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Prefeitura Municipal de Montes Claros

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO


ESTADO DE MINAS GERAIS

MEMORIAL DESCRITIVO
COMPLEMENTAR

AMPLIAÇÃO DA ESCOLA MUNICIPAL BOLIVAR DE


ANDRADE E CONSTRUÇÃO DE QUADRA COBERTA
GRANDE

Montes Claros, agosto de 2022.


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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 3

OBJETIVO DO DOCUMENTO ........................................................................................... 3

MÉTODOS CONSTRUTIVOS ...................................................................................... 4

1. SERVIÇOS PRELIMINARES .......................................................................................... 4

2. MOVIMENTO DE TERRAS PARA FUNDAÇÕES ...................................................... 4

3. FUNDAÇÕES ...................................................................................................................... 5

4. SUPERESTRUTURA ......................................................................................................... 6

5. IMPERMEABILIZAÇÃO................................................................................................. 11

6. PAREDES E PAINÉIS...................................................................................................... 11

7. REVESTIMENTO INTERNO E EXTERNO ............................................................... 11

8. SISTEMAS DE COBERTURA ....................................................................................... 12

9. PINTURAS E ACABAMENTOS .................................................................................... 13

10. PISOS ................................................................................................................................ 13

11. ESQUADRIAS E VIDROS.............................................................................................. 14

12. RODAPÉS E PEITORIS ................................................................................................ 15

13. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ............................................................................... 15

13.1 DESCRIÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO ................................................................. 16

13.2 ENTRADA DE ENERGIA ELÉTRICA ...................................................................... 16

13.3 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO DE CIRCUITOS (QDC) ...................................... 17

13.4. DISJUNTORES E DRs ........................................................................................ 26

13.5 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS ............................................ 18

13.6 TOMADAS ...................................................................................................................... 18


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13.7 INTERRUPTORES E DIMMERS ............................................................................... 19

13.8 ELETRODUTOS ............................................................................................................ 19

13.9 CABOS E FIOS .............................................................................................................. 19

13.10 ILUMINAÇÃO ............................................................................................................. 20

13.11 CAIXAS DE PASSAGEM E CONDULETES ........................................................... 20

13.12 GENERALIDADES ..................................................................................................... 21

14. INSTALAÇÕES HIDRAÚLICAS .......................................................................... 21

15. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS ............................................................................. 22

16. LOUÇAS E METAIS .............................................................................................. 23

17. BANCADAS ............................................................................................................ 25

18. DRENAGEM PLUVIAL ......................................................................................... 26

19. SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS


(SPDA). .......................................................................................................................... 26

20. ÁREAS EXTERNAS ............................................................................................... 26

21. SERVIÇOS FINAIS ................................................................................................ 26

22. ADMINISTRAÇÃO LOCAL ................................................................................. 26

FOTOS E ANEXOS ...................................................................................................... 26


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INTRODUÇÃO

O presente documento destina-se à orientação para a construção de 2 (dois) blocos,


sendo um administrativo e outro de salas de aula, além da construção de uma quadra
poliesportiva grande. A área total de obra é de aprox. 1830,00 m², com as dimensões descritas
na planta de locação. A entrada atual da Escola Municipal Bolivar de Andrade situa-se na Rua
Cecília Meireles, nº 465, bairro Planalto, porém a nova entrada da ampliação ficará localizada
na Rua Justiniano Costa, do lado oposto à atual existente.

OBJETIVO DO DOCUMENTO

O memorial descritivo, como parte integrante de um projeto executivo, tem a finalidade


de caracterizar criteriosamente todos os materiais e componentes envolvidos, bem como toda
a sistemática construtiva utilizada. Tal documento relata e define integralmente o projeto
executivo e suas particularidades.
O memorial descritivo complementar tem como objetivo apontar alterações no projeto,
que, por ventura, foram necessárias para suprir as necessidades da obra, tornando viável sua
execução para que essa ocorra com fluidez e excelência. A descrição dos elementos
modificados, retirados ou acrescentados constituintes do projeto arquitetônico, será
apresentado em suas respectivas sequências executivas.
Todos os materiais a serem empregados na obra deverão ser comprovadamente de boa
qualidade e satisfazer rigorosamente as especificações constantes neste material e nos
respectivos projetos. Todos os serviços deverão ser executados em completa obediência aos
princípios de boa técnica.

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MÉTODOS CONSTRUTIVOS

1. SERVIÇOS PRELIMINARES

Fornecimento de Placa de obra – Deverá ser instalada placa de obra, com as dimensões
previstas, fixada na fachada da edificação conforme orientação do fiscal da obra. A arte
deverá ser previamente aprovada pelo fiscal.
Limpeza manual do terreno e corte de árvores – Deverá ser retirada a vegetação
existente, raízes de árvores, entulho de demolições e demais empecilhos para a execução dos
serviços contratados.
Barracão de Obra – Deverá ser construído conforme descrição e dimensões já definidas
com croqui previamente aprovado pelo fiscal da obra.
Locação da Obra – Executada com gabarito de madeira nas dimensões de projeto.
Locação da Topográfica – Deverá ser feito levantamento topográfico para fins de
locação correta do muro de divisa de acordo com dimensões de projeto.
Demolições/Remoções – Deverá ser demolido conforme descrição prevista em memória
de cálculo, devendo o entulho ser condicionado em caçamba e ser retirado do local o mais
breve possível a fim de não acumular animais peçonhentos no local.
Para ligação de esgoto faz-se necessária a escavação e instalação do ramal de saída em
tubo PVC DN 100, sendo que cota para ligação com a caixa do passeio deve obedecer à
norma da concessionária. Já para a ligação do cavalete e padrão de energia provisória somente
será necessária a solicitação juntamente aos órgãos responsáveis.

2. MOVIMENTO DE TERRAS PARA FUNDAÇÕES

Aterro manual – Deverá ser feito o espalhamento e nivelamento com argila ou barro de
boa qualidade trazido de jazida dentro do perímetro urbano, e posteriormente a compactação
(em camadas de 20 cm, com umidade ótima), sendo a cota e o volume constando em memória
de cálculo.
Escavação Manual e Preparo de Fundo de Vala – Para a ampliação dos blocos, as cavas
das sapatas deverão ser executadas na profundidade de 0,80 m, já as das vigas baldrames em

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profundidade média de 0,30 m (as profundidades exatas de cada viga constam na memória de
cálculo), e todas niveladas e com os fundos apiloados com soquete. Para a quadra, as cavas
das sapatas deverão ser executadas na profundidade de 1,50 m, já as das vigas baldrames em
profundidade de 0,45 m, e todas niveladas e com os fundos apiloados com soquete.
Reaterro Manual – Esse consiste na reposição do material escavado, complementando
os vazios deixados pelos elementos estruturais. O material de reposição deve estar isento de
detritos e ser apiloado em camadas de 0,20 m de altura, em umidade ótima para compactação.

3. FUNDAÇÕES

Lastro de Concreto Magro – Deverá ter 5 (cinco) cm de espessura para sapatas da


ampliação de blocos e da quadra, além das vigas baldrames da quadra, e para as vigas
baldrames da ampliação de blocos deverá ter 3 (três) cm de espessura.

Formas para Estruturas de Concreto – Deverão ser fabricadas em madeira de qualidade,


sem a presença de desvios dimensionais, fendas, arqueamento, encurvamento, perfuração por
insetos ou podridão. Antes da concretagem, as formas deverão ser molhadas até a saturação e
posteriormente montadas de acordo com projeto executivo, respeitando a memória de cálculo.

Armação – Deverão ser utilizados vergalhões em bom estado de conservação, constando


no projeto estrutural todos os diagramas de montagem.

Concretagem e Lançamento – Os elementos estruturais serão compostos por sapatas


isoladas e por vigas baldrames preenchidos de concreto estrutural Fck = 25 MPa feito in loco
com betoneira e barras metálicas, conforme projeto estrutural. O lançamento será feito de
forma manual com baldes, sendo que o concreto deverá ser lançado logo após o amassamento,
não sendo permitido entre o fim desse e o início do lançamento, um intervalo de tempo
superior a 2 (duas) horas. Após execução das fundações, as vigas baldrames deverão receber
pintura impermeabilizante (emulsão asfáltica).

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4. SUPERESTRUTURA

Formas para Estruturas de Concreto – Deverão ser fabricadas em madeira de qualidade,


sem a presença de desvios dimensionais, fendas, arqueamento, encurvamento, perfuração por
insetos ou podridão e ser aprumadas e escoradas apropriadamente. Antes da concretagem, as
formas deverão ser molhadas até a saturação e posteriormente montadas de acordo com
projeto executivo, respeitando a memória de cálculo.

Armação – Deverão ser utilizados vergalhões em bom estado de conservação, constando


no projeto estrutural todos os diagramas de montagem.

Os elementos estruturais serão compostos por pilares, vigas, vergas e contravergas, lajes
pré-moldadas e estrutura metálica para cobertura da quadra.

As vergas e contravergas serão executadas in loco em concreto estrutural Fck = 20 MPa


em todos os vãos de portas e janelas da ampliação dos blocos, sendo as medidas constando em
memória de cálculo.

A laje utilizada será pré-moldada com vigotas treliçadas TR 08645 e lajotas de EPS
unidirecional, totalizando 12 cm (8 cm + 4 cm de concreto estrutural com Fck mínimo de 20
MPa), além de mais 2 cm adicionais de concreto usinado com Fck mínimo de 20 MPa. Foram
previstas ferragens negativa e positiva para reforço. O escoramento das lajes deverá ser
executado com escoras metálicas. As formas deverão ser molhadas até a saturação, antes da
concretagem. Após a concretagem a cura deverá ser executada por no mínimo 7 (sete) dias
para se evitar a retração do concreto e fissuração da superfície. A desforma deverá seguir os
procedimentos indicados em norma.

Concretagem e Lançamento das vigas e pilares – Preenchidos com concreto estrutural


Fck = 25 MPa feito in loco com betoneira e barras metálicas, conforme projeto estrutural. O
lançamento será feito de forma manual com baldes, sendo que o concreto deverá ser lançado
logo após o amassamento, não sendo permitido entre o fim desse e o início do lançamento,
um intervalo de tempo superior a 2 (duas) horas.

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Deverão ser tomadas precauções para manter a homogeneidade do concreto, sendo que
a altura de queda livre não poderá ultrapassar 2,00 m. O sistema de transporte do concreto
deverá permitir o lançamento direto, evitando depósitos intermediários e o adensamento
deverá obedecer a todos os parâmetros de norma.

A estrutura metálica executada in loco será composta de montantes, diagonais, banzos,


chapas de apoio, reforços, longarinas, terças de cobertura, mãos-francesas, tirantes e
contraventamentos, e soldada com os perfis, barras e chapas descritos em memória de cálculo.
O tipo de aço a ser adotado no projeto de estrutura metálica deverá ser tipo ASTM A-36
ou ASTM A572 GR50.
Parafusos para ligações principais – ASTM A325 – galvanizado a fogo;

Parafusos para ligações secundárias – ASTM A307- galvanizado a fogo;

Eletrodos para solda elétrica – AWS-E70XX;

Barras redondas para correntes – ASTM A36;

Chumbadores para fixação das chapas de base – ASTM A36;

Perfis de chapas dobradas – ASTM A36;

O fabricante da estrutura metálica poderá substituir os perfis que indicados nos


Documentos de PROJETO de fato estejam em falta no mercado. Sempre que ocorrer tal
necessidade, os perfis deverão ser substituídos por outros, constituídos do mesmo material, e
com estabilidade e resistência equivalentes às dos perfis considerados inicialmente.

Em qualquer caso, a substituição de perfis deverá ser previamente submetida à


aprovação da FISCALIZAÇÃO, principalmente quando perfis laminados necessitarem de ser
substituídos por perfis de chapa dobrados.

Caberá ao fabricante da estrutura metálica a verificação da suficiência da secção útil de


peças tracionadas ou fletidas providas de conexão parafusadas ou de furos para qualquer outra
finalidade.

Todas as conexões deverão ser calculadas e detalhadas a partir das informações contidas
nos Documentos de PROJETO.

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As conexões de barras tracionadas ou comprimidas das treliças ou contraventamentos


deverão ser dimensionadas de modo a transmitir o esforço solicitante indicado nos
Documentos de PROJETO, e sempre respeitando o mínimo de 3000 kg ou metade do esforço
admissível na barra.

Para as barras fletidas as conexões deverão ser dimensionadas para os valores de força
cortante indicados nos Documentos de PROJETO, e sempre respeitando o mínimo de 75% de
força cortante admissível na barra; havendo conexões a momento fletor, aplicar-se-á critério
semelhante.

Todas as conexões soldadas na oficina deverão ser feitas com solda de ângulo, exceto
quando indicado nos Documentos de DETALHAMENTO PARA EXECUÇÃO.

Quando for necessária solda de topo, esta deverá ser de penetração total. Todas as
soldas de importância deverão ser feitas na oficina, não sendo admitida (in loco). As
superfícies das peças a serem soldadas deverão se apresentar limpas isenta de óleo, graxa,
rebarbas, escamas de laminação e ferrugem imediatamente antes da execução das soldas.

As conexões com parafusos ASTM A325 poderão ser do tipo esmagamento ou do tipo
atrito.

Todas as conexões parafusadas deverão ser providas de pelo menos dois parafusos. O
diâmetro do parafuso deverá estar de acordo com o gabarito do perfil, devendo ser no mínimo
Ø1/2”.

Todos os parafusos ASTM A325 Galvanizados deverão ser providos de porca


hexagonal de tipo pesado e de pelo menos uma arruela revenida colocada no lado em que for
dado o aperto.

Os furos das conexões parafusadas deverão ser executados com um diâmetro Ø 1/16”
superior ao diâmetro nominal dos parafusos.

Estes poderão ser executados por puncionamento para espessura de material até 3/4";
para espessura maior, estes furos deverão ser obrigatoriamente broqueados, sendo, porém
admitido sub-puncionamento. As conexões deverão ser dimensionadas considerando-se a
hipótese dos parafusos trabalharem a cisalhamento, com a tensão admissível correspondente à
hipótese da rosca estar incluída nos planos de cisalhamento (= 1,05 t / cm²).

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Os parafusos ASTM A325 galvanizados, quer em conexão do tipo esmagamento, como


tipo atrito, deverão ser apertados de modo a ficarem tracionado, com 70% do esforço de
ruptura por tração.

Os valores dos esforços de tração que deverão ser desenvolvidos pelo aperto estão
indicados na tabela seguinte:

Parafusos (Ø) Força de tração (t)

1/2” 5,40

5/8” 8,60

3/4” 12,70

7/8” 17,60

1” 23,00

1 1/8” 25,40

1 1/4” 32,00

1 3/8” 38,50

1 1/2” 46,40

Nas conexões parafusadas do tipo atrito, as superfícies das partes a serem conectadas
deverão se apresentar limpas isenta de graxa, óleo, etc.

Para que se desenvolvam no corpo dos parafusos as forças de tração indicadas na tabela
anterior, o aperto dos parafusos deverá ser dado por meio de chave calibrada, não sendo aceito
o controle de aperto pelo método de rotação da porca. As chaves calibradas deverão ser
reguladas para valores de torque que correspondem aos valores de força de tração indicados
na tabela anterior. Deverão ser feitos ensaios com os parafusos de modo a reproduzir suas
condições de uso.
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Para as conexões com parafusos ASTM A307 (ligações secundárias) e as conexões das
correntes, poderão ser usadas porcas hexagonais do tipo pesado, correspondentes aos
parafusos ASTM A394.

Deverão ser tomadas precauções adequadas para evitar amassamento, distorções e


deformações das peças causadas por manuseio impróprio durante o embarque e
armazenamento da estrutura metálica.

Para tanto, as partes da estrutura metálica deverão ser providas de contraventamentos


provisórios para o transporte e armazenamento.

As partes estruturais que sofrerem danos deverão ser reparadas antes da montagem, de
acordo com a solicitação do responsável pela fiscalização da obra.

A montagem da estrutura metálica deverá se processar de acordo com as indicações


contidas no plano de montagem (ver documentos de detalhamento para execução e
especificações técnicas).

O manuseio das peças estruturais durante a montagem deverá ser cuidadoso, de modo
que se evitem danos a essas e caso sofram avarias deverão ser reparadas ou substituídas, de
acordo com as solicitações da FISCALIZAÇÃO.

Os serviços de montagem deverão obedecer rigorosamente às medidas lineares,


angulares, alinhamentos, prumos e nivelamento.

Deverão ser usados contraventamentos provisórios de montagem em quantidades


suficientes sempre que necessário e estes deverão ser mantidos enquanto a segurança da
estrutura o exigir.

As conexões provisórias de montagem deverão ser usadas onde necessárias e deverão


ser suficientes para resistir aos esforços devidos ao peso próprio da estrutura, esforços de
montagem, esforços decorrentes dos pesos e operação dos equipamentos de montagem e,
ainda, esforços devidos ao vento.

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O FABRICANTE deverá fornecer "Certificado de Garantia" cobrindo os elementos


fornecidos quanto a defeitos de fabricação e montagem pelo período de 5 (cinco) anos,
contados a partir da data de entrega definitiva dos SERVIÇOS.

5. IMPERMEABILIZAÇÃO

Deverá ser aplicada nas vigas baldrames tanto da ampliação dos blocos quanto da
quadra para prevenir umidade na estrutura.

6. PAREDES E PAINÉIS

As platibandas deverão ser executadas com alvenaria de vedação com tijolo cerâmico
furado, esp. 9 cm.
A alvenaria das paredes até 3 metros da ampliação dos blocos a ser construída deverá
ser de vedação com tijolo cerâmico furado, esp. 14 cm, com o encunhamento em tijolo
maciço.
A parede que divide os banheiros feminino e masculino no bloco de salas e as paredes
das arquibancadas das quadra deverá ser alvenaria de vedação com tijolo cerâmico furado,
esp. 19 cm.
Todas as alvenarias deverão ser assentadas com argamassa de cimento e areia média
(traço 1:7).
As divisórias em granito cinza andorinha deverão ser instaladas nos banheiros
masculino e feminino do bloco de salas, respeitando paginação do projeto arquitetônico e
quantitativo da memória de cálculo.

7. REVESTIMENTO INTERNO E EXTERNO

Todas as paredes internas e externas da ampliação dos blocos, além das duas faces
platibanda, receberão chapisco com argamassa de cimento e areia (traço 1:3) e espessura de
0,5 cm. Logo após será feito o emboço/massa única com argamassa de cimento, cal e areia

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(traço 1:2:8) e espessura 2,5 cm para o recebimento da massa corrida e/ou revestimento
cerâmico.
As paredes internas das salas de aula, dos banheiros e todas as paredes do escovódromo
deverão ser revestidas com placas tipo esmaltada de dimensões 45x45 cm, sendo nos
banheiros até o teto (3 m), nas salas até 1,50 m de altura e no escovódromo por toda a
superfície descrita em memória de cálculo.
Para o teto, será executado chapisco com argamassa de cimento e areia (traço 1:3) e
depois massa única com argamassa de cimento, cal e areia (traço 1:2:8) e espessura 2,0 cm.
Está previsto em planilha a utilização de andaime metálica tubular nas fachadas dos
blocos e andaime para execução do revestimento do teto.

8. SISTEMAS DE COBERTURA

Para a quadra, conforme indicado no projeto, a estrutura metálica será coberta com telha
metálica galvanizada ondulada, telha metálica galvanizada trapezoidal e telha ondulada
translúcida de fibra de vidro (ou polipropileno, devendo o fiscal ser consultado antes da
execução). O modelo de referência é Isoeste – Telha Standard Ondulada calandrada e reta –
OND 17 ou Super Telhas ST 17/980 calandrada e reta. A colocação deve ser feita por fiadas,
iniciando-se pelo beiral até a cumeeira, e simultaneamente em águas opostas. Obedecer à
inclinação do projeto e a inclinação mínima determinada para cada tipo de telha. As primeiras
fiadas devem ser amarradas às ripas com arame de cobre.
Para a ampliação dos blocos, conforme indicado no projeto, deverá ser montada
uma trama de aço composta de terças sobre a laje, para telhado de 2 (duas) águas. Para
cobrimento, será utilizada telha estrutural de fibrocimento, esp. 8 mm, e cumeeira para o
mesmo tipo de telha com esp. 6 mm. A inclinação está prevista em projeto de cobertura
e também deve respeitar especificação do fabricante.
Ao longo das platibandas dos blocos deverá ser instaladas calhas em chapa
galvanizada, assim como o rufo e chapim, já nas laterais da quadra serão instaladas
apenas as calhas.
Todo o material utilizado deverá ser conforme descrito na planilha orçamentária.

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9. PINTURAS E ACABAMENTOS

O emassamento em massa acrílica, inclusive o lixamento, deverá ser executado nas


paredes externas até 3,00 m, e na face externa das platibandas.
O emassamento em massa PVA, inclusive o lixamento, deverá ser executado nas
paredes internas das salas de aulas, acima do revestimento cerâmico até o teto, e também nas
paredes internas das salas do bloco administrativo, na totalidade do pé-direito (3,00 m).
Todas as paredes internas e externas da ampliação, além do teto desta, e também as
paredes das arquibancadas (exceto o piso) receberão fundo selador acrílico para
posteriormente receber a pintura com tinta acrílica e tinta esmalte, conforme especificado em
memória de cálculo.
As portas de madeira deverão ser pintadas com tinta esmalte específica para esse
material, em duas demãos, sendo antes necessário a aplicação de uma demão de fundo
nivelador.
As janelas de ferro receberão pintura com tinta esmalte específica para esse material, em
duas demãos, sendo antes necessária a aplicação de uma demão de fundo nivelador.
O rodameio das salas de aula deverá ser pintado com verniz sintético marítimo, duas
demãos.
Para o piso da quadra deverá ser utilizada tinta epóxi, sendo antes necessária a aplicação
de primer. Quanto às linhas de demarcação e as marcações da área PCD, deverá ser utilizada
tinta epóxi própria para essa finalidade, respeitando as espessuras descritas em memória de
cálculo.
A superfície para recebimento da pintura deve estar limpa e preparada para o tipo de
pintura que receberá, sendo as cores a combinar com o fiscal responsável pela obra.

10. PISOS

Na pavimentação interna, todas as salas dos blocos receberão uma camada de 5 cm de


piso em concreto rústico, com a finalidade de regularizar, um contrapiso desempenado de 3
cm com a finalidade de nivelar para recebimento do piso cerâmico com as dimensões e

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características descritas no item a ser pago e devendo ser previamente aprovado pelo fiscal da
obra.
Na pavimentação externa, para o pátio coberto da edificação, deverá ser executado piso
em concreto moldado in loco com acabamento convencional, não armado, esp. 3 cm, e acima
desse piso em concreto convencional, Fck de 15 MPa, armado em tela nervurada Q-61, esp. 5
cm, acabamento polido em nível zero, e para a finalização será utilizada resina acrílica, em 3
demãos, para impermeabilização.
Para a quadra, na área central será executado piso de concreto moldado in loco, usinado,
acabamento convencional, esp. 10 cm, armado e também juntas de dilatação com aplicação de
selante e mastique plástico. O polimento deste piso é pago em planilha em um item separado.
Nas rampas de acesso e no piso da arquibancada, será utilizado o mesmo tipo de piso do pátio
coberto da edificação, e quanto ao passeio em torno da quadra, será feito em concreto
moldado in loco com acabamento convencional, não armado, esp. 7 cm.
Conforme detalhado em projeto, haverá áreas de jardim com grama, limitadas por guias
de meio fio, e também pátios abertos ladeados por piso intertravado com concregrama
conforme projeto.

11. ESQUADRIAS E VIDROS

As salas dos blocos receberão kit de portas completas em madeira compensada lisa,
e=3,5cm, incluindo alizar, dobradiças, montagem e instalação do batente com fechadura de
embutir, sendo 2 (dois) modelos, com dimensões de 80x210 cm e 90x210 cm. As portas
internas dos banheiros masculino e feminino serão em alumínio tipo veneziana, com 2 (dois)
modelos, com dimensões de 0,7x1,6m e 0,9x1,6m para os banheiros adaptados.
A porta deverá ser modelo para pintura com aprovação prévia do fiscal da obra.
As janelas serão de ferro conforme projeto, modelo basculante, sendo 4 (quatro)
modelos de dimensões de 1,5 x1,5 m, 1,8x0,6 m, 1,10x1,00 m e 0,6x0,6 m, e uma do modelo
de correr com dimensões 2x1,5 m, todas pintadas com tinta esmalte e com vidro comum liso
incolor espessura de 4 mm.
Haverá espelhos em todos os banheiros, sendo os dos PNEs com moldura em alumínio,
com fixação com adesivo a base de poliuretano.

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Acima da porta do banheiro masculino na altura da platibanda será instalado uma porta
alçapão de 0,7x0,7 m para acesso ao barrilete e aos reservatórios de água.

12. RODAPÉS E PEITORIS

O rodameio deverá ser instalado com parafusos na altura acima de 1,50 m como
acabamento do revestimento cerâmico. Todas as salas e banheiros receberão soleira com 20
cm de largura, exceto debaixo das portas em alumínio instaladas nas divisórias de granito.
Todas as janelas receberão peitoril de conforme projeto.
Externamente no entorno do prédio e pilares redondos serão instalados rodapé cerâmico
com 10 cm de altura.

13. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

O executante deve obedecer, na execução dos serviços referidos, as disposições das


Normas Brasileiras na sua última revisão. As normas abaixo, bem como as demais não citadas
neste e nos demais itens a seguir e que se referem ao objeto da obra deverão ser os parâmetros
mínimos a serem obedecidos para sua perfeita execução. Os casos não abordados serão
definidos pela fiscalização, de maneira a manter o padrão de qualidade previsto para a obra
em questão e de acordo com as normas vigentes nacionais ou internacionais, e as melhores
técnicas preconizadas para o assunto.

Norma Descrição
NR 10 Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão;
NBR 5444 Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais;
NBR 5461 Iluminação;
NBR 5471 Condutores elétricos;
Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até
NBR 14136
20 A/250 V em corrente alternada – Padronização;

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Sistemas de eletrodutos plásticos para instalações elétricas


NBR 15465
de baixa tensão - Requisitos de desempenho;
Interruptores para instalações elétricas fixas residenciais e similares
NBR IEC 60669-2-1
– Parte 2-1: Requisitos particulares - Interruptores eletrônicos;
Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo – Parte 2-2:
NBR IEC 60884-2-2
Requisitos particulares para tomadas para aparelhos;

Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tensões


NBR NM 247-1 nominais até 450/750 V – Parte 1:
Requisitos gerais (IEC 60227-1, MOD);

13.1 DESCRIÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO

A ampliação de blocos é uma edificação do tipo educacional com 1 pavimento e terá


alimentação em 4 fios (3 fases + 1 neutro), fornecimento tipo C2 de acordo com a ND 5.1 da
CEMIG e a quadra terá alimentação em 3 fios (2 fases + 1 neutro), fornecimento tipo B2 de
acordo com a ND 5.1 da CEMIG. A tensão fornecida pela concessionária de energia é
127/220 V, sendo 127 V (monofásico) utilizado nos circuito de luminárias dos blocos,
tomadas de uso geral (TUGs) e tomadas de uso específico (TUEs) e 220 V (bifásico) utilizado
nos circuitos de iluminação da quadra e nos chuveiros dos banheiros.

13.2 ENTRADA DE ENERGIA ELÉTRICA

As entradas de energia elétrica serão executadas, conforme o cálculo de demanda


apresentado no projeto anexado. Os padrões de medição serão com entrada aérea e saída
subterrânea, com disjuntor de proteção conforme projeto. A empresa contratada deve pedir o
estudo de rede inicialmente, para verificar a disponibilidade da rede de energia da
concessionária em atender as cargas necessárias. Após a liberação da rede pela CEMIG, será
necessário executar a mureta com medição.
As entradas de energia serão conforme especificado no projeto em anexo.

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13.3 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO DE CIRCUITOS (QDC)

Os QDCs e QDGs serão de embutir e/ou sobrepor, conforme projeto, e deverão conter
barramentos de cobre para as três fases (ou duas fases, se bifásico), neutro e terra. Os
barramentos deverão ser do tipo espinha de peixe, respeitando sempre as características de
corrente nominal geral do quadro. Deverão ter grau mínimo de proteção IP-32 (sendo o ideal
acima do nível IP-40).
Deverão ser metálicos e possuir espelho para a fixação da identificação dos circuitos e
proteção do usuário (evitando o acesso aos barramentos). Os quadros de distribuição deverão
possuir obrigatoriamente tranca com chave.
As seguintes especificações deveram ser seguidas para o quadro trifásico de 24
Disj./100A:

ESTRUTURA - 465x330x90mm (AxLxP)


PORTA/REQUADRO - 500x375mm (AxL)
PLACA DE MONTAGEM - 405x250mm (AxL)
ESPELHO EM CHAPA C/ RECORTES P/ DISJUNTORES
FABRICADO EM AÇO CARBONO #22
TRATAMENTO ANTI-CORROSIVO
PINTURA ELETROSTÁTICA A PÓ TEXTURIZADO
PLACA DE MONTAGEM c/ FURAÇÕES p/ FIXAÇÃO DO BARRAMENTO
DOBRADIÇAS TIPO 'BORBOLETA' – 3/4''
FUROS DE 25 E 32 MM P/ PASSAGEM DE CONDULETES

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Imagem ilustrativa do QD

O quadro trifásico de 18A/100A deve seguir os mesmos parâmetros de material e


pintura anticorrosiva, porém com as dimensões adequadas.

13.4 DISJUNTORES E DRS

Os disjuntores usados deverão ser do tipo termomagnético (disparo para sobrecarga e


curto-circuito), com curva característica tipo “C” (5 a 10 x In), tensão nominal máxima de 440
V, corrente máxima de interrupção de pelo menos 5 kA, corrente nominal de acordo com os
quadros de carga, verificar o nível de curto. A proteção dos circuitos localizados em áreas
úmidas (banheiros, etc.) deverá ser realizada através de disjuntores termomagnéticos com
dispositivo diferencial residual (DR), com corrente nominal conforme os quadros de carga,
corrente diferencial residual máxima de 30 mA, bipolar ou conforme o caso.

13.5 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS

Para uma proteção adicional das instalações elétricas dentro da edificação contra surtos
de tensão provenientes de descargas atmosféricas ou manobras elétricas executadas pela
concessionária de energia deverão ser utilizados dispositivos de proteção contra surtos para as
fases e para o neutro. Tipos não regenerativos (varistores), classe C, com capacidade para 15
kA de corrente nominal de descarga e 45 kA para a máxima corrente de descarga, capacidade
de ruptura de 10 kA para curtos-circuitos, tempo de resposta menor que 25 ns para uma frente
de onda característica 8/20 μs. A tensão de isolamento nominal deverá ser compatível com a
tensão local. Deverão ser instalados nos centros de distribuição, ligados em paralelo com o
cabo de alimentação geral do quadro e o barramento de terra.

13.6 TOMADAS

Para a alimentação dos equipamentos elétricos de uso geral e especifico foram previstas
tomadas de força do tipo hexagonal (NBR 14136) 2P+T 10/20A. Já nos banheiros PNE do
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bloco de salas, os chuveiros com resistência blindada serão ligados diretamente no circuito
específico através de conector tipo borne de cerâmica.

13.7 INTERRUPTORES E DIMMERS

Os interruptores deverão ter as seguintes características nominais: 10A/250 V e estarem


de acordo com as normas brasileiras. Serão dos tipos simples, duplo, triplo e conjugado com
tomada hexagonal 2P+T 10 A. Os dimmers deverão ter as seguintes características nominais:
600 W/220 V, e serão utilizados para acionar os ventiladores de parede.

13.8 ELETRODUTOS

Para ampliação dos blocos, nos circuitos terminais serão utilizado eletrodutos de PVC
flexível corrugado reforçado antichama, embutido ou enterrado, e na alimentação será
utilizado eletroduto de PVC flexível corrugado PEAD. Para quadra, nos circuitos terminais
serão utilizados eletroduto de aço galvanizado, devendo ser fixos à estrutura metálica com
buchas e arruelas galvanizadas, e quanto à alimentação será utilizado eletroduto de PVC
flexível corrugado PEAD. As bitolas estão especificadas no projeto elétrico.

13.9 CABOS E FIOS

Nas instalações gerais, serão utilizados condutores de cobre com isolamento


termoplástico para 450/750 V do tipo antichama (ref. Inbrac Polivinil); e com isolamento para
0,6/1 kV do tipo antichama (ref. Pirastic Ecoplus BWF Flexível) quando sujeito a instalações
na presença de umidade (enterrados), em leitos e sujeitos a esforços mecânicos na hora da
enfiação. A bitola mínima a ser utilizada será de 2,5 mm² para circuitos de força e de 1,5 mm²
para circuitos de iluminação.
Deverá ser rigorosamente seguida a convenção de cores prevista na NBR 5410 para a
identificação dos cabos:
- AZUL CLARO PARA OS CONDUTORES DO NEUTRO
- VERDE PARA OS CONDUTORES DE PROTEÇÃO (TERRA)
- VERMELHO PARA OS CONDUTORES DA FASE R
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- BRANCO PARA OS CONDUTORES DA FASE S


- PRETO PARA OS CONDUTORES DA FASE T
- AMARELO PARA OS CONDUTORES DE RETORNO

No caso de cabos com bitola 6mm² ou superior, poderão ser utilizados cabos com
isolação na cor preta marcados com fita isolante colorida em todos os pontos visíveis (quadros
de distribuição, caixas de saída e de passagem). Os cabos não deverão ser seccionados exceto
onde absolutamente necessário. Em cada circuito, os cabos deverão ser contínuos desde o
disjuntor de proteção até a última carga, sendo que, nas cargas intermediárias, serão
permitidas derivações. As emendas deverão ser soldadas com estanho e isoladas com fita tipo
auto-fusão. As emendas só poderão ocorrer em caixas de passagem. O fabricante deverá
possuir certificação de qualidade do INMETRO (Prismyan, Reiplas, Alcoa, Pirastic, Inbrac).

13.10 ILUMINAÇÃO

Para a ampliação dos blocos, a iluminação interna deverá utilizar luminárias comerciais
chanfradas de sobrepor tipo calha T8 para 2 (duas) lâmpadas LED tubulares de 18 W, com
temperatura de cor >= 6000K , fluxo luminoso >= 3000 lumens e fator de potência >= 0,95 e
na parte externa serão usadas luminárias arandela tipo tartaruga oval soquete E27 em
polipropileno e/ou policarbonato com lâmpada LED tipo bulbo de 9W, com temperatura de
cor >= 6000K , fluxo luminoso >= 800 lumens e fator de potência >= 0,95.

13.11 CAIXAS DE PASSAGEM E CONDULETES

As caixas retangulares (4”x2”) embutidas nas paredes (para interruptores e tomadas)


serão de PVC antichama. As caixas para os pontos de luz no teto serão octogonais (4”x4”),
também de PVC antichama. Caixas aparentes sujeitas a umidade e respingos d’água deverão
ser de PVC, ABS ou metálicas, IP-56, caso típico de laboratórios, esperas de força externas e
cozinhas. Os conduletes serão em alumínio e tamanhos conforme indicado em projeto.
Também é previsto tanto para a quadra quanto para a ampliação uma caixa de
passagem/inspeção em alvenaria com tampa de concreto em um ponto ao longo do eletroduto
de alimentação para que seja possível realizar futuras manutenções.
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13.12 GENERALIDADES

Todas as partes metálicas deverão ser ligadas aos condutores de proteção (terra) para
que o potencial de todos os componentes do prédio sejam os mesmos, minimizando assim a
possibilidade de choque elétrico. Durante a execução todas as junções entre eletrodutos e
caixas deverão ser bem acabadas, não sendo permitidas rebarbas nas junções. Todos os cabos
deverão ser identificados através de anilhas ou fitas específicas para este fim, nas caixas de
saída (tomadas) e dentro dos QDCs. Todas as tomadas deverão ser identificadas com o
número do seu respectivo circuito e também deverá ser afixada sinalização da tensão. QDCs
deverão ser identificados externamente por plaqueta contendo o nome do quadro e a tensão
127/220 V. Se possível o instalador deverá proceder aos ensaios finais de entrega da obra
conforme a NBR 5410, bem como fornecer Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)
dos serviços executados.

14. INSTALAÇÕES HIDRAÚLICAS

As instalações hidráulicas obedecerão às especificações contidas na planilha, bem como


às normas da ABNT referentes, nas quantidades especificadas em projeto.

Norma Descrição
Sistemas prediais de água fria e água quente -
NBR 5626
Projeto, execução, operação e manutenção;
Tubos e conexões de PVC-U com junta soldável
NBR 5648
para sistemas prediais de água fria – Requisitos;

As instalações de água fria serão em tubos e conexões de PVC rígido, série normal,
linha soldável, dispostos sobre laje e embutido em alvenaria. Haverá 2 (dois) reservatórios em
polietileno, cada um com capacidade de 1500 litros, e na saída desses deverá ser instalados
registros de esfera. A alimentação será feito por tubo DN 20 e deve ser assentada em terreno
resistente ou sobre base apropriada, livre de detritos ou materiais pontiagudos. O fundo da
vala deve ser uniforme e se for preciso regularizá-lo, utilizar areia ou material granular. A
profundidade será calculada de acordo com a tabela abaixo:

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Ademais, as instalações embutidas deverão permitir fácil acesso para qualquer


necessidade de reparo e não deverão prejudicar a estabilidade da construção. A tubulação não
deverá ficar solidária à estrutura da construção, devendo existir folga ao redor do tubo nas
travessias de estruturas ou paredes, para se evitar danos à tubulação na ocorrência de
eventuais recalques. Os ramais de distribuição também contaram com registros gerais, sendo
que os que alimentam os chuveiros contaram também com registro de pressão (c/ canopla
cromada) e as das bacias sanitárias com válvula de descarga (baixa pressão).
Todas os pontos de água destinados aos lavatórios, torneiras, e chuveiros serão feitas
com peças de redução de 25 mm x 1/2”. Deverá ser feito teste no encanamento antes da
aplicação do reboco.

15. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

As instalações sanitárias serão executadas conforme projeto, e também será em tubos e


conexões de PVC rígido, série normal e/ou reforçada, para esgoto predial e ventilação,
instaladas segundo os critérios fixados por normas técnicas específicas.

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Norma Descrição
Tubos e conexões de PVC-U para sistemas prediais de
NBR 5688
água pluvial, esgoto sanitário e ventilação – Requisitos;
NBR 8160 Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução;

As instalações serão enterradas e devem seguir as mesmas premissas descritas no item


anterior. Os ramais de descarga deverão obedecer à inclinação mínima de 0,5%, e toda
mudança de direção deve ser feita em ângulo de 45º com peças apropriadas. As caixas de
inspeção de esgoto serão executadas em alvenaria com dimensões 60x60 cm. Os ralos e
caixas de PVC terão que ser de primeira qualidade, sifonados. Deverá ser prevista uma
válvula de retenção de esgoto DN 100 no ramal de esgoto que se conecta com o ramal da rua.

16. LOUÇAS E METAIS

Seguir instalações e acabamentos conforme projeto base com especificações dos


materiais a serem adotados em planilha orçamentária, segundo os critérios fixados por normas
técnicas específicas.

Norma Descrição
Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços
NBR 9050
e equipamentos urbanos;
NBR 16727-1 Bacia sanitária - Parte 1: Requisitos e métodos de ensaio
NBR 16727-2 Bacia sanitária - Parte 2: Procedimento para instalação
Tanques, lavatórios e bidês –
NBR 16728-1
Parte 1: Requisitos e métodos de ensaio
Tanques, lavatórios e bidês –
NBR 16728-2
Parte 2: Procedimento para instalação

As barras de apoio são necessárias para garantir o uso com segurança e autonomia das
pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Todas as barras de apoio utilizadas devem
resistir a um esforço mínimo de 150 kg no sentido de utilização da barra, sem apresentar
deformações permanentes ou fissuras, e estar firmemente fixadas a uma distância mínima de
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40 mm entre sua base de suporte (parede, painel, entre outros), até a face interna da barra.
Suas extremidades devem estar fixadas nas paredes ou ter desenvolvimento contínuo até o
ponto de fixação com formato recurvado. Quando necessários, os suportes intermediários de
fixação devem estar sob a área de empunhadura, garantindo a continuidade de deslocamento
das mãos. As imagens esquemáticas a seguir indicam as medidas (em metros) que os
equipamentos relacionados à acessibilidade devem ser instalados:

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17. BANCADAS

Seguir instalações e acabamentos conforme projeto base com especificações dos


materiais a serem adotados em planilha orçamentária, segundo os critérios fixados por normas
técnicas específicas.
Nas bancadas dos lavatórios dos banheiros (masculino e feminino), é previsto a
instalação de rodabanca com altura de 10 cm e também testeira com a mesma altura.
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18. DRENAGEM PLUVIAL

O sistema de drenagem pluvial será composto por canaletas, caixas de inspeção,


condutos horizontais (em tubo PVC, série normal, linha soldável), e condutos verticais (em
tubo PVC, série reforçada, linha soldável).
A canaleta em concreto será moldada in loco, com seção 30x30 cm, com forma em
madeira e tampa também em concreto para trânsito de pedestres. A(s) caixa(s) será (ão) em
alvenaria de dimensões 80x80x60 cm (largura, comprimento, e altura, respectivamente).
A execução deverá seguir critérios fixados por normas técnicas específicas.

Norma Descrição
NBR 10844 Drenagem pluvial em edificações;

19. SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS


(SPDA)

O projeto de SPDA será executado apenas na quadra. É destinado a proteger edificações


contra descargas elétricas atmosféricas. O sistema de captação não possui captor, sendo a
própria estrutura metálica utilizada para esse fim. Os cabos de descida serão de cobre nu, 35
mm², 7 (sete) fios, e serão presos na estrutura por conectores do tipo split-bolt.
Os condutores de aterramento deverão ser de cobre nú, 7 (sete) fios, com 50 mm² de
bitola. A cordoalha formará um anel em volta da estrutura, interligando as 7 (sete) hastes de
aterramento Copperweld 5/8” x 3,00 m.
Após a execução da instalação conforme este projeto todos os sistemas de aterramento
deverão ser sua resistência medida. Se o valor medido ultrapassar 10 ohms, deverão ser
instalados novos eletrodos (hastes) até atingir esse valor.
Além dos neutros deverão ser ligadas aos fios terra todas as partes metálicas não
energizadas, formando uma malha de aterramento comum entre os sistemas (elétrico e de
proteção atmosférica.)

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Norma Descrição
NBR 5419 Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas;

As hastes de aterramento deverão ser instaladas em caixas de inspeção, de dimensão


0,30 m (circular), com tampa em polietileno e recobertas com uma camada de brita.

20. ÁREAS EXTERNAS

O muro de fechamento da ampliação da escola deverá seguir projeto definido pelo fiscal
responsável pela obra e adaptado para melhor atender ao terreno, com fundação em sapatas e
vigas baldrames, e superestrutura em pilares para sustentação do gradil e portões, e em pilares
e vigas de travamento superiores onde a vedação for exclusivamente alvenaria.
É previsto a recomposição das calçadas externas das fachadas com instalação de piso
podotátil (40x40 cm), e, além disso, será feito a remoção das antigas guias de meio-fio e a
recolocação de novas, inclusive caiação das mesmas. Todas as execuções devem seguir as
definições de materiais necessários conforme planilha orçamentária.

21. SERVIÇOS FINAIS

Deverá ser removido todo entulho do terreno, limpos e varridos os acessos. As


pavimentações destinadas a polimentos e lustração deverão ser polidas e lustradas em
definitivo. Nas salas de aula, deverá ser instalados quadros para pincel atômico.
Na quadra, serão instaladas traves de gol inclusive rede e pintura, tabelas de basquete
em compensado naval, inclusive aros e redes, alambrado em tela de arame galvanizado com
3,00 m de altura, com 4 (quatro) acessos em porta 0,90x2,10 m, e corrimão em aço inox nas
laterais das rampas de acesso.
Por último, será executada a parte paisagística, com instalação de guias de meio-fio para
delimitação dos jardins, plantio e preparo de covas para árvores ornamentais (jacarandá e
Acássia mimosa), palmeiras (areca), arbustos (bela emília) e forração do tipo clorofito.

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22. ADMINISTRAÇÃO LOCAL

Será necessário o acompanhamento diário do engenheiro responsável pela obra por no


mínimo 2 horas, de segunda a sexta (dias úteis). Quanto ao vigia, irá trabalhar todos os dias
das 21h00min às 05h00min (8 horas). Durante a vistoria para medição ou quando solicitado
pelo fiscal da unidade, o responsável técnico pela execução da obra deverá esta presente.
Em hipótese alguma o fiscal da unidade tratará de assuntos técnicos com terceiros, e
deverão ser anotados em diário de obra presente no local os assuntos definidos/modificados
para registro e futuras consultas.

FOTOS E ANEXOS

Imagem ilustrativa da coberta da quadra

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Imagens atuais da futura área de construção.

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