter atenção com determinadas palavras que costumamos usar: catequese não é um curso, nem
escola. Em vez de “aula” falar “encontro”. Não fazer “provas” nem dar “notas” nem castigos.
Que o relacionamento não seja de “professor” e “aluno”. Essas coisas existem na escola, mas
não na catequese, que é o encontro do catequizandos com Jesus Cristo e com a comunidade.
• Evitar levar cadernos para a sala, mais do que anotação, a catequese precisa ser vivida, por
isso a importância de sempre promover o debate, o raciocínio, a leitura bíblica e a perfeita
sintonia com todos estes pontos sobre o tema.
Esteja sempre em formação! Não se esqueça de que a Igreja Católica deve ser a sua orientação
para se sentir preparado nas dúvidas e nos desafios que se colocam no caminho de
um catequista. Em outras palavras, estude aquilo que a Igreja ensina como nos seus documentos
e diretórios.
Sugestão de livros que podem ajudar na Formação básica dos novos catequistas:
Ser Catequista –Vocação, Encontro, Missão – Pe. Assis Moser e Pe. André Biernaski - Editora
Vozes
Coleção -Psicopedagogia catequética – Eduardo Calandro e Jordélio Siles Ledo – Paulus Editora