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Biliguismo Leia 3º Ano
Biliguismo Leia 3º Ano
Bilinguismo
Bilinguismo
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Índice
Introdução…………………………………………………………………………………………………4
Objectivo Geral…………………………………………………………………………………………4
Objectivos Específicos…………………………………………………………………………………4
Metodologia………………………………………………………………………………………………4
Bilinguismo………………………………………………………………………………………………5
Alternância de códigos…………………………………………………………………………………6
Interferência………………………………………………………………………………………………6
Tipos de Bilinguismo……………………………………………………………………………………7
Bilinguismo Composto…………………………………………………………………………………8
Bilinguismo Subordinado………………………………………………………………………………8
Bilinguismo Coordenado………………………………………………………………………………8
Conclusão…………………………………………………………………………………………………9
Referencias bibliográficas…………………………………………………………………………..10
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Introdução
Objectivos Geral:
❖ Compreender o Bilinguismo.
Objectivos Específicos:
❖ Conceituar o Bilinguismo;
❖ Conhecer as Características do alto-falante bilíngue;
❖ Explicar o Bilinguismo;
Metodologia:
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Bilinguismo
O conceito de bilinguismo tem como base a ideia de um indivíduo que fala duas línguas.
No entanto, chamar de bilíngue uma pessoa que fala duas línguas pode estar associada a
diversas situações de aquisição/aprendizagem dessas duas línguas. Por exemplo,
podemos estar falando de uma criança que adquiriu duas línguas simultaneamente durante
a primeira infância; podemos ainda estar falando de uma pessoa que aprendeu a falar uma
segunda língua em um processo de imigração, ou, ainda, através de ensino formal.
Além disso, quando falamos de bilinguismo também temos que pensar na questão dos
graus de conhecimento que o indivíduo bilíngue tem em cada uma das línguas que
adquiriu/aprendeu, já que são situações diferentes se pensarmos em um indivíduo que
adquiriu duas línguas maternas ou ainda um indivíduo que aprendeu outra língua depois
de adquirir sua língua materna.
Para você ter uma ideia da abrangência que pode alcançar o conceito de bilinguismo entre
os estudiosos, vejamos os conceitos de bilinguismo em vários autores discutidos em
Megale (2005): ‘Ser capaz de falar duas línguas igualmente bem porque as utiliza desde
muito jovem’. Na visão popular, ser bilíngue é o mesmo que ser capaz de falar duas
línguas perfeitamente; esta é também a definição empregada por Bloomfield que define
bilinguismo como “o controle nativo de duas línguas”. (BLOOMFIELD, 1935 apud
HARMERS e BLANC, 2000, p. 6 apud MEGALE, 2005, p. 27).
Segundo a autora, esta visão de bilíngue perfeito se opõe à visão de Macnamara, citada a
seguir: um indivíduo bilíngue é alguém que possui competência mínima em uma das
quatro habilidades linguísticas (falar, ouvir, ler e escrever) em uma língua diferente de
sua língua nativa. (MACNAMARA, 1967 apud HARMERS e BLANC, 2000, p. 6 apud
MEGALE, 2005, p. 28).
Repare que os conceitos de bilinguismo vão desde aquele que considera bilíngue apenas
o indivíduo que tem fluência completa em duas línguas, até aquele em que bilíngue é
qualquer pessoa que possua alguma habilidade linguística em outra língua que não a sua
língua materna.
O bilinguismo pode ser individual ou social. O primeiro se refere a pessoas que falam
duas línguas porque aprenderam/adquiriram em condições individuais e particulares. Por
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exemplo, quando um brasileiro aprende inglês em uma escola de idiomas com vistas a
fazer uma viagem a um país de língua inglesa ou ainda por motivos profissionais etc.
Já o bilinguismo social é aquele que envolve uma determinada comunidade em que duas
ou mais línguas estão em contato. Segundo Appel e Muysken (1996, p. 10), quase todas
as sociedades são bilíngues, embora existam diferenças quanto ao grau ou à forma de
bilinguismo. O bilinguismo social pode ser reconhecido ou não. Por exemplo, há países
que têm duas (ou mais) línguas oficiais, como o Paraguai, por exemplo, onde se fala
espanhol e guarani. Por outro lado, existem comunidades bilíngues que não são
reconhecidas oficialmente, como, por exemplo, as comunidades de imigrantes que falam
português/alemão, português/italiano, português/japonês etc.
Alternância de códigos
Interferência
Só o fato de existirem duas línguas numa sociedade não é motivo para que as duas línguas
se modifiquem, uma por influência da outra. Mas é verdade que, quando duas línguas
convivem por muito tempo, pode haver mudanças nas duas, por causa desse convívio.
Essas mudanças acontecem porque em qualquer comunidade bilíngue sempre há pessoas
bilíngues.
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Às vezes, como já vimos, muitas pessoas são bilíngues numa comunidade. As mudanças
linguísticas começam nos cérebros e na fala dessas pessoas bilíngues. Isso acontece por
vários motivos, mas podemos apontar dois. Primeiro, as pessoas bilíngues podem não ser
igualmente proficientes nas duas línguas, como já vimos. Quando uma pessoa está
falando uma língua que não conhece perfeitamente bem, ela nem sempre se limita a falar
só aquilo que sabe falar bem na segunda língua (às vezes é muito pouco!); muitas vezes
ela quer falar uma coisa e inventa uma maneira de falar aquilo na segunda língua, baseada
no seu raciocínio na primeira língua, adaptando palavras e estruturas gramaticais da
primeira língua.
Essa é uma estratégia comunicativa muito útil, porque às vezes funciona! Se só houver
alguns bilíngues numa comunidade, esses "erros" de pronúncia e de gramática não irão
ter nenhum efeito sobre a língua. Mas quando toda uma comunidade de pessoas bilíngues
usa essas estratégias, algumas pronúncias "criativas" e estruturas "tortas" vão ser ouvidas
com muita frequência na segunda língua. As crianças crescendo e aprendendo essa
"mistura" como sua primeira língua podem integrar essas novidades à sua gramática da
língua, mudando assim a língua falada como primeira língua. Pode parecer que qualquer
contacto entre línguas envolvendo pessoas bilíngues resulte necessariamente na
aproximação das gramáticas das duas línguas. Mas isso não acontece!
Existem outros fatores que influenciam esse processo de mudança da gramática de uma
língua que vamos estudar mais tarde. A segunda fonte de interferência na fala de uma
pessoa bilíngue é consciente. Como a pessoa bilíngue tem acesso a dois vocabulários, às
vezes ela pode achar que a palavra na língua que está falando não expressa exatamente o
que quer dizer, mas que uma palavra em outra língua, sim, expressa sua idéia
perfeitamente. Se ela está falando com outras pessoas bilíngues, ela pode usar a palavra
da segunda língua no meio da sua fala e continuar sendo perfeitamente compreendida.
Esse fenômeno pode resultar em empréstimos.
Tipos de Blinguismo
Existe vários tipos de bilinguismo, mas para este trabalho de campo iremos destacar três
apenas que se inserem melhor no contexto aqui retratado respectivamente:
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1. Bilíngue Composto
É aquela que pessoa que irá aprender dois idiomas ao mesmo tempo, logo, é quando uma
criança processa sua língua nativa e a segunda língua, tornando-se fluente em ambas.
2. Bilíngue Subordinado
É quem aprende o segundo idioma usando seus conhecimentos sobre a primeira língua,
são os adultos que buscam aprendizados em outros idiomas.
3. Bilíngue Coordenado
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Considerações Finais
Sobre o bilinguismo conclui que quando falamos de dele também temos que pensar na
questão dos graus de conhecimento que o indivíduo bilíngue tem em cada uma das línguas
que adquiriu/aprendeu, já que são situações diferentes se pensarmos em um indivíduo que
adquiriu duas línguas maternas ou ainda um indivíduo que aprendeu outra língua depois
de adquirir sua língua materna. Já no contexto social vimos que o bilinguismo é aquele
que envolve uma determinada comunidade em que duas ou mais línguas estão em contato.
Segundo Appel e Muysken (1996, p. 10), quase todas as sociedades são bilíngues, embora
existam diferenças quanto ao grau ou à forma de bilinguismo. O bilinguismo social pode
ser reconhecido ou não. Por exemplo, há países que têm duas (ou mais) línguas oficiais,
como o Paraguai, por exemplo, onde se fala espanhol e guarani. Quanto a alternância de
códigos compreende que o uso alternativo de duas ou mais línguas na mesma situação de
conversação. Sob este termo genérico, perspectivam-se diferentes formas de bilinguismo.
A alternância pode ocorrer nos actos de fala de vários indivíduos durante uma
conversação, nas elocuções dentro de um único acto de fala e ainda dentro de uma simples
elocução (Milroy & Muysken, 1995).
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Referencias bibliográficas
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